Silly Tales

A venda de pão de queijo, acontece nas luas de Plutão.

Na nave do Pinguim P-san.
P-san: *no telefone* Autora, como assim você não sabia disso?
Moon: Eu não sabia, porque eu esqueci completamente de tudo que aprendi na escola!
P-san: Quanto exagero! Só porque você não sabia que haviam luas em Plutão…
Moon: Isso é novidade pra mim!
P-san: Então quer dizer que, você não esqueceu o que aprendeu na escola.
Moon: Eu esqueci completamente como se faz fórmula de Báskara.
P-san: Isso não tem nada a ver com Plutão.
Moon: De repente, ele é de Plutão.
P-san: Ele não é de Plutão. Mas existem vendendores de pão de queijo.
Moon: Pão de queijo!!
P-san: Sim.
Moon: Inacreditável.
P-san: Estou falando sério.
Moon: Está mesmo? Eu nem te chamei de mentiroso, ainda.
P-san: Mas você estava pensando nisso.
Moon: Talvez. Você nunca saberá a verdade
P-san: Talvez seja melhor assim.
Moon: Está resignando-se a isso?
P-san: Minha cara autora, eu sou um pinguim faz muito tempo. A vida ensina que tem certas coisas em que nós devemos aceitar sem discussão.
Moon: Essa foi uma boa frase.
P-san: Obrigado.
Moon: De qualquer modo, como é o pão de queijo de lá?
P-san: Das Luas de Plutão?
Moon: Sim, meu caro pinguim.
P-san: É médio. Já comi pães de queijos melhores, mas também já comi pães de queijo piores.
Moon: Você tem umas maneiras estranhas, de falar. Sobre pão de queijo.
P-san: Sim, sim. Eu gosto bastante de pão de queijo.
Moon: E isso é bem estranho.
P-san: Mas você gosta de pão de queijo!
Moon: Eu gosto de pão de queijo, mas eu não sou um pinguim!
P-san: Não entendi o que você quis dizer com isso.
Moon: Eu quis dizer que, pinguins não comem pão de queijo.
P-san: Mas eu, sou um pinguim diferenciado.
Moon: Muito engraçado.
P-san: Obrigado.
Moon: Agora fiquei com vontade de comer pão de queijo.
P-san: Das luas de Plutão?
Moon: Ah não! Estava me referindo aos pães de queijo normais.
P-san: Você tem que me dizer uma coisa dessas?
Moon: Desculpe. Não era minha intenção te ofender.
P-san: Todos os pãos de queijo são normais, autora.
Moon: Está bem, está bem.
P-san: Não seja uma pessoa preconceituosa.
Moon: Já pedi desculpas. Não foi essa a minha intenção.
P-san: Está bem.
Moon: E suco?
P-san: Suco?
Moon: Você não pode comer pão de queijo, sem beber nada.
P-san: De fato, eu te dou toda a razão.
Moon: Então? Que suco vai escolher?
P-san: Suco de uva.
Moon: Prefiro groselha.
P-san: Como assim, você prefere groselha??
Moon: Eu prefiro groselha, no momento. Nem tudo suco de uva é bom.
P-san: Caramba. Talvez precise de uma companhia, para tomar suco de uva com você.
Moon: Sim. Ou não. Iria bem um brigadeiro.
P-san: Iria bem, mesmo.
Moon: Pinguins…
P-san: Eu gosto de brigadeiro. Não vá dizer o que estou pensando!
Moon: Eu não sei o que você está pensando.
P-san: Claro que sabe! Você é a autor a!!
Moon: É, mas existem diversas coisas em que um pinguim pensaria.
P-san: Um pinguim como eu?
Moon: Nem vem, P-san, você é aligenígena!
P-san: Que relevação bombástica!
Moon: P-san…
P-san: É sério! Tem vezes em que eu esqueço que vim de outro mundo.
Moon: Está bem, está bem.
P-san: Caramba, autora. Você está sem paciência, hoje.
Moon: Desculpe. Não foi minha intenção te assustar, com a minha falta de paciência.
P-san: Não tem importância. De qualquer forma, preciso visitar o pescador.
Moon: O de ilusões?
P-san: Bobagem, quem pesca ilusões é o canto dessa música.
Moon: Ah.
P-san: Irei desligar, autora. Até mais!
Moon: Até!