Pixie Tales

Esse é um interessante mundo em que vivemos, mesmo considerando certas coisas que fazem deixar de ser um planeta interessante.

Na casa da árvore, onde mora o duende Kekekê.
Kekekê: Sabe Matilde, eu estive pensando…
Matilde: Que a sua missão de Natal foi um fiasco?
Kekekê: *pego de surpresa* Quê? Não!
Matilde: Se não foi um fiasco, então você pode me contar o que aconteceu.
Kekekê: Não dá para contar. Caso um dia meus esforços se fundamentarem em algo concreto, eu conto para você.
Matilde: *cruza os braços e faz cara feia*
Kekekê: Não faça essa cara, minha querida fada.
Matilde: Estou sendo enrolada esse todo tempo!
Kekekê: Não seria o tempo todo?
Matilde: Então você admite.
Kekekê: Não. Eu só acho que nem adiantaria eu tentar contar alguma coisa.
Matilde: É? Mas poderia vir um certo esforço da sua parte.
Kekekê: É muito além de questão de esforço, Matilde…
Matilde: É? Se explique melhor. Estou esperando por respostas há dias!
Kekekê: Está bem. Fiz um juramento…
Matilde: E você não pode quebrar, pois jurou para o Papai Noel que não contaria nem à sua mulher??
Kekekê: Eu acho esposa mais bonito.
Matilde: Tanto faz. Enfim. Me diga se estou certa ou não.
Kekekê: É uma questão de confidencial.
Matilde: Ah.
Kekekê: E eu também, esqueci qual era a missão!
Matilde: Como é quê é??
Kekekê: Onde foi que, você não entendeu?
Matilde: Tudo! Como você pode esquecer a missão, no qual participou??
Kekekê: Vou explicar melhor, então.
Matilde: Se explique! Não tive tanta curiosidade assim, desde que… Procurei ideias perdidas das histórias da Moon!
Kekekê: O Papai Noel me fez esquecer.
Matilde: Sério?
Kekekê: Sim.
Matilde: É uma missão tão confidencial, assim?
Kekekê: Talvez. Ele me disse que me daria notícias, e minhas memórias de volta caso tudo desse certo.
Matilde: E se nunca ter certo, você nunca vai ter suas memórias?
Kekekê: Exatamente!
Matilde: Caramba.
Kekekê: Pois é.

[A campainha da casa toca. Kekekê se levanta e vai atender.]
Kekekê: Pois não?
Pompom: Seu Kekekê!
Kekekê: Pompom! O que faz por aqui?
Pompom: Estou procurando uma ideia.
Kekekê: Uma das ideias da Moon?
Pompom: Sim.
Kekekê: Qual delas?
Pompom: A ideia número 444.
Kekekê: Oh! Essa não.
Pompom: Ou será que é a número 555?
Matilde: Francamente, Pompom. Um dos seus serviços, lá na cabeça da Moon e ter noção de que ideia está procurando!
Pompom: Mas eu fui nocauteado.
Matilde: Foi??
Pompom: Sim! Sem querer, elas tacaram uma bolinha de beisebol na minha cabeça.
Kekekê: “Sem querer?”
Pompom: Sem querer.
Kekekê: Duvido muito.
Matilde: As ideias são selvagens, Pompom. Não seja ingênuo.
Pompom: Não estou sendo ingênuo. Eu olhei bem fundo no olhar deles!
Matilde: E você viu honestidade?
Kekekê: 99% das vezes são pura selvageria e aleatoriedade.
Pompom: E como vocês descreveriam o Random?
Matilde: O Random ao menos é aleatório, na medida da sensatez.
Pompom: Mas a sensatez não é algo que deve ser medido…

[Os três conversaram por horas, até que Pompom se despediu e ficou apenas o casal.]
Matilde: E o que você estava pensando, mesmo?
Kekekê: Já me esqueci! Não deveria ser importante.
Matilde: Que cheiro de queimado é esse?
Kekekê: MEUS BOLINHOS DE CHUVA!!
*o duende levanta correndo*
Matilde: Você não deve pensar em bolinhos de chuva. Deve SENTIR o bolinho de chuva. Espero que dê para salvá-los!

Raccoon Tales

O primeiro dia do ano é sempre muito esquisito, pois ainda pode não parecer apropriado colocar outra data de ano. Nem sempre estamos prontos para virar a página do calendário!

Na fazenda “Os Bichinhos Felizes”
Marcy: Tuta! Tuta! TUUUUUUUUUUUUUUTA!
Tuta-sama: *deitada na sua cama, em seu quarto* Céus! É o apocalipse de coelhas gritonas?
Marcy: Que horror, querida irmã! É assim que você me trata?
Tuta-sama: Não sei o que você queria, pois estou DORMINDO. De repente, uma maluca entra no meu quarto, e simplesmente grita meu nome. Não use meu nome em vão, hein?
Marcy: Tá bom. Tá bom.
Tuta-sama: Já fui legal demais em deixar a fazenda em suas mãos, enquanto estive fora. Agora que estou aqui novamente, só quero descansar.
Marcy: Mas hoje é o primeiro dia do ano!
Tuta-sama: Não há lei que impeça, guaxinim nenhuma de descansar no primeiro dia do ano!
Marcy: Tá.
Tuta-sama: Não me venha com tá! Me deixe descansar. Eu virei o ano viajando para cá, e eu não quero saber.
Marcy: Tá bom.

[Horas depois, a milionário decide que vai levantar.]
Tuta-sama: Isso que foram boas horas de sono! Vamos ver, vou checar como Marcy está se saindo.
[Tuta desce as escadas, após se arrumar. A coelha está na sala de estar.
Marcy: *assobiando alegremente enquanto prepara o café da manhã*
Tuta-sama: Marcy! Marcy, bom dia.
Marcy: Ah! Olá, bom dia irmã. Como está? Não mais mal humorada, agora?
Tuta-sama: Não sei do que está falando.
Marcy: Tá bom! Escute, eu tenho que te perguntar algo.
Tuta-sama: Pergunte, então. Estou morrendo de fome, posso ir comendo enquanto você pergunta?
Marcy: Sim! Sirva-se.
[Tuta-sama senta na cadeira, e começa a tomar sua xícara de chá.]
Marcy: Prepare-se! Pois nesse momento te farei uma pergunta muito interessante.
Tuta-sama: Uma pergunta interessante! ME parece um desafio. Pergunte de uma vez, então.
Marcy: Como é que você virou o ano, viajando?
Tuta-sama: Meu voo era de uma três horas. Começou às onze horas da noite. Simples assim.
Marcy: Não é tão simples assim!
Tuta-sama: Como não? Me traga papel e lápis. Eu desenho e te explico, uso até diagramas se for necessário!
Marcy: Não é isso.
Tuta-sama: Então o quê é, minha querida irmã?
Marcy: A questão é a seguinte, nós não mudamos de tempo realmente por aqui.
Tuta-sama: AAAAAAAAaaaaah. É. Nas histórias da Moon, não.
Marcy: Então você captou o que eu queria dizer!
Tuta-sama: Acho que sim.
Marcy: Então explique-se, irmã.
Tuta-sama: Tá. Vamos ver…
Marcy: Estou esperando. E olha que já tomei café! Essas duas orelhas irão prestar bastante atenção nas suas palavras.
Tuta-sama: Então serei cuidadosa para atender suas expectativas.
Marcy: Que bom!
Tuta-sama: Eu estava viajando entre o espaço tempo, oras.
Marcy: Não era esse tipo de explicação que eu esperava…
Tuta-sama: Ainda bem! Significa que te surpreendi.
Marcy: E desde quando você gosta de fazer isso?
Tuta-sama: Ora! Desde sempre. Mas faço isso de maneira mais sutil.
Marcy: Está explicado.

— FELIZ ANO NOVO, que seja o ano que tudo dê certo, na melhor medida do possível! Cuidem da saúde, queridos leitores. 😀

Hello-san Legends

No final das contas, no final do ano, o que importa é todo o caminho percorrido até aqui. Mesmo que nem tudo que tenha sido planejado, tenha realmente se cumprido!

As aventuras da fazendeira Hello: Os animais se reúnem para o último dia do ano!

Ramsés: Atenção, senhoras! *bate no martelinho, em cima da mesa* E atenção, gato. *aponta para si mesmo* Hoje é o último dia do ano. E significa comemoração!
Ninna: Ainda bem que não tem fogos de artifício, na nossa vila. E você está bem, Ravena?
Ravena: Estou bem! Vamos ouvir o que o gato tem a dizer.
Ramsés: Mas eu já disse, o que eu tinha a falar.
Ninna: Que frase esquisita.
Ravena: Bom. Se nós vamos ter comemoração, significa que a senhorita Hello não vai trabalhar?
Ninna: Ela nunca trabalha.
Ramsés: É verdade. Não seja ingênua, Ravena. A Hello dificilmente trabalha. Ela pode até fazer isso — mas tenho certeza que não é do jeito que nós esperávamos.
Ravena: Puxa vida.
Ninna: Você é inocente demais, Ravena. Sempre acreditando no potencial das pessoas! *coloca a patinha na cabeça de Ravena*
Ramsés: Não que isso seja uma coisa ruim, é claro. É que a Hello é um caso perdido…
Ninna: Não acho que ela tenha sido um caso encontrado, em algum momento.
Ravena: Mas gente! O jeito dela de fazer as coisas, pode só ser diferente.
Ramsés: Não sei. Eu nunca a vejo trabalhando na fazenda…
Ninna: Mas supostamente, está vindo lucro de algum lugar. Isso não aparece do nada, os dois não concordam comigo?
Ravena: Concordo!
Ramsés: A não ser que ela roube…
Ninna: Ramsés! *olha feio para o gato*
Ramsés: Tem razão. Estou exagerando.
Ninna: E nós dois sabemos que a Hello é preguiçosa demais, para cometer crimes.
Ramsés: Que sorte a nossa, não? Não ia querer que ela fosse uma criminosa. Enfim… Ideias para comemorar o ano que está para vir?
Ravena: Poderíamos… Comer pão caseiro.
Ninna: Pão caseiro? Não! Te falta ambição.
Ravena: O que eu deveria querer então, dona Ninna?
Ninna: É uma boa pergunta. Talvez… Diamante negro!
Ramsés: Com todo o respeito às senhoras, não acredito que tenha coisa a ver, com o tópico que estamos discutindo a respeito.
Ravena: Como não tem a ver? São coisas boas para se comer.
Ninna: Exato! E é isso que importa. Comemorações tem que ser divertidas, e para aproveitar tem que haver boa comida!
Ramsés: Não são comidas apropriadas para bichinhos de estimação.
Ninna: Ora! Você estava comendo bolo de morango, um dia desses.
Ramsés: Mas isso não invalida meu argumento.
Ninna: Como não?
Ravena: Deve ser porque ele é especial, de alguma forma.
[Ramsés olha atentamente de Ninna para Ravena e de Ravena para Ninna]
Ramsés: Tudo bem! O que temos a perder? Temos que aproveitar as comemorações! *fala baixo* Nós estamos em um mundo ficcional, mesmo…
[Hello abre a porta da casa, encontrando os bichinhos reunidos]
Hello: Ah! Nada melhor que um dia de trabalho.
Ramsés: Você estava trabalhando??
Hello: Mas é claro que não! Eu contratei os kobolds para cuidar da fazenda!
Ramsés: Não me surpreende.

Happy Green Things

Penúltimo dia do ano. Uma palavra estranha, penúltimo. Muito estranha. Cada palavra que temos! Mas será que sabemos todas as palavras o suficiente? Provavelmente não. Novas palavras são invetadas todos os dias…

No escritório da Moon, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Imaginem a cena que está ocorrendo no escritório. Em cima da mesa, a qual a autora usa nessa sala tem uma árvore de Natal. Com presentes. E quem entra na sala não é a senhorita Moon. É o pinguim P-san.
P-san: Mas isso! São presentes de Natal. No dia 29 de dezembro. É um absurdo! Quatro dias de atraso. *para e começa a pensar* Será que eles ficaram presos no correio? Ou será que foram esquecidos no dia, e entregues atrasados hoje?
Moon: P-san, o que está fazendo por aqui?
[P-san vira em direção a porta, rapidamente.]
P-san: Moon! Tem presentes de Natal, em cima da sua mesa.
Moon: estou vendo.
P-san: Que falta de reação!
Moon: Bom. Não tem aí o que eu queria… Ao menos não dar para saber, vendo os pacotes de presentes fechados.
P-san: E você queria o quê?
Moon: Um pastel.
P-san: Pensei que você queria um pinguim de geladeira.
Moon: Não. Pensei melhor, não preciso de pinguim de geladeira.
P-san: Como não? Todo mundo precisa de um pinguim de geladeira.
Moon: Todo mundo precisa de um pinguim de geladeira? Que exagero da sua parte, meu caro! E eu não preciso de um, eu posso colocar você no topo. Da geladeira.
P-san: Seria poético. Mas sou grande demais, sou um pinguim de dois metros!
Moon: Posso colocar sua versão pelúcia.
P-san: Ah. Então tudo bem. Acho.
Moon: Quem será que trouxe esses presentes?
P-san: Não sei. Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu sou apenas um narrador personagem. Não sei a resposta para essa complexa pergunta.
Moon: Excelente maneira de enrolar! Mas tudo bem. Vejamos então. É momento de investigar a mesa de presentes!
[Os três olham os pacotes e descobrem um cartão de Natal]
P-san: Isso é um desenho de sapo!
Moon: P-san…
P-san: Desde quando você tem amigos sapos, senhorita Moon?
Moon: Não sei.
P-san: Não sei, não é a resposta para tudo.
Moon: Eu sei. Mas é bastante sonoro de se dizer, não acha?
Locutor-sama: *pega o cartão de Natal* Querida Moon, estou te trazendo umas lembranças como prova de nossa amizade. Jerê.
Moon: OOOOOOOOOOOOH!
P-san: Não acredito nisso.
Moon: Se você não acredita, então me dê presente de Natal.
P-san: Nossa! Querida autora, não precisa me fazer uma exigência tão grande. Mas eu te dou uma lembrancinha, além da minha incrível presença.
Moon: Eu só tenho personagem pretensioso…
Locutor-sama: Não sou pretensioso. Sou apenas dramático!
Moon: Se a carapuça te serviu…

— Estou escrevendo isso no dia 18/12. Ainda não foi o Natal. Se alguém me perguntar, o que quero de presente… Nem eu sei, exatamente. ~rimou~

Pixie Tales

Dias de luta, dias de pensar em pastel… Volta e meia volta a vontade de comer pastel. A história tem a ver com pastel? Não sei. Ainda não a escrevi, então ainda tenho que descobrir.

No apartamento da Matilde.
Era um dia escuro e tempestuoso. Mas isso não impedia a fada de aproveitar seu tempo para, manter a cabeça no lugar e não voar longe… Como as fadas fazem. Os pássaros também. E os pinguins. Mas eles não voam, você responde. Aí que está: É isso que eles querem que você pense.
Matilde: Que começo de história mais inusitado! E eu só estou tentando meditar.
Zezé: E de onde veio essa voz?
Tadeu: Será que temos um narrador atrás da cortina?
Matilde: Não digam isso nem brincando!
Zezé: Está bem. É momento de dizermos isso seriamente.
Tadeu: Será que temos um personagem que é onisciente?
Matilde: Muito engraçados os dois. Andaram lendo o dicionário, de novo?
Zezé: A Madrinha disse pra gente que, quanto mais cedo alcançarmos nosso intelectual e sermos gênios, melhor.
Tadeu: A mamãe vai fazer nós dois—
Matilde: Brincarem ali no canto. Estou tentando meditar.
Zezé: Agora fiquei na dúvida.
Matilde: Fale, Zezé.
Zezé: Eu nunca vi uma fada meditar.
Matilde: Você nunca viu. Entendi. Se puder me deixar em silêncio, vai ver pela primeira vez.
Tadeu: Mamãe é mesmo incrível!
Zezé: Tão intelectual.
Matilde: *coloca a mão na testa* E eu ainda deixo a Tuta influenciar vocês dois… Que tipo de mãe eu sou?
Zezé: Ah não!
Tadeu: Agora ela é uma fada com crise existencial.
Zezé: Isso significa uma coisa.
Tadeu: Que isso daria um ótimo quadro?
Zezé: Sim! Mas nós não somos pintores.
Tadeu: É mesmo.
Zezé: Então nós podíamos ir…
Tadeu: Ir até a cozinha, e abrir o pote de biscoitos!
[Os gêmeos saem correndo, com a mãe atrás dele. Voando.]
Matilde: Vocês não vão a lugar nenhum!
Zezé: Mas eu estou com fome.
Tadeu: E eu queria experimentar o gostinho de um biscoito.
Zezé: Deixa vai?
Tadeu: Deeeeeeeeeeixa?
Matilde: Tá. Vocês podem fazer isso. Mas!
Zezé: Mas?
Tadeu: Nós vamos ter que ler os termos e as condições. Já vi que hoje está difícil.
Matilde: Deixa de bobagem! Não tem termos e condições. Só tenho que voar um pouquinho, para pegar o pote de biscoitos. Lembram que deixei em cima do armário, porque vocês quebraram o outro sem querer? *pega o pote de biscoitos e volta para o chão*
Zezé: É verdade!
Tadeu: Mas podemos comer biscoito mesmo assim, não é?
Matilde: Eu vou permitir vocês dois de comerem biscoito.
Zezé: Ainda bem.
Tadeu: Obrigado pela gentileza de seu nobre espírito, mamãe.
Matilde: De nada. Mas por favor, parem de falar assim. Sejam crianças e digam a primeira coisa que vier a cabeça!
Zezé: Não.
Tadeu: Não mesmo!
Matilde: Então brinquem ao menos, ao invés de ficar lendo o dicionário.
Zezé: Então para quê serve o dicionário, se não podemos ler?
Matilde: Para buscar uma palavra em particular, que você não sabe o significado.
Tadeu: Ah.
Zezé: Então tá.
Matilde: Se quiserem brincar na cozinha, fiquem à vontade. Eu vou para a sala, tentar meditar um pouco. *a fada sai da cozinha*
Zezé: Vamos continuar lendo o dicionário, mesmo assim.
Tadeu: Vamos! *tira o dicionário do bolso*

— Como uma criança que é um duende, pode guardar um dicionário no bolso? Pergunta difícil de responder.

Happy Green Things

Pensei que havia dito nas coisas que não tinha dito, mas pelo visto não deu muito certo.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Eu não sei, Locutor-sama. Como é que se lida com coisas difíceis?
Locutor-sama: Não sei. Você está cada vez mais filosófica nessas histórias, autora. Acho que é uma pergunta difícil de se responder…
Moon: Talvez seja realmente. Mas então eu reflito sozinha. Que não importa o que seja, lidar com as coisas diariamente dão coragem. As difíceis principalmente!
Locutor-sama: Já falou tudo, minha cara senhorita Moon. Não tenho nada para acrescentar nessa conversa.
Moon: Você está sendo preguiçoso! Eu criei o seu personagem para ser profundo. Adicione algo cheio de sagacidade nessa conversa.
Locutor-sama: Estou sem inspiração hoje, para ser honesto.
Moon: Ah! Que pena.
Locutor-sama: Nem tanto. Estive observando o vento, mexendo nas árvores e já achei isso bom o suficiente. Apreciar as pequenas coisas da vida…
Moon: No meio das dificuldades?
Locutor-sama: Sim.
Moon: Está vendo! Você está sendo profundo. Nem precisa pensar muito. É o seu talento natural.
Locutor-sama: Estou desconfiado desse excesso de elogios. Está querendo alguma coisa?
Moon: Eu? Lógico que não! Eu sou uma pessoa honesta. Isso quer dizer que meus elogios tem apenas… honestidade. Hoje está difícil para as palavras serem ditas, narrador!
Locutor-sama: As palavras estão sendo ditas, quer você queira aceitá-las ou não. Acho que é melhor não pensar muito, autora. Ou perderá o fio da meada… O que quer que isso signifique.
Moon: Há há há!
Locutor-sama: *olha para a autora, um tanto confuso*
Moon: “Perder o fio da meada” significado: esquecer o que estava dizendo!
Locutor-sama: Ah. Agora que você explicou, eu entendi. Que coisa interessante.
Moon: Muito interessante!
Locutor-sama: Coisa interessantíssima.
Moon: Que nem um pinguim de geladeira?
Locutor-sama: Queria entender, como a conversa tomou esse rumo.
Moon: Também gostaria. Mas só me veio na cabeça…
Locutor-sama: Eu não acredito que começou a pensar em pinguim de geladeira, repentinamente.
Moon: Também não acredito. E coincidências não existem!
Locutor-sama: Não sei do que você está falando. Será que poderia ter a gentileza de me encaixar, na sua linha de raciocínio, se for possível?
Moon: Bem… Se enredos de histórias tem um começo, meio e fim, a vida também tem. As coincidências só são o plano de alguém, por trás!
Locutor-sama: Ah. Mas e o livre arbítrio? Personagens não tem?
Moon: Suponho que tenham. É complexo demais para pensar em um assunto desses, sabe. Principalmente como eu queria realizar meu sonho…
Locutor-sama: Não sei se devo perguntar, mas seu sonho é ter um pinguim de geladeira?
Moon: Sim! É uma coisa muito bacana. E tem que ter uma gravata borboleta.
Locutor-sama: Provavelmente vai pedir uma cabine policial azul.
Moon: Não! É claro que não.
Locutor-sama: Ah.
Moon: Temos que honrar a memória dos pinguins!
Locutor-sama: Mas pinguins existem.
Moon: Oh.
Locutor-sama: É.
Moon: Caramba.
Locutor-sama: Acho que viajou longe demais nos seus pensamentos, senhorita Moon.
Moon: Sim. Eu perdi o trem dos pensamentos!

— Com sono. E questionando o rumo que essa história tomou… Um interessante emaranhado de palavras, se é que faço sentido ultimamente.

Green House Stories

Quando eu pensei que o conteúdo de Natal tinha acabado, eu tive mais uma ideia. Será que essa é a, realmente, minha última ideia natalina?

Na Casa Verde, sala de estar.
Olliver: As plantas trocaram de lugar com as decorações de Natal. O lado de fora da Casa Verde, que você tinha trabalhado nele… Digamos que parece que aconteceu uma, invasão. De plantas. Enlouquecidas pelo desenvolvimento acelerado da cidade.
K-chan: *boceja de sono* É mesmo? Que coisa!
Olliver: Acho que você não entendeu a seriedade da situação, meu caro.
K-chan: Talvez não. *fala baixo* E talvez eu só tenho sido acordado por, barulho de cavalo no andar de cima.
Olliver: Você disse alguma coisa sobre cavalo?
K-chan: Nossa. Seus ouvidos são bons. Mas não importa… Que coisa mais inusitada para se acontecer, estando tão cedo.
Olliver: O barulho de cavalo, ou as plantas trocarem de lugar de decoração com as plantas?
K-chan: Ambas as coisas.

Do lado de fora da Casa Verde.
Olliver: Está vendo?
K-chan: Estou.
Olliver: A sua reação é um tanto fraca.
K-chan: Deve ser porque penso que ainda estou dormindo.
Olliver: Ah.
K-chan: É.
Olliver: O que vamos fazer com o que aconteceu…
K-chan: Torcer para que a autora tenha uma solução mágica e fácil, a nos oferecer por esse problema.
Olliver: E isso adianta alguma coisa?
K-chan: Se adianta alguma coisa, não tenho muita certeza. Mas ao menos, se nós respeitarmos a autora o suficiente ela nos dá menos trabalho. E eu, aproveito minha folga dormindo.
Olliver: Me parece um tanto desperdício, de um dia de folga…
K-chan: É verdade. Mas sono atrasado agradece.

[Os dois ficam falando amenidades, sem realmente resolver nada. E então Rika aparece.]
Rika: K-chan! Ollie! O que estão fazendo… *olha para o jardim* Nossa. As plantas se revoltaram, e as decorações de Natal decidiram ficar em contato com a natureza?
K-chan: É uma maneira de ver a situação.
Olliver: Estava assim, quando eu cheguei para trabalhar. Tem alguma ideia do que fazer?
Rika: Eu? *vira a cabeça, pensativa* Eu não sou jardineira. Nem dona da Casa Verde. Nem…
[Rika e Katsu trocam olhares]
Rika: Nem uma pinguim! Não me perguntem porque disse isso, rapazes. Mas sou uma garota mágica.
Olliver: Com essa idade?
[Katsu olha feio para o Olliver]
Rika: Vou fingir que não ouvi. Enfim, eu ACHO que posso resolver essa questão. É isso que importa no final do dia, não é senhor jardineiro?
Olliver: Acho que sim…
Rika: *abre a bolsa e joga um monte de coisas no chão*
K-chan: É bastante coisa.
Rika: Fico feliz que tenha notado! Agora, escolham uma dessas coisas.
Olliver: Mas… mas…
K-chan: *abaixa no chão* Isso é uma… [olha para uma xícara de café, o outra coisa é um relógio e bolso. pega o relógio de bolso, mas se decide pela xícara de café]
Olliver: Tá bom. Vou pegar essa… Escova de dentes.
K-chan: *olha para a Rika, muito confuso*
Rika: Eu sei o que estou fazendo! Vão lá para dentro e me deixem trabalhar, sim?
[Olliver e Katsu fazem o que ela pediu]
Rika: !satnalp e latan ed oãçaroced ,lamron oa odut ratlov [*]
[Os dois voltam, após Rika chamá-los.]
Rika: Então rapazes, enquanto vocês cuidavam da higiene bucal de algum amigo imaginário, eu retornei as coisas aos seus devidos lugares. Não precisam me agradecer! Tchau!
[Rika vai embora]
Olliver: Ela já recolheu as coisas que tinham no chão???
K-chan: Você não escutou o que Rika disse? Ela colocou as coisas nos seus devidos lugares.

— Antes que alguém pergunte: Não, eu não sei. Eu só escrevi o que saiu da minha cabeça.

[*]voltar tudo ao normal, decoração de natal e plantas!

Raccoon Tales

O meu estoque de títulos natalinos se esgotaram, então esse é o último que tem algum tipo de alusão à famosa festa. HOHOHO Feliz Ano Novo! Que 2020 seja o um novo começo para todos nós, após um ano tão turbulento.

No dia após a festa de Natal, na Mansão de Tuta-sama.
Matilde: Os dias depois do Natal são tão estranhos! É uma espécie de vácuo dimensional, deixado pelas grandes máquinas de produção de presentes.
Kekekê: O Natal não é sobre presentes. Ele é uma época de paz e perdão, de reconciliação! Os presentes são apenas uma representação material de um sentimento nobre.
[Matilde olha para o Kekekê sem paciência nenhuma]
Kekekê: Que foi? É verdade! Quero dizer, essa é a minha opinião. E eu já trabalhei como duende do Papai Noel. Eu não estou falando isso, apenas para… para…
Matilde: Frases de efeito.
Kekekê: Eu não sou um duende de frases de efeito. Nem de defeitos.
Matilde: Bem. Os defeitos são apenas o sentido materialista da coisa.
Kekekê: Mas Matilde…
Matilde: Está bem. *dá de ombros* Você já trabalhou como duende do Papai Noel. Com a Tuta. É lógico que você vê algo de belo, nos presentes.
Kekekê: Você teve alguma coisa que queria, quando criança que nunca ganhou?
Matilde: Bem…
Kekekê: No fim, é sempre trauma de infância.
Matilde: Isso é uma coisa que a Tuta diria!
Kekekê: Será? Eu nunca perguntei. Vamos ver o que ela acha!

No quarto da Tuta-sama.
Kekekê: *entra relutante no local de dormir da milionária e guaxinim* Não acha que é um tanto mal educado, nós dois temos entrado assim, sem mais nem menos?
Matilde: Olha. Se há uma coisa que eu aprendi, nessa vida de fada é quê, quando a porta está aberta, você simplesmente entra. E fim de história!
Kekekê: Pensei que você entrava pela janela.
Matilde: Ah… Sim. Eu também entro pela janela. Que cabeça a minha.
Tuta-sama: *dormindo em cima de um saco de dinheiro*
Kekekê: *fala baixo* Está vendo! Nós estamos atrapalhando o sono da nossa querida amiga.
Matilde: Atrapalhando o sono coisa nenhuma. Nós dois estamos… QUERENDO RESPOSTAS.
Kekekê: Como assim?
Matilde: Sobre trauma de infância.
Kekekê: Não acho que ela irá dar um grande discursão sobre isso. Ela está dormindo! Não vai ter cabeça para dialogar filosoficamente.
Matilde: Mas nós experimentamos tentar! Ô TUTA!
Tuta-sama: *abre os olhos* Quê… Ah não. Não é você, a Matilde!
Matilde: Não. É a Matilda. Daquele filme de sessão da Tarde.
Tuta-sama: Legal. Vê se não me amola. Vá ver se estou por aí.
Matilde: Ô TUTA!
Tuta-sama: *cai de onde estava dormindo* Ô MATILDE! Que foi caramba??
Matilde: Eu queria saber se, você pensa que eu tenho trauma de infância.
Kekekê: Não foi bem isso que eu falei lá em cima—
Matilde: O que acha?
Tuta-sama: Com certeza! No fim, é trauma de infância. Ou falha no caráter. Ou uma coisa está ligada com a outra. Eu fiz psicologia infantil.
Matilde: Mentirosa! E eu conheço três Napoleões Bonaparte.
Tuta-sama: Se você anda viajando entre dimensões, não é problema meu.
Kekekê: Ai ai… Lá se foi o espírito de Natal.

Random Adventures

Eu não estou dizendo que estou sem ideia para um título. Mas eu preciso escrever uma coisa inspiradora e natalina ao mesmo tempo. Ho ho ho! Feliz Natal!

Há referências da história que saiu no dia 14/12/2019.

No apartamento do Random, em mais específico no computador do boneco de palito. Em um jogo. Que precisa de acesso a internet!
Random: Bem-vindo a minha humildade casa virtual! O que achou do lugar, meu caro Capitão?
Capitão Yay: É um bonito lugar. Muitos itens. Tudo no lugar certinho. Boa decoração. Nem imaginava que teria sentido a sua casa virtual!
Random: Como assim? Do que está falando?
Capitão Yay: Ora! Espera um local mais… aleatório. Você é o Random, afinal de contas! Estou surpreso.
Random: Não seja ridículo. Eu tenho orgulho do meu gosto em móveis e toda estética! Além do mais, não faria sentido, eu ter uma casa com itens não funcionais para a vida diária!
Capitão Yay: Ah.
Random: Ué. Eu tenho pena do meu bonequinho! Ele tem direito de dormir em uma cama. Não iria fazê-lo dormir dentro de uma piscina, por exemplo! A não ser que ele fosse um golfinho. Espere. Golfinhos não andam em piscinas!
Capitão Yay: Aqueles brinquedos de piscina, sim.
Random: Tem em forma de golfinho?
Capitão Yay: Já vi em forma de dinossauro.
Random: Dinossauro aquático?
Capitão Yay: Ainda bem que você ainda é aleatório, Random. Isso mostra que a vida ainda faz sentido! Mas e o item que ganhou, no amigo secreto?
Random: Bem! O Próprio Papai Noel me tirou. E eu ganhei esse lindo pacote de biscoitos de Natal. O meu bonequinho no jogo, estará bem alimentado!
Capitão Yay: Ainda bem. Mas esses itens são parados! Não dá para interagir com nenhum deles.
Random: ORA! Capitão, estou desapontado com você. Cadê sua imaginação? Os bonequinhos virtuais tem vida, quando estamos deslogados!
Capitão Yay: Vidas emocionantes?
Random: Vidas emocionantes! Eles vivem grandes aventuras. Assim como… Como…
Capitão Yay: A sua escova de dentes?
Random: Deixa de ser bobo, Capitão. A minha escova de dentes não vive aventuras.
Capitão Yay: Claro que vive! Ela até canta.
Random: Tá bom. Quer ver o item de Natal que dei para a rena Rodolfo?
Capitão Yay: Se você deu para a rena, como é que vai me mostrar?
Random: Tem no meu álbum de memórias. Eu não estou fazendo você de bobo! Acha que te convidaria no jogo, sem mais nem menos?
Capitão Yay: E aquela vez, que nós dois fomos para a pizzaria?
Random: Aquela vez não conta!
Capitão Yay: Você me convidou para ver o pizzaiolo fazendo pizza.
Random: Ele estava usando gorrinho de Natal! Foi extraordinário. Você que é um chato, Capitão. Foi divertido!
Capitão Yay: Está bem, está bem. E cadê o álbum de fotos?
Random: No ícone de álbum de fotos, ué.
Capitão Yay: ACHEI! Você deu para ele… uma meia gigante, cheia de presentes?
Random: Estava na lista de desejos dele.
Capitão Yay: Ah.
Random: Renas não usam meias!
Capitão Yay: E como elas usariam, se essa meia é gigante e TÁ CHEIA DE PRESENTES?
Random: Deixa de fazer essas perguntas tolas! O negócio é a intenção de presentear.
Capitão Yay: É o que todos dizem. Principalmente o comércio!
Random: Nós não vamos discutir isso em um jogo virtual, vamos?
Capitão Yay: Não.

— Estou escrevendo essa história, há dez dias atrás! UAU! QUE VIAGEM!

Green House Stories

Em época de Natal, as decorações sempre tão uma alegrada ao ambiente. Então, caso você não se sinta animado o suficiente, procure a decoração de natal mais próxima. Ela pode escutar você desabafar.

Locutor-sama: Hoje é dia da véspera de Natal. Os habitantes da Casa Verde estão todos reunidos com alegria e emoção, mesmo que o tempo não passe necessariamente para nós. Não que eu esteja questionando as escolhas de escrita da autora, é claro.
????: *barulho de árvore*
Locutor-sama: MAS O QUÊ É ISSO? *vira para trás e dá de cara com a Hello*
Hello: Heeeeeeey!
Locutor-sama: Que susto! *com o coração acelerado* Senhorita Hello, eu não acredito que está vestida de árvore de Natal.
Hello: Como assim você não acredita? Está vendo com seus dois olhos! Rosalina!
Rosalina: Fala, Hello.
Hello: Você acredita que estou vestida de árvore de Natal?
Rosalina: Acredito. Melhor do que no ano passado, que você se vestiu de panetone.
Locutor-sama: Não me lembro de ter narrado uma história assim…
Hello: Shh! Esses detalhes não importam.
Rosalina: Imagino que queira surpreender o Barman, da mesma forma que surpreendeu o Locutor.
Hello: Como é que você adivinhou? Rosalina! Você é vidente?
Rosalina: Não. Eu já me acostumei com as suas… excentricidades. Faz parte da amizade.
Hello: Faz parte da amizade ter paciência? Obrigada Rosalina! Você é mesmo uma grande pessoa.
Rosalina: Eu diria o mesmo de você, mas não dá para levar a sério enquanto está vestida de árvore de Natal…
Hello: É mesmo! Não posso nem fazer o balanço das contas, da Casa Verde!
Rosalina: Nós já fizemos o balanço, Hello. Você me pediu para adiantarmos para aproveitarmos o Natal.
Hello: É verdade. Que cabeça a minha. Olhem! Aí vem o Barman! *esconde o rosto na fantasia*
[Barman está chegando, e conversando com o Olliver]
Barman: E é por isso que eu concluo que, foi uma atitude muito precitada. Todo o desenvolvimento do personagem foi jogado no lixo.
Olliver: Vai ver que era a intenção do autor o tempo todo…
Barman: Achei um absurdo.
[O barulho de árvore é ouvido novamente.]
Barman: Hello!
Hello: *faz o rosto aparecer no meio da fantasia* Aaah! Você sabia que era eu. Quem te contou?
Barman: Bem… Não sei. Normalmente você faz isso. Está muito fofa com essa fantasia.
Hello: AAAAaaaaaaaaah. *fica com os braços cruzados*
Olliver: Você realmente não se surpreende mais. Ou apenas aprendeu a se mostrar não surpreso?
Barman: Não sei bem, para falar a verdade. Não fique assim Hello!
Rosalina: É. Você surpreendeu o Locutor-sama!
Olliver: E surpreender o Locutor é um grande feito, pois é ele é que tem a mania de seguir as pessoas e surpreendê-las.
Hello: É verdade! Me sinto bem melhor.
Locutor-sama: Ninguém entende bem o trabalho de um narrador…
Barman: Eu entendo.
Locutor-sama: Entende?
Barman: Entendo que uma das suas habilidades é surgir com algum efeito cômico.
Locutor-sama: Não! Esse é o Random.
Olliver: Então a sua habilidade é, espionar a nossa vida e saber de todos os nossos segredos?
Locutor-sama: Não. Esse quem faz é o Luis Pupu. Mas ele não tem aparecido. Está no País dos Personagens esquecidos. Provavelmente.

— Uma feliz véspera de Natal! Yay! Aproveitem a rabanada! E todo o resto de comida natalina. =)