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Happy Green Things

Há caixas de todos os tamanhos, e suas formas quadradas. E isso não é nada de diferente, mas os seus conteúdos podem ser bem o oposto do que nós imaginamos.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: *lendo o jornal, da Cidade dos Cinco Monumentos* Minha nossa! Um homem é encontrado tendo uma festa de chá, com uma girafa. Novamente! Que coisa mais maluca para se acontecer!
P-san: Não sei. Pode parecer uma escolha peculiar pra ti, Moon, mas para um homem solitário que gosta de chá, não duvido de nada.
Moon: Como assim, você não duvida de nada?
P-san: Parece-me um homem bastante imaginativo. E pessoas que gostam de chá são bastante esquisitas.
*o pinguim está bebendo uma xícara de chá*
Moon: Chá quente, nesse calor?
P-san: É chá gelado. Estou tomando em uma xícara, só porque sou elegante.
Moon: Certo. Mas acabou de dizer, P-san, que pessoas que gostam de chá são bastante esquisitas.
P-san: Mas eu não sou uma pessoa. Sou um pinguim!
Moon: Teoricamente um pinguim.
P-san: Não importa. Sou um pinguim e ponto final.
Moon: E esquisito.
P-san: Esquisito? Eu?
Moon: Lógico! Ou está se contradizendo?
P-san: Mas eu disse que—
Moon: Olhe, meu querido pinguim. Você é esquisito, disso já sei. Agora quanto mais você insistir que não é esquisito, mais esquisito será.
P-san: Que lógica!
Moon: Sim. Pois é.
P-san: Mais alguma coisa no jornal?
Moon: Sim. Um peixinho dourado viaja de trem através do país.
P-san: Um peixinho dourado?
Moon: Um peixinho dourado.
P-san: Não acredito nisso!
Moon: Está aqui, no jornal. Não é questão de acreditar que isso aconteceu, né. Pois sou eu que estou escrevendo os títulos das matérias, para encaixar a história. Mas de qualquer modo, pode ter acontecido. Sabe como são as coisas por aqui…
P-san: Sei. Mas você sabe disso, melhor do que eu!
Moon: Pode até me dizer isso, porque sou a escritora das histórias. Mas eu não vivo no mundo que criei, 24 horas por dia. Eu sou só uma participação especial. E também tem a metalinguagem…
P-san: Sim, sim! A metalinguagem, muito importante.
Moon: De qualquer modo, meu caro, o que vai aprontar hoje?
P-san: Não sei ainda. Quero dizer, eu não vou aprontar nada. Caramba, autora! Venho te visitar, e você diz que vou…
Moon: Não vai? Você é um pinguim de dois metros. Deve aprontar altas confusões!
P-san: Caramba. Não posso ser um pinguim de dois metros, e ir no supermercado fazer compras para uma festa?
Moon: Poder, pode. Mas chama a atenção, quando entra em um supermercado.
P-san: Você não sabe o supermercado que eu frequenta.
Moon: Vai me dizer que existe um supermercado de pinguins??
P-san: Não vou afirmar, nem negar.
Moon: Agora resolveu bancar o misterioso. Legal.

Happy Green Things

Ninguém nunca realmente está sozinho, pois dizem que a consciência tem formato de grilo. Talvez eu esteja enganada, e simplesmente pensando na história do Pinóquio.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Depois de uma longa caminhada pelos corredores, finalmente estamos aqui!
Locutor-sama: Sim. Foi realmente motivacional, chegar até aqui. Principalmente a parte em que você riu da minha piada.
Moon: Não comece, narrador. Não estou com muita paciência.
Locutor-sama: Sei. Nada de bom acontece, quando você está tentando capturar uma ideia com uma rede de pesca.
Moon: Mas você viu, ao chegarmos aqui! Elas eram muitas, e estavam rindo da nossa cara.
Locutor-sama: Da sua cara, na verdade. As ideias apontavam para você e eu nada tinha a ver com isso.
Moon: Droga! Precisa mesmo me lembrar?
Locutor-sama: São coisas da vida. É difícil de se esquecer do que foi inconveniente.
Moon: Realmente! Quando é que vou ter outra oportunidade, para arranjar uma rede para pescar ideias?
Locutor-sama: Não sei. Em uma loja de artigos de pesca para escritores, eu presumo?
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Você diz isso, mas não riu.
Moon: Estou sendo sarcástica.
Locutor-sama: Deixe isso para aqueles que, realmente sabem serem sarcásticos.
Moon: Tipo você?
Locutor-sama: Oh! Claro que não. Existem pessoas que são melhores que eu, nisso. Faço isso apenas pois, faz parte do trabalho.
Moon: O seu trabalho é narrar histórias. As minhas histórias.
Locutor-sama: O meu trabalho é incentivá-la a trabalhar, também. Mesmo que isso me faça ter que andar por corredores.
Moon: Corredores de corredor, ou corredores de corrida?
Locutor-sama: Você e seus questionamentos estranhos. Realmente não dá para te entender, autora.
Moon: Talvez não dê. Estou eu um humor um tanto complicado.
Locutor-sama: Não se preocupe com isso. Você está apenas passando por outra fase.
Moon: Estou cansada de passa por fazes.
Locutor-sama: Mas o jogo tem que ir sendo concluído, ao longo do tempo. É assim a vida.
Moon: Essa história filosófica está me entendiando. Eu queria comédia.
Locutor-sama: Certo. Vou trazer o Random, com o aparelho das risadas gravadas.
Moon: Isso é forçar a barra.
Locutor-sama: Não tenho pé de cabra.
Moon: Alguém está inspirado, hoje.
Locutor-sama: Obrigado. Mas o crédito é todo seu.
Moon: Como gostaria que fosse! Quero dizer, é verdade. Ás vezes as nossas conversas são tão realistas, que esqueço estar sendo eu, a pessoa criadora.
Locutor-sama: Agradeço a sua consideração. Assim você leva o seu personagem a sério.
Moon: O meu personagem, a minha personalidade de autora?
Locutor-sama: Estava me referindo a mim, mas tudo bem. Isso também conta na minha área de concordâncias.
Moon: Essa frase nem fez sentido.
Locutor-sama: Deve ser porque hoje estou me sentindo um tanto…
Moon: Dramático!
Locutor-sama: Eu ia dizer faminto. E a hora do almoço está longe. Como vou sobreviver?
Moon: Faz um lanchinho, oras.

— Estava fazendo uma média de me manter com 10 histórias programadas. Tive que trabalhar no dia 08 para alcançar isso de novo, pois só tinham mais duas. Enfim. Não estava querendo repetir histórias de Happy Green Things, mas tudo bem.

Happy Green Things

Escutar música é uma tarefa muito emocionante, porque você nunca sabe se o aplicativo vai começar a tocar anúncio. Repentinamente. No meio da sua imaginação.

Em um dos corredores, do estúdio Happy Green Things.
Moon: Eu tenho pensando demais, e isso está me deixando extremamente maluca.
Locutor-sama: Isso é sobre a ideia esquecida?
Moon: Que ideia esquecida, narrador? São muitas. E nem sei quais são!
Locutor-sama: É porque elas são esquecidas por você. Só não entendo como é que continuam a existir.
Moon: Pergunta interessante. Isso mostra que não sou uma dona de mundo muito boa.
Locutor-sama: Dona de Mundo? Do jeito que você falou, parece que essa é a sua profissão!
Moon: O escritor é dono de mundo, ué. De seus próprios mundos, que são onde seus personagens estão inseridos.
Locutor-sama: Os livros, você quer dizer.
Moon: É a mesma coisa, meu caro.
Locutor-sama: Se você diz… Está bem. Não vou discutir.
Moon: Sabe de uma coisa?
Locutor-sama: Depende do tipo de coisa.
Moon: De qualquer modo, já que você não sabe da coisa, vou te dizer. Eu ando pensando demais…
Locutor-sama: Vai aprender a meditar? Dizem que é bom.
Moon: Não sei se teria paciência para isso.
Locutor-sama: Só dá para descobrir, se você fizer.
Moon: Eu sei. Não precisa me falar obviedades.
Locutor-sama: Lógico que eu preciso. Você anda distraída demais, autora.
Moon: Eu? Lógico que não. Só porque ando…
Locutor-sama: Talvez desligada, seja a palavra correta a usar.
Moon: Bom. Não importa. O que importa é que, um dia desses, eu terei uma resposta.
Locutor-sama: O que é que você está esperando, afinal de contas?
Moon: Não sei. A River em Doctor Who diz… “spoilers”. E eu digo uma coisa importante.
Locutor-sama: Além de spoilers, imagino. Não quero nem saber de onde é o spoiler!
Moon: Mas é importante se perguntar. Como é que o Mestre sempre se veste para a ocasião?
Locutor-sama: Autora… Não sei se isso é realmente uma boa questão, para ocupar a sua cabeça.
Moon: Como não? Locutor-sama! Você é um personagem, e ocupando a área criativa da minha cabeça.
Locutor-sama: Isso é em parte verdade. Mas então escutarei, o que a fã de Doctor Who está pensando?
Moon: Não sei. Só acho que o Mestre é uma garota mágica.
Locutor-sama: Para você, tudo é potencial para ser uma garota mágica.
Moon: Mas é claro! Entenda. Como é que ele arranja tantos disfarces, tão rápido?
Locutor-sama: Não sei, senhorita Moon. Já estamos andando tempo demais nesse corredor.
Moon: Ora! Vamos aproveitar as paredes. Elas merecem companhia e barulho para entretê-las.
Locutor-sama: Eu sempre desconfiei que as paredes tinham ouvidos.
Moon: Mas você não resolveu minha questão.
Locutor-sama: Qual questão? A do Mestre, de Doctor Who?
Moon: Exatamente!
Locutor-sama: É simples. Ele não é uma garota mágica.
Moon: Não? Tá. Ele é um Time Lord. Se quiser ver pelo lado concreto do canon, quem sou eu para discutir.
Locutor-sama: Não é isso, autora. É uma questão de observar o papel do personagem, nessa embrulhada toda da trama de Doctor Who.
Moon: Chegue em alguma conclusão, por favor.
Locutor-sama: Ele é o Mestre dos Disfarces!
Moon: Podia ter dito qualquer outra coisa, menos isso!

— Que mundo interessante que vivemos. Mais interessante seria que, esse ano fosse mais tranquilo. Desejo tudo de bom e toda a coragem para enfrentar esse ano, querido leitor.

Happy Green Things

Tem vezes que a vida te surpreende de diversas formas, por coincidência quando você não espera ser surpreendido.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Quando eu era criança, eu adorava desenhar no paint. Considerava tudo que eu criava uma verdadeira obra-prima.
Locutor-sama: É mesmo?
Moon: E mesmo depois de anos, gosto de pensar que minhas habilidades artísticas NO PAINT, continuam excelentes.
Locutor-sama: Vejo que não aprendeu a ter humildade, senhorita Moon. O segredo de uma boa arte, é apenas expressar os sentimentos do artista. Acha que conseguiria retratar a humildade?
Moon: Ora! Engraçadinho. É um sentimento abstrato demais para ser retratado.
Locutor-sama: Isso mostra como você é uma pessoa orgulhosa…
Moon: Deixa de bobagens, narrador. Eu vou retratar um cisne e pronto!
Locutor-sama: Um cisne?
Moon: Cisne.
Locutor-sama: Que interessante.
Moon: Sim, um cisne é interessante! Volte daqui a pouco, quando eu terminar.
Locutor-sama: Está bem.
[Locutor-sama sai rapidamente e volta.]
Locutor-sama: Terminou?
Moon: Terminei! Eis o meu cisne.
Locutor-sama: Isso não parece um cisne.
Moon: Tentei desenhar de cabeça.
Locutor-sama: Ah. Está explicado.
Moon: O que está explicado?
Locutor-sama: O porquê de parecer um pato.
Moon: Isso não parece um pato.
Locutor-sama: Talvez não. Mas também não parece um cisne.
Moon: Ele é um meio termo, que não é pato nem cisne! Minha nossa!
Locutor-sama: Muito interessante.
Moon: Pode dizer outra coisa, além de interessante?
Locutor-sama: Não. Interessante é uma boa palavra.
Moon: Como você é um cabeça dura!
Locutor-sama: Mas eu gosto da palavra interessante.
Moon: Tá bom, tá bom. Vou respeitar o seu gosto.
Locutor-sama: Obrigado.
[Hello entra repentinamente, na sala da autora, após abrir as portas do escritório de maneira extravagante]
Moon: O quê é, Hello?
Hello: Tem uma dúvida para tirar.
Moon: Fale, então. Não fique aí, parada olhando para mim e para o Locutor-sama.
Hello: Diga-me… Quem é Gerard?
Moon: Gerard? Não sei.
Hello: Mas Moon, apareceu uma correspondência na Casa Verde com esse nome.
[Hello coloca na mesa, e o Locutor pega para olhar o envelope com a carta.]
Moon: Eu não conheço nenhum Gerard.
Locutor-sama: Parece que ele é o remetente desta carta.
Moon: É? Que coisa interessante.
Locutor-sama: Você não parece interessada.
Hello: E nem curiosa! A carta é pra você!
Moon: Eu?
Hello: É.
Moon: Nossa. Ninguém manda carta pra mim.
Hello: Eu sei!
Moon: Então você andou escrevendo uma carta, e colocou seu nome como Gerard?
Hello: Quê? Não!!
Moon: Traz a lupa, Locutor. Nós vamos analisar isso.
Locutor-sama: Com todo o respeito, não temos nenhuma lupa no escritório, senhorita Moon.
Moon: Como não??
Locutor-sama: Só estou expondo um fato.
Hello: Puxa vida! Você não confia na minha palavra?
Moon: Não é isso. É que essa ideia não faz sentido mesmo… Estava perdida em um rascunho do blog.
Hello: É??
Moon: Eu anotei com qualquer coisa assim… Que esse aí, ia querer que eu visse isso.
Hello: Esse aí quem?
Moon: O Gerard.
Locutor-sama: Ninguém fala assim, senhorita Moon.
Moon: Não pegue no meu pé, narrador. É só uma ideia esquecida! Só isso.

Autora X Ideias, Happy Green Things

É aquele dia de novo, na verdade, os dias se repetem todos os anos. Exceto quando os anos são bissextos. Que coisa estranha, não concordam?

Na sala dos funcionários de Happy Green Things.
Lalali: É um bonito dia, não concorda caro colega?
Hércules: Sim. É estranho pensar que estamos sendo agraciados com tempo bom.
Lalali: De fato. A autora está nos honrado com bom humor!
Cola-sama: Ou talvez ela pouco se importe, com o clima que temos por aqui.
Lalali: Não seja uma reclamona e estraga-prazeres. Até mesmo você andava de bom humor!
Hércules: Sério? Eu só acredito vendo.
Lalali: Sim. É verdade. Também só acreditaria vendo. Mas vi! Com os meus dois olhinhos.
Hércules: Sei. Deve ter sido uma visão e tanto!
Cola-sama: Onde está a dona autora, numa hora dessas…

No salão de festas, do estúdio Happy Green Things.
Moon: Cerque a ideia, Locutor-sama!
Locutor-sama: Eu não tenho cercas do bolso, senhorita Moon!
Moon: Não importa! Cerque essa ideia fugitiva do mesmo modo.
Locutor-sama: Já disse que eu não…
Moon: VOLTE AQUI, IDEIA NÚMERO #87b, eu preciso da sua experiência em contar dinheiro extraterrestre!
Locutor-sama: Tenho até medo de perguntar para que você quer um desses.
Moon: Não faça comentários desnecessários! Apenas corra!
Locutor-sama: Nós dois corremos como dois loucos pelo estúdio, atrás dessa ideia que a autora simplesmente decidiu que, seria interessante usá-la de algum modo.
Moon: Como é que você consegue narrar correndo??
Locutor-sama: Um narrador personagem tem que estar preparado para tudo. Até mesmo narrar enquanto está embaixo da água, procurando pela cidade perdida de Atlântida.
Moon: *para de correr, não aguenta mais* Você tem cada uma.
Locutor-sama: Eu não tenho cada uma, autora.
Moon: Tem razão! Você tem várias.
Locutor-sama: Autora! Está vendo aquilo?
Moon: Estou vendo aquele chocolate com tracinho separando as palavras, mas imagino que você deve ter notado qualquer coisa mais interessante.
Locutor-sama: De fato! Eu achei.
Moon: Uma mancha causando o efeito de pareidolia?
Locutor-sama: Não! É a ideia #023-6.
Moon: Dá para me lembrar qual é essa? Não estou a reconhecendo.
Locutor-sama: É o elo perdido, que fecha sua ideia que está trabalhando há anos!
Moon: Não… Não é possível…
Locutor-sama: Devemos tentar cercá-la?
Moon: Não. Você disse que não tem cercas. Ou esqueceu?
Locutor-sama: Não sei…
Moon: Vamos tentar persuadi-la!
Locutor-sama: Certo. Você vai utilizar de palavras convincentes? Eu tenho um dicionário.
Moon: Você tem um dicionário, mas não tem uma porcaria de uma cerca? Muito bonito!
Locutor-sama: Muito obrigado.
Moon: Não! *bate com a mão na testa* Olhe só o que você fez, paspalho. Agora fiquei com dor na minha testa, e a ideia fugiu.
Locutor-sama: É mesmo uma pena…
Moon: E bota pena nisso! Que chatice.
Locutor-sama: Nós podíamos ter convencido-a pedindo por favor. Nenhuma ideia resiste a isso.
Moon: Mas você não entende de ideias.
Locutor-sama: Um narrador tem que entender das ideias. Caso contrário, ele é inútil relatando os acontecimentos.
Moon: Ai, ai… Já vi que você está impossível, hoje. Desisto de caçar ideias por hoje.
Locutor-sama: Ainda bem. Estou doido para tomar sorvete de maracujá.
Moon: Sinta-se a vontade. Só me deixe em paz, no meu canto sim?

Happy Green Things

Penúltimo dia do ano. Uma palavra estranha, penúltimo. Muito estranha. Cada palavra que temos! Mas será que sabemos todas as palavras o suficiente? Provavelmente não. Novas palavras são invetadas todos os dias…

No escritório da Moon, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Imaginem a cena que está ocorrendo no escritório. Em cima da mesa, a qual a autora usa nessa sala tem uma árvore de Natal. Com presentes. E quem entra na sala não é a senhorita Moon. É o pinguim P-san.
P-san: Mas isso! São presentes de Natal. No dia 29 de dezembro. É um absurdo! Quatro dias de atraso. *para e começa a pensar* Será que eles ficaram presos no correio? Ou será que foram esquecidos no dia, e entregues atrasados hoje?
Moon: P-san, o que está fazendo por aqui?
[P-san vira em direção a porta, rapidamente.]
P-san: Moon! Tem presentes de Natal, em cima da sua mesa.
Moon: estou vendo.
P-san: Que falta de reação!
Moon: Bom. Não tem aí o que eu queria… Ao menos não dar para saber, vendo os pacotes de presentes fechados.
P-san: E você queria o quê?
Moon: Um pastel.
P-san: Pensei que você queria um pinguim de geladeira.
Moon: Não. Pensei melhor, não preciso de pinguim de geladeira.
P-san: Como não? Todo mundo precisa de um pinguim de geladeira.
Moon: Todo mundo precisa de um pinguim de geladeira? Que exagero da sua parte, meu caro! E eu não preciso de um, eu posso colocar você no topo. Da geladeira.
P-san: Seria poético. Mas sou grande demais, sou um pinguim de dois metros!
Moon: Posso colocar sua versão pelúcia.
P-san: Ah. Então tudo bem. Acho.
Moon: Quem será que trouxe esses presentes?
P-san: Não sei. Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu sou apenas um narrador personagem. Não sei a resposta para essa complexa pergunta.
Moon: Excelente maneira de enrolar! Mas tudo bem. Vejamos então. É momento de investigar a mesa de presentes!
[Os três olham os pacotes e descobrem um cartão de Natal]
P-san: Isso é um desenho de sapo!
Moon: P-san…
P-san: Desde quando você tem amigos sapos, senhorita Moon?
Moon: Não sei.
P-san: Não sei, não é a resposta para tudo.
Moon: Eu sei. Mas é bastante sonoro de se dizer, não acha?
Locutor-sama: *pega o cartão de Natal* Querida Moon, estou te trazendo umas lembranças como prova de nossa amizade. Jerê.
Moon: OOOOOOOOOOOOH!
P-san: Não acredito nisso.
Moon: Se você não acredita, então me dê presente de Natal.
P-san: Nossa! Querida autora, não precisa me fazer uma exigência tão grande. Mas eu te dou uma lembrancinha, além da minha incrível presença.
Moon: Eu só tenho personagem pretensioso…
Locutor-sama: Não sou pretensioso. Sou apenas dramático!
Moon: Se a carapuça te serviu…

— Estou escrevendo isso no dia 18/12. Ainda não foi o Natal. Se alguém me perguntar, o que quero de presente… Nem eu sei, exatamente. ~rimou~

Happy Green Things

Pensei que havia dito nas coisas que não tinha dito, mas pelo visto não deu muito certo.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Eu não sei, Locutor-sama. Como é que se lida com coisas difíceis?
Locutor-sama: Não sei. Você está cada vez mais filosófica nessas histórias, autora. Acho que é uma pergunta difícil de se responder…
Moon: Talvez seja realmente. Mas então eu reflito sozinha. Que não importa o que seja, lidar com as coisas diariamente dão coragem. As difíceis principalmente!
Locutor-sama: Já falou tudo, minha cara senhorita Moon. Não tenho nada para acrescentar nessa conversa.
Moon: Você está sendo preguiçoso! Eu criei o seu personagem para ser profundo. Adicione algo cheio de sagacidade nessa conversa.
Locutor-sama: Estou sem inspiração hoje, para ser honesto.
Moon: Ah! Que pena.
Locutor-sama: Nem tanto. Estive observando o vento, mexendo nas árvores e já achei isso bom o suficiente. Apreciar as pequenas coisas da vida…
Moon: No meio das dificuldades?
Locutor-sama: Sim.
Moon: Está vendo! Você está sendo profundo. Nem precisa pensar muito. É o seu talento natural.
Locutor-sama: Estou desconfiado desse excesso de elogios. Está querendo alguma coisa?
Moon: Eu? Lógico que não! Eu sou uma pessoa honesta. Isso quer dizer que meus elogios tem apenas… honestidade. Hoje está difícil para as palavras serem ditas, narrador!
Locutor-sama: As palavras estão sendo ditas, quer você queira aceitá-las ou não. Acho que é melhor não pensar muito, autora. Ou perderá o fio da meada… O que quer que isso signifique.
Moon: Há há há!
Locutor-sama: *olha para a autora, um tanto confuso*
Moon: “Perder o fio da meada” significado: esquecer o que estava dizendo!
Locutor-sama: Ah. Agora que você explicou, eu entendi. Que coisa interessante.
Moon: Muito interessante!
Locutor-sama: Coisa interessantíssima.
Moon: Que nem um pinguim de geladeira?
Locutor-sama: Queria entender, como a conversa tomou esse rumo.
Moon: Também gostaria. Mas só me veio na cabeça…
Locutor-sama: Eu não acredito que começou a pensar em pinguim de geladeira, repentinamente.
Moon: Também não acredito. E coincidências não existem!
Locutor-sama: Não sei do que você está falando. Será que poderia ter a gentileza de me encaixar, na sua linha de raciocínio, se for possível?
Moon: Bem… Se enredos de histórias tem um começo, meio e fim, a vida também tem. As coincidências só são o plano de alguém, por trás!
Locutor-sama: Ah. Mas e o livre arbítrio? Personagens não tem?
Moon: Suponho que tenham. É complexo demais para pensar em um assunto desses, sabe. Principalmente como eu queria realizar meu sonho…
Locutor-sama: Não sei se devo perguntar, mas seu sonho é ter um pinguim de geladeira?
Moon: Sim! É uma coisa muito bacana. E tem que ter uma gravata borboleta.
Locutor-sama: Provavelmente vai pedir uma cabine policial azul.
Moon: Não! É claro que não.
Locutor-sama: Ah.
Moon: Temos que honrar a memória dos pinguins!
Locutor-sama: Mas pinguins existem.
Moon: Oh.
Locutor-sama: É.
Moon: Caramba.
Locutor-sama: Acho que viajou longe demais nos seus pensamentos, senhorita Moon.
Moon: Sim. Eu perdi o trem dos pensamentos!

— Com sono. E questionando o rumo que essa história tomou… Um interessante emaranhado de palavras, se é que faço sentido ultimamente.

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Nem tudo na vida faz sentido, mas parar para pensar ainda faz sentido… Pois nem sempre é bom fazer as coisas na impulsividade. Às vezes sim. Talvez umas 98% das vezes. E isso é só uma porcentagem aleatória.

No escritório da Moon, em Happy Green Things.
Moon: *suspira* Sabe Cola-sama, eu estou pensando em coisas muito importantes ultimamente.
Cola-sama: Ah, é?
Moon: Importantíssimas. Não me venha com essa cara e esse tom de ironia. Sou uma pessoa séria. Sabia?
Cola-sama: Muito sério. Inclusive tão séria que, um dia desses olhou pela janela, e achou ter visto uma vaca.
Moon: Era um cachorro! Mas tudo bem. Erros visuais acontecem de vez em quando. Eu sou uma pessoa muito imaginativa, afinal de contas.
Cola-sama: E muito humilde.
Moon: Ora! Se achar uma pessoa imaginativa, não é falta de humildade.
Cola-sama: Então tá bom. Mas qual é sua coisa importante, que está pensando?
Moon: Coisas importantes. No plural. Não está prestando atenção no que estou falando?
Cola-sama: Estou prestando atenção sim, apesar de tudo EU escuto o que você fala.
Moon: Ainda bem. Ainda bem! Mas diga-me, minha cara. Não acha que já está no momento?
Cola-sama: Não gosto de ouvi-la falar “minha cara”. Eu não sou sua cara.
Moon: Tá bom! Tá bom.
Cola-sama: E que momento que está falando? É Doctor Who?
Moon: Não tô falando de Doctor Who. Tô falando de você!
Cola-sama: Eu?
Moon: Sim.
Cola-sama: Não estou gostando de onde essa conversa pode chegar…
Moon: Ué! Só ia falar que é momento de ter um nome decente.
Cola-sama: Eu?
Moon: Não, a parede da minha casa. Claro que tô falando de você!
Cola-sama: Não quero.
Moon: Não quer?
Cola-sama: Não quero. Eu já me acostumei. E eu tenho um verdadeiro nome!
Moon: Tem? Que bom pra você!
Cola-sama: Tenho. Não me olhe com essa expressão de desacreditada.
Moon: Então diga pra mim! Qual é seu verdadeiro nome?
Cola-sama: Não quero.
Moon: Como não?
Cola-sama: Primeiro, que finalmente me acostumei com esse nome ridículo que você me deu. Segundo, não preciso que você saiba qual é meu nome verdadeiro. Isso é um assunto meu, ou seja, assunto particular e tem ZERO motivos para eu te dizer qual é.
Moon: Caramba.
Cola-sama: Sim. Caramba.
Moon: Então me diga…
Cola-sama: O quê é agora? Não pretendo mudar de opinião.
Moon: Tá. Pode escutar minhas divagações?
Cola-sama: Depende de quais divagações serei obrigada a escutar. Não sei se estou afim.
Moon: CERTO. Certo. Então, estava pensando… Em 2020 eu farei 26 anos.
Cola-sama: Está ficando velha.
Moon: Não é nesse sentido. Não me importo com esse detalhe.
Cola-sama: Então o quê é?
Moon: A questão é, espero que me torne uma pessoa um pouco melhor até lá.
Cola-sama: Ah.
Moon: É sério. Quero dizer, prometi a mim mesma que com 25 anos eu mudaria. E estou mudando de pouco a pouco. A minha mudança é de muitos “poucos” acumulados.
Cola-sama: Melhor que nada.
Moon: Fico feliz que concorde comigo.
Cola-sama: Qualquer coisa para você parar de encher minha paciência.
Moon: Credo! Que mau humor.
Cola-sama: Não estou mal humorada.
Moon: Não? Está me parecendo mal humorada!
Cola-sama: Ah. Estou?
Moon: Está.
Cola-sama: Não ligo.
Moon: Tá bom…
Cola-sama: Tá. Talvez eu seja um pouco chata.
Moon: Um pouco chata?
Cola-sama: Sim. Mas não mude meu nome. E não me pergunte qual é meu nome verdadeiro.
Moon: Tá bom.
Cola-sama: Tá bom?
Moon: Bem. Agora você que está me enchendo a paciência.
Cola-sama: Ainda bem. Assim encerramos oficialmente essa conversa.

— Essa história eu escrevi, enquanto estava sem internet. Por causa disso, retomei um antigo hábito de escutar rádio. Não foi tão ruim assim. Mas eu fico me questionando, até quando vai ser tocada uma certa música aí, QUE É MUITO DA CHATA? Céus! Dica: Tem Beautiful na música e não é do James Potter.
(esse comentários embaixo da história estão ficando cada vez mais estranhos

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A ordem em um estúdio de criação, as coisas andam de maneira bastante inusitada. E quando a autora não aparece, é uma coisa BEM mais inusitada ainda.

No estúdio Happy Green Things.
Cola-sama: Que manhã mais pacífica! Os passarinhos de verdade cantam, não tem a autora aqui para encher a minha paciência… Estou até pensando em adotar um pato.
Lalali: Adotar um pato? Que ideia inusitada para você!
Cola-sama: Não acho inusitado. Eu gosto de patos. Patos são muito agradáveis.
Lalali: Se você diz… Mas tudo bem. Todos os animaizinhos são agradáveis!
Cola-sama: Até os dinossauros?
Lalali: Bem… Não sei. Os dinossauros são criaturas estranhas. Alguns dizem que quando andavam no Planeta Terra e que eles tinham penas iguais as galinhas.
Cola-sama: Dizem cada coisa. Como dizem que não existiu uma ida à Lua.
Lalali: É verdade.
[A Miss Cupcake aparece]
Miss Cupcake: Qual de vocês duas pediu uma fornada de bolinhos?
Lalali: Fui eu!
Miss Cupcake: Eu trouxe para você. O rapaz Hércules abriu a porta para mim. Olá, Cola-sama. Sabia que a autora está usando um corte de cabelo igual a você?
Cola-sama: É mesmo?
Miss Cupcake: Sim! Olhando bem, as duas são parecidas. Não é mesmo, Lalali?
Lalali: Oh! Sim. *experimentando um bolinho*
Miss Cupcake: Que coisa estranha.
Cola-sama: Estranho é a o fato de que o Wolf, andou participando de um concurso para fadas e ganhou. Como é que as fadas não perceberam que ele era um lobo verde? Questionamentos úteis para se fazer…
Lalali: As fadas podem ter um pouquinho de empatia pelas criaturas mágicas.
Cola-sama: E como é que as fadas sentiriam, se estivessem na mesma situação de vida do Wolf?
Miss Cupcake: Você está desviando o assunto.
Cola-sama: Que assunto? Não perturbe minha paz, ursinha.
Miss Cupcake: O que você disse?
Cola-sama: Ursinha.
Lalali: Você não deveria falar isso…
Cola-sama: Ué? Mas ela é uma ursinha!
Miss Cupcake: Eu posso aumentar de tamanho.
Cola-sama: É mesmo?
Miss Cupcake: Quer que eu te mostre?
Lalali: Nã-não precisa fazer isso, Catherine! Nós duas temos coisas a se ocupar. Principalmente a Cola-sama. Não é Cola-sama?
Cola-sama: Eu tenho o que fazer, é verdade. Me desculpe se soou como uma provação.
Miss Cupcake: Tudo bem. Vou deixar passar. Eu tenho problemas mais chatos para resolver, do que responder para uma ironia.
Lalali: Cola-sama! Será que você poderia não soar irônica?
Cola-sama: Mas é que sai de forma automática. Foi mal, Miss Cupcake. Peço minhas desculpas novamente. Estamos resolvidas?
Miss Cupcake: Está. Eu também tenho um pouco de hábito de viver falando em tom irônico.
Cola-sama: Mas isso é porque você é casada com o Wolf. É difícil viver de bom humor com ele.
Miss Cupcake: Nem tanto, na verdade. Nós somos opostos e acabamos até aturando bastante um e o outro.
Lalali: Você resolveu o problema funcional de roupagem dele?
Miss Cupcake: Na verdade foi a Matilde que resolveu. Não me perguntem como.
Cola-sama: É melhor nós não sabermos mesmo.
Lalali: Ela pode ter feito um feitiço para ele se transformar em… em…
Cola-sama: Uma tábua de passar roupa!
Miss Cupcake: A Matilde é uma fada. Não uma bruxa.
Cola-sama: No final do dia, é a mesma coisa. A diferença é que uma tem chapéu pontudo e outra tem asas.
Lalali: Oh! É verdade. A Matilde é uma fada. Então encantamento seria mais apropriado. Acho.
Cola-sama: Como mais apropriado? No final é um feitiço. Fazer algo de tornar verdade, com uma varinha. No final não faz diferença.
Miss Cupcake: A discussão está interessantíssima, porém preciso ir embora. Dizem por aí que a autora está de volta!
Cola-sama: Só acredito vendo.
Miss Cupcake: Ok. Tchau.
[Miss Cupcake vai embora]
Moon: *chega no estúdio depois de um tempo da saída de Miss Cupcake*
Lalali: Autora!
Cola-sama: Autora.
Moon: Oláaaaaaaaa!
Cola-sama: Olá.
Moon: Quem está pronto para participar de 30 dias de histórias?
Cola-sama: Duvido que você vai se dispor a fazer isso.
Lalali: Começou no dia dez né? Boa sorte!

Happy Green Things

As pessoas dizem coisas bem estranhas, mas as coisas estranhas podem se tornar úteis quando utilizadas para fins práticos. E com objetivos positivos, é claro.

No escritório de Happy Green Things.

Moon: 2019 foi um ano tão devagar. Parece que foi uma eternidade! Sinto que passaram três anos de 2012 esse ano. Faz sentido o que estou falando, Locutor-sama?
Locutor-sama: Não faz sentido, na verdade.
Moon: Você está muito frio e distante meu caro. Aconteceu alguma coisa?
Locutor-sama: Nada aconteceu senhorita Moon. O que te faz pensar nisso?
Moon: O seu tom de voz provavelmente. Está ressentido porque não deu um final para sua saga de histórias?
Locutor-sama: Eu sei que trabalhar nas suas histórias é um carrossel de emoções. É uma questão de tempo estar em uma saga de histórias que você acaba não terminando.
Moon: Puxa Locutor! Você é tão compreensivo. Estaria quase convencida se não fosse o seu tom de voz…
Locutor-sama: Eu não vou mudar meu tom de voz, senhorita Moon. Estou rouco!
Moon: E essa rouquidão soa com você ressentido?
Locutor-sama: Sim!
Moon: Caramba.
Locutor-sama: Pode rir, se quiser.
Moon: Eu não.
Locutor-sama: Como vão as coisas?
Moon: Vão indo. O ano foi cheio de problemas mas estamos aí. Ano que vem as coisas vão melhorar, tenho toda a certeza!
Locutor-sama: É bom um ponto de vista otimista para o próximo ano. O que te faz pensar assim?
Moon: Simples, ano que vem é 2020. Sabe o que significa?
Locutor-sama: Um significado numerológico?
Moon: Não é isso! Significa que no ano que vem vão funcionar corretamente os óculos temáticos. Porque tem dois zeros!
Locutor-sama: É verdade.
Moon: Não está soando animado o suficiente, narrador. Entendo que está rouco, porém eu vou te dizer uma coisa. A ordem natural das coisas é testada, a cada vez que tentam vender um óculos de ano, que não tenha zeros presentes!
Locutor-sama: Se na sua cabeça isso faz sentido, autora, fico feliz. Para mim é apenas uma questão de estética. Se ninguém prejudica ninguém, isso que é importa. Sem falar que acho uma tradição um tanto brega desses óculos…
Moon: Acabei de procurar na busca da internet. E você sabe que eu descobri?
Locutor-sama: Que essa tradição horrenda será extinta de uma vez por todas??
Moon: Não. Que tem modelos que o número do ano está simplesmente em cima. ISSO É TRAPAÇA! Estamos em 2020! Os zeros podem servir muito bem para…
Locutor-sama: Ora, senhorita Moon. Que diferença faz? Deixe as pessoas serem felizes. Eu ainda acho melhor um óculos escuros neutro, sem ano nenhum.
Moon: Mas aí é um óculos escuros normal!
Locutor-sama: É verdade. Mas no final do dia, o que importa se certa coisa é normal ou não? Normalidade depende do ponto de vista!
Moon: Você não está soando mais ressentido. A sua rouquidão melhorou?
Locutor-sama: Lógico que melhorou! Eu me sinto tão melhor que provavelmente irei participar de uma ópera.
Moon: Mas você tem medo de cantores de ópera!
Locutor-sama: E eu não sei? Mas posso experimentar coisas diferentes. É assim que damos espaço para o crescimento pessoal.
Moon: Você pode ser profundo quando quer.
Locutor-sama: Obviamente. Eu sou o narrador. Tenho que ter diversas habilidades.
Moon: Tipo a humildade?
Locutor-sama: Humildade é uma qualidade, não uma habilidade.
Moon: Mas necessita ser constantemente testada! Sem humildade, o ser humano se torna arrogante, narrador. E ninguém gosta de pessoas arrogantes.
Locutor-sama: Agora é você que está parecendo ressentida.
Moon: Não, não. É só uma reflexão. Humildade dá espaço para as pessoas crescerem. Ser arrogante não, pois a pessoa já acha que sabe de tudo.
Locutor-sama: Profundo.
Moon: Me elogiar não vai fazer eu terminar a saga, sabe disso não?
Locutor-sama: Sei. Mas não custa nada ser sincero.