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Happy Green Things

Quando algo é muito subjetivo, fica difícil de se colocar em palavras.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Lalali: *abre as portas do escritório.* Autora! Levante-se e sorria! É hora de acordar.
Moon: *acampando no escritório* GAH! Que susto, Lalali! Precisa fazer isso??
Lalali: Lógico. Hoje é uma sexta-feira. Você vai mesmo dormir até tarde?
Moon: Não estava dormindo, e sim descansando meus olhinhos. *sai do saco de dormir*
Lalali: Já vi essa desculpa em alguma lugar. Ou melhor, já ouvi.
Moon: Sim. A referência é de…
Lalali: Laboratório de Dexter!
Moon: Sim! Você pegou a referência.
Lalali: Mas é claro. E não deveria estar acampando lá fora?
Moon: Está brincando? Eu quero acampar e ter um teto!
Lalali: Acho que você não entende muito o conceito de acampar, autora.
Moon: E quem entende o conceito de acampar? É muito subjetivo!
Lalali: Realmente, você não entende nada de acampar.
Moon: Está certo! Eu admito minha ignorância.
Lalali: De qualquer modo, o que planeja pra essa sexta-feira?
Moon: Nada de especial.
Lalali: Caramba! Que falta de entusiasmo.
Moon: Não é falta de entusiasmo. Só quero ter uma sexta-feira tranquila e pacífica.
Lalali: Bom plano.
Moon: Fico feliz que gostou.
Lalali: Não é ousado, mas é algo de se entusiasmar. O descanso é muito importante! Faz bem pra saúde.
Moon: Exato! E faz bem pro espírito.
Lalali: Se faz bem pra saúde, faz bem para o espírito.
Moon: Aí já não sei dizer.
Lalali: Não tem importância.
Moon: Queria um pouquinho do seu entusiasmo, Lalali.
Lalali: Se você quiser, eu compartilho.
Moon: E como se compartilha algo tão subjetivo, como o entusiasmo?
Lalali: Fazendo coisas divertidas!
Moon: Não tem uma forma mais simples?
Lalali: Como uma forma mais simples?
Moon: Sei lá.
Lalali: Não é como compartilhar um pacote de biscoito.
Moon: Caramba. Que revelação!
Lalali: Certo, certo. Você está sendo chata.
Moon: Eu não estou sendo chata!
Lalali: Tem certeza? Ou vai me dizer que tem outra palavra pra isso?
Moon: Estraga-prazeres.
Lalali: Isso!
Moon: Eu não sou nada disso.
Lalali: Tudo bem, tudo bem, senhorita autora.
Moon: Ótimo.
Lalali: Sim. E então?
Moon: E então que essa historinha não está indo a lugar nenhum.
Lalali: Lógico que está indo a algum lugar!
Moon: E estaria indo para onde, senhorita chefe das ideias, pode me dizer?
Lalali: A história está indo para o final, é lógico.
Moon: E eu pensei que você poderia me dar uma resposta interessante. E criativa!
Lalali: Mas estou sendo apenas categórica. É essa a palavra?
Moon: Não sei.
Lalali: Mas é você que deveria saber. Não está escrevendo a história?
Moon: Só estou escrevendo o que me vem na cabeça.
Lalali: Certo. Isso não me surpreende.

Happy Green Things

Novembro é um mês engraçado, ele é número onze mas começa com nove!

No estúdio da autora, em Happy Green Things.
Moon: Muito bem. Locutor-sama!
Locutor-sama: Sim, minha cara dama?
Moon: Quero que você responda uma coisa.
Locutor-sama: Mas é claro. Sua pergunta é sinônimo da minha resposta!
Moon: Pra quê o cosplay de Sebastian de Kuroshitsuji?
Locutor-sama: Acordei com vontade de vestir isso.
Moon: Essa é a sua resposta?
Locutor-sama: Sim. Se é insatisfatória, eu troco por outra.
Moon: Minha nossa.
Locutor-sama: O que foi?
Moon: Nada.
Locutor-sama: Tem certeza?
Moon: Tenho.
Locutor-sama: A sua expressão no rosto diz o contrário.
Moon: Pare de fazer isso.
Locutor-sama: Fazer o quê, minha cara dama?
Moon: De imitar o Sebastian. De imitar até os trejeitos dele!
Locutor-sama: Eu me esforço. Fico feliz por estar reconhecendo o meu talento.
Moon: Não estou reconhecendo o seu talento.
Locutor-sama: Como não?
Moon: Ora! Isso que você está fazendo, está ficando chato!
Locutor-sama: Só porque eu quis fazer alguma coisa de diferente, você tem que desprezar minha boa vontade de ser uma pessoa diferentona?
Moon: Ah! Ele admite que quer ser uma pessoa diferentona.
Locutor-sama: Quero ser diferente, mas nem tanto. Ninguém merece também não ter nada em comum com as pessoas à minha volta.
Moon: Como você é complicado.
Locutor-sama: Sim! E disso não me orgulho.
Moon: Como não?
Locutor-sama: Pois tem dias que, até mesmo eu não consigo me aturar.
Moon: Caramba. Que revelação!
Locutor-sama: Meus gostos são complicados.
Moon: É difícil de fazer o almoço?
Locutor-sama: Sim. Tem dias que é difícil para eu me decidir.
Moon: Como sua vida é complicada.
Locutor-sama: Sim. Mas o responsável por complicar sou eu!
Moon: É bom reconhecer o problema, mais um passo próximo da solução.
Locutor-sama: Belas palavras, senhorita Moon.
Moon: Obrigada. Também gosto das suas. De vez em quando.
Locutor-sama: Faço o que eu posso. O que não posso, não faço.
Moon: Você e suas frases de efeito.
Locutor-sama: Gosto de ser preparado para impressionar os outros.
Moon: Você não está me impressionando.
Locutor-sama: Os outros não incluem você.
Moon: Que resposta rude da sua parte.
Locutor-sama: Desculpe. Se você me deixasse continuar imitando o Sebastian de Kuroshitsuji, isso simplesmente não aconteceria.
Moon: Pode ser. Mas sua imitação já me encheu.
Locutor-sama: Nem a fiz por dez minutos, autora.a
Moon: Mas a sua presença já é chata o bastante, imagina fazendo imitações?
Locutor-sama: Minha arte não é compreendida.
Moon: Não, meu caro narrador. Você está muito a frente do seu tempo!
Locutor-sama: Ainda bem que você diz isso.

Happy Green Things

O segundo dia do mês, novos desafios nessa doidera que é a vida.

No escritório da Moon. No estúdio Happy Green Things.
Moon: Eu não consigo aguentar mais isso.
Hércules: Diga, autora. Sou todo ouvidos.
Moon: O meu teclado é uma bela porcaria.
Hércules: E isso seria por…?
Moon: Por ele não funcionar direito!
Hércules: Ah.
Moon: O que é um teclado que não funciona direito?
Hércules: É uma bela porcaria.
Moon: Cadê o Locutor-sama?
Hércules: Eu estou sendo rejeitado…?
Moon: Não, não. É que o Locutor está me devendo uma coisa.
Hércules: Dinheiro?
Moon: Não. Ele roubou minha paciência.
Hércules: Não sabia que dava para roubar algo tão subjetivo.
Moon: E não dá.
Hércules: Agora eu estou genuinamente confuso.
Moon: Ele roubou meu baralho de cartas!
Hércules: Que absurdo!
Moon: Ainda bem que você concorda comigo.
Hércules: E o que pretende fazer, senhorita autora?
Moon: No momento, não me vem nenhuma ideia interessante na cabeça.
Hércules: E pedir pra ele devolver?
Moon: Você é realmente muito certinho.
Hércules: Só gosto de evitar conflitos.
Moon: Pois está certíssimo!

Depois, ainda no escritório.
Cola-sama: Bom dia, autora.
Moon: Olá bom dia, o que fiz para merecer tanta educação?
Cola-sama: Nada.
Moon: Nada? Mas com você nada é por nada.
Cola-sama: Quanta profundidade.
Moon: Cola-sama!
Cola-sama: De qualquer forma, eu vim falar uma coisa.
Moon: Espero que você tenha achado meu baralho de cartas.
Cola-sama: Sim! É isso que eu vim falar pra você.
Moon: Caramba!
[Cola-sama tira do bolso o que ela encontrou, e põe na mesa da autora.]
Moon: E não é que você achou mesmo?
Cola-sama: Sim, eu achei mesmo.
Moon: Muito obrigada.
Cola-sama: Tome cuidado, pra não perder de novo.
Moon: Mas eu não perdi! Foi o Locutor que pegou.
Cola-sama: Ele falou que encontrou, jogado por aí.
Moon: E você se ofereceu pra vir me devolver?
Cola-sama: Sim. Não vejo nada de errado nisso. Pare de me olhar dessa forma desconfiada!
Moon: Está bem. Vou parar de fazer isso.
Cola-sama: Você não está parando.
Moon: É muito mais forte do que eu!
Cola-sama: Sei.

Happy Green Things

Definitivamente, tem que ter muita criatividade pra pensar em um título interessante, e que ainda por cima, tenha a ver com a história.

No estúdio de Happy Green Things, escritório da autora.
Moon: Locutor, Locutor. Você sabe o que significa isso?
Locutor-sama: Significa alguma coisa, imagino.
Moon: Estou pensando no passado.
Locutor-sama: Sei.
Moon: Já tive muito mais histórias programadas para o blog.
Locutor-sama: E você fez isso trabalhando duro.
Moon: De fato. Tenho que escrever bastante, se eu quiser retomar as rédeas do meu destino.
Locutor-sama: E ter bastante publicações adiantadas!
Moon: Claro, claro.
Locutor-sama: A autora começou a andar em círculos, dentro do seu próprio escritório.
Moon: A minha criatividade pra escrever ainda não acordou.
Locutor-sama: Já experimentou comprar um despertador?
Moon: Onde já se viu, comprar um despertador para a criatividade?
Locutor-sama: Tem vezes que podemos aplicar soluções práticas.
Moon: Sei.
Locutor-sama: E de repente, pode funcionar.
Moon: E onde vou comprar um despertador de criatividade??
Locutor-sama: Talvez não seja possível comprar. Talvez seja possível ganhar!!
Moon: Com um objetivo de jogo, ganhando uma recompensa?
Locutor-sama: Sim, era algo do gênero em que eu estava pensando.
Moon: Entendo, entendo.
Locutor: E então? Continuará escrevendo?
Moon: Sim. Se eu não escrever ao menos pro blog, perco a prática.
Locutor-sama: Ainda bem que você admite.
Moon: Admito, sim. Mas estou errando muito, enquanto eu digito.
Locutor-sama: Mas o problema é o teclado, e não você.
Moon: Gentil da sua parte falar isso.
Locutor-sama: Disponha. De qualquer forma, senhorita Moon, adiciona um nível de dificuldade.
Moon: Não posso nem jogar nada que envolva digitação.
Locutor-sama: Tipo aqueles de aprender a digitar?
Moon: Sim, sim.
Locutor-sama: Céus, autora. Pra quê você quer jogar isso?
Moon: Eu não vou jogar nada disso.
Locutor-sama: Nem por nostalgia?
Moon: Só se for por nostalgia, meu caro narrador.
Locutor-sama: São divertidos.
Moon: Nem lembro mais esses jogos.
Locutor-sama: Não lembra? Mas deviam ser divertidos.
Moon: Deviam ser, mas de qualquer modo, não importa mais.
Locutor-sama: Céus, senhorita Moon.
Moon: O que foi?
Locutor-sama: Você fica difícil, quando está com sono.
Moon: Nem precisa me dizer isso. Imagine como é difícil pra eu mesma me aturar!
Locutor-sama: Imagino que deve ser difícil.
Moon: Você nem precisa imaginar, como consegue aturar a si mesmo?
Locutor-sama: Eu aprendo isso todos os dias, de pouquinho em pouquinho.
Moon: Faz sentido. Bom conselho.
Locutor-sama: Faço o possível, senhorita Moon. O impossível só faço as terças-feiras.
Moon: Terça-feira? Que específico.
Locutor-sama: Só queria falar uma frase maneira.
Moon: Uma frase maneira? Não dramática?
Locutor-sama: É preciso abrandar os horizontes, senhorita Moon.

Silly Tales

Dias são incríveis, mas sabe o que é mais incrível?? Os dias de descanso reparador. Sim, meus títulos já não fazem mais sentido.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Rosalina: Autora, isso é ridículo.
Moon: Não entendo o que você está falando.
Rosalina: Não vou participar de uma historinha sobre windsurf.
Moon: Ora! Vai ser divertido.
Rosalina: Você nem sabe nada sobre prancha à vela!
Moon: Bom, eu…
Rosalina: Não adianta me falar que, você leu um artigo na Wikipédia.
Moon: Nem li, na verdade. Faz muita diferença?
Rosalina: Vamos lá, Moon. Outra história pra mim, por gentileza?
Moon: Está bem, está bem.

[Rosalina está em uma fila, para comprar ingressos no cinema.]
Rosalina: Caramba! Como cheguei até aqui?
Moon: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar.”
Rosalina: O correto não é “Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.”
Moon: Pra ser sincera, eu não me importo.
Rosalina: Nem eu. Faz tempo que li Hamlet. Difícil ter certeza se estou falando a frase, de uma referência deturpada.
Moon: Vai ser muito divertido, assistir esse filme!
Rosalina: Autora, todo mundo sabe que você não gosta de ir ao cinema.
Moon: Esses personagens, que sabem tudo sobre a minha vida!
Rosalina: Pra quê você está aqui na fila, comigo?
Moon: Eu estou atrasada pra escrever minhas histórias. Ter de pensar qual personagem vai interagir com você, dá muito trabalho.
Rosalina: Está certo, está certo. Mas devia ter uma motivação, pra vir até o cinema!
Moon: Não seja uma leitora tão exigente.
Rosalina: Autora, eu não posso simplesmente aparecer por aqui, sem saber qual ingresso de filme eu vou comprar e assistir!
Moon: O ponto não é o filme, e sim a fila que estamos.
Rosalina: Que está bem grande, por sinal.
Moon: Sim. Todo mundo resolveu assistir filme!
Rosalina: Como é que se chama isso?
Moon: Coincidência.
Rosalina: Não, não. É uma coisa dita por um psiquiatra suíço.
Moon: Não sei. Existem muitos psiquiatras suíços?
Rosalina: Ah! Inconsciente coletivo.
Moon: Propagandas com mensagem subliminar, pra fazer todo mundo ir ao cinema.
Rosalina: Moon…
Moon: Que foi? Estou querendo adicionar um tom de mistério, aqui.
Rosalina: Não tem nada de misterioso, em uma história sobre filas.
Moon: É só uma fila.
Rosalina: Ainda bem. A única coisa misteriosa aqui, é como vim parar nessa fila. E qual filme irei assistir!
Moon: Então não é uma única coisa.
Rosalina: Não implica.
Moon: Não estou sendo implicante. Você, talvez, sim.
Rosalina: Bom. Só porque você é a autora, não posso deixar fazer o que bem entende. Caso contrário, vai escrever sobre algo que leu na Wikipédia!
Moon: Ou pior! Que nem me dei ao trabalho de ler, o artigo.
Rosalina: Francamente, autora. Que coisa!

Happy Green Things

As pessoas costumam ir para as montanhas pra ficarem mais fortes, será que o senso de humor delas melhora, também?

Estúdio de Happy Green Things
Locutor-sama: Vago pelos corredores do estúdio da autora. Não encontro a senhorita Moon em lugar algum, e tudo aqui parece extremamente silencioso. Onde estão todos? Queria mostrar o meu novo penteado.
[O narrador escuta risadas, então ele decide segui-las pra descobrir o que está acontecendo.]
Locutor-sama: Autora! O que você está fazendo??
Moon: Não está vendo, estou jogando amarelinha, enquanto tenho efeitos especiais de risada ligados!
Locutor-sama: A amarelinha eu consigo entender, mas pra que as risadas?
Moon: Ora, Locutor! Eu estou apenas experimentando novos horizontes.
Locutor-sama: Experimentando… novos horizontes? O que as risadas falsas tem a ver com isso?
Moon: Eu encontrei no depósito, então porque não posso usá-las?
Locutor-sama: Você é livre pra fazer o que quiser, autora.
Moon: Exato, meu caro! Eu que faço as coisas por aqui, funcionarem.
Locutor-sama: Mas você já parece estar sem disposição, para continuar a brincar de amarelinha.
Moon: *cai no chão*
Locutor-sama: Senhorita Moon, você está bem??
[O narrador ajuda a autora, a se levantar.]
Locutor-sama: Senhorita Moon?
Moon: Droga! Não fique olhando pra mim, Locutor.
Locutor-sama: Sinto muito, senhorita Moon. Mas todo mundo tem limites.
Moon: De fato, de fato. Mas podia parar de olhar pra mim, com essa expressão de expectativa….
Locutor-sama: É que eu queria que alguém comentasse sobre o meu penteado.
Moon: Está lindo, apesar de parecer que você foi em um salão de beleza, mantido por focas.
Locutor-sama: Não vale, você sabe desse detalhe por ter escrito a história.
Moon: Sim! É difícil que as coisas saiam do meu poder.
Locutor-sama: Mas as coisas acontecem por aqui, mesmo quando não está escrevendo.
Moon: Está bem, está bem. Mas de qualquer modo, as coisas estão em meu poder.
Locutor-sama: Não podia desligar o efeito especial as risadas, agora??
Moon: Eu já desliguei.
Locutor-sama: Que ótimo, agora está na minha cabeça.
Moon: Caramba, as risadas estão dentro da sua cabeça? Isso que é uma reviravolta.
Locutor-sama: Não vejo como isso pode ser uma reviravolta, mas tudo bem.

Happy Green Things

Há dias que as coisas interessantes fogem, porque elas precisam ter seu momento de descanso. É uma coisa engraçada, as coisas que acontecem, não acham?

No estúdio Happy Green Things, no escritório da autora.
Lalali: A autora está sentada na sua cadeira, em frente a sua mesa, questionando a existência de mariscos. Provavelmente ela está com fome. E então, tudo está normal, em mais um dia no Estúdio Happy Green Things.
Moon: Lalali, o que é que você está fazendo…?
Lalali: Ah, olá autora. Eu estou narrando.
Moon: Isso eu pude perceber, minha caríssima Lalali, mas o motivo me escapa…
Lalali: É que o Locutor-sama pediu-me para substiuí-lo, enquanto está no salão de beleza mantido por focas.
Moon: Focas…?
Lalali: Não sou eu quem você deve perguntar, mas a si mesma. Como um salão pode ser mantido por focas, se focas não tem cabelo??
Moon: Elas podem fazer o que quiserem, basta terem foco no seu objetivo!!
Lalali: Que piada horrível, autora!
Moon: Mas foca com foco, é uma piada que nunca fica velha.
Lalali: Não sei, as suas ideias não gostaram muito…
[As ideias da autora, estão na porta do escritório, todas com uma expressão desconfortável.]
Lalali: Está vendo, elas estão todas ali…
Moon: Mas como elas são exigentes!
Lalali: De qualquer forma, eu trouxe aqui a Cola-sama, que também vai fazer uma substituição!
[Cola-sama sai detrás de uma estante do escritório.]
Lalali: Contemple, a Cola-sama fazendo o papel do Random!!
Cola-sama: Tenho mesmo que fazer isso…?
Lalali: É lógico que sim! Vai ser divertido!
Cola-sama: Rabanete…
Lalali: Esse é o espírito…! *emocionada*
Moon: Não acredito, que estou com pena da Cola-sama..
Cola-sama: Espaguete…
Moon: Isso realmente não é necessário.
Lalali:Pode até ser que não seja necessário mas, não é mais divertido? E a Cola-sama tem que fazer outras coisas, ao invés de ficar constantemente reclamando das coisas. Isso não faz bem pra saúde mental de ninguém…
Moon: Tem razão.
Cola-sama: De qualquer maneira, eu acho isso absurdo.
Lalali: Cola-sama!! Mantenha-se no personagem.
Cola-sama:*suspira* Caneta tinteiro.
Lalali: Onde? Eu tenho medo de canetas tinteiros…
Cola-sama: Isso também é um absurdo.
Lalali: Também quis aleatória.
Moon: Isso já está saindo do controle.
Cola-sama: Concordo plenamente. Você podia terminar com essa história.
Moon: Não sei ainda.
Cola-sama: Como não sabe??
Moon: Estou escrevendo no bloco de notas, então…
Cola-sama: Ah, está sempre inventando moda, como sempre.
Moon: É que teve um dia que deixou de funcionar os acentos, não sei bem explicar…
Lalali: Tudo bem, autora. O que importa é escrever!
Cola-sama: Eu ia dizer alguma coisa, mas deixa pra lá.
Moon: É bom mesmo!
Lalali: Não quer encerrar com uma aleatoriedade?
Cola-sama: Não.
Lalali: Podemos contar isso com uma aleatoriedade, o que acha, autora?
Moon: Pode ser. Pra mim, tanto faz.

Silly Tales

A venda de pão de queijo, acontece nas luas de Plutão.

Na nave do Pinguim P-san.
P-san: *no telefone* Autora, como assim você não sabia disso?
Moon: Eu não sabia, porque eu esqueci completamente de tudo que aprendi na escola!
P-san: Quanto exagero! Só porque você não sabia que haviam luas em Plutão…
Moon: Isso é novidade pra mim!
P-san: Então quer dizer que, você não esqueceu o que aprendeu na escola.
Moon: Eu esqueci completamente como se faz fórmula de Báskara.
P-san: Isso não tem nada a ver com Plutão.
Moon: De repente, ele é de Plutão.
P-san: Ele não é de Plutão. Mas existem vendendores de pão de queijo.
Moon: Pão de queijo!!
P-san: Sim.
Moon: Inacreditável.
P-san: Estou falando sério.
Moon: Está mesmo? Eu nem te chamei de mentiroso, ainda.
P-san: Mas você estava pensando nisso.
Moon: Talvez. Você nunca saberá a verdade
P-san: Talvez seja melhor assim.
Moon: Está resignando-se a isso?
P-san: Minha cara autora, eu sou um pinguim faz muito tempo. A vida ensina que tem certas coisas em que nós devemos aceitar sem discussão.
Moon: Essa foi uma boa frase.
P-san: Obrigado.
Moon: De qualquer modo, como é o pão de queijo de lá?
P-san: Das Luas de Plutão?
Moon: Sim, meu caro pinguim.
P-san: É médio. Já comi pães de queijos melhores, mas também já comi pães de queijo piores.
Moon: Você tem umas maneiras estranhas, de falar. Sobre pão de queijo.
P-san: Sim, sim. Eu gosto bastante de pão de queijo.
Moon: E isso é bem estranho.
P-san: Mas você gosta de pão de queijo!
Moon: Eu gosto de pão de queijo, mas eu não sou um pinguim!
P-san: Não entendi o que você quis dizer com isso.
Moon: Eu quis dizer que, pinguins não comem pão de queijo.
P-san: Mas eu, sou um pinguim diferenciado.
Moon: Muito engraçado.
P-san: Obrigado.
Moon: Agora fiquei com vontade de comer pão de queijo.
P-san: Das luas de Plutão?
Moon: Ah não! Estava me referindo aos pães de queijo normais.
P-san: Você tem que me dizer uma coisa dessas?
Moon: Desculpe. Não era minha intenção te ofender.
P-san: Todos os pãos de queijo são normais, autora.
Moon: Está bem, está bem.
P-san: Não seja uma pessoa preconceituosa.
Moon: Já pedi desculpas. Não foi essa a minha intenção.
P-san: Está bem.
Moon: E suco?
P-san: Suco?
Moon: Você não pode comer pão de queijo, sem beber nada.
P-san: De fato, eu te dou toda a razão.
Moon: Então? Que suco vai escolher?
P-san: Suco de uva.
Moon: Prefiro groselha.
P-san: Como assim, você prefere groselha??
Moon: Eu prefiro groselha, no momento. Nem tudo suco de uva é bom.
P-san: Caramba. Talvez precise de uma companhia, para tomar suco de uva com você.
Moon: Sim. Ou não. Iria bem um brigadeiro.
P-san: Iria bem, mesmo.
Moon: Pinguins…
P-san: Eu gosto de brigadeiro. Não vá dizer o que estou pensando!
Moon: Eu não sei o que você está pensando.
P-san: Claro que sabe! Você é a autor a!!
Moon: É, mas existem diversas coisas em que um pinguim pensaria.
P-san: Um pinguim como eu?
Moon: Nem vem, P-san, você é aligenígena!
P-san: Que relevação bombástica!
Moon: P-san…
P-san: É sério! Tem vezes em que eu esqueço que vim de outro mundo.
Moon: Está bem, está bem.
P-san: Caramba, autora. Você está sem paciência, hoje.
Moon: Desculpe. Não foi minha intenção te assustar, com a minha falta de paciência.
P-san: Não tem importância. De qualquer forma, preciso visitar o pescador.
Moon: O de ilusões?
P-san: Bobagem, quem pesca ilusões é o canto dessa música.
Moon: Ah.
P-san: Irei desligar, autora. Até mais!
Moon: Até!

Happy Green Things

No passado, encontramos coisas que não lembramos mais. Mas é claro, afinal de contas estamos falando de coisas que deixamos para trás!

No estúdio Happy Green Things. Escritório da Moon.
Locutor-sama: Autora, muito bom dia. Como vai você?
Moon: Estou bem, meu caro amigo narrador. Só estou ajudando limãos a fazer uma revolução.
Locutor-sama: Só mais um dia comum, então.
Moon: Dia comum! Que absurdo, que audácia sua me dizer isso!
Locutor-sama: Você sabe como sou um narrador audacioso.
Moon: E muito exibido, também.
Locutor-sama: Sempre quando tem oportunidade, sempre tem que me lembrar disso.
Moon: Lógico. Se não for eu pra te lembrar, quem fará isso?
Locutor-sama: Um dia eu vou descobrir uma coisa muito importante.
Moon: Que coisa seria essa?
Locutor-sama: Não sei.
Moon: Como não sabe?
Locutor-sama: Eu só queria falar uma frase cheia de efeito e dramaticidade.
Moon: Está vendo, é por isso que eu que falei que você é audacioso.
Locutor-sama: Eu vou considerar isso um elogio.
Moon: Eu tenho uma revelação a fazer.
Locutor-sama: Qual?
Moon: Golfinhos jogam pôquer.
[Locutor-sama pondera um pouco antes de responder]
Moon: Não vai dizer nada?
Locutor-sama: Vou dizer, eu só estou pensando um poquinho.
Moon: Mas você pensa muito devagar.
Locutor-sama: Quem não pensa, não fala.
Moon: Tudo bem, tudo bem.
Locutor-sama: Tem conversado muito com golfinhos?
Moon: Eu não converso com golfinhos.
Locutor-sama: Como não? Você precisa saber de informações relevantes, de uma fonte confiável.
Moon: Do próprio golfinho?
Locutor-sama: Sim, do próprio golfinho.
Moon: Mas eu não entendo a linguagem dos golfinhos!
Locutor-sama: Então, então. Você não tem que supor que eles joguem pôquer.
Moon: Se eles não jogam pôquer, eles jogam o quê?
Locutor-sama: Não sei, eu não converso com golfinhos.
Moon: Caramba!!
Locutor-sama: Sim, caramba. Uma pena, não?
Moon: O que seria uma pena?
Locutor-sama: Que eu não converso com golfinhos.
Moon: Ah.
Locutor-sama: Pois é, eu sou bom, mas nem tanto.
Moon: Queria ter a metade da sua autoestima.
Locutor-sama: Você está me ironizando?
Moon: Não, afinal de contas, golfinhos são jogadores de pôquer.
Locutor-sama: Você vai ficar insistindo nesse ponto?
Moon: Claro. Eu tenho certeza das minhas convicções.
Locutor-sama: Ainda bem que você tem suas certezas, e eu tenho as minhas.
Moon: Sim. Podemos encerrar nossa conversa aqui.
Locutor-sama: Não! Ainda não podemos encerrar nossa conversa.
Moon: Como não?
Locutor-sama: Ainda não deu o número de palavras.
Moon: Eu já terminei histórias antes de dar o número de palavras, sabe?
Locutor-sama: Sim, sim. Eu sei disso. Mas de qualquer forma, você não pode quebrar a tradição.
Moon: Mas eu já quebrei a tradição!
Locutor-sama: Tradições são importantes. As múmias gostam.
Moon: As múmias??? Francamente, narrador.
Locutor-sama: Nós não podemos esquecer nunca das múmias.
Moon: Mas… Mas… De onde veio as múmias?
Locutor-sama: Não sei. De qualquer modo, a palavra me veio na cabeça.
Moon: Certo, certo.

Happy Green Things

Existem dias em que acordamos e sentimos que estamos estranhos, mas nada de uma groselha não resolva.

Locutor-sama: Eu adentrei ao escritório da Senhorita Moon, e procurava algum sinal da presença dela. Onde podia estar? Olhei para um lado, olhei para o outro, inclusive por baixo da mesa. Até que notei uma sombra atrás da cortina.
Moon: Eu não estou aqui.
Locutor-sama: Como não? Quem está atrás da cortina, então?
Moon: Um manequim.
Locutor-sama: E com quem estou conversando?
Moon: E eu vou saber? A imaginação é sua, não minha!
Locutor-sama: Mas foi você quem me criou!
[O Locutor se aproxima da cortina, e ele puxa a cortina. Não havia ninguém.]
Locutor-sama: Ok. Isso foi inesperado.
[Passos se aproximam do escritório, porém o narrador não percebe. A autora aparece, obviamente entrando pela porta.]
Locutor-sama: AAAAAAAH!
Moon: Minha nossa, Locutor. Acalme-se!
[A autora estava carregando uma pilha de livros.]
Locutor-sama: Eu estou calmo.
Moon: E esse grito, o que foi exatamente??
Locutor-sama: Foi um grito de espanto. E essa pilha de livros?
Moon: Ah, eu estava arrumando as estantes.
Locutor-sama: Ah! A biblioteca do Estúdio.
Moon: Exato. E sabe o que eu encontrei?
Locutor-sama: O quê você encontrou?
Moon: Livros de kung-fu.
Locutor-sama: Livros de kung-fu?
Moon: Sim, está difícil de entender?
Locutor-sama: Não, não está difícil de entender. Eu queria saber só o porquê de ter livros de kung-fu na biblioteca do estúdio
Moon: Eu também queria saber disso!
Locutor-sama: Como assim, você não sabe os livros que tem na biblioteca?
Moon: Não, eles aparecem espontaneamente.
Locutor-sama: Caramba.
Moon: Caramba, é só isso que você tem a me dizer, narrador?
Locutor-sama: Sim, eu estou só inventando o que dizer, porque na verdade eu estou sem palavras.
Moon: Ah! Quanta consideração da sua parte, Locutor.
Locutor-sama: Eu faço o que posso, senhorita Moon,
Moon: Ainda bem, porque o que você não pode, você não deve nem tentar fazer.
Locutor-sama: Mas é tentando fazer que eu aprendo!
Moon: De fato, mas quando você tenta com intenção de aprender, não funciona.
Locutor-sama: O que você está insinuando?
Moon: Eu não estou insinuando, estou falando!
Locutor-sama: Que bom que nosso relacionamento é de honestidade.
Moon: Sim! Agora me ajude a se livrar desses livros kung-fu.
Locutor-sama: O que você quer que eu faça com eles?
Moon: Não sei, faz qualquer coisa com eles.
Locutor-sama: Qualquer coisa, ainda assim, é alguma coisa!
Moon: Nossa, Locutor você está com umas tiradas ótimas, hoje
Locutor-sama: Obrigado, autora. É bom que alguém reconheça os meus talentos.
Moon: Sim, agora vá se livrar dos livros que pedi, tá bom?
Locutor-sama: Tinha que ter uma pegadinha, esse elogio.