Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Às vezes eu me lembro da Matilde. Aí logo esqueço da fada, e lembro do seu simpático marido duende Kekekê.

[É dia de folga do duende favorito de todos! Kekekê estava sentado na sua poltrona verde, lendo um livro chamado “Como fazer a sua autora maluca te escutar para oficializar seu casal favorito”. ]
Kekekê: Puxa vida! Esse livro mais enrola do que me dá uma resposta de como convencer a Moon…
[Alguém toca a campainha]
Kekekê: Puxa vida, quem será? [abre a porta]
Matilde: Bom dia, Kekekê.
Kekekê: Tilde!! O que faz aqui? [surpreso]
Matilde: Eu soube que está de folga. E normalmente você não faz nada de divertido nesses dias… [Matilde olha para o livro que Kekekê está segurando]
Kekekê: Oh, você está me convidado para fazer algo divertido? Que legal! Vamos ver… Que tal um jantar romântico?
Matilde: Kekekê, você é um idiota.
Kekekê: Aaah! Ma-mas o que é isso, de repente? Falei algo errado?
Matilde: Oh, não. Um jantar não é uma má ideia. Mas não é isso que estou falando. [aponta para o livro]
Kekekê: Oh, é isso? Eu tenho esperança.
Matilde: Sabe o que acontece com pessoas que tem esperança?
Kekekê: Elas viram madeira, e ficam esquecidas vivendo num trailer embaixo de uma ponte.
Matilde: Oh, você leu a minha mente?
Kekekê: Eu a conheço bem, Matilde. Então? Devo reservar lugares em um restaurante?
Matilde: É, pode fazer isso.
Kekekê: Legal, legal! [coloca o livro em cima da mesa e vai correndo até o telefone]
Matilde: O que não faço para ver meu marido contente.
Kekekê: Pronto! Já reservei.
Matilde: Certo, mas é para noite, não é?
Kekekê: Sim. Jantares acontecem de noite, até onde sei.
Matilde: Então vamos fazer algo divertido!
Kekekê: Jantar não é algo suficientemente divertido?
Matilde: Coisas românticas são clichês, e não divertidas.
Kekekê: Não acho…
Matilde: Agora vamos! [pega o Kekekê e carrega no colo]
Kekekê: Matilde! [envergonhado] Precisa disso?
Matilde: Sim, precisa. Pois estou com pressa!
[Matilde e Kekekê chegaram até o seu destino: Arcade!]
Matilde: [coloca o Kekekê no chão]
Kekekê: Oh, fliperama!
Matilde: Arcade, Kekekê.
Kekekê: Não é a mesma coisa?
Matilde: É, mas falar arcade é mais legal.
Kekekê: Pensando bem, fliperama é relacionado as máquinas de pinball…
Matilde: Não complica! Vamos entrar, e nos divertir!
Kekekê: Certo, certo. Como nos velhos tempos, quando éramos jovens e bonitos!
Matilde: Mas você ainda é bonito!
Kekekê: É mesmo Matilde? [envergonhado] Puxa, essa foi coisa mais legal que você me disse hoje. Estou emocionado!
Matilde: Ó-ótimo, se você ficou feliz tudo bem.. [envergonhada também]
[Kekekê e Matilde entraram juntos no Arcade… E depois de se divertirem bastante, a noite chegou. E então, eles foram para o jantar romântico]
Matilde: Sabe, Kekekê… Eu deveria ter sugerido algo que não me deixasse com os olhos tão cansados.
Kekekê: Você abusou um pouco, Tilde. Mas não se preocupe, vai passar!
Matilde: Sim. Acho que sim. E a comida daqui é boa!
Kekekê: E apreciar a comida fica melhor ainda com uma boa companhia.
Matilde: Você é tão cavalheiro, Kekekê.

– Essa história foi tão fofa que devia ter vergonha de ter escrito. Ma-mas eu não consegui resistir. Tudo para deixar o Kekekê feliz!