Browse Tag by 2015
Locutor-sama Adventures

Um narrador tem direito de entrar em crise, e também poder se divertir.

Barman: Entrei no apartamento do Locutor-sama. (Tinha uma cópia das chaves para emergências) Encontro-o vestindo seu terno! Nada de incomum até aí, se não fosse pelo fato que estava com uma combinação estranha de bermuda florida e meias. Além de chinelos!
Locutor-sama: Oh! Olá, Barman.
Barman: Olá. Ficamos em silêncio por alguns minutos…
Locutor-sama: Não fico ofendido em vê-lo narrar ao invés de mim, mas temos que admitir que deveria deixar esse serviço para mim.
Barman: Devo confessar, eu não tenho muito jeito para essa coisa. E aí? Você vai se manter nessa crise?
Locutor-sama: Crise? Ela já passou… Mas estou aproveitando.
Barman: Sério! Aproveitar de uma crise… Que coisa curiosa!
Locutor-sama: Quando se é tempo livre que temos a ganhar…
Barman: E o que está fazendo?
Locutor-sama: Maratona.
Barman: Imagino que seja uma corrida e tanto.
Locutor-sama: Muito engraçado! Mas é de filmes.
Barman: Filmes!
Locutor-sama: Maratona de Jane Austen. Razão e Sensibilidade.
Barman: Oh! Mas eu pensei que já tivesse visto todos.
Locutor-sama: Não. Trabalho demais, e não tive tempo.
Barman: A autora só voltou com posts diários esse mês!
Locutor-sama: Não estava me referindo à esse trabalho.
Barman: Ah.
Locutor-sama: Já que você está aqui…
Barman: Fale.
Locutor-sama: Pipocas, por favor?
Barman: Você podia pausar e fazer.
Locutor-sama: Mas seria uma honra comer suas pipocas!
Barman: Locutor.
Locutor-sama: Estourar pipoca é a sua área…
Barman: Locutor!
Locutor-sama: Ou seria fazer bolo de paçoca?
Barman: *bate com a mão na testa* Tá.
[Na cozinha]
Barman: *abre o armário* Hello! *surpreso*
Hello: Ah, valeu! *clica em um botão no relógio de pulso, e diminui de tamanho*
Barman: Não precisa de ajuda…?
Hello: Oh, não! *pula do armário para o chão, e cresce* Sabe, eu posso fazer muitas coisas. Exceto abrir armários por dentro, e bolo de paçoca.
Barman: Não queria ter que fazer essa pergunta, mas o que faz aqui?
Hello: Eu? Bem… Não pude comprar o estoque de paçoquinha no supermercado, discuti com um coelho bigodudo, e aí a Rosalina queria tomar chá gelado ouvindo barulho de chuva…
Barman: E então?
Hello: Para encurtar, ouvi que você veio visitar o Locutor e aqui estou eu.
Barman: Ah.
Hello: E o que você está fazendo?
Barman: Pipoca.
Hello: Está vendo filme com o Locutor?
Barman: Não, vim visitá-lo pois soube que ele estava em crise. Aí ele pediu para fazer…
Hello: Você não pode deixar as pessoas se aproveitar de você!
Barman: Mas o quê-
Hello: Sempre muito bonzinho, sabe. E sempre faz o que eu quero, também! Mas eu o pago para isso. Hm… Espera! Eu não pagou você para me aproveitar da sua boa vontade. Isso seria cruel.
Barman: Hello!
Locutor-sama: Quanta aventura para me fazer uma pipoca.
Hello: Você! Como ousa pedir para o Barman fazer uma pipoca?
Locutor-sama: Barman, você sentiu-se ofendido em relação a isso?
Hello: Não me ignore!
Barman: Bom, não.
Hello: Você deveria ficar ofendido!
Locutor-sama: O que importa é que ele não ficou.
Barman: Hello, acalme-se. Não precisa ficar brava com o Locutor!
Hello: Como posso me acalmar quando só pude comprar cinco pacotes de paçoca!
Locutor-sama: E pensar que esses dois vão se casar…
Barman e Hello: Quem?
Locutor-sama: Edward Ferrars e Elinor Dashwood.
Hello: Oh, está vendo Razão e Sensibilidade!
Barman: É, ele está.

Silly Tales

É difícil escrever um título quando não quer dar spoiler. Chuva… Chuva! É, assim está bom.

Rosalina: (na fila do supermercado) *pensando* Esse carrinho na minha frente, cheio de paçoca… CHEIO DE PAÇOCA!
Sir Bigodón: Francamente, Hello! Não faça a pobre moça repetir novamente.
Hello: Cinco caixas por cliente? Você só pode estar brincando!
Rosalina: Hello!
Hello: Rosalina! Que bom que você chegou. Diga para essa mocinha que é um absurdo o fato de só permitirem cinco caixas de paçoca…
Rosalina: Hello. (olha para ela muito séria) Não me diga que está falando sério!
Hello: Claro que estou. Quando se trata de paçoca, o assunto é sempre sério!
Sir Bigodón: Você não está sendo legal. Acha que isso é uma atitude de uma pessoa honesta?
Hello: Claro que é uma atitude honesta! Eu tenho dinheiro para pagar toda a paçoca que eu peguei!
Sir Bigodón: Hello! Você está sendo egoísta.
Hello: Egoísta? Não há nada de errado em querer se previnir! E se de repente acontece tempo das vacas magras?
Sir Bigodón: Isso é um tanto ofensivo para vacas… chamá-las de magras!
Hello: Ora, nós não estamos falando de vacas! E sim de paçocas! Paçoquinhas!
Sir Bigodón: Você era capaz de trocar seus amigos por paçoca.
Hello: O quê? Meus amigos, por paçoca? Você está achando que eu não tenho princípios!
Sir Bigodón: Se tivesse princípios, não estaria querendo comprar toda paçoquinha que tem no estoque desse supermercado!
Hello: Eu tenho capacidade de fazer isso, então farei!
Sir Bigodón: Você não tem o mínimo do bom senso!
Hello: Claro que tenho bom senso! E dinheiro!
Sir Bigodón: Ah, é? E o que você vai fazer, com todo o seu dinheiro?
Hello: Comprar esse supermercado, oras!
Sir Bigodón: Você não pode comprar esse supermercado, é da Tuta-sama.
Hello: Ótimo! Ela é minha amiga… tenho certeza que ela pode dar um desconto.
Rosalina: Hello, chega! Olha quanta gente está olhando e querendo ir embora. Não me diga que quer ficar aqui o dia todo, discutindo por causa de paçoca!
Hello: Oh, caramba! Tem mesmo uma fila atrás de nós… Foi mal.
Rosalina: E eu estou doida para sentar confortavelmente no sofá, aproveitando esse delicioso chá gelado enquanto escuto o barulho da chuva.
Hello: Certo, certo! Cinco pacotes por pessoa, não é?
[Finalmente tudo resolvido, os três saíram do supermercado]
Sir Bigodón: Espero que você perceba o quanto foi perda de tempo, tudo aquilo!
Hello: Bem, foi. Eu estava fora de mim, desculpem.
Rosalina: *suspira*
Hello: Caramba, Rosa! Eu queria surpreender todo mundo com a minha volta. Uma pessoa a menos para ficar surpresa!
Rosalina: Eu fiquei bastante surpresa…
Hello: Oh, é? Ainda bem! Espero que o Barman também fique.
Rosalina: Ele não está…
Hello: Não?
Rosalina: O Barman foi visitar o Locutor-sama.
Hello: Locutor-sama! (faz uma expressão de ofendida)

Green House Stories

Alguém aí se lembra do Vlad? Namorado da Clarissa? Que é amiga da Sabrina? Como assim, um casal é oficializado!

Casa Verde, na sala-cafeteria.
Clarissa: Sabe, Vlad… Estou muito preocupada.
Vlad: Com a crise econômica sobre o país?
Clarissa: Nós não estamos com nenhuma crise econômica aqui.
Vlad: Sorte a nossa! Mas você dizia…
Clarissa: Hello ainda não voltou para Casa Verde.
Vlad: E a crise do Locutor-sama, pior que uma econômica.
Clarissa: Não é algo preocupante?
Vlad: Lógico que é! Mas minha cara Clarissa, nós somos personagens que não são considerados secundários. Não temos que nos importar com essas coisas!
Clarissa: Mas nós deveríamos.
Vlad: O que poderíamos fazer? Isso significaria ir contra o regime autoritário de uma autora criativa.
Clarissa: Não acredito que elogiou a autora e a chamou de autoritária.
Vlad: E se ela considerar autoritária como um elogio?
Clarissa: Ninguém se sente lisonjeado por chamado de autoritário.
Vlad: Uma pena. Isso significa que uma pessoa tem presença o bastante para ser chamada assim!
Clarissa: Bem, essa é uma visão positiva da coisa.
Vlad: Estou tentando ser um cara com boas vibrações.
Clarissa: Ah! Pena que nem todo mundo faz isso.
Vlad: E o que mais aconteceu?
Clarissa: A Sabrina não anda comendo chocolate.
Vlad: Oh! Está fazendo uma dieta.
Clarissa: Uma dieta forçada.
Vlad: Céus! Quem a forçou e porquê?
Sabrina: O Biscoito!
Clarissa: Sabrina. Olá!
Sabrina: Ele aparece todas as vezes que eu vou tentar pegar um chocolate. Com aquela cara de gula. É assustador!
Vlad: Não ligue muito para ele.
Sabrina: Eu queria dar uma vassourada nele, mas aí o Barman apareceu e disse que não tínhamos mais vassouras.
Vlad: Não tem vassouras…
Clarissa: Não tem Mickey Mouse por aqui, Vlad.
Vlad: Ah, Clara! Não estrague a minha piada.
Sabrina: Eu quero comer um chocolate! É uma necessidade!
Clarissa: E onde você quer chegar com tudo isso?
Sabrina: No chocolate, se não for incômodo.
Clarissa: Quer que eu pegue um chocolate para você?
Sabrina: Sim. Por favor.
(Clarissa sai da sala)
Sabrina: Então…
Vlad: O quê? Vai falar comigo?
Sabrina: Eu não posso falar com você?
Vlad: Sou apenas o namorado da sua amiga. Por favor, não se importe comigo.
Sabrina: Como não vou me importar! Como isso aconteceu, exatamente?
Vlad: Como isso aconteceu? Bem, eu a pedi para ser a minha namorada e ela aceitou alegramente. Algo de errado?
Sabrina: Como a autora oficializou um casal! Quando foi isso?
Vlad: Hm… Não me lembro da data. Nem a Clarissa deve lembrar, mas a cena é mais importante.
Sabrina: Eu não acredito nisso.
Vlad: Bem… Acredite se quiser.
Clarissa: Voltei com o chocolate!
Sabrina: E o Biscoito? Apareceu?
Clarissa: Apareceu. Eu deu uma vassourada nele.
Vlad: Não precisa fazer essa cara de má.
Sabrina: Pensei que não tinha vassoura!
Clarissa: Oh! Isso. Bom, eu achei uma vassoura.
Sabrina: Ah! Sorte a sua.
Clarissa: Pode comer o seu chocolate.
Sabrina: Obrigada.
Clarissa: Amigas servem para isso! Para dar vassourada em um Biscoito vivo e guloso, e trazer um chocolate.
Sabrina: Não sabia que amizade tinha essa utilidade…
Clarissa: Pois é!

Raccoon Tales

Uma visita tem que ser educada. E a anfitriã, também?

Na mansão da guaxinim milionária, Tuta-sama:
Beta: Tuta-sama, a senhorita Moon está aí.
Tuta-sama: Diga para ela que não estou!
Moon: HÁ! Eu já te vi.
Tuta-sama: Por Tio Patinhas! O que faz aqui?
Moon: Estou sempre aqui.
Tuta-sama: Que nem o Locutor-sama.
Moon: O Locutor! Sim, que nem o Locutor.
Tuta-sama: Que está em crise.
Moon: O que uma autora pode fazer quando seu narrador está em crise?
Tuta-sama: Escrever mais histórias sobre sua guaxinim favorita.
Moon: Hm… Não.
Tuta-sama: Pô!
Moon: Não me leve a mal!
Tuta-sama: Eu não disse nada lém de “Pô”.
Moon: Ainda bem.
Tuta-sama: Então, veio aqui para quê?
Moon: Eu já disse!
Tuta-sama: Não vou resolver o problema do Locutor-sama! Eu já não disse isso em outra história?
Moon: Bem… Não essas palavras, exatamente!
Tuta-sama: Palavras! Não importa. Vá embora, eu tenho mais o que fazer.
Moon: Coisas de gente rica e importante?
Tuta-sama: Coisas de gente rica e importante!
Moon: Ninguém nunca quer me dar atenção.
Tuta-sama: Não comece com sentimentalismo.
Moon: Eu estou aqui, deitada no sofá e muito deprimida.
Tuta-sama: Francamente! Qual é a próxima coisa?
Moon: Tirar os sapatos!
Tuta-sama: Você é muito folgada.
Moon: Eu não entendo o porquê de um narrador entrar em crise.
Tuta-sama: Olha, não há nada de errado com isso. Os outros personagens poderão aparecer mais!
Moon: Mas e a narração?
Tuta-sama: Você nunca se importa com narração.
Moon: Claro que me importo!
Tuta-sama: Ah, sim. Você se importa tanto com narrativa que criou um personagem para isso.
Moon: Ora, você não precisa ficar com ciúmes.
Tuta-sama: Ciúmes, eu?
Moon: Cíumes!
Tuta-sama: Eu não tenho ciúmes do Locutor-sama.
Moon: Não?
Tuta-sama: Não! Mas você tem que admitir que ele aparece com frequência.
Moon: Ele é o narrador!
Tuta-sama: Ah, sim. Ele é! Como é maravilhoso o Locutor-sama.
Moon: Não seja sarcástica.
Tuta-sama: Eu serei sarcástica o quanto eu quiser!
Moon: Ótimo! Que seja.
Tuta-sama: Sim, sim.
Moon: E…?
Tuta-sama: Tire as patas do meu sofá!
Moon: Nunca! E eu tenho pés, não patas.
Tuta-sama: Estão no meu sofá, de qualquer forma.
Moon: Eles continuarão aqui. Estão muito confortáveis.
Tuta-sama: Você perguntou para eles?
Moon: Sim. Não fala com seus pés?
Tuta-sama: Eu não tenho pés, tenho patinhas.
Moon: Não tem patas?
Tuta-sama: É tudo a mesma coisa! E você vai fazer piada com patas.
Moon: Quack! Não, desculpe. Vou-me embora. (sai da mansão)
Tuta-sama: Ah! Finalmente. Tire esse chapéu de abajur da cabeça, Locutor-sama. Está ridículo! E não se esqueça de ir para casa.
Beta: Ele está tristinho, Tuta-sama. Não creio que ele vai querer ir para casa.
Tuta-sama: Só faltava essa!

Random Adventures

A amizade significa… Eu não sei. Depende do dicionário que você usar!

Na Casa do Random
Random: Capitão Yay! Alôu! (no telefone)
Capitão Yay: Precisa mesmo usar a letra U no final?
Random: Sim! Precisava.
Capitão Yay: Certo, certo. Para quê você me ligou?
Random: Bem…
Capitão Yay: Bem? Espero que não seja outra das suas aleatoriedades filosóficas.
Random: Oh! Não, não é sobre isso.
Capitão Yay: Uma ótima notícia! Pois eu ainda estou batendo a cabeça pensando sobre paçoca.
Random: Eu falei sobre paçoca? Ah, sim.
Capitão Yay: Falou. E estou me perguntando até hoje o que você quis dizer coisa.
Random: Não deve ser nada de muito importante. Só vontade de comer paçoca.
Capitão Yay: Vai ficar aí, fazendo suspense de boneco de palito?
Random: Sempre soube que bonecos de palito faziam suspense.
Capitão Yay: Random!
Random: Ah! Isso não é momento de ser aleatório.
Capitão Yay: Como não? Para você todo momento é para cumprir o seu papel.
Random: É que estou preocupado.
Capitão Yay: Com o quê?
Random: Com o Locutor!
Capitão Yay: Ah, ele.
Random: Ele está em crise. Não está conseguindo ser dramático.
Capitão Yay: Sério?
Random: Sério, muito sério!
Capitão Yay: Sério. É mesmo? Olha, ele supera.
Random: Será?
Capitão Yay: Eu acredito nele.
Random: Eu também acredito nele.
Capitão Yay: Se acredita, ótimo! Já disse isso para ele?
Random: Disse. Falei para ele que não vou permitir manchar a reputação dele sem ser dramático na narrativa!
Capitão Yay: Que emocionante.
Random: Está sendo sarcástico? Oh, ou eu deixei meu detector de sarcasmo ligado ao lado do meu urso sarcástico?
Capitão Yay: Para quê você tem uma coisa dessas?
Random: Está mesmo me perguntando isso?
Capitão Yay: Ah, esqueci que com você as coisas não tem lógica.
Random: Voltando ao Locutor-sama…
Capitão Yay: É uma crise de narrador. Vai passar.
Random: Eu não sei. Estou preocupado!
Capitão Yay: Quando começou isso, exatamente?
Random: Foi no dia em que ele ficou limpando o banheiro.
Capitão Yay: Céus! Tanta frescura por causa de um banheiro.
Random: Não foi frescura!
Capitão Yay: Então foi aquele momento egoísta que a autora achou que escrever uma história assim ia ser interessante.
Random: Exato! Mas acho que não dá para definir a autora como egoísta.
Capitão Yay: Algo pior, então.
Random: Capitão!
Capitão Yay: Sabemos como a autora é. E se tudo isso foi uma crise da autora por falta de ideias melhor?
Random: Não acho que ela está com bloqueio criativo.
Capitão Yay: Então a autora estava zombando do seu narrador.
Random: Ah! Talvez. Valeu! Tchau!
Capitão Yay: De nada…? Tchau.

– Por que nunca escrevi sobre personagens falando no telefone? O resultado fica tão fascinante.

Happy Green Things

Sim, outra história em Happy Green Things. Reuniões são interessantíssimas, principalmente com guaxinim falante.

No escritório da autora.
Moon: Tuta, minha querida Tuta. Você já deve saber que estou com um grande problema ultimamente.
Tuta-sama: Se for dinheiro, peça para a Hello.
Moon: Mas não é dinheiro! É sobre o Locutor.
Tuta-sama: Sim, eu já sei. O Random me mandou um bilhete dizendo que não vai permitir o seu amigo narrador, manchar sua reputação no trabalho e não ser dramático.
Moon: Caramba!
Tuta-sama: Estou com um abacaxi nas mãos e você diz caramba.
Moon: Eu poderia dizer pombas.
Tuta-sama: Você sabe muito bem o que quero dizer.
Moon: Não sei… De repente, podia aparecer um abacaxi nas suas patinhas adoráveis.
Tuta-sama: Não fale besteiras.
Moon: Bem! Se não tem Hello, tem Locutor. Se não tem nenhum dos dois! Tem… a Tuta!
Tuta-sama: Não acredito que sou terceira opção.
Moon: Bem… É melhor ser terceira do que quarta.
Tuta-sama: Está esperando que eu resolva a sua situação sobre ficar sem narrador por uns dias?
Moon: Sim!
Tuta-sama: Sabe, o caminho da vida adulta é difícil. Você começa a ter que tomar decisões importantes!
Moon: Não estamos falando da vida adulta. E sim, sobre um narrador que resolveu surtar!
Tuta-sama: Ora, você pode muito bem se virar.
Moon: Quer dizer que vou ter que resolver isso sozinha?
Tuta-sama: Não sei do que está reclamando. Existem problemas maiores do que o seu!
Moon: Ah, existem?
Tuta-sama: Existem! E você sabe disso.
Moon: Sim, existem. Os dinossauros!
Tuta-sama: Dinossauros não existem.
Moon: Mas já existiram. Isso conta!
Tuta-sama: Não, não conta.
Moon: Agora virou competição?
Tuta-sama: Do que está falando? Estou dizendo algo, que está certo e você… discorda.
Moon: Virou mesmo uma competição!
Tuta-sama: Não foi isso que eu disse. Está mesmo prestando atenção no que eu estou falando?
Moon: Hm… Não.
Tuta-sama: Sabe que deveria estar.
Moon: Não me venha com lição de moral.
Tuta-sama: Pedir que você preste atenção no que estou falando é dar lição de moral?
Moon: Hm… Sei lá.
Tuta-sama: Seim lá? Você só pode estar de brincadeira. Que falta de respeito!
Moon: Oh sim, é muita falta de respeito da minha parte.
Tuta-sama: Primeiro diz que sou sua terceira opção!
Moon: Aposto que isso ofendeu mais do que eu não estar prestando atenção no que está dizendo.
Tuta-sama: Não sei o que me ofendeu mais, mas posso garantir: Estou ofendida, e esse é o ponto da coisa toda.
Moon: Minha nossa!
Tuta-sama: Essa conversa não vai chegar a lugar nenhum.
Moon: Não mesmo! É melhor ela acabar por aqui.

Locutor-sama Adventures

Essa é uma história estranha. Eu nunca escrevi algo assim antes! Deveria fazer isso mais vezes.

No apartamento do Locutor-sama.
Locutor-sama: Esta é uma história emocionante sobre o narrador das histórias da senhorita Moon, que sou eu, lavando o banheiro.
Random: Uma história fascinante!
Locutor-sama: Isso foi culpa sua, você sabe.
Random: Não sei do que está reclamando. Olhe só! Quantas oportunidades você tem de colocar um lencinho na cabeça?
Locutor-sama: Francamente! Só você para achar isso fascinante. E a autora.
Random: Não precisa ser tão resmungão.
Locutor-sama: Não estou sendo resmungão! E então, autora? Sabe os nomes de produto de limpeza? Não! Você não sabe. Então estarei aqui, utilizando várias coisas que você não faz ideia do nome, e sua narrativa será pobre!
Random: Céus. O narrador pirou!
Locutor-sama: Eu não pirei. E bem que poderia ajudar-me um pouquinho!
Random: Só se tiver um lencinho para colocar na minha cabeça.
Locutor-sama: Nada disso. Vai ajudar sem lencinho!
Random: Ma-mas… Agora eu tive uma ideia! Você não pode usar seus poderes de narrador para limpar o banheiro?
Locutor-sama: Não é assim que as coisas funcionam, caro Random.
Random: Não?
Locutor-sama: Se a autora quer escrever uma história sobre seu narrador lavando o banheiro, ela vai escrever.
Random: Caramba!
Locutor-sama: Quando seus “poderes” estão sendo “controlados” por alguém uma hora pode acreditar, você se dará mal.
Random: Que vida difícil.
Locutor-sama: Muito!
Random: Eu não queria ter poderes limitados.
Locutor-sama: Mas meus poderes são limitados. Eu nem posso fazer uma torta aparecer do nada no momento!
Random: Oh! Uma torta. Seria uma ótima ideia!
Locutor-sama: Espero que não esteja pensando em jogar uma torta na minha cara.
Random: Bobagem! Nem tenho tamanho e força o suficiente para fazer isso.
Locutor-sama: Quando você estava brincando de paintball…
Random: Oh, mas estar dentro de um robô gigante é bem diferente de segurar uma torta!
Locutor-sama: Que pensamento aleatório digno de você.
Random: Estou fazendo meu papel! E você está mais mal humorado do que dramático.
Locutor-sama: Experimente limpar um banheiro e manter o bom humor enquanto fazer isso.
Random: Tem razão! Mas talvez você precise de um dias de folga.
Locutor-sama: Eu não preciso de nada! Nada além de terminar o meu banheiro.
Random: Hm…
Locutor-sama: O que foi?
Random: Você precisa mesmo de uma folga!
Locutor-sama: Talvez eu precise.
Moon: Horas depois, Locutor finalmente terminou de limpar o banheiro!
Locutor-sama: E é assim que vai terminar a história?
Moon: Não seja tão crítico. Pelo menos você terminou o serviço!
Locutor-sama: Eu nunca mais quero participar de uma história sobre lavar o banheiro!
Moon: Está bem, revoltado.

Happy Green Things

Nunca é cedo demais para outra história com a autora.

Locutor-sama: A Senhorita Moon estava sentada em uma poltrona confortável, no estúdio Happy Green Things.
Moon: Em uma poltrona confortável? Não. Isso aqui não é confortável.
Locutor-sama: Tem certeza? Pois me parece uma cadeira confortável.
Moon: Chega de falar sobre conforto! (levanta da poltrona)
Locutor-sama: Isso mesmo, é sempre bom tomarmos uma atitude. O que vai fazer, exatamente?
Moon: Nada de muito especial. Apenas… pensar.
Locutor-sama: Suponho que ter de fazer uma narrativa sobre os seus pensamentos?
Moon: Oh, não! Coisas engraçadas. Pensando melhor, não é melhor ficar pensando coisa nenhuma. Temos que fazer a primeira coisa que vier nas nossas cabeças!
Locutor-sama: Isso pode ser perigoso.
Moon: Acha mesmo?
Locutor-sama: Se fizermos algo sem pensar, podem haver danos irreparáveis.
Moon: Que exagero!
Locutor-sama: Eu não estou exagerando.
Moon: Então… explique-se.
Locutor-sama: É uma coisa complicada.
Moon: Jura? Eu adoro coisas complicadas!
Locutor-sama: É algo relacionado com vaso sanitário.
Moon: E o que seria?
Locutor-sama: O Random brincou de paintball com seus amigos boneco de palito no meu banheiro.
Moon: E você está pensando nisso.
Locutor-sama: Estou pensando que vou ter de limpar aquela droga de banheiro, mais cedo ou mais tarde.
Moon: Pobrezinho de você.
Locutor-sama: Sinto muito por não ser um pensamento interessante para compartilhar.
Moon: Não importa. Eu vou estar ali, no cantinho. Comendo uma torta!
Locutor-sama: De onde veio essa torta?
Moon: Que pergunta! Bom, eu vou explicar. Sou a autora. Se quiser estar segurando uma torta, eu seguro. Por exemplo! Posso simplesmente jogar essa torta que apareceu do nada na sua cara.
Locutor-sama: Por favor, não faça isso.
Moon: Mas como assim? É uma piada clássica. A piada da torta…
Locutor-sama: Autora. A minha roupa vai se sujar!
Moon: E não vai ser engraçado.
Locutor-sama: Não mesmo!
Moon: Mas a máquina de lavar pode achar engraçado.
Locutor-sama: Uma máquina de lavar não dá risada.
Moon: Está dizendo que ela não tem sentimentos?
Locutor-sama: Se eletrodomésticos e todos os outros itens da casa tivessem sentimentos, meu vaso sanitário deve estar muito deprimido no momento.
Moon: Um vaso sanitário deprimido! Que imagem.
Locutor-sama: Não me olhe assim, autora. Isso não é nada engraçado.
Moon: Não estou dizendo que é! E em primeiro lugar, você não deveria ter deixado o Random entrar na sua casa.
Locutor-sama: Diga isso para um boneco de palito! Ele pode entrar em qualquer lugar. Ele é pequeno.
Moon: Quer dizer que ele pode estar na sua cabeça nesse exato momento?
Locutor-sama: Por favor, diga que ele não está na minha cabeça.
Moon: Talvez.

– Naquela noite, o Locutor foi obrigado a ligar para o Random para ter certeza que ele não estava dentro da sua cabeça.

Green House Stories, Silly Tales

Uma aventura! Não, espere. Uma ida até a cozinha não pode ser tão emocionante sim…

Locutor-sama: Fábio estava indo até a cozinha, mas isso vocês já sabem. Suponho que já tenham lido!
Fábio: Gah! *dá um pulo* Não apareça atrás de mim, de repente.
Locutor-sama: Sabe, é sempre muito divertido assustá-lo.
Fábio: Não comece a zombar da minha cara. O que vai acontecer, quando eu for até a cozinha?
Locutor-sama: Quer spoiler? Nada disso. Vai ter que andar com suas pernas até lá, e descobrir o que vai acontecer.
Fábio: Não está nada dramático hoje!
Locutor-sama: Tenha santa paciência! Tem dias que nem eu aguento meu nível alto de palavras dramáticas. Tenho direito de variar um pouco!
Fábio: Francamente. Você é muito exibido.
Locutor-sama: Exibido, eu? Francamente. Me valorizo um pouco e já sou chamado assim.
Fábio: Estou apenas dizendo a verdade.
Locutor-sama: A verdade! Não importa. Chegamos na cozinha. Vá pegar seu chá gelado de uma vez.
Fábio: Como sabe que vou pegar chá gelado… CARA! (olha para a cozinha, e vê o Balinha sentado em uma das cadeiras)
Locutor-sama: Detalhe que ao lado dele está seu fiel machado.
Fábio: (falando baixo) Que tipo de pessoa está na cozinha, tomando suco e tem um machado ao lado?
Locutor-sama: Uma pessoa tipo ele. E eu não disse que é um fiel machado?
Fábio: Francamente. Gnomos são tão estranhos.
Locutor-sama: Não me envergonhe! Ele é um anão.
Fábio: O que foi que eu disse?
Locutor-sama: Gnomo.
Fábio: Gnomo! Devo estar maluco.
Locutor-sama: Fábio foi sentar-se em uma cadeira ao lado do simpático personagem.
Fábio: Como assim? Eu nem lembro o nome dele!
Locutor-sama: Então faça o favor de se esforçar para lembrar.
Fábio: Só pode estar de brincadeira! (senta perto do Balinha)
Balinha: Olá.
Fábio: Olá. (olha para o Locutor com uma expressão de desesperado)
Locutor-sama: Não me olhe assim, Fábio. Um personagem não pode pedir ajuda para o narrador, quando está precisando.
Balinha: O quê é isso! Francamente, Locutor. O que fez com esse rapaz?
Locutor-sama: Eu não fiz nada. O problema é com ele.
Balinha: Então diga para esse anão, aqui. Qual o seu problema, Fábio?
Fábio: Caramba! Você se lembra do meu nome e eu não lembro do seu.
Balinha: (dá uma boa risada) Ah, é isso o problema? Não se preocupe com isso, meu caro! A autora tem muitos personagens. Você não é obrigado se lembrar.
Fábio: Puxa vida… Muito obrigado.
Balinha: Não esquenta. Você se preocupou como eu fosse usar esse machado para descontar uma raiva inexistente.
Fábio: Bem… É um machado.
Balinha: Sim, é um machado. Mas eu dificilmente o uso para coisas que não vão acabar bem! Como cortar uma massa, por exemplo. Nunca faça isso. Dá uma sujeira danada! Isso um conselho de anão, Fábio. Você não escuta um todos os dias.
Fábio: Certo… Sabe, vou pegar meu chá gelado. E ir embora. Nada pessoal.
Balinha: Ah, beleza! Aproveite o seu chá gelado.
Locutor-sama: Fábio finalmente pegou sua bebida e sai da cozinha. E então me ncontrou.
Fábio: Você deve ter achado tudo isso muito engraçdo.
Locutor-sama: Eu não estou achando nada engraçado. Posso garantir.
Fábio: Sério?
Locutor-sama: Sério.
Fábio: Tudo isso por um chá gelado…
Locutor-sama: (quase solta uma risada)
Fábio: Você está achando engraçado!
Locutor-sama: Talvez eu esteja.

Green House Stories, Silly Tales

Os abacaxis são personagens antigos, que não aparecem muito. Mas eles são abacaxis! Espera, eu já disse isso.

Na sala dos computadores da Casa Verde.
Malvino: Estou viciado nessa droga de jogo!
Boon: Qual jogo?
Malvino: Nesse jogo que a gente tem que ficar clicando em quadradinho infinitamente. Pensando bem, qual é a graça nisso?
Boon: Não me parece um jogo muito engraçado, de fato.
Malvino: Não é um jogo engraçado! Não é divertido!
Boon: Ora, você só está nervoso. Se o jogo fosse tão ruim assim, não estaria jogando!
Malvino: Você está mesmo entendendo a gravidade da situação?
Boon: Pela sua cara, devo estar deixando a entender que não.
Malvino: Exato!
Boon: O jogo está dominando sua mente ou algo assim?
Malvino: Não apenas dominando, como me controlando.
Boon: Pensei que controlando entrava no mesmo contexto da palavra dominando.
Malvino: Não! Elas são diferentes.
Boon: Diferentes como?
Malvino: Uma coisa é dominar sua mente, outra é controlá-la.
Zaltana: Minha nossa! Temos especialistas em mentes nessa sala. Cadê o professor Xavier? Vocês seriam mutantes excelentes!
Malvino: Boon, ela está nos ironizando.
Boon: Ficou em silêncio esse tempo todo. Aposto que ela ficou nos analizando apenas para falar algo assim! Frio.
Zaltana: Eu sou tão fria quanto a Emma Frost.
Boon: Mas a Emma Frost não tem poderes de gelo!
Malvino: A Emma tem poderes psíquicos. Eles não fazem efeito no gelo!
Zaltana: Nossa. Tenho a presença de dois grandes nerds aqui!
Boon: Ela está nos ironizando ainda!
Malvino: Está mesmo fazendo isso?
Zaltana: Malvino, se quer largar da porcaria do jogo você tem que ter coragem. Quer mesmo ser viciado em um jogo estúpido como esse?
Malvino: Jogo estúpido! Zaltana, francamente. Você joga um troço super estranho, que uma mulher fica te seguindo e falando para ir de um lugar ao outro. Procurando pistas sobre a sua avó!
Boon: Nossa. Ela deve ser a sua avó!
Zaltana: A avó naquele jogo morreu.
Malvino: Nada impede de ser um fantasma.
Zaltana: Um fantasma! Essa é boa. Nunca ouvi tamanha pataquada na minha vida.
Malvino: Nunca viu algo de estranho naquele jogo?
Zaltana: Talvez eu tenha visto. Mas o que isso interessa? Estamos falando do seu vício de jogo, não do meu.
Boon: Então acho melhor vocês dois respeitarem os vícios um do outro.
Malvino: Caramba, Boon. Nós estamos querendo discutir, aqui.
Zaltana: Isso mesmo! Vê se fica quieto, aí no seu canto.
Malvino: Isso mesmo!
Boon: Ma-mas eu só estava querendo ajudar.
Malvino: Você não está ajudando!
Boon: Tá. Tá bom. (Boon sai da sala)
Zaltana: Nós somos pessoas insensíveis.
Boon: Nós não somos pessoas, Zaltana. Somos abacaxis!
Zaltana: Agora que você falou, fico muito mais tranquila. (sendo sarcástica)
Random: Isso não é desculpa! Vão lá para se desculpar com o pobrezinho.
Malvino: Quando um boneco de palito serve como consciência, a coisa tá feia.
Zaltana: Nisso eu concordo! Vamos nos desculpar com ele.
Random: E um final feliz nessa história linda sobre amizade!
Locutor-sama: Que narrativa otimista.