Locutor-sama: Estava deitado no sofá, na sala da Casa Verde. Meu estado de espírito é deprimido! Muito deprimido.
Barman: Eu sei que você está deprimido. Acha mesmo importante situar os leitores até mesmo quando está nesse estado lastimável?
Locutor-sama: Lógico! Minha função como narrador é contar a história mesmo que seja até meu último suspiro.
Barman: Como gosta de ser exagerado, Locutor. Não é nenhuma causa tão séria assim.
Locutor-sama: Claro que é sério! Acha mesmo que estaria assim, se fosse por algo banal e indigno?
Barman: Sei lá, Locutor. Você é meio doido!
Locutor-sama: Doido? É, talvez.
Barman: Está se sentindo disposto de falar o seu problema agora?
Locutor-sama: Bem, sim. Pensando melhor agora, não é bem um problema.
Barman: Mas o incomodou da mesma maneira como se fosse um.
Locutor-sama: Exato! Não teria escolhido melhores palavras.
Barman: Então fale, homem. Ou não. Mas sugiro que diga algo, ou vamos deixar os leitores morrendo de curiosidade. Não queremos fazer isso com os coitados, não é?
Locutor-sama: Está usando os leitores como chantagem! Inteligente da sua parte. Bom, é melhor falar logo de uma vez. Acabar com algo que está torturando os meus sentidos.
Barman: Não seria sentimentos?
Locutor-sama: Ah! Não importa. Se entendeu o que quis dizer, está tudo bem. Enfim! Tive um sonho.
Barman: E como foi?
Locutor-sama: Sonhei que estava sendo trocado por torradas.
Barman: Torradas!
Locutor-sama: Torradas.
Barman: Explique-se melhor. Confesso, fiquei confuso.
Locutor-sama: Também fiquei.
Barman: O que exatamente aconteceu?
Locutor-sama: Sabrina apareceu no meu sonho. Ela ia me dar torradas.
Barman: O que isso tem demais?
Locutor-sama: Acalme-se. Estou chegando no ponto!
Barman: Então chegue no ponto!
Locutor-sama: Era dia dos namorados.
Barman: Sério??
Locutor-sama: E então, ela disse. “Quer saber de uma coisa? Eu não vou te dar torradas coisa nenhuma. Vou ficar com elas, e nosso namoro acaba.’
Barman: Céus! Se bem que, podemos resolver uma coisa.
Locutor-sama: Você não ousaria…
Barman: Sabrina!
Sabrina: (aparece na sala) O que foi?
Barman: Você gosta de torradas?
Sabrina: (confusa, mas respondeu de qualquer jeito) Eu odeio torradas!
Barman: Pode ficar tranquilo, Locutor. Está vendo o que eu disse?
Sabrina: orradas. Eu odeio mesmo torradas. (falando mais para ela mesma que para os dois)
Locutor-sama: Barman…
Barman: Disse para você que não era o único que odiava torradas.
Sabrina: Oh, ele está preocupado com uma coisa dessas? Garanto a você, Locutor, que existem muitas pessoas que odeiam torradas. Com licença. (sai da sala)
Barman: Não me olhe assim. Por um minuto, pensou que eu ia ser um babaca?
Tuta-sama: O Locutor é um babaca!
Locutor-sama: Tuta-sama!
Barman: Eu não estava falando mal do Locutor.
Tuta-sama: Oh, não? Quando precisar falar mal do Locutor, pode me chamar. (foi embora tão repentinamente como apareceu)
Locutor-sama: A Tuta-sama não é um amor?
Barman: Ah, sim. *levanta uma sobrancelha* Espero sinceramente que você esteja sendo sarcástico. Caso contrário foi ficar preocupado…
Locutor-sama: Preocupado com o quê?
Barman: Que você não entenda que a Tuta-sama não vá muita com a sua cara.
Locutor-sama: Ah! Eu entendo disso perfeitamente, não se preocupe.
Barman: Ainda bem.
E então, tudo termina tão estranho como começou.
Locutor-sama: Estamos aqui, acompanhando a funcionária da Tuta-sama, chamada Falcona. Após usar o spinner, finalmente chegou ao sótão. Como estou seguindo-a, você pergunta? Muito simples, meus caros. Com um jetpack! Pois é um item muito legal. E antes que alguém pergunte, esqueci a expressão em português.
Pascoal: Mochila a jato! [pelo rádio]
Locutor-sama: Mochila a iate?
Pascoal: JATO.
Locutor-sama: É iate.
Pascoal: [bate com a mão na testa] Não, não vou discutir contigo. Narre, meu irmão!
Locutor-sama: Falcona olhou para os lados. Tinham vacas, flutuando! Coisa mais esquisita que isso, só tacos falando.
[Tacos conversando um com o outro]
Random: [no ombro do Locutor] Caracóis! Isso está ficando MUITO louco.
Locutor-sama: Cuidado, amigo Random. Nós dois não queremos que Falcona, tenha de ter uma luta épica com CARACÓIS!
Random: Nah, aposto uns vinte mangos que a Moon vai colocar tacos.
Locutor-sama: Mas ela já colocou tacos!
Random: Mas eles não estão vestidos para batalha!
Falcona: Eles começaram a tirar estilingues, do nada??
Locutor-sama: Acho que sim.
Random: Os tacos vão nos acertar, Locutor-sama!
Locutor-sama: Por todos os microfones! [desviando de maneira dramática]
Moon: Acertem o Locutor, meus queridos! Temos que fazer esse narrador aprender a não roubar a cena.
Locutor-sama: E toda aquela história sobre estar mais calma, senhorita Moon?
Moon: Ora, Locutor! Eu estou mais calma. Eles só vão atirar chiclete em você.
Locutor-sama: Você vai estragar as minhas roupas!
Moon: Tacos. Abaixem as armas!
Locutor-sama: Então… Estou de boa?
Moon: NARRE, faça-me o favor! É esse o seu trabalho, não usar um bendito jetpack.
Locutor-sama: Mas eu pareço mais legal em um jetpack!
Moon: Tanto faz. Fica com o seu jetpack, maluco. Deixa comigo. Falcona corre entre o estranho corredor, que é o caminho até o sótão! Não há nenhum inimigo aparente… EXCETO A GRAVIDADE!
Locutor-sama: Autora, isso não é Gravity Falls.
Moon: Deixa eu e os meus poderes de deusa, pombas! Eu sou a autora, e posso fazer o que quiser.
Locutor-sama: Mas autora…
Moon: Aquele é um coelhinho fofo que luta KARATÊ?
Falcona: Quanta vilania, autora! Um coelho fofo?? Você quer que eu lute com um coelho fofo?
Moon: Nah, não é interessante o suficiente. TALVEZ UM POKÉMON!
Locutor-sama: Senhorita Moon, faça-me o favor…
Moon: Favor? Que favor?? Pokémons, LOCUTOR!
Locutor-sama: Algo original, autora.
Moon: TACOS COM ESTILINGUE DE CHICLETE!
Falcona: Isso é uma piada MUITO sem graça!
Locutor-sama: De repente, tudo que estava distorcido, voltou a normal.
Random: Isso é deus ex machina??
Tuta-sama: Não! Sou eu, Tuta-sama, querendo acabar com a zoeira! Beijos, não me liguem pois vou embora E MEU CELULAR ESTÁ SEM BATERIA.
Moon: Nossa!
Tuta-sama: Vamos, Falcona! E com as outras meninas.
Falcona: Mas é claro, Tuta-sama.
Tuta-sama: E quanto a você, Moon…
Moon: Sim?
Tuta-sama: Vai ter troco!
Moon: [expressão de espanto] Certo, certo.
– Este post é em memoria ao teclado, pelos seus serviços e aguentar todas vezes que tive de bater nele para fazer suas teclas funcionarem. Pobre teclado, descanse em paz! (Isso foi no dia 17 de março, que escrevi este post)
No lugar onde estava ela, Tuta-sama, uma conversa aleatória para passar o tempo.
Moon: Tuta-sama, a guaxinim milionária está presa em uma éspecie de distorção dimensional…. Espalhada na Casa Verde inteira! Porém, Tuta-sama está no pior lugar, que é o sótão. Ela está presa, no sótão, por causa de uma distorção dimensional em outras palavras… Deu para entender? Caramba, não sei como o Locutor-sama narra! Que coisa complicada. E pode ser confusa!
Tuta-sama: Me diga uma coisa, para esta guaxinim aqui… Não é você que escreve o que o Locutor diz? Então, como você fica confusa??
Moon: Não tente me confundir com esses tipos de questionamentos!
Tuta-sama: Você é uma chata, dona Moon.
Moon: E-eu? Chata?
Tuta-sama: Claro que você é chata! No mês do meu aniversário, escolheu que eu sambasse numa situação completamente absurda!
Moon: Ora, Tutinha, minha bonitinha… A função de um autor em uma história, é desenvolvê-la de forma em que o personagem seja desafiado pelos obstáculos impostos na escrita!
Tuta-sama: Muito lindo! E justamente eu, que tenho que pagar o pato??
Moon: Você, pagar um pato? HÁ, HÁ, HÁ!
Tuta-sama: Sabe muito bem Moon, que estou dizendo apenas uma força de expressão!
Moon: Sim, sorry. Quis fazer uma piada.
Tuta-sama: Uma piada, às minhas custas! Muito hilário.
Moon: Bom, mas não se preocupe em relação ao assunto de ser salva! Tenho certeza que o seu pessoal e os outros personagem estão trabalhando nisso.
Tuta-sama: E quanto resolver o caso da distorção dimensional?
Moon: Ah, está preocupada com isto? Não precisa, minha guaxinim favorita!
Tuta-sama: Eu vou ignorar esses comentários me elogiando, que devem haver segundas intenções incluídas nisso! Então, como vai resolver isso? Distorção dimensional é algo bastante sério!
Moon: De maneira cômica, e ao mesmo tempo, dramática!
Tuta-sama: Tenho certeza que você está passando tempo demais com o Locutor-sama.
Moon: Eu não… Ora, qual o problema de falar de maneira dramática?
Tuta-sama: Você fica parecendo demais com o Locutor, e isso me assusta. Simples assim!
Moon: Então, sobre como eu vou resolver o assunto…
Tuta-sama: Diga-me, como você vai fazer isso??
Moon: Garotas mágicas!
Tuta-sama: Você está brincando, não está??
Moon: Estou, há.
Tuta-sama: Esqueceu como ia resolver a história, não é.
Moon: Eu não! MENTIRA!
Tuta-sama: O seu tom de dúvida me preocupa. E muito.
Moon: Não há dúvida nenhuma no tom da minha voz. Há apenas… A Esperança de uma história boa.
Tuta-sama: Dona Moon. Isto não é Jogos Vorazes!
Moon: Ainda bem. Ia ter muito sofrimento, se fosse jogos vorazes.
Tuta-sama: Eu já estou sofrendo aqui! Tinha uma entrevista para fazer, sobre o meu aniversário, na revista FADAS.
Moon: Mas você não é FADA!
Tuta-sama: Adora se diveritir às minhas custas, não é?
Moon: Hahahaha… Eu? Não, você está vendo coisas.
Tuta-sama: Ah, sim. Claro que sim!
– Terceira parte, de quarto.
– Semana que vem, última parte. Será que este impasse será resolvido?
Continuando, tudo está parecendo como um videogame. E não, não é tão genial quanto parece!
Locutor-sama: O narrador, recuperado da súbita loucura na qual ocorreu na história anterior! Recapitulando, na primeira parte da história descobrimos que está havendo uma distorção dimensional na Casa Verde. E Tuta-sama, está presa! Mas não é sobre a Tuta-sama que vamos nos preocupar, e sim como vamos salvá-la.
Miss Cupcake: Então…
Alice: As funcionárias da Tuta-sama tem alguma ideia da localização dela? Onde ela pode estar?
Barman: No sótão.
Rosalina: O sótão! Justamente o sótão. Nós não conseguimos passar nem para o último andar!
Miss Cupcake: Mas você notou, Rosalina? Tinha umas marcas estranhas na parede…
Random: Nós podíamos criar asas e voar!
Alice: Isso me deu uma ideia!
Random: Nós vamos colocar fantasias de seres alados?
Alice: Não! Fábio!
Fábio: [uma das poucas pessoas que estavam calmas] Sim?
Alice: Onde está o baú de tralhas que você tinha começado a inventar?
Fábio: Aquelas coisas que você me ajudou a terminar? Deixa eu ver….
Miss Cupcake: Que tralhas são essas?
Rosalina: Não sei. Mas se ela tem uma boa ideia, nós vamos aceitar qualquer tralha que funcione.
Barman: Já estamos sem opção, mesmo.
Fábio: Pessoal, é agora que eu apresento a vocês… O spinner! *musiquinha de Legend of Zelda toca*
Miss Cupcake: Você inventou um item de videogame, na vida real!
Fábio: Sim. Tive essa ideia enquanto estava lavando a louça. Pensei: Por que não?
Barman: Nossa, que fascinante.
Fábio: Espero sinceramente que você não esteja sendo sarcástico.
Barman: Não estou sendo sarcástico. Juro!
Fábio: Continuando! Er… O que eu ia fazer mesmo?
Alice: Usar o spinner, para ir ao andar de cima! Sabe, no sótão. Salvar a Tuta-sama!
Beta: (uma das funcionárias da Tuta) Não é necessário, que um de vocês faça isso! Uma de nós, como funcionárias da Tuta-sama, iremos.
Falcona: (outra das funcionárias) Eu irei, então! Salvar a Tuta-sama de um destino terrível!
Wolf: Terrível? O que de tão ruim pode acontecer com ela? A dimensão só está distor-
Miss Cupcake: Wolf, cale a boca, antes que diga uma besteira!
Wolf: (fica emburrado)
Fábio: (para Falcona) Fique em posição, para posicionar os pés corretamente, de maneira que eles possam ficar presos no spinner!
Falcona: Certo! Estou pronta!
Fábio: Vá com cuidado!
Alice: Boa sorte!
[Falcona começa a subir, usando o spinner.]
Locutor-sama: Corajosamente, ela se foi. Será que Tuta-sama será salva na próxima história? Ou será que não? Descubram essas respostas, ou pelo menos quase todas, semana que vem!
– Segunda parte, de quatro!
Ah, abril. Esse mês tão especial! E dessa vez, será bastante emocionante.
Locutor-sama: Na Casa Verde, uma parte dos personagens se reunia. O que acontecia de tão importante? Como a senhorita Hello ainda está ausente na sua aventura, a Casa Verde esta sendo cuidada por três pessoas: As senhoritas Rosalina e Alice, e meu primo Barman. Esse é apenas um dos detalhes importantes! Aqui está uma bagunça. Vocês provavelmente vão entender a história, conforme forem lendo…
Alice: Pessoal! Nada de pânico. Por favor, não façam… Locutor-sama! Minha nossa, eu nunca vi isso.
Rosalina: Correr em círculos como um maluco? Na Casa Verde tudo é possível.
Alice: Disso eu sei Rosalina. Mas quem diria! Até o narrador é maluco.
Rosalina: Isso não é muito surpreendente.
Alice: É, talvez. Voltando ao assunto principal! Nada de pânico, pois-
Wolf: Eu sou fofinho!
Miss Cupcake: Calado, senhor “fofinho”. Essa bagunça é culpa sua!
Wolf: Culpa minha? Sniff. Você não compreende a ciência, minha cara.
Miss Cupcake: Talvez eu não entenda, já que não sou nenhuma cientista ou inventora. Mas de uma coisa eu, Alice e Rosalina temos certeza…
Alice: Você não trabalha com um amendoim alienígena dentro de casa!
Wolf: Do jeito que você diz, até parece que eu estava construindo algo, com um ajudante amendoim!
Miss Cupcake: Não comece a tentar confundir as pessoas! Estamos falando de um ingrediente. O que deu na sua cabeça de ir ao depósito de alimentos extraterrestres da Hello? Não vê que naquela sala tem uma placa gigante escrita “NÃO ENTRE”?
Wolf: Ora, como se você nunca quisesse fazer o contrário que uma placa diz!
Miss Cupcake: E agora, estamos em um problemão. Está todo mundo fazendo uma coisa estranha!
[Tem personagem dançando a macarena, outros tentando pegar doces no chão após atingir uma piñata, e outros dançando samba]
Random: Só espero que não tenha uma briga de dança! Isso seria… Estranhamente divertido? Hm. Nossa! Seria engraçado!
Barman: Desculpem por interromper a conversa, mas nós temos uma impressão que descobrimos onde a Tuta-sama está!
Matilde: Eu só não entendo uma coisa… Como é que um amendoim pode ajudar a criar uma máquina que destrua toda a “normalidade” no ambiente da Casa Verde?
Wolf: Ora, é alienígena! Não leu as linhas de cima?
Matilde: Alienígena é uma desculpa boba. É como se dissesse que eu posso encontrar a Tuta com um passe de mágica!
Barman: Eu ia perguntar isso…
Matilde: Desculpe, Barman. Primeiro, eu não conseguiria fazer isso. Está vendo todo esse lugar, distorcido? Com a maior parte dos figurantes… Quero dizer, moradores, surtando? Mas pera aí! Tem gente ali jogando bingo… Ei! Eu quero participar do bingo!
[Matilde se juntou aos personagens que jogavam bingo]
Alice: Situação complicada…
Rosalina: Muito complicada!
Miss Cupcake: De fato!
– Quem vai ganhar no bingo em qual Matilde começou a participar? Isso não importa! Quantas complicações… Tuta-sama será salva, já na próxima história? Descubram na história seguinte, semana que vem!
– Primeira parte, de quatro!
Na Casa Verde, você pode se perder no meio do corredor. Ou apenas se perguntar porque tem alguém te seguindo, narrando todos os seus passos. Dramaticamente.
Locutor-sama: Tuta-sama havia acabado de terminar de resolver, com a senhorita Rosalina sobre algumas reformas que iriam ser feitas na Casa Verde. E então, pode sair da sala para ir embora.
Tuta-sama: Me seguindo até aqui, hein? Olha que daqui a pouco irão pensar que você está interessado em mim, Locutor-sama.
Locutor-sama: A questão não é bem essa, Tuta-sama. O caso é que a senhorita Moon insiste, que normalmente eu narre as histórias nas quais está protagonizando.
Tuta-sama: Quanto palavreado! Tá legal. A dona Moon gosta de perturbar mesmo a minha vida. Você não tem culpa disso.
Locutor-sama: Fico contente que pense dessa maneira, Tuta-sama.
Tuta-sama: Quero você me seguindo com um metro de distância.
Locutor-sama: Um metro de distância, Tuta-sama? Isso é um tanto longe, não acha que está exagerando?
Tuta-sama: Quem paga o seu salário de narrador sou eu, Locutor-sama. Já esqueceu disso, e que posso tomar o seu microfone?
Locutor-sama: Por favor, não tire meu microfone de mim.
Tuta-sama: Não diga isso como se eu fosse manchar a sua dignidade.
Locutor-sama: É claro que iria, Tuta-sama! Acredite em mim. Afinal de contas, o que é um narrador sem o seu microfone?
Tuta-sama: Tenho certeza que não conheço outros narradores que precisam de microfone para falar.
Locutor-sama: Pode ser, mas eu sou um narrador diferente. É como se o microfone fosse minha marca. Sem ela, quem sou eu? Apenas um qualquer.
Tuta-sama: Sem o seu microfone? Não exagere, Locutor! Não está sendo dramático. Apenas fresco! Para que tudo isso, homem? Se é realmente um narrador, não tem que ficar se preocupando tanto com imagem. E que história é essa, de estar usando roupa formal e que ainda por cima é quente para caramba?
Locutor-sama: Garanto a você, não estou vestindo isso por diversão.
Tuta-sama: Vai dizer que é tudo coisa da dona Moon, não é verdade? Tanto faz. Vamos embora logo.
[Um coelho e um leão passaram pelo Locutor e pela Tuta-sama.]
Tuta-sama: Mas o que é isso? São personagens.
Locutor-sama: Na verdade, não. Ramsés! Colombo!
[o gato e o cão pararam, e olharam para os dois]
Ramsés: *fantasiado de coelho*
Colombo: *fantasiado de leão*
Tuta-sama: Não vou me intrometer nas diversões dos outros, mas de qualquer forma… O que estão fazendo fantasiados?
Ramsés: Bom, eu queria convencer a Hello para voltar na Casa Verde. E o Colombo acabou se fantasiado… Eu não sei.
Tuta-sama: Faz mais sentido um gato se fantasiar de leão, do que um cão. Não concordam?
Locutor-sama: Acho que não faz sentido, animais estarem fantasiados de outros animais. Só é apenas a opinião de um mero narrador, não importa muito.
Tuta-sama: Tem razão, Locutor. Exceto pelo fato que você não é apenas um narrador… também é um cara muito chato.
Locutor-sama: É difícil ser agradável e dramático ao mesmo tempo.
Tuta-sama: Imagino que seja.