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Silly Tales

Não perca tempo pensando muito ao escrever, se não você pode demorar demais! *alerta: isso foi uma piada.

[Em uma montanha cheia de neve, uma ursa de pêlo azul está escalando o caminho perigoso, para chegar ao topo. Dizem que lá no topo, mora um sábio, que responde qualquer pergunta que você tenha a fazer. A personagem que escala está cansada, porém determinada em seu destino, e corajosamente atravessando o trajeto, apesar de tantas dificuldades.]
Miss Cupcake: Eu… Vou conseguir! Apesar desse frio tremendo! Dessa ventania toda! Não vou me deixar abalar. Vou continuar!
[A ventania está gelada, e a neve está indo na direção da personagem, sem dó nenhuma. Ela havia escolhido este destino, de escalar a montanha em uma nevasca, porque era algo que Miss Cupcake queria, de qualquer modo. Custe o que custar!]
Miss Cupcake: Devia ter ficado em casa… Assistindo Maximiliana de Metal! MEU DEUS! Estou delirando. Eu nem assisto esse desenho!
[A autora se pergunta em qual obstáculo ela escreverá a seguir… Talvez já tenha coisas o suficiente acontecendo para Miss Cupcake: Coitadinha dela!]
Miss Cupcake: Coitadinha? Estou ouvindo uma voz, debochando de mim?!
[Quando ela menos esperava, na sua escalada na montanha, ela viu uma lojinha funcionando… Uma loja de vendia gelo! A autora apenas surpreende em suas escolhas. Parabéns, eu.]
Miss Cupcake: Uma loja? Vendendo gelo? EM UMA MONTANHA CHEIA DE NEVE?
[A voz da ursa era de raiva e indignação. E enquanto ela estava questionando as suas escolhas na vida, um boneco de palito aproximou-se.]
Random: Miss Cupcake!
Miss Cupcake: Random! Deveria esperar, que fosse você, o dono dessa loja!
Random: Sabe como é, eu sou empreendedor. E um visionário!
Miss Cupcake: Como assim, um visionário?
Random: Ninguém nunca pensou em vender gelo, em uma montanha!
Miss Cupcake: Quem vai querer comprar GELO no meio de uma tempestade? Mesmo que estivesse um tempo bom, ninguém ia querer subir uma montanha, apenas para comprar gelo. Existe geladeira, sabia?
Random: Sei da existência das geladeiras, muito obrigado! O caso é que, visionários estão sempre a frente do seu tempo, e não são compreendidos por seres com pensamentos mundanos.
Miss Cupcake: Não sei porque estou perdendo meu tempo aqui…
Random: É mesmo! Vai querer gelo?
Miss Cupcake: Eu não vim aqui comprar gelo.
Random: Ah! Você tem certeza? Certeza absoluta?
Miss Cupcake: Eu nem sabia da existência dessa loja! É a primeira vez que a estou encontrando.
Random: Caramba! É por isso que não vem tanta clientela, eu esqueci completamente da divulgação do meu estabelecimento.
Miss Cupcake: Mudando de assunto, sabe onde está o sábio, que vive nessa montanha?
Random: Sei, sim! Nem precisa subir até o topo. Ele está aqui.
[O boneco de palito faz sinal com a sua mãozinha fina, para um pompom cor de rosa. Pompom, o bigodudo, vai pulando na direção deles.]
Pompom: Random, eu entendo que o seu ramo é vender gelo, mas acredito ser mais útil ter em estoque coisas REALMENTE importantes! Além de gelo.
Random: Ela está procurando o sábio da montanha.
Pompom: Ah! Esse sou eu.
Miss Cupacke: Você não tem cara de sábio da montanha…
Pompom: Pois é. Eu tenho outras habilidades. O que vai querer, minha cara?
Miss Cupcake: Uma receita. De doce, de preferência.
Pompom: *tira o chapéu, procurando uma receita* Achei! Duas! Bolinha de queijo e brownie.
Miss Cupcake: Já conheço essas duas receitas.
Pompom: Acredite em mim! Elas são receitas diferentes, das que você conhece.
Miss Cupcake: Eu não tenho muita escolha… *dá de ombros* Vou aceitar.

– Essa historinha ficou muito grande! Então, vou deixar a continuação dela para amanhã.

Silly Tales

Tenho o hábito de escrever sobre escritórios, talvez porque as palavras “escrever” e “escritório” combinem.

Locutor-sama: Estamos aqui novamente, com uma historinha que acontece dentro da cabeça da senhorita Moon. Se é metafórico, se é literal fica aberto a interpretação dos leitores. Muitas vezes, a autora é indecisa demais para decidir uma coisas…
Tuta-sama: Locutor! Precisamos da narração, e não da sua opinião.
Locutor-sama: Sim, Tuta-sama. Seguindo a narrativa, que na verdade eu não comecei, Tuta-sama está confusa. O duende Kekekê está com um gorrinho cheio de glitter, mas ninguém teve coragem de perguntar.
Tuta-sama: Eu tive coragem de perguntar sim! Mas ninguém me deixou perguntar.
Pompom: Tuta-sama, minha cara senhora, há perguntas que não devem ser feitas.
Random: Inspiração momentânea!
Pompom: O gorrinho do seu Kekekê? Concordo!
Tuta-sama: Francamente… E eu não consigo encontrar o Kekekê novamente, para perguntar pra ele. Para onde foi, o meu amigo?
[A chefe guaxinim começa a andar, de um lado para o outro. Ela vê um personagem ao lado da máquina de café e se surpreende zero por cento.]
Tuta-sama: Volta pra sua história, indivíduo!
[Locutor-sama poderia estar narrando os acontecimentos nesse momento, mas em sua versão miniatura, descobriu que estava sem o seu microfone. Então, está em seus três minutos de silêncio, porque ele é muito dramático.]
Matilde: Olá, Tuta. Como vai a vida?
Tuta-sama: Olá, minha amiga. Viu que indivíduo estava ao lado da máquina de café?
Matilde: Eu até vi, mas prefiro não comentar. E não estava procurando o Kekekê?
Tuta-sama: Realmente, eu estou a procura dele! Como adivinhou?
Matilde: Você está usando um gorrinho, na cabeça.
Tuta-sama: Coincidência! Está muito frio, hoje.
Matilde: De qualquer modo, o Kekekê tinha ido almoçar…
Tuta-sama: Ah! Então não devo importuná-lo, no horário de almoço.
Matilde: É. Acho melhor não.
[As duas conversam amenidades, até a Tuta resolve discutir sobre se é uma questão grave ou não, ter um personagem importunando e usando a máquina de café. Decidida, ela expulsa o indivíduo para ele retornar ao seu próprio local de origem.]
Matilde: Ele perguntou “em qual linha do tempo”! Mas que absurdo.
Tuta-sama: Típico de um engraçadinho, e desocupado que nem ele.
Matilde: Mas não deveria ser um desocupado, acontecem diversas coisas na história dele.
Matilde: Verdade. Para você ver, ele é um grande procrastinador…
Tuta-sama: Como a autora! Ah, olha só. O Kekekê voltou do almoço.
Kekekê: Olá, minha boa gente. O que há de novo?
Tuta-sama: Você está usando um gorrinho, cheio de purpurina.
Kekekê: *tira o gorrinho e olha pra ele* Ah, isso aqui? Ganhei da Marcy.
Tuta-sama: Ah. Devia ter imaginado…
Matilde: Sempre a resposta mais simples!

Silly Tales

A autora, procura uma ideia pra escrever. E ela encontra? Descubram agora!

Locutor-sama: Esta é uma história, que acontece na cabeça da autora. Para ser honesto, toda história passa na cabeça da senhorita Moon… É melhor eu deixar pra lá, e não continuar nessa linha de raciocínio. Começamos com o senhor Kekekê, trabalhando para escrever junto da autora. Ele está em sua sala, em companhia de Random e Pompom.
Kekekê: Não! Papel toalha não serve para secar secar cabelo, Random.
Random: Mas é chamado de papel toalha.
Kekekê: Isso não quer dizer que, sirva para secar cabelo.
Pompom: Não sei o porquê, dele estar perguntando um negócio desses. Ele não tem cabelo!
Kekekê: Shh, Pompom! Não é pra questionar a lógica do Random. Se você começar a pensar, não vai conseguir dormir a noite.
Pompom: Credo, senhor Kekekê. Quanto exagero.
Random: Ele fala a verdade.
Kekekê: *surpreso* Falo?
Random: Muitas vezes, nem eu mesmo durmo por causa da lógica.
Pompom: *confuso* Você não dorme, por causa da sua lógica?
Random: É que eu gosto muito, de fazer problemas de lógica. Eles tem umas histórias bastante interessantes. Deveriam escrever livros, sobre esses personagens.
Pompom: Sobre as personagens dos problemas de matemática?
Random: PROBLEMAS DE LÓGICA, não os de matemática.
Kekekê: Que conversa é essa, gente??
Pompom: Mas problemas de matemática, tem uma certa lógica em seus enunciados.
Random: Não tem, não. Onde já se viu, ir comprar um monte de melancia no supermercado?
Pompom: Mas é algo bastante aleatório. Você não devia gostar?
Random: Mas eu não gosto, a aleatoriedade tem limote.
Kekekê: Caramba. Eu, Kekekê, estou chocado com e essa revelação.
Random: *olha para o Pompom* Você não acha que o Kekekê está estranho, hoje?
Pompom: Sim, eu acho. Até parece que ele é um… robô.
Random: Sim! UM ROBÔ!
Kekekê: Mas eu não sou, um robô.
Random: Mas poderia ser. Imagine só, um robô duende!
Pompom: Duende robô ficaria mil vezes mais sonoro.
Kekekê: Gente…
Random: No final, dá no mesmo.
Pompom: Com todo respeito, um robô duende é um robô, que ao mesmo tempo é um duende. E um duende robô…
Kekekê: Parem, tenham misericórdia! Eu estou mais confuso, que aluno lendo enunciado de matemática, essa gente que compra um montão de melancias.
Pompom: Nós estamos brincando.
Random: É! Nós vamos parar de fazer isso.
Pompom: Se a dona Matilde aparece aqui, a graça vai ir embora, voando.
Random: A graça é uma pomba?
Pompom: Pode até ser.
[Matilde abre a porta]
Matilde: Ô MINHA GENTE, deixem o Kekekê trabalhar!
[Random sai primeiro, e Pompom vai embora também.]
Kekekê: UFA!! Obrigado, Matilde.
Matilde: Não tem de quê

Silly Tales

Os dias que queremos que chegue virão, vai ficar tudo bem no final!

[Os personagens da história da vez são Pompom, Tuta-sama e Kekekê. Eles estão em uma floresta.]
Tuta-sama: Muito bem! O que a autora inventou dessa vez?
Kekekê: Difícil saber. ESTOU vestindo uma roupa de chefe de cozinha, no meio de uma floresta. Tá complicado tentar adivinhar o que a Moon vai inventar.
Pompom: Minha nossa! Está vestida como uma agente secreta, Tuta-sama.
Tuta-sama: *tira um espelho do bolso* É mesmo! O que será que a Moon quer dizer com isso?
Pompom: Não faço ideia. Quem sabe o que está na mente da autora?
Kekekê: Nós deveríamos saber… Trabalhamos com ela, na cabeça dela!
Pompom: É verdade. Mas mesmo assim, é um mistério os pensamentos dela.
Kekekê: Pode até ser. Do que você está vestido, Pompom??
Pompom: Eu sou um… “Invocador Pomposo bem vestido”.
Tuta-sama: Não acho que você esteja bem vestido.
Kekekê: O quê é um invocador?
Tuta-sama: É um tipo de feiticeiro.
Kekekê: Entendi. O que um grupo como o nosso irá fazer?
Tuta-sama: Não faço a menor ideia, meu amigo. A Moon deve estar apenas escrevendo as nossas falas, sem planejamento algum, como ela faz normalmente.
Pompom: Mas que absurdo! Sem planejamento algum, como é que ela vai saber onde é que vai chegar com o enredo?
Kekekê: Mas essa é a diversão dela!
Tuta-sama: Não a justifique, Kekekê. Você sabe melhor que ninguém, como faz falta um bendito de um planejamento.
Kekekê: É verdade, mas-
Pompom: Bom. É melhor nós também não sermos tão duros com ela.
Tuta-sama: Ah não, até você irá mimar a Moon?
Pompom: Não estou mimando ninguém, agente secreta T.
Kekekê: Ah! Vamos entrar nos personagens. Mas… O que é um chefe de cozinha, sem a sua cozinha? Não sou nada! Nem ninguém! *ajoelha-se, chorando*
Tuta-sama: Kekekê, acalme-se…
Pompom: Não precise se preocupar!! Eu irei fazer uma cozinha para você, com os meus poderes de invocação.
Tuta-sama: Poderá mesmo, fazer isso?
[Pompom balbucia umas palavras aleatórias. Uma cozinha aparece em volta dos três, protegida por quatro paredes e com todos os itens essenciais.]
Kekekê: Minha nossa! Ele conseguiu.
Tuta-sama: E quanto a mim? O que uma agente secreto pode fazer aqui…?
Kekekê: Ora Tuta! Você é a agente secreta que veio me proteger, de ter minhas receitas roubadas pelo restaurante rival!
Pompom: Bom. É- não sei como dizer, mas eu não consigo fazer um restaurante inteiro aparecer.
Tuta-sama: Típico. Não dá para fazer as coisas direito…
Kekekê: Bom! Foi bom enquanto a aventura durou. Vamos embora!
Tuta-sama: Está bem. O helicóptero está nos esperando, para irmos embora. Venha, Pompom!
Pompom: Mas o que vou fazer, com essa cozinha?
Tuta-sama: Deixe ele aí, a propriedade é minha mesmo. Lembrando que essa floresta, é artificial!
Pompom: Ah é.

Raccoon Tales

É importante ter uma estética em mente quando se escreve uma história… Ou uma ideia geral sobre o que escrever.

No quarto da milionária guaxinim, Tuta-sama.
Tuta-sama: Nada melhor do que um dia de folga! Bom. Na verdade, todo dia que sou eu está muito bom. Na maioria das vezes… Tem dias que encontro aquela bicho preguiça, da Maricota.
[A guaxinim se encaminha para deitar na sua poltrona confortável, onde um copo com bebida a espera, junto de um livro e um par de óculos. Ela está vestida com um roupão, muito estiloso]
Tuta-sama: O conforto me espera! Nada melhor do que perder-se em uma leitura interessante, enquanto eu curto uma bebida. *senta na poltrona, coloca os óculos e pega o livro.*
[O cenário ideal de folga está feito. Nada irá incomodar o descanso da personagem.]
Tuta-sama: Agora vamos ver… *começa a ler o livro* Prefácio. Esse livro vai ser uma jornada e tanto!
[O telefone toca. E está bem longe da Tuta.]
Tuta-sama: Por favor, me digam que o telefone não está tocando. *olha para os lados, fecha o livro* Estou sozinha, com quem acho que estou falando? *levanta da poltrona* E nem é o toque de telefone, de quando a Beta liga para o meu quarto.
[Continua a incomodar, o toque do telefone. Tuta-sama se irrita.]
Tuta-sama: Francamente! Quem ousa tocar pra mim bem no meu sagrado momento de descanso?
[A personagem atende o telefone. Do outro lado está o Pompom.]
Pompom: Tuta-sama! A geladeira está correndo?
Tuta-sama: Você é muito ousado, de me ligar querendo me passar um trote!
Pompom: Não é trote. É sério. Estou procurando a minha geladeira… Ela sumiu!
Tuta-sama: A sua geladeira sumiu… E como isso aconteceu?
Pompom: Ela está correndo, nesse exato momento. Eu não disse isso??
Tuta-sama: Disse.
Pompom: Ah! Ainda bem. Detesto problemas de comunicação.
Tuta-sama: Eu também. E também detesto que incomodem o meu descanso.
Pompom: Eu interrompi, o seu momento de descanso?
Tuta-sama: Sim!
Pompom: Peço desculpas. Não foi a minha intenção aborrecê-la…
Tuta-sama: Sim, tenho certeza que não foi.
Pompom: Ainda bem que conseguimos nos entender, Tuta-sama.
Tuta-sama: Sim, sim. ÓTIMO! Posso voltar para a minha poltrona, descansar, agora?
Pompom: OH sim, é claro. Peço minhas sinceras desculpas.
Tuta-sama: Ótimo. Irei desligar. Tchau, Pompom.
Pompom: Tchau! Tenha um excelente dia, chefe!
Tuta-sama: Você também. *desliga o telefone* Agora, posso retornar ao meu livro com tranquilidade. AH! A boa leitura é sempre uma boa companhia.
[A personagem volta para sentar na sua poltrona. Ela bebe um pouco da bebida, que está no copo. E então começa a ler o livro. Nada mais irá interrompe-la.]
Tuta-sama: Nada, mesmo! Olhe lá, viu autora?

Silly Tales

Maravilhas misteriosas, com uma música de suspense. E bigodes, pois são muito elegantes!

As ruas da Cidade dos Cinco Monumentos estavam vazias… Não havia ninguém de passagem, nem ninguém escondido atrás da árvore. Com preocupação, a autora caminhava pela calçada, a procura de algum personagem perdido. E tudo que encontrara, fora um bigode falso no chão.
Moon: *se abaixa para pegar* Minha nossa! É mesmo um bigode falso. Isso é muito estranho *levanta* O que poderia ter acontecido, para não ter uma viva alma na rua? E ainda por cima, um bigode falso no chão! Isso é estranho e misterioso. Isso é trabalho para… para… [Vê um panfleto de restaurante voando, e um prato de capeletti chama a sua atenção.]
Moon: …O capeletti! *começa a pensar rum pouco* Não, espera. Isso é trabalho para, um gerador de palavras aleatórias. Quem fora responsável pelo sumiço das pessoas?
[A autora usa o gerador de palavras aleatórias. A palavra que veio, pelos poderes do acaso foi…]
Moon: … Fingir! Muito bem. Eu sei que estão todos fingindo que não estão nas ruas. Podem começar a aparecer!
[Uma sombra ao longe aparece, pulando em direção a autora.]
????: AUTORA!
Moon: Pompom! Mas o quê é isso? Voce está chorando! Aconteceu alguma coisa^?
Pompom: Aconteceu sim! Eu perdi o meu bigode falso, de estimação! E agora, como é que eu irei viver sem ele, senhorita Moon?
Moon: É realmente trágico… *coloca a mão direita, no bolso do casaco* …mas nem tanto, para falar a verdade. É esse aqui, o seu bigode falso? *mostra o bigode para o Pompom, que sorri*
Pompom: Meu querido bigode falso! Nunca mais vou te perder!
Moon: Para quê um bigode falso de estimação, se já tem um no seu rosto?
Pompom: É que a minha pedrinha de estimação, precisa de um bigode falso também! Mas tem vezes que saio apenas com o bigode, pois a pedrinha late para as outras. Sabe como é.
Moon: Não. Eu não sei. Eu não tenho bigode falso de estimação, nem tenho pedrinha de estimação.
Pompom: Mas você tem cachorro!
Moon: Mas não é a mesma coisa, oras.
Pompom: Claro que é, o amor que se dá é o mesmo.
Moon: Se você diz, que é que sou eu para discutir?
Pompom: Voce é a autora.
Moon: Ora, obrigada por me lembrar. Muito gentil de sua parte.
Pompom: Não me diga que está com crise de identidade?
Moon: O quê? Não. É claro que não. Agora, sabe me dizer onde é que estão os personagens…?
Pompom: Mas é claro! Hoje é dia de fingir que não tem ninguém na rua.
Moon: Ok. Vou fingir que entendi.

Silly Tales

Aventuras são vividas todos os dias, mas nem todas são boas o suficiente para serem registradas.

Kekekê: Pompom, nós estamos aqui prestes para subir essa montanha. Trouxe todo o equipamento para subirmos?
Pompom: Sim! Eu vim preparadíssimo para a aventura de hoje. Até o meu bigode está bem arrumado… Está vendo, senhor Kekekê? Está vendo?
Kekekê: Sim, estou vendo o seu bigode. Ele está muito bonito e tudo mais, porém sabe para quê nós viemos para essa montanha?
Pompom: Nós viemos para apreciar a vista, que é um presente da natureza!
Kekekê: Sim, mas não é só isso. Viemos buscar um desaparecido.
Pompom: Nós…? Mas não somos uma equipe especializada!
Kekekê: Bem. Nós sabemos onde o Biscoito está. E nenhuma equipe de busca, quer procurar o Biscoito, na verdade. Ele dá muito trabalho…
Pompom: Ah… Eu devia ter imaginado. O Biscoito é um verdadeiro selvagem!
Kekekê: Vamos, Pompom. Temos um longo caminho para nós percorrermos!
[O duende e o pompom foram seguindo o caminho para subir a montanha. Pompom não se cansava facilmente,e Kekekê estava determinado em encontrar o bendito personagem.]
Kekekê: Pistas! Embalagens de chocolate, Pompom.
Pompom: Minha nossa! Quantas embalagens. Ele é muito anti ecológico, o Biscoito.
Kekekê: Sim! É um absurdo. Isso até me desanima de continuar, mas eu prometi para a Tuta que iríamos buscá-lo…
Pompom: Bom, uma promessa é uma promessa e deve ser cumprida. Vamos! Nós estamos chegando perto, seu Kekekê!
[Os dois chegaram a uma casinha bem bonitinha, num pedaço bastante tranquilo na montanha. Haviam belos jardins, cheios de borboletas. Kekekê ficou maravilhado, e Pompom mantinha-se atento a procurar o danado do Biscoito. Onde ele tinha se metido?]
Pompom: Seu Kekekê, o rastro de embalagens vazias termina aqui. E o Biscoito está em lugar nenhum.
Kekekê: Estou vendo.
Pompom: O Biscoito??
Kekekê: Sim. Quero dizer, não! Distraí-me com os jardins. E também fiquei perdido, olhando os as borboletinhas voarem.
Pompom: Ah, isso acontece muito comigo.
Kekekê: Então você também é um apreciador da natureza?
Pompom: Sim. Bem… na verdade me distraio olhando para o meu próprio bigode, no espelho.
Kekekê: Ah. Deveria ter imaginado, que fosse isso.
[Os dois foram surpreendidos pela aparição do Biscoito, que sai da casa por livre e espontânea vontade. O choque era real, e ele os cumprimentou com um bom humor incomum. Mas devia ser só por causa de chocolate. Normalmente era.]
Biscoito: Olá. Também vieram visitar meus avós?
Kekekê e Pompom: Seus avós?
Biscoito: Sim, eles moram por aqui. Mas mesmo assim, Tuta-sama deve ter ficado preocupada, que eu exagerasse no chocolate e tivessem que chamar a polícia, como da outra vez.
Pompom: O que aconteceu da outra vez?
Kekekê: Acredite, você não vai querer saber.

Silly Tales

O saber ocupa espaço, as preocupações ocupam espaço, tem um monte de coisas que ocupa espaço. Ou a frase é “o saber não ocupa espaço”?

Na cabeça da Moon, o local onde está o Escritório de Tuta-sama.
Tuta-sama: É o seguinte, meu querido pessoal. Nós temos que resolver umas coisas por aqui. Está me ouvindo, meu querido duende Kekekê?
Kekekê: Sou todo ouvidos!
Tuta-sama: E todos vocês, meus queridos funcionários, da cabeça da Moon?
Matilde: Estou escutando! Até terminei de pentear o cabelo.
Pompom: E eu, terminei de arrumar meu bigode. Um assunto sério de cada vez!
Tuta-sama: Como vocês sabem, nós temos uma piscina para entretenimento dos funcionários.
Random: A piscina saiu correndo??
[Silêncio. Trocaram olhares, esperando a resposta da guaxinim.]
Tuta-sama: Não meu anjo, a piscina está no lugar. O problema é que ela está, digamos, cheia de sorvete.
Random: Não fui eu.
Tuta-sama: Eu sei que não foi você. O ponto da história é, eu gostaria que todos me ajudassem a arrumar.
Pompom: Está bem, nós vamos dar a nossa colaboração.
Matilde: Sorvete! O Biscoito tá cada vez mais… ousado.
Kekekê: Totalmente ousado. Mas como é que nós vamos limpar?
Tuta-sama: Eu estava pensando em um ventilador gigante…
Random: E depois, eu que sou o aleatório!
Matilde: Ventilador? Você só pode estar de brincadeira.
Tuta-sama: Ah! Tá. Não vai ser ventilador. Já que você se indignou, minha querida amiga Matilde, será uma boa funcionária e fará sumir com sua mágica de fada, todo sorvete?
Random: Acho um desperdício. Não devíamos aproveitar para milk-shake?
Kekekê: Eu não tomaria.
Matilde: Pode ser, pode ser. Era esse o seu plano, o tempo todo??
Tuta-sama: Claro! Eu sou a chefe, por aqui. Tenho que estar dois passos a frente.
Matilde: Está bem, vamos lá.
[Horas depois, a piscina finalmente está sem o sorvete. Mas agora, está cheia de bolinhas!]
Tuta-sama: Matilde.
Matilde: Quê é?
Tuta-sama: Matilde, meu querida. A piscina virou, piscina de bolinhas!
Matilde: Eu estou vendo.
Tuta-sama: Quero explicações.
Matilde: Eu também.
Kekekê: A Matilde quer se divertir, suponho.
Tuta-sama: Não consigo enxergar a Matilde se divertindo, em uma piscina de bolinhas…
Matilde: Quando fiz prova e tive que fazer magia com minha varinha, na primeira vez, eu fiquei nervosa e fiz aparecer cenouras.
Random: E era para parecer o quê?
Matilde: Chapéus de mágico.
Random: É parecido! Tudo tem a ver com coelho.
Pompom: Só faltam bigodes.
Matilde: Você acha mesmo, que no meio de uma neura, eu faria tudo se transformar em bigodes???
Kekekê: Nervosismo torna as coisas bastante inexplicáveis, ás vezes.
Pompom: Eu concordo com o seu Kekekê. Acalme-se, você vai conseguir!
Tuta-sama: Vamos lá, Matilde. Gire mais uma vez a varinha, e faça aparecer água. Nós todos acreditamos em você!
[A varinha é utilizada, as bolinhas somem e a água retorna. Tudo certo no final.]
Matilde: FUNCIONOU!
Tuta-sama: Ótimo! Vamos beber para comemorar.
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Eu tô falado de água Kekekê, tô falando de água…

Silly Tales

Há algo de interessante no calor, e quando eu digo isso, quero dizer que o cérebro começa a fazer você falar besteiras. Bebam água, crianças! De todas as idades, é lógico. Estão achando que estou falando com quem?

Na cabeça da Moon, o local onde está o Escritório de Tuta-sama.
Tuta-sama: É o seguinte, queridos funcionários. Eu tenho uma notícia importante a dar para vocês!
Random: O ar condicionado quebrou!
Tuta-sama: É lógico que quebrou, senhor boneco de palito. Isso vocês todos já sabem. A notícia importante que EU tenho de dar é que… EU TÔ MORRENDO DE CALOR!
Matilde: Eu também!
Tuta-sama: Dá para abanar as asas de fada, para criar vento?
Matilde: Tá maluca? Não! Eu nem sinto minhas asas! A cabeça da Moon é tão quente como forno de pizzaria.
Kekekê: Não sabia que estava fazendo bico, em uma pizzaria.
Random: Nem eu! Eu sempre achei que fosse mágica fazer pizza. Está explicado… São as fadas!
Tuta-sama: Ah Matilde, o quê é que custa dar uma abanada?
Kekekê: Exatamente, Matilde! Bananada pra Tuta!
Matilde: Tá maluco, Kekekê?
Pompom: Pobre seu Kekekê… Nós todos gostávamos dele. Mas o juízo dele se recusou a vir trabalhar, com o ar condicionado quebrado.
Random: As ideias pegam todo mundo… Inclusive juízos.
Tuta-sama: Podia fazer o tempo ficar bom por aqui, pelo menos.
Matilde: Tuta! Eu não vou dar nenhum vento. Nem criar vento usando mágica. Isso seria um desastre! Aqui é um espaço fechado. Quer estragar o escritório?
Tuta-sama: Se isso significa deixar tudo mais fresco…
Random: Eita! Até a Tuta-sama perdeu o juízo!
Pompom: Essas ideias… É melhor eu concertar o ar condicionado.
Random: Você sabe fazer isso?
Pompom: Sei!
Tuta-sama: Vai ficar segurando a ferramenta no bigode???
Pompom: Claro que não, Tuta-sama… Eu uso-
Kekekê: Bem que pensei, o bigode é a ferramenta para o estilo!
Matilde: Kekekê! Isso não faz o menor sentido.
Kekekê: Ora, girafas existem e os humanos as acham bizarras. Quer mesmo questionar a lógica, dessa receita do bolo?
Random: E o aleatório depois sou eu…
[Pompom encontrou uma caixa de ferramentas, logo que viu que a conversa não ia chegar a lugar algum.]
Matilde: Pronto! Agora o Pompom está determinado.
Tuta-sama: SE ele arrumar o ar condicionado, você não vai ouvir eu reclamar.
Matilde: Nem eu! Só estava dizendo que ele está determinado. É bom para um funcionário que, passou um tempão sumido.
Random: Ainda bem! Aqui sempre precisa ter muita gente trabalhando.
Tuta-sama: Lembrando que a lista de pagamentos no final do ano, é sempre enorme!
Matilde: Eu nem quero escutar sobre “final do ano”
Kekekê: Nem eu! O ano nunca termina. Pois ele sempre recomeça! Só que por outro número.
Random: Nossa! Daqui a pouco o Kekekê vai dizer que é um gnomo.
Kekekê: Eu não sou um gnomo.
Matilde: Ah! Ainda bem que não perdeu tanto assim, do seu juízo.
Kekekê: Eu sou um guaxinim!
[Matilde e Tuta trocam olhares.]
Matilde: Não diga nada. Vou trazer um balde de água gelada.
Random: Traz um guaraná para mim!
Pompom: *arrumando o ar condicionado* Esse post é patrocinado?
Matilde: Lógico que não! [traz o balde de água]
Kekekê: Para! Não me molhe! Eu vou parar de fazer graça.
Matilde: Você estava fazendo graça, é?
Kekekê: Na verdade, eu estou sendo afetado pelo calor. A mente começa a funcionar de maneiras bem estranhas….
Random: Principalmente da cabeça da Moon!
Pompom: Putz. Esse ar condicionado vai ficar pronto só amanhã…
Tuta-sama: E como é que você sabe arrumar ar condicionado?
Pompom: Fiz uns cursos de especialização, ué.
Matilde: Isso só deixa aberto a mais perguntas.

— Ontem eu fiz 30 histórias em um mês! Continuar até o próximo vez, é o meu próximo desafio. Beijos. Brigadeiros eu só não compartilho, porque não tenho nenhum. [não perguntem]

Random Adventures

Na dúvida, não pense em nada. Deixe sua mente apenas sentir a paisagem na sua volta… Mas por favor, não deixe nada esquecido no micro-ondas.

Na casa do Capitão Yay.
Capitão Yay: *sentando em uma poltrona, assistindo notícias do jornal*
Televisão: Hoje nós vamos mostrar uma reportagem sobre a reunião anual, que aconteceu no final do ano passado. É o clube dos bigodes! Vários personagens se reúnem para discutir as maravilhas do bigode, e coisas relacionadas a isto.
Capitão Yay: Que motivo estranho para se reunir. Eu não acredito que tem pessoa que se diverte com isso!
Televisão: *toca música animada*
Capitão Yay: Que tipo de música é essa?
Televisão: *continua a tocar música animada*
Capitão Yay: Não acredito nisso! Estou indignado. Essa reportagem é apenas cheia de gravações das reuniões, tocando essa música no fundo! Vou ligar para o Random. *pega o celular na mesinha do lado dele* Random!
Pompom: *no celular* Aqui não tem nenhum Random.
Random: Como assim? Esse é o número de celular dele.
Pompom: Bem, eu Pompom, encontrei esse celular caído próximo a um banco da praça. E atendi por pura educação.
Capitão Yay: E por pura educação você está se identificando com um estranho?
Pompom: Lógico. Você não me conhece. É para facilitar a hora do diálogo!
Capitão Yay: Sei, sei. Ótimo! Que coisa interessantíssima. E agora, com quem vou reclamar?
Pompom: Você pode reclamar comigo!
Capitão Yay: Eu nem te conheço, cara.
Pompom: Bem. Então venha até aqui para recuperar o celular…
Capitão Yay: Não vou. Estou com preguiça. E quero reclamar sobre a reportagem sobre bigodes para o Random!
Pompom: É uma reportagem sobre o clube dos bigodes?
Capitão Yay: Essa mesma. Parece programação para tapa-buraco na televisão!
Pompom: Se você não gostou, desligue a televisão.
Capitão Yay: Mas eu quero assistir televisão!
Pompom: Se é assim, então mude de canal. E assista outro canal! Simples.
Capitão Yay: Simples nada! Eu gosto desse canal. Adeus! *encerra a ligação*
[Mal ele fez isso, alguém toca o a campainha*
Capitão Yay: Hoje é um dia daqueles… *levanta e vai até a porta* QUÊ É?
Wolf: Estou aqui, a pedido do boneco de palito Random!
Capitão Yay: *olha no olho mágico da porta* Um lobo verde…? *abre a porta*
Wolf: Olá Capitão! O Random quer falar com você. *entrega o celular para o outro*
Random: *no celular* Capitão!! Eu perdi meu celular.
Capitão Yay: Já tentou ligou para o número dele?
Random: Eu esqueci o número. Quantas vezes tem que ligar para si mesmo?
Capitão Yay: Tem razão. Eu já liguei para o seu número, hoje.
Random: Sério?? E eu, de uma dimensão paralela atendeu?
Capitão Yay: Claro que não!
Random: Ah. Que entediante!
Capitão Yay: Mas alguém chamado Pompom atendeu. Ele disse que seu celular estava perdido, perto de um banco da praça.
Random: Ah! Então ainda deve dar tempo de encontrá-lo. Devolva o celular para o detetive Wolf!
Capitão Yay: Detetive Wolf…? *dá o celular para o lobo verde*
Wolf: Detetive Wolf em ação, em uma missão de tirar o fôlego! *vai embora*
Capitão Yay: Então tá. *fecha a porta*

— Essa é uma daquelas histórias que, em questão de dias, ou meses vou esquecer completamente que a escrevi.