No apartamento da Matilde.
Matilde: AAAAAAAAAAH! Não acredito que estou em dia de folga! Está bem, eu sei que eu sou viciada em trabalhar por falta de passatempos decentes, mas ter que ficar em casa é tão chato!
Zezé: Hoje é um daqueles dias, irmão!
Tadeu: Acho que isso é extremamente preocupante. Mamãe não sabe relaxar.
Zezé: Será que nós a chamamos para brincar?
Tadeu: Não sei. Mas é melhor nós batermos na porta do banheiro, primeiro.
[Zezé bate na porta. Matilde abre a porta.]
Matilde: O que há, crianças? A mãe de vocês está apenas tendo um diálogo com o próprio reflexo. Precisam de alguma coisa?
Tadeu: Bem…
Zezé: Nós precisamos de você, para ser nossa parceira de brincadeiras!
Tadeu: Se a senhora não se incomodar, é claro.
Matilde: *pensa um pouco* Bem. Vocês dois estão brincando de quê?
Zezé: Estamos brincando com os nossos bonecos de Sherlock Holmes!
Tadeu: Eu sou o Sherlock!
Zezé: E eu sou o José da padaria!
Matilde: O que aconteceu com o boneco de Watson, Zezé?
Zezé: Não sei. Ele deve ter sido encantado por uma fada, e então acabou saindo por aí.
Matilde: [olha com expressão séria para o Zezé]
Zezé: Sim, mamãe. Eu estou falando a verdade!
Matilde: Que situação um tanto irônica, não é verdade? Uma fada encanta o boneco! E eu sou o quê? Uma bruxa?
Tadeu: Bom, a madrinha diz que você é.
Zezé: Mas será que a mamãe não é o verdadeiro sanduíche de complexidade?
Matilde: Pensei que eu já tinha dito para os dois, crianças, que não é muito bom repetir o que a Tuta e a Hello falam.
Zezé: Ah! É verdade.
Tadeu: E de que sabor é um sanduíche de complexidade?
Matilde: Está vendo! As metáforas da Hello nem fazem sentido! Vocês podem agora, por gentileza, me informar o do porquê o boneco do Watson ter sido encantado por uma fada?
Zezé: Não sei.
Tadeu: Nem eu.
Matilde: Está bem. Eu vou apenas perguntar para o cachorro. Onde está o Beethoven?
Zezé: Não sei.
Tadeu: Ele disse que ia sair para comprar uma garrafa de água.
Matilde: *coloca a mão na testa* Ah! Peraí uma garrafa de água?
Tadeu: Parece que não é uma garrafa de água qualquer, mamãe. É uma garrafa de água vinda de Londres! Foi o que ele me disse.
Zezé: Uau. Altos diálogos com o Beethoven!
Tadeu: Qualquer dia desses eu quero conversar com o Mozart.
Matilde: Muito engraçado vocês dois. Venham, nós vamos procurar esse cachorrinho doido.
Zezé: Mas ele é um cachorro dono de si!
Tadeu: E a sua coleira tem o registro dele. Se precisar, o próprio pode ligar pra gente por telefone.
Matilde: Eu sei que ele é capaz de fazer isso, mas…
[O telefone toca]
Zezé: Eu atendo! Eu atendo! *sai correndo até a mesinha do telefone* Alô? Sim? Ah, você está voltando para casa Beethoven? Cachorro bonzinho! Você está próximo do prédio. Entendi. Vamos esperar por você. Espere. A mamãe quer falar contigo.
Matilde: *pega o telefone que o Zezé entregou para ela* BETHOVEEN!
Beethoven: Olá minha senhora sou o pintor de Jundiaí.
Matilde: BETHOVEEN
Beethoven: AU AU AU.
Matilde: Kekekê, eu sei que é você.
Kekekê: Poxa vida Matilde! Você não sabe brincar? Nós estávamos querendo te distrair, no dia de hoje.
Matilde: Você não me avisou, que hoje também era seu dia de folga.
Kekekê: Precisava? A escala de funcionários fica perto da sua sala!
Matilde: Na verdade fica perto da sala do Pompom. A cabeça do Moon fica se reconstruindo, e nós que somos funcionários, sofremos!
Kekekê: Sei! Mas na verdade é que a escala de funcionários acaba caindo da parede. Estou providenciando um quadro novo.
Matilde: A Tuta mandou?
Kekekê. Sim. E eu estou trazendo o boneco do Watson do hospital de brinquedos!
Matilde: Ah. Então foi isso que aconteceu com ele.
As pessoas dizem coisas bem estranhas, mas as coisas estranhas podem se tornar úteis quando utilizadas para fins práticos. E com objetivos positivos, é claro.
No escritório de Happy Green Things.
Moon: 2019 foi um ano tão devagar. Parece que foi uma eternidade! Sinto que passaram três anos de 2012 esse ano. Faz sentido o que estou falando, Locutor-sama?
Locutor-sama: Não faz sentido, na verdade.
Moon: Você está muito frio e distante meu caro. Aconteceu alguma coisa?
Locutor-sama: Nada aconteceu senhorita Moon. O que te faz pensar nisso?
Moon: O seu tom de voz provavelmente. Está ressentido porque não deu um final para sua saga de histórias?
Locutor-sama: Eu sei que trabalhar nas suas histórias é um carrossel de emoções. É uma questão de tempo estar em uma saga de histórias que você acaba não terminando.
Moon: Puxa Locutor! Você é tão compreensivo. Estaria quase convencida se não fosse o seu tom de voz…
Locutor-sama: Eu não vou mudar meu tom de voz, senhorita Moon. Estou rouco!
Moon: E essa rouquidão soa com você ressentido?
Locutor-sama: Sim!
Moon: Caramba.
Locutor-sama: Pode rir, se quiser.
Moon: Eu não.
Locutor-sama: Como vão as coisas?
Moon: Vão indo. O ano foi cheio de problemas mas estamos aí. Ano que vem as coisas vão melhorar, tenho toda a certeza!
Locutor-sama: É bom um ponto de vista otimista para o próximo ano. O que te faz pensar assim?
Moon: Simples, ano que vem é 2020. Sabe o que significa?
Locutor-sama: Um significado numerológico?
Moon: Não é isso! Significa que no ano que vem vão funcionar corretamente os óculos temáticos. Porque tem dois zeros!
Locutor-sama: É verdade.
Moon: Não está soando animado o suficiente, narrador. Entendo que está rouco, porém eu vou te dizer uma coisa. A ordem natural das coisas é testada, a cada vez que tentam vender um óculos de ano, que não tenha zeros presentes!
Locutor-sama: Se na sua cabeça isso faz sentido, autora, fico feliz. Para mim é apenas uma questão de estética. Se ninguém prejudica ninguém, isso que é importa. Sem falar que acho uma tradição um tanto brega desses óculos…
Moon: Acabei de procurar na busca da internet. E você sabe que eu descobri?
Locutor-sama: Que essa tradição horrenda será extinta de uma vez por todas??
Moon: Não. Que tem modelos que o número do ano está simplesmente em cima. ISSO É TRAPAÇA! Estamos em 2020! Os zeros podem servir muito bem para…
Locutor-sama: Ora, senhorita Moon. Que diferença faz? Deixe as pessoas serem felizes. Eu ainda acho melhor um óculos escuros neutro, sem ano nenhum.
Moon: Mas aí é um óculos escuros normal!
Locutor-sama: É verdade. Mas no final do dia, o que importa se certa coisa é normal ou não? Normalidade depende do ponto de vista!
Moon: Você não está soando mais ressentido. A sua rouquidão melhorou?
Locutor-sama: Lógico que melhorou! Eu me sinto tão melhor que provavelmente irei participar de uma ópera.
Moon: Mas você tem medo de cantores de ópera!
Locutor-sama: E eu não sei? Mas posso experimentar coisas diferentes. É assim que damos espaço para o crescimento pessoal.
Moon: Você pode ser profundo quando quer.
Locutor-sama: Obviamente. Eu sou o narrador. Tenho que ter diversas habilidades.
Moon: Tipo a humildade?
Locutor-sama: Humildade é uma qualidade, não uma habilidade.
Moon: Mas necessita ser constantemente testada! Sem humildade, o ser humano se torna arrogante, narrador. E ninguém gosta de pessoas arrogantes.
Locutor-sama: Agora é você que está parecendo ressentida.
Moon: Não, não. É só uma reflexão. Humildade dá espaço para as pessoas crescerem. Ser arrogante não, pois a pessoa já acha que sabe de tudo.
Locutor-sama: Profundo.
Moon: Me elogiar não vai fazer eu terminar a saga, sabe disso não?
Locutor-sama: Sei. Mas não custa nada ser sincero.
Abstrato significa abstração abstração rima com subtração, quem disse que meus títulos fazem sentido mesmo? Ninguém disse mas eu tenho consciência disso.
No apartamento da Matilde.
Matilde: Eu não entendo o conceito de romance, Kekekê. Você não acha que é um conceito muito abstrato?
Kekekê: Engraçado ouvir isso, Matilde. Nós estamos casados há anos e com quatro filhos. Como você não entende o conceito de romance??
Matilde: Não não, Kekekê. Você entende de romance. Eu não entendo de romance. Acho que você não sacou ainda onde quero chegar…
Kekekê: O que eu entendi é que você está filosofando, enquanto olha para uma caixa de sapatos!
Matilde: Ué é proibido fazer isso???
Kekekê: Proibido não é, mas você podia olhar pela janela ao invés de olhar para uma caixa de sapato!
Matilde: Olhar pela janela é para perdedores!
Kekekê: Que coisa mais estranha para se dizer… Está competindo com quem? Com o Além?
Matilde: O Além eu não vejo desde que fui até o cemitério dos carros usados. Ele é um osso duro de roer!
Kekekê: Estou bem confuso aqui.
Matilde: É eu também. A Moon está escrevendo a primeira coisa que vem a cabeça.
Moon: Ei! Estou com altos plots aqui.
Matilde: Sei, sei. No seu caso é mais angu do que enredo senhorita Moon.
Moon: Por favor, não use senhorita Moon ironicamente. É elegante demais para ficar sendo desgastado!
Kekekê: Oi Moon! Como está escrever para o blog depois de tanto tempo?
Moon: Não sei. É uma sensação engraçada. A Moon de 2015 deve estar muito decepcionada!
Kekekê: Mas você não é a mesma Moon que era em 2015. E eu não sou o mesmo duende. Agora eu danço zumba!
Matilde: Sim, é um grande dançarino de zumba. O porquê de você ter cismado com isso eu nunca vou saber. Não é bom ser uma pessoa diferente do que você era?
Moon: Não sei. Mudanças nem sempre são bons, eu já cheguei a escrever histórias diárias para o blog. Você entende como me sinto, Kekekê?
Kekekê: Mas é claro que eu entendo! A Matilde também entende, claro. Ela só é ruim de demonstrar isso.
Matilde: Não adianta olhar para o passado. E o meu assunto?
Moon: Está bem, está bem. *dá de ombros* Mas a história não é sobre isso! A história é sobre uma outra coisa.
[Matilde olha para o lado impaciente, e o Kekekê se distrai olhando para a janela]
Matilde: Não? Moon? Moon? *olha para os lados*
Kekekê: Parece que a autora sumiu misteriosamente.
Matilde: Ora! Misteriosamente sumiu enquanto escreve uma historinha? Para quê? Ela podia muito que bem sair pela porta.
Kekekê: Você sabe como a Moonzinha é, totalmente original de vez em quando.
Matilde: Eu nem quero saber oque é ser totalmente original de vez em quando….
[a campainha do apartamento toca]
Matilde: Deixa ver quem é, numa hora dessas…
[Matilde abre a porta]
???: Alôooo!
Matilde: Kekekê, tem uma rena na porta que não conheço. Você sabe quem é.
Kekekê: É a Rena Rodolfo! O que faz aqui, Rodolfo?
Rodolfo: O Papai Noel está requisitando você e a sua senhora para uma missão importantíssima.
Kekekê: Sério? Mas a Matilde é senhora dela mesma. Ela só vem se ela quiser. O que é de tão sério para você vir até aqui a pedido do chefe?
Rodolfo: Ordens são ordens! E o chefe me pediu para entregar em papel e não dizer o pedido em voz alta.
Matilde: Estou ficando curiosa! É claro que vou querer ir.
Kekekê: *pega o papel que Rodolfo entrega para ele*
Matilde: Qual é o pedido?
Kekekê: *lendo o papel com calma* Eu vou resolver o assunto sozinho. É uma coisa bem estranha fazer isso…
Matilde: Mas o quê é…?
Kekekê: É uma missão importantíssima e dificílima. Você pode ficar tranquila.
Matilde: Como é que vou ficar tranquila se você disse que é dificílima?
Kekekê: Eu só estou sendo dramático. Fique tranquila!
— E Matilde nunca soube exatamente qual foi a missão de Kekekê… Finais em aberto por ~dramaticidade~
O mundo gira em torno de muitas coisas, mas as misteriosas ficam entorno de uma neblina, pois nem todos estão preparados para vê-las.
Locutor-sama: Tuta-sama está em busca de uma amiga sua, que vive no alto de uma montanha. Em uma mansão! Mas não é apenas uma visita de aventura qualquer. É de negócios: A personagem está interessada em um certo vaso de flores. O quê há de tão especial nele? Não sei. Não estou na cabeça dela.
Tuta-sama: Ainda bem que você não está! Kekekê, o que acha da ideia de subir uma montanha?
Kekekê: Nunca subi em uma montanha antes na minha vida, Tuta. Eu não sou chocolate alpino!
Tuta-sama: Chocolates alpinos não são alpinistas, Kekekê. Ah não vai adiantar explicar. Você está inspirado hoje.
Kekekê: Mas estar inspirado é uma coisa boa!
Tuta-sama: Sim, mas não é isso que eu quis dizer…
Kekekê: Isso significa que estou não pirado!
Tuta-sama: É melhor nós irmos logo, Kekekê. Estar lidando com as ideias da Moon, não está fazendo muito bem para você…
Locutor-sama: Os dois foram até o meio de transporte usado para subir montanhas, o teleférico!
Tuta-sama: Entrar aqui valerá a pena!
Kekekê: É uma pena que nós não temos asas…
*passam pela porta*
Tuta-sama: Queria ter vindo de helicóptero, mas a Falcona disse que era perigoso, sabe. Kekekê, você está ouvindo? Ou preferia ter vindo de helicóptero?
Kekekê: Preferia estar em casa dormindo para falar a verdade
Tuta-sama: Ora, Kekekê. Andas trabalhando demais e perdeu completamente o seu espírito de aventura. Onde está o duende motivado que trabalhava para o papai noel?
Kekekê: Até onde me lembro bem, você levou um coice de uma rena. Quer mesmo usar isso para me motivar?
Tuta-sama: Você tinha que lembrar da coisa mais constrangedora que aconteceu comigo, não é verdade?
Kekekê: Opa! Foi mal, é que foi traumatizante. As renas estavam revoltadíssimas! Ainda bem que no final você cai no feno, e os duendes puderam te salvar.
Tuta-sama: Verdade. Mas eles não teriam me ajudado se você não tivesse os chamado!
Kekekê: Bem em situações emergenciais, requer minha habilidade secreta…
Tuta-sama: De gritar mais alto com seus pulmões?
Kekekê: Na verdade foram tambores, adicionados aos gritos. Você esqueceu?
Tuta-sama: Eu deixo de lado as coisas constrangedoras.
Kekekê: Voltando ao objetivo da viagem, o que nós vamos fazer mesmo…?
Tuta-sama: Nós vamos ver minha amiga Zélia. Pensando melhor, você a conhece também. Ela trabalhava com exportações para a fábrica do Noel. Não lembra dela?
Kekekê: *pensa um pouco* Não sei…
Tuta-sama: A Zélia! A águia Zélia!
Kekekê: *uma luz veio à mente do Kekekê* AAAAAAAAAH!
Tuta-sama: Precisava mesma acender uma lâmpada na cabeça dele?
Locutor-sama: Funcionou, não funcionou? Pode ter queimado uma lâmpada no palácio mental do Kekekê.
Kekekê: O palácio mental faz parte de imaginação!
Tuta-sama: Mas às vezes a imaginação falha…
Locutor-sama: Não acredito que estamos de acordo.
Tuta-sama: Eu não sei como é que você entendeu isso, mas tudo bem. Estamos chegando! Olhem a mansão da Zélia! Você não está convidado, Locutor-sama!
Locutor-sama: Mas eu não sou vampiro, Tuta-sama. Eu não preciso de convite!
Kekekê: *rindo* Essa foi boa!
Tuta-sama: Claro, claro. Como pude esquecer que você não é vampiro?
Locutor-sama: Finalmente estávamos nos três em frente a mansão. Vários empregados chiques foram nos receber, e quase fui confundido com um deles. Agora entendi o porquê de eu não ter sido convidado…
Tuta-sama: Você não sabe o conceito de boas maneiras não é verdade?
Kekekê: Olhem! Ela está chegando.
Tuta-sama: Zélia, que alegria em vê-la! Estou muito contente em ver você. Quanto tempo! Eu sei que você será a única que poderá me salvar, com suas relíquias extraordinárias.
Zélia: Tuta! Que bom te ver. Eu imagino o porquê de estar aqui. Isso tem a ver com o natal chegando, não é mesmo…? Kekekê! Que alegria ver você! E esse homenzinho… *se referindo ao Locutor* Traga o que a Tuta pedir sim?
Tuta-sama: É um vaso de flores, Tuta-sama.
Zélia: Porque está parado aí, heeein? Vá logo!
Locutor-sama: Mas… mas… *outros funcionários começam a empurrar o Locutor.
Kekekê: Quem você pagou para fazer essa graça com ele?
Tuta-sama: Há vezes na vida em que as coisas vem a nosso favor, meu caro duende.
Zélia: Mas o que aconteceu para precisar de um vaso de flores? Imagino que deve ser alguém especial para presentar.
Tuta-sama: Na verdade não…
Zélia: Não?
Tuta-sama: Em quebrei um vaso de mamãe lá em casa. Preciso de um igual com urgência! Imagina ela visitar a mansão de sua filha e ver que um dos seus presentes de natais passados não está lá?
Zélia: Você levaria uma bronca, com certeza!
Kekekê: Ah! O Locutor chegou com o vaso de flores!
Tuta-sama: Quanto quer por ele?
Zélia: Hum…. *passa o valor para a Tuta-sama*
Tuta-sama: Nossa! Está barato!
Kekekê: Nós temos conceitos diferentes sobre preços, não é?
— Depois de muito tempo, uma história no blog! Estava precisando destravar as palavras urgentemente…. Se é que faz sentido o que estou falando.
Uma história especial que é um presente de aniversário, com cheirinho de pão.
Moon: Há muito tempo, havia uma receita fantástica e revolucionária, que fazia as pessoas todas surpreenderem-se com seus resultados milagrosos. Sim! Quem não gostaria de ter uma solução prática do seu mau humor, que tem gostinho de pão bem feitinho?
Kekekê: Isso é uma história de pão??
Matilde: Por isso o cheiro de padaria. Tá explicado agora.
Kekekê: E eu nem trouxe o meu chapéu de padeiro…
Matilde: Você tem chapéu de padeiro?
Kekekê: Assim como você tem capacete para usar quando ando de bicicleta.
Moon: Vocês dois! Foco! Qual era o objetivo da história?
Kekekê: Ah sim, nós temos um roteiro para seguir.
Matilde: O livre arbítrio é uma mentira.
Kekekê: Nós vamos fazer uma receita lendária para o Tasketê.
Matilde: Sei. Mas sem chapéu de padeiro.
Kekekê: Sim! Mas não tem importância, eu tenho gorrinho apropriado para festa de aniversário. *tira um gorrinho do bolso*
Matilde: É feito de papel!
Kekekê: Nada é o que parece, minha querida.
Moon: Os dois organizaram os ingredientes para preparem o pão de piadina! E antes de qualquer pergunta, são ingredientes especiais do mundo mágico que fazem ter um efeito especial. O resultado bom humor!
Matilde: Acha que isso vai dar certo?
Kekekê: Claro que vai dar certo! Nada dá errado quando estou com meu gorrinho de aniversário! Vai me passando os ingredientes.
Moon: Depois de uma longa conversa, e de muito trabalho na cozinha, Kekekê terminou o especial pão! E Matilde agora está lavando a louça. Junto com a guaxinim milionária Tuta-sama. Que só veio para isso e nada disse porque ia ser muito caro pagar o salário dela.
Tuta-sama: Ei!
Matilde: É hora de arregaçar as mangas!
Kekekê: Mas você está usando vestido sem manga!
Matilde: É força de expressão.
Kekekê: Ou é uma nova fala para se preparar, e chamar seu robô gigante?
Matilde: Kekekê…. Pare com isso.
Kekekê: Mas são coisas para se pensar!
Matilde: E eu esperando que você falasse algo sobre mangá.
Kekekê: Não! Muito óbvio. E todo mundo sabe que a Moon não é mais otaku. Ela é apenas uma entusiasta de cultura japonesa.
Matilde: Ah, tá. Vamos parar com isso e focar em coisas mais importantes ok?
Kekekê: Tá bom. Mas é importante frisar que…
Matilde: Kekekê. Pare por favor.
Moon: Depois de arrumarem a mesa tudo bonitinho, quando Matilde tinha finalmente terminado a louça, eles chamaram o Tasketê.
Kekekê: Amigo! Nós fizemos isso pão de piadina para você.
Tasketê: Nossa! Que bonito que está. Muito obrigado, vocês dois.
Matilde: Não foi nada. Eu só lavei a louça.
Tuta-sama: Ei! E eu?
Kekekê: E isso ajudou bastante.
Tasketê: O pão está muito cheiroso. Mas fico muito feliz em saber que vocês lembraram de mim. Muito obrigado! Fico emocionado.
Matilde: De nada!
Kekekê: Nós sempre estaremos aqui por você, meu amigo!
Post de aniversário de presente para a Steh-chan. 😀
O espírito de aventura é algo incomum para algumas pessoas, pois elas não conhecem a sua verdadeira essência.
Matilde: Hoje é o dia em que o duende Memorildo irá fazer uma viagem. Pelo deserto. Só pelo espírito de aventura. Espero que vocês tenham notado: O Locutor-sama faltou hoje, por algum motivo que desconheço e serei eu a narradora. Segue a história!
Memorildo: *no celular* Dona Tuta gostaria de participar de uma emocionante viagem de moto?
Tuta-sama: *do outro lado* Deixe-me pensar… Parece interessante.
Memorildo: Não quer saber o motivo da minha viagem?
Tuta-sama: Pode ser. Qual o motivo da sua viagem? Compromisso urgente? Não sei. Podia tentar adivinhar, mas a minha curiosidade de saber o seu motivo de viajar é maior.
Memorildo: Vou em busca da aventura, caríssima amiga. A aventura aguarda todos nós, basta esperar quando ela chamar seu espírito para ir no caminho que esta indica!
Tuta-sama: …tá tudo bem, Memorildo?
Memorildo: Estou ótimo!
Tuta-sama: Está bem. Vou viajar com você. Por segurança.
Matilde: Tuta-sama mal sabia que por prezar a segurança do duende, ela estaria selando seu próprio destino. Há! A minha narração é bem mais dramática que a do Locutor-sama. A personagem desliga o celular, após uma despedida que não é muito relevante.
Tuta-sama: Nossa! Senti um calafrio. Será que é o Locutor-sama me espionando novamente? Ou será que é alguma coisa pior?
Matilde: *aparece do nada, estava disfarçada como parede do quarto* Surpresa!
Tuta-sama: Sabia que era coisa pior.
Matilde: Engraçadinha. Não vamos nos estender aqui! *tira a varinha do bolso*
Tuta-sama: Uau! Você tem uma varinha!
Matilde: Engraçadinha. *usa a varinha para o ponto de encontro com Memorildo*
Memorildo: Tuta-sama! A Senhora veio bem rápido. Você trouxe até capacete. E seu anjo da guarda!
Matilde: Eu sou fada da guarda.
Tuta-sama: Não acredito que estou participando de uma história com roteiro tão apressado.
Matilde: Dê um desconto, a Moon está com alergia.
Tuta-sama: Vou descontar o salário de quem? Dela?
Matilde: Você nem paga a Moon com dinheiro!
Tuta-sama: Exato! Eu dou conselhos e sirvo de musa inspiradora.
Memorildo: Nós podemos começar a nossa viagem de moto?
Tuta-sama: Claro. Me ajuda com o capacete, Matilde. *a fada coloca o capacete* AAAAI. Doeu!
Matilde: Fresca.
Memorildo: Você vai nos acompanhar voando?
Matilde: Claro.
Tuta-sama: Ela é a narradora da história.
Memorildo: Quem trabalha de narrador não é aquele rapaz esquisito?
Tuta-sama: Ele faltou, hoje. Por algum motivo.
Matilde: Qual não foi a surpresa da Tuta quando ela tinha sido apresentada a uma moto e que ela iria dirigir! Isso vai dar muito errado. Memorildo e ela começaram a ligar suas motos. Não, não sei se minha chefe tem carteira de motoqueiro.
Tuta-sama: Claro que tenho! Eu sou maneira!
Memorildo: Está sentindo o vento, a aventura chamando você até o fim do caminho?
Tuta-sama: Tô sentindo cheiro de espinafre! Mas qual é o nosso destino?
Memorildo: O destino é o destino da aventura…
Matilde: Leitor, iremos poupar você de um longo discurso do duende Memorildo onde envolve uma grande filosofia chata pra caramba, longa e monótona. Isso é um blog de histórias de humor, não um livro filosófico. Ou seja lá qual for o gênero dessa conversa maluca!
Tuta-sama: Minha nossa! Já está de noite. E nós paramos. Temos um destino, afinal de contas!
Memorildo: Sim! Mas eu tinha que entreter de alguma forma. Ninguém gosta de viajar no silêncio!
Tuta-sama: O que faz quando viaja sozinho? *Matilde tira o capacete da Tuta com a varinha* Devia ter feito isso da primeira vez, pateta!
Matilde: Esqueci.
Memorildo: Olhem para cima, vocês duas! Como o céu é bonito e cheio de estrelas. A viagem pode ter durado horas e horas, mas esse cenário único vale a pena qualquer sacrifício.
Tuta-sama: Uma verdadeira metáfora para a vida!
Matilde: Não acredito que participei de uma história metafórica.
Tuta-sama: Qual é o problema? Você que não tem paciência com o pobre coitado do Memorildo, sua imediatista!
Memorildo: Não gostou da paisagem?
Matilde: É bem bonita, mas esperava piadas!
Memorildo: É… É…. Não sou bom com piadas. Desculpem.
Tuta-sama: Se é uma piada que quer, porque não transforma sua cabeça em uma abóbora? Ficaria perfeita em você!
Matilde: Calada. Sua invejosa!
— História de aniversário escrita para minha mãe. Espero que tenha gostado!
Não há consolo quando se está falando sozinha, a não ser que você converse com alguma coisa… Um bicho de pelúcia. Quem é que pode aparecer para te julgar? A polícia das pelúcias?
Sabrina: Não há ninguém além de mim na biblioteca da Casa Verde, e estava tudo silencioso. É claro que, eu estou falando e preenchendo o vazio com o minha voz, mas isso não vem ao caso. [para e olha as estantes sem falar nada por alguns minutos] AAAAH Eu não sei mais o que fazer! Essa ideia nunca vai se desenvolver! Claro, eu tenho escrito outras coisas. Eu tenho escrito fanfic. Mas nada o interessante o suficiente. Para ser um roteiro de desenho animado. Não tenho produzido nada de relevante para essa área desde o fim dos meus Cabeçudos Alados… EU ESTOU PERDENDO O JEITO??
[toca uma música ao fundo]
Sabrina: Losing Touch???
[Sabrina procura de onde vem a música. Ela descobre alguém ali.]
Sabrina: Eu não sabia que havia mais alguém aqui.
Bonnibel: Ah. Oi.
Sabrina: Oi.
Bonnibel: Eu só estava procurando um livro.
Sabrina: Bem, é normalmente isso que as pessoas fazem em uma biblioteca.
[Silêncio.]
Sabrina: Eu não conheço você?
Bonnibel: Não. Definitivamente não!
Sabrina: Estranho.
[Bonnibel sai da biblioteca da Casa Verde.]
Sabrina: O que aconteceu aqui? E de onde vinha essa música, afinal?
Depois, no quarto da Rika.
Rika: Como assim, você não encontrou o livro?
Bonnibel: Eu olhei diversas estantes, mas não encontrei nada parecido com o que você falou.
Rika: Isso é realmente um problema. Você já está a quantas horas sem conseguir voltar a ser Locutor-sama?
Bonnibel: Dez horas?
Rika: Você está tranquila demais para o meu gosto!
Bonnibel: Existem coisas piores, para se acontecerem com a gente. Como por exemplo…
Rika: Tipo o quê? Qual será seu exemplo?
Bonnibel: Gostaria de enfatizar que o acompanhamento das preferências de consumo causa impacto indireto na reavaliação das regras de conduta normativas.
Rika: Não entendi o que isso tem a ver com o assunto. Sinto que você está me enrolando.
Bonnibel: É só o gerador de conteúdo com inteligência artificial. O Gerador do Lero Lero. É uma boa ideia para enrolar as pessoas! Quero dizer. *tosse* É que eu queria compartilhar.
Rika: *coloca a mão na testa* Estou sofrendo de Dejavú. Você teve muito mais sorte da última vez.
Bonnibel: Pensando mais a longo prazo, a contínua expansão de nossa atividade nos obriga à análise dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência.
Rika: Pode parar de usar o gerador de lero lero?
Bonnibel: Mas eu decorei frases tão boas!
Rika: Vamos ver o que podemos fazer por você. Ainda estou com as cópias de certas páginas dos livros que trouxe da outra vez. É melhor eu checar se dali dá para se ter uma pista melhor do que procurar na biblioteca.
Bonnibel: Bem que falei que você não deveria se importar em procurar uma agulha no palheiro. É mais fácil você encontrar uma nota de cem que seguir uma ideia vaga.
Rika: Chaaaaaaaaaatice. Nós vamos conseguir alguma coisa. Eu vou conseguir alguma coisa. Pode ser mais fácil do que estamos pensando!
Bonnibel: O.K.
— Como está difícil de terminar a saga cubista do Locutor-sama! Mas sim, essa era a versão um da história que publiquei da outra vez. Mas resolvi utilizá-la para manter o padrão de ter histórias na quarta-feira às seis e meia da tarde.
Amigos são coisa para se guardar, pois a sinceridade fruto de uma amizade é algo extraordinário demais para se jogar fora.
Locutor-sama: Barman estava em seu quarto assistindo anime, com a companhia de seu grande amigo Fábio, conhecido também como filho da velhinha (mas a Vera não aparece muito então é só um detalhe).
Barman: Nossa! Como é um anime emocionante, Promised Neverland. Os diálogos, os personagens, a guerra psicológica… Sim! Isso é uma boa história para se assistir.
[Fábio está dormindo no sofá]
Barman: Eu não acredito que ele está dormindo… Ô indivíduo!
[Fábio continua a dormir]
Barman: É uma pena que eu não tenho uma vuvuzela. Mas tudo bem. Eu tenho… Música de Animal Crossing. Espere um instante! Isso vai fazer ele dormir mais… Ah! Tive uma ideia!
[Barman digitou furiosamente no celular]
Barman: É a hora da música de Twilight Princess!
[Barman toca pelo celular e Fábio acorda muito espantado]
Fábio: CARAMBA! Ah. Oi Barman. Tudo bem. Acabou o anime?
Barman: Acabou seu, sim, seu paspalhão! Mas tudo bem. Se não estava gostando, só podia ter falado.
Fábio: Sinto muito. Acabei não dormindo à noite. Estava jogando Legend of Zelda Breath of the Wild. Estava fazendo a interminável quest procurando aqueles pinguinzinhos.
Barman: Interessante.
Fábio: Você ficou chateado que eu dormi? Desculpe! Mas eu li o primeiro volume do mangá e achei bem interessante. Eu já te devolvi? Obrigado por me emprestar!
Barman: Sim, você já me devolveu. Ainda bem que gostou do mangá, pelo menos. Você dificilmente tem paciência de ver anime, como sempre.
Fábio: Não respondeu a pergunta… Mas dá pra ver que ficou chateado! Desculpe, cara. Eu não sou otaku o suficiente.
Barman: É, já percebi. E eu também não sou otaku. Sou entusiasta de cultura japonesa.
Fábio: Parece algo que a Hello falaria.
Barman: Não acho. Ela fala com tranquilidade sobre isso… Eu só estou fazendo graça. Não sou muito fã de rótulos de fandom. Acho uma tremenda bobagem e perda de tempo.
Fábio: Dá para ver. Mas você assiste coisas emocionantes demais! Eu tenho curtido mais assistir algo mais da vida diária.
Barman: Card Captor Sakura não é vida diária.
Fábio: Mas é claro que é! A Sakura não se acostumou com o processo de capturar cartas?
Barman: *pensa um pouco* É verdade. Você tem razão. E sempre tem aquele detalhe em que a realidade é mil vezes mais surreal do que a ficção.
Fábio: É verdade! A Hello é um alienígena, por exemplo. E eu sou motoqueiro.
Barman: Um grande motoqueiro por sinal. Como vai sua moto?
Fábio: Ela vai bem, a Fabíola.
Barman: Você deu um nome para uma moto?
Fábio: Não vejo problema nenhum com isso. Você acha que é coisa de gente excêntrica?
Barman: Não. Aqui nós somos todos…. Diferenciados ao nosso próprio modo, por assim dizer. Eu não te vejo como um cara excêntrico, Fábio.
Fábio: Ainda bem! Fico feliz. Acho. Sei lá. Tem outro anime mais emocionante para assistir?
Barman: Tem Sailor Moon.
Fábio: Fala sério! Sailor Moon não é emocionante.
Barman: Foi você que começou a falar de garotas mágicas. Prefere Madoka Mágica?
Fábio: Não. A temporada me deixou traumatizado. E você não vai me fazer assistir ao filme, vai?
Barman: Você dormiu vendo Promised Neverland. Qual é o problema de assistir outra coisa comigo?
Fábio: Está bem! O que nós não fazemos pelos amigos?
Barman: “Nós” você e quem?
Fábio: Eu e a minha consciência, ué.
Adesivos são símbolos da história humana, pois ninguém ousa usá-los inteiramente então há muitos resquícios do passado impregnados neles.
Locutor-sama: É um belo dia na Casa Verde, onde todos estão cumprindo duas responsabilidades. Em momentos de folga, cada um é responsável também em escolher em como irão gastar seu tempo livre. Ninguém é exceção a regra, apesar da Senhorita Hello normalmente fechar-se no seu quarto e escolhe fazer absolutamente nada. Já a senhorita Rosalina, por exemplo, dessa vez estava arrumando o seu quarto. Foi então que ela encontrou algo de muito interessante.
Rosalina: *sentada no chão* São cartelas de adesivos que eu nunca usei! Muito interessante. Isso é um verdadeiro baú de tesouros… Dentro de uma caixa de papelão.
[Rosalina empurra outras caixas do quarto para um canto]
Rosalina: Nossa! Eu não me lembrava de boa parte deles. É incrível que eu ainda tenha tantos sem usar.
[Rosalina levanta e coloca as cartelas de adesivos em cima da mesa]
Rosalina: É melhor eu terminar de arrumar o quarto. Caso contrário, ele não vai ficar com cara de organizado.
Locutor-sama: Era tudo muito tranquilo na arrumação de Rosalina. O método quando é de um jeito organizado pode vir a calhar. Ela estava terminando com de repente apareceu uma fada em sua janela.
Rosalina: Nossa! Mas de onde veio essa fada…
Locutor-sama: A fada em questão era Lily, grande amiga da fada Matilde que todos nós já tivemos oportunidade de conhecê-la. Rosalina abriu a janela e permitiu que ela entrasse.
Lily: Olá! Muito obrigada por ter me deixado entrar. Meu nome é Lily.
Rosalina: Olá Lily. Prazer. Eu sou a Rosalina. O que devo o prazer dessa visita?
Lily: É que hoje é o dia de fazer boas ações das fadas! Assim, escolhemos uma humana de forma aleatória para ajudarmos com alguma coisa que ela queira.
Rosalina: Interessante. Como funciona essa forma aleatória?
Lily: É um emocionante sorteio de bingo! Minha amiga Matilde por exemplo, acabou pegando alguém daqui. Ela é conhecida como Hello, sabe de quem estou falando?
Rosalina: Ah sim, sei. Eu trabalho para ela. Coitada da Matilde…
Lily: E você? Tem alguma coisa que você queira que só pode ter a ajuda do poder das fadas para conseguir?
Rosalina: Huuuum. Isso é meio repentino. Eu não consigo pensar em nada no momento.
[Rosalina olha sem pretensão alguma em direção da mesa em que estão os adesivos que ela encontrou]
Rosalina: Você conseguiria trazer os meus cadernos perdidos? Muitos deles foram para o lixo sem eu ter ao menos usados os adesivos.
Lily: Nossa, só isso que você quer? No ano passado a garota que foi escolhida para mim queria arrumar um presente especial para o namorado. Ela era muito exigente para uma menina de catorze anos! Você é muito interessante. Mas eu consigo sim! Vamos ver…
[A magia de Lily traz uma pilha de cadernos antigos de escola da Rosalina para o quarto dela]
Rosalina: Minha nossa! Tem quase todos aqui. Como é que conseguiu?
Lily: Bem, eu apenas peguei rapidamente emprestada as suas memórias dos cadernos e os trouxe para cá. Não são os originais que você usava, as páginas estão todas em branco. Mas os adesivos estão neles!
Rosalina: Nossa! *Rosalina começa a abrir os cadernos* Eles estão aqui mesmo! Muitíssimo obrigada, Lily!
Lily: É tão bom fazer as pessoas felizes. De nada!
Enquanto isso, no quarto da Hello.
Hello: Não é incrível, Matilde?
Matilde: Incrível é que com tantas pessoas do gênero feminino nesse mundo eu tinha que pegar justo você para ser quem eu ia fazer uma boa ação!
Hello: Não seja ranzinza, Matilde. Fazer companhia uma para outra, enquanto fazemos absolutamente nada é aconchegante, não?
Matilde: Se você diz… Eu vou morrer de tédio a qualquer minuto, mas tudo bem. Você continua sendo uma pessoa muito estranha, Hello.
Hello: Mas eu não sou uma pessoa, bobinha. Todo mundo nessa cidade sabe que eu sou uma alienígena!
Matilde: Ah, é verdade. Essa é a ÚNICA coisa que você tem de estranho.
— Hoje é aniversário da Ayumi! Por isso a participação especial da fada Lily, que é personagem dela. A história foi escrita com muito carinho e inspirada na nossa conversa sobre adesivos. Ninguém use adesivos. Eles são preciosas demais para serem gastos, estão entendidos?
Duende ao mar! Duende ao mar!
Locutor-sama: São duendes, ao mar. E vocês leitores devem se perguntar, imediatamente: Em que roubada os personagens se meteram, agora? É mais justo nós nos perguntarmos, porque Kekekê e Tasketê foram vítimas de um tamanho infortúnio? Gostaria de constar que se tratou de uma caça a objetos submarinos não identificados e houve certas circunstâncias que resultaram eles estarem no salva-vidas.
Tuta-sama: Mas o grande mistério que não quer calar, o que estou fazendo aqui, em primeiro lugar? É como se a presença de um guaxinim tivesse arruinado uma diversão de dois duendes!
Kekekê: Calma, calma. Tuta, você que se ofereceu a nos levar de barco.
Tasketê: Mas talvez não tenha sido inteligente ser você a dirigir… Quero dizer, não é como se tivesse batido no iceberg de propósito.
Tuta-sama: Eu causei o novo Titantic!! Vocês dois, Kekekê e Tasketê, entendem o nível da situação?? É gravíssimo! Como vamos comer? Ou sair dessa coisa maluca de estar em um bote salva-vidas?
Kekekê: Nós estamos aqui faz vinte minutos.
Tasketê: Uma verdadeira eternidade!
Kekekê: Nada de pânico, meus amigos. Nós temos um ao outro. E toalhas.
Tuta-sama: Como se uma referência ao Douglas Adams e seus Mochileiros da Galáxia, fossem ajudar em alguma coisa, agora.
Tasketê: Claro que pode nos ajudar! Pode trazer sinais para alienígenas amigáveis que podem vir nos salvar.
Tuta-sama: A perspectiva da Hello vir nos ajudar, não melhora muito no meu ânimo.
Kekekê: Mas existem milhares de seres alienígenas que podem vir a nosso socorro, não existe só a Hello no universo.
Tasketê: E se for a Hello, qual o problema? O importante é sermos salvos de uma vez, ué! Quem sabe ela pode nos levar no seu disco voador.
Kekekê: A não ser que ela tenha vendido por problemas financeiros.
Tasketê: Mas a Hello é rica!
Kekekê: Pode ser uma Hello da dimensão alternativa, invertida, talvez envolvida com uma guerra intergalática, por causa de pão de queijo! Por isso, ela tem problemas financeiros.
Tasketê: Essa historinha está com um tom realista demais, para o meu gosto.
Tuta-sama: Não vejo nada de realista em uma guerra intergaláctica. Causada por pão de queijo!
Kekekê: Pão de queijo é muito gostoso. E duvido que exista pão de queijo em toda galáxia.
Tuta-sama: Bons argumentos.
Tasketê: É tudo culpa minha, eu convidei o Kekekê e consequentemente você também. Desculpem.
Tuta-sama: Podia ser pior. Nós podíamos estar em um mar de chocolate, sendo perseguidos por um biscoito gigante. Que come chocolate.
Tasketê: Isso aconteceu recentemente?
Tuta-sama: Digamos que estou exagerando um pouco a história.
Kekekê: Eu nem gosto de me lembrar. Fico até arrepiado de susto!
Tasketê: Nem sabia que uma coisa dessas era possível.
Kekekê: Ficar arrepiado?
Tasketê: Não é isso. Estou vendo um dragão com óculos escuros, com cara que saiu de uma danceteria vir em nossa direção.
Tuta-sama: Só acredito vendo. *vira a cabeça e vê o dragão* Eu acredito. Pra quê duvidar em uma história da Moon, onde tudo é possível? Estou esperando unicórnios, também. Soltando lasers. Só não me tragam a Hello…
Kekekê: DRAGÃO DANÇANTE!
Locutor-sama: É uma cena emocionante, amigos e amigas. Um dragão veio ao socorro dos nossos amigos! O seu voo até ficou em câmera lenta, para dar um certo charme de suspense. Porém, ele não viu o bote salva vidas. A autora está forçando a barra.
Tuta-sama: NÓS VAMOS MORRER. De tédio. É horrível.
Kekekê: Bem, se o dragão dançante não nos viu, é melhor esperar por um milagre. A Hello tem passeado de OVNI? Espero que sim. Aí me deixa esperançoso.
Tuta-sama: Prefiro morrer de tédio ao ver a Hello.
Tasketê: O que foi que a Hello fez, afinal?
Kekekê: Ela foi de pijama em uma das reuniões da Casa Verde.
Tuta-sama: Nem me lembre!
Tasketê: Podia ser pior…
Tuta-sama: Ela dormiu metade da reunião.
Tasketê: E ela ronca?
Tuta-sama: Já o fato dela dormir na reunião, ainda por cima de pijama, não é revoltante o suficiente?
Kekekê: Bem. Eu prefiro nem falar nada.
Locutor-sama: Que situação que eles estavam, leitores! Sem eira nem beira, seja lá o que isso quer dizer. E como vão sair dessa? Já é momento para alguma coisa acontecer. A Senhorita Moon não pode enrolar essa história para o resto da existência do universo.
Tasketê: Estão escutando esse barulho?
Tuta-sama: Sim.
Kekekê: É um helicóptero!!
Locutor-sama: Finalmente as preces dos personagens foram ouvidas! A cavalaria havia chegado, se podemos chamar assim um helicóptero de salvamento… Mas vocês entendem onde quis chegar, leitores. Uma escada, daquelas feitas de corda desceu na direção do bote de salvamento. Uma das empregadas da Tuta-sama, Beta, falava por um megafone.
Beta: Ainda bem que nós achamos vocês!
Locutor-sama: É um emocionante reencontro, e eles subiram com certa dificuldade, pois é complicado subir nessas escadas, sabiam? O que importa é que tudo terminou bem. E eles não foram salvos pela Senhorita Hello. Que atitude deselegante, dormir em uma reunião e de pijama, ainda por cima.
Tuta-sama: Obrigada, Beta. Como nos achou?
Beta: As toalhas tinham rastreadores. Foi uma excelente ideia vocês terem levado.
Kekekê: Eu nunca vou a lugar alguma sem uma toalha. Às vezes serve para eu limpar minhas lágrimas.
Tasketê: Mas para quê essas toalhas tem rastreadores? Não faz sentindo.
Beta: Foi um presente da Senhorita Hello, na verdade.
Tuta-sama: Eu sabia, tinha que ter um dedo dessa ruiva!
Essa história teve ideias da Steh-chan e da minha mãe. Créditos as duas, e também a maravilhosa Guaxinim Milionária chamada Tuta, Tuta-sama para dar mais respeito, hahaha!