Silly Tales

Os dias são claros, as noites escuras, e os pinguins fabricam um delicioso bolinho de chocolate.

Moon: Hoje é o dia, meu querido P-san! O melhor dia de nossas vidas.
P-san: O que tem de tão especial no dia de hoje, autora?
Moon: É o presente, e o tempo presente é algo que não deve ser desperdiçado, de maneira alguma.
P-san: Bonitas palavras. Mas nos estamos em uma biblioteca. Como hoje pode ser o melhor dia das nossas vidas?
Moon: Ora, meu caro. Hoje nós iremos encontrar algum livro que poderá mudar a nossa visão de mundo.
P-san: Parece um objetivo legal o bastante, para uma aventura em uma biblioteca.
Moon: Agora, onde será que pode estar esse livro?
P-san: Não faço a menor ideia, autora. Como posso responder a sua pergunta, se nem sem o livro que você procura?
Moon: Nem eu sei o livro que procuro. Ainda pretendo descobrir!
P-san: Isso será um tanto desafiador pra ti, não acha, Moon?
Moon: Desafiador! Como assim? Uma boa aventura deve ser desafiadora.
P-san: Concordo. Mas a questão é, você precisa delimitar sua busca. Precisa saber o tipo de livro que procura!
Moon: Um livro que mudará minha vida.
P-san: Uma resposta ainda muito abrangente.
Moon: *irritada* Abrangente!
P-san: Sim. O que procura, em um livro que mudará sua vida? Pense bem na resposta.
Moon: *pensativa, e impaciente*
P-san: Vamos lá, autora. É um livro de autoajuda que você quer? Ou só quer um livro de comédia, que mudará sua vida por apontar as falhas humanas com bom humor?
Moon: Podia ter ambos, não acha?/
P-san: Está pensando em um livro de autoajuda e comédia, ao mesmo tempo?
Moon: Sim! Estou pensando numa coisa dessas.
P-san: Acho que está querendo muito.
Moon: Acha que um livro desses não existe?
P-san: A questão não é eu achar que não exista, e sim que você está delimitando sua pesquisa, mas ainda assim… Está querendo muito.
Moon: Oras! E a sede de conhecimento?
P-san: A sede de conhecimento deu muito errado, para o Doutor Frankstein.
Moon: Vejo que leu o livro de Mary Shelley.
P-san: Sou um pinguim de cultura.
Moon: Bom, vamos deixar minhas pretensões de lado.
P-san: Acho difícil.
Moon: Muito engraçado.
P-san: Sou um pinguim que preza por uma coisa chamada honestidade!
Moon: Está bem, está bem.
P-san: Eu estou falando sério, autora.
Moon: Eu acredito em você.
P-san: Não parece.
Moon: Não julgue minhas intenções tão rapidamente. Acha que estou caçoando de você, meu caro pinguim?
P-san: Agora só porque você falou, estou.
Moon: É, eu não devia ter dito nada.