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Pixie Tales

As fadas são diferentes, mas insistem em dizer que elas são iguais. Como a fada popular, a “Cintilante”. Ela não se chama assim? Tem alguma coisa a ver com sinos? Eu sei, eu sei. Mas a Matilde não quer que eu escreva o nome no título.

[Matilde está em uma doceria, esperando pela sua irmã Martha. Ela comprou bombas de chocolate, e comia enquanto esperava. Não estava muito cheio, mas a atmosfera do lugar estava animada. Estava sentada sozinha, em uma cadeira com mesa do lado de dentro.]
Matilde: *Pensando* Fazia séculos que não vinha nessa doceria! Eles continuam com técnicas ótimas, para customizar o doce, e ainda por cima ficar gostoso.
[A fada está se esforçando ao máximo para manter o bom humor, porque não queria estregar o dia que iria passar um tempo com a irmã, em um lugar tão feliz quando essa doceria]
Martha: Cheguei, Matilde! Desculpe por te fazer esperar.
Matilde: Não, tudo bem.
Martha: Fazia tempo que não te via comendo bomba de chocolate. *senta na cadeira em frente da Matilde*
Matilde: Sim, desde que eu era criança. A idade chega, e a gente fica assim, nostálgica!
Martha: Matilde! Primeiro, eu sou mais velha que você. Segundo, você já comeu bomba de chocolate quando adulta.
Matilde: Ora, Martha! É óbvio que sim. Mas o que quero dizer é, não é a experiência única de quando se é criança. Que tudo ainda é novidade.
Martha: Entendi, minha cara irmã. Mas sabe, a vida é sempre nova de experiências. Mesmo que as coisas pareçam as mesmas, sempre há um brilho diferente pra se enxergar.
Matilde: Ah! *vira os olhos* A bela filosofia das fadas.
Martha: Eu acho bonito. Não fique assim! Bom. *dá de ombros* Se você ficasse de bom humor, o tempo todo da visita, eu ficaria estranhando, achando que vim para o lugar errado, e ainda por cima com a pessoa errada.
Matilde: É que eu ando preocupada com a Moon.
Martha: Ah, eu ouvi os personagens comentando sobre a autora.
Matilde: O que acha que posso fazer?
Martha: Fazê-la escrever. Mas não queira achar que magia de fada, funciona em gente teimosa.
Matilde: Ainda bem que nisso, nós duas concordamos.
Martha: Eu já tentei usar em você…
Matilde: Eu sabia!
Martha: Mas a energia da teimosia, canalizada pra alguma coisa útil, pode ser proveitosa para a criatividade.
Matilde: Ah, isso eu sei. É um consolo, de certa forma. Como estão suas férias?
Martha: Chatíssimas. Eu estou fazendo uma terapia, por causa do meu vício de trabalho.
Matilde: Ah! Então você finalmente me ouviu.
Martha: Bom, uma hora não ia dar mais pra fugir dessa realidade.
Matilde: Bela filosofia de fada.
Martha: É sarcasmo, dessa vez?
Matilde: Não!
Martha: Bom, eu vou pedir bombas de chocolate. Você recomenda?
Matilde: Sim!
Martha: Ótimo. E que bom que já pudermos conversar um bocado.
Matilde: Concordo.

Green House Stories

Estamos de volta com a nossa programação normal, ou estamos de volta de forma surpreendente! A forma surpreendente é a autora querer escrever, vir aqui e postar, é claro. Do que acharam que estava falando?

Locutor-sama: É um novo dia na Casa Verde! A Senhorita Hello entrou na sala de estar com ênfase em sua presença, porque é um tanto difícil não notar quando uma pessoa abre as portas com tudo, dentro de um lugar.
Hello: *olha para os lados* Locutor!
Locutor-sama: Senhorita Hello.
[Os dois trocam olhares. Ambos muito sérios.]
Hello: O que achou do meu broche do Bob Esponja?
Locutor-sama: Muito interessante.
Hello: Nossa! Está bem, né. Não vou esperar um comentário muito pertinente.
Locutor-sama: Mas o Bob Esponja está lendo um livro. Não era para ser um acessório interessante?
Hello: *pensa um pouco* Tanto faz. *dá de ombros*
Locutor-sama: Está bem, mais alguma coisa?
Hello: Oh, sim. Estou em busca de alguém.
Locutor-sama: Entendo. E quem está procurando?
Hello: A autora. Não a encontrei quando fui no escritório dela.
Locutor-sama: Ah. A autora deve estar dando um tempo na escrita.
Hello: Poxa vida. Espero que ela volte logo.
Locutor-sama: Eu também espero.
Hello: Sabe quando ela pode voltar?
Locutor-sama: A Senhorita Moon é como a maré. Ela vai e volta, e de vez em quando torma forma humana.
Hello: Poético.
Locutor-sama: Era para ser engraçado, não poético. E lembrando, que a própria deve ter me feito escrever isso! Mesmo não estando aparecendo por aqui, no mesmo momento em que estamos vivendo.
Hello: *fica em silêncio, dá de ombros* Você é tão difícil de entender, narrador. Vou reclamar com a Tuta!
Locutor-sama: O fato que sou difícil de entender, ou a ausência da senhorita Moon?
Hello: O que ela puder resolver primeiro, obviamente.
Locutor-sama: Faça como quiser.

[Hello sai da sala de estar da Casa Verde. O narrador fica sozinho e em silêncio, algo que apenas faz quando está sozinho.]
Locutor-sama: *pensando* Será que devo narrar o fato que estou sentado no sofá, em silêncio, pensando?
Rika: LOCUTOR!
Locutor-sama: *pula do sofá, de susto* Rika!
Rika: Tô na procura da Moon. Você viu a autora?
Locutor-sama: Não vi. Porque vocês presumem que eu estou sempre sabendo do paradeiro dela?
Rika: Você é o narrador. Tem que saber onde ela está.
Locutor-sama: Não sei. Ela deve estar em meio a uma época difícil de saúde mental, por isso não tem escrito.
Rika: Ah. Espero que ela volte logo!
Locutor-sama: Ela volta. Ela sempre volta.
Rika: Tão positivo da sua parte.
Locutor-sama: Checou no escritório dela?
Rika: Chequei. Entrei pela janela até! Porém…
Locutor-sama: Porém…?
Rika: Porém, a Hello teve a mesma ideia, e nós duas fomos expulsas pelo moço alto que trabalha lá.
Locutor-sama: Moço alto…? *pensa um pouco* Ah! O Hércules. Bom, eu também expulsaria duas doidas que entraram no estúdio pela janela.
Rika: Ora! Foi por uma boa causa.
Locutor-sama: Estranho dizer “moço alto” sendo que nenhum homem baixo trabalha lá.
Rika: É verdade! A equipe da autora só tem gente alta. *olha pra os lados, fala mais baixo* Será que ela tem algo contra personagens baixinhos?
Locutor-sama: Eu tenho certeza que a autora não pensou em ter uma equipe variada em questões de altura, Rika. Fique tranquila.
Rika: Tá bom, então.

[Rika sai da sala. Locutor fica sozinho outra vez.]
Locutor-sama: *pensando* É. Nada de muito interessante acontece, enquanto a autora não vem.

Raccoon Tales

Locutores, narradores, guaxinins… Esperem? Dois Locutor-sama? Que horror! Não, a guaxinim milionária será poupada desse destino horrível de aturar mais de um Locutor.

Na mansão de Tuta-sama.
Tuta-sama: Sim? *abre a porta da mansão*
Locutor-sama: Oi!
Tuta-sama: *fecha a porta* Cada um que me aparece…
[a campainha toca novamente]
Tuta-sama: Fala sério, Locutor.
Locutor-sama: Mas Tuta-sama…
Tuta-sama: Você está ridículo com esse abajur na cabeça.
Locutor-sama: A questão é, quão ridíciulo eu estou com esse abajur na cabeça?
Tuta-sama: Extremamente ridículo.
Locutor-sama: Ah.
Tuta-sama: Escala de um em um milhão? O símbolo do infinito.
Locutor-sama: Francamente, Tuta-sama…
Tuta-sama: Francamente? Francamente o quê? Eu pago o seu salário e você fica reclamando.
Locutor-sama: Sinto muito.
Tuta-sama: Ah, você sente muito?
Locutor-sama: Sim.
Tuta-sama: Oh. Tudo bem.
Locutor-sama: Sério mesmo?
Tuta-sama: A partir do momento que você está vestindo um abajur na cabeça, dá pena da sua miserável existência.
Locutor-sama: Não acredito que está zombando de mim!
Tuta-sama: Você está com um abajur na sua cabeça.
Locutor-sama: Eu sei que estou com um abajur na cabeça.
Tuta-sama: Sabe? Ótimo.
Locutor-sama: Não sei porque tanta impaciência.
Tuta-sama: Eu tenho mais o que fazer!
Locutor-sama: Sinto muito. Você tem mais o que fazer, e eu aqui ocupando seu preciso tempo com baboseiras.
Tuta-sama: É uma baboseira, de fato.
Locutor-sama: Irei embora para nunca mais voltar, entrarei em uma noite escura e tempestuosa…
Tuta-sama: Caramba!
Locutor-sama: Serei o capitão do meu próprio navio enfrentando o destino.
Tuta-sama: Que lindo! Espero que esteja anotando.
Locutor-sama: Enfrentarei dragões e salvarei doritos…
Tuta-sama: Doritos?
Locutor-sama: Doritos.
Tuta-sama: Não me recordo de ter ganho alguma coisa para fazer propaganda.
Locutor-sama: Haverá um dia, que toda casa haverá um dorito.
Tuta-sama: Eu não gosto muito de salgadinhos desse tipo.
Locutor-sama: Compreendo. Você tem um trauma de infância!
Tuta-sama: Você que deve ter um trauma de infância, com esse abajur na sua cabeça.
Locutor-sama: Isso aqui é uma experiência, na verdade.
Tuta-sama: Se era para testar sua falta de bom senso, bom, deu muito certo!
Locutor-sama: O tempo é relativo.
Tuta-sama: Você parece uma evolução do Random, só que mais chata.
Locutor-sama: Quanto tempo perdemos olhando para nossos celulares enquanto andamos pela rua?
Tuta-sama: Eu pensei que você havia dito acima que o tempo era relativo.
Locutor-sama: Podíamos ter aventuras com cães mágicos, sofrer de amor…
Tuta-sama: Sofrer de amor? Sofrendo de amor, Locutor-sama? Entendo como você se sente. Sinto um peso no meu coração toda vez que uma nota do meu bolso vai embora.
Locutor-sama: É mesmo?
Tuta-sama: Eu queria saber porque tenho que pagar um salário tão bom, para alguém que é tão chato!
Locutor-sama: Entendi o recado. Adeus, Tuta-sama.
Tuta-sama: *fecha a porta* Ele volta, ele sempre volta.

– Era para ser chapéu de abajur, mas aí a ideia do Locutor com um abajur na cabeça me parecia muito mais bizarra.

Tales of Wolfito

Mesmo que uma pessoa possa parecer egocêntrica, podemos tentar pensar que lá no fundo… Um lobo apenas repete que é fofinho quando está desocupado. Caso contrário, ele seria insuportável por completo!

Locutor-sama: Miss Cupcake chegou na sua mansão e de Wolf, após uma longa manhã de trabalho. Suas funcionárias concordavam que ela deveria descansar! E como não havia nenhum pedido para aniversários ou casamento, os quais dão mais trabalho, ela pode ir tranquila para sua casa. E após fechar a porta que havia recentemente destrancado, falou.
Miss Cupcake: Wolf, estou em casa.
Locutor-sama: Nenhuma resposta. Vocês podem até pensar “a mansão é grande, não tem como ele escutar sua esposa quando chegar, certo?”. Mas não é essa a questão. Wolf estava na cozinha naquele horário, normalmente. Fazendo sua sopa de vegetais!
Miss Cupcake: A única coisa que ele sabe fazer, aparentemente. *suspirou* É melhor eu subir para procurá-lo.
Locutor-sama: Miss Cupcake subiu as escadas, calmamente. Na parede haviam vários belos quadros, um deles era a versão do “O Grito” feita por Wolf. A qual o lobo obviamente se desenhou, pois é bastante egocêntrico. E uma versão de MonaLisa, e outros quadros famosos que se colocou. O que chama mais atenção é aquele inspirado no “Nascimento de Vênus”, que surpreendentemente era a Miss Cupcake e não o Wolf. E tinha vários bolinhos, uma singela homenagem do marido para sua esposa. Pensando bem, não tem nada a ver com aquele quadro! Exceto a peruca que Miss Cupcake está usando.
Miss Cupcake: Precisava mesmo narrar esses quadros?
Locutor-sama: Lógico. É mais interessante do que dizer “ela subiu um degrau, e outro degrau, e outro degrau”. E além do mais, fica…
Miss Cupcake: Mais dramático?
Locutor-sama: Não, mais artístico. Nem tudo que eu digo é a palavra dramático! O meu vocabulário de palavras pode ser bem variado quando quero. Por que as pessoas pensam que só seu falar a mesma palavra?
Miss Cupcake: Porque você repete “dramático” em grande frequência.
Locutor-sama: De fato, eu a repito. Devo admitir que tem razão!
Miss Cupcake: Está vendo? Até você mesmo sabe disso.
Locutor-sama: A ursa finalmente chegou no seu destino, um dos escritórios do Wolf. Sim, ele tinha mais de um! Pois ele é rico, então ele pode.
Miss Cupcake: É que ele usa um enquanto o outro tá bagunçado.
Locutor-sama: Dito isso, abriu a porta.
Miss Cupcake: Wolf!
Locutor-sama: Ele estava caído no meio de livros de física, segurando um dos óculos com a pata.
Miss Cupcake: Wolfgang!
Wolf: *levanta e derruba os livros que estavam empilhados do lado dele* Caracóis ambulantes! *olhou para Miss Cupcake* Oh, olá Catherine. Chegou cedo, que bom! *colocou os óculos no rosto*
Miss Cupcake: Que bom, mesmo. Caso contrário, você ia ficar caído aqui até eu voltar.
Wolf: De fato, exagerei um pouco. Mas a física é fascinante!
Miss Cupcake: Fascinante, eu sei que você acha que a físico é isso.
Wolf: Oh! Não me olhe assim. Na verdade, tentei arrumar uns erros no meu site sobre física. Felizmente, a minha equipe deve ter imaginado que provavelmente caí no sono.
Miss Cupcake: Oh, o programa te colocou no status “caí e dormi”. (olhando o computador do Wolf) Que chefe irresponsável, você é. Nas horas em que você deveria pensar na sua saúde, nem liga.
Wolf: Mas Miss Cupcake…
Miss Cupcake: E vá tomar banho!
Wolf: Tá bom, tá bom.

– Não sei se a Miss Cupcake casou com o Wolf ou o adotou… Brincadeira, eles são casados. Mas que o Wolf é na maioria das vezes uma criancinha irresponsável, ele é. 😛
– Aliás, acho que deve ser a primeira história que usei o nome do Wolf (Wolfgang). Quanto a da Miss Cupcake, Catherine eu não sei… Fim das observações e curiosidades!

Happy Green Things

Se um dia você encontrar um personagem, não dê liberdades para eles! Oportunidades podem resultar em… coisas engraçadas?

Locutor-sama: Passos vindo em direção ao escritório da senhorita Moon. Quem estaria vindo? A autora, provavelmente.
Hello: Imagine só a surpresa que ela vai ter, quando me ver!
Locutor-sama: Sentada na cadeira dela.
Hello: Será que posso fazer algum projeto? Isabelle!
Locutor-sama: Senhorita Hello, por favor. Não me chame de Isabelle!
Hello: Mas você ia ficar engraçado de Isabelle.
Locutor-sama: Os empecilhos que tem que passar para ser narrador…
[A porta do escritório é aberta]
Moon: Heey! Feliz aniversário, Locutor! [com um presente na mão]
Locutor-sama: Oh, obrigado autora.
[Moon entrega um presente para o Locutor-sama]
Moon: Sinta-se sortudo em ter o seu aniversário em uma sexta-feira!
Locutor-sama: Já vi que você não vai voltar a escrever diariamente tão cedo.
Moon: Nunca se sabe o que terá no almoço amanhã, autora.
Locutor-sama: Uma metáfora bastante estranha.
Hello: Locutor-sama…
Locutor-sama: O que foi?
Hello: Quem é essa pessoa?
Moon: Hã? Como assim? Não reconhece a sua criadora?
Hello: Hm… [levanta da cadeira] Mas é você mesma?
Moon: Claro que sim! Quem mais eu seria?
Hello: Então porquê você não reclamou de eu estar sentada na sua cadeira?
Moon: Oh, você estava? Não me importo.
Hello: Como não se importa? A velha Moon que eu conheço iria reclamar!
Moon: Eu não sou velha.
Hello: Você entendeu o que eu quis dizer!
Moon: Se quiser ficar na cadeira, fique e pronto! Não precisa ficar fazendo piadas desse gênero. Elas não são criativas, sabia?
Hello: Falar pombas também não é nada criativo.
Moon: É melhor falar pombas do que paçoquinha.
Hello: Qual o problema em falar paçoquinha? Todo mundo gosta!
Moon: Você não é todo mundo, Hello.
Hello: É mesmo. Seria muito estranho, se eu fosse todo mundo!
Moon: Uma Hello já incomoda muita gente.
Hello: Oh! Oh! Isso me lembrou de elefantes… E capacetes. Hm. Já sei o que fazer!
Moon: Vai comprar um capacete?
Hello: Oh! Como você sabia?
Moon: Eu sei o que você está pensando.
Hello: Será possível que você seria… uma vilã??
Moon: [faz uma risada de vilão]
Hello: Eu deveria ter imaginado! Mas você nunca será uma vilã de respeito, dona Moon!
Moon: É?
Hello: Sim! Você nem está usando um capacete. Ou roupa estilosa!
Moon: Peço desculpas. Mas não é preciso se vestir como uma vilã, para dar risada.
Hello: Não?
Moon: Não.
Hello: Hm… Tá bem. Vou embora! Tchau!
[Hello sai do escritório]
Moon: O que ela veio fazer aqui?
Locutor-sama: Me chamar de Isabelle, talvez.

– Para quem não entendeu a referência… Animal Crossing New Leaf! O qual não joguei, mas já sei de tantas coisas que parece que sou profissional. Nada melhor do que uma pesquisa, para descobrir sobre coisas! Ha ha ha!

Happy Green Things

Existem coisas que dá até vontade de escrever. Mas às vezes, elas são esquecidas no lado mais escuro da mente.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: [olhando para a janela] Os dias passam bem rápido, em um mês. Mas só fico satisfeita com isso se minhas histórias estão adiantadas!
Locutor-sama: Você está conseguindo adiantar muito bem, autora. De fato, pode ficar satisfeita.
Moon: É claro que eu poderia ter até escrito mais, [começa a andar no escritório] mas isso não vem ao caso. É melhor me satisfazer com o que eu consegui escrever.
Locutor-sama: É mais positivo, do que se exigir cada vez mais e jamais se contentar com o que já fez.
Moon: Dramático como sempre, não é?
Locutor-sama: Esse é o meu trabalho, autora.
Moon: Fico feliz de vê-lo tão animado!
Locutor-sama: Acapulco me fez descansar bem.
Moon: Acapulco te serviu todo esse tempo? [espantada]
Locutor-sama: Não me expressei muito bem, senhorita Moon. Quis dizer que descansei bem a minha mente em Acapulco.
Moon: A sua mente mente?
Locutor-sama: Como é quê é?
Moon: Não é estranho como mente pode significar coisas diferentes? Parte de nós, seres humanos que nos dá habilidade para refletir ou mentir, conjugando na terceira pessoa do singular!
Locutor-sama: Estou na dúvida se isso está certo…
Moon: O importante é fazer reflexões, meu caro narrador Locutor-sama. Você tem que se questionar, das coisas da vida. Como por exemplo, como é que o chocolate pode ser tão gostoso?
Locutor-sama: Não acho que tenho resposta para essa pergunta.
Moon: Claro, Locutor-sama. Ninguém pode responder uma coisa dessas!
Locutor-sama: Você acaba cismando com as coisas mais interessantes do mundo, autora.
Moon: Vou ficar na dúvida se isso é sarcasmo, ou não. Enfim…
Locutor-sama: O que foi?
Moon: Estou pensando em roteiros interessantes. Que não precisem durar tão histórias…
Locutor-sama: Uma coisa que não seja tão séria, talvez possa dar mais certo.
Moon: Ou uma história de várias partes que eu escreva em um dia só!
Locutor-sama: Acho melhor você ser mais realista.
Moon: Tem razão, narrador dramático. O negócio é escrever histórias pequenas e com mais variedade!
Locutor-sama: É bom começar com as coisas bem devagar.
Moon: Ou praticar devagar! É mais fácil, e mais sábio.
Locutor-sama: De fato, senhorita Moon. Mas lembre-se, caso vá fazer algum roteiro que dure várias histórias da próxima vez…
Moon: Pense um pouquinho mais?
Locutor-sama: Sim, pode até ser. Pensar nunca é demais.
Moon: De fato, Locutor! E planejar, é uma coisa saudável.
Locutor-sama: E pensar.
Moon: Sim, Locutor-sama. Já entendi!

Green House Stories

Procurar um narrador é uma tarefa muito trabalhosa. Na falta dele, usarei um boneco de palito. Muito mais fácil!

Na Casa Verde, no escritório da Hello.
Moon: Nós já olhamos no apartamento do Locutor-sama. Felizmente, o boneco de palito Random tem a chave! Mas ele não estava lá. E me deu preguiça de continuar a procurar.
Hello: Bem, segundo a minha experiência em procurar pessoas… Ele só pode estar em um lugar, autora.
Moon: Onde?
Hello: Acapulco!
Random: Não seria Tacapulco?
Hello: Não tem nada a ver com Looney Tunes, Random.
Random: Foi só uma piada!
Moon: E agora? Alguém vai buscar ele Acapulco?
Hello: Não acredito que seja uma boa ideia. Talvez o nosso narrador precise de um tempo para si mesmo!
Moon: Ele já tem isso nas férias!
Hello: Ele precisa de um tempo.
Moon: Você já disse isso.
Hello: Talvez ele esteja se sentindo sozinho.
Moon: Ele precisa de uma namorada ou um cachorro! A segunda opção normalmente é melhor.
Hello: Você está sendo um tanto chata, autora.
Random: O Locutor-sama quem sabe! Se ele quer passar um tempo em Acapulco, que seja.
Moon: Então posso contar com você para substituí-lo?
Random: Que seja assim! Pelo meu amigo.
Hello: Tenho certeza que ele voltará assim que estiver com fome.
Moon: Isso não funciona normalmente com cães e com você?
Hello: O que quer dizer com isso?
Random: Coisas dramáticas!
Moon: Bom. O que nós vamos fazer? Esperar o Locutor-sama voltar?
Hello: Você continua as histórias normalmente. Já disse, uma hora ele volta!
Moon: Está bem, então. Vou jogar Animal Crossing!
Hello: Não tem uma história para escrever?
Moon: Elas se escrevem sozinhas!
Hello: Moon!
Moon: Com o poder da minha mente.
Hello: [bate com a mão na testa]
Moon: Random! Não esqueça de narrar o que for necessário. E lembre-se, de não fazer isso de maneira confusa e aleatória.
Random: Vou tentar me lembrar.

Enquanto isso, no quarto da Rika…
Rika: Chefe! Acredita no que vou te dizer agora? Chefe dos esmaltes mágicos? Oh! Embaixo da cama.
[Rika retira a cidade dos esmaltes mágicos debaixo da cama]
Chefe: Oh! Pensei que ia não querer mais falar com nenhum de nós.
Rika: Ah, foi uma raiva passageira. Agora, ela está focada em outra coisa.
Chefe: A sua raiva?
Rika: Exato! Acredita que apareceu uma outra garota mágica na cidade?
Chefe: Sério?
Rika: Sério! A cidade está muito bem protegida comigo. Outra pessoa não é necessário!
Chefe: Mas vai diminuir o seu serviço.
Rika: Bem, isso é verdade.
Chefe: E nós temos que ser protegidos! A receita de como fazer a pedra filosofal tem que se manter segura.
Rika: Tem razão, chefe. Mas mesmo assim, é muito estranho… Preciso descobrir mais sobre essa garota mágica!

Happy Green Things

Nunca desista dos bons momentos! Pois uma vez que você come um bolo de chocolate delicioso, nunca mais se esquece.

No escritório da autora, no seu estúdio de Happy Green Things.
Moon: Sabe, Locutor-sama… Existem momentos na vida em que temos que rever as nossas ações.
Locutor-sama: Que profundo, senhorita Moon. E qual das suas ações você está revendo?
Moon: A de jogar demais Animal Crossing. Eu devo me libertar desse vício! Não é um modo saudável de passar as férias.
Locutor-sama: E que tal praticar algum esporte?
Moon: Você está exagerando.
Locutor-sama: Foi apenas uma sugestão.
Moon: Deixei as coisas para a última hora, como sempre.
Locutor-sama: Isso acontece.
Moon: Sinto falta dos bons tempos. Aqueles que eu tinha mais de cinquenta posts programados para o blog! O que aconteceu com o meu lado responsável? Ele fugiu?
Locutor-sama: Provavelmente está jogando Animal Crossing.
Moon: Detesto admitir isso, mas você tem toda razão.
Locutor-sama: Eu diria que represento a voz da sua consciência.
Moon: Quer dizer que você é um grilo falante?
Locutor-sama: Grilos falantes? É só nisso que você consegue pensar, quando alguém diz para você a palavra consciência?
Moon: Eu também consigo pensar em robôs gigantes assando biscoitos de maneira bonitinha. Por que a pergunta?
Locutor-sama: Você é uma pessoa complexa, senhorita Moon.
Moon: Diria que sou como um quebra cabeça de quinhentas mil peças!
Locutor-sama: Agora é a senhorita que está exagerando.
Moon: Falando nisso, bons tempos que eu montava quebra cabeças…
Locutor-sama: Mas você nunca teve paciência com quebra cabeças.
Moon: Deixe-me com a ilusão que tive um passado interessante!
Locutor-sama: Mas tem que lembrar da realidade.
Moon: Quer dizer que eu nunca tive um pônei?
Locutor-sama: Não, autora. Você nunca teve um pônei.
Moon: Não é a toa que eu cresci traumatizada.
Locutor-sama: Eu tenho certeza que existe algo além da vida do que ter um pônei na infância.
Moon: Uma fazenda com árvores feitas de doce?
Locutor-sama: A sua infância não ocorreu no reino doce.
Moon: Mas que porcaria! Quer dizer que eu nunca salvei a princesa do Bowser em Super Mario World? Ela está até hoje no castelo, presa jogando Mario Kart?
Locutor-sama: Isso foi o Mario. E os objetivos cumpridos nos videogames não contam.
Moon: É claro que contam! Eu dormi por sete anos e acordei em uma Hyrule que foi dominada pelo Ganondorf.
Locutor-sama: Eu tenho certeza que haverá um dia em que você fará algo de interessante.
Moon: Algo de causar inveja? Como andar em um pato de borracha gigante, que também solta laser?
Locutor-sama: Sonhar ainda é de graça, senhorita Moon.

Green House Stories

Não discuta com as pessoas. Não discuta com seus personagens… Fale com o seu travesseiro. É mais seguro!

Moon: Eu tenho o cenário perfeito. Casa Verde. Sala de estar. As garotas sentadas no sofá, conversando. Mas sobre o quê? Esmaltes?
Hello: Pfft! Todo mundo sabe que eu não converso sobre esmaltes. Eu converso COM os esmaltes. Não é educado falar sobre eles…
Rosalina: Hello, está falando coisas aleatórias novamente antes do almoço? Você sabe como fica depois…
Hello: Não fico tão ruim, como quando a autora está sem ideias.
Moon: Não estou sem ideias! Apenas sem inspiração.
Hello: Não é a mesma coisa?
Moon: Claro que não. Estou apenas sem inspiração. Ela. Aquela criatura que aparece para te iluminar!
Hello: Moon, se você precisa de uma lâmpada, basta comprar…
Sabrina: Sabe que a piada foi boa?
Rosalina: Não a elogie, se não vamos passar esse tempo todo ouvindo piadas que não fazem o menor sentido.
Sabrina: Não havia pensando nisso.
Clarissa: Ficar sem ideia deve ser algo ruim, de fato. Dá para observar a expressão de desesperada da Moon. Está… tudo bem?
Moon: É claro que está tudo bem! Apesar de eu só conseguir pensar naquela propaganda da bailarina, que por alguma razão chutou um lutador de boxe. Qual era a mensagem daquela propaganda?
Hello: A bailarina sempre sonhou em lutar boxe. Sua mãe jamais permitiria. Então ela foi, vestida de bailarina mesmo para um torneio. Jamais esperariam que uma coreografia delicada poderia se tornar um chute mortal…
Zaltana: Essa mulher está me dando medo.
Rika: Puxa vida! Agora tenho certeza que vai ver propaganda com outra perspectiva.
Moon: Estar sem inspiração é difícil.
Rosalina: Não parece tão complicado assim.
Hello: Não, mas por alguma razão a Moon começa a colocar os seus personagens em lugares comuns discutindo coisas que ninguém imaginaria que era possível se falar sentado em um sofá.
Moon: É alguma coisa assim.
Sabrina: Está imitando o Locutor-sama, Hello?
Hello: Alguém deve ser dramático enquanto o Locutor-sama está na biblioteca.
Sabrina: O que será que ele está fazendo na biblioteca…
Moon: Provavelmente procurando sinônimos para as palavras comuns que usamos no dia-dia, mas ele vai achar um termo que ninguém usa, para todo mundo ficar com cara de idiota quando ele falar.
Sabrina: Mas normalmente as pessoas se irritam quando ele as segue e começa a narrar o que estão fazendo.
Clarissa: Pensei que isso só aplicasse a Tuta-sama.
Sabrina: Não. Outro dia vi ele fazendo isso com o sorveteiro.
Zaltana: Ou pode ser a maneira dele de comprar sorvete.
Rika: O Locutor-sama não deve ter muitos amigos.
Rosalina: O que vamos esperar, do narrador das histórias da Moon?
Hello: Esquisitices.
Moon: Ei!

Bônus, na biblioteca:
Locutor-sama: Os dicionários são os meus únicos amigos.
Random: E eu?
Locutor-sama: Você é meu amigo boneco de palito.

Autora X Ideias, Happy Green Things

Não importa quantas vezes você batalha com as ideias. Nunca vai ter experiência o bastante contra elas! São astutas demais para serem vencidas.

Locutor-sama: No estúdio de Happy Green Things, em seu escritório a senhorita Moon estava entretida em uma tarefa diferente. Observava alguma coisa pela janela, usando binóculos. Espero que não tenhamos uma casa monstro como nosso vizinho da frente.
Moon: Não seja bobo, Locutor-sama! Eu estou observando uma coisa interessante, e não uma coisa esquisita.
Locutor-sama: Uma gelatina?
Moon: E desde quando gelatina é interessante?
Locutor-sama: Eu acho interessante. E estou com vontade de comer gelatina. Vê algum problema nisso?
Moon: Eu nunca vou discutir com os seus interesses, Locutor-sama.
Locutor-sama: A autora continuava a observar alguma coisa. O que há de tão fascinante, para perder o tempo com isso?
Moon: Não sei se você está sendo dramático, ou apenas curioso.
Locutor-sama: Sou sempre dramático. O resto é bônus.
Moon: Bônus? Fascinante.
Locutor-sama: Autora, você não vai me dizer o que está olhando?
Moon: Não. Acho interessante enrolar a história toda falando coisas aleatórias, até que acontece o final que finalmente pode rolar o objetivo.
Locutor-sama: Rolar o objetivo…?
Moon: Sim, Locutor-sama! O objetivo pode ser uma pedra rolando. Os objetivos sempre são as coisas mais estranhas, que nós não damos valor. De repente, a sua vida vai mudar hoje. O papel higiênico vai acabar, você sai para comprar e então, encontra alguém que vai dizer assim “Você é o escolhido.” E então, sua vida muda para sempre…. Mas do que estávamos falando mesmo?
Locutor-sama: Autora, você está me enrolando.
Moon: Eu não estou te enrolando! Afinal, eu não peguei nenhuma corda. Entendeu? Entendeu?
Locutor-sama: Entendi, senhorita Moon. Mas qual é a graça de esperar até o final para dizer o que está observando?
Moon: Já vi que vou ter que dizer… Muito bem. É um unicórnio! Ele é uma metáfora que representa aquela ideia incrível, mas tão difícil que ela é considera uma mitologia fantástica.
Locutor-sama: Extremamente dramático.
Moon: Exato! Mas é uma criatura delicada. Se você se aproximar dele, vai fugir. É muito tímido…
Locutor-sama: Não é o Biscoito ali, se aproximando do unicórnio?
Moon: Miserável!!
Locutor-sama: Calma.
Moon: Nada de calma! Vai ter que passar alguns séculos, até ele aparecer de novo. Nunca, mas nunca vou encontrar alguém como aquela ideia!
Locutor-sama: Não seria “encontra alguma”?
Moon: Não. Fica muito esquisito. E você entendeu…
Locutor-sama: Não. Não entendi.
Moon: É uma pena que você não é uma mitologia fantástica…
Locutor-sama: Complicado tentar entender a sua linha de pensamentos. Tem certeza que não acharia melhor tentar esclarecer o que você está pensando, senhorita Moon?
Moon: Quando o personagem e a autora não se entendem, é sinal que deve terminar a história. Caso contrário, tudo fica confuso.