Tales of Wolfito

As aventuras são aventureiras. Mas você aceitaria a responsabilidade disso? De poder viver com o espírito de emoção para novidades?

Na mansão do lobo Wolf, o milionário que procura seu lugar.
Wolf: Catherine Cupcake, minha querida esposa. Hoje eu gostaria de pedir sua autorização para uma coisa.
Miss Cupcake: O quê é Wolf? Você não se enrole diga de uma vez o que você quer. Está planejando uma das suas baboseiras que provavelmente resultarão em caos e desordem?
Wolf: Que horror, Miss Cupcake! Só porque fui fazer a limpeza na biblioteca e derrubei todas as estantes, não é motivo de escolher palavras fortes.
Miss Cupcake: Pode até ser que estou exagerando um pouco. Mas até nossa filha concordou comigo, quando falei que fiquei com pena dos funcionários. Não é só porque você pode pagar uma equipe de limpeza, que te dá o direito de ser descuidado.
Wolf: O que importa é que não me machuquei! Quero dizer, não me olhe assim. Estou devidamente arrependido desse acidente. Foi por isso que paguei o plano mais caro. Quanto mais gente viesse melhor para todo mundo certo? Certo?
Miss Cupcake: Tá, tá. E aí? O que é que você queria me pedir?
Wolf: É que eu queria abrir uma barraquinha perto de uma montanha.
Miss Cupcake: Não. É aventura demais para você.
Wolf: Ma-mas Catherine! Eu sou responsável. Foi um acidente isolado o negócio da biblioteca. Eu vou até levar a Tuppence comigo!
Miss Cupcake: Você não vai levar a Tuppence coisa nenhuma. Você não é confiável.
Wolf: Então venha comigo, abrir a barraquinha!
Miss Cupcake: Ah é, Senhor de Negócios? O que é que você quer vender na sua barraquinha? Eu só vou aceitar isso se for uma boa ideia. E eu sou uma ursa bastante exigente.
Wolf: Ora, mas eu não estaria pedindo sua autorização e te convidando de não fosse uma boa ideia. Tenho certeza que a Tuppence também vai adorar!
Miss Cupcake: Então nem falou com ela ainda?
Wolf: Não! Mas tenho certeza que ela vai adorar!
Miss Cupcake: Não sei. Ela está participando de um grupo.
Wolf: Que grupo?
Miss Cupcake: O grupo de personagens que vive suas próprias aventuras, mesmo quando a Moon não escreve.
Wolf: Ah! Esse grupo. Entendi. Mas ela não quer participar em uma no mundo real?
Miss Cupcake: Ao invés de eu responder a sua pergunta, que tal me dizer de uma vez o que é que vai ser a sua barraquinha?
Wolf: Tá bom! Eu vou vender missões para aventureiros. Com recompensas e tudo!
Miss Cupcake: O que você pensa que é? Um NPC?
Wolf: Mas é um movimento filantrópico!
Miss Cupcake: E perto de uma montanha.
Wolf: Mas eu não vou estar sozinho! Vão ter várias pessoas lá, com suas barraquinhas. É uma feira.
Miss Cupcake: Entendi. Está bem. Eu vou. Mas só se a Tuppence concordar.
Tuppence: Oi mãe, oi pai. O que há de novo?
Wolf: Filha! Você quer ir para uma feira?
Tuppence: Depende do tio de feira. Da última vez que o senhor me convidou para ir em uma feira, envolveu a polícia.
Wolf: Ma-mas era uma feira de rosquinhas! E todo policial AMA rosquinhas. Não era nada ilegal!
Tuppence: Se não tem nada a ver com rosquinhas, ainda bem. As rosquinhas deviam ser abolidas! Só pelo fato delas fazerem uma baita sujeira com farelos.
Miss Cupcake: Mudando de assunto, você quer ir na feira? É uma feira filantrópica.
Wolf: Sim! Nós vamos fazer uma feira como se estivéssemos em um RPG. As doações vão para as universidades públicas!
Tuppence: É um motivo nobre. Vai ser divertido para as crianças?
Miss Cupcake: Você sabe que ainda é criança, não é Tuppence? A pergunta sairia melhor se fosse “vai ser divertido?”
Tuppence: Mas eu penso nas outras crianças também, mamãe!
Wolf: Ela tem um espírito nobre, a nossa filha.
Miss Cupcake: Ainda bem que ela não é um rebelde sem causa.
Wolf: Isso foi uma fase!
Miss Cupcake: Há fotos da sua fase rebelde.
Wolf: Não tenho culpa se sou fotogênico.