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Silly Tales

Um dia nós todos vamos beber água, e descobrimos que ela não está gelada o suficiente. Bem específico, eu sei.

Em um lugar sem nome
Moon ???: Parem! Eu venho do futuro!
Moon 2: Nossa… Ela está vestida de cacto.
Moon ???: Eu venho do futuro para dizer que…
Moon 3: Cacto! Ela está vestida de cacto. Que coisa mais aleatória!
Moon ???: Eu acho que você não entende, a importância da minha presença aqui.
Moon 1: Deixem ela falar, vocês duas!
Moon ???: Nós temos outro jogo de Just Dance pra jogar!
[As três Moonzinhas estão em choque.]
Moon 2: A fantasia de cacto… É de uma das músicas do jogo?
Moon Cacto: Sim! E agora, vamos resolver uma questão. Cada Moonzinha vai ser uma coisa. Moon 1!
Moon 1: Sim.
Moon Cacto: Você vai ser a Moon Espertalhona, no lugar de “Moon 1”. A Segunda será reticências e a terceira será a Terceira mesmo.
Moon Terceira: Que injusto! Eu não posso ter um nome?
Moon Cacto: Não. Moon Terceira é sonoro o bastante. Contente-se com isso!
Moon Reticências: Então… Que Just Dance vamos jogar agora?
Moon Espertalhona: *olha pra televisão, magicamente muda pra Just Dance 2015* O de 2015 aparentemente.
Moon Terceira: Finalmente os refrescos!
Moon Reticências: Ah… Ainda bem! Mas temos aquela música INSUPORTÁVEL.
Moon Espertalhona: Acalme-se, reticências! Nós só mudamos pra outra música e pronto.
Moon Reticências: Mas toda vez que passarmos por ela temos que ouvir um pedacinho. Que feature desagradável.
Moon Terceira: Dá pra desbloquear avatares!! Sensacional
Moon Espertalhona: Caramba!! Tem Bad Romance da Lady Gaga!
Moon Cacto: Esse daí é escuro demais pra enxergar. Não recomendo a experiência.
Moon Reticências: E você… Vai ficar por aqui?
Moon Cacto: Bem, não sei. Eu pretendo. Vou ficar aqui como a fada de vocês!
Moon Espertalhona: Você devia estar vestida de fada, então.
Moon Cacto: Não quero ter que me entender com a Matilde. Acha que ela vai deixar eu ficar vestida de fada?
Moon Terceira: Provavelmente vai dizer que não somos merecedoras de um par de asas.
Moon Espertalhona: A Matilde é muito exigente.
Moon Cacto: Ou existem fadas que são em forma de cacto!! Já imaginou?
Moon Espertalhona: Está forçando a barra.
Moon Terceira: Não tem nenhuma barra pra ela forçar.
Moon Cacto: É força de expressão. Não seja tão crítica.
Moon Terceira: Não estou sendo crítica. Estou sendo específica!
Moon Reticências: Francamente… Já tem Moonzinhas demais aqui, e vamos ficar brigando?
Moon Espertalhona: Exato! Aqui é nosso lugar pra ficar na paz.
Moon Terceira: Ficar na paz, jogando Just Dance. Não esqueça disso!
Moon Reticências: Exato… Precisamos fazer perfis pra cada uma. Nossos nomes não vão caber, então terá que ser a letra inicial “M” com o nosso número.
Moon Cacto: Eu vou colocar “cacto”! Vou abraçar essa ideia!
Moon Terceira: Já entendemos, é a diferentona da casa aqui. Agora vamos, temos que alternar aqui quem vai jogar Just Dance ou não.
Moon Cacto: Posso até aguardar minha vez, mas quero a música da Katy Perry. A de aniversário! Vamos celebrar como se fosse nosso aniversário.
Moon Reticências: Meu Deus… Já é abril?
Moon Espertalhona: Não, não. É força de expressão, fique tranquila.

– Eu já escrevi muita história esquista, mas nesse nível acho que não tinha chegado antes. Acho. Final da trilogia! Desse assunto. As Moonzinhas retornarão, provavelmente.

Silly Tales

Os dias são curtos, mas até aí tudo bem. Já imaginou se fossem altos? Ok, eu sei, eu sei. Não faz sentido nenhum.

[Continuando do ponto onde parou a história anterior]

Em um lugar sem nome
Moon 3: Agora que eu percebi, nós não temos controle da televisão. Só o controle do console!
Moon 1: O controle do console? Tem certeza que não temos nenhum controle da TV?
Moon 2: Não temos. Se tivéssemos, teria deixado o jogo no mudo faz tempo.
Moon 1: Você devia ter falado isso antes!
Moon 2: Eu tentei… Não quiseram me escutar, ficaram jogando a dança do Rio Nilo e suas múmias doidas.
Moon 3: Tem um dromedário, também!
Moon 1: Na verdade é um camelo.
Moon 3: É tudo da mesma família.
Moon 2: A bateria do controle do console é infinita, aparentemente. Estamos jogando isso aqui indefinitivamente, e ele continua funcionando…
Moon 1: Isso é ótimo! Significa que temos sorte ao menos, nesse aspecto.
Moon 3: Ótimo não é. E como pode ser questão de sorte? Só temos esse jogo pra jogar.
Moon 2: Ah… Agora a senhorita começou a se incomodar…
Moon 3: Não é uma questão de se incomodar! É uma observação, apenas, minha cara.
Moon 2: Eu não sou “sua cara”.
Moon 1: Teoricamente ela é sim, todas nós temos a mesma cara. Nós somos partições de uma pessoa só, estão lembradas?
Moon 2: Ah sim…
Moon 3: Tinha me esquecido desse detalhe.
Moon 2: Mas não queria ser tratada dessa maneira…
Moon 1: Vamos, vamos. Não podemos ficar brigando e reclamando o tempo todo. Isso não leva a lugar algum.
Moon 2: Mas seria interessante, irmos a “Lugar algum” e deixar o “Lugar sem nome”.
Moon 3: Ah! Que surpresa, estamos concordando em alguma coisa. Adoraria uma mudança de cenário!
Moon 2: Bom… O que acha, #1? Você que está querendo motivar a nós duas.
Moon 1: Duvido que tenha outro lugar além desse.
Moon 3: Justo a otimista de nós três, dizendo isso? Estou desapontada com você.
Moon 1: BOM, eu ao menos não me dei ao trabalho de pensar em outro lugar.
[A Moon 1 e 2 olham uma pra outra]
Moon 1: Esse é o problema de pensar positivamente, da minha maneira. É não querer sair nunca do mesmo lugar, porque… CARAMBA!
Moon 2: Caramba… Isso realmente é inacreditável…
Moon 1: INACREDITÁVEL É POUCO! Como pode entrar alguém aqui?
Moon 3: Bom, pelo visto é possível alguém entrar aqui.
Moon 2: Caramba… Caramba!
Moon 3: Bom, ao invés de ficarmos aqui, estupefatas e repetindo caramba, é melhor nos três nos preocuparmos em recepciona-la.
Moon 1: Ah! Sim. É, pode ser isso mesmo. Que mais poderíamos fazer?
Moon 2: Oferecer pão de queijo…
Moon 3: Nós comemos tudo, esqueceu?

– A história continua. Eu não sei como terminar, AINDA. (será que devia estar dizendo isso?)

Silly Tales

Coisas estranhas acontecem o tempo todo, mas nem sempre a percebemos pois podem se tornar rotineiras, tudo isso da noite pro dia!

Em um lugar sem nome
Moon 1: Estamos prontas para um novo desafio! O desafio de explorar todos os níveis diferentes dentro do jogo Just Dance 3!
Moon 2: Mas já desbloqueamos todos os presentes disponíveis do jogo. Qual é a graça de ter que continuar, sendo que não vai aparecer mais nenhuma novidade?
Moon 3: Quanta ingenuidade, #2! Temos que aproveitar o suficiente de apenas um jogo.
Moon 2: Mas tem um monte de jogos da série Just Dance… Ao menos no Wii, já é bastante…
Moon 3: Só que ele é o jogo mais importante!
Moon 1: Eu falei sobre novos desafios e tudo mais, mas você está apenas favorecendo porque é o seu número. Pensa que não notei?
Moon 3: Não é só por causa disso! É nosso primeiro jogo de dança. Ele tem que ser memorável!
Moon 2: Bom… Achávamos que tapete de dança era um requerimento pra jogar. Por isso, nunca experimentamos Just Dance.
Moon 3: O que foi uma baita ingenuidade de nossa parte.
Moon 1: Alguém gostou de usar a palavra que aprendeu hoje, pelo visto.
Moon 3: Absurdo! Eu não aprendi essa palavra hoje. Eu conheço essa palavra faz…
Moon 1: Escute, não comece com o absurdo de ter que ser específica. Nunca dá pra saber exatamente onde e quando se aprende uma palavra.
Moon 2: Dá sim… Contanto que você lembre-se de anotar.
Moon 1: E você vai lembrar, onde anotou?
Moon 2: Depende…
Moon 3: Moon #2, pare de usar reticências.
Moon 2: Foi sem querer. Não foi minha intenção.
Moon 1: Não é estranho, que o ponto final, se juntar três deles, vira reticências?
Moon 3: Estranho mesmo.
Moon 2: Estranho é estarmos em uma dimensão que, aparentemente o único jogo disponível pra jogarmos é o Just Dance 3.
Moon 1: Ah! Mas é um bom jogo.
Moon 2: Isso porque você não enlouqueceu, com a música de menu. Não ainda!
Moon 1: Que coisa, você estava tão calma antes.
Moon 2: Eu estou calma… Mas o menu do Just Dance 3 é enlouquecedor.
Moon 3: Eu não acho.
Moon 2: Você está dizendo isso, apenas pra ser diferentona!
Moon 3: Ah é? Eu sou diferentona sem precisar dizer coisas contrárias!
Moon 1: Vamos vamos, não briguem. Temos muito que fazer.
Moon 2: Ah é? O que vamos fazer, espertalhona?
Moon 1: O desafio de uma semana, da sessão de treinamento!
Moon 3: Ah! Alguma novidade pra explorarmos. Um modo de jogo!
Moon 2: Mas vocês tem que admitir, é muito bizarro. Estamos numa dimensão que não tem NADA além de nós três, uma televisão em cima de um móvel, um Nintendo Wii conectado e ligado no Just Dance 3.
Moon 1: Bom, isso é BIZARRO mesmo, quando se coloca por esse lado.
Moon 3: Agora que eu percebi, nós não temos controle da televisão. Só o controle do console!

– Não, eu não sei o que dizer… Só tive essa ideia maluca, e escrevi!

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Cabelos cumpridos nem sempre dão certo, porque precisa de uma movimentação dramática para apresenta-los.

Em um parque da Cidade dos Cinco Monumentos
[A Moon está sentada em um banco de madeira, escutando música em fones de ouvido sem fio. Ela está de braços cruzados e com cara emburrada. Rosalina está passeando no parque junto de uma de suas amigas, Nana. As duas conversavam animadamente até se depararem com a autora, que apenas Rosalina reconheceria, mas ainda não a tinha visto.]
Nana: Aquela moça ali parece uma estátua. Parece um daqueles velhinhos que ficam bravos, quando perdem na partida de damas da praça.
Rosalina: Isso foi extremamente específico.
Nana: Bom, em qualquer idade pode se faltar espírito esportivo.
Rosalina: Isso é verdade. Lembro-me dos tempos de escola que… *repara bem na moça em que Nana falou*
Nana: Na escola dificilmente temos colegas assim. Espírito esportivo! Imagine só,
Rosalina: Autora? O que será que aconteceu… *pensando* É melhor vermos se ela está bem. Pareceu-me estar precisando ver outros seres humanos!
Nana: Entendo. Não diga mais nada, Rosalina! Mostraremos a ela nossas habilidades em ação.
Rosalina: Exato!
[As duas se aproximam da autora. Nana é a primeira a falar.]
Nana: É um bonito dia pra se ouvir música!
Moon: *muda a expressão e guarda os fones de ouvido*
Nana: Não é?
[A autora está com uma expressão brava, mas suaviza um pouco]
Moon: Eu só quero ficar maneira usando fones de ouvido.
Rosalina: *pensando* Definitivamente a Hello é a avatar da autora.
Moon: Entendem o que sinto?
Nana: Bom, eu acho que é muita neura de pensar que deve fazer as coisas dessa forma.
Moon: Que coisas?
Nana: Se você quer ser maneira, não precisa de fones de ouvido.
Moon: É que eu queria tirar foto de blogueirinha com fones de ouvido.
[Nana olha para Rosalina, como se quisesse uma explicação]
Nana: Tem cada pessoa esquisita nesse mundo.
Rosalina: *apenas concorda com a cabeça*
[A autora parece chateada com isso]
Nana: Eu falei no bom sentido! Não precisa ficar chateada assim!
Moon: *dá de ombros* Cansei dessa história, eu simplesmente vou sair andando.
Nana: A história não pode te cansar, minha cara. A história faz parte de nós!
Rosalina: Nana agora você está começando a-
Nana: Começando a quê? Está bem claro que essa moça precisa que levantem o astral dela! Ela não pode sair andando do parque, em um dia lindo como esses.
Rosalina: Nana, existem pessoas que fazem o que bem entendem. E está tudo bem assim.
Nana: *olha pra autora e olha para a Rosalina* Conhece ela?
Rosalina: Ah sim, ela aparece por aqui de vez em quando.
Nana: No parque? Ah! Olhe só um, pipoqueiro! Acho que vou comprar um saquinho.
[A autora fica sozinha com a Rosalina. E então, resolve perguntar a pergunta importante!]
Rosalina: Está tentando escrever personagens que não estão à parte da sua presença, como autora?
Moon: Sim! Como é que foi que você adivinhou?
Rosalina: Bom, você fez que a Nana fosse comprar um saquinho de pipoca, em um momento conveniente pra eu te perguntar isso.
Moon: Não há nada que posso dizer pra acrescentar na sua observação.
Rosalina: Não basta dizer “é isso mesmo?” Não vejo necessidade de falar tanto, se podia ter economizado sua resposta em palavras.
Moon: Estou falando qualquer besteira por causa da contagem de palavras.
Rosalina: Ah. Muito profissionalismo de sua parte.
Moon: Estou tentando me sentir útil, mesmo que esteja sem criatividade exata pra fazer uma boa história.
Rosalina: Bom, eu vou dar pontos por você estar se esforçando. Aquilo ali é uma abelha falante?
Moon: Estou testando umas coisas aleatórias, tente ignorar, por favor.
Rosalina: Fica difícil de ignorar uma abelha falante, sabe.
Moon: Estou adicionando recursos interessantes. Não se acostumou, trabalhando com a Hello?
Rosalina: Recursos interessantes, é a nova forma que você chama aleatoriedades, estou vendo.
Moon: Preciso renovar meus termos, Rosalina.
Rosalina: Você definitivamente usa a Hello de avatar, não é…
Moon: Ah sim, bom, que autor não tem um personagem pra usar de avatar?

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Calendários são sempre muito organizados, mas o tempo em si nem sempre é.

No estúdio Happy Green Things, sala de ensaios para os personagens.
Lalali: “O dia está com uma temperatura agradável. Nem muito frio, nem muito CALOR.”
Cola-sama: Ótimo. *aplaude*
Hércules: Entonação perfeita. *balança a cabeça de cima pra baixo*
Hércules: Mas tem uma coisa que é necessária para você notar.
Lalali: E isso seria?
Hércules: Não é necessário levantar a cabeça pra cima e pra baixo, quando quer mudar a entonação da voz.
[A chefe das ideias tenta fazer outra narrativa. O mesmo problema se repete, e ela fica um tanto frustrada.]
Lalali: Puxa! Isso é difícil de controlar. Quem diria que narrar seja tão difícil…
Cola-sama: Basta se esforçar para não mexer a cabeça, a narrativa em si não é tão difícil.
Lalali: Até aí eu concordo, mas… É um tanto frustrante.
Hércules: Mas é bom valorizar o que você progrediu.
Cola-sama: Não precisa ficar frustrada. E o Hércules tem razão.
Hércules: Que surpreendente, nós concordarmos em alguma coisa.
Cola-sama: Ué, a Lalali sempre se esforça de forma extraordinária. Até mesmo eu reconheço isso.
Hércules: Ah! Claro. Ainda bem que você não só pega no pé das pessoas.
Cola-sama: Entendo que é só maneira de falar, mas pensar nisso literalmente é bem assustador.
Hércules: De fato. Mas jeito de falar é jeito de falar.
Lalali: Obrigada por estar me apoiando, vocês dois. E não estarem brigando!
Hércules: Ah! Estamos aqui pra isso.
Cola-sama: Não só para brigar.
Lalali: “E eles entraram em acordo, apesar das suas diferenças de opiniões.”
Cola-sama: Ah! Boa explicação.
Lalali: Faz parte da narrativa, saber explicar as coisas. Mas! Ainda não vou me contar com uma boa explicação, tem que entregar os sentimentos dos personagens da melhor forma possível.
Cola-sama: Cuidado para não cair na armadilha do perfeccionismo.
Hércules: Tem razão, Cola-sama. O esforço seu é válido, Lalali, mas realmente deve tomar cuidado para que o perfeccionismo não a faça ir além da conta.
Lalali: Eu sei disso! Isso é só uma forma de eu me esforçar em alguma coisa diferente, pra ajudar não só a mim como as ideias.
Cola-sama: Ah!
Hércules: As ideias andam fora de linha, novamente. Seria bom se você partilhasse das responsabilidades com a gente.
Lalali: Mas vocês já ajudam bastante! E tem outros personagens não nomeados no fundo também, que ajudam a lidar com isso.
Cola-sama: Bom saber que não está sendo sobrecarregada de trabalho. Mas ajudaremos você também. Se for necessário além do que fazemos…
Hércules: Exato! Temos que trabalhar em equipe, mesmo com os outros personagens, a lidar com as ideias da autora.
Lalali: Muito obrigada, pessoal. Vocês são ótimos.

Green House Stories

Escrever é uma arte, mas se não houver um desafio, essa autora rapidamente esquece que é uma arte. Mas isso nada tem a ver com a história.

No escritório da Hello, Casa Verde.
Hello: Sabe Sir Bigodón. As horas do dia passam rápido quando nós estamos nos divertindo.
Sir Bigodón: Mas nós não estamos nos divertindo. Nós estamos trabalhando!
Hello: Sir Bigodón, eu quero que você preste atenção em uma coisa. Se eu estou dizendo que as horas estão passando rápido, elas estão!
[A chefe olha com expressão muito séria para o funcionário coelho. Ele se encolhe.]
Sir Bigodón: Só estou dizendo a verdade.
Hello: Tudo bem! Sinceridade é tudo nesse ambiente de trabalho.
Sir Bigodón: Você está falando isso só por falar… *fala baixo*
Hello: *suspira longamente*
Sir Bigodón: Aconteceu alguma coisa com ela! *pensando*
Hello: Se autora não voltar mais para escrever, as nossas vidas ficam sem propósito!
Sir Bigodón: *espantado* Ah! Mas isso faz parte da rotina dela, não?
Hello: Vou ter que ser esperançosa. Além de fazer as horas passarem mais rápido, deveria imaginar que a autora é que está escrevendo nesse exato momento!
Sir Bigodón: Exato! E é muito estranha uma coisa.
Hello: que coisa?
Sir Bigodón: Nas histórias, falar do autor da própria vida é muito esquisito.
Hello: Não é tão esquisito assim, quando se torna algo de habitual.
Sir Bigodón: Ela falou algo que fez sentido… *pensando*
Hello: De qualquer forma, é bom ter alguém trabalhando comigo aqui no escritório, além da Rosalina. Não quero sobrecarregar nenhum funcionário.
Sir Bigodón: Ela disse alguma coisa gentil! *pensando*
Hello: Sir Bigodón?
Sir Bigodón: Definitivamente tem algo de errado com ela. *pensando*
Hello: Sir Bigodón!
Sir Bigodón: Ah, é bom mesmo não sobrecarregar ninguém. E nem se sobrecarregar! É importante falar isso.
Hello: Ora, meu caro coelho. Toda vez que trabalho demais eu tento compensar me divertido no mesmo nível!
Sir Bigodón: Isso não é bom para a sua saúde.
Hello: *dá uma risada pretensiosa*
Sir Bigodón: Estou falando sério, não é algo pra dar risada.
Hello: Tá bom, tá bom. Todo mundo me diz isso.
Sir Bigodón: Lógico! Todo mundo tem que falar, já que você não cuida da sua saúde.
Hello: Bonito dia, não acha?
Sir Bigodón: Não mude de assunto!
Hello: Seu bigode está muito bonito hoje, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: Obrigado.
Hello: É muito respeitável. Sempre cuida muito bem do seu bigode.
Sir Bigodón: Lógico! É minha marca registrada, como qualquer outro coelho.
Hello: Mas uma marca registrada assim tem que ser vista como uma qualidade.
Sir Bigodón: Pra mim, qualidade faz parte da personalidade. E não da aparência.
Hello: Você e tão sério, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: E você mudou de assunto de novo…

— É importante dizer que, ao escrever, lembre que precisa levantar da cadeira de vez em quando. Experiência própria.

Happy Green Things

A vida é cheia de escolhas, mas essas escolhas não estão disponíveis, detalhadas em um guia publicado na internet. E ainda dizem que a vida é um jogo!

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
[A autora estava olhando fixamente para a parede vazia, em seu escritório. Era isso o que o narrador pensava! Mas na verdade, estava visualizando os passos de uma das danças, do jogo Just Dance 3.]
Locutor-sama: Senhorita Moon??
Moon: Ah. Olá, narrador.
[A autora começa a dançar.]
Locutor-sama: Você está dançando para uma parede vazia.
Moon: Não diga. Estou treinando, nunca viu?
Locutor-sama: Mas na direção de uma parede vazia?
Moon: Eu sei que é na direção de uma parede vazia. Mas é porque não tenho um espelho aqui. Como é que é o nome daquele espelho alto?
Locutor-sama: Ah, o nome do espelho é-
[A autora interrompe o Locutor]
Moon: Não diga! Vou ter que ir ao buscador, descobrir o nome.
Locutor-sama: Não vai demorar nem dez minutos, pra fazer isso.
Moon: Pensando bem, ninguém fala buscador. Todo mundo fala o nome do site e pronto.
Locutor-sama: Mas buscador é o nome pra isso?
Moon: Acho que site pra pesquisar fica meio estranho.
Locutor-sama: Acho mais estranho buscador.
Moon: Bom. O que importa é que deu pra entender o que quis dizer.
Locutor-sama: Sim, até foi possível entende-la. Mas e quanto à razão para estar dançando?
Moon: A razão de eu estar dançando é por causa de- Espere, eu já falei sobre isso na narrativa lá de cima, não falei? Estou confusa, agora.
Locutor-sama: Isso é tão metalinguagem.
Moon: Bom, deixando a metalinguagem de lado. Estou treinando os passos de uma dança, queria melhorar a pontuação no jogo.
Locutor-sama: Ah!
Moon: Você não foi ler a narrativa lá em cima, não é verdade?
Locutor-sama: Li, mas é bom explicar para os leitores.
Moon: Verdade! Tenho que ter essa responsabilidade.
Locutor-sama: Ainda bem que concorda. E Senhorita Moon?
Moon: O que foi?
Locutor-sama: É bom vê-la de volta.
Moon: Que bobagem é esse Locutor, a autora sempre retorna para deixar seus personagens mais doidos ainda.
Locutor-sama: Acho que estamos ficando mais normais ultimamente.
Moon: *em choque* Como é…?
Locutor-sama: O que foi? Isso é uma questão de idade e…
Moon: Será… Que estou perdendo minha aleatoriedade?! O que faço agora?
Locutor-sama: É melhor você se preocupar com sua pontuação no jogo. A mudança da sua escrita não é razão pra uma crise existencial.
[A autora pensa um pouco e parece concordar.]
Moon: Está bem, está bem. Nem só de aleatoriedade que se vive! É preciso constância.
Locutor-sama: Sim!
[A autora e o narrador estão determinados. E final da história.]

Pixie Tales

As pessoas são extremamente criativas, mas a criatividade não é usada sempre para o bem. Vamos utilizar o poder criativo pra algo útil, gente!

Matilde: Que belo lugar! Uma praia para fadas, e outros seres mágicas como eu. Uma pena que preciso ficar sozinha de vez em quando, o Kekekê e a Tuta teriam adorado esse lugar!
[Matilde está em um momento nostálgico, de uma memória que ela nem sabe ao certo onde estava, e com as pessoas presentes no momento. Mas consegue lembrar-se da sensação maravilhosa de paz e tranquilidade.]
Matilde: Bom, eu precisava ficar sozinha, apesar deles serem ótimas companhias. Sim, há outros na praia, mas estou aqui, com meus pensamentos, e não falando sozinha. Aposto que a Moon não vai se lembrar de especificar que estou PENSANDO, SABE AUTORA?
[A autora gostaria de deixar bem claro que, tudo escrito até agora das falas da Matilde foram obras de seus pensamentos perfeitamente alinhados com o propósito de relaxar.]
Criança 1: EI! EI!
Criança 2: REUNIÃAAO!
Criança 3: *distraída*
Matilde: *abre os olhos, confusa com o que acaba de ouvir* Reunião em uma praia? *pensando e observando o que estava acontecendo*
Criança 2: REUNIÃAO!
[As três crianças, duas fadas e um duende, estavam juntas ao redor de um castelinho de areia. Cochichavam entre si, e não fora possível entender o motivo delas se juntarem pra conversar ali. Mas o resto da conversa era audível para a fada e outros que quisessem prestar atenção]
Criança 1: Bom, é isso. Nos já chegamos a uma conclusão.
Criança 2: Chegamos em uma conclusão coisa nenhuma!
Criança 3: Posso ir embora?
[A fada estava perguntando-se, o que será que elas tinham conversando, e qual era a conclusão? Não havia nenhuma pista. O castelo de areia feito por uma delas, talvez fosse uma pista? Nunca saberemos. Nem a fada, nem a autora, nem você, leitor.]
Matilde: *finge que está dormindo, pra evitar fofocar a conversa*.
Criança 3: Nós já fizemos essa reunião diversas vezes, nunca chegamos em uma conclusão. Então, é uma perda de tempo fingir que temos uma conclusão!
Criança 2: Como assim? É melhor que ter conclusão nenhuma.
Criança 1: Ué, foi você quem disse que não chegamos em nenhuma conclusão.
Criança 2: Sim, mas entenda. É melhor que nada.
Criança 3: Caramba! O mesmo padrão comportamental!
[Matilde teve um sobressalto. Crianças falavam assim, ou era ela que foi uma criança tola e ingênua, sem manjar de opinião sociocomportamental?]
Criança 3: Concluindo: Nós vamos embora, porque daqui a pouco meu pai vai nos chamar para ir pra casa.
Criança 2: Ah, pronto. Você sempre tem que ser um estra-festas!
Criança 1: Mas isso aqui não foi uma festa. Foi uma reunião séria!
Criança 2: *pensa um pouco* Está bem. Foi uma reunião séria.
Criança 3: Uma reunião séria, que não teve um final propriamente dito.
Criança 2: Teve sim! Teve a conclusão de que, para lanchinhos ocasionais, a melhor coisa a se comer é hambúrguer de soja!
Criança 1: Pensei que tínhamos concluído que, as batatinhas ainda eram as melhores…
Criança 3: Não há ninguém que desgoste de batatinhas.
[Como a terceira criança disse, um duende mais velho, que lembrava muito seu filho, apareceu pra levar o duende e as duas fadinhas embora.]
Matilde: Quem discute lanchinhos em uma praia?

— A fada Matilde tem muito que pensar. Vagamente baseado em fatos reais (só a parte da criança gritando reunião na verdade)

Pixie Tales

Os cogumelos são coisas fascinantes, não é todo o dia que você encontra um fungo colorido. A natureza é tão artística! (eu não entendo nada de cogumelos)

Kekekê: Que dia bonito aqui fora! Quem diria que ontem estaria chovendo? Eu que não! A natureza é realmente fascinante. É uma pena que a Matilde não está aqui pra ver isso! Nem a Tuta. Ela foi embora no meio da noite, deve ter aberto um portal dimensional.
[Kekekê olha para os lados. Lembrou que o Bethooven está com a Matilde.]
Kekekê: Não que eu seja ruim pra ficar sozinho, porque afinal de contas estar consigo mesmo é estar de bem a vida. Mas! Eu posso tirar uma foto da paisagem pra mostrar pra ela depois.
[A paisagem é o conjunto de árvores da rua, perto da Casa de Cogumelo do Kekekê. E, próximo da moradia dele tem a Casa Verde. O duende respirou fundo.]
Kekekê: *tira o celular do bolso* Vai ficar muito bonito! *olha para a foto no celular, pra ver como ficou* Legal! Agora posso mandar pra ela.
[O duende enviou a mensagem com a foto anexada para a fada. Ela logo respondeu.]
Matilde: Caramba! Bonita a fotografia.
Kekekê: Matilde, ninguém mais fala fotografia, sabia?
Matilde: Eu falo! Sou ninguém?
Kekekê: Lógico que não! Você é a fada Matilde.
Matilde: Isso mesmo! Obrigada por compartilhar.
Kekekê: De nada, querida! Espero que você esteja aproveitando bastante o seu descanso.
Matilde: Sim, estou aproveitando. De certa forma. No entanto, eu posso estar viajando sozinha, mas sempre encontro gente maluca. Céus, como tem DOIDO nesse mundo, Kekekê.
Kekekê: Ué, ainda não está acostumada com isso?
Matilde: A gente pensa que se acostuma, mas não se acostuma. Sempre tem um maluco mais doido que o outro, para nos surpreender.
Kekekê: Agora estou ficando curioso. Espero que não seja nenhum problema!
Matilde: Não, céus! Sou apenas eu, questionando a minha própria sanidade. Será que eu que sou a pessoa maluca? E tá todo mundo em outro patamar de normalidade?
Kekekê: Matilde, o que é que você viu…
Matilde: Não vale a pena de compartilhar, acredite. De confusa, já basta eu. Tem outra fotografia pra mandar?
[O duende pensa um pouco, olhando ao redor do que podia tirar foto. Então, sobe na escadinha da casa na árvore. Kekekê envia outra fotografia, dessa vez um belo ângulo da casinha de cogumelo. A árvore estava com uma bela cor verde, e a madeira muito brilhante. Valia a pena tirar uma fotografia ali, de fato. Era uma beleza sem igual]
Matilde: Caramba! Uma foto da sua casinha.
Kekekê: Exatamente! A velha e boa casa de cogumelo.
Matilde: Obrigada, Kekekê. Ficou fofa a fotografia.
Kekekê: Muito feliz que gostou querida. Não há de quê!

Pixie Tales

Os bolinhos de chuva são complicados para fazer, mas excelentes pra comer! Encontre alguém que saiba fazer bolinhos de chuva, pois essa pessoa vale ouro.

Na casa do Kekekê.
[O duende olha de maneira dramática, para o seu amigo guaxinim, a milionária Tuta-sama.]
Tuta-sama: Kekekê.
Kekekê: Tuta.
Tuta-sama: Sabe o que dizem os romanos? Se estiver em Roma, coma bolinhos de chuva.
Kekekê: Não sabia que tinha bolinho de chuva em Roma.
Tuta-sama: Eu tenho contatos, meu bom amigo. E você? Tem bons contatos?
Kekekê: Claro que tenho! Você é meu bom contato.
Tuta-sama: Obrigado, meu amigo.
Kekekê: E como a vida está?
Tuta-sama: Bem corrida. Como você sabe a vida trás muitas surpresas. Ando muito viajada, e como uma andarilha de dimensões, vejo muita coisa. É uma coisa maravilhosa, mas também muito cansativa.
Kekekê: Eu entendo! Espero que agora você se permita descansar.
Tuta-sama: É lógico que me permito descansar! Depois de todo o trabalho que eu tive, eu quero mais sentar em um sofá confortável, ou me jogar na cama.
Kekekê: E comer bolinho de chuva?
Tuta-sama: E comer bolinho de chuva.
Kekekê: Pensei que aqui, podíamos ser sinceros. Tipo, não precisa me passar indiretas. Se quiser, posso fazer bolinho de chuva para você.
Tuta-sama: *olha para os lados* Euuu? Não! Não preciso que faça bolinho de chuva, meu amigo. Afinal de contas, é muito arriscado.
Kekekê: Arriscado? *confuso* Como assim? Que exagero. É só bolinho de chuva!
Tuta-sama: Não é só bolinho de chuva. Afinal de contas, uma coisa dessas pode fazer… *começa a falar mais baixo* chover.
Kekekê: Nossa! Caramba.
Tuta-sama: Sim! Eu sabia que você ia ficar chocado.
Kekekê: Agora fiquei curioso.
Tuta-sama: Com o quê?
Kekekê: Com o bolinho de chuva, ora bolas!
Tuta-sama: Não devia ficar curioso com essas coisas.
Kekekê: Mas foi você que começou o assunto!
Tuta-sama: O erro foi meu. Mas não precisa fazer bolinho de chuva.
Kekekê: Tem certeza?
Tuta-sama: Absoluta certeza. Não quero arriscar, vai que comece uma baita chuva.
Kekekê: Uma baita chuva! Por causa de bolinho de chuva??
Tuta-sama: Sim!
Kekekê: Tô achando isso um tanto exagerado.
Tuta-sama: Talvez até seja.
Kekekê: Tem certeza que isso não é um plano complexo, de me fazer cozinhar bolinhos de chuva pra você, minha cara amiga?
Tuta-sama: Não. E eu não vou me arriscar a te deixar bravo, amigo.
Kekekê: Ah! Mas eu dificilmente fico bravo. E agora fiquei com vontade de fazer bolinho de chuva! Você me deixou curioso, minha cara.
Tuta-sama: Vai querer mesmo se arriscar?
Kekekê: Ué, uma chuva não faz mal. A natureza agradece!
Tuta-sama: Bom, é lógico que um duende ia dizer isso!

— A história continua amanhã!