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Silly Tales

Entre pinguins e ursos, quem você prefere…? Absurdo pensar que tudo tem que ser escolhido, entre um ou outro.

O pinguim P-san andava tranquilamente, usando um boné para proteger seus olhos do sol. Também carregava uma bolsa de cor marrom para levar os livros, que ia devolver para a biblioteca da Cidade dos Cinco Monumentos. O sol estava alto, e mesmo que não fosse de uma espécie que não vive em um ambiente quente, ele teria calor mesmo assim. Mas é claro, ele é apenas teoricamente um pinguim.
P-san: Caramba! Se eu não precisasse tanto ter que devolver esses livros… O calor está de derreter gelos! E pessoas! E pinguins. Derreter todo mundo independente de ser um ser vivo ou não. É um calor daqueles! Estou falando sozinho, caminhando por uma estrada. *pensa um pouco* Será que pareço louco…? Provavelmente!
[P-san continua a andar, com seu jeito pinguístico de ser, até que ele começa a sentir uma presença atrás dele. Passos podem ser ouvidos, e começa a ficar incomodado. Resolve virar-se para acabar com sua curiosidade de uma vez por todas!
P-san: Mas o quê está me seguindo, afinal? *fala baixo*
[Vira para trás, e nada vê na primeira vez. Resolve procurar na bolsa, onde carregava seus livros, para ver de longe, seu bom e velho binóculos.]
P-san: Caramba! Estou sendo seguido por um urso de boné!
[Guarda seu binóculos dentro da bolsa.]
P-san: Inacreditável. Ele deve ter me escutado, porque apertou o passo… Eu hein! Não confio em ninguém de boné.
[O pinguim começa a andar mais rápido, e o urso continua seguindo-o. Desconcentrado, começa a correr e fica evidente para o urso lá atrás, que o pinguim estava, de fato, fugindo dele.]
P-san: Francamente… Só tenho me metido em fria! O que a autora está pensando, escrevendo uma coisa dessas para acontecer comigo? Grunf!
[O pinguim continua a correr, mas na estrada só havia árvores que ele podia se esconder. Mas ir para o lado chamaria muita a atenção, então continuou indo para a frente. Estava chegando próximo a um túnel, que era a entrada da cidade. Cansado dessa situação absurda, resolveu parar de correr para respirar.]
P-san: *respirando com certa dificuldade* Francamente! O que esse urso quer de mim, afinal? Um autógrafo que não é, tipos como esse nunca querem… Pensando melhor, estou delirando por causa do calor. De repente, o urso está apenas perdido!
[O Urso finalmente o alcança. Estava parecendo tão assustado quando o pinguim, quando tinha começado a correr.]
?????: P-san! Não está me reconhecendo? Sou o Urso Pimpão!
P-san: Pimpão! Minha nossa, eu não te reconheci de boné. Sabe, eu não confio em ninguém de boné…
Pimpão: Mas você também está de boné.
P-san: Ah. É. Verdade. O que faz por aqui?
Pimpão: Estava indo para a dimensão que tem aquela feira de Queijadinhas.
P-san: Essa estrada leva para a Cidade dos Cinco Monumentos. Você errou feio o caminho.
Pimpão: Aaaah. Ok.
P-san: Mas não vá embora! Conheço um lugar na cidade que vende queijadinhas tão boas. Vamos juntos, meu bom camarada.
Pimpão: Legal!

— Se alguém me perguntar, porque estou escrevendo histórias com o pinguim P-san… Não sei. Deu vontade.

Silly Tales

Tudo parece mais interessante, quando adicionamos um pinguim em um cenário da vida real. Mas o que é vida real, nessa dimensão que existem pinguins de dois metros?

Há uma importante reunião acontecendo, na Empresa chamada Glória da Manhã, no planeta XT. Por alguma razão, o pinguim que é chamado de P-san, fora escolhido para cozinhar para todo mundo. E quando digo TODO MUNDO, quero dizer todos os presentes dentro da sala. O quê, ele não ia cozinhar para o planeta todo!
P-san: Que dia… Nunca pensei que perderia em uma partida de par ou ímpar! Talvez eu deveria ter escolhido ser um animal com polegares opositores.
[P-san está mexendo uma colher gigante, dentro de um caldeirão gigante. E ainda por cima, no topo de uma escada.]
P-san: Que história mais absurda! Não acredito que estou participando disso. Depois vou ter que conversar com a Moon, se posso simplesmente entrar numa padaria e comprar um pão. Céus! Isso aqui está me dando um baita trabalho.
[Há uma música ambiente, difícil de descrever pois não existe nada parecido. Não lembrei de dizer, mas ele também está com um chapéu de chefe de cozinha! E um avental.]
P-san: Ainda bem que sei cozinhar… Se não isso seria muito mais constrangedor!
[A embaixadora Ruby, que veio fazer a apresentação da reunião foi encontrar com o pinguim. A cozinha era um lugar imenso, e mesmo você olhando para cima, não dava para ver o teto.]
Ruby: P-san! P-san! P-san?
P-san: Estou aqui, Ruby. Esqueceu que perdi no par ou ímpar?
Ruby: De fato, eu esqueci. E a comida, está pronta?
P-san: Nossa, quanta sensibilidade. AO invés de falar “Puxa vida, que pena.” Você já vai direto ao assunto!
Ruby: Nós, do planeta das bonecas de pano vamos direto ao assunto! Mas então, e a comida?
P-san: Está pronta! Já irei servir. Nós não deveríamos ter cozinheiros, aqui no Glória da Manhã?
Ruby: É feriado no planeta dos cozinheiros, ué. Vou esperar lá. Eu já almocei.
P-san: Então… se a senhorita já almoçou, por que veio aqui perguntar?
Ruby: Porque estão todos reclamando da demora! *sai da cozinha*
[Logo o pinguim começa a servir os pratos. Felizmente, não era feriado no planeta dos mordomos.]
P-san: Ufa! Finalmente terminei, e posso comer a minha comida. Vejamos…
[O pinguim ia sentar-se à mesa, mas fora interrompido porque os membros da reunião começaram todos a dançar, com a exceção da boneca Ruby. E dos mordomos. A culpa não é de nenhum deles.]
Ruby: Minha nossa senhora! O quê é isso? Não sabia que há o novo costume de dançar para facilitar a digestão.
P-san: Ruby, isso não é nada de costume! Alguma coisa errada aconteceu.
Ruby: Será que foi o que eles comeram?
P-san: Não! Não foi o que eles comeram. A não ser que algum dos ingredientes que utilizei, tenha sido trocado por uma substância dançante!
?????: Exatamente!
P-san: Mas é o sapo! O Kero-san!
Ruby: É a primeira história respeitável, dele como vilão.
Kero-san: Sim! Finalmente faço minha estréia como vilão intergalático! E não há nada mais malvado que fazer membros de uma Empresa tão respeitável, como a Glória da Manhã! Alguém tem algo a dizer?
P-san: Eu tenho.
Kero-san: O que há, pinguim? Já estou em momento de glória, nada que dirá irá me chocar!
P-san: Beleza, meu caro. Mas a Tuta-sama também comeu.
Kero-san: A Tuta-sama?
Ruby: É! Ela é nossa chefe, e também dona dos nossos salários.
Kero-san: Céus! Serei despedido… Serei despedido, e nem comecei! P-san! Tome isso aqui.
[O sapo joga para o pinguim um antídoto.]
P-san: *lê o rótolo* Especiaria Entediante…? Em que planeta que você arranja essas coisas…
Kero-san: No mesmo que comprei o Dança Demais! Rápido! Rápido!

Horas depois, na mesma sala de reuniões.
Tuta-sama: Não vou despedi-lo por fazer um bom trabalho como vilão.
Kero-san: Oh! Tuta-sama, muito obrigado.
Tuta-sama: Você só ficará com uma advertência, e um papel por escrito da minha advogada Beta. Qualquer imagem que fazer, com a minha pessoa dançando, você ganhará mais que uma demissão.
Kero-san: Certo, certo…
P-san: *segurando o riso*
Kero-san: Ria enquanto pode, pinguim! Eu voltarei, e estarei atento a não prejudicar a Tuta-sama dessa forma. Lamento pelo transtorno que causei. Adiós!
[Kero-san vai embora.]
Ruby: Ele não é um vilão muito bom, é?
P-san: Mas é o que nós temos, Embaixadora Ruby.

Silly Tales

Tem vezes que o destino guarda para nós surpresas no bolso.

Há um advogado em seu carro, indo para o local de seu trabalho. Mas ele não esperava o que iria acontecer. O carro, que era novo, só tinha dado sorte para ele até agora. E quando digo sorte, digo no sentido de coisas incomuns para acontecer na sua rotina.
P-san: Meu caríssimo senhor… A questão é a seguinte. A sorte não é boa nem má. Ela é apenas sorte. É a consequência das circunstâncias diárias!
Advogado: Isso não muda nada! O meu carro foi atingido por um DISCO VOADOR e foi transportado. Para o meio do nada! Nada! NADA!
P-san: Senhor. Isso aqui não é o meio do nada. Não é só porque você está em um lugar que não conhece, que é meio do nada!
Advogado: Escute aqui, ô pinguim! Nós estamos em um lugar sem nenhum tipo de ponto de localização. Não tem uma cidade. Uma casa. Qualquer coisa assim. Nem tem uma placa!
P-san: Mas o senhor só começou a surtar, quando viu que seu celular não tinha sinal.
Advogado: É lógico! Eu tenho funções a cumprir em meu escritório de advocacia. Eu não posso ficar desligado do mundo. Tenho clientes!
P-san: Certo. Eu já sei que o senhor é um homem importante.
Advogado: Ainda bem que esse ponto ficou esclarecido.
P-san: Sim! Eu respeito muito advogados, e qualquer pessoa com uma profissão importante e também com estilo de vida interessante. Mas eu comecei a pedir desculpas pelo acidente, e o senhor nem me ouviu…
Advogado: Sinto muito. Estava um tanto fora de si. Mas podia me explicar então, já que o acidente pareceu um negócio inevitável…
P-san: Sim?
Advogado: Gostaria de pedir uma carona, para ir até meu local de trabalho.
P-san: Mas é claro! Era isso que eu queria dizer ao senhor. Vejamos. Traga o carro, sim?
Advogado: O Carro. Ele. Quebrou. Não está sugerindo que eu o empurre? Ele está em um estado perigoso!
P-san: Certo, ele realmente está em um estado que—
Advogado: De qualquer modo, um carro não precisa de carona. Eu é que preciso.
P-san: Tudo bem. Só estava falando para levar o carro, porque ele não pode ficar aqui.
Advogado: Ninguém vai se importar!
P-san: O senhor não entende. Nós fomos transportados para uma… Esquece. Vá entrando dentro do meu disco voador. É o mínimo que posso fazer pelo senhor. Só não mexa em nada! OUVIU?
Advogado: Certo! Certo. Vejamos…
[O homem entra no disco voador de P-san. O pinguim usa um controle remoto e transporta o carro para uma das salas fechadas do seu veículo intergalático.]
Advogado: Caramba! Nada daqui é o que eu esperava.
P-san: *entrando e fecha a porta* O senhor esperava um lugar mais futurístico?
Advogado: No mínimo, sim! Ou qualquer coisa que me lembrasse o lugar onde os pinguins vivem.
P-san: Eu sou de outro planeta, senhor. E… Gosto de conforto. Por favor, sente-se no sofá.
[O pinguim aponta o sofá, enquanto o homem aceita sentar-se. Então P-san senta em sua poltrona azul, e começa a mexer em um celular.]
P-san: Muito bem! Me dê a sua localização. Não precisa dizer. Apenas pense no lugar, enquanto o escaneio com…
Advogado: Vou ser escaneado??
P-san: Acalme-se. É só um celular. Não vou guardar nenhuma informação de sua aparência física, ou qualquer dado seu. Após eu deixar o senhor em seu trabalho, irei até apagar a localização. Agora vamos, o senhor vai chegar atrasado. E isto aqui não é uma máquina do tempo.
Advogado: Está bem, está bem.
[O celular analisa o pensamento do advogado, que é preciso com o local do seu trabalho. P-san seleciona um aplicativo, e eles são transportadas para um lugar, na Cidade dos Cinco Monumentos.]
Advogado: Nós chegamos…!
[O advogado aparece em seu carro. Nenhuma memória do acontecimento fica registrada em sua mente.]
Advogado: Ué…? Caramba! Estou doze minutos atrasado!
[Ele saiu do carro. P-san está atrás de uma árvore.]
P-san: Um advogado… Um emprego respeitável, mas pode ser um tanto rotineiro.

Happy Green Things

Há caixas de todos os tamanhos, e suas formas quadradas. E isso não é nada de diferente, mas os seus conteúdos podem ser bem o oposto do que nós imaginamos.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: *lendo o jornal, da Cidade dos Cinco Monumentos* Minha nossa! Um homem é encontrado tendo uma festa de chá, com uma girafa. Novamente! Que coisa mais maluca para se acontecer!
P-san: Não sei. Pode parecer uma escolha peculiar pra ti, Moon, mas para um homem solitário que gosta de chá, não duvido de nada.
Moon: Como assim, você não duvida de nada?
P-san: Parece-me um homem bastante imaginativo. E pessoas que gostam de chá são bastante esquisitas.
*o pinguim está bebendo uma xícara de chá*
Moon: Chá quente, nesse calor?
P-san: É chá gelado. Estou tomando em uma xícara, só porque sou elegante.
Moon: Certo. Mas acabou de dizer, P-san, que pessoas que gostam de chá são bastante esquisitas.
P-san: Mas eu não sou uma pessoa. Sou um pinguim!
Moon: Teoricamente um pinguim.
P-san: Não importa. Sou um pinguim e ponto final.
Moon: E esquisito.
P-san: Esquisito? Eu?
Moon: Lógico! Ou está se contradizendo?
P-san: Mas eu disse que—
Moon: Olhe, meu querido pinguim. Você é esquisito, disso já sei. Agora quanto mais você insistir que não é esquisito, mais esquisito será.
P-san: Que lógica!
Moon: Sim. Pois é.
P-san: Mais alguma coisa no jornal?
Moon: Sim. Um peixinho dourado viaja de trem através do país.
P-san: Um peixinho dourado?
Moon: Um peixinho dourado.
P-san: Não acredito nisso!
Moon: Está aqui, no jornal. Não é questão de acreditar que isso aconteceu, né. Pois sou eu que estou escrevendo os títulos das matérias, para encaixar a história. Mas de qualquer modo, pode ter acontecido. Sabe como são as coisas por aqui…
P-san: Sei. Mas você sabe disso, melhor do que eu!
Moon: Pode até me dizer isso, porque sou a escritora das histórias. Mas eu não vivo no mundo que criei, 24 horas por dia. Eu sou só uma participação especial. E também tem a metalinguagem…
P-san: Sim, sim! A metalinguagem, muito importante.
Moon: De qualquer modo, meu caro, o que vai aprontar hoje?
P-san: Não sei ainda. Quero dizer, eu não vou aprontar nada. Caramba, autora! Venho te visitar, e você diz que vou…
Moon: Não vai? Você é um pinguim de dois metros. Deve aprontar altas confusões!
P-san: Caramba. Não posso ser um pinguim de dois metros, e ir no supermercado fazer compras para uma festa?
Moon: Poder, pode. Mas chama a atenção, quando entra em um supermercado.
P-san: Você não sabe o supermercado que eu frequenta.
Moon: Vai me dizer que existe um supermercado de pinguins??
P-san: Não vou afirmar, nem negar.
Moon: Agora resolveu bancar o misterioso. Legal.

Raccoon Tales

Em uma cidade distante, há uma ideia circulando em uma cabecinha… Mas não é só isso! Há emoção! Há dramaticidade! Há comédia. Acho.

Locutor-sama: Estou aqui em frente a porta, da Mansão de Tuta-sama passeando com meu cachorro. Ele ainda não foi devidamente apresentando, porque… Não sei. Não me pergunte. Perguntem para a Senhorita Moon, leitores. Enfim. Estou tocando a campainha. Quero ver como ela está!
[A porta é aberta rapidamente, para a surpresa do narrador]
Tuta-sama: Olá, Locutor-sama. Como você está? Você chegou em uma ótima hora! Olá, Amendoim!
Amendoim: *late e abana o rabinho*
Locutor-sama: É? Eu cheguei uma boa hora?
Tuta-sama: Eu não disse boa hora, eu disse ótima hora.
Locutor-sama: Ah, está bem. O que a senhora precisa?
Tuta-sama: Vamos discutir lá dentro. Pode trazer o cachorro!
[Os dois entram, Tuta-sama fecha a porta]
Locutor-sama: Fiquei surpreso em ver que, foi a senhora que atendeu.
Tuta-sama: Ah! É que estão todos ocupados. Eu não tenho quem conversar, também. Então você serve. Solte o Amendoim!
[Locutor faz o que lhe foi mandado, o cachorro fica feliz sem a guia.]
Locutor-sama: Não vá muito longe!
Amendoim: *late, concordando*
Tuta-sama: Estava pensando em uma coisa.
Locutor-sama: Entendi.
Tuta-sama: Não diga entendi, até ouvir tudo o que tenho a dizer!
Locutor-sama: Então diga o que tem a dizer, Tuta-sama.
Tuta-sama: *caham* Estava pensando em fechar a rua, hoje.
Locutor-sama: A senhora?
Tuta-sama: Sim. Eu mesma!
Locutor-sama: Não sei… Tem alguma razão para isso?
Tuta-sama: Eu só quero fechar a rua! Precisa de um motivo por trás disso?
Locutor-sama: Você precisa de autorização da prefeitura. Sei que consegue isso facilmente, Tuta-sama. E tem outra coisa mais.
Tuta-sama: Aí vem notícias…
Locutor-sama: É só uma notícia. No plural, talvez só no jornal. Ou na televisão. Ou em um site de notícias!
Tuta-sama: Já entendi, já entendi! Mas me diga logo a coisa.
Locutor-sama: Não sei como dizer isso sem te chocar…
Tuta-sama: Diga de uma vez, por tio Patinhas!
Locutor-sama: A Senhorita Hello já fechou a rua.
Tuta-sama: O QUÊ????????
Locutor-sama: A rua já está fechada. Pela Senhorita Hello. Entendeu bem?
Tuta-sama: Já entendi, já entendi.
Locutor-sama: Mal sabíamos, Tuta-sama, Amendoim e eu no que estava prestes a acontecer… Indignada, a milionária saiu para a rua disposta a discutir com a senhorita Hello.
Tuta-sama: Ela fechou a rua para uma pista de dança! LOCUTOR-SAMA!
Locutor-sama: Estou dando água para o meu cachorro, me desculpe. Vou demorar um pouco para atendê-la.
Tuta-sama: Mas a cadê aquela ruiva, ladra de ideias??
[A guaxinim passa por várias pessoas que estão dançando, até que…]
Tuta-sama: CHUVA DE SERPENTINAS??
[E agora passava por ela, um certo pinguim gigante chamado P-san]
P-san: Tuta-sama! Está gostando da festa?
Tuta-sama: Não.
P-san: Bem. Não se pode agradar a todos…
Tuta-sama: A ideia na festa da rua foi sua??
P-san: Não. Só a serpentinas.
Tuta-sama: Mesmo assim, não gostei.

— História levemente baseada em fatos reais.

Happy Green Things

Penúltimo dia do ano. Uma palavra estranha, penúltimo. Muito estranha. Cada palavra que temos! Mas será que sabemos todas as palavras o suficiente? Provavelmente não. Novas palavras são invetadas todos os dias…

No escritório da Moon, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Imaginem a cena que está ocorrendo no escritório. Em cima da mesa, a qual a autora usa nessa sala tem uma árvore de Natal. Com presentes. E quem entra na sala não é a senhorita Moon. É o pinguim P-san.
P-san: Mas isso! São presentes de Natal. No dia 29 de dezembro. É um absurdo! Quatro dias de atraso. *para e começa a pensar* Será que eles ficaram presos no correio? Ou será que foram esquecidos no dia, e entregues atrasados hoje?
Moon: P-san, o que está fazendo por aqui?
[P-san vira em direção a porta, rapidamente.]
P-san: Moon! Tem presentes de Natal, em cima da sua mesa.
Moon: estou vendo.
P-san: Que falta de reação!
Moon: Bom. Não tem aí o que eu queria… Ao menos não dar para saber, vendo os pacotes de presentes fechados.
P-san: E você queria o quê?
Moon: Um pastel.
P-san: Pensei que você queria um pinguim de geladeira.
Moon: Não. Pensei melhor, não preciso de pinguim de geladeira.
P-san: Como não? Todo mundo precisa de um pinguim de geladeira.
Moon: Todo mundo precisa de um pinguim de geladeira? Que exagero da sua parte, meu caro! E eu não preciso de um, eu posso colocar você no topo. Da geladeira.
P-san: Seria poético. Mas sou grande demais, sou um pinguim de dois metros!
Moon: Posso colocar sua versão pelúcia.
P-san: Ah. Então tudo bem. Acho.
Moon: Quem será que trouxe esses presentes?
P-san: Não sei. Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu sou apenas um narrador personagem. Não sei a resposta para essa complexa pergunta.
Moon: Excelente maneira de enrolar! Mas tudo bem. Vejamos então. É momento de investigar a mesa de presentes!
[Os três olham os pacotes e descobrem um cartão de Natal]
P-san: Isso é um desenho de sapo!
Moon: P-san…
P-san: Desde quando você tem amigos sapos, senhorita Moon?
Moon: Não sei.
P-san: Não sei, não é a resposta para tudo.
Moon: Eu sei. Mas é bastante sonoro de se dizer, não acha?
Locutor-sama: *pega o cartão de Natal* Querida Moon, estou te trazendo umas lembranças como prova de nossa amizade. Jerê.
Moon: OOOOOOOOOOOOH!
P-san: Não acredito nisso.
Moon: Se você não acredita, então me dê presente de Natal.
P-san: Nossa! Querida autora, não precisa me fazer uma exigência tão grande. Mas eu te dou uma lembrancinha, além da minha incrível presença.
Moon: Eu só tenho personagem pretensioso…
Locutor-sama: Não sou pretensioso. Sou apenas dramático!
Moon: Se a carapuça te serviu…

— Estou escrevendo isso no dia 18/12. Ainda não foi o Natal. Se alguém me perguntar, o que quero de presente… Nem eu sei, exatamente. ~rimou~

Green House Stories

Hoje e sempre, nós temos que agradecer pela beleza das flores. Afinal elas adicionam um charme especial em qualquer lugar!

No jardim da frente da Casa Verde.
Hello: Que belo dia! Estou aqui, vindo da floricultura trazendo novas amigas. Quero dizer, flores são plantas?
Random: Mas é claro que são plantas!
Hello: Que pergunta minha não, hohoho? Até parece que meus conhecimentos botânicos são quase nulos… ahahahah. *risada nervosa*
Oliver: O que você está fazendo, chefe?
Hello: Ollie! Estou trazendo Jerônimos para casa. *mostra os vasos de flores para o Olliver*
[O jardineiro para um pouco para pensar]
Olliver: Desculpe, chefe. Não te deu essa intimidade. E outra coisa. Jerônimo não é o nome dessa flor.
Hello: COMO NÃO? O vendedor da floricultura me enganou??
Olliver: Não sei se ele te enganou ou não, porém o nome dessa flor é Gerânio.
Hello: Gerânio… Bonito nome. Pensando bem, acho que no estande da loja a etiqueta estava errada.
Olliver: Essas coisas acontecem. *dá de ombros, desinteressado*
Hello: Você está um tanto mal humorado! Aconteceu alguma coisa?
Olliver: Não percebeu que o jardim está entulhado de brinquedos dos anos 80?
Hello: *olha em volta* CARAMBA! Brinquedos dos anos 80!
Olliver: Só para me lembrar que sempre quis ter um tamagotchi.
Hello: Mas esse brinquedo é dos anos 90. *coloca os vasos de flores em uma mesa*
Olliver: Tanto faz. Mas queria saber o porquê de ter aparecido essas coisas aqui.
Hello: E eu pensei que você só quisesse dar uma variada na decoração…
Olliver: Isso é sobre os gnomos de jardim novamente?
Hello: Eles eram bonitos e você jogou fora!
Olliver: Eu não joguei fora. Eles sumiram.
Hello: Tá bom, tá bom!
????: Com licença…
Hello e Olliver: P-san!
P-san: Olá vocês dois!
Hello: Você conhece o P-san?
Olliver: E quem não conhece esse pinguim?
P-san: Fico contente em saber que sou tão popular. Mas digam-me, um de vocês serão gentis o bastante para me ajudar?
Hello: O que é que o senhor precisa, meu querido amigo P-san?
Olliver: Se nós pudermos te ajudar, ficamos felizes.
P-san: Um guia rodoviário intergaláctico.
Olliver: Caramba! Eu não vejo um desses faz muito tempo. E você, chefe?
Hello: Devo ter um desses no meu disco voador. Posso ir lá checar!
P-san: Ajudaria muito. Te agradeço, Hello. Preciso levar esses brinquedos dos anos 80 daqui.
Olliver: E de onde eles vieram?
P-san: Não faço ideia. Não investiguei até esse ponto…
Hello: Vou lá ver na minha nave. Já volto. Entretenha o P-san, Olliver.
Olliver: Está bem chefe! Deixe comigo.
Random: Também vou! Sempre quis ver sua nave espacial.

Na garagem subsolo da Casa Verde.
Hello: É aqui, meu caro boneco de palito. O que achou?
Random: Você é a Xuxa?
Hello: Por quê?
Random: A sua nave tem uma letra H gigante!
Hello: É verdade. Tinha esquecido dessa coisa supérflua.
[Hello entra no nave espacial junto do Random]
Random: Uau! Tem tanta coisa aqui. Até um boneco gigante de robô. Que legal!
Hello: Ah, você gostou do Robson? Eu ganhei de presente. Não me lembro de quem. Mas é bonito não?
Random: Bastante! Isso me lembra de um acidente na pizzaria que não tem nada a ver com robôs.
Hello: Tinha mesmo que falar sem vírgula…?
Random: Opa! Me animei um pouquinho, aqui.
[Os dois olharam várias coisas até que finalmente…]
Hello: Está aqui! O guia rodoviário intergaláctico!
Random: Uau! Ainda tem um adesivo holográfico grudado nele.
Hello: Grudou aí acidentalmente. Mas fica mais fácil para o P-san me devolver.

De volta ao jardim da frente da Casa Verde.
Hello: P-san! Trouxe o seu guia rodoviário!
P-san: Obrigado! Vou ficar te devendo uma, Hello. Isso é um adesivo holográfico?
Hello: Fica mais fácil para você me devolver mais tarde, não?
Olliver: Eu nunca tinha visto um adesivo holográfico num negócio desses.
Hello: É que eu sou criativa!

Green House Stories

Emergência! Emergência! Onde está o coelhinho?

Locutor-sama: Casa Verde, em um dos corredores. A Senhorita Hello corria. como se fosse o fim do mundo! Mas nós dois sabemos que não é o fim do tempos, nem o fim dos sorvetes! E vamos admitir, sem sorvetes seria uma sensação similar ao fim de tudo!
Hello: (chegou ao seu escritório) Sir Bigodón! Sir Bigodón! Cadê o coelhinho?
Locutor-sama: Ele não estava ali. Se ele não estava no escritório, onde ele poderia estar? Brincando de esconde-esconde! Isso me lembra quando eu brincava disso…
Hello: Você ainda não brinca, quando está narrando as aventuras emocionantes da Tuta-sama?
Locutor-sama: Meu trabalho não é nenhuma brincadeira! É uma coisa seríssima.
Hello: É o que todos dizem.
Locutor-sama: Não vai procurar o coelhinho?
Hello: Não! Tô de boa… Eu posso falar com ele mais tarde.
Locutor-sama: Mas está aqui, no roteiro! Que você vai procurá-lo.
Hello: Bem… Já que insiste. Sir Bigodón! Sir Bigodón! Ei, P-san. O que faz por aqui?
P-san: Estava procurando o banheiro. Mas acidentalmente, fui sugado pela privada interdimensional…
Hello: Uma privada interdimensional?
P-san: Não faça perguntas. Gênios são sempre incompreendidos!
Hello: Certo… De boa, faça o que quiser por aí.
P-san: Beleza! É só eu voltar por outra privada.
Hello: Você não vai caber… Mas boa sorte! E não roube as minhas pacoquinhas!
Locutor-sama: A Senhorita Hello continuou andando,d eixando o pinguim para trás. Perto dali, o coelho que chamamos de Sir Bigodón se escondia.
Sir Bigodón: Ela não vai me encontrar aqui, atrás desse vaso caríssimo. Nunca me encontrará…!
??: Oh! Sir Bigodón!
Sir Bigodón: Gah! Moon. Você me assustou. Sabe que o seu tom de voz é parecido com o dela?
Moon: É mesmo? Aquela copycat! Mas diga, o que faz aqui?
Sir Bigodón: Estou me escondendo da Hello, obviamente. E quanto a você? O que faz aqui, escondida atrás desse quadro de natureza morta?
Moon: Bobinho! A natureza está bem viva, e não morta.
Sir Bigodón: Ah, é mesmo. Esqueci que a Hello decidiu decorar esse espaço vazio com uma decoração do Halloween do ano retrasado.
Moon: E eu, estou aqui fazendo algo muito especial.
Sir Bigodón: E o que seria? É um segredo! Uma técnica ninja?
Moon: Não! Todo mundo sabe que não terminei meu curso de ninja. O que é uma droga, eu divaria muito em uma roupa de ninja.
Sir Bigodón: É uma pena, mesmo.
Moon: Ah, mas eu estou dizendo disparates! Sabe, estou aqui, de boas, fugindo das minhas… *fala baixo* Responsabilidades.
Sir Bigodón: Ah.
Hello: (perto dali) Que pena… Ele não vai tomar o sorvete de cenoura que eu comprei justamente para ele. Ah! Mas eu guardo na geladeira, então não tem importância.

Happy Green Things

Meditação e concentração andam juntas! Rimou. E até os pinguins precisam disso.

No telhado do estúdio de Happy Green Things.
(P-san está no telhado, em um momento de muita concentração.)
Moon: P-san! P-san! (o pinguim está sentado no chão)
P-san: *abre um olho* O que foi?
Moon: Eu estava querendo alguém para conversar.
P-san: E eu, inspiração.
Moon: Oh! E eu te interrompi?
P-san: Não se preocupe quanto a isso. *levanta do chão*
Moon: Ah! P-san é um bom companheiro, é um bom companheiro!
P-san: Vamos, sobre o que quer conversar? Quem sabe eu consiga alguma coisa.
Moon: Então vamos conversar sobre inspiração! E de transpiração também, se você quiser.
P-san: OH! Não, eu dispenso conversar sobre transpiração.
Moon: Mas a arte não é feita de 99% de inspiração e 1% de transpiração?
P-san: É o que dizem.
Moon: O famoso sujeito oculto na frase!
P-san: Sujeito oculto, huh…
Moon: Mas ei, que tipo de inspiração você está precisando?
P-san: Estou precisando de algo magnífico! Incrível! Maravilhoso!
Moon: Algo Miraculous? Hein? Heeeein?
P-san: Não! Nada de Miraculous Ladybug! Precisa ser algo original.
Moon: Original, hein… Nem nada inspiração em Ladybug?
P-san: Sou um pinguim, porque faria algo de joaninhas?
Moon: Tem razão. Mas! Não precisa ser tão egocêntrico, meu amigo.
P-san: Você não entendeu direito o que eu quis dizer… Bom. Não tem problema! Pense, pense! Algo interessante!
Moon: Sei lá. Não está curtindo nenhuma das minhas ideias… Como posso te ajudar a ter inspiração?
P-san: Se eu soubesse, eu não estaria pedindo ajuda, não concorda comigo?
Moon: Droga! Detesto quando você tem razão, P-san. E agora?
P-san: E agora? Vamos ver… Vamos esperar! A musa inspiradora!
Moon: Ao invés de esperar pela musa, deveríamos tomar uma atitude!
P-san: Acha MESMO? Eu não sei…
Moon: P-san! Todo mundo sabe que as musas sempre ficam presas no cabeleireiro!
P-san: Isso explica porque tem vezes que elas não aparecem, não importa o que você faça!
Moon: Sim, exatamente! Então vamos! Vamos tomar uma atitude.
P-san: Continua repetindo essa história de tomar uma atitude. Só que, o que devemos fazer, exatamente?
Moon: Sei lá… Esperar uma ideia boa cair do céu!
(Mal terminou de falar, a TARDIS de Doctor Who caiu do céu e despareceu no ar.)
Moon: Oh! Aquilo foi o que eu pensei.
P-san: É isso! Finalmente entendi o que quero fazer.
Moon: Vai fazer uma cabine telefônica?
P-san: Melhor que isso! E eu não quero ser processado. Foi fazer algo que seja maior por dentro, como a TARDIS.
Moon: Certo, então. Ei! Que tal uma geladeira?
P-san: Uma sala secreta em uma geladeira… Isso é perfeito! Eu farei para você, já que me deu a ideia da geladeira.
Moon: Yay!

Happy Green Things

É uma coisa, mas na verdade é outra.

No telhado do estúdio de Happy Green Things.
Moon: Você não acha que certas coisas foram “inventadas” para serem utilizadas por pessoas com segundas intenções?
P-san: Do que está falando, Moon? Isso foi bastante repentino!
Moon: Se usasse a lógica, ia perceber que é óbvio sobre o que estou falando.
P-san: Sinto muito. Continuo sem compreender.
Moon: A probabilidade, P-san!
P-san: É a probabilidade de eu descobrir sobre o que está falando?
Moon: Não! Estou falando sobre a probabilidade, na matemática.
P-san: Está se sentindo bem? Nem gosta de matemática!
Moon: Isso até pode ser verdade, mas há algo na probabilidade que me intriga.
P-san: É?
Moon: Sim! Quero dizer, para quê ela foi inventada?
P-san: E você tem a resposta para isso, eu suponho?
Moon: Não sei se essa é a verdadeira resposta, mas tenho uma teoria!
P-san: Vamos ouvir a sua teoria.
Moon: A probabilidade foi criada para as pessoas que queriam ser melhores que as outras!
P-san: Não é mais fácil você fazer uma busca para descobrir a origem da probabilidade, do que criar uma teoria?
Moon: Mas você está tirando toda a graça de teorizar! Nem sempre existiu a “dona” internet para descobrirmos as coisas.
P-san: Sei disso, mas mesmo assim… Para descobrirem se são melhores umas que as outras, não seria mais fácil elas se interessarem sobre ler o futuro?
Moon: Hm, segundo a minha pesquisa…
P-san: E sobre aquela coisa de “a graça de teorizar”?
Moon: Uma coisa de cada vez! Acho que também haviam coisas sobre previsões de futuro.
P-san: “Acho”?
Moon: Se envolve probabilidade, sempre existe aquela possibilidade de não acontecer…
P-san: Essa discussão está me confundindo o cérebro.
Moon: Mas! Veja como isso faz sentido.
P-san: Faz?
Moon: Quando se trata de probabilidade, não tem que… Sei lá, seguir uma lógica?
P-san: Você está começando a soar um tanto vaga.
Moon: Quer dizer, você tem que seguir uma linha de pensamento para saber a probabilidade disso acontecer…
P-san: Acho que estou entendendo alguma coisa da sua estranha linha de pensamento.
Moon: Quero dizer, sabe…
P-san: O que foi?
Moon: Ainda quero saber sobre a probabilidade.
P-san: Mas se quiser saber mais sobre probabilidade, a questão não é só você pesquisar??
Moon: Não seja ridículo, P-san. Isso não é possível de se pesquisar!
P-san: Sobre o que você quer saber, então?
Moon: Qual é a probabilidade de eu terminar de escrever um livro?
P-san: A probabilidade de você ganhar uma carta de Hogwarts é muito maior.
Moon: Você está de brincadeira comigo, não está??