Browse Tag by 2020
Happy Green Things

Variar nem sempre é uma coisa boa, há ideias repetidas que não devem ser desperdiçadas… Pois no final, nenhuma ideia é a mesma coisa.

No estúdio Happy Green Things, na sala principal.
Lalali: Eu estive pensando em uma coisa, Cola-sama. Algo importantíssimo!
[A chefe das ideias está cercada de bichinhos estranhos, flutuantes e andando, por todos os lados. São as ideias da Moon, nas mais variadas formas.]
Cola-sama: *lendo uma revista, sentada em uma cadeira* No que você andou pensando?
Lalali: Naquele clipe de música, onde aquela menina está no deserto.
Cola-sama: Você quer dizer a Hatsune Miku.
Lalali: Ela mesma. Está andando em um deserto, seguida de personagens estranhos…
Cola-sama: Sim, eu sei de qual clipe está falando. Não precisa descrever.
Lalali: Ah! Você sabe. Então, não farei rodeios.
Cola-sama: Ótimo. Diga logo, pois minha revista está interessantíssima.
Lalali: Tem uma cena na qual, a personagem está comemorando um aniversário.
Cola-sama: Ah! Até já sei o que a senhorita irá perguntar.
Lalali: É? Então faça a pergunta, senhora esperta.
Cola-sama: “De quem é aniversário?”
Lalali: É. Você acertou. *surpresa* O que quer de prêmio?
Cola-sama: Paz e tranquilidade para ler a minha revista, mas aí você me deixaria sozinha e não teria nem tu, nem as ideias adoráveis da autora.
Lalali: Ah! Fico feliz que você pense assim, minha cara. E de fato, essas ideias são adoráveis e fofinhas. Já vi muitas coisas piores.
Cola-sama: Imagino que sim. Eu, inclusive.
Lalali: Sim, sim. Você é fofinha também, Cola-sama.
Cola-sama: *suspiro* Não foi isso que quis dizer.
Lalali: *assobiando, de bom humor* Não é interessante?
Cola-sama: Do que você está falando…?
Lalali: Do momento presente, todos preciosos e do dia lindo que estamos vivendo!
Cola-sama: Está apaixonada…?
Lalali: Sim! Estou apaixonada, pela vida!
Cola-sama: Realmente, é incrível.
Lalali: Ainda bem que você concorda comigo.
Cola-sama: Estava falando de ti.
Lalali: Eu? Puxa vida, Cola-sama. Fico até emocionada!!
Cola-sama: Você é impossível. E otimista demais!
Lalali: Ora, eu trabalho com as ideias da Moon. Eu tenho que ver o lado bom das coisas. Existem as ideias tristinhas, devem ser bem cuidadas. Bom. No final, todas elas precisam de amor e carinho.
Cola-sama: E aquelas que não sabem se comportar, são caçadas.
Lalali: Só aquelas que ficam violentas. E que não tem mais jeito!
Cola-sama: Entendi. Mas mesmo assim, você é boazinha demais.
Lalali: Não sei. Mas faço o possível para ser uma pessoa responsável.
Cola-sama: Que bom pra você.
Lalali: Vamos ideias, vamos deixar a Cola-sama sozinha.
Cola-sama: Tá. Tchau.
Lalali: Tchau!
[Lalali vai embora e com as ideias.]
Cola-sama: Queria estar apaixonada pela vida também.

Happy Green Things

É um dia como os outros, só que hoje tem o suspiro. O suspiro doce, é claro!

No estúdio Happy Green Things.
[A autora está sentada na sua cadeira, em frente a mesa e olhando para o teto. Seu olhar é desalentador. Está resmungando coisas incompreensíveis.]
Locutor-sama: Aconteceu alguma coisa, autora?
Moon: Tudo! Aconteceu tudo, e nada aconteceu ao mesmo tempo.
Locutor-sama: Caramba.
Moon: Já vi que você não está me levando a sério.
Locutor-sama: Lógico que estou te levando a sério, mas você deu uma resposta subjetiva demais, para eu poder te ajudar em alguma coisa.a
Moon: Ah! De fato, isso eu tenho que te dar a razão.
Locutor-sama: Muito obrigado autora, não é sempre que nós dois concordamos.
Moon: Mas o autor e o narrador tem que concordar, em algum momento. Caso contrário, não tem história!
Locutor-sama: Realmente! Fico contente que reconhece o valo do narrador.
Moon: Lógico! Mas como eu dizia… Quando??
Locutor-sama: Quando for o tempo certo.
Moon: AH!
Locutor-sama: É.
Moon: Como sabe, sobre o que eu estou falando?
Locutor-sama: Tenho uma ideia.
Moon: Narradores não leem mentes.
Locutor-sama: Talvez. Mas nós temos que saber improvisar.
Moon: Sei.
Locutor-sama: Agora é você que não está me levando a sério.
Moon: Lógico que eu estou.
Locutor-sama: Não está.
Moon: Como pode dizer isso pra mim?
Locutor-sama: Dizendo.
Moon: Locutor!!
Locutor-sama: Autora!!
Moon: Você só está querendo me importunar.
Locutor-sama: Talvez. Tenho que manter um mistério, está no meu contrato.
Moon: Que contrato, de que o senhor está se referindo??
Locutor-sama: Do meu contrato pessoal.
Moon: Do seu contrato pessoal? Do que está falando…
Locutor-sama: Nada. Eu só estou querendo te importunar.
Moon: Ah! Então você admite, o seu crime.
Locutor-sama: Chamar de crime é exagero.
Moon: Mas palavra de autor é lei.
Locutor-sama: Não acho. Leis podem facilmente ser burladas, autores não sabem o que fazem.
Moon: Agora você está sendo um tanto duro, não concorda?
Locutor-sama: Posso estar, mas mesmo aqueles escritores minuciosos que seguem o roteiro, não podem prever tudo.
Moon: Não podem prever o quê?
Locutor-sama: É muito simples.
Moon: Se é tão simples, então diga.
Locutor-sama: A reação do público.
Moon: É. Você tem razão. Isso eu tenho que concordar..
Locutor-sama: Lógico. Eu entendo um pouco sobre isso.
Moon: Nossa! O meu narrador, sendo humilde. Estou em choque.
Locutor-sama: É uma questão séria, senhorita Moon. Devemos ser humildes. E sempre estarmos abertos a aprender cada vez mais. Uma pessoa não faz tudo. Um único ser humano não cria uma sociedade do nada.
Moon: Nem com o poder da imaginação?
Locutor-sama: Não basta ter imaginação. Você aprendeu algo com uma pessoa, nada surgiu do nada.
Moon: Muito interessante. Mas estou com fome.
Locutor-sama: Que maneira de terminar uma história…
Moon: Pode falar o que quiser, vou usar minha fome para escrever mais história.
Locutor-sama: Está bem, então. Vamos sair no lucro, nós, os personagens.

Pixie Tales

Tem dias e noites, mas o período da tarde não é tão belamente nomeado!

Na mansão da Tuta-sama, a milionária e guaxinim.
Tuta-sama: Que belo dia tranquilo, para andar vestida com roupão. Ah! A paz e a tranquilidade. Posso tomar minha bebida, e aproveitar minha folga com calma e sem pressa para nada…
Beta: *abre a porta do quarto da chefe* Com licença, Tuta-sama. Há uma visita para a senhora.
Tuta-sama: Hoje não estou para ninguém, Beta. Nós já conversamos sobre isso! Deixe-me sozinha e com a minha tranquilidade.
Beta: Eu sei que a ordem foi que você não receberia ninguém, mas a dona Matilde parece muito aflita. E ela é bastante convincente!
[A guaxinim pensa um pouco, antes de responder.]
Beta: E então, Tuta-sama?
Tuta-sama: Está bem, eu irei. Mas isso é porque eu sou curiosa!
[Tuta sai do quarto, acompanhada de sua funcionária.]
Tuta-sama: *na porta* Olá!
Matilde: Ô Tuta! Olá.
Tuta-sama: Que foi, minha cara amiga?
Matilde: Bom, eu cheguei aqui determinada em vê-la, mas… Pelo visto, a senhora está ocupadíssima!
Tuta-sama: EI! Sem ironia. Eu estava cuidando de alguém especial, eu.
Matilde: Que ocupação importante e maravilhosa. Como se você não vivesse suficiente entre os seus luxos.
Tuta-sama: Posso ter meus luxos, mas ainda sim sou uma trabalhadora! Afinal de contas, a chefe tem que dar um bom exemplo para os funcionários.
Matilde: É. Realmente, você sabe dar um bom exemplo aos seus funcionários.
Tuta-sama: Está vendo? Até mesmo você admite!
Matilde: E o outro exemplo que está dando, é saber se cuidar?
Tuta-sama: Mas é claro, minha cara amiga. Saber se cuidar é muito importante! É bom para a autoestima, para a saúde mental e física. Não é nenhuma futilidade e você sabe disso. Afinal, vive indo ao cabeleireiro!
[A fada gira os olhos, com uma leve irritação, enquanto a guaxinim dá uma risadinha, mas logo volta a sua expressão de sempre.
Matilde: Está bem, está bem.
[Agora a milionária mostra preocupação, ao perceber a inquietude da sua amiga fada.]
Tuta-sama: O que foi que aconteceu?? Está tudo bem com você?
Matilde: O quê? Está tudo bem comigo.
Tuta-sama: E com o Kekekê? E os filhos?
Matilde: Estão todos bem.
Tuta-sama: Então… Qual o problema?
Matilde: É a Moon!
Tuta-sama: A Moon?
Matilde: Sim. Ela mesma.
Tuta-sama: Se isso tiver a ver com o um-
Matilde: E eu estaria te incomodando com um negócio desses?
Tuta-sama: Você pode ter perdido a paciência.
Matilde: Bom argumento.
Tuta-sama: O quê a Moon precisa, então…?
Matilde: De uma história!
Tuta-sama: Bem. Agora ela conseguiu!

Pixie Tales

Eu realmente não sei o que penso quando faço os títulos, as palavras simplesmente veem e ponto final.

Locutor-sama: Bom dia, leitores do blog Consequence. Hoje temos uma história do passado do Kekekê . Não posso ser extremamente específico com a idade do duende, que além de ser segredo, é irrelevante. Essa dimensão tem uma passagem tão estranha, que é melhor considerar essa historinha como baseada na realidade, mas não completamente fiel a ela. O duende está estudando na biblioteca da faculdade, enquanto um penetra abre a porta do lugar. Ele não é estudante da faculdade.
???: KEKEKÊ!
[Apesar de ter gritado, isso aconteceu apenas mentalmente. O duende parece ter captado a mensagem, por telepatia, pois virou as costas em direção do estranho.]
Low: Eu soube que andas descansando quase nada, ultimamente. Por obséquio, poderia aceitar meu convite formal para divertir-se?
Kekekê: Minha nossa! Falando assim, nem parece você. Como vai, amigo Low?
Low: Estamos em um ambiente acadêmico. Tenho que manter a classe! Vou levando a vida, e quero saber, aceita o convite ou não?
Kekekê: Bom, se haver um convite impresso…
[O estranho personagem tira do bolso uma folha de papel, e entrega ao duende.]
Low: Imaginei que fosse fazer essa piada, por isso vim preparado. Você não me pega mais, desprevenido e sem resposta como costuma fazer.
Kekekê: Ah, isso é coisa do passado. Eu voltei de trabalhar como duende do Papai Noel…
[A bibliotecária começou a fazer sinal de silencio. O duende levantou-se da cadeira, e seguiu o amigo até fora do lugar, para não desrespeitar mais a regra de e silencio da biblioteca.]
Low: Duende do Papai Noel! Essa eu queria ter visto.
Kekekê: Eu posso te mostrar as fotos, se quiser.
Low: Estou interessado.
Kekekê: Então vamos, acompanha-me até a minha casa!
Low: Nossa, eu estou me sentindo elegante só de ouvir… Está combinado, então.
[A dupla do baixinho e do alto está agora na Casinha de Cogumelo do Kekekê. O lugar é a cozinha, e está cheio de plantas para dar mais vida, ao espaço.]
Low: Bonita casa, eu gostei. Andei bem que a altura é boa o suficiente, para a minha entrada.
Kekekê: Bem, lógico. Eu não gosto de morar em lugares extremamente pequenos… Vou trazer as fotografia. Vai ser divertido!
[O duende se ausenta um pouco, e Low observa com atenção as plantas da cozinha. Ele começa a assobiar, e então Kekekê aparece.]
Low: Voltastes!
Kekekê: Voltei, eu demorei porque os álbuns de foto estava em uma gaveta.
[O duende colocou o álbum em questão na mesa, aberto. Os outros ficaram empilhados.]
Low: Caramba, mas é a Tuta!
Kekekê: Conhece ela?
Low: Quem não conhece a Tuta?
Kekekê: Verdade.
Low: E nem imagino o porquê, dela estar trabalhando com duendes. Ou eu conhece a Tuta errada?
Kekekê: Não, ela é a certa. É uma guaxinim, mesmo.
[Os dois ficaram olhando as fotografias, e se divertiram pelo resto da tarde.]

Silly Tales

Em momentos entediantes, há sempre o que fazer. Mesmo que seja só para se divertir em pensamento.

Na cabeça da autora, na sala do Kekekê.
Kekekê: Um dia tão bonito lá fora… Mesmo assim, não sei o que fazer com a Moonzinha. A Tuta disse que iria arranjar mais um funcionário. Mas será o suficiente? Não sei.
[O duende está ouvindo uma playlist de Pérola Negra, uma banda de rock.]
Kekekê: *batendo o lápis no ritmo da música* O que fazer, o que fazer…
[O telefone toca, mas o duende não escuta de primeira.]
Kekekê: Melhor ir até a cozinha, beber um pouco de água. Vai me ajudar a clarear as minhas ideias…
[O telefone toca, novamente. Dessa vez, o personagem atende.]
Tuta-sama: Alou, Kekekê. O Jeito já está no escritório da Moon.
Kekekê: O jeito? Como assim, que jeito você deu no escritório da Moon!
Tuta-sama: É o nome do personagem.
Kekekê: Aaaaaah. Entendi, agora.
Tuta-sama: Ainda bem que você entendeu. Bom, não se preocupe tanto. O Jeito vai dar em tudo.
Kekekê: Essa frase ficou bem estranha…
Tuta-sama: Eu sei. Estou tentando! Mas enfim. Diga-me, está fazendo o que de bom?
Kekekê: Estou me preocupando com a Moonzinha.
Tuta-sama: Isso não é nada bom. Deixe o jeito, ele é jeitosinho pra fazer essas coisas.
Kekekê: Ai, ai… Tudo bem. Mas esqueço de me preocupar, tão facilmente.
Tuta-sama: Bom, vou-me embora. Desligar o telefone, primeiro, claro. Bom trabalho, e relaxe certo?
Kekekê: Está bem. Eu vou tentar.
[O telefone é desligado. O Kekeke vai até a cozinha, beber água e retorna com uns pães de queijo. E uma jarra de suco, é claro.]
Kekekê: É melhor eu recuperar minhas forças! Vou fazer o que posso. E no momento, o que posso fazer é comer pão de queijo. E pensar.
[O duende senta em sua cadeira, após ter colocado todas as coisas que trouxe da cozinha, em cima da mesa.]
Kekekê: Vejamos… Tenho “aquele” projeto da Moon, que está trancado. Bem, em outros tempos ele estava espalhado, então já é alguma coisa. Mas onde será que deixei as chaves? Bom, elas aparecem. E o que fazer, para levar a MORAL da dona Moon?
[O duende pensa, pensa, pensa e depois de terminar de comer os pães de queijo e beber metade da jarra de suco, ele se interrompe.]
Kekekê: Céus… ESTOU ESQUECENDO DE ALGO IMPORTANTE! A zumba, que estou fazendo. Momento de pausa. Bom, nada é impossível…
[O duende levanta da cadeira.]
Kekekê: Vou para a sala de exercícios. Talvez eu dê uma passada no banheiro, antes.

Pixie Tales

Dias são dias, noites são noites, cairia bem uma pizza.

[O duende e a fada, estão passando a manhã juntos com as crianças, na casa da árvore onde mora Kekekê. Sala de estar sem barulho algum, e o lado de fora está igualmente silencioso. A fada Matilde está tranquila, apesar de ser conhecida pelo seu temperamento forte. Ela está se ocupando com um pincel, retocando uma parede da cozinha. Zezé e Tadeu não estão brincando juntos, porque Zezé está atrasado na lição de casa. Tadeu brinca silenciosamente, com sua cozinha em miniatura.]
Matilde: Kekekê, eu escutei alguém dizer algo sobre eu ter um tempero forte.
Kekekê: *sentado em um poltrona, lendo um livro*É? *abaixa o livro* Caramba!
Matilde: Sim! Isso é algo muito grave, eu acho que minha receita vazou.
Kekekê: Vazou?? Minha nossa! É melhor consertar. Vou buscar a minha caixa de ferramentas!
[Kekekê sai da sala, preocupado. Matilde começa a perder a paciência.]
Matilde: Não é esse tipo de vazamento! Tadeu, vá buscar o seu pai. Não o deixe pegar a caixa de ferramentes. O que aconteceu da última vez, não deve se repetir!
Tadeu: Eita! Ele pode se machucar de novo… *sai correndo*
Matilde: Céus… Esse concurso está me deixando extremamente cuidadosa.
Zezé: *sentado na cadeira, usando a mesa pequena da sala* Não seria paranoica, mamãe?
Matilde: Nossa, Zezé! Já terminou a lição de casa inteira?
Zezé: *resmunga*
Matilde: Não resmungue para mim, como resposta!
[Kekekê volta acompanhado de Tadeu, que está segurando a caixa de ferramentas.]
Tadeu: Convenci o papai a me dar a caixa de ferramentas!
Matilde: Ótimo. Tome cuidado você também, filho… Deixe na mesa maior, e depois eu vou levar para a minha casa.
Kekeke: Que falta de confiança em mim!
Matilde: Ora, Kekekê. Consertar coisas, usando uma caixa de ferramentas é uma das poucas coisas que você não sabe fazer. Não sei do que está reclamando…
Kekekê: Mas queria retribuir o favor, porque você está retocando a parede da cozinha!
Matilde: Ora, francamente! Eu estava sem o que fazer, em casa. E estou quase terminando.
Zezé: Então pode fazer o resto da minha lição de casa, mamãe!
Matilde: Deixa de bobagens, Zezé! É óbvio que não vou fazer sua lição de casa.
Zezé: Bom, ao menos eu tentei…
Kekekê: Matilde, pedagogicamente falando, não é produtivo faze-lo terminar a lição de casa, se ele já não está mais a fim de fazer. Deixe ele parar para brincar…
Matilde: Não seja mole com ele, Kekekê.
Zezé: *resmunga*
Matilde: *resmunga de volta*
Zezé: *resmunga mais uma vez*
Kekekê: Chega! Descansem, os dois.
Zezé e Matilde: Mas-
Kekekê: Nada de mas! Não quero ver os dois, se esforçando além da conta. Zezé, vá brincar com o Tadeu. Matilde, venha para sala para ouvir o livro que estou lendo.
Zezé: Sim, papai!
Matilde: Tá bem! Mas só porque eu já acabei de fazer o retoque, e não porque cansei e estou ficando rabugenta por causa disso.

Raccoon Tales

Se você se sentir para baixo, flutue. Mas acho que essa dica só vale para fadas… Quem mais sabe flutuar, voar, essas coisas?

Na mansão de Tuta-sama, na sala de entrada.
Matilde: Eu visito a Tuta há anos… E tem uma coisa que me incomoda. Quero dizer, sabe aquela coisa que você vê, mas esquece, e depois lembra dela aleatoriamente no meio da noite? E é justamente isso que me incomoda! E tem coisas relacionadas ao Random, mas isso é outra história.
Tuta-sama: Ô Matilde, o que está fazendo flutuando, na minha porta de entrada? E falando sozinha, ainda por cima!
Matilde: Eu estou pensando.
Tuta-sama: Caramba, você faz isso! Estou bastante orgulhosa de ti, Matilde!
Matilde: Muito engraçada. Ha ha há! Posso ir ao banheiro?
Tuta-sama: Depende. Qual deles?
Matilde: Aquele grandão. Que parece do clipe da música, da banda… Aquela do Gari Cachinhos!
Tuta-sama: Patrulheiros Nevados.
Matilde: Isso. Não foi nele, que foi gravado o clipe do Interruptor Assombrado?
Tuta-sama: De fato, foi. Mas venha, eu te guio até lá.
Matilde: Mesmo que você normalmente se perca, na sua própria casa?
Tuta-sama: Tive que aprender, por causa das gravações do clipe. Seria embaraçoso se entrasse lá acidentalmente, não concorda?
Matilde: Putz… Eles iam se assustar, contigo.
Tuta-sama: Vou fingir que não escutei.

No banheiro.
Matilde: Minha nossa! Aqui é bem maior do que pensava. Pra quê um banheiro tão grande?
Tuta-sama: Para gravar clipe de música, oras.
Matilde: Duvido que você tenha pensado nisso.
Tuta-sama: Mas você detesta ficar sem resposta! E eu te dei.
Matilde: Isso é verdade, minha querida amiga. Mas-
Tuta-sama: QUERIDA AMIGA? Quem és tu, e o que fizeste com a Matilde?
Matilde: Ô TUTA, caramba!
Tuta-sama: Caramba.
Matilde: Agora vamos falar sério.
Tuta-sama: Bem, eu posso ir pegar o terno do Felipe, no armário-
Matilde: Você não precisa usar terno, para falar sério.
Tuta-sama: Mas me faz entrar no espírito da coisa, o da seriedade. Minha cara amiga…
Matilde: Ah não, se eu não posso usar, você também não pode.e.
Tuta-sama: Você usou “querida” e eu “minha cara”, tem diferença!
Matilde: Tá. Tudo bem.
Tuta-sama: Mas não é bom?
Matilde: Céus… Do que cê tá falando?
Tuta-sama: Tô falando do banheiro. Dá para fazer uma… uma… Passeata, para protestar contra o e exagero das compras de papel higiênico!
Matilde: Não sei porque estou tão curiosa com isso. Com o motivo, desse banheiro enorme!
Tuta-sama: Também não sei, não é como se fosse fazer alguma coisa de diferença nessa sua vida.
Matilde: Realmente, não me faz diferença na vida. Mas me faz dormir bem, a noite, tendo soluções para problemas inusitados…
Tuta-sama: Problemas inusitados!
Matilde: Realmente, não tem nada de inusitado. É só mania de e grandeza…

Happy Green Things

O dia em que o jeito entrou, no escritório da Moon.

No estúdio de Happy Green Things, escritório da autora.
Locutor-sama: Numa tarde, em um dia qualquer, em um ano qualquer a autora está na frente do computador, arrancando literalmente os cabelos. Enquanto isso, o pinguim P-san puxava um livro da estante.
Moon: NÃO DÁ!
Locutor-sama: Por causa do grito da senhorita Moon, o livro que P-san puxou, caiu no chão. A onomatopeia foi POF.
P-san: O que houve?
Moon: Eu não aguento, não consigo escrever.
P-san: Está em crise, de novo?
Moon: Lógico… Com tudo que se está acontecendo! Preciso de… inspiração!
P-san: Inspira-
[A guaxinim milionária aparece.]
Tuta-sama: Não, é o transpiração.
[A autora e o pinguim estão estupefatos.]
Tuta-sama: Cheguei! Tá com chilique? Você tem que dar um jeito nisso, P-san. Só fica paparicando ela, é a sua função!
P-san: Puxa vida, Tuta-sama.
Tuta-sama: Mas é verdade!
[Tuta senta em frente da autora.]
Tuta-sama: Refleti sobre o seu caso. Sabe qual é o seu problema?
Moon: Qual é?
Tuta-sama: Jeito, que pelo visto você perdeu. Ele chama-se Jeito. Ficará aqui no escritório, quietinho e bonitinho, sentado. Quando estiver sem ideias, diga… “Jeito, esse é o seu momento!”
P-san: Então ele é como um bichinho, de garota mágica?
Tuta-sama: Por aí, meu caro e sábio P-san. Você compreendeu o meu fio de pensamentos.
P-san: Ah, e isso me faz me lembrar do “Momentâneo” em Doutor Quem.
Tuta-sama: Voce tá assistindo P-san? Eu dei uma parada! Legal saber que é do fandom.
Moon: Vamos parar de ser duas pessoas fofoqueiras?
Tuta-sama: Eu não sou uma pessoa!
Moon: AH. É verdade. Nem o P-san, teoricamente.
Tuta-sama: Agora, vamos aos negócios. Está prestando atenção em mim, Moon? Não fique voando com a cabeça!
Moon: Mas eu não-
Tuta-sama: Bom, chega. Vamos ao que interessa. Negócios! Posso chamar o jeito? Quero que você o conheça! Afinal, ele vai ficar no seu pé, todos os dias.
Moon: Tá. Pode.
Tuta-sama: Jeito, pode entrar!
[A porta se abriu.]
Moon: *leva um susto* O que é isso… É um bolo de camadas??
Tuta-sama: Claro, o jeito tem muitas camadas. Jeito, essa é a autora.
Jeito: Prazer. [usando um bigodinho quase invisível, com um chapéu de coco]
Moon: Muito prazer. Acho. Isso é um chapéu de coco…
P-san: Por favor, não faça essa piada.
Moon: Mas ele está parecendo o Fernando Pessoa!
P-san: Não use o nome de Fernando Pessoa, em vão.
Tuta-sama: Essa é a autora, Jeito. Ela é um animal feroz.
P-san: Tuta-sama! A senhora está exagerando.
Tuta-sama: Exagerando nada! Vou direto ao ponto.
Locutor-sama: A autora não é um animal selvagem.
Moon: Isso, narrador! Defenda a sua autora.
Locutor-sama: Ela é ensandecida.
Tuta-sama: Voces formam uma dupla linda. O Jeito, e a autora ensandecida.
Moon: Mas o que significa essa palavra?
Locutor-sama: Procure um dicionário.

Macarrão Instantâneo, Silly Tales

Mudar a perspectiva das coisas, ajuda. Mas roupas diferentes melhoram a aparência, quando vamos olhar no espelho. Só porque é uma novidade!

Na loja de moda chamada Magnitude, da personagem Clarissa.
Sabrina: O que é a moda, do que apenas um passatempo dos mortais, para fazerem sua vida ser mais interessante?
Clarissa: Oh, não! Você veio com aquelas reflexões, novamente. Não pode simplesmente escolher uma roupa bonita e pronto?
Sabrina: Não, eu não estou no dia de tomar decisões diretas.
Clarissa: Ou seja, você está indecisa. Mas não se preocupar, a sua boa amiga Clarissa irá te ajudar! Não estou aqui na loja apenas para enfeite. Ou dobrar as roupas, que as pessoas tiram do lugar para olhar, e acabam não colocando de volta direito.
Sabrina: Esse dobrar de roupas é incrível, não sei como vocês todos, que trabalham na loja fazem. A técnica é um verdadeiro mistério pra amim, como os truques de mágica.
Clarissa: Não acho assim, tão deslumbrante. Só faz parte da rotina do trabalho, que se aprende com a prática.
Sabrina: Tudo se aprende com a prática?
Clarissa: Sim, ué. A prática e a persistência são a chave para o aprendizado.
É preciso ter bastante paciência para isso, mas nem tudo se aprende com a prática. Quando se perde a paciência, fica difícil, para aprender qualquer coisa.
Clarissa: Mas a persistência… Quer saber, você está me fazendo esquecer do que eu ia fazer. Olhe só, esses vestidos combinam contigo, não gosta de roupas do tom pastel?
Sabrina: Sim, eu gosto. Esse com listras inclusive, é muito bonito.
Clarissa: Então vai experimentar, Sabrina! *pega a um dos vestidos, do cabideiro, e empurra amiga para o vestiário* Vai ficar ótimo em você. *fecha a cortina*
Sabrina: E as minhas reflexões?
Clarissa: Faça isso por pensamento. Vou buscar outros vestidos, ao menos um deles vai querer comprar.
[Sabrina fica sozinha, e logo coloca o vestido listrado. E pensando demais, mesmo tendo gostado do vestido não achou que ficou bem como ela imaginava.]
Clarissa: Trouxe mais vestidos. *passa para a Sabrina, mais três vestidos*
Sabrina: Gostei desse. Bonita a cor de lilás, talvez eu compre esse.
Clarissa: Experimente, de qualquer forma! Meu lema é sempre querer ver o cliente satisfeito.
[Sabrina acaba escolhendo o vestido lilás. Ela parece muito mais animada.]
Sabrina: Não mudei de ideia, Clarissa.
Clarissa: Ainda bem, indecisão é uma coisa que atrapalha.
Sabrina: Senti uma conexão, entre o vestido e eu… Consigo sentir a conexão entre o meu espírito, e a cor. Sim, era essa cor que precisava.
Clarissa: Já vai sair usando, então? *no caixa*
Sabrina: Claro! Mas irei pagar, provavelmente. *passa o cartão*
Clarissa: Sabe, tem uma coisa que eu acho importante dizer.
Sabrina: O quê foi?
Clarissa: Sei que agora que você está com esse hábito de, filosofar e falar frases de efeito, mas não exagere, viu? Tudo que se faz muito, não é bom. Nem eu tenho consumido mais muitas coisas de gênero de terror.
Sabrina: Não?
Clarissa: Não.
Sabrina: Eu vou pensar, sobre o seu conselho.

Happy Green Things

Em uma tradição de usar recursos aleatórios, fico me perguntando se isso é um bom recurso de escrita. Mas o que realmente é uma boa história? Difícil de saber, depende da pessoa, inclusive do próprio autor.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Cola-sama: *abre a porta com tudo* ASPARGO!
[O narrador está lendo um livro, e simplesmente olha com tranquilidade para a contrarregra sem responder.]
Cola-sama: Não irá me perguntar sobre o que estou falando?
Locutor-sama: Não vejo o motivo de fazer isso, só deve ser mais uma aleatoriedade. Já devia ter se acostumado..
Cola-sama: Não foi uma simples aleatoriedade! Foi uma sabotagem. Da festa que eu ia fazer, quando a autora ficasse sem publicar nada para a o blog dela.
Locutor-sama: Nossa.
Cola-sama: É sério. As decorações da festa viraram aspargos…
Locutor-sama: É apenas suma aleatoriedade. Como aquela vez, que choveu guarda-chuvas do céu.
Cola-sama: Locutor-sama, nem o boneco de palito seu amigo, que é a representação da aleatoriedade está agindo dessa forma. A autora já não usa esse recurso tanto assim, quanto antigamente.
Locutor-sama: E por causa disso tudo, concluiu que só pode ser sabotagem.
Cola-sama: Sim. Você é o narrador, devia ter percebido isso.
Locutor-sama: Bom, a escrita da senhorita Moon realmente mudou, mas mesmo que ela mesma não se utilize de aleatoriedade, as coisas aparecem de qualquer modo. Não dependem da autora, como contrarregra não percebeu isso?
Cola-sama: Não, eu não notei.
Locutor-sama: Eu também não, para falar a verdade. Nós somos dois.
Cola-sama: Quer dizer que é essa a explicação, aleatoriedade? Não há nada complexo?
Locutor-sama: Bom, eu não tenho certeza, mas sem explicação você não vai quer ficar.

Versão alternativa.
No escritório da autora, em Happy Green Things.
[A autora entra no escritório, que não tem ninguém, com a palavra aspargo batendo na cabeça.]
Moon: Aspargo! Não acredito que isso veio na minha cabeça. Coisas do tempo de joguinhos de fazenda. Isso me faz pensar, que não faça a menor ideia de como é um aspargo na vida real. Hora de abrir o site de busca! *procura nas imagens o vegetal* Caramba, então é esse o aspargo. Não é muito diferente de como era representado no jogo, quem diria que estaria tão bem representado?
Cola-sama: *abre a porta com tudo* ASPARGO!
Moon: Olá Cola-sama, também quer saber como é um aspargo?
Cola-sama: Eu sei bem como é um aspargo, autora. Tem um aqui, na minha mão?
Moon: Ah, hoje é dia de feira!
Cola-sama: Eu não fui na feira. Estava no lugar, na caixa onde ficam as minhas decorações de festa.
Moon: Ah! Vai saber como essas coisas acontecem.
Cola-sama: Foi você?
Moon: Se eu quisesse sumir com as suas decorações de festa, eu simplesmente jogava fora. Daria muito trabalho trocar as coisas de lugar, e usar aspargo para isso? Não seja boba, Cola-sama.