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Pixie Tales

Hoje é sono é minha companhia, mas isso não impede de escrever uma história para o blog! Só espero que os duendes não me deem mais sono.

Na casa do Kekekê.
Locutor-sama: Os filhos pequenos do duende Kekekê, os gêmeos Zezé e Tadeu estava inventando novidades para brincarem. Criativos como eles são, decidiram trazer uma caixa que encontraram no fundo do armário do pai deles para participar da brincadeira. Não, eu também não entendi.
Zezé: Escute aqui, querida caixa misteriosa do armário do papai. Nós estamos brincando com nossos bonecos de Nuvens-Estrelas. Você será a nossa acompanhante!
Tadeu: Será que é uma boa ideia mesmo?
Zezé: Claro que é uma boa ideia! É uma caixa inofensiva, meu irmão. Não precisa ficar tão assustado.
Tadeu: Não estou assustado! Mas a caixa, dentro dela, podem ter coisas de quebrar…
Zezé: Não seja bobo! O papai nunca deixaria num lugar tão acessível para nós, pegarmos!
Tadeu: Mas estava no fundo da caixa! No chão!
Zezé: E…?
Tadeu: Nós fomos lá, e pegamos. Atrás de um monte de cabide com roupas antigas!
Zezé: É, quando você coloca desse jeito, realmente não estava acessível…
[Kekekê chega na sala de estar, onde eles estavam brincando]
Kekekê: Crianças! O que estão fazendo com essa caixa?
Zezé e Tadeu: Brincando!
Kekekê: Até aí estou vendo. Mas não é uma caixa vazia! Não querer que eu esvazie para vocês?
Zezé: Pode ser… Cuidado! Não pise nas nossas nuvens-estrelas!
[Kekekê desvia de duas pelúcias de nuvem, com estampa de estrela]
Zezé: Ufa! Ele não pisou.
Tadeu: O quê é que tem nessa caixa, afinal?
Kekekê: É mais fácil eu mostrar para vocês, do que falar. *abre a caixa* Olhem!
Zezé: São cartões!
Tadeu: Um tanto sem graça.
Kekekê: Não são sem graça, crianças! O conteúdo deles é bastante pitoresco, pelo que me lembro. São falas de uma peça que fiz quando criança, sobre vegetais.
Zezé: Vegetais???
Tadeu: Qual vegetal você fez?
Kekekê: Foi a alface. Eu gostei tanto dessa peça, que guardei os cartões com as falas, de todo mundo. E pensando melhor, isso aqui se chama ficha, não cartão. Apesar que teoricamente isso aqui é um cartão. Não sei… vocês entenderam! Podem usar a caixa à vontade. Vou recolher os cartões e deixá-los empilhados em cima da mesa.
Zezé: Mas isso não parece nada divertido.
Kekekê: Mas é organizado, meu filho!
[Kekekê começa a separar os cartões na mesa, empilhando-os com paciência]
Tadeu: Não acho que possa ser uma boa ideia…
Kekekê: Ué? Por que diz isso?
Tadeu: Eles podem ser atacados, as pilhas de cartões!
Zezé: Por quem??
Tadeu: Pelo Grande Boneco com chapéu! *pega o boneco e joga na mesa*
Kekekê: AAAAAAAAAAAAH Tadeu! Por-por quê?
Tadeu: Não sei. Deu vontade!

— Essa história tomou um rumo interessante.

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Esse é um interessante mundo em que vivemos, mesmo considerando certas coisas que fazem deixar de ser um planeta interessante.

Na casa da árvore, onde mora o duende Kekekê.
Kekekê: Sabe Matilde, eu estive pensando…
Matilde: Que a sua missão de Natal foi um fiasco?
Kekekê: *pego de surpresa* Quê? Não!
Matilde: Se não foi um fiasco, então você pode me contar o que aconteceu.
Kekekê: Não dá para contar. Caso um dia meus esforços se fundamentarem em algo concreto, eu conto para você.
Matilde: *cruza os braços e faz cara feia*
Kekekê: Não faça essa cara, minha querida fada.
Matilde: Estou sendo enrolada esse todo tempo!
Kekekê: Não seria o tempo todo?
Matilde: Então você admite.
Kekekê: Não. Eu só acho que nem adiantaria eu tentar contar alguma coisa.
Matilde: É? Mas poderia vir um certo esforço da sua parte.
Kekekê: É muito além de questão de esforço, Matilde…
Matilde: É? Se explique melhor. Estou esperando por respostas há dias!
Kekekê: Está bem. Fiz um juramento…
Matilde: E você não pode quebrar, pois jurou para o Papai Noel que não contaria nem à sua mulher??
Kekekê: Eu acho esposa mais bonito.
Matilde: Tanto faz. Enfim. Me diga se estou certa ou não.
Kekekê: É uma questão de confidencial.
Matilde: Ah.
Kekekê: E eu também, esqueci qual era a missão!
Matilde: Como é quê é??
Kekekê: Onde foi que, você não entendeu?
Matilde: Tudo! Como você pode esquecer a missão, no qual participou??
Kekekê: Vou explicar melhor, então.
Matilde: Se explique! Não tive tanta curiosidade assim, desde que… Procurei ideias perdidas das histórias da Moon!
Kekekê: O Papai Noel me fez esquecer.
Matilde: Sério?
Kekekê: Sim.
Matilde: É uma missão tão confidencial, assim?
Kekekê: Talvez. Ele me disse que me daria notícias, e minhas memórias de volta caso tudo desse certo.
Matilde: E se nunca ter certo, você nunca vai ter suas memórias?
Kekekê: Exatamente!
Matilde: Caramba.
Kekekê: Pois é.

[A campainha da casa toca. Kekekê se levanta e vai atender.]
Kekekê: Pois não?
Pompom: Seu Kekekê!
Kekekê: Pompom! O que faz por aqui?
Pompom: Estou procurando uma ideia.
Kekekê: Uma das ideias da Moon?
Pompom: Sim.
Kekekê: Qual delas?
Pompom: A ideia número 444.
Kekekê: Oh! Essa não.
Pompom: Ou será que é a número 555?
Matilde: Francamente, Pompom. Um dos seus serviços, lá na cabeça da Moon e ter noção de que ideia está procurando!
Pompom: Mas eu fui nocauteado.
Matilde: Foi??
Pompom: Sim! Sem querer, elas tacaram uma bolinha de beisebol na minha cabeça.
Kekekê: “Sem querer?”
Pompom: Sem querer.
Kekekê: Duvido muito.
Matilde: As ideias são selvagens, Pompom. Não seja ingênuo.
Pompom: Não estou sendo ingênuo. Eu olhei bem fundo no olhar deles!
Matilde: E você viu honestidade?
Kekekê: 99% das vezes são pura selvageria e aleatoriedade.
Pompom: E como vocês descreveriam o Random?
Matilde: O Random ao menos é aleatório, na medida da sensatez.
Pompom: Mas a sensatez não é algo que deve ser medido…

[Os três conversaram por horas, até que Pompom se despediu e ficou apenas o casal.]
Matilde: E o que você estava pensando, mesmo?
Kekekê: Já me esqueci! Não deveria ser importante.
Matilde: Que cheiro de queimado é esse?
Kekekê: MEUS BOLINHOS DE CHUVA!!
*o duende levanta correndo*
Matilde: Você não deve pensar em bolinhos de chuva. Deve SENTIR o bolinho de chuva. Espero que dê para salvá-los!

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Dias de luta, dias de pensar em pastel… Volta e meia volta a vontade de comer pastel. A história tem a ver com pastel? Não sei. Ainda não a escrevi, então ainda tenho que descobrir.

No apartamento da Matilde.
Era um dia escuro e tempestuoso. Mas isso não impedia a fada de aproveitar seu tempo para, manter a cabeça no lugar e não voar longe… Como as fadas fazem. Os pássaros também. E os pinguins. Mas eles não voam, você responde. Aí que está: É isso que eles querem que você pense.
Matilde: Que começo de história mais inusitado! E eu só estou tentando meditar.
Zezé: E de onde veio essa voz?
Tadeu: Será que temos um narrador atrás da cortina?
Matilde: Não digam isso nem brincando!
Zezé: Está bem. É momento de dizermos isso seriamente.
Tadeu: Será que temos um personagem que é onisciente?
Matilde: Muito engraçados os dois. Andaram lendo o dicionário, de novo?
Zezé: A Madrinha disse pra gente que, quanto mais cedo alcançarmos nosso intelectual e sermos gênios, melhor.
Tadeu: A mamãe vai fazer nós dois—
Matilde: Brincarem ali no canto. Estou tentando meditar.
Zezé: Agora fiquei na dúvida.
Matilde: Fale, Zezé.
Zezé: Eu nunca vi uma fada meditar.
Matilde: Você nunca viu. Entendi. Se puder me deixar em silêncio, vai ver pela primeira vez.
Tadeu: Mamãe é mesmo incrível!
Zezé: Tão intelectual.
Matilde: *coloca a mão na testa* E eu ainda deixo a Tuta influenciar vocês dois… Que tipo de mãe eu sou?
Zezé: Ah não!
Tadeu: Agora ela é uma fada com crise existencial.
Zezé: Isso significa uma coisa.
Tadeu: Que isso daria um ótimo quadro?
Zezé: Sim! Mas nós não somos pintores.
Tadeu: É mesmo.
Zezé: Então nós podíamos ir…
Tadeu: Ir até a cozinha, e abrir o pote de biscoitos!
[Os gêmeos saem correndo, com a mãe atrás dele. Voando.]
Matilde: Vocês não vão a lugar nenhum!
Zezé: Mas eu estou com fome.
Tadeu: E eu queria experimentar o gostinho de um biscoito.
Zezé: Deixa vai?
Tadeu: Deeeeeeeeeeixa?
Matilde: Tá. Vocês podem fazer isso. Mas!
Zezé: Mas?
Tadeu: Nós vamos ter que ler os termos e as condições. Já vi que hoje está difícil.
Matilde: Deixa de bobagem! Não tem termos e condições. Só tenho que voar um pouquinho, para pegar o pote de biscoitos. Lembram que deixei em cima do armário, porque vocês quebraram o outro sem querer? *pega o pote de biscoitos e volta para o chão*
Zezé: É verdade!
Tadeu: Mas podemos comer biscoito mesmo assim, não é?
Matilde: Eu vou permitir vocês dois de comerem biscoito.
Zezé: Ainda bem.
Tadeu: Obrigado pela gentileza de seu nobre espírito, mamãe.
Matilde: De nada. Mas por favor, parem de falar assim. Sejam crianças e digam a primeira coisa que vier a cabeça!
Zezé: Não.
Tadeu: Não mesmo!
Matilde: Então brinquem ao menos, ao invés de ficar lendo o dicionário.
Zezé: Então para quê serve o dicionário, se não podemos ler?
Matilde: Para buscar uma palavra em particular, que você não sabe o significado.
Tadeu: Ah.
Zezé: Então tá.
Matilde: Se quiserem brincar na cozinha, fiquem à vontade. Eu vou para a sala, tentar meditar um pouco. *a fada sai da cozinha*
Zezé: Vamos continuar lendo o dicionário, mesmo assim.
Tadeu: Vamos! *tira o dicionário do bolso*

— Como uma criança que é um duende, pode guardar um dicionário no bolso? Pergunta difícil de responder.

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Em dias assim, que você está de folga, precisa-se encontrar algo de muito interessante para te ocupar a mente. Um pequeno mistério para uma pequena fada. Em tamanho. Pois ela é uma grande pessoa! Fada. Quero dizer.

No apartamento da Matilde.
[A fada está sentada no sofá, digitando o número no telefone]
Matilde: Alô??? Tuta!!
Tuta-sama: Alô, alô. O que foi Matilde? Você está agitada! Eu sinto que até que os sinais de pontuação, estão repetidos. No texto, quero dizer. Diga o que precisa caríssima.
Matilde: Eu preciso que você me responda uma coisa.
Tuta-sama: Que coisa? Tem tantas coisas que você é capaz de me perguntar! Eu realmente quero que digas de uma vez o que quer.
Matilde: A missão do Kekekê.
Tuta-sama: Missão? Do quê é o que você está falando…
Matilde: Tuta! Você sabe me dizer qual é a missão do Kekekê? Pare de virar a conversa para outros lados e me diga de uma vez!
Tuta-sama: Eu adoraria poder te ajudar, mas estou ocupada aqui! Tô vendo os afazeres do nascimento dos filhotes da minha cachorrinha.
Matilde: Ah! Parabéns.
Tuta-sama: Agradecida! Mas você está muito tensa, Matilde. Tente se acalmar… Tomar um chazinho!
Matilde: Eu estou calma. É que a minha voz normal e minha voz de nervosa, a diferença é sutil demais para você perceber, pelo visto!
Tuta-sama: Eita! Como assim? Não sou nenhuma insensível com os sentimentos alheios. Principalmente dos meus amigos!
Matilde: Então me diga de uma vez: O Rodolfo, a rena do Papai Noel veio aqui e…
Tuta-sama: O RODOLFO VEIO? E chamou Kekekê para uma missão, a pedido de Papai Noel!
Matilde: É mais ou menos isso.
Tuta-sama: Que absurdo! Estou indignada. Tudo bem que o Rodolfo nunca foi muito com a minha cara, por algum motivo que não lembro bem, mas…
Matilde: Mas?
Tuta-sama: Espera. *coloca a patinha no telefone*
Matilde: Tá.
Tuta-sama: Hã… Falávamos da missão do Kekekê.
Matilde: Isso.
Tuta-sama: Serei honesta com você, Matilde. Entre amigas não há segredos…
Matilde: ENTÃO DIGA DE UMA VEZ!
Tuta-sama: Calma! Assim eu esqueço o que ia falar. Essa noite eu tive insônia, abri uma das portas e fui parar em uma padaria. Uma história engraçada…
Matilde: TUTA! FOCO!
Tuta-sama: O marido da foca?
Matilde: *bate a mão na testa*
Tuta-sama: Foi engraçado, vai! Mas eu serei sincera.
Matilde: Sim, é claro. Você é sincera. É a sua especialidade.
Tuta-sama: Não me venha com sarcasmos.
Matilde: E você não me venha com enrolações senhora guaxinim! Venha-me com palavras claras e objetivas.
Tuta-sama: Tá bom. Serei objetiva. Prometo!
Matilde: Não quero promessas, quero atitudes.
Tuta-sama: Mas estou falando contigo por telefone!
Matilde: E eu não sei?
Tuta-sama: Como é que tomarei uma atitude, sendo que não estou presente na sua frente?
Matilde: Como é…
Tuta-sama: Atitude para mim, só dá para tomar pessoalmente. Entende?
Matilde: Não. E nem a missão do Kekekê.
Tuta-sama: Como é que vou saber?
Matilde: Não acredito! Tu me enrolaste com conversinha até agora, e no final das contas não sabe de nada?
Tuta-sama: Bem. Não tenho culpa se acha que sei de tudo, Matilde. Acha que sou onipresente?
Matilde: Mas você tem câmeras em casa!
Tuta-sama: Não sei do que está falando.
Matilde: Então tem qualquer outra forma de saber.
Tuta-sama: Bem. De certa forma, sim. Como trabalhei com Papai Noel, seus duendes e companhia limitada… Tenho o número da Mamãe Noel.
Matilde: Então…?
Tuta-sama: Mas mesmo assim não sei.
Matilde: COMO NÃO?
Tuta-sama: E também não vou ligar. A Mamãe Noel já tem que aturar o estresse do Noel nessa época do ano. Recuso-me a incomodá-la.
Matilde: Então tá bom. Beleza.
Tuta-sama: Beleza.
Matilde: BELEZA!
Tuta-sama: Credo! Não grita no meu ouvido. Os dois são sensíveis.
Matilde: Tá bom. Desculpe.
Tuta-sama: Posso desligar agora?
Matilde: Tá. Tchau.
Tuta-sama: Tchau!

— Quando eu cismo com uma piada, eu vou usá-la até o fim… Seja lá o que for que quero dizer com isso. Mas nunca se sabe! A vida é um tanto surpreendente.

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Momentos de tranquilidades podem custar para aparecer nos dias de hoje, mas quando se pode aproveitá-los a sensação é de liberdade.

Locutor-sama: O cenário é uma cafeteria muito rústica, o duende Kekekê está sozinho na área dos clientes. Os funcionários estão nas salas que ficam atrás dos balcões das guloseimas, uma música toca e é relaxante. O café que Kekekê tomava estava sendo tomado devagar.
Kekekê: Sorte a minha que esse café demora para esfriar! Dá para gastar bastante tempo por aqui. Relaxando. Apenas aproveitando o que esse momento tem a oferecer…
[repentinamente alguém aparece]
Kekekê: Como assim, alguém aparece repentinamente? Eu só estou aqui numa boa e alguém vai me interromper? Bem! É assim que as coisas andam pelas historinhas. Acho. Não sei. A Moon gosta de bancar a diferentona de vez em quando…
Wolf: Você trouxe as mercadorias?
Kekekê: *leva um baita susto* Mercadoria? Que mercadoria?
Wolf: Eu disse mercadorias. No plural. Você não entende de língua portuguesa?
Kekekê: Wolf, eu não sei do que você está falando. Não trouxe mercadoria nenhuma.
Wolf: Baleia! Eu entendo que não quer chamar a atenção, mas vamos terminar com isso logo. É extremamente constrangedor para mim, e para minha reputação de milionário nessa cidade.
Kekekê: Mas…
Wolf: Mas nada! Me dê logo as mercadorias, Kekekê. Estou falando sério. Olhe só, essas sobrancelhas agressivas.
Kekekê: São falsas. E não se fala baleia, é balela. Não quis dizer “mentira”.
Wolf: Ah. Sim. É verdade. Estou vendo que entende de língua portuguesa! Ainda bem.
Kekekê: E quanto as mercadorias…
Wolf: Ahá! Vejo que decidiu trazer as mercadorias.
Kekekê: Como é que eu resolvi trazer, se já estou aqui a um tempão? E não tenho mercadoria nenhuma!
Wolf: Não se faça de difícil. Todos nós, personagens da Moon sabemos que você tem…
Matilde: *aparece de repente* Um pacote de calças para revender?
Kekekê: MAS PARA QUÊ EU TERIA ISSO?
Matilde: Ora. É o Wolf. Ele é famoso por não ser famoso por-
Wolf: Chega, por favor. Vocês poderiam falar mais baixo? Minha reputação está em risco. E isso não tem nada a ver com calças. Tem a ver com… Aquela história.
Matilde: Aquela história?
Kekekê: Meu amigo! Se você soubesse…
Matilde: O Wolf não é seu amigo, Kekekê. Não seja simpático com alguém que não tem limites para a falta de vergonha na cara!
Wolf: Isso é por causa daquela vez que entrei no concurso de fadas, e ganhei como a melhor fada?
Matilde: Humph.
Kekekê: Você fez isso??
Wolf: Bem. Gosto de provar para mim mesmo que posso ser um pouco de tudo. Um lobo de diversas facetas! Um lobo artista e que inspira as pessoas a serem melhores!
Matilde: Ou quebrar o mercado de vende calças…
Kekekê: Matilde!
Matilde: Ué. Estou só falando a verdade.
Locutor-sama: A verdade pode doer. Principalmente quando você tem que diminuir de tamanho para frequentar esse café…
Matilde: Claro! Você não é duende.
Wolf: Nem lobo!
Kekekê: Nem fada! Se bem que nunca dá para ter certeza. Nada é o que parece quando se trata das histórias da Moon…

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Sabem como as coisas são, elas são encantadoras. E coisas encantadoras nos dão esperança e alegria para mais um dia!

No apartamento da Matilde.
Matilde: AAAAAAAAAAH! Não acredito que estou em dia de folga! Está bem, eu sei que eu sou viciada em trabalhar por falta de passatempos decentes, mas ter que ficar em casa é tão chato!
Zezé: Hoje é um daqueles dias, irmão!
Tadeu: Acho que isso é extremamente preocupante. Mamãe não sabe relaxar.
Zezé: Será que nós a chamamos para brincar?
Tadeu: Não sei. Mas é melhor nós batermos na porta do banheiro, primeiro.
[Zezé bate na porta. Matilde abre a porta.]
Matilde: O que há, crianças? A mãe de vocês está apenas tendo um diálogo com o próprio reflexo. Precisam de alguma coisa?
Tadeu: Bem…
Zezé: Nós precisamos de você, para ser nossa parceira de brincadeiras!
Tadeu: Se a senhora não se incomodar, é claro.
Matilde: *pensa um pouco* Bem. Vocês dois estão brincando de quê?
Zezé: Estamos brincando com os nossos bonecos de Sherlock Holmes!
Tadeu: Eu sou o Sherlock!
Zezé: E eu sou o José da padaria!
Matilde: O que aconteceu com o boneco de Watson, Zezé?
Zezé: Não sei. Ele deve ter sido encantado por uma fada, e então acabou saindo por aí.
Matilde: [olha com expressão séria para o Zezé]
Zezé: Sim, mamãe. Eu estou falando a verdade!
Matilde: Que situação um tanto irônica, não é verdade? Uma fada encanta o boneco! E eu sou o quê? Uma bruxa?
Tadeu: Bom, a madrinha diz que você é.
Zezé: Mas será que a mamãe não é o verdadeiro sanduíche de complexidade?
Matilde: Pensei que eu já tinha dito para os dois, crianças, que não é muito bom repetir o que a Tuta e a Hello falam.
Zezé: Ah! É verdade.
Tadeu: E de que sabor é um sanduíche de complexidade?
Matilde: Está vendo! As metáforas da Hello nem fazem sentido! Vocês podem agora, por gentileza, me informar o do porquê o boneco do Watson ter sido encantado por uma fada?
Zezé: Não sei.
Tadeu: Nem eu.
Matilde: Está bem. Eu vou apenas perguntar para o cachorro. Onde está o Beethoven?
Zezé: Não sei.
Tadeu: Ele disse que ia sair para comprar uma garrafa de água.
Matilde: *coloca a mão na testa* Ah! Peraí uma garrafa de água?
Tadeu: Parece que não é uma garrafa de água qualquer, mamãe. É uma garrafa de água vinda de Londres! Foi o que ele me disse.
Zezé: Uau. Altos diálogos com o Beethoven!
Tadeu: Qualquer dia desses eu quero conversar com o Mozart.
Matilde: Muito engraçado vocês dois. Venham, nós vamos procurar esse cachorrinho doido.
Zezé: Mas ele é um cachorro dono de si!
Tadeu: E a sua coleira tem o registro dele. Se precisar, o próprio pode ligar pra gente por telefone.
Matilde: Eu sei que ele é capaz de fazer isso, mas…
[O telefone toca]
Zezé: Eu atendo! Eu atendo! *sai correndo até a mesinha do telefone* Alô? Sim? Ah, você está voltando para casa Beethoven? Cachorro bonzinho! Você está próximo do prédio. Entendi. Vamos esperar por você. Espere. A mamãe quer falar contigo.
Matilde: *pega o telefone que o Zezé entregou para ela* BETHOVEEN!
Beethoven: Olá minha senhora sou o pintor de Jundiaí.
Matilde: BETHOVEEN
Beethoven: AU AU AU.
Matilde: Kekekê, eu sei que é você.
Kekekê: Poxa vida Matilde! Você não sabe brincar? Nós estávamos querendo te distrair, no dia de hoje.
Matilde: Você não me avisou, que hoje também era seu dia de folga.
Kekekê: Precisava? A escala de funcionários fica perto da sua sala!
Matilde: Na verdade fica perto da sala do Pompom. A cabeça do Moon fica se reconstruindo, e nós que somos funcionários, sofremos!
Kekekê: Sei! Mas na verdade é que a escala de funcionários acaba caindo da parede. Estou providenciando um quadro novo.
Matilde: A Tuta mandou?
Kekekê. Sim. E eu estou trazendo o boneco do Watson do hospital de brinquedos!
Matilde: Ah. Então foi isso que aconteceu com ele.

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Abstrato significa abstração abstração rima com subtração, quem disse que meus títulos fazem sentido mesmo? Ninguém disse mas eu tenho consciência disso.

No apartamento da Matilde.
Matilde: Eu não entendo o conceito de romance, Kekekê. Você não acha que é um conceito muito abstrato?
Kekekê: Engraçado ouvir isso, Matilde. Nós estamos casados há anos e com quatro filhos. Como você não entende o conceito de romance??
Matilde: Não não, Kekekê. Você entende de romance. Eu não entendo de romance. Acho que você não sacou ainda onde quero chegar…
Kekekê: O que eu entendi é que você está filosofando, enquanto olha para uma caixa de sapatos!
Matilde: Ué é proibido fazer isso???
Kekekê: Proibido não é, mas você podia olhar pela janela ao invés de olhar para uma caixa de sapato!
Matilde: Olhar pela janela é para perdedores!
Kekekê: Que coisa mais estranha para se dizer… Está competindo com quem? Com o Além?
Matilde: O Além eu não vejo desde que fui até o cemitério dos carros usados. Ele é um osso duro de roer!
Kekekê: Estou bem confuso aqui.
Matilde: É eu também. A Moon está escrevendo a primeira coisa que vem a cabeça.
Moon: Ei! Estou com altos plots aqui.
Matilde: Sei, sei. No seu caso é mais angu do que enredo senhorita Moon.
Moon: Por favor, não use senhorita Moon ironicamente. É elegante demais para ficar sendo desgastado!
Kekekê: Oi Moon! Como está escrever para o blog depois de tanto tempo?
Moon: Não sei. É uma sensação engraçada. A Moon de 2015 deve estar muito decepcionada!
Kekekê: Mas você não é a mesma Moon que era em 2015. E eu não sou o mesmo duende. Agora eu danço zumba!
Matilde: Sim, é um grande dançarino de zumba. O porquê de você ter cismado com isso eu nunca vou saber. Não é bom ser uma pessoa diferente do que você era?
Moon: Não sei. Mudanças nem sempre são bons, eu já cheguei a escrever histórias diárias para o blog. Você entende como me sinto, Kekekê?
Kekekê: Mas é claro que eu entendo! A Matilde também entende, claro. Ela só é ruim de demonstrar isso.
Matilde: Não adianta olhar para o passado. E o meu assunto?
Moon: Está bem, está bem. *dá de ombros* Mas a história não é sobre isso! A história é sobre uma outra coisa.
[Matilde olha para o lado impaciente, e o Kekekê se distrai olhando para a janela]
Matilde: Não? Moon? Moon? *olha para os lados*
Kekekê: Parece que a autora sumiu misteriosamente.
Matilde: Ora! Misteriosamente sumiu enquanto escreve uma historinha? Para quê? Ela podia muito que bem sair pela porta.
Kekekê: Você sabe como a Moonzinha é, totalmente original de vez em quando.
Matilde: Eu nem quero saber oque é ser totalmente original de vez em quando….
[a campainha do apartamento toca]
Matilde: Deixa ver quem é, numa hora dessas…
[Matilde abre a porta]
???: Alôooo!
Matilde: Kekekê, tem uma rena na porta que não conheço. Você sabe quem é.
Kekekê: É a Rena Rodolfo! O que faz aqui, Rodolfo?
Rodolfo: O Papai Noel está requisitando você e a sua senhora para uma missão importantíssima.
Kekekê: Sério? Mas a Matilde é senhora dela mesma. Ela só vem se ela quiser. O que é de tão sério para você vir até aqui a pedido do chefe?
Rodolfo: Ordens são ordens! E o chefe me pediu para entregar em papel e não dizer o pedido em voz alta.
Matilde: Estou ficando curiosa! É claro que vou querer ir.
Kekekê: *pega o papel que Rodolfo entrega para ele*
Matilde: Qual é o pedido?
Kekekê: *lendo o papel com calma* Eu vou resolver o assunto sozinho. É uma coisa bem estranha fazer isso…
Matilde: Mas o quê é…?
Kekekê: É uma missão importantíssima e dificílima. Você pode ficar tranquila.
Matilde: Como é que vou ficar tranquila se você disse que é dificílima?
Kekekê: Eu só estou sendo dramático. Fique tranquila!

— E Matilde nunca soube exatamente qual foi a missão de Kekekê… Finais em aberto por ~dramaticidade~

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Uma história especial que é um presente de aniversário, com cheirinho de pão.

Moon: Há muito tempo, havia uma receita fantástica e revolucionária, que fazia as pessoas todas surpreenderem-se com seus resultados milagrosos. Sim! Quem não gostaria de ter uma solução prática do seu mau humor, que tem gostinho de pão bem feitinho?
Kekekê: Isso é uma história de pão??
Matilde: Por isso o cheiro de padaria. Tá explicado agora.
Kekekê: E eu nem trouxe o meu chapéu de padeiro…
Matilde: Você tem chapéu de padeiro?
Kekekê: Assim como você tem capacete para usar quando ando de bicicleta.
Moon: Vocês dois! Foco! Qual era o objetivo da história?
Kekekê: Ah sim, nós temos um roteiro para seguir.
Matilde: O livre arbítrio é uma mentira.
Kekekê: Nós vamos fazer uma receita lendária para o Tasketê.
Matilde: Sei. Mas sem chapéu de padeiro.
Kekekê: Sim! Mas não tem importância, eu tenho gorrinho apropriado para festa de aniversário. *tira um gorrinho do bolso*
Matilde: É feito de papel!
Kekekê: Nada é o que parece, minha querida.
Moon: Os dois organizaram os ingredientes para preparem o pão de piadina! E antes de qualquer pergunta, são ingredientes especiais do mundo mágico que fazem ter um efeito especial. O resultado bom humor!
Matilde: Acha que isso vai dar certo?
Kekekê: Claro que vai dar certo! Nada dá errado quando estou com meu gorrinho de aniversário! Vai me passando os ingredientes.
Moon: Depois de uma longa conversa, e de muito trabalho na cozinha, Kekekê terminou o especial pão! E Matilde agora está lavando a louça. Junto com a guaxinim milionária Tuta-sama. Que só veio para isso e nada disse porque ia ser muito caro pagar o salário dela.
Tuta-sama: Ei!
Matilde: É hora de arregaçar as mangas!
Kekekê: Mas você está usando vestido sem manga!
Matilde: É força de expressão.
Kekekê: Ou é uma nova fala para se preparar, e chamar seu robô gigante?
Matilde: Kekekê…. Pare com isso.
Kekekê: Mas são coisas para se pensar!
Matilde: E eu esperando que você falasse algo sobre mangá.
Kekekê: Não! Muito óbvio. E todo mundo sabe que a Moon não é mais otaku. Ela é apenas uma entusiasta de cultura japonesa.
Matilde: Ah, tá. Vamos parar com isso e focar em coisas mais importantes ok?
Kekekê: Tá bom. Mas é importante frisar que…
Matilde: Kekekê. Pare por favor.
Moon: Depois de arrumarem a mesa tudo bonitinho, quando Matilde tinha finalmente terminado a louça, eles chamaram o Tasketê.
Kekekê: Amigo! Nós fizemos isso pão de piadina para você.
Tasketê: Nossa! Que bonito que está. Muito obrigado, vocês dois.
Matilde: Não foi nada. Eu só lavei a louça.
Tuta-sama: Ei! E eu?
Kekekê: E isso ajudou bastante.
Tasketê: O pão está muito cheiroso. Mas fico muito feliz em saber que vocês lembraram de mim. Muito obrigado! Fico emocionado.
Matilde: De nada!
Kekekê: Nós sempre estaremos aqui por você, meu amigo!

Post de aniversário de presente para a Steh-chan. 😀

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Duende ao mar! Duende ao mar!

Locutor-sama: São duendes, ao mar. E vocês leitores devem se perguntar, imediatamente: Em que roubada os personagens se meteram, agora? É mais justo nós nos perguntarmos, porque Kekekê e Tasketê foram vítimas de um tamanho infortúnio? Gostaria de constar que se tratou de uma caça a objetos submarinos não identificados e houve certas circunstâncias que resultaram eles estarem no salva-vidas.
Tuta-sama: Mas o grande mistério que não quer calar, o que estou fazendo aqui, em primeiro lugar? É como se a presença de um guaxinim tivesse arruinado uma diversão de dois duendes!
Kekekê: Calma, calma. Tuta, você que se ofereceu a nos levar de barco.
Tasketê: Mas talvez não tenha sido inteligente ser você a dirigir… Quero dizer, não é como se tivesse batido no iceberg de propósito.
Tuta-sama: Eu causei o novo Titantic!! Vocês dois, Kekekê e Tasketê, entendem o nível da situação?? É gravíssimo! Como vamos comer? Ou sair dessa coisa maluca de estar em um bote salva-vidas?
Kekekê: Nós estamos aqui faz vinte minutos.
Tasketê: Uma verdadeira eternidade!
Kekekê: Nada de pânico, meus amigos. Nós temos um ao outro. E toalhas.
Tuta-sama: Como se uma referência ao Douglas Adams e seus Mochileiros da Galáxia, fossem ajudar em alguma coisa, agora.
Tasketê: Claro que pode nos ajudar! Pode trazer sinais para alienígenas amigáveis que podem vir nos salvar.
Tuta-sama: A perspectiva da Hello vir nos ajudar, não melhora muito no meu ânimo.
Kekekê: Mas existem milhares de seres alienígenas que podem vir a nosso socorro, não existe só a Hello no universo.
Tasketê: E se for a Hello, qual o problema? O importante é sermos salvos de uma vez, ué! Quem sabe ela pode nos levar no seu disco voador.
Kekekê: A não ser que ela tenha vendido por problemas financeiros.
Tasketê: Mas a Hello é rica!
Kekekê: Pode ser uma Hello da dimensão alternativa, invertida, talvez envolvida com uma guerra intergalática, por causa de pão de queijo! Por isso, ela tem problemas financeiros.
Tasketê: Essa historinha está com um tom realista demais, para o meu gosto.
Tuta-sama: Não vejo nada de realista em uma guerra intergaláctica. Causada por pão de queijo!
Kekekê: Pão de queijo é muito gostoso. E duvido que exista pão de queijo em toda galáxia.
Tuta-sama: Bons argumentos.
Tasketê: É tudo culpa minha, eu convidei o Kekekê e consequentemente você também. Desculpem.
Tuta-sama: Podia ser pior. Nós podíamos estar em um mar de chocolate, sendo perseguidos por um biscoito gigante. Que come chocolate.
Tasketê: Isso aconteceu recentemente?
Tuta-sama: Digamos que estou exagerando um pouco a história.
Kekekê: Eu nem gosto de me lembrar. Fico até arrepiado de susto!
Tasketê: Nem sabia que uma coisa dessas era possível.
Kekekê: Ficar arrepiado?
Tasketê: Não é isso. Estou vendo um dragão com óculos escuros, com cara que saiu de uma danceteria vir em nossa direção.
Tuta-sama: Só acredito vendo. *vira a cabeça e vê o dragão* Eu acredito. Pra quê duvidar em uma história da Moon, onde tudo é possível? Estou esperando unicórnios, também. Soltando lasers. Só não me tragam a Hello…
Kekekê: DRAGÃO DANÇANTE!
Locutor-sama: É uma cena emocionante, amigos e amigas. Um dragão veio ao socorro dos nossos amigos! O seu voo até ficou em câmera lenta, para dar um certo charme de suspense. Porém, ele não viu o bote salva vidas. A autora está forçando a barra.
Tuta-sama: NÓS VAMOS MORRER. De tédio. É horrível.
Kekekê: Bem, se o dragão dançante não nos viu, é melhor esperar por um milagre. A Hello tem passeado de OVNI? Espero que sim. Aí me deixa esperançoso.
Tuta-sama: Prefiro morrer de tédio ao ver a Hello.
Tasketê: O que foi que a Hello fez, afinal?
Kekekê: Ela foi de pijama em uma das reuniões da Casa Verde.
Tuta-sama: Nem me lembre!
Tasketê: Podia ser pior…
Tuta-sama: Ela dormiu metade da reunião.
Tasketê: E ela ronca?
Tuta-sama: Já o fato dela dormir na reunião, ainda por cima de pijama, não é revoltante o suficiente?
Kekekê: Bem. Eu prefiro nem falar nada.
Locutor-sama: Que situação que eles estavam, leitores! Sem eira nem beira, seja lá o que isso quer dizer. E como vão sair dessa? Já é momento para alguma coisa acontecer. A Senhorita Moon não pode enrolar essa história para o resto da existência do universo.
Tasketê: Estão escutando esse barulho?
Tuta-sama: Sim.
Kekekê: É um helicóptero!!
Locutor-sama: Finalmente as preces dos personagens foram ouvidas! A cavalaria havia chegado, se podemos chamar assim um helicóptero de salvamento… Mas vocês entendem onde quis chegar, leitores. Uma escada, daquelas feitas de corda desceu na direção do bote de salvamento. Uma das empregadas da Tuta-sama, Beta, falava por um megafone.
Beta: Ainda bem que nós achamos vocês!
Locutor-sama: É um emocionante reencontro, e eles subiram com certa dificuldade, pois é complicado subir nessas escadas, sabiam? O que importa é que tudo terminou bem. E eles não foram salvos pela Senhorita Hello. Que atitude deselegante, dormir em uma reunião e de pijama, ainda por cima.
Tuta-sama: Obrigada, Beta. Como nos achou?
Beta: As toalhas tinham rastreadores. Foi uma excelente ideia vocês terem levado.
Kekekê: Eu nunca vou a lugar alguma sem uma toalha. Às vezes serve para eu limpar minhas lágrimas.
Tasketê: Mas para quê essas toalhas tem rastreadores? Não faz sentindo.
Beta: Foi um presente da Senhorita Hello, na verdade.
Tuta-sama: Eu sabia, tinha que ter um dedo dessa ruiva!

Essa história teve ideias da Steh-chan e da minha mãe. Créditos as duas, e também a maravilhosa Guaxinim Milionária chamada Tuta, Tuta-sama para dar mais respeito, hahaha!

Pixie Tales

Nos dias de hoje, quem tem relógio no pulso, se simplesmente dá para carregar o celular no bolso?

Locutor-sama: Não era um dia qualquer, pois as fadas esperavam um evento especial em que a hora ONZE HORAS era vital. A fada Matilde voava de um lado para o outro. Era ansiedade? Era medo de perder a hora, obviamente. Ela tinha tido a ideia e tinha se atrasado! Chegou com quinze minutos de atraso.
Matilde: Sinto muito, Lily! Eu acabei me perdendo pelo caminho.
Lily: Matilde!! Já estava preocupada de você não vir! Estamos atrasadas!!
Matilde: Sim!! Pelo que vejo você deixou preparado o terreno. Ainda bem que descobriu logo onde estavam as Onze Horas! Acha mesmo que o portal vai abrir?
Lily: Acredito! Faz anos que escuto sobre o portal! Só precisamos esperar o horário exato! Trouxe uns cinco relógios para garantir!
Matilde: Belos relógios! São de coleção??
Lily: Só esse roxo, os outros eu peguei só para garantir! Hoje é um dia importante, não podemos perder a hora!
Matilde: Excelente! É bom ser uma cor roxa, sabe, afinal é uma cor com propriedades mágicas. Eu trouxe um velho relógio de família, como se pode ver. *mostra o relógio para a Lily* O que acha que vamos encontrar do outro lado do portal?
Lily: Não faço ideia, mas provavelmente tem a ver com flores… senão o portal não seria bem em um tipo de flor… Será que faz sentido?
Matilde: Faz sentido, mas sabe como são os portais, Lily. Nada confiáveis. Podem se tornar imprevisíveis! Nós vamos ter que confiar na sorte. Só espero não encontrar com uma flor gigante, que fala e suas conversas são grunhidos assustadores.
Lily: Eu sei, portais são perigosos por vezes. Mas é uma ocasião especial. Vai dar tudo certo. O pior que pode acontecer é sermos comidas por plantas carnívoras, afinal!
Locutor-sama: O portal já estava na hora para começar a se abrir, sem elas entenderem o portal já tinha aberto… Muito mais longe do que elas esperavam!
Matilde: Eu não entendo… Será que deu alguma coisa errada?
Lily: *Olha para os relógios* Estamos na hora certa, por que não aconteceu nada? Acho que estamos no lugar errado, Matilde
Matilde: Minha nossa, Lily! Você tem toda razão! *aponta para um lugar* Olha lá longe, está abrindo um portal, no final do caminho das onze horas. O portal parece que sabia que íamos estar aqui e foi abrir muito mais longe! *As duas fadas começam a voar até a direção do portal*
Lily: Vamos, vamos, esse portal não vai ficar aberto por muito tempo!! Precisamos correr!
Matilde: NOSSA, isso está ficando muito rápido. Olhe só a direção do vento! Parece que estamos sendo sugadas até o portal….. LILY, MEU CABELO ESTÁ DESPENTEANDO!
Lily: Eu acho que nós estamos de fato sendo sugadas!! Estamos indo em direção ao portal, Matilde, acho que vamos entrar com t— MEU CABELO DEVE ESTAR COMPLETAMENTE DESPENTEADO TAMBÉM, E AGORA?
Matilde: E AGORA EU NÃO SEI! Nós vamos pagar um cabeleireiro caríssimo…
Locutor-sama: As duas atravessam o portal e se chocam contra uma placa gigante! Zonzas, as duas mal tiveram tempo de se recuperar do choque contra a placa, que outro choque veio até elas… O fato delas terem sido sugadas por uma dimensão onde ocorria uma campanha publicitária do Salão de Beleza chamado ONZE HORAS.
Lily: OUCH, ISSO D—-
Matilde, olha pra isso!! *aponta a placa gigante*

Mais tarde.
Matilde: Tudo isso para nós terminarmos em um salão de beleza!
Lily: Pelo menos não ficamos despenteadas!!
Matilde: Quando eu contar essa história para o Kekekê, ele vai pensar que estou exagerando.

— História super bacana escrita com a Ayu-san!