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Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Não adianta arrumar desculpas, a escrita sempre volta. Escrever qualquer coisa. Pode ser até a lista de pão pra comprar.

No apartamento da Matilde.
Matilde: Você ouviu isso, Kekekê? *olhando a janela, do lado da rua*
Kekekê: Ouvi sim, Matilde. Estão batendo na porta. *levanta da poltrona em que estava sentado*
Matilde: Espere, onde você vai?
Kekekê: Atender a porta, ué.
Matilde: Se for a minha encomenda, você me avise por favor.
Kekekê: Lógico!
[Kekekê anda até a porta, e quando vai atender descobre a encomenda da Matilde]
Kekekê: AHÁ! A encomenda da Matilde. O que será que é…
[Kekekê leva pra dentro do apartamento a caixa, após fechar a porta.]
Kekekê: Matilde! Chegou sua encomenda.
Matilde: Que bom que chegou. Estava impaciente por isso aqui!
[Kekekê coloca em cima da mesa, Matilde pega sua varinha mágica e usa para abrir a caixa]
Kekekê: Isso aqui é…
Matilde: São plantas, pra o tratamento de pele. Kekekê, tu andou falando que andou estressado, então comprei a mais pra você usar também.
Kekekê: Obrigado Matilde, mas tem certeza?
Matilde: Lógico! Que pergunta!
Kekekê: Mas na sua encomenda tem abóbora.
Matilde: Não é só pra usar abóbora, Kekekê.
Kekekê: Tem certeza?
Matilde: Kekekê, eu não sou a fada madrinha da Cinderella.
Kekekê: Tem certeza? A Tuta sempre diz que ela é uma bruxa, a fada madrinha da Cinderella>
Matilde: A Tuta sempre diz muita coisa.
Kekekê: De fato. Tudo bem, eu aceito o tratamento de pele. Quem sou eu pra questionar?
Matilde: O Kekekê.
Kekekê: Eu sei, muito obrigado por me lembrar.
[Matilde dita os ingredientes para o Kekekê, até que a poção está pronto pra eles usarem.]
Kekekê: Caramba! O cheiro é muito bom, e não foi difícil pra fazer.
Matilde: Você dificilmente tem dificuldade pra cozinhar.
Kekekê: Ora, Matilde, ninguém é perfeito. Sempre tem algo que a gente ainda não sabe fazer, mesmo em uma área que estamos acostumados.
Matilde: Ah, tá bom. Vamos usar agora.
Kekekê: Agora??
Matilde: Lógico. Isso não é pra beber, nem pense em colocar junto das outras poções que fiz!
Kekekê: Tá bom, você quem manda. Eu não vou questionar!
Matilde: Fique a vontade pra questionar, Kekekê.
Kekekê: Tudo bem, Matilde.
[Kekekê e Matilde usam a poção pra pele.]
Kekekê: Caramba! Será esse o segredo pra paz e tranquildade?
Matilde: Não sei, mas minha pele está brilhando!
Kekekê: Mas uma fada já brilha normalmente.
Matilde: Você e seu senso de humor adorável.
Kekekê: E você, seu mal humor adorável.
[Os dois dão risada.]
Kekekê: Bom, eu que andei de mal humor.
Matilde: Eu sei. Quem anda de mal humor aqui sou eu!
Kekekê: Tudo bem. Não vou estragar sua marca registrada.
Matilde: Em um mundo ideal, era melhor nós dois ficarmos bem humorados.
Kekekê: Isso só com pão de queijo.
Matilde: Concordo.

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

E quando você pensa que sabe de tudo, na verdade tudo é uma grande pegadinha. Ou trollada. Porque a última é mais atual!

No apartamento da Matilde.
Matilde: Claro. Tudo que eu queria agora, era isso!
Kekekê: Mas…
Matilde: Nada de mas! Eu não quero! Eu não vou!
Kekekê: A mãe é sua, não a minha. Apesar da Dona Tildinha ser minha sogra…
Matilde: Que ótimo. Devo soltar fogos de artifício? Ou preparar as panelas?
Kekekê: Tilde! Por favor, nós temos a obrigação de…
Matilde: Então receba-a na sua casa! Não na minha!
Kekekê: Eu adoraria, sabe. Mas ela não é minha mãe! Ela não vai gostar, e depois vocês duas vão brigar.
Matilde: Não me importo!

[Matilde voou até a cozinha. Kekekê a seguiu.]
Kekekê: Sabe, eu não entendo como se sente. Não tenho minha mãe ou meu pai por perto há muito tempo, será que reconsiderar seria uma tarefa tão complicada?
Matilde: Oras, arrume uma mãe que seja líder de máfia mágica e a gente conversa.
Kekekê: *suspira* Nós resolvemos a nossa crise de casamento mais rápido.
Matilde: Eu sei que está sendo irônico! Ou otimista. No seu caso, está sendo bonzinho. Te odeio por fazer isso.
Kekekê: Mas Tilde…
Matilde: Mas! Mas! Mas! Eu não quero ela aqui e pronto!
Kekekê: *suspira novamente* Pense bem. Quer que eu a leve para perto da Casa Verde?
Matilde: *fica em silêncio, pensa um pouco* Tá. Tá! Mas isso é porque eu prefiro aturá-la no meu território do que ter o risco de vê-la usando suas lindas asinhas e dando tiros pela Casa Verde.
Kekekê: Pensei que ela levasse no bolso uma pistola de água…
Matilde: Já ouviu falar de pane elétrica?
Kekekê: Já. Estava tentando ser…
Matilde: Otimista, já sei. Não consigo entender do porquê de ter aceitado casar com alguém como eu.
Kekekê: Bem, são coisas engraçadas. Não é engraçado para ti, mas para mim é. Enfim, eu vou dizer que ela poderá vir.
Matilde: Se papai vir, diga para usar calças.
Kekekê: E desde quando meu sogro sai sem calças? Quando acompanhado da esposa?
Matilde: Eu sempre vou admirá-lo pela sua educação.
Kekekê: Obrigadinho. *digita o número da dona Matilda no telefone* Olá, dona Tildinha!
Dona Tildinha: Kekekê! Está me ligando para, suponho, vir aqui tomar um café? Chá? Suco de laranja?
Kekekê: Não, não. É por outra coisa.
Dona Tildinha: Entendo. Mas sabe, eu não preciso de grandes explicações. Se há alguém que precisar tomar outro rumo na vida…
Kekekê: Dona Tildinha! A Senhora está se desviando dos valores morais e consequentemente, corretos da nossa sociedade.
Dona Tildinha: Ah, ah! Eu tinha falado para a Matilde ir na minha casa… Não. O contrário.
Kekekê: Isso! Isso!
Dona Tildinha: Mas eu não vou mais.
Kekekê: Não?
Dona Tildinha: Não. Você quer que eu vá?
Kekekê: A Senhora sabe muito bem que isso depende da Matilde, não de mim.
Dona Tildinha: Ha ha ha! Claro, claro. Mas diga para a minha filha que a mamãe dela não vai mais.
Kekekê: Está brincando…
Dona Tildinha: Eu tenho um projeto de fazer o Tildão emagrecer para o verão. A sua barriga se tornou um monstro faminto, e digamos que eu prefiro fazê-lo emagrecer para vestir calças de novo.
Kekekê: Monstro faminto? Dona Tildinha!
Dona Tildinha: Câmbio e desligo.
Kekekê: *desliga o telefone* Matilde, a sua mãe não vem mais.
Matilde: Ah! Ouviram as minhas preces.
Kekekê: Ela vai fazer o seu pai emagrecer.
Matilde: Ha ha ha ha… Espere. Você não faz piadas.
Kekekê: Estou preocupado.
Matilde: Pobrezinho. Mas antes ele, do que eu.
Kekekê: Está bem… Eu não vou dizer nada agora, mas se caso a sua mãe saber que disse isso, vai estar em maus lençóis.
Matilde: É, é. Eu me entendo com ela.

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Duende reflexivo, é o que todos precisam! Eu, falando muito sobre reflexão? É apenas uma coincidência.

Locutor-sama: Essa história está sendo publicada de manhã, mas o cenário dela é em uma noite. Estrelada! Kekekê estava em cima do telhado (não me perguntem, coisas da autora) e olhando para as belas estrelas. Será que dá para ver a constelação do “Locutor?”
Kekekê: Existe uma constelação Locutor?
Locutor-sama: Sim, meu caro Kekekê. E tem o formato de um belíssimo microfone!
Kekekê: Então deveria se chamar constelação microfone.
Locutor-sama: Na verdade, não existe essa constelação Locutor. Estava apenas querendo ser poético. Nem sempre é possível ser dramático o tempo todo!
Kekekê: Mas eu pensei que ser poético e dramático era praticamente a mesma coisa.
Locutor-sama: Não, meu amiguinho duende! Bem. Pensando bem, são coisas muito similares. Ou não são? Agora fiquei um tanto confuso…
Matilde: Ei, Kekekê? O que está fazendo aqui?
Locutor-sama: Fui ignorado completamente.
Matilde: Deveria notar você? É praticamente um encosto.
Locutor-sama: As pessoas gostam de ferir os sentimentos de um narrador…
[Locutor-sama foi embora- Se é possível sair de um telhado, de uma maneira dramática!]
Kekekê: Matilde! Isso não se faz.
Matilde: Ah, ele estava mesmo enchendo a paciência. E então? Vai responder a minha pergunta, agora?
Kekekê: Oh. O quê foi que perguntou mesmo?
Matilde: Sobre o que você estava fazendo! Se bem que dá para perceber, está olhando as estrelas. Pensando em algo, imagino.
Kekekê: Bom, é difícil de parar de pensar, não é mesmo?
Matilde: Sim, é verdade.
Kekekê: Sabe, eu estive pensando em todas as coisas que fiz esse ano…
Matilde: Que coisas? Só se for nas coisas em que você fez, mas não foram escritas… Pelo menos, não para o blog.
Kekekê: Matilde! Existem coisas que não são escritas… Pois devem ser guardas na lembrança!
Matilde: [fica em silêncio por alguns momentos.] Olha, por mais bonita que tenha sido a sua frase, não muda o fato do pouco que você tem aparecido no blog da autora.
Kekekê: É verdade! Mas não tem problema. Não preciso aparecer muito, já que quando tenho a oportunidade estou em histórias inesquecíveis!
Matilde: Fica difícil de saber se você é burro, idiota ou muito positivo…
Kekekê: [olha com expressão chateada]
Matilde: Ma-mas isso não quer dizer que isso seja uma coisa ruim! Ser positivo é bem o seu estilo. Mais agradável do que reclamar o tempo todo, não acha? Tipo… eu. Ou a Moon. Ela também reclama bastante!
Kekekê: Não sei exatamente o que é certo, ou errado. Mas temos que aproveitar esse momento, Tilde! Com as estrelas… Podemos tentar imaginar se elas querem passar alguma mensagem. Ou apenas imaginar o tipo de aventuras que teremos no ano que vem!
Matilde: Certo, Kekekê. É difícil fazer comentários sarcásticos ou até mal educados, enquanto você está assim. Ficarei aqui, do seu lado olhando as estrelas de boca fechada. Te fazendo companhia, porque as estrelas estão mesmo bonitas.
Kekekê: Que bom! Sua companhia será apreciada!

– A história era para ser uma coisa, virou outra… Mas ficou boa! Enfim, este aqui é o último post deste ano. Então, desde já: Feliz 2015 para vocês, leitores.

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Às vezes eu me lembro da Matilde. Aí logo esqueço da fada, e lembro do seu simpático marido duende Kekekê.

[É dia de folga do duende favorito de todos! Kekekê estava sentado na sua poltrona verde, lendo um livro chamado “Como fazer a sua autora maluca te escutar para oficializar seu casal favorito”. ]
Kekekê: Puxa vida! Esse livro mais enrola do que me dá uma resposta de como convencer a Moon…
[Alguém toca a campainha]
Kekekê: Puxa vida, quem será? [abre a porta]
Matilde: Bom dia, Kekekê.
Kekekê: Tilde!! O que faz aqui? [surpreso]
Matilde: Eu soube que está de folga. E normalmente você não faz nada de divertido nesses dias… [Matilde olha para o livro que Kekekê está segurando]
Kekekê: Oh, você está me convidado para fazer algo divertido? Que legal! Vamos ver… Que tal um jantar romântico?
Matilde: Kekekê, você é um idiota.
Kekekê: Aaah! Ma-mas o que é isso, de repente? Falei algo errado?
Matilde: Oh, não. Um jantar não é uma má ideia. Mas não é isso que estou falando. [aponta para o livro]
Kekekê: Oh, é isso? Eu tenho esperança.
Matilde: Sabe o que acontece com pessoas que tem esperança?
Kekekê: Elas viram madeira, e ficam esquecidas vivendo num trailer embaixo de uma ponte.
Matilde: Oh, você leu a minha mente?
Kekekê: Eu a conheço bem, Matilde. Então? Devo reservar lugares em um restaurante?
Matilde: É, pode fazer isso.
Kekekê: Legal, legal! [coloca o livro em cima da mesa e vai correndo até o telefone]
Matilde: O que não faço para ver meu marido contente.
Kekekê: Pronto! Já reservei.
Matilde: Certo, mas é para noite, não é?
Kekekê: Sim. Jantares acontecem de noite, até onde sei.
Matilde: Então vamos fazer algo divertido!
Kekekê: Jantar não é algo suficientemente divertido?
Matilde: Coisas românticas são clichês, e não divertidas.
Kekekê: Não acho…
Matilde: Agora vamos! [pega o Kekekê e carrega no colo]
Kekekê: Matilde! [envergonhado] Precisa disso?
Matilde: Sim, precisa. Pois estou com pressa!
[Matilde e Kekekê chegaram até o seu destino: Arcade!]
Matilde: [coloca o Kekekê no chão]
Kekekê: Oh, fliperama!
Matilde: Arcade, Kekekê.
Kekekê: Não é a mesma coisa?
Matilde: É, mas falar arcade é mais legal.
Kekekê: Pensando bem, fliperama é relacionado as máquinas de pinball…
Matilde: Não complica! Vamos entrar, e nos divertir!
Kekekê: Certo, certo. Como nos velhos tempos, quando éramos jovens e bonitos!
Matilde: Mas você ainda é bonito!
Kekekê: É mesmo Matilde? [envergonhado] Puxa, essa foi coisa mais legal que você me disse hoje. Estou emocionado!
Matilde: Ó-ótimo, se você ficou feliz tudo bem.. [envergonhada também]
[Kekekê e Matilde entraram juntos no Arcade… E depois de se divertirem bastante, a noite chegou. E então, eles foram para o jantar romântico]
Matilde: Sabe, Kekekê… Eu deveria ter sugerido algo que não me deixasse com os olhos tão cansados.
Kekekê: Você abusou um pouco, Tilde. Mas não se preocupe, vai passar!
Matilde: Sim. Acho que sim. E a comida daqui é boa!
Kekekê: E apreciar a comida fica melhor ainda com uma boa companhia.
Matilde: Você é tão cavalheiro, Kekekê.

– Essa história foi tão fofa que devia ter vergonha de ter escrito. Ma-mas eu não consegui resistir. Tudo para deixar o Kekekê feliz!

Kekekê/Matilde, Mistérios Misteriosos, Pixie Tales

Um mistério misterioso para um duende adorável resolver.

[Cenário em preto e branco, para combinar com o tema detetivesco!]
Kekekê: [o narrador dessa historinha] É um dia estranhamente calmo no país das Margaridas. Nenhum caso para resolver, e começo a demonstrar ansiedade. Tomando café na minha xícara azulada, pela quinta vez.
Matilde: [digitando calmamente em um notebook] Kekekê, tá maluco? Isso nem é café. É água!
Kekekê: Matilde! Nós temos que manter o clima. Eu devo ser um detetive que toma café demais – e você, a adorável e competente secretária.
Matilde: Que porcaria. Por que eu não posso ser uma ninja?
Kekekê: A secretária não pode ser uma ninja.
Matilde: Mas Kekekê…
Kekekê: Nada de ninjas! Desculpe, Matilde.
Matilde: [cruza os braços] Que tédio!
Kekekê: Você pode jogar enquanto trabalha.
Matilde: Tipo aquele jogo de matar zumbis?
Kekekê: Esses jogos de violência me assustam. Mas pode.
Matilde: Ótimo! Devo treinar para apocalipses zumbis, chefe.
Kekekê: Certo. E não me chame de chefe!
Matilde: E quem é o chefe? O Biscoito? [aponta para um Biscoito comendo uma barra de chocolate no cantinho do escritório]
Kekekê: Mas o quê… Locutor-sama!
Locutor-sama: [na sua forma chibi] Sim, Kekekê. O que houve?
Kekekê: O que o Biscoito faz aqui?
Locutor-sama: Suponho que ele deve ser o cliente.
Matilde: Tá de brincadeira comigo!
Locutor-sama: Não estou brincando. Acabei de checar no roteiro.
Kekekê: Meu cliente, que é um cookie chamado Biscoito parecia ansioso, e ao mesmo tempo nervoso. Se é que uma pessoa consegue parecer ansiosa, sem parecer nervosa. Narrar uma história de detetive em primeira pessoa é algo muito confuso!
Biscoito: [joga o embrulho da barra de chocolate que estava comendo no lixo]
Matilde: É mesmo tão necessário especificar essa ação?
Locutor-sama: Devemos ser politicamente corretos. Se não dermos exemplo, quem dará?
Kekekê: É melhor eu fechar esse lixo, e levá-lo para fora!
[Kekekê sai do escritório]
Matilde: Essa deve ser a história de detetive mais chata que já foi escrita.
[Kekekê anda por um tempo, carregando o lixo e coloca no lugar adequado]
???: Kekekê!
Kekekê: Marcelo?
Marcelo: Olá! Eu trago notícias importantes para você.
Kekekê: Observo Marcelo com uma certa surpresa, e uma dúvida. Será que a Moon já apresentou meu irmão mais novo no blog dela? Talvez não, talvez sim. É impossível tentar lembrar todas as coisas que a autora já fez!
Marcelo: Você está narrando… Interessante! E esse cenário preto e branco, misterioso. Mas essa é a ideia, obviamente. Estou impressionado.
Kekekê: Acredito que você esteja fazendo o papel de policial?
Marcelo: Correto! Fiquei bastante surpreso ao ser convidado para fazer essa historinha. A Moon nunca tinha me chamado para nada.
Kekekê: “Isso é algo embaraçoso, nós não encontramos nada.”
Marcelo: Do que está falando?
Kekekê: Fiz a busca no blog da Moon. Ela realmente não tinha te apresentado antes.
Marcelo: Estou seriamente ofendido.
Kekekê: Não liga não, Marcelo! A Moon não apresentou nem os nossos pais. Acho.
Marcelo: O caso é grave! Mas voltando ao roteiro, vou te contar uma coisa.
Kekekê: Oh, é mesmo. O que houve?
Marcelo: Eu descobri que a sua secretária é uma ninja, foragida nos três estados!
Kekekê: Isso é absurdo. Daqui a pouco vai dizer que chamou um espião ornitorrinco.
Marcelo: Não, eu não chamei. Talvez eu devesse ter feito isso.
Kekekê: Tire essa ideia da sua cabeça, Marcelo.
Marcelo: A ideia da sua secretária ser uma ninja? É verdade.
Kekekê: Você tem alguma prova?
Marcelo: Lógico! Ela é uma das jogadores top no game online “Insiranomeaqui”.
Kekekê: Não sei se fico impressionado pelo fato de você ter me informado isso, ou surpreso pelo nome que a Moon escolheu para esse game online.
Marcelo: Talvez ela tenha esquecido de colocar o nome!
Kekekê: Ou ficado com preguiça. Tanto faz.
Marcelo: Acredita agora no que eu disse?
Kekekê: Sobre a Matilde ser uma ninja em um game online? Claro. Não vejo porquê não. Mas isso não deixa de ser um fato desnecessário, pois eu não me meto onde a minha secretária anda na internet.
Marcelo: Ela devia estar trabalhando!
Kekekê: Nem tem caso para resolver!
Marcelo: E esse tal de Biscoito? Ele não ia aparecer? [olhando no roteiro]
Kekekê: Tenho certeza que foi um erro da autora. Agora com licença, você pode deixar eu lavar minhas mãozinhas? Estamos conversando faz um tempão e-
Marcelo: [tira purpurina de um saquinho que estava no bolso]
Kekekê: Para quê está carregando purpurina nos bolsos?
Marcelo: Algum problema?
Kekekê: Não.

– E assim termina uma história da categoria “mistério misteriosos”. Na verdade, o Kekekê não resolveu caso nenhum – A não ser que você conte esse negócio de eu nunca ter apresentado o irmão do Kekekê. É, isso vale como um mistério.

Kekekê/Matilde

Festa de aniversário, de mau humor.

Locutor-sama: Era um dia bonito, mas a fada Matilde estava de mau humor. E dentro da festa de aniversário da tia Pâmela.
Matilde: *de braços cruzados*
Tildinha: Matilde, minha filha… é assim que você vai se comportar, no aniversário da minha irmã?
Matilde: Eu não estava com vontade de vir, você sabe disso!
Tildinha: Normalmente nunca tem vontade de fazer nada do que peço, Matilde: *suspira, e vai pegar alguma coisa para beber na mesa*
Locutor-sama: Festas de aniversário são muito divertidas.
Matilde: Só se for para você! Quem te convidou?
Locutor-sama: Narrador tem passe de V.I.P. para muitos lugares.
Matilde: Deve ser muito bom, ser narrador.
Locutor-sama: Nem tanto. Eu não posso tomar suco de uva, ou comer pão de queijo.
Matilde: Nossa, a sua vida é muito triste.
Locutor-sama: A irmã da Dona Tildinha, a tia Pâmela se aproximou para conversar com a Matilde.
Pâmela: Matilde, minha querida! Quanto tempo não nos vemos! *abraça a Matilde*
Matilde: Tem uma boa razão para isso.
Pâmela: Credo Matilde, você tem alguma coisa contra mim? *solta a Matilde*
Matilde: Não. Na verdade, eu não sou muito boa em conversações.
Pâmela: Ah, mas essas coisas sempre podem melhorar! Afinal de contas, você é casada, e tem filhos e tudo mais.
Matilde: Desculpe, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Pâmela: Oh… Bom, como vai o seu marido? E os filhos?
Matilde: Vão muito bem.
Pâmela: Estou impressionada que você está de braços cruzados, o tempo todo!
Matilde: Olha tia, não me leve a mal, mas é meio difícil se divertir em uma festa que você não conhece ninguém.
Pâmela: Ah, é esse o problema? Tenho certeza que você vai gostar das pessoas que vou te apresentar- *puxa a Matilde pelo braço*
Matilde: *solta a mão da tia* Não precisa! Deixa a sua sobrinha grossa no canto, e pronto!
Pâmela: Que absurdo, Matilde! Sei que você tem temperamento difícil, mas nunca chamaria você de grossa e… olha! O seu marido chegou, com as crianças!
Matilde: Na verdade, o Marcos e a Maria não são crianças…
Kekekê: Oi, oi! Me desculpe pela demora, dona Pâmela. O trânsito estava difícil! E eu nem pude ir de camarão voador.
Marcos: Na verdade, o trânsito de camarões voadores também estava ruim.
Maria: Parece que os táxis de camarões voadores estavam em promoção!
Kekekê: Zezé, Tadeu deem oi para a Tia Pâmela!
Zezé e Tadeu: Oi tia!
Pâmela: Ah, mas as suas crianças estão adoráveis como sempre. Até as grandes!
Kekekê: A Matilde não estava tensa, estava…? Sabe, ela anda um tanto mal humorada porque diz que está acima do peso. Apesar de que eu, não acredito nisso…
Matilde: EU NÃO ESTOU ACIMA DO PESO, AQUELA MÁQUINA DE PESAR MENTIU! MEN-TIU! M-E-N-T-I-U.
Zezé: Ih, a mamãe vai ficar louca da vida!
Tildinha: Oh! Kekekê! Você veio!
Kekekê: Olá! Ah, os presentes para a dona Pâmela!
Marcos: Estão comigo; *entrega para a Pâmela*
Maria: Feliz aniversário, tia Pâmela!
Pâmela: Ah, muito obrigada!
Matilde: EU NÃO ESTOU ACIMA DO PESO, OUVIRAM?
Tadeu: Calma, mamãe!
Locutor-sama: E a história termina assim, com os gêmeos tentando acalmar sua mãe. E felizmente eles conseguiram, porque aprenderam isso com seu pai, o Kekekê.

– Era um rascunho (velho) de autoajuda, aí virou um post de lista, aí mudei de ideia completamente…

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Você quer ler as notícias, mas é justo quando todas as pessoas resolvem bater na sua porta!

Locutor-sama: Nosso amigo Kekekê estava sentando na sua confortável poltrona verde, no seu pequeno apartamento. Estava lendo o jornal, Estrela Cadente, vendo as últimas notícias do mundo mágico. Não esperava nada de mais, acontecer. Porém, alguém toca a campainha!
Kekekê: (deixa o jornal na mesa da sala) Já vai, já vai!
Vendendor 1: Bom dia!
Kekekê: Bom dia, meu bom homem. O que deseja?
Vendendor 1: Gostaria de vender essa maravilhosa maravilha moderna tecnologia!
Kekekê: Não precisa exagerar, amigo. Diga apenas “Marvilhosa Moderna Tecnologia!”
Vendedor 1: “Maravilhosa Moderna Tecnologia!”
Kekekê: Certo, mas para quê serve?
Vendedor 1: Faz as torradas pularem das torradeiras, como nos desenhos animados.
Kekekê: Não, obrigado. Tenha um bom dia! (fecha a porta)
Locutor-sama: Kekekê tenta sentar novamente na sua confortável poltrona, porém alguém bate na porta.
Kekekê: (atende a porta) Sim?
Vendedor 2: Olá! Estou vendendo uma ótima geringonça para você, solteirão que não gosta de lavar roupa!
Kekekê: Primeiro, não sou solteiro. Segundo, eu gosto de lavar roupa.
Vendedor 2: De que planeta você veio?
Kekekê: Dos duendes casados que gostam de ser organizados.
Vendedor 2: Puxa, então você não vai querer mesmo comprar o que estou vendendo?
Kekekê: (muito paciente) Não. Tenha um ótimo dia!
Locutor-sama: Kekekê mal fechou a porta, e outra pessoa começa a bater. Que exercício de paciência!
Kekekê: (já na porta, novamente) Olá!
Vendedor 3: Gostaria de comprar essas interessantíssimas enciclopédias baseadas em pesquisas de internet?
Kekekê: Não. Tchauzinho! (fecha a porta)
Locutor-sama: Nosso amigo duende conseguiu sentar-se na poltrona, respirar por exatamente… deixa eu ver (olha o relógio do pulso) cinco minutos. Mais alguém bate na porta. É hoje!
Kekekê: (levanta tão rápido quanto um ninja) O que deseja?
Fada: Oi! Estou aqui vendendo biscoitos para ajudar as fadas desamparadas. Quer um?
Kekekê: Um minuto. (vai e pega a carteira) Um pacote, por gentileza.
Fada: Muito obrigada! Tenha um dia lindo, senhor!
Kekekê: Você também, menina. (fecha a porta)
Locutor-sama: Amigo, você a ajudou apenas por ser uma fada?
Kekekê: Eu gosto de biscoitos, ué.
Locutor-sama: Compreendo. Posso pegar um?
Kekekê: Pode, contanto que não bata na po…
Locutor-sama: Mal conseguiu terminar a frase, mais alguém bateu a porta.
Kekekê: (um pouco devagar dessa vez) Bom dia.
Mini-etê: Oi, senhor. Gostaria de ajudar com uma simples moedinha para eu poder voltar para casa?
Kekekê: (tira uma moeda do bolso) Pode ser essa?
Mini-etê: Sim. Agradeço do fundo do meu coração!
Kekekê: Não há de quê. (fecha a porta)
Locutor-sama: Kekekê senta na poltrona. Pega o jornal. Leu metade de uma notícia, e alguém bateu na porta.
Kekekê: (respira fundo e vai até a porta novamente) Sim?
Rapaz: Olá, gostaria de ouvir algumas palavras de Goku?
Kekekê: Não, muito obrigado. Não assisti muito de Dragon Ball. Com licença! (fecha a porta) Me faça um favor, Locutor. Irei me vestir para sair, fique de olho na porta.
Locutor-sama: Está bem. Depois de dez minutos, Kekekê volta depois de ter trocado a roupa para sair. Pegou o jornal e colocou em baixo do braço. Será que posso saber para onde você vai?
Kekekê: Para um lugar tranquilo! Quer me acompanhar?
Locutor-sama: Certo! Depois de uma hora no carrinho simpático do duende, chegamos no destino tranquilo, assim espero. Kekekê sobe as escadas do prédio, e vai até o quinto andar. Bate na porta, com esperanças que alguém estivesse em casa.
Matilde: (abre a porta, surpresa) Kekekê? O que faz por aqui?
Kekekê: Estou ficando maluco, Tilde! MALUCO! (desesperado, começa a querer arrancar os cabelos)
Matilde: (muito séria) Acalme-se. Vou ter que te bater ou pode me explicar o que houve?
Kekekê: Hoje, estava tentando ler o jornal, só pessoas não paravam de bater na minha porta… (começa a chorar)
Matilde: Entra, vai. (sai da frente da porta)
Kekekê: Obrigado.
Matilde: Quem mandou ser tão educado? Deveria ser como eu, mal educada! Assim ninguém mais bate na sua porta, para te encher a paciência.

– Boa segunda-feira para vocês! Tem feriado essa semana, então relaxem um pouco. Dá para sobreviver, não concordam?
– Quase que eu ia inventar um cumprimento novo, nesse post. Felizmente, tive a boa ideia de revisar.

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Novembro é um mês curto, mesmo tendo trinta dias. Quando você pisca os olhos, já é dezembro!

Locutor-sama: No dia 10 de novembro, e já vamos falar de Natal?! (olha o calendário várias vezes) Estamos adiantadíssimos! Estou aqui, no apartamento da Matilde, e além da minha visita está a mãe dela, a dona Tildinha. Uma fada muito simpática!
Tildinha: Matilde, você ouviu o que as crianças pediram?
Matilde: (bebendo suco) Não, não estava nem prestando atenção.
Tildinha: Elas querem montar a árvore de Natal.
Matilde: (engasga com suco)
Tildinha: Está tudo bem, querida?
Matilde: Mãe, esses dois só podem estar loucos! Locutor, me dá aqui o teu calendário de bolso! (arranca das mãos do Locutor-sama) Tá vendo, hoje é só dia 10! DIA 10! (aponta para o dia no calendário)
Zezé: Puxa vida, é pedir demais querer já montar a árvore de Natal?
Tadeu: Será que é ruim ser adiantado?
Tildinha: É claro que não, meus queridos. Então filha, onde está a árvore de Natal?
Matilde: Mas, mas…
Kekekê: (veio da cozinha) Alguém aí falou em árvore de Natal?
Tildinha: Sim, você sabe onde está?
Kekekê: Está em cima do armário do quarto, vou pegar.
Matilde: (puxa o Kekekê pela camisa) Ei, nós ainda estamos em novembro!
Kekekê: Mas sua mãe pediu. (falando baixinho)
Matilde: Foi ideia das crianças, não dela!
Kekekê: Mais um motivo para eu ir pegar, ué. (vai até o quarto)
Zezé: Árvore de Natal!
Tadeu: Não há nada mais inspirador do que ela, antes da época!
Locutor-sama: Será que nosso amigo duende vai alcançar?
Matilde: Tem uma escada, se necessário. Não acredito que você foi convencida pelas crianças, mãe.
Tildinha: São crianças tão adoráveis, como dizer não para elas?
Matilde: Adoráveis? Qual de nós duas precisam de óculos?
Tildinha: Você, provavelmente. Como não pode dizer que seus filhos são adoráveis?
Matilde: Não são meus, e sim do Kekekê!
Tildinha: (surpresa) Que horror! Não te eduquei assim, Matilde! São seus filhos também, é a mãe deles. São iguaizinhos à você quando era pequena. Apesar de eles serem duendes, não fadas. E serem meninos!
Locutor-sama: Quer dizer que eram parecidos com a Matilde em questão de personalidade?
Tildinha: Exatamente! Você é um rapaz inteligente.
Matilde: Só podem estar de brincadeira, eu era uma criança boazinha!
Tildinha: (rindo) Claro, claro! Então quem será que quebrou o mesmo abajur, várias vezes?
Matilde: Quantas vezes eu tenho que dizer que foram os meninos filhos da vizinha?
Tildinha: Tão criativa. (dá outra risadinha) Ah, o seu marido voltou!
Kekekê: (com a caixa da árvore de Natal) Então Zezé e Tadeu, querem me ajudar a montar?
Zezé: É claro!
Tadeu: Onde vamos colocar?
Kekekê: (observa os cantos do apartamento) Ah! Ali deve estar bom.
Matilde: Não!
Kekekê: Porquê não?
Matilde: Ali vai ficar meu aquário!
Kekekê: Que aquário, Matilde?
Matilde: O que eu vou comprar, para os meus tubarões!
Kekekê: (horrorizado) Tubarões? TUBARÕES? Credo, compre peixinhos mais simpáticos. Ou melhor, não compre. Eles merecem morar em um lugar mais espaçoso que em um aquário.
Matilde: (fala um palavrão, que é censurado pois isso aqui é um blog de família)
Tildinha: (dá um beliscão na Matilde) Que árvore bonita que vocês tem! (vê o Kekekê tirando as peças da caixa) É nova, não?
Matilde: Ai!
Kekekê: Bem, eu comprei ano passado. Parece que está tudo aqui. Estrelinha, enfeites… não. Tem uma coisa faltando!
Locutor-sama: Há algo faltando? O quê, meu bom amigo Kekekê?
Kekekê: As luzinhas de Natal!!
Matilde: O QUÊ? Sabe quanto foi essas luzinhas que EU paguei??
Kekekê: Sei, foram caras. E faziam uns efeitos que nunca vi!
Matilde: Essas luzinhas tem que aparecer, agora!
Zezé: Mãe, você não pode fazer elas aparecerem?
Tadeu: É, você é uma fada!
Matilde: Eu sei que sou uma fada! Estão achando que não sei?
Kekekê: (explica pacientemente) Crianças, não dá para sua mãe adivinhar, mesmo com magia.
Zezé: Puxa, que chato.
Tadeu: Desculpe, mãe.
Matilde: Eu vou revirar essa casa inteira! Quero achar essas luzinhas agora!
Tildinha: Irei ajudá-la, filha. Onde posso procurar?
Matilde: Veja na cozinha, por favor. Kekekê, olhe na sala, enquanto isso, procuro no meu quarto.
Locutor-sama: Os três passaram horas e horas procurando, e foi uma busca cansativa, mas no fim, não acharam nada. Zezé e Tadeu gastaram o tempo deles, enquanto isso, pintando um livrinho.
Matilde: Ninguém se importa com o que eles estavam fazendo, francamente! (pega o telefone) Isso é uma situação de emergência!
Kekekê: Vai ligar para quem?
Matilde: Para a Hello! (digita o número da Casa Verde) Alô?
Rosalina: (quem atende o telefone) Casa Verde, Rosalina falando. O que deseja?
Matilde: Boa tarde. Será que podia falar com a Hello, por gentileza, Rosalina?
Rosalina: Sim, Matilde. Irei chamá-la. (solta o telefone) HELLO!
Matilde: Obrigada. (espera três minutos) E aí?
Hello: (apareceu depois de quatro minutos) Olá Matilde, o que você precisa? Você nunca liga para nada.
Matilde: Sim, eu sei. É que as luzinhas de natal sumiram, daqui de casa.
Hello: Sei…
Matilde: Lembra que você comentou que tinha uma sociedade secreta colecionadora de luzinhas de natal?
Hello: Eles só começam a trabalham em dezembro, Matilde. Tenho uma solução mais rápida para os seus problemas.
Matilde: Ah, tem? E qual é?
Hello: Já perguntou para as crianças?
Matilde: Não.
Hello: Quero ser um papagaio de pirata se eles não souberem onde as luzes estão.
Matilde: Vou checar, espera aí. (deixa o telefone na mesa) Zezé! Tadeu!
Zezé&Tadeu: Siim?
Matilde: Vocês sabem onde estão as luzes de natal?
Zezé&Tadeu: Sabemos.
Matilde: É mesmo? E onde elas estão?
Zezé: Nós usamos para enfeitar a árvore do Roberval e Jovial!
Tadeu: Nenhum de vocês perguntou.
Matilde: (pega o telefone novamente) Hello, você ainda está aí?
Hello: Estou.
Matilde: Andou ensinando para eles a fazer árvore para aqueles dois bonecos de papel higiênico??
Hello: Sim, mas juro que falei para eles NÃO USAREM luzinhas de natal de verdade. Suponho que eles não prestaram atenção.
Matilde: (bate com a mão na testa) Francamente Hello, se você tivesse filhos, não inventaria essas modas!
Hello: Que modas??
Matilde: (bate o telefone na cara da Hello) Muito bem! Quero as luzinhas de Natal…
Tildinha: Acalme-se, filha. Vamos resolver isso de uma maneira mais calma, sim?
Matilde: Quer dizer que nós vamos deixar as que comprei com as crianças?
Tildinha: Oh, não. Meus queridos, posso tirar as luzinhas de natal da árvore de vocês? Se vocês não se incomodarem…
Zezé: Pode. (cara de anjinho)
Tadeu: É claro, vó. (também com cara de anjinho)

– Primeira aparição da Dona Tildinha. Ela também se chama Matilde, e é baixinha. (por isso o apelido)
– Roteiro sugerido pela minha mãe. Muito obrigada!

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

E após fantasmas aparecerem na creche…

Locutor-sama: Vocês devem se lembrar, caros leitores, que no post anterior, nossa família favorita foi passar uns dias no SPA na irmã mais velha da Matilde, Martha. Tem uma creche lá, onde as mães que não podem deixar os filhos em lugar nenhum, deixam suas crianças enquanto relaxam, nas fabulosas atividades criada pela Martha. Massagem, Pipoca com bacon pra quem não está de dieta, e até teatro…! Teatro cômico, claro. Às vezes tem um dramático, pra variar. Estranho? Não. Acho esse SPA completamente original…! Opa. Estou saindo do roteiro. Desculpe, Cola-sama! Continuando, por causa de um pequeno acidente… bom… é melhor vocês lerem com seus próprios olhos.
Matilde: Que ideia é essa de assustar as outras crianças com essa história dos fantasmas desse Roberval e do Jovial? Onde está a educação que eu e seu pai demos a vocês..?
Kekekê: [pensando]Ela disse “eu e seu pai…” fiquei emocionado.[/pensando]
Zezé: Desculpe, mamãe.
Tadeu: Não sabíamos que as outras crianças eram tão…
Matilde: Tão o quê? Vocês tem medo do bicho papão escondido no armário.
Zezé: Mas ele existe mesmo!
Tadeu: Deixa, Zezé. As mães só acreditam no que elas vêem.
Kekekê: Er, então você quer que eu leve os gêmeos pra minha casa?
Matilde: Se você puder, eu ficaria muito agradecida.
Kekekê: Oh, não esquente a cabeça: Deixa que eu cuido das crianças. Relaxe meu anjo, e não se esqueça de tomar um bom suquinho de maracujá.
Matilde: Tá, tá, tchau.
Zezé: E agora, papai?
Tadeu: Não, não. Tem que ser agora, José! Fica mais engraçado.
Zezé: E quem é esse tal de José?
Tadeu: Eu ouvi dizer que é um Biscoito de Gengibre do tamanho de uma pessoa!
Kekekê: Vamos pra minha casa, tudo bem? Lá nos podemos brincar de caça ao tesouro!
Zezé: Preferia a geladeira. Estou com fome.
Tadeu: Você só pensa em comer!
Kekekê: Não briguem, crianças. Agora vamos ver se o Marcos quer vir embora com a gente!
Locutor-sama: Pois é. Após o show do pássaro gritador, que é muito famoso por sinal, Kekekê e Marcos acabaram se separando já que a Matilde convenceu o Kekekê da sua maneira de sempre, por telefone, para aparecer logo lá onde estavam as crianças.
Kekekê: Ei Marcos, quer uma carona de volta pra casa?
Marcos: Não precisa. Eu vou aproveitar que estou por aqui e visitar um amigo.
Kekekê: Tá bem, então. Tchau!
Locutor-sama: Já na casa do Kekekê, as crianças resolveram assistir o show do Urso Tobi. Lembram dele? Pois é, já que ele perdeu a sua incrível inspiração para fazer rimas, agora ele tem um programa infantil na tevê. As rimas do Urso Tobi assustam até o Kekekê! Que bom que ele não rima mais, hein?
Zezé: Tédio…
Tadeu: Eu já vi esse episódio!
Kekekê: Crianças, olhem só o que eu achei! Um tapa-olho de pirata! YAAAR!
Zezé: Pirata?
Tadeu: Prefiro ninjas.
Zezé: Que ninja o quê! Pirata é mais legal…
Kekekê: Opa! Sem brigas. Caso contrário vocês não vão comer o bolo de chocolate que está esfriando.
Zezé: Desculpe….
Tadeu: Estou me comportando. Bolo de chocolate, eu quero, eu quero!
Kekekê: Vai ter que esperar esfriar. Sejam bonzinhos!
Locutor-sama: Como vocês podem ver, é apenas um episódio típico familiar. Isso vai continuar assim até quando? Estou começando a ficar com sono… Oh! O telefone tocou! Será o disk-pizza dizendo que ganhamos uma pizza gratuita, e alguém vai vir entregar aqui?
Kekekê: *atende o telefone* Casa do Kekekê, quem fala?
Hello-san: Kekekê, meu duende amigo!
Kekekê: Dinheiro eu não tenho, Hello.
Hello-san: Quem disse que liguei para pedir dinheiro? Você está parecendo a Tuta, eu hein. Convivência, talvez?
Kekekê: Quem sabe?
Hello-san: Mas não foi pra isso que te liguei. Estou aqui, com o povo da Casa Verde, num parque de diversões. Quer vir?
Kekekê: Está sentindo falta de alguma coisa, por isso está me convidando?
Hello-san: Do que você está falando? Te liguei porque estava entediada.
Kekekê: Devia ter imaginado. Daqui a uma hora estou aí.
Hello-san: Legal! Se tiver feito algum docinho, traz pra mim?
Kekekê: Tá. [pensando]Gente interesseira é um problema![/pensando] *desliga o telefone*
Locutor-sama: Por alguma estranha coicidência, o bolo de chocolate esfriou, então Kekekê e suas crianças se deliciaram com o bolo. E pra mim, não tem nenhum pedaço?
Kekekê: Desculpe Locutor-sama! Está aqui. *cortando vários pedaços de bolo pra levar pro pessoal da Casa Verde*
Locutor-sama: Oh! Obrigadão, Kekekê. Você é um cara legal. Continuando minha narração, após a uma hora, todo mundo, incluindo eu, fomos para o parque de diversões, encontrar a Hello-san. Espero que tenha alguém soltando lasers pelos olhos lá!
Tuta-sama: Oh! Olá, Kekinho! Como vai?
Zezé: Madrinha!
Tadeu: Tem algum presente bom pra gente? \o/
Kekekê: Ei, Tadeu! Onde está a sua educação? Desculpe, Tuta.
Tadeu: Oras, perguntar ofende?
Tuta-sama: Não se aborreça por isso, amigo. Criança é assim mesmo. Quebra as pratarias da casa…
Zezé & Tadeu: Nós já pedimos desculpa por isso!
Kekekê: Oh… mudando de assunto, quer um pedaço de bolo?
Tuta-sama: Aceito, obrigada. Tem um sakê pra acompanhar?
Kekekê: Não… desculpa! Ei, você não veio junto da Beta?
Tuta-sama: Não me lembre disso. Hoje é dia dela ir com as velhinhas, para um programa de culinária.
Kekekê: Ah, é naquele grupo em que está A Velhinha, temida pelos motoqueiros?
Tuta-sama: Pois é. E se quer saber, eu vim empurrada pela Hello, porque por mim, eu estava sentadinha na minha sala da Casa Verde, tomando um chazinho…
Kekekê: Desculpa falar mas… tá querendo enganar a quem? Você ia tomar sakê!
Tuta-sama: Não dá… a Beta descobriu meu esconderijo de sakê da Casa Verde… T_____T
Kekekê: Sinto muito, Tuta…
Hello-san: Heey! Olá só quem chegou! E aí, meu caro? Trouxe um bolo, pelo que estou vendo.
Kekekê: Oh… Hello? O que está fazendo com esses binóculos?
Hello-san: Ah! Eles? Eu comprei pois eles estavam em promoção… sem falar que é por causa dos pokémons gigantes que estão lutando lá atrás!
Zezé: Uma luta? Que legal!
Tadeu: Os pokémons gigantes estão soltando lasers pelos olhos?
Locutor-sama: Tomara que sim! Lutas entre criaturas gigantes soltando lasers pelos olhos são sempre muito emocionantes!
Hello-san: Sim, eles estão. Parece que todos os monstros por aí resolveram entrar na moda de soltar lasers. Está começando a ficar sem graça!
Zezé: Eu ainda acho super legal!
Tadeu: Vai Pikachu! Acerta o Charizard! \o/
Kekekê: Crianças! Não cheguem muito perto, pode ser perigoso!
Hello-san: Oh, relaxe Kekekê. Estou aqui, e estou armada, para qualquer problema que puder acontecer.
Kekekê: Oh… então quer dizer que…?
Hello-san: Que estou aqui por causa do meu trabalho? É claro! Sabe Kekekê, tem vários agentes da Morning Glory por aqui, sem falar que o P-san também veio!
Tuta-sama: Pois é, adivinhem qual é o trabalho dele aqui?
Kekekê: Deixa eu adivinhar… ele está falando que está vestido de pinguim?
Hello-san: Sim! E está vendendo balões para as crianças…
Kekekê: Falando em crianças… cadê o Zezé e o Tadeu?!
Hello-san: Relaxe! Eles estão ali, com o P-san!
Zezé: Você tem um balão que sirva pro nosso tamanho?
Tadeu: Quero um também, por favor!
P-san: É claro! Tomem. Tem muitos duendes vindo no parque hoje.
Hello-san: E então, P-san? O que vamos fazer com esses pokémons?
P-san: *olhando pelo binóculo* Hm… er… olha só isso! *passa o binóculo para a Hello*
Hello-san: Meu deus! Os pokémons estão com as unhas pintadas?!
P-san: E viu que tem umas revistas gigantes rasgadas em volta?
Hello-san: Hm… parece que o motivo da briga é qualquer coisa sobre paçoquinha de terceira…
Kekekê: Você entende o idioma dos pokémons gigantes?
Tuta-sama: Coisa de gente maluca, Kekinho! Não é a toa que a Casa Verde está com ela atualmente…
Hello-san: Pra falar a verdade, os pokémons gigantes estão falando em dinossaurês, um idioma muito difícil, se querem saber. Você nunca sabe se eles estão falando GRAAAUR ou GRAAAAAR! São duas coisas diferentes, sabiam? Ou é “Querem chá?” ou pode ser “Prepare-se pra ser devorado!”
Kekekê: Que horror! o_O
P-san: Hello, acho que precisamos fazer alguma coisa. Tem alguma ideia?
Hello-san: Eu? Por acaso sou comandante?
P-san: Posso ser comandante, mas não sou a pessoa mais apropiada para ser líder da Morning Glory.
Hello-san: P-san, não vamos começar…
Tuta-sama: Hello, você não trouxe seu Alakazam?
Hello-san: Não.
Tuta-sama: Eu vi você com uma pokébola!
Hello-san: Tem razão! Eu trouxe meu Jigglypuff pra passear… quase ia me esquecendo dele… *libera o pokémon*
Jigglypuff: Finalmente! Eu pensei que ia morrer sufocado ali dentro!
Hello-san: Pára de reclamar! Você não pode ter problemas de claustrofobia.
Jigglypuff: Aquilo são dois pokémons gigantes lutando?
Hello-san: Sim. Eu esperava que você podia sabe… derrotar eles.
Jigglypuff: Posso tentar. Alguém aí tem uma Smash Ball?
Tuta-sama: Estou vendendo uma aqui! n__n
Hello-san: Francamente, Tuta!
Tuta-sama: Que foi? Oportunidade de negócio!
Hello-san: Está bem. Eu pago! Mas só porque eu respeito você, Tuta. Não é todo mundo que merece meu respeito!
Tuta-sama: Estou cobrando barato, não se preocupe!
Hello-san: Tá, tá… nem assim eu consigo de graça de você, hein? Toma o dinheiro.
Locutor-sama: Resumindo a emocionante batalha: Jigglypuff (que não sei por qual motivo está falando) usou seu final smash de Super Smash Bros Brawl, Puff Up! E parece que resolveu…
Tuta-sama: Ei, Locutor-sama. Fim!
Locutor-sama: Hã? O que está dizendo, Tuta-sama?
Tuta-sama: Acabou a história. Já ganhei meu dinheiro, ou seja: Fim!
Locutor-sama: Mas… mas…
Tuta-sama: Nada de mais! Vamos lá pessoal, vamos embora. Apaguem a luz do estúdio…
Locutor-sama: Mas Tuta-sama…!
Tuta-sama: Quieto, Locutor-sama! É você que vai pagar a hora extra dos personagens? Não. Sou eu quem pago!

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Em crise? Sem problemas! Vamos fazer que chova na sua viagem de ônibus para mudar a rotina!

Locutor-sama: Casa Verde? Errou! Estou numa viagem de ônibus familiar. Acertou! Kekekê e Matilde! Se eu dissesse “Kekekê e companhia” a Matilde ficaria brava. É, é. Estão aqui também Zezé e Tadeu, os gêmeos, filhos do Kekekê e da Matilde! Dêem oi para os telespectadores, crianças!
Zezé: Oi pra quem?
Tadeu: Seja lá quem for, Oiê! *dá um tchauzinho*
Zezé: Talvez sejam os fantasmas.
Tadeu: Pois é. Sempre achei que o tio Locutor está sempre falando com os fantasmas.
Locutor-sama: E estão aqui também os não populares, sempre esquecidos pela Moon por serem sérios demais! Os filhos mais velhos, Maria e Marcos!
Maria: Olá, fantasmas!
Marcos: Será que só eu que percebo que ele está falando com os leitores da história?
Maria: A nossa vida é uma história? Que poético, Marcos! Não existe pessoa melhor pra ser meu irmão mais velho.
Marcos: Deixa pra lá…
Locutor-sama: Para onde estamos indo? Ah! Vocês vão adorar lá! Estamos indo para o SPA com hotel da irmã mais velha da Matilde, a Martha!
Matilde: Stress… rotina… stres… Por que tem que estar chovendo? Só pra ficar emocionante!
Kekekê: Bom, conhecendo a Moon como ela é, acredito que foi pra dar um tom mais épico para a história.
Matilde: Épico? Nós somos apenas uma pacata família de duendes e fadas indo passar o dia relaxando num spa!
Kekekê: Shh! Deixa a Moon ficar pensado que isto aqui na verdade é uma aventura épica! Se você continuar a reclamar, a Cola-sama vai aparecer!
Matilde: Estamos dentro de um ônibus, Kekekê! Da onde a Cola-sama vai vir?
Locutor-sama: Oh, olá Cola-sama! Não acredito que abriu uma porta do teto do ônibus. Legal!
Kekekê: Oizinho, tudo bem Cola-sama?
Cola-sama: Hm, sim. Eu só me atrasei de pegar esse ônibus, sabem? Estava correndo para o ponto de ônibus, mas não tinha um ponto de ônibus, sabem? Era um portal dimensional!
Matilde: Isso é papo de gente maluca! Francamente! Um portal dimensional?
Kekekê: Sensação de que algo se aproxima… uma aventura cansativa, que na visão da dona Moon é uma aventura épica! Meu deus! Eu devia ter imaginado quando vi essa chuva toda… Er. Quê? *olha para os lados e não vê o Zezé e o Tadeu* Pra onde eles foram? Pensei que a Maria estava de olho neles!
Maria: Eu? Mas estou lendo, papai, eu não tenho três olhos, até onde sei.
Kekekê: E quanto a você, Marcos?
Marcos? Hm? Eu? Estou contando as árvores que vão passando… até agora contei vinte e seis. Me pergunto se houve um desmatamento por aqui?
Locutor-sama: Jovens sempre preocupados com o meio ambiente. Isso me emociona! Quer uma sugestão, Kekekê? Que tal o banheiro do ônibus?
Kekekê: Banheiro… hm… *vai até lá*
Zezé: Roberval procura sua espada laser que caiu! Onde ela tá? Você viu, Tadeu?
Tadeu: Não vi, mas acho que o Jovial deve ter pego.
Kekekê: O que estão fazendo?
Zezé: Ah, nós?
Tadeu: Na escola a gente aprende a reciclar, sabe papai? Por isso pegamos dois rolos de papel higiênico.
Kekekê: E fizeram dois bonequinhos com eles?
Zezé: É. Tinha na bolsa da mamãe.
Tadeu: Precisamos devolver logo, antes que ela perceba!
Kekekê: Crianças! Vocês não deviam estar no banheiro.
Zezé: Mas eu estava apertado…
Tadeu: E como ele é um medrosão, vim junto com ele para garantir que não tinha nenhuma “criatura soltadora de laser” por aqui!
Kekekê: São tão responsáveis! De qualquer jeito é melhor voltarmos para os nossos lugares.
Zezé: Mas nos não sabemos onde está a espada laser do Roberval!
Kekekê: Espada laser? Que espada laser? Isso é muito perigoso pros dois levarem!
Tadeu: Caiu… o vento levou… pela janela… do banheiro! *começa a chorar* E o pior: a espada do Jovial foi junto!
Kekekê: *fica com pena* Calma crianças, eu pego pra vocês!
Zezé: Êee!
Tadeu: Nosso herói!
Locutor-sama: Para ficar mais complicado para o nosso herói, Roberval e Jovial (esses nomes existem?!) voaram junto! Espero que eles estejam equipados com capas.
Kekekê: *saindo do banheiro, foi olhar na janela mais próxima* Meu deus! Os bonecos ficaram presos na outra janela!
Zezé: O que vai fazer?
Tadeu: Não me diga que vai pular da janela!
Locutor-sama: Com o ônibus em movimento, sem falar da chuva? Acho que era isso que ia acontecer, Kekekê. Uma aventura cansativa, porém épica segundo a nossa criadora visionária, assim como você previu! Wow! Deixa ver… eu tenho uma corda. Se segure, sim?
Zezé: Essas coisas não são impossíveis?
Tadeu: Vai ver que o papai é na verdade um super herói!
Locutor-sama: Kekekê está se esforçando muito para pegar os dois rolinhos de papel higiênico! Ele se está se pendurando nas janelas do ônibus… ele vai cair… não! Ele se segurou… oh! Kekekê conseguiu pegá-los! Segura, Kekekê… estou te puxando.
Kekekê: *agora caído de cara no chão* Vi a minha vida passar diante dos meus olhos… esqueci de pagar a conta da padaria que devia pro meu pai… Matilde de bolsa vermelha com uma estampa de donut me deu uma bolsada, até hoje não sei o porquê… Um leprechaun rouba minha carteira, e acho que é o mesmo que rouba minhas carteiras há anos…!
Locutor-sama: Fale comigo, Kekekê! Você não pode morrer!
Zezé: Sim! Aguente, papai!
Tadeu: Ainda queremos comer aqueles deliciosos bolinhos de chuva que só você sabe fazer!
Kekekê: Não posso… diga a Matilde que a amo e peço desculpas por ter começado a gostar de Ivixe Sem Galo…
Matilde: O que está acontecendo aqui? Por que você está jogado no chão, duende? Francamente! Ainda segurando dois rolinhos de papel higiênico… isso foi obra dos dois, suponho? *se vira pro Zezé e para o Tadeu*
Zezé: Er… Hm… Ei… tipo… foi?
Tadeu: Roberval! Jovial! Não sobreviveram ao vento forte e a chuva… Quero dizer… não culpe o papai! Não briga com ele! Fomos nós! Só estávamos entediados…
Matilde: Tanto faz! *volta pro lugar*
Zezé: Até que foi fácil.
Tadeu: Fácil? Vamos ficar de castigo pelo resto das nossas vidas!
Zezé: Tem razão…
Locutor-sama: Termina aqui uma aventura super épica em família! Pobre Kekekê… mas ele está bem, não se preocupem! Eu bem que falei pra ele usar o dublê, mas ele me escutou? Não!

~ Mais tarde, no SPA da Martha…
Martha: Bem-vinda, irmãzinha! Como você está?
Matilde: Cheia de crianças chorando do meu lado falando “Roberval! Jovial!” Acho que esses nomes nem existem… *cansada*
Martha: Oh, crianças dão trabalho, eu sei, mas agora relaxe! Olá, Maria! Como vai você? Cuidando bem da minha antiga floricultura?
Maria: Sim! A Maricota te mandou um abraço, falando nisso.
Marcos: Mas quem é dona Maricota?
Martha: Ah, essa Maricota! Ela é uma flor mesmo… vamos entrando…
Kekekê: Ignorados novamente.
Marcos: Não sei porque vim junto.
Kekekê: Talvez para passarmos o dia trocando figurinhas, na banca da esquina?
Marcos: *pensa um pouco* Trocando figurinhas?
Kekekê: Sim!
Marcos: Vamos lá! Espero ganhar uma boa grana pelas minhas figurinhas repetidas.
Kekekê: Eu não estava falando sério.
Marcos: Nem eu.
Kekekê: Vamos assistir a esse show do Pássaro Gritador, sim?
Marcos: Até quando você acha que ele vai aguentar gritar?