Kekekê/Matilde

Festa de aniversário, de mau humor.

Locutor-sama: Era um dia bonito, mas a fada Matilde estava de mau humor. E dentro da festa de aniversário da tia Pâmela.
Matilde: *de braços cruzados*
Tildinha: Matilde, minha filha… é assim que você vai se comportar, no aniversário da minha irmã?
Matilde: Eu não estava com vontade de vir, você sabe disso!
Tildinha: Normalmente nunca tem vontade de fazer nada do que peço, Matilde: *suspira, e vai pegar alguma coisa para beber na mesa*
Locutor-sama: Festas de aniversário são muito divertidas.
Matilde: Só se for para você! Quem te convidou?
Locutor-sama: Narrador tem passe de V.I.P. para muitos lugares.
Matilde: Deve ser muito bom, ser narrador.
Locutor-sama: Nem tanto. Eu não posso tomar suco de uva, ou comer pão de queijo.
Matilde: Nossa, a sua vida é muito triste.
Locutor-sama: A irmã da Dona Tildinha, a tia Pâmela se aproximou para conversar com a Matilde.
Pâmela: Matilde, minha querida! Quanto tempo não nos vemos! *abraça a Matilde*
Matilde: Tem uma boa razão para isso.
Pâmela: Credo Matilde, você tem alguma coisa contra mim? *solta a Matilde*
Matilde: Não. Na verdade, eu não sou muito boa em conversações.
Pâmela: Ah, mas essas coisas sempre podem melhorar! Afinal de contas, você é casada, e tem filhos e tudo mais.
Matilde: Desculpe, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Pâmela: Oh… Bom, como vai o seu marido? E os filhos?
Matilde: Vão muito bem.
Pâmela: Estou impressionada que você está de braços cruzados, o tempo todo!
Matilde: Olha tia, não me leve a mal, mas é meio difícil se divertir em uma festa que você não conhece ninguém.
Pâmela: Ah, é esse o problema? Tenho certeza que você vai gostar das pessoas que vou te apresentar- *puxa a Matilde pelo braço*
Matilde: *solta a mão da tia* Não precisa! Deixa a sua sobrinha grossa no canto, e pronto!
Pâmela: Que absurdo, Matilde! Sei que você tem temperamento difícil, mas nunca chamaria você de grossa e… olha! O seu marido chegou, com as crianças!
Matilde: Na verdade, o Marcos e a Maria não são crianças…
Kekekê: Oi, oi! Me desculpe pela demora, dona Pâmela. O trânsito estava difícil! E eu nem pude ir de camarão voador.
Marcos: Na verdade, o trânsito de camarões voadores também estava ruim.
Maria: Parece que os táxis de camarões voadores estavam em promoção!
Kekekê: Zezé, Tadeu deem oi para a Tia Pâmela!
Zezé e Tadeu: Oi tia!
Pâmela: Ah, mas as suas crianças estão adoráveis como sempre. Até as grandes!
Kekekê: A Matilde não estava tensa, estava…? Sabe, ela anda um tanto mal humorada porque diz que está acima do peso. Apesar de que eu, não acredito nisso…
Matilde: EU NÃO ESTOU ACIMA DO PESO, AQUELA MÁQUINA DE PESAR MENTIU! MEN-TIU! M-E-N-T-I-U.
Zezé: Ih, a mamãe vai ficar louca da vida!
Tildinha: Oh! Kekekê! Você veio!
Kekekê: Olá! Ah, os presentes para a dona Pâmela!
Marcos: Estão comigo; *entrega para a Pâmela*
Maria: Feliz aniversário, tia Pâmela!
Pâmela: Ah, muito obrigada!
Matilde: EU NÃO ESTOU ACIMA DO PESO, OUVIRAM?
Tadeu: Calma, mamãe!
Locutor-sama: E a história termina assim, com os gêmeos tentando acalmar sua mãe. E felizmente eles conseguiram, porque aprenderam isso com seu pai, o Kekekê.

– Era um rascunho (velho) de autoajuda, aí virou um post de lista, aí mudei de ideia completamente…