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Raccoon Tales

Você deve acreditar, acreditar que tudo muda, inclusive a receita do seu prato favorito.

[A Mansão da Guaxinim Milionária, onde mora a própria Tuta-sama, está em reforma. A parte exterior da frente está em reparos, porque um dia desses, a dona da casa acordou e resolveu que queria ter mais um de seus momentos, onde outro capricho seu deve ser atendido. Ela está em seu escritório, em sua confortável poltrona verde escura.]
Tuta-sama: Eu sinto que em algum lugar, a Moon está escrevendo. Minhas preces foram atendidas! Ótimo, tudo de acordo com o meu plano. Beta!
Beta: Sim, Tuta-sama?
Tuta-sama: Prepare a bebida. Vamos comemorar!
Beta: Correção, a senhora não pode beber. Hoje é sábado, e passou a semana inteira orientando os personagens com seus problemas pessoais, então está com serviço acumulado.
Tuta-sama: EXATAMENTE, BETA. EU PRECISO BEBER.
Beta: E a parte do serviço acumulado?
Tuta-sama: Droga, você é o grilo do Pinóquio? Está bem. Eu não vou beber. Mas me traga um suco, pelo menos.
Beta: Está certo. Trarei seu suco. Um momento.

[A Beta sai da sala. Tuta-sama olha para os lados, levanta do seu lugar, abre o seu armário que fica perto da mesa e volta para sentar na poltrona. No seu compartimento secreto, as bebidas tinham sumido. Teria que se contentar com a água, que estava dentro da mini-geladeira que ficava dentro do armário. Não me pergunte como isso funciona.]
Tuta-sama: Droga. Esse esconderijo é muito óbvio, por isso ela descobriu. Mas que droga!
[A guaxinim coloca a cara na mesa, de frustração]
Tuta-sama: O que mais falta acontecer?
[Uma mulher alta e ruiva, aparece na sua frente.]
Tuta-sama: AAAAAH!
Hello: Ô Tuta, tu sabe onde está a autora?
Tuta-sama: Primeiro, por onde você entrou? Pela janela?
Hello: Claro que não, bobinha. Entrei pelo heliporto. A Beta até me deu bom dia!
Tuta-sama: Eu não posso beber, mas posso aturar a Hello me enchendo a paciência.
Hello: *distraída* Você disse alguma coisa?
Tuta-sama: Nada. E você queria saber o quê?
Hello: Onde está a autora?
Tuta-sama: A autora? A Moon está por aí. Não esquenta a cabeça, ela sempre volta.
Hello: Tá bom. E o Locutor?
Tuta-sama: Ai meu deus, é hoje. Misericórdia. O que tem ele?
Hello: Porquê ele é tão difícil de entender?
Tuta-sama: O motivo disso é um mistério. Tento entender até hoje. Quer saber da autora? Eu ligo pra ela. *toca o número no celular*
Hello: Não acredito que você prefere isso, que entender o Locutor. Mas tudo bem! Eu faria o mesmo!
Tuta-sama: Alô?
Moon: [do outro lado do telefone] Tuta, sua maravilhosa. O que faz me ligando?
Tuta-sama: Os teus personagens tão te procurando.
Moon: Ah!
Tuta-sama: Tão te procurando mesmo. Vai voltar?
Moon: *pensando* Não sei… Acho que não escrevo tão bem como antes.
Tuta-sama: AH VÁ!
Moon: Mas, mas…
Tuta-sama: Nossa. Falei igual a Matilde agora.
Moon: Falou mesmo.
Tuta-sama: Volta a escrever, ô perua. Volta de uma vez, porque eu não quero personagem vindo aqui me fazendo perguntas complicadas. Já basta eu estar trabalhando NO SÁBADO. SÁBADO. ENTENDE COMO ME SINTO? EU NEM BEBI NADA, NA SEXTA-FEIRA.
Moon: Ué, você não bebeu água?
Tuta-sama: Que engraçadinha.
Moon: Está bem, então. Vou pensar em voltar a escrever.
Tuta-sama: Vai pensar… Sei. *desliga o telefone*
Hello: Nossa. Você nem deu tchau, Tuta? Que grosseria!
Tuta-sama: Vou ter que apelar pra fada Matilde. Ela tem mais presença que eu.
Hello: Concordo.
Tuta-sama: Vou fingir que não escutei. Eu tenho muito serviço pra fazer, vá embora.
Hello: Beleza.
[Hello sai do escritório. Beta entra com o suco de limão.]
Beta: Ah! Lá se vai a Hello.
Tuta-sama: Foi embora tão fácil. Nem tô acreditando nisso!
Beta: Trouxe seu suco.
Tuta-sama: Muitíssimo obrigada.

Happy Green Things

Os dias são estranhos, enquanto o ano termina.

No escritório da autora, no estúdio Happy Green Things.
Moon: Há muitas coisas interessantes nesse mundo, Locutor-sama.
Locutor-sama: Tenho que concordar.
Moon: E você sabia o que é interessante para se pensar?
Locutor-sama: Não. Só espero que não seja entediante. Já estou aqui com sono, e prefiro não pensar em coisas chatas.
Moon: O que é estar entediado?
Locutor-sama: Eu suspeitava que fosse ser algo assim, o nosso assunto de hoje.
Moon: Vamos lá, colabore na minha reflexão, por favor.
Locutor-sama: Estar entediado é um estado de espírito que, você não consegue se divertir com coisa alguma. Podemos ir para a próxima?
Moon: Boa resposta. Mas ainda não me dei por satisfeita!
Locutor-sama: Ótimo, senhorita Moon. Pode conversar com a versão minha, de papelão.
Moon: Não banque o engraçadinho.
Locutor-sama: Já falei que estou com sono, autora. E essa conversa está me fazendo… *boceja* ficar com ainda mais sono.
Moon: Você não dormiu a noite?
Locutor-sama: Dormi.
Moon: Como ainda pode estar com sono?
Locutor-sama: Tem coisas que são inexplicáveis.
Moon: Estou vendo. Mas acontece, serei compreensiva, meu caro narrador.
Locutor-sama: Ainda bem.
Moon: De qualquer modo, eu concordo com você. Mas era mais fácil procurar o significado no dicionário.
Locutor-sama: Um dicionário pode até tirar sua dúvida, mas um dicionário não responde todas as perguntas.
Moon: Lógico que não. É um dicionário de palavras, e não de perguntas!
Locutor-sama: Existe um dicionário com perguntas?
Moon: Ia ser pergunta demais para se catalogar, em apenas um dicionário. Imagine só, volume de dicionários!
Locutor-sama: É de fato iria ser conteúdo demais para se registrar em dicionários.
Moon: E palavras são coisas estáticas.
Locutor-sama: Como assim?
Moon: Ora, elas não se movimentam por elas mesmas. Precisam de uma frase inteira. De conteúdo!
Locutor-sama: Devia imaginar que uma escritora, responderia dessa forma.
Moon: Lógico. Temos que ser metafóricos.
Locutor-sama: É realmente necessário sermos metafóricos?
Moon: É claro que é realmente necessário! Você, como meu personagem deve seguir minha linha de raciocínio.
Locutor-sama: Por falar em linha de raciocínio…
Moon: Oi?
Locutor-sama: Raciocínio parece nome de pasta de dente.
Moon: Como chegamos até o assunto de pasta de dente?
Locutor-sama: A aleatoriedade deve viver autora. Deve viver para mantermos as histórias interessantes!
Moon: Está bem. E as metáforas, eu espero que nós não estejamos esquecendo-se dela!
Locutor-sama: Lógico que não vamos esquecer. A metáfora e a aleatoriedade andam de mãos dadas.
Moon: Ainda bem. Vamos encerrar por aqui.
Locutor-sama: Ok. E eu vou dormir.

Happy Green Things

No estúdio, é uma estadia de estar sempre disposto a sintonizar na estação… Eu estou forçando a barra, com esse título.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
[A autora está sentada em frente a sua mesa, em uma confortável cadeira vermelha.]
Moon: P-san, você não precisava ter me seguido até o meu escritório, sabe.
P-san: É que e eu quero demonstrar apoio aos seus trabalhos.
Moon: Aos meus trabalhos de escritora, ou ao fato que dou trabalho?
P-san: As duas coisas. E hoje o Locutor não veio.
Moon: Não veio? E qual a desculpa dele?
P-san: Tem alguma coisa a ver com o pastel. Ele não entrou em mais detalhes.
[Lalali entra na sala, a porta estava aberta.]
Lalali: Autora! É bom vê-la. Tenho excelentes notícias!
Moon: Você me trouxe um pastel?
Lalali: Não, autora. Gostaria de deixar a comida de lado, por um minuto?
Moon: Certo. *empurra uma comida imaginária*
Lalali: Ah! Essa foi ótima! *dá risada*
Moon: Ah! Alguém rindo das minhas piadas. Ainda bem. Obrigada.
Lalali: Quero dizer, seriedade. Nós estamos mantendo suas ideias tristes em disciplina. Eu e o Hércules. Descobrimos uma coisa que as mantém entretidas.
Moon: Sério? O que seria? Jogar Animal Crossing?
Lalali: Não. Elas estão estudando Geografia.
Moon: Geografia…?
Lalali: Também achei esquisito, quando o Hércules me deu essa ideia. Mas se funcionou, funcionou.
Moon: Geografia? QUEM SE MANTÉM ENTRETIDO ESTUDANDO GEOGRAFIA?
Lalali: As suas ideias aparentemente.
Moon: Isso é muito para se pensar.
Lalali: Imagino que seja. De qualquer forma, estou indo agora. Adiós!
[Lalali sai.]
Moon: AH! Esqueci-me de agradecer.
P-san: Eu irei levar o seu agradecimento. Já volto.
[P-san sai e volta rapidamente.]
P-san: Pronto. Pinguim espalhando gentileza!
Moon: Um belo gesto da sua parte. Obrigada.
P-san: Bom, de nada. É o mínimo que posso fazer… E sabe.
Moon: O que foi?
P-san: Você acha que elefantes pulam?
Moon: Eu… Não faço a menor ideia. Acho que não.
P-san: São perguntas como essa que me fazem ficar acordado de noite.
Moon: Francamente, meu caro pinguim.
P-san: Francamente! É um questionamento válido.
Moon: Está bem. Mas é um questionamento muito estranho.
P-san: E você, que acha feveiro um mês estranho?
Moon: É um mês estranho. UMA LOUCURA SABER que um mês, tem todo um cálculo louco, que envolve um monte de coisas matemáticas complicadas, não acha?
P-san: Pensando por esse lado, eu consigo entender sua lógica.
Moon: Ainda bem.

Silly Tales

Nada mais satisfatório do que encontrar, quando se está procurando alguma coisa, e deixar sua mente em paz e tranquilidade.

P-san: Estou aqui na onde a ilustre senhorita Moon, mora, na cozinha! Estou saltitante, espalhando todo o espírito de Natal disponível de um pinguim de geladeira.
Moon: Você não é um pinguim de geladeira. Você tem dois metros!
P-san: Que audácia da sua parte! Só porque sou alto, não quer dizer que não posso… Espere. Desde quando estava aqui?
Moon: Há alguns instantes. Mas detalhes como esse não interessam!
P-san: É lógico que interessam! Satisfaz a minha curiosidade aí, pô. Eu não sou um pinguim qualquer: SOU O PINGUIM P-SAN!
Moon: Mas que revelação bombástica.
P-san: Não seja sarcástica. Hoje é dia de Natal. Não quer pontos com o bom velhinho?
Moon: Ouvi dizer que é o coelho da páscoa, que vai trabalhar esse ano.
P-san: Sé-sério? Então teremos OVOS DE CHOCOLATE ao invés de panetone??
Moon: Lógico que não teremos ovos de chocolate. Deixa de bobagem, pinguim doido.
P-san: Droga. E eu com a experiência de pinguim, que queria encontrar brinquedos de ovos de páscoa mais cedo…
Moon: Experiência de pinguim??
P-san: Sim, experiência de pinguim.
Moon: O quê é que você quis dizer com isso?
P-san: Eu quis dizer nada, hoje é dia de Natal. Você capturou meu espírito Natalino?
Moon: Sim e não, só vejo que você está usando gorrinho de Natal e sendo bastante esquisito para o meu gosto.
P-san: Ninguém entendendo meu estilo diferenciado!
Moon: O seu estilo diferenciado de colocações, nas suas palavras?
P-san: Colocações? Agora é você, que não está fazendo muito sentido.
Moon: Que bom que temos algo em comum, não sabermos exatamente o que estamos falando, falamos mesmo assim, a outra pessoa não entende, e fingimos que não tem explicação.
P-san: Que complicado. ESPERE?
Moon: O que é agora, adorável pinguim?
P-san: Está dizendo que é apenas isso que temos em comum?
Moon: Não é isso que eu quis dizer-
P-san: Ah. Ainda bem.
Moon: Eu escrevo suas falas, POMBAS. Lógico que temos algo em comum!
P-san: Tem certeza que é você, que escreve as minhas falas?
Moon: Claro!
P-san: Tem certeza que não sou eu, que apareço e dito as minhas falas?
Moon: P-san. Já não me basta o Locutor, o Victor, agora você também??
P-san: É só uma hipótese.
Moon: Besteira. Ah, antes de eu ir-
P-san: Um feliz natal?
Moon: Sim! Feliz Natal. E não suba na geladeira.
P-san: Vou tentar.

— Feliz natal, meus caros leitores desse blog.

Happy Green Things

Saudações, terráqueos! Um feliz natal. Está dizendo que ainda não é natal? Mas mesmo assim, desejarei feliz natal.

[A autora está entrando no estúdio, pela porta principal, acompanhada do narrador.]
Moon: Estou aqui entrando no estúdio Happy Green Things depois de tanto tempo. Eu, sinceramente estava com saudades! Principalmente da sala em que tem várias mesas, e posso ficar virando mesas até cansar minha paciência.
Locutor-sama: Aquela sala sempre dá um grande trabalho para arrumar.
Moon: Mas é um exercício muito relaxante.
Locutor-sama: Relaxante para quem não arruma.
Moon: Você deveria me apoiar, sabe.
Locutor-sama: Se não fosse eu que arrumasse aquela sala, talvez eu te apoiaria com mais frequência.
Moon: Você nunca reclamou disso antes!
Locutor-sama: Não seja por isso: Estou reclamando agora
Moon: Ah, francamente narrador. Você não faz nada, se deixar.
Cola-sama: Autora. Viu as decorações de Natal no estúdio?

[A autora olha em sua volta. Está tudo decorado com luzinhas pisca-pisca, árvores de natal, e tudo muito natalino. Mas ela não se alegra, está desconfiada.]
Moon: Que estranho.
Cola-sama: O que é estranho, mulher insatisfeita?
Moon: Você me tirou do estúdio para fazer decorações de Natal?
Cola-sama: *espantada* O quê? Claro que não.
Moon: Quem fez as decorações de natal, então?
Cola-sama: Não sou a única funcionária aqui, você sabe. Tem a Lalali e o Hércules.
Moon: Sei que tem os dois e eles poderiam ter feito isso. Mas, você é a funcionária mais antiga daqui.
Locutor-sama: E eu?
Moon: Para ser sincera, eu não sei qual dos dois eu criei primeiro. Mas não faz diferença. Quem fez o trabalho de decorar com coisas de Natal?
Cola-sama: Mulher insatisfeita. O que custa entrar no espírito natalino da coisa?
Moon: Custa nada. E custa responder minha pergunta, mulher enjoada?
Cola-sama: Foi o Locutor-sama.
Locutor-sama: Eu?
Cola-sama: A Lalali e o Hércules compraram as decorações de Natal.
Moon: Viu como não custa nada responder?
Locutor-sama: Mas autora…
Moon: E você? Ficou fazendo o quê?
Cola-sama: Fiquei… *pausa momentânea* administrando.
Moon: Em outras palavras, ficou fazendo nada.
Cola-sama: Não vai agradecer pelos esforços dos funcionários, que decoraram o estúdio de Happy Green Things inteiro, incluindo o seu escritório.
Moon: Lógico que vou agradecer! *tira uns cartões de Natal do bolso* Caneta, caneta. *tira do nada* Obrigada por ter trazido o espírito natalino, no estúdio Happy Green Things. Esse cartão é seu. *dá um para o narrador* Locutor, entregue estes para Lalali e Hércules.
Cola-sama: *recebe um da autora* Eu também ganho um?
Moon: Lógico! Obrigada por ter ajudado nas decorações de natal.
Cola-sama: Já disse que não fiz nada.
Moon: Não precisa demonstrar tanta humildade.

Pixie Tales

Tem dias que as coisas magicamente se complicam. Mas aí elas se resolvem! Tudo é mágico, quando se tem otimismo.

Locutor-sama: No momento, nós estamos na Casa da árvore do duende Kekekê. Nós estamos no tamanho proporcional, é claro, caso contrário eu e a autora dificilmente poderíamos entrar aqui.
Moon: Foi muita gentileza sua ter montado um escritório aqui na sua casa, pra mim.
Kekekê: Imagine! Estamos aqui para isso, Moonzinha.
Moon: Pode não me chamar de Moonzinha?
Kekekê: Mas você está baixinha! Então é válido te chamar assim.
Moon: Já vi que não vai adiantar eu insistir, né.
Kekekê: *serve um bolo de laranja na mesa da autora* Não. Espero que goste do bolo!
Moon: Parece delicioso.
Locutor-sama: Está delicioso.
Moon: Não diga besteiras. Você ainda nem comeu!
Locutor-sama: Se foi feito pelo Kekekê, tenho certeza que é produto de qualidade.
[Kekekê corta um pedaço de bolo pra cada um. Os personagens começam a comer o bolo e apreciar o doce, feito com carinho pelo duende.]
Moon: Escutem aqui, vocês. Tenho uma coisa importante para falar.
Kekekê: Estou escutando. Pode falar!
Locutor-sama: *comendo o bolo, com muita concentração*
Moon: Escorpião.
[Kekekê se levanta de súbito.]
Kekekê: ONDE? *olha para os lados* Eu preciso urgentemente pegar a minha rede de caçar insetos!
Moon: Não é esse tipo de escorpião…
Locutor-sama: Ele vende muito bem em Animal Crossing.
Kekekê: Sim! Mas no caso, na vida real eu só iria levá-lo ao seu verdadeiro habitat.
Locutor-sama: Pensei que estivesse viciado em Animal Crossing.
Kekekê: Talvez um pouco.
Locutor-sama: Um pouco? Eu vi uma série de equipamentos para caçar insetos.
Kekekê: Você viu? Devia ter sido mais discreto.
Moon: Vocês querem me ouvir?
Locutor-sama: Querer eu quero autora, porém a atitude do Kekekê, apesar de muito correta ainda é muito arriscada. Imagine só, ele quer pegar um escorpião!
Moon: Ele é um duende. Ele sabe o que está-
Locutor-sama: Pode até ser que ele saiba o que está fazendo, porém está pensando que é tão fácil capturar um escorpião como é em Animal Crossing.
Kekekê: Não é tão fácil assim, a captura do escorpião em Animal Crossing é bem complicada. O bicho pode pular em você!
Moon: Eu posso falar, agora?
Kekekê: Mas é claro. O que tem de bom para dizer.
Moon: O signo de escorpião, Kekekê. É sempre ele!
Kekekê: Ué. Pensei que você era uma pessoa esclarecida em relação a isto.
Locutor-sama: Francamente, autora. Até você vai falar mal do signo?
Moon: O problema não é ele. É QUE TEM TANTO SIGNO, E TINHA QUE SER JUSTAMENTE ESSE. Dá vontade de virar a mesa!
Kekekê: Por favor, não vire a mesa, Moonzinha.
Moon: Está bem. Já que me pediu com tanta educação…

Green House Stories

Tem vezes que a gente tem até uma boa ideia, mas ela não é original como pensávamos

Moon: Estou aqui, na minha verdadeira forma, sentada na cadeira do escritório da Hello. Usando a mesa dela. Porque estou precisando pensar em uma nova história, mas estou sem nenhuma ideia. A Hello está com um brinquedo de dinossauro no escritório, olhando para ele com seriedade.
Hello: Não se pode olhar para um dinossauro de brinquedo, sem alguém tentar narrar o que você está fazendo?
Moon: Não sabia que faziam isso com frequência.
Hello: Acredite em mim. Não se pode mais brincar de sério com um brinquedo, sem ter alguém para descrever o que você está fazendo. Cadê a privacidade???
Moon: Daqui a pouco você está dizendo que vai, sei lá, brincar de Sailor Moon.
Hello: Não vejo qual é o problema de brincar de Sailor Moon… dona Moon!
Moon: OH! *choque*
[Hello olha para o brinquedo, como se esperasse que o dinossauro falasse alguma coisa. A autora se irrita.]
Moon: Ao invés de ficar aí, tentando arrumar encrenca, me faça um favor.
Hello: Está bem, está bem. Que tipo de favor você está precisando?
Moon: Pensei que estava óbvio.
Hello: Se estivesse óbvio, eu não estaria perguntando.
Moon: Eu quero uma ideia.
Hello: Uma ideia? Para dominar o mundo?
Moon: Lógico que não.
Hello: Pensei que quisesse dominar o mundo…
Moon: Mas…
Hello: Estou desapontadíssima com você, autora!
Moon: Isso não é sobre dominar o mundo.
Hello: Tudo é sobre dominar o mundo, autora.
Moon: Eu preciso de uma ideia para escrever!
Hello: E não para dominar o mundo?
Moon: Esqueça dessa ideia de dominar o mundo. Que ideia fixa!
Hello: É inevitável para as pessoas com ambição.
Moon: E a minha ideia pra escrever??
Hello: Está bem, está bem. Já que você insiste.
Moon: Sim, eu insisto. E muito!
Hello: Escreva sobre uma floresta sobre animais falantes.
Moon: Tipo fábulas??
Hello: O personagem principal é um ser humano, um humano que se muda para uma cidade, que é uma floresta de animais. Ele está começando uma vida nova.
Moon: Eu já vi isso em algum lugar…
Hello: Não tem erro com uma ideia assim! Posso garantir.
Moon: Onde já vi essa ideia…
Hello: Já dei a ideia. Dá para me devolver meu lugar, no meu escritório, agora?
Moon: LEMBREI! Isso é Animal Crossing!
Hello: Putz. É realmente uma ideia milionária.
Moon: A ideia do Animal Crossing não é minha.
Hello: Então escreva uma fanfic! E eu estava pensando em outra coisa.
Moon: Em pão de queijo?
Hello: É você que pensa em pão de queijo.
Moon: Verdade. Você pensa em paçoquinha.
Hello: Ainda bem que conhecemos bem, uma a outra.

Pixie Tales

Não sei o que adicionar aqui de título. Tenham um bom dia!!

No apartamento da Matilde.
Kekekê: Eu estou muito incomodado, Matilde. *no telefone*
Matilde: Incomodado? Como assim! Eu irei até aí em um instante, para acabar com esse incômodo. Não se fazem mais incômodos como antigamente. Antes eles tinha medo de mim!
Kekekê: Calma, Matilde.
Matilde: Eu estou calma. Tão calma que estou com visitas!
Kekekê: É mesmo? A Moon não estaria aí no seu apartamento, estaria?
Matilde: Sim, é a própria. Em versão pixel. Não me pergunte, também não entendi. Das coisas estranhas que já vi na vida, inclui a Moon querendo viver no mundo 16 bits por algum motivo. Isso foi de tanto jogar Super Mario World na infância.
Kekekê: É que a Moon ainda não veio pra cá…. Eu fiz até bolo.
Moon: Sinto que estão falando de mim, Locutor.
Locutor: Provavelmente, autora. Você é muito popular entre os personagens. Sem você, provavelmente não existiríamos.
Matilde: Você quer que a Moon vá para ir?
Kekekê: Sim! Ela pode até trazer a mesa com o telefone decorativo.
Matilde: Você está me lembrando uma vovó.
Kekekê: Uma vovó?
Matilde: Sim! Você está oferecendo bolo.
Kekekê: Todo mundo gosta de bolo. Você não gosta dos bolos que eu faço?
Matilde: Gosto.
Kekekê: Então, isso não me faz uma vovó.
Matilde: Ô MOON, o Kekekê vai vir aqui trazer bolo.
Moon: Ótimo! O duende é sempre bem vindo!!
Kekekê: Você também quer bolo, né?
Matilde: Lógico! Você não ia deixar o bolo só pra Moon.
Kekekê: Está bem, está bem.
Locutor-sama: Para a conveniência da história, o duende Kekekê já aparece na porta segurando o bolo com as duas mãos.
Matilde: *abre a porta* Olá, bolo.
Kekekê: O bolo não fala. *entra no apartamento*
Matilde: Ainda bem, né. Seria assustador se ele falasse. Você provavelmente teria comprado ingredientes em supermercado para bruxas.
Kekekê: Mas bruxas não existem aqui, no universo da Moon.
Matilde: Você que pensa, meu caro, você que pensa.
Moon: Bruxas dão muito trabalho para escrever.
Locutor-sama: Tem que inventar os feitiços e você está com preguiça de pensar nisso.
Moon: Não seja sincero em 16 bits.
Locutor-sama: Essa é uma frase que nunca pensei que ouviria.

Pixie Tales

Quando tudo parece igual, vem uma coisa para surpreender. Ninguém pode dizer que não vale a pena ser diferentão, de vez em quando.

Locutor-sama: A autora está presente no apartamento da fada Matilde. A mesa e o telefone a acompanharam novamente, porém nesse momento há uma coisa de diferente.
Moon: AUTORA VERSÃO PIXEL! Como você se sente, estando em uma versão pixelada? Está sentido a conexão com a era dos 16 bits?
Locutor-sama: Que coisa mais estranha para se perguntar.
Moon: E você com a mania de responder, mas sem responder.
Locutor-sama: Isso é apenas parte da minha personalidade misteriosa.
Moon: Francamente. Matilde, o que pensa sobre isso?
Matilde: Eu penso que isso é uma folga!
Moon: Está vendo? Se a Matilde falou, tá falado.
Locutor-sama: Não acho que ela estava falando de mim, autora. Acho que as olhos da fada Matilde, nós dois somos folgados.
Matilde: Humph. Não faz diferença eu falar, vocês vão continuar por aqui.
Moon: De fato! Pra quê essa brabeza toda, Matilde?
Matilde: Estou tentando entender, a presença pixel de vocês na minha casa.
Moon: Eu também estou tentando entender.
Matilde: Mas você está escrevendo a história, Moon. E não entende o porquê está seguindo essa ideia?
Moon: Ora, a ideia aparece aleatoriamente na minha cabeça e eu uso. Agora, o motivo dela ter vindo na minha cabeça não é relevante, o que interessa é progredir no trabalho de escrever.
Matilde: Não sei se fico feliz ou acho uma atitude preocupante.
Moon: O que tem de preocupante?
Matilde: ALÔU! No momento você é uma Moon, em versão de pixel.
Moon: Ainda não entendi qual é o problema.
Matilde: Esse mundo é tridimensional. O mundo que você mesma criou! Não pode ficar misturando as coisas.
Moon: Ora, não é como eu estivesse desequilibrando o universo ou coisa parecida.
Matilde: De fato. Mas está acabando com toda a estética!
Locutor-sama: E foi assim que a fada Matilde tornou-se a fada da estética.
Matilde: Por favor, não adicione títulos que eu não tenho. Já tenho outras responsabilidades.
Moon: Está bem, está bem. Só porque você pediu por favor!
Matilde: Eu posso ser uma fada educada, se eu quiser. Oras!

Silly Tales

Pinguins são legais, deve ser porque já nascem com um estilo maneiro que lembra terno e gravata.

[A autora está furiosa, sentada no banco do vagão de trem, com os braços cruzados. Ela está em silêncio. O pinguim está na janela, olhando para o lado de fora. Quando finalmente percebe o mal humor da Moon, ele fica confuso.
P-san: O que há com você, autora? Não entendo pra que essa cara. O nosso vagão tem ar condicionado! Até podemos usar sons ambientes para relaxar, enquanto nós estamos a caminho do-
Moon: Ah! Só agora você reparou que estou mal humorada.
P-san: Bom, eu estava com o meu pensamento longe.
Moon: E o ar condicionado, apesar de estar funcionando bem, não vai resolver meu problema.
P-san: Então, seu problema não é calor.
Moon: É óbvio que não é o calor, o problema. O problema é o seguinte.
[A autora fica em silêncio, fazendo um suspense completamente desnecessário]
P-san: E o que seria? Você não precisava ter parado para pensar.
Moon: Eu estou pensando, porque eu ia reclamar de que está demorando para chegar o nosso destino, meu amigo.
P-san: Ah. Devia ter imaginado. Você é uma criatura impaciente, autora.
Moon: Mas como posso reclamar disso??
P-san: Ué. Reclamando. Como você acabou de fazer!
Moon: Eu não posso reclamar, ainda não entendeu?
P-san: Não entendo. Quem vai te impedir? A polícia anti reclamação? Se é que isso existe.
Moon: Escute, pinguim. Eu estou escrevendo a história. Criei uma saga do vagão de trem, para compensar esses tempos que estou sem meu escritório…
P-san: É uma opção estranha para se escolher, mas tudo bem. Prometo que não estou julgando. Talvez secretamente. Afinal, um vagão de trem não é um escritório.
Moon: Entendo o seu ponto.
P-san: Mas onde você quer chegar? Seja mais clara na sua escolha de palavras, por favor.
Moon: Eu não sei para onde nós estamos indo! E o enredo é responsabilidade do autor.
P-san: Ora! É lógico que você sabe onde nós estamos indo.
Moon: Sei?? Não acredito que disse isso.
P-san: Disse, sim.
Moon: Mas me diga. Se eu sei para onde nós estamos isso, que é uma errada suposição sua, onde é nosso destino?
P-san: Olha, acabou de falar o nome do lugar. Não entendo o porque de você dizer que não sabe.
Moon: Está querendo me dizer…
P-san: Sim. Estou querendo dizer o que está achando que quero dizer! Ah. Falar sem vírgulas, é uma coisa muito difícil.
Moon: O lugar se chama destino??
P-san: Destino com a letra maiúscula. Esqueceu que o substantivo que nomeia lugar tem essa regra?
Moon: Eu… Não sei.
P-san: Não se preocupe, o Destino é um lugar legal!
Moon: Está bem, está bem. Vou confiar em você.