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Silly Tales

Não sumi, estava escrevendo pro blog em espírito, juro!

Moon: Estava eu, preparada com um look de gothic lolita, pronta para entrar na Mansão das Rosas. Havia recebido o convite, e não sabia de quem tinha sido. Abri as portas da frente, a luz do salão havia me cegado por alguns segundos.
[Muita conversa e várias pessoas.]
Moon: Recuperei minha visão… O convite só pode ter vindo de um ricaço… Quem eu conheço que é rico?
Rika: Tem eu!
Moon: Não Rika, você não! Digo alguém com dinheiro!
Rika: Ah tá, você não me explica.
Tuta-sama: Tem eu!
Wolf: Tem eu!
Hello: Tem eu!
[Os três olharam furiosamente uns para os outros.]
Moon: Um de vocês sabe, o que está acontecendo aqui?
Rosalina: (aparece atrás da Tuta) Nós não sabemos. Mas tem uma coisa, parece que nem todos os personagens receberam o convite.
[Começou a ouvir barulho de batidas nas portas principais da mansão.]
?????: Me deixem entrar! Eu também fui convidado!
Tuta-sama: É o Locutor.
Wolf: Ele não sabe abrir a porta…
Rosalina: Nem você sabia, Wolf. [vai abrir a porta pro Locutor]
Locutor-sama: Obrigado. Uma tempestade vem aí!
Hello: Mansão misteriosa e tempestade?! Tem tudo pronto para um bom mistério…
Tuta-sama: Mistérios misteriosos são chatos!
Wolf: Concordo! Preferia estar em casa, colocando purpurina nas minhas perucas!
Hello: Eu hein…
Rosalina (baixinho) Ele é louco!
Hello: Ninguém mais veio? Rika!
Rika: Que foi? *comendo* Tô com fome!
Tuta-sama: Deixa a menina comer, Hello. Temos melhor coisa pra fazer.
Rika: Há coisa melhor do que comer comida, e ainda por cima, cara?
Moon: Ela tem um ponto…
Wolf: Gente! Gente! Vamos deixar a Tuta falar.
Tuta-sama: Obrigada, Wolf. Como sabemos, uma parcela pequena dos personagens foi convidada para cá… E nós não sabemos quem enviou o convite!
Moon: Exato. A possibilidade seria grande se fosse um dos três milionários que temos, mas…
Tuta-sama: Me deixa falar! Beta, traz meu pedestal!
Beta: Aqui está, Tuta-sama.
[Beta coloca o pedestal. Tuta sobe nele.]
Tuta-sama: Pessoal, nós temos que tomar muito cuidado… Nós nãos sabemos a intenção de quem nos trouxe pra cá!
Rika: Isso mesmo! Mas a comida está segura.
Hello: Isso são pasteizinhos??
Tuta-sama: *bate com a pata na testa* Assim não dá….!
Rosalina: Estava investigando o salão de entrada que estamos e não encontrei nada de útil.
Tuta-sama: Bom trabalho, menina Rosalina!
Hello: Mas ela não encontrou nada!
Tuta-sama: Tá melhor que vocês duas, que estão só comendo! Isso aí é ravioli…?
Rika: Sim!! Ele está ótimo!
Wolf: Até você, Tuta???
Locutor-sama: Fiquei quieto até agora, mas vocês sabem o que significa? Estarmos nessa mansão?
[Todo mundo fica calado. Locutor gosta da atenção.]
Locutor-sama: Pode haver um crime… Um assassinato!
Moon: Não, não, não! Aqui não pode ter isso.
Hello: Ah, autora!
Moon: Ninguém vai morrer aqui! Sou eu que estou escrevendo essa história, não você, narrador de meia tigela! *aponta pro Locutor*
[Locutor fica sentido com o comentário. Fica de cara amarrada.]
Rosalina: Vejamos… Se não vai haver assassinato, que tipo de coisa vai acontecer?
Rika: Oh! Um roubo!
[Rika aponta para cima. Uma figura estranha aparece, das sombras, carregando um lindo diamante.]
?????: A casa foi entregue para vocês vigiarem… Mas todos falharam! Agora, o diamante vai desaparecer de minhas mãos…
[Um barulho de trovoada. As luzes piscaram. O diamante, brilhante, sumiu das mãos da estranha figura]
Moon: Diamante? Ué? *pega o convite*
??????: Vocês não leram o convite?
Hello: Tinha algo no convite… Ah! O papel estava dobrado!
Wolf: Aaah! Isso explica tudo!
Rosalina: Como não percebi isso??
Tuta-sama: Nenhum de nós percebeu…
Locutor-sama: Oh!
??????: Vocês são terríveis! Primeira vez que escrevo uma história em séculos, e vocês não fizeram o seu trabalho.
Rika: Peraí, essa voz é da…
Tuta-sama: Cola-sama!
Cola-sama: Patético! Os seus personagens são tudo cabeça avoada!
Moon: Meuuus? Que isso! Eles tem vida própria!
Cola-sama: *descendo as escadas* Vocês! São! Incompetentes! Todos vocês!

De volta ao domo, quarto da Cola-sana.
Cola-sama: AAARGH! Não consegui escrever uma boa fanfic.
Rika: Que vontade de comer ravioli….
Cola-sma: Gah! Como entrou aqui?
Rika: Aqui não é o banheiro?
Cola-sama: Não! É o meu quarto!
[Tudo no quarto da Cola-sama fica esquisito. As paredes começam a se fechar, barulho de coruja lá fora, tem barulho de apito…]

De volta ao domo, de verdade, no quarto da Cola-sana.
Cola-sama: *abre os olhos* QUEM FOI QUE ME ACORDOU?
[Ela olha pra Bianca, que nega com a cabeça. Larissa também nega, fazendo sinal negativo com a mão.]
Rika: Fui eu… As coisas estão estranhas por aqui.
Cola-sama: Estranhas como?
Lourenço: Veja você mesma… Lá fora. *na janela*
Cola-sama: LOVELY!!
[Uma versão da Carolina, digo, Cola-sama, toda vestida de cor de rosa, estamos soltando corações e fazendo aparecer coisas fofas dentro do domo. Porém, as coisas fofas estavam assustadas, correndo de um lado pro outro.]
Cola-sama: *abre a janela* Ô LOVELY!!!!
Lovely: OI?
Cola-sama: VENHA CÁ!
Lovely: *na frente da janela da Cola-sama* Diga.
Cola-sama: Que diacho você pensa que tá fazendo?
Lovely: Deixando o domo mais bonito!
Cola-sama: NÃO! Você vem pra dentro!
[Um báculo mágico aparece. Lovely vira uma luz cor de rosa, e entra dentro da esfera mágica do cetro de Cola-sama. Tudo que Lovely havia criado, desapareceu.]
Cola-sama: Obrigada por me acordar, Rika.
Rika: Ah! De nada!
Cola-sama: Agora vou voltar a dormir.
Larissa: Aí não!! Isso já é depressão!
Bianca: Você está descansada! Vamos, vamos! Você tem que sair desse quarto fedido a mofo!
Cola-sama: Meu quarto não fede a mofo!
[As três empurram Cola-sama pra fora.]
Lourenço: Um ar vai te fazer bem.
Cola-sama: Gr…. *olha pro Lourenço, que se esconde atrás da Larissa*
[Do lado de fora, as coisas estavam novamente normais. Tudo parecia tranquilo, exceto o fato que eles não tinham contato com o mundo exterior do domo.]
Cola-sama: Humph. o que será que aconteceu, pra Lovely sair assim… Que falta do que fazer!
Larissa: Ela, é, tipo, um dos seus lados não é?
Bianca: Tem que tratar com mais gentileza.
Rika: Isso! Ela faz parte de você!
Cola-sama: Tolos…. Vocês não sabem do que aquela versão de mim é capaz! Fiquem felizes, considerem-se sortudos que ela estava de bom humor!
Lourenço: O que quer dizer com isso?
Cola-sama: Assim como ela tem o poder da criação, ela também pode destruir… Até tirar uma vida. Isso nunca aconteceu, mas prefiro me esforçar pra ninguém morrer nas mãos dela.
Lourenço: Hm… De qualquer maneira, não é melhor fazer algo de útil com ela?
Cola-sama: Ela? Útil? Você não sabe do que está falando.
Lourenço: Olha… Tem você de amarelo na cozinha, tem uma versão com capuz sua na biblioteca, tem a criança que aparentemente está em luta… Só ela não tem utilidade nenhuma.
Cola-sama: Aff. Pior que você tem razão.
[Cola-sama foi tentar entrar. Larissa a parou.]
Cola-sama: ME. DEIXA. PASSAR.
Larissa: Vai se enfiar no quarto de novo?
Cola-sama: Por mais que eu goste de pijama, não vou ficar assim, certo? Vou precisar ir pro quarto pra isso!
Bianca: Olha lá, hein…
Rika: Você está devendo aula pra gente!
Cola-sama: Peçam pra Certinha, a eu de terno, que anda por aí… Ela pode fazer isso, enquanto eu me troco e vou fazer outra coisa.
Rika: Você não quer mais treinar a gente?
Cola-sama: Já acho que deixar vocês no domo foi uma ideia absurda minha… Mas sim. Vocês podem treinar com a Certinha. Agora, me deixem em paz!
[Cola-sama entrou dentro do casarão. Os quatro ficaram pensativos.]
Lourenço: Bom, ela vai sair do quarto, pelo menos, não?
Bianca: Vou ficar na porta.
Rika: Oba! Vamos encher o saco!
Larissa: Olha lá hein… A Cola-sama já está brava!

– Historinha grande pra compensar meu sumiço. Alô, vocês!

Lady Bow Warriors

Lady Bow Warriors #17

Dentro do “Domo”
[Lourenço está de perna cruzada, sentado no sofá da sala, simplesmente olhando para a parede. Devia estar fazendo algo de útil, mas ao invés disso, está deixando sua mente divagar…]
Lourenço: Eu deveria fazer alguma coisa.
Locutor-sama: (de papelão) Olá.
Lourenço: Ah! Que susto, Rika!
Rika: Sim, sou eu… E o meu amigo, o Locutor de papelão. Legal, né?
Lourenço: Legal é apelido. Pra quê isso?
Rika: Pra me fazer companhia. Sou uma mulher muito solitária…
Lourenço: Quer um lencinho?
Rika: Não, obrigada. Eu mesmo limpo minhas lágrimas.
Lourenço: Certo, certo. O que posso fazer por você?
Rika: Me entretenha.
Lourenço: Como?
Rika: É isso que você ouviu. Não tem o Locutor aqui, preciso de um substituto. Tô falando com um papelão! Isso não é deprimente?
Lourenço: É deprimente, sim. Mas… O que eu tenho a ver com isso? Me explique, como se eu tivesse cinco anos, por favor.
Rika: Sozinha. Solitária. As outras duas estão ocupadas…
Lourenço: Tá bom, tá bom, tá bom! Mas não vou te entreter.
Rika: Como não?
Lourenço: Eu não te conheço o suficiente pra te fazer rir. E depois…
[Cola-sama, vestida de terno e gravata, aparece de passagem pela sala. Os dois param pra olhar.]
Rika: Caramba! Como a Cola-sama está chique, tô passada!
Lourenço: Essa não era a Caro…. Cola-sama.
Rika: Não? Como você sabe disso?
Lourenço: Intuição.
Rika: Então vamos no quarto da Cola-sama
Lourenço: Pra quê?
Rika: Pra procurar respostas!
Lourenço: Isso não é uma boa ideia…
[Rika já foi. Em direção do quarto da Cola-sama.]
Lourenço: Rika! Pelo amor da Deusa!
[Lourenço foi segui-la.]
Rika: Shh! Aqui é o quarto da Cola-sama. *falando baixo*
Lourenço: Eu sei! Nem devíamos estar aqui! *falando baixo também*
[Rika abre a porta devagarinho. O que eles veem no quarto é a Cola-sama dormindo.]
Rika: Dormindo!
Lourenço: Shh!
[Os dois saíram dali de fininho, mas antes, Rika fechou a porta.]
Rika: Caramba! Quem será que era aquela de antes?
Linazinha: Ela quem?
[Uma criança com a cara da Cola-sama aparece.]
Lourenço: Uma moça de terno e gravata.
Linazinha: Ah! É a Certinha. Eu sou a Linazinha. Pode me chamar de Lina…
Rika: Lina?
Lourenço: De Carolina.
Rika: Ah é! Esse é o nome verdadeiro da Cola-sama.
Linazinha: Tenho o que fazer, então com licença.
[Linazinha sai andando.]
Rika: O que vai fazer?
Linazinha: Lutar contra o monstrão lá de baixo, obviamente.
[Linazinha some da vista dos dois.]
Lourenço: Caramba.
Rika: Isso foi muito estranho!

– Feliz uma semana de retorno! Yay!

Lady Bow Warriors

Lady Bow Warriors #14

[Rika, Bianca e Larissa estão presentes em uma sala de aula vazia. Uma lousa está cheia de desenhos, e há pôsteres alegres nas paredes. As estantes tem livros com lombadas em branco. Larissa folheia um livro, onde estão páginas com desenhos, com palavras em um idioma esquisito.]
Larissa: *fecha o livro* É, eu não entendi patavinas.
Bianca: Esses livros não parecem estar em português.
Larissa: Isso eu reparei!
Rika: *aponta para um desenho de coelho na lousa!* Muito bem! Estão vendo isso?
Bianca: Parece um desenho do Senhor Farinha.
Rika: É isso também. Mas prestem atenção.
Larissa: Estamos te escutando.
Rika: Eu decidi ser mais prudente. Não posso prometer não berrar ao usar o machado, mas é tudo uma questão de criar uma rotina, e depois adquirir um novo hábito.
Bianca: Esse é o espírito! *folheando um livro*
Rika: É importante reconhecermos nossas fraquezas, e nos tornarmos pessoas melhores!
Bianca: Eu não tenho nenhuma fraqueza. *fecha o livro*
Rika: Todas nós temos, Bianca. Nós não vamos querer citar nomes aos bois, e revelar sua fraqueza, certo?
Bianca: *levanta uma sobrancelha*
Rika: Não se preocupe. Eu também tenho medo de barata!
Bianca: Mas aquela é uma barata voadora!
Larissa: Bom, eu também devo ser prudente. Saber trabalhar em equipe é importante. Nós devemos aprender umas com as outras!
Rika: Belíssimo exemplo. Você que deveria nos liderar, Larissa!
Larissa: Eu?
Rika: É, é. Você tem cabeça mais fria!
Larissa: Eu disfarço bem.
Rika: Bom, de qualquer maneira, precisamos trabalhar com os conselhos que a Cola-sama nos deu. Por isso, Bianca…
Bianca: Eu, de novo?
Rika: Você precisa trabalhar com isso, com o seu probleminha.
Bianca: Eu não tenho probleminhas nenhum!
Rika: Bianca. Vamos colaborar. Você precisa refletir, da razão pela qual usa a sua magia. Deve ser algo consistente, que te dê força e coragem!
Larissa: Vamos, vamos. *dá um tapinha no ombro da Bianca* Você vai conseguir. Mas eu não acho que deveria liderar.
Rika: Mas você tem cabeça fria!
Bianca: É verdade!
Larissa: Líderes devem ser excêntricos. Não sou o bastante excêntrica, como você é, Rika.
Rika: Isso é verdade. *orgulhosa, com as mãos na cintura*
Bianca: Isso não me pareceu um elogio.
Rika: Não serei inconsequente, Larissa vai aprender também a ser mais sensata, e Bianca revê seus conceitos de motivação. Estamos todas conversadas?
Bianca: Acho a minha motivação suficientemente boa o bastante.
Larissa: Já vi que isso vai ser complicado…
Rika: vamos lá, minha cara Bianca. Não custa nada você refletir um pouco.
Bianca: Vou tentar.

Happy Green Things

I always liked to play with fire.

Locutor-sama: A autora cuidadosamente escolhe as letras, enquanto digita no seu computador. As escolhas de palavras são muito importantes, para formar textos, construir parágrafos e criar um texto inteiro! O serviço completo é satisfatório, mas há muito trabalho no caminho.
Moon: E haja trabalho nisso!
Cola-sama: Você pega o ritmo novamente. Nós… Acreditamos em você.
Bianca: Mesmo que demore pra pegar o ritmo, estamos aqui. Esperando. O que parece ser uma eternidade.
Larissa: Achei que nossas personagens não teriam a noção do tempo, enquanto estivessem dentro do domo.
Rika: Disfarça! Essa é uma daquelas historinhas cheias de metalinguagem.
Larissa: Aah! Entendi o que quis dizer! *faz um sinal positivo com a mão*
Moon: Toda vez que invento história seriada, é um drama pra terminar.
Cola-sama: Não acho um drama bom o suficiente, pra se tornar uma novela coreana.
Moon: Drama… Dorama, é entendi sua referência. Que excelente comparação.
Cola-sama: Obrigada. Estou de bom humor.
Locutor-sama: As palavras vão se tornando um texto reunido de várias frases. Tudo muito bom, tudo muito feliz, tudo muito interessantíssimo. Mas! Não é só dessas coisas que vivem o autor.
Moon: O escritor também vive de beber água!! Eu vou é levantar e fazer isso.
Locutor-sama: A autora faz sua pausa para beber água. Se hidratar é importantíssimo! Sem água, sem inspiração. E tudo retorna ao normal.
Moon: Estou escrevendo! Estou motivada! Veja! Quantas frases já foram formadas com palavras cuidadosamente escolhidas!
Rika: Posso pedir um retorno cheio de purpurina?
Bianca: Eu quero trocar meu travesseiro…
Larissa: Uma piscina lá no domo iria bem. Ah! E meu pijama pinica.
Rika: O meu pijama está apertado, ou me deram um com número errado?
Bianca: É porquê você usou o MEU pijama.
Rika: Caramba! Quem diria que a solução para o meu problema, podia ser tão simples. Que simplória!
Larissa: Nós estamos atrapalhando a autora. É melhor voltarmos outra hora.
Bianca: Mas o domo é no estúdio Happy Green Things.
Larissa: Nós podemos ir pra outra sala-
Locutor-sama: A autora abaixa a cabeça na mesa.
Moon: Eu sou uma piada! UMA PIADA!
Cola-sama: Calma, calma. Não precisa dessas demonstrações patéticas.
Moon: Preciso terminar de escrever a saga do domo! Eu sou uma PIADA toda vez que escrevo história seriada…
Cola-sama: Bom, isso não dá pra negar…
Rika: Cola-sama! Gentileza gera gentileza.
Cola-sama: Certo, mas gentileza não paga o meu salário.
Tuta-sama: Sou eu quem pago!
Moon: Bom. Nada mais tenho a dizer, mas meus esforços não são em vão.
Bianca: Seus esforços nunca são em vão, autora.
Moon: Obrigada, gente.
Tuta-sama: Obrigada nada! Tem personagem ainda no vácuo, sabiam?

Lady Bow Warriors

Lady Bow Warriors (2022) #12

[O cenário é um belo lago, cheio de peixes de diversas cores, água cristalina e uma área bem verde. Um ar puro para se respirar, e também, pescar. Encostando em uma árvore estava Lourenço. L.O.L. agora será chamado de Lourenço, pois quero facilitar minha vida.]
Lourenço: Ah! A pescaria é uma coisa muito relaxante. Queria saber de onde apareceu aquele urso, que veio do nada e me atacou em meio de minha caminhada…
[Alguém se aproxima, em passos tranquilos e discretos. Cola-sama está em ótimo humor, para a surpresa de muitos, e medo de muita gente.]
Cola-sama: Então é aí que você está. Quem é você?
Lourenço: O-o-o-lá! *derruba a vara de pescar*
Cola-sama: Não precisa gaguejar, não vim te fazer mal nenhum.
Lourenço: Ah! É bom saber. Eu… Espero que não tenha problema eu estar usando esta lagoa.
Cola-sama: Não há problema algum, ela está aí para ser usada.
Lourenço: Ainda bem. Detestaria ser pego fazendo algo errado…
[Cola-sama sentou-se ao lado dele, mas deixando uma distância segura, e impessoal.]
Lourenço: O-o-o-lá!
Cola-sama: O seu nome, homem cinzento.
Lourenço: Ah! O meu nome é Lourenço. E o seu é Cola-sama, correto?
Cola-sama: Correto. Soube que você é o Yvo que trabalha com a Larissa.
Lourenço: Isso mesmo… Se sabia disso, não soube meu nome também? *pergunta em tom cuidadoso*
Cola-sama: Saber o seu nome não é difícil, é apenas ler o registro da Larissa. *dá de ombros* Mas eu queria que você se apresentasse.
Lourenço: Eu… Eu entendo o que quis dizer.
Cola-sama: E apareça lá, no estúdio. Venha lanchar conosco, de noite, está certo? Você é muito bem vindo lá.
Lourenço: Sim… Sim, muitíssimo obrigado! *pensando* Esse sorriso audacioso e cativante ao mesmo tempo!
Cola-sama: Bom, eu vou me retirar. *levanta* Pode continuar a sua pescaria. Boa diversão.
[Cola-sama vai indo na direção contrária do lago, com passos leves de andando em uma velocidade bem devagar. Hesitante, mas com toda a firmeza possível, Lourenço levanta e a chama.]
Lourenço: Carolina! Espere!
Cola-sama: *pausa*
Lourenço: Eu… *pensando* Ah! Eu a chamei sem querer pelo nome!
Cola-sama: *vira*
Lourenço: Há algo que posso fazer?
Cola-sama: Sim. Você pode começar a frequentar ao estúdio, ao invés de ficar fugindo da minha presença.
Lourenço: *ri, envergonhado* Hahá… Tá bom, eu entrarei no estúdio.
Cola-sama: Ótimo. Então está tudo certo. Mais alguma coisa, que você tem a falar?
Lourenço: Sim… Você, se cuide. Está com cara de quem precisa descansar.
Cola-sama: *surpresa por um momento, depois retorna para sua expressão impassível!* Pode deixar. Irei descansar, homem cinzento.
Lourenço: E eu ganhei um apelido…
[Lourenço observa a contrarregra indo embora, sumindo da sua vista.]

Na sala principal do estúdio:
Rika: Criar juízo… Essa é boa! Ela é uma piada! UMA PIADA que tem razão, mas ainda assim, ela é uma piada.
Larissa: Ela disse coisas até sensatas. Ainda bem! Estava cansada das aulas chatas, e teóricas dela, sem nenhum sentido.
Bianca: É verdade. Melhor nós fazermos o nosso melhor, já que ela melhorou também, o modo de tratar de nós.
Larissa: É, ela deu uma melhorada. Mas ainda é difícil de confiar nela, com aquela expressão vazia e imperturbável dela.
Rika: Ela é uma pessoa triste.
Bianca e Larissa: Triste?!
Rika: Nós vamos ajudá-la com o poder da amizade!! *abraça as duas, que ficam confusas*
Bianca: Então tá bom.
Larissa: Parece ser uma boa estratégia!

– Moon está escrevendo! Lady Bow Warriors! Que surpresa agradável.

Lady Bow Warriors

Lady Bow Warriors (2022) #11

[Cola-sama está arrumando seus livros em cima da mesa da professora. Na verdade, ela teve que jogar tudo fora os planos de aula que tinha feito, por não terem dado certo.]
Cola-sama: Eu espero que o conselho dela seja muito mais útil, do que tenho feito ultimamente. Parece que faço tudo errado… *suspira desanimada* E detesto ter que deixar a equipe de manutenção, lá embaixo, sozinhos. Mesmo que a Lalali e o outro estejam lá…
[A personagem mexe discretamente na cortina da janela, fica parada e olha para o lado de fora. No jardim, ela vê Lourenço, esse não a percebe. Estava andando tranquilamente, com as mãos no bolso. Frustrada, ela faz aparecer um urso para correr atrás dele.]
Cola-sama: *dá uma risada* Comece a correr, bobão.
[Lourenço corre de um lado para o outro, até que faz aparecer um arco e flecha por magia. Ele se distancia o suficiente do urso e puxa a corda, para fazer a flecha voar em direção ao urso.]
Cola-sama: Interessante. O urso foi parado por magia, por um leve período de tempo, mas quase eu não percebi.
[O urso desaparece, transformando em brilhos cheios de purpurina, e fumaça colorida. A contrarregra começa a se interessar positivamente. Ela balançou a cabeça em aprovação.]
Cola-sama: Talvez seja ele quem eu precisava… Não. *colocando os dedos na testa* Não é hora de pensar nisso, Carolina. Você tem muito trabalho a fazer.

[A aula finalmente se inicia. As garoas aparecem, uma a uma e sentam em suas respectivas carteiras. Cola-sama está sorrindo, para o espanto geral da sala.]
Rika: A Cola-sama está sorrindo! É O SINAL DO APOCALIPSE!
Larissa: Lá vem… Uma surpresa agradável! Cruzem os dedos.
Cola-sama: Sim, é uma surpresa agradável. E estou sorrindo de forma mais simpática que consigo.
Bianca: Me convenceu. Em parte, ao menos o sorriso não é mais ameaçador como antes.
Cola-sama: Errei em querer fazê-las aprender sem ensinar o mais básico dos básicos. Dei teorias chatas, sem fundamento emocional nenhum.
Larissa: Caramba!
Bianca: Ela falou algo ajuizado.
Rika: Sou toda ouvidos. Sou uma aluna exemplar agora! *coloca óculos falso*
Cola-sama: O essencial na magia, é ter confiança em si mesmas. Principalmente você, Bianca. *aponta para a Bianca* Você pode até acreditar na magia, mas lá no fundo, não está querendo fazer por si mesma.
Bianca: Eu… Tem razão. *se esforça para não olhar para a Larissa*
Cola-sama: Larissa, suas habilidades com a espada são excelentes. Estou orgulhosa de você – há muitos aspectos que você pode aprender.
[Bianca e Rika olham para a Larissa, impressionadas e admiradas ao mesmo tempo]
Cola-sama: Porém, Larissa, você ainda é muito imprudente. Costuma fazer as coisas sozinha, não se importa em se machucar para ajudar os outros, e não pensa nas consequências. Aqui não é um parque de diversões.
Larissa: Se aqui fosse a caverna do dragão, eu com certeza teria reparado.
Cola-sama: E quanto a você, Rika.
Rika: *com medo, guarda os óculos*
Cola-sama: Você é mais inconsequente de qualquer uma de nós, juntas nessa sala. Não sei o que você faz a pensar, que chacoalhar aleatoriamente um machado, é uma boa ideia!
Rika: Mas sou eficiente, isso você tem que admitir!
Cola-sama: Parece que é uma maluca selvagem, isso sim! Tem que berrar, toda vez?! E foi por pura sorte, que você não machucou ninguém no processo. Nem a você mesma!
Rika: É, vendo por esse lado.
Cola-sama: Por isso, quero que vocês trabalhem os seguintes temas. Bianca, a sua autoestima, e poder de visualizar sua própria magia. Larissa, trabalhar em equipe e ter consciência de autopreservação. E Rika… Quanto a você…
Rika: É pra eu criar juízo?
Cola-sama: Não podia ter dito melhor. *bate palmas* Dispensadas!

– É um milagre!!! Estou postando historinha no blog!!

Lady Bow Warriors

Lady Bow Warriors (2022) #10

No Estúdio de Happy Green Things, no salão principal.
Rika: É uma noite escura e tempestuosa. Eu, a corajosa personagem que chama-se de Rika, está fazendo uma fileira de peças de dominó. Aventura! Emoção! Eu sou uma garota mágica, entendo dessas coisas. Ou bruxa. Fada. Aah eu estou com crise existencial?
[A personagem está terminando de tirar as peças de dominó, e de enfileirar em cima da mesa. Com muito cuidado, e ela até respira devagar para não derrubar nadinha.]
Rika: Pronto! Que beleza! Que trabalho bem feito! Estou orgulhosa. Parabéns, eu, você é incrível! Não que eu não soubesse das minhas qualidades, afinal de contas, convivo comigo mesma faz bastante tempo.
[Com muito cuidado, ela se posiciona para tirar foto com a câmera fotográfica digital, que Larissa a ensinou a usar, porque elas não tinham celulares.]
Rika: Devagar e… *clica no botão* Pronto! Perfeito!
[Olha para a fotografia tirada na máquina.]
Rika: Está uma verdadeira belezinha. Nem sei por quantas horas fiquei fazendo isso! Foi divertido. O tempo aproveitado, é um tempo muito bem gasto.
[Guarda a máquina digital, dentro da sua mochila, pendurada na cadeira próxima da mesa.]
Rika: O que vou fazer agora…? As aulas da Cola-sama ainda vão demorar… *olha o relógio pendurado na parede* Duas horas?
[A personagem coloca as mãos na cabeça, tentando se concentrar.]
Rika: Pense, Renata! Deve haver alguma coisa na sala de descanso, que pode te deixar entretida até lá.. Ah! Já sei! Cadê o Locutor-sama que fiz de papelão? *olha para os lados* Achei!
[Rika encaixa o Locutor feito de papelão, encostada numa das paredes do salão principal.]
Rika: Pronto! Está aqui. Assim não me sinto sozinha, nessa hora da manhã!
Locutor de papelão: *nada diz, apenas contempla o abismo da existência*
Rika: O que temos para hoje, meu caro narrador, ausente dessas aventuras?
Locutor de papelão: *Rika dublando* Estou feliz em estar congelado, junto dos outros personagens. Me sinto importante o suficiente, mas posso ficar aqui tranquilamente descansando minha bela voz!
Rika: Não acredito que sinto falta até mesmo do Locutor-sama. Patético! *suspira*
[A personagem procura alguma coisa na mochila por algum tempo. Aí ela lembrou-se de guardar as peças do dominó.]
Rika: Sou tão eficiente assim?1! Eu guardei TODAS AS PEÇAS em quinze minutos. Minha nossa, isso está começando a ficar ridículo. Um dia não pode demorar tanto assim pra passar.
Cola-sama: *aparece atrás dela* Rika.
Rika: GAH! Cola-sama! Olá.
Cola-sama: As aulas começam daqui a pouco. O que está fazendo?
Rika: Perdendo tempo, fazendo besteiras.
Cola-sama: Ainda bem que você admite.
Rika: Ainda falta um tempão, até as aulas começarem!
Cola-sama: *olha pro relógio* Verdade.
Rika: Você concordou comigo? *chocada*
Cola-sama: Claro. Agora com licença, tenho mais o que fazer. Preciso preparar a classe antes de vocês chegarem.
Rika: Ah! Tá bom! Vai lá. *olha a Cola-sama ir embora* Sozinha no salão, novamente. *suspira*

Happy Green Things

As pessoas pensam em muitas coisas, mas as coisas não pensam nelas. Ainda bem, seria pensamentos demais para ter que registrar!

A história é continuação de ontem, do dia 24/05/2021.

Hércules: Aqui estamos nós! Essa é a sala dos portais dimensionais. Tomem cuidado para não entrar em qualquer um deles, muitos não foram explorados e nem catalogados.
[Rika e Hello olham em volta, para os portais, cada um em um andar. Sim, a sala é maior por dentro.]
Rika: É muito portal!
Hello: Não é mais fácil nos irmos de novo pela janela?
Hércules: Não, porque a janela deve ser fechada em breve. Lalali e Cola-sama estão redecorando a parte exterior do Estúdio.
Rika: Isso tem alguma coisa a ver com o fato da autora estar fora?
Hércules: Sim. Se nós três não cuidássemos do estúdio enquanto ela está fora, aqui provavelmente ficaria em ruínas.
Rika: Ruínas!!
[Hello está pensativa e apenas prestando atenção na conversa.]
Rika: Isso tem a ver com as ideias da autora?
Hércules: Sim. As ideias dela estiverem… um tanto difíceis para lidar.
Rika: Minha nossa! Tem algo que podemos fazer?
Hércules: Não, porque é algo abstrato. Não dá para lutar com algo tão subjetivo assim.
Hello: E quanto aos portais?
Hércules: Ah! Os portais abrem espaço para monstros, de vez em quando. Por isso é perigoso entrar aqui, sem o treinamento necessário.
Rika: São vocês três que cuidam daqui?
Hércules: Sim. Eu, Hércules, Lalali e Cola-sama.
Rika: Até a Cola-sama??
Hércules: Até mesmo a Cola-sama.
[Rika fica sem palavras para a resposta de Hércules.]
Hello: *faz uma poste pensativa* Se aqui no estúdio fica sem uma porta, por onde é que você entrou?
Hércules: *abaixa a cabeça* Pela janela.
Hello: AHÁ! Somos todos igualmente suspeitos!
Rika: Deixa disso, Hello. Sinto muito por isso, Hércules. Qual é o portal pra nossa dimensão?
Hércules: *tira o celular do bolso da camisa, para checar* É aquele ali. *aponta para o portal que tem uma placa de planta*
Rika: Obrigada! Que planta é essa?
Hércules: Não faço a menor ideia.
Hello: Também, com um rabisco desses…
[As duas entram no portal indicado.]
Hércules: Ufa. É melhor eu ir embora também, dessa vez, pelo portal. Chega de janelas por hoje!
[Ele entra por outro portal, e vai embora.]

Happy Green Things

É sempre bom lembrar que ETC significa “Entre Outras Coisas”, mas a pergunta é, que coisas são essas? Muitas perguntas sem respostas, talvez nós nunca iremos saber!

No escritório da autora, no estúdio Happy Green Things.
[A janela estava aberta. E, pelo fato de estar localizado em um andar térreo, não era difícil de entrar ali. Pessoas normais não entram por janelas, e sim portas, mas acredito que todos saibam disso. Hello entrou pela janela. Óbvio. As regras não se aplicam a ela.]
Hello: Ah! O famoso escritório da autora. Agora, onde está a digníssima, que não aparece faz MESES?
[Hello olha por todos os cantos do escritório, até mesmo embaixo da mesa.]
Hello: Caramba! Eu não a encontro aqui. Será que ela está… *vira a cabeça pra cima* Não, é lógico que ela não está no teto. Que ideia absurda!
[Alguém bate na porta do escritório. Hello vai abrir a porta.]
Hello: Sim?
Rika: Ué, o que faz por aqui?
Hello: Estou procurando a autora.
Rika: Eu também.
Hello: Nossa, mas que coincidência!
Rika: Até fiz algo incomum, de minha parte, entrei pela janela.
Hello: Nossa! Eu também fiz a mesma coisa.
Rika: É mesmo? Eu entrei pela janela, porque não encontrei a porta da frente.
Hello: Caramba. Como é que uma porta da frente pode ter sumido???
Rika: Você nem checou a porta. Nem passou pela sua cabeça, entrar por ali!
Hello: De fato. Por favor, não leia minha mente.
Rika: Não faço questão de ler mentes de ninguém, muitíssimo obrigada.
Hello: Ah. Eu também não faço.
Rika: Caramba, que algo ajuizado de sua parte.
Hello: Você anda muito sarcástica.
Rika: Eu? Não, estou só preocupada com a autora.
Hello: Eu também. Mas sem ser sarcástica.
Rika: Céus, Hello. Será que podemos parar com isso?
Hello: Está bem, peço desculpas. Foco! Temos que encontrar a Moon.
Rika: Eu já procurei por todos os lugares! Poupe seu tempo, ela não está aqui no Estúdio.
Hello: Está bem. Vou acreditar na sua palavra.
Rika: E poupar tempo!
Hello: Você ouviu isso?
Rika: O quê?
Hello: São passos!
Rika: *começa a prestar atenção* São mesmo. Mas deve ser apenas um dos membros da equipe da Moon, não é nada de extraordinário.
Hello: Mas as luzes estão todas apagadas. Não tem porta da frente. Não acha que tem alguma coisa errada?
Rika: *dá de ombros* Coisas estranhas acontecem nas histórias.
Hello: Coisa estranha é entrar pela janela!
Rika: VOCÊ também entrou por uma janela!
Hello: De fato. Mas eu estava com pressa.
Rika: Os passos estão vindo na nossa direção.
[As duas pararam de conversar, para olhar quem estaria vindo até elas.]
Hércules: Ué? O que vocês fazem aqui?
Rika: Nós…
Hello: Estávamos procurando o banheiro!
Rika: Que desculpa absurdamente ridícula! Estamos procurando a autora.
Hércules: Ela não está. Por onde vocês entraram?
Hello: Tinha uma janela aberta.
Hércules: *pensa um pouco* É melhor vocês saírem daqui.
Hello: Mas e a autora?
Hércules: A autora não está. O Estúdio fica perigoso quando ela não está por aqui.
Rika: Perigoso… Como?
Hércules: A porta da frente some, por exemplo. Vamos, eu mostro a saída pra vocês.
Rika: Mas você disse que não tem porta da frente.
Hércules: Tem portal dimensional. Só não tem porta da frente.
Hello: Explicação razoável.
Hércules: E por favor, não entrem pela janela. Não quero ter que expulsar vocês daqui novamente. Quando a autora voltar, podem ser melhor recebidas.
Rika: Tá bom, tá bom!
Hércules: Sigam-me.

Green House Stories

Estamos de volta com a nossa programação normal, ou estamos de volta de forma surpreendente! A forma surpreendente é a autora querer escrever, vir aqui e postar, é claro. Do que acharam que estava falando?

Locutor-sama: É um novo dia na Casa Verde! A Senhorita Hello entrou na sala de estar com ênfase em sua presença, porque é um tanto difícil não notar quando uma pessoa abre as portas com tudo, dentro de um lugar.
Hello: *olha para os lados* Locutor!
Locutor-sama: Senhorita Hello.
[Os dois trocam olhares. Ambos muito sérios.]
Hello: O que achou do meu broche do Bob Esponja?
Locutor-sama: Muito interessante.
Hello: Nossa! Está bem, né. Não vou esperar um comentário muito pertinente.
Locutor-sama: Mas o Bob Esponja está lendo um livro. Não era para ser um acessório interessante?
Hello: *pensa um pouco* Tanto faz. *dá de ombros*
Locutor-sama: Está bem, mais alguma coisa?
Hello: Oh, sim. Estou em busca de alguém.
Locutor-sama: Entendo. E quem está procurando?
Hello: A autora. Não a encontrei quando fui no escritório dela.
Locutor-sama: Ah. A autora deve estar dando um tempo na escrita.
Hello: Poxa vida. Espero que ela volte logo.
Locutor-sama: Eu também espero.
Hello: Sabe quando ela pode voltar?
Locutor-sama: A Senhorita Moon é como a maré. Ela vai e volta, e de vez em quando torma forma humana.
Hello: Poético.
Locutor-sama: Era para ser engraçado, não poético. E lembrando, que a própria deve ter me feito escrever isso! Mesmo não estando aparecendo por aqui, no mesmo momento em que estamos vivendo.
Hello: *fica em silêncio, dá de ombros* Você é tão difícil de entender, narrador. Vou reclamar com a Tuta!
Locutor-sama: O fato que sou difícil de entender, ou a ausência da senhorita Moon?
Hello: O que ela puder resolver primeiro, obviamente.
Locutor-sama: Faça como quiser.

[Hello sai da sala de estar da Casa Verde. O narrador fica sozinho e em silêncio, algo que apenas faz quando está sozinho.]
Locutor-sama: *pensando* Será que devo narrar o fato que estou sentado no sofá, em silêncio, pensando?
Rika: LOCUTOR!
Locutor-sama: *pula do sofá, de susto* Rika!
Rika: Tô na procura da Moon. Você viu a autora?
Locutor-sama: Não vi. Porque vocês presumem que eu estou sempre sabendo do paradeiro dela?
Rika: Você é o narrador. Tem que saber onde ela está.
Locutor-sama: Não sei. Ela deve estar em meio a uma época difícil de saúde mental, por isso não tem escrito.
Rika: Ah. Espero que ela volte logo!
Locutor-sama: Ela volta. Ela sempre volta.
Rika: Tão positivo da sua parte.
Locutor-sama: Checou no escritório dela?
Rika: Chequei. Entrei pela janela até! Porém…
Locutor-sama: Porém…?
Rika: Porém, a Hello teve a mesma ideia, e nós duas fomos expulsas pelo moço alto que trabalha lá.
Locutor-sama: Moço alto…? *pensa um pouco* Ah! O Hércules. Bom, eu também expulsaria duas doidas que entraram no estúdio pela janela.
Rika: Ora! Foi por uma boa causa.
Locutor-sama: Estranho dizer “moço alto” sendo que nenhum homem baixo trabalha lá.
Rika: É verdade! A equipe da autora só tem gente alta. *olha pra os lados, fala mais baixo* Será que ela tem algo contra personagens baixinhos?
Locutor-sama: Eu tenho certeza que a autora não pensou em ter uma equipe variada em questões de altura, Rika. Fique tranquila.
Rika: Tá bom, então.

[Rika sai da sala. Locutor fica sozinho outra vez.]
Locutor-sama: *pensando* É. Nada de muito interessante acontece, enquanto a autora não vem.