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Happy Green Things

Navios, são o recurso para se movimentar na água. E ir até a ilha das ideias!

No escritório da autora, em Happy Green Things,
Locutor-sama: A autora tenta começar mais uma história, para escrever e publicar em seu blog. Talvez seja essa a explicação, para ter um navio de brinquedo, em cima da mesa?
Moon: AH, olá Locutor. Como vai você? Eu queria escrever uma história sobre um navio fantasma.
Locutor-sama: Olá, autora. E você disse “queria”, significa que desistiu da ideia por uma melhor?
Moon: Não, significa que estou com preguiça demais para fazer as pesquisas adequadas.
Locutor-sama: Você e a sua honestidade.
Moon: É melhor ter honestidade, do que nenhuma. Acho. E eu tenho uma lista de outras prioridades.
Locutor-sama: Imagino que envolve comer pão de queijo?
Moon: Que absurdo, narrador! Estou ofendida. Eu não vivo pensando em comida.
Locutor-sama: Ainda bem. Caso contrária, ia ficar complicado.
Moon: NO topo da minha lista de prioridades, envolve brincar com esse navio de brinquedo.
Locutor-sama: Que fofo da sua parte, autora.
Moon: Não é para ser fofo! É para…
Locutor-sama: Mas você já admitiu, que vai usar isso pra brincar.
Moon: É um exercício de imaginação, requer muita reflexão. NÃO é brincadeira.
Locutor-sama: Está tudo bem, autora. Não estou te julgando
Moon: Eu não estou com medo do seu julgamento. Eu fiz faculdade de pedagogia. Isso é Lúdico e Pedagógico!
Locutor-sama: Tudo bem, autora. Brincando ou não brincando, é bom dedicar-se para coisas positivas.
Moon: Está insinuando o quê?
Locutor-sama: Não estou insinuando, estou aconselhando parar de alimentar os monstros dos pensamentos negativos.
Moon: AH! Talvez eles deixem de ser negativos, se brincarem com esse navio.
Locutor-sama: Sim, autora. É bom pensar positivamente e agir assim, pois chega-se em algum lugar. É claro que não há nada de errado em estar triste, até mesmo estar feliz ter limites
Moon: Acho que entendi, o que você quis dizer.
Locutor-sama: Não sei. Sinto que não foi claro, o bastante.
Moon: “Está tudo bem em estar triste, mas tem limites. Até estar feliz tem limites, pois a vida acontece”
Locutor-sama: Não era para transformar o meu pensamento, em uma tentativa de fase profunda, mas tudo bem.
Moon: Não estou tentando fazer frase profunda, estou lutando contra os pensamentos negativos de modo profundo.
Locutor-sama: Ah! Mais outra utilidade, para o navio.
Moon: Navios não fão em lugares profundos.
Locutor-sama: Mas ele poderia se transformar em um submarino.
Moon: E como um navio, de brinquedo, note, pode virar um submarino?
Locutor-sama: Ouvindo uma música do submarino amarelo. Dos Beatles.
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Obrigado. É uma pena, que você não está indo.

Happy Green Things

Tudo parece melhor, com os olhos da nostalgia.

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
Moon: Sinto falta de uma coisa extremamente específica, Locutor-sama.
Locutor-sama: E o que seria isso, senhorita Moon? *pintando um quadro*
Moon: Batatas fritas.
Locutor-sama: Batatas fritas! Não estou surpreso. Como sempre, é sobre comida.
Moon: Não é só comida, era uma verdadeira poesia. Aquelas batatas fritas eram excelentes. Você não compreende, narrador.
Locutor-sama: Talvez eu não tenha sensibilidade o bastante. Mesmo estando pintando um quadro nesse exato momento.
Moon: Sensibilidade artística é outra coisa.
Locutor-sama: E isso seria o quê, sensibilidade gastronômica?
Moon: Não sei. Será que isso é uma coisa que existe?
Locutor-sama: Tudo é possível, no céu e no planeta Terra.
Moon: Mas aqui, meu caro, não é o planeta Terra. Aqui é-
Locutor-sama: Sim, sim. Aqui não é o planeta Terra, já entendi. Não faz diferença, tudo é possível para te fazer desenvolver e escrever uma historinha, não?
Moon: Ah! Você está sendo sensível.
Locutor-sama: A palavra que você procura é compreensível.
Moon: Mas uma pessoa compreensível é uma pessoa sensível, narrador.
Locutor-sama: Nem sempre. Existem as pessoas que são falsas…
Moon: Está insinuando algo?
Locutor-sama: Não, lógico que não. Só devemos ter os olhos sempre abertos, para nos defender desse tipo de coisa.
Moon: Ah. Você sempre sabe o que dizer.
Locutor-sama: Nem sempre. Ninguém é a prova de falhas.
Moon:: Nem os planos infalíveis do Cebolinha
Locutor-sama: Exatamente.
Moon: Ainda bem que concordamos.
Locutor-sama: Tenho que manter o meu emprego, de alguma forma.
Moon: Concordando comigo?
Locutor-sama: Não. Trabalhando honestamente e lendo gibis.
Moon: Ah! Quadrinhos em geral, também.
Locutor-sama: Lógico.
Moon: E quanto a batata frita? Estou com vontade.
Locutor-sama: Autora, o restaurante fechou. Eu não tenho uma máquina do tempo!
Moon: Mas deveria.
Locutor-sama: Isso não é uma coisa que é vendida, em qualquer esquina.
Moon: A batata frita? Pois deveria.
Locutor-sama: Não. A máquina do tempo.
Moon: Bom. Ainda bem que não vende em qualquer esquina, seria complicado.
Locutor-sama: O universo provavelmente não sobreviveria.
Moon: Lógico! As pessoas faiam o que bem entenderem.
Locutor-sama: Uma coisa que elas já fazem, normalmente.
Moon: Exato. Outra coisa que é muito boa, são aquelas batatas no formato de carinhaa feliz.
Locutor-sama: Isso vai longe…
Moon: Aquilo sim, era felicidade verdadeira.
Locutor-sama: Ver aquelas batatinhas?
Moon: Digamos que sim. Eram tempos mais simples…
Locutor-sama: O passado é sempre mais simples, porque ele já passou. E só agora, as coisas fazem sentido.
Moon: Nem sempre fazem sentido. E aquelas coisas que se repetem?
Locutor-sama: A lição ainda não foi aprendia.
Moon: Ah! Talvez.

Happy Green Things

É bom ter com quem se conversar, até mesmo amigos imaginários!

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: *colocando um livro na estante.* Olá, narrador. Que bom que você chegou! Já estava ficando enlouquecida, por aqui.
Locutor-sama: É mesmo, senhorita Moon? Não vejo nada que pode fazê-la sair do sério, por aqui.
[O narrador olha em direção a mesa, vê um urso de pelúcia.]
Locutor-sama: É um uso de pelúcia.
Moon: Fico feliz que pode me dizer o óbvio. Mas diga-me se há uma explicação, de onde veio esse urso?
Locutor-sama: *pensa um pouco* Você trouxe o urso para cá? Achou que seria um objeto interessante para fazer uma história, em torno dele.
Moon: Por favor, meu querido narrador. Realmente, vai me dizer o óbvio? Mas não tem importância… Eu queria ideias. Qual seria as intenções desse urso? Seus sonhos e ambições?
Locutor-sama: Construir uma casa na praia, e aprender a surfar.
Moon: Ah! Ainda bem que o narrador tem imaginação.
Locutor-sama: Lógico. Apesar que um narrador fantasioso demais, pode desviar-se dos fatos.
Moon: Como é que você conseguiria desviar-se dos fatos, de ser um urso?
Locutor-sama: Não sei. Dá para viajar na maionese. Não literalmente, isso seria impossível, e complicado demais para pensar. De qualquer modo, gostaria que me explicasse uma coisa.
Moon: Que coisa, meu caro?
Locutor-sama: Essa história de cozinha desativada, na Casa Verde.
Moon: Soou misterioso o bastante, não concorda?
Locutor-sama: Até que sim, senhorita Moon. Mas é necessário alguma explicação.
Moon: Uma explicação… Ah sim! Uma explicação para essa cozinha desativada, na Casa Verde. Tudo começou quando quiseram usar ali como laboratório…
Locutor-sama: Um laboratório?
Moon: Ali não foi uma laboratório qualquer, meu caro. Dali saiam os doces das fotos “meramente ilustrativas”.
Locutor-sama: Ah! Faz sentido. Por agora, você não vai colocar isso em um contexto de uma história, não é verdade?
Moon: Por enquanto, não. Mas voltando ao assunto importante…
Locutor-sama: Eu acho importante, o assunto da cozinha.
Moon: Que bom, não? Mas enfim: Sobre o outro assunto importante.
Locutor-sama: O urso.
Moon: Sim, meu querido. O urso! De onde ele veio, e até onde ele irá?
Locutor-sama: Até onde os seus sonhos permitirem.
Moon: Os meus sonhos ou os dele?
Locutor-sama: De ambos. Mas o urso é mais importante, não é você que está dando destaque para ele?
Moon: De certa forma, sim. Mas então… Será que faço esse urso falar?
Locutor-sama: Melhor não.
Moon:: Melhor não…?
Locutor-sama: Ninguém sabe que tipo de coisas ele viu. Pode dar um spoiler sem querer, de alguma coisa.
Moon: É verdade. Melhor tomar cuidado.

Happy Green Things

O menos que eu souber, melhor. Assim é bom para me surpreender! Acho. Não dá para se ter certeza de nada, nessa vida.

No escritório da autora, em Happy Green Things, o estúdio.
Moon: Estou com muita fome, narrador. Me prometeram pizza, passam das oito horas da noite e nada!
Locutor-sama: *olha pela janela* Devo estar ficando maluco, porque posso jurar que é de manhã. Meu relógio interno está maluco, autora?
Moon: Muito engraçado. Querido, estou escrevendo isso na noite de 02 de mai.
Locutor-sama: Ah! É um simples caso de viagem no tempo.
Moon: Claro que não, bobo. Só estou me adiantando!
Locutor-sama: Atitude muito sábia. E quanto ao seu projeto de vida?
Moon: Deixei de lado, por enquanto. Quero me concentrar no blog, porque estava com saudades.
Locutor-sama: Ah! Muito fofo, da sua parte.
Moon: Espero que esteja sendo sincero.
Locutor-sama: Estou! Fique tranquila.
Moon: Ainda bem, ainda bem. Gosta de pizza, Locutor?
Locutor-sama: Lógico. Não conheço uma pessoa que não goste de pizza.
Moon: Mas sempre tem que não goste de pizza, narrador.
Locutor-sama: *horrorizado* Tem certeza?
Moon: Sim. Tem maluco para tudo.
Locutor-sama: Bem maluco mesmo. Francamente! Não gostar de pizza. Onde já se viu?
Moon: Pois é, narrador. Vou pedir pizza pra você mais tarde, tá? Aliás, para todos os funcionários do Estúdio.
Locutor-sama: Bacana. Acho ótimo, autora. Todos nós precisamos de pizza.
[Lalali bati a porta do escritório.]
Lalali: Com licença, autora. Ouvi falar sobre pizza?
Moon: Sim, sim. Pizza. De noite, é claro.
Lalali: Isso é uma excelente notícia. Pizza revigora o espírito!
Locutor-sama: Concordo.
Moon: Como vocês são exagerados…
Locutor-sama: Apenas falamos uma verdade, autora.
Lalali: É. E uma verdade como essa, deve ser dita. É obrigação!
Moon: Lalali…
Lalali: Desculpe. Me empolguei! Eu gosto muito de pizza, sabe.
Moon: Tá. Tudo bem. Não tem problema.
Locutor-sama: Vai pedir pizza para as suas ideias, também?
Moon: Não, aí já fica muito caro.
Lalali: É verdade. E as ideias são um tanto esfomeadas.
Moon: Imagino. As ideias podem ser um tanto selvagens, então o caminho para serem esfomeadas é bem curto.
Locutor-sama: Essa história está com um tom filosófico, um tanto estranho.
Moon: Bobagem! Isso é uma historinha sem pretensão filosófica alguma.
Lalali: Bem. É melhor ser realista… Nada de tom filosófico, por aqui. Ainda bem, porque as ideias filosóficas podem ser um tanto chatas e inconvenientes.
Moon: Como assim, inconvenientes…?
Lalali: Oras, ninguém quer saber de filosofar o tempo todo, autora.
Moon: É. Você tem razão. Mas o tempo todo…?
Lalali: O tempo todo.
Locutor-sama: Sou testemunha! E o que vi, não é nada bonito.

Happy Green Things

Tem dias que são mais difíceis que os outros, mas isso é porque ao acordarmos não vemos o nível de dificulade.

[Estúdio de criação das histórias da Moon, Happy Green Things. Está havendo uma espécie de campeonato de pega-pega. Está na vez da autora, para “capturar” os outros.]
Locutor-sama: *correndo* Autora! Não acho que é uma boa ideia! Você não em mais idade pra isso.
Moon: Bobagem… Eu me sinto mais viva, do que nunca! *correndo, já cansando*
Locutor-sama: Não vejo como é que isso vai dar certo… *pára para pensar*
Cola-sama: *correndo* Mas que palhaçada!
Lalali: *correndo* Veja só!! Já está cansando?
Cola-sama: Lógico… Que ideia mais tola! Tinha que ser a autora, mesmo.
[Cola-sama parou, e autora chegou bem próxima dela. Mas a Moon perseguia o Wolf!]
Wolf: Eu nem sei o que estou fazendo aqui… *correndo e chorando*
Moon: Não precisa chorar, meu caro personagem Wolf!! Vamos lá, você será o próximo…
Cola-sama: *parada, respirando* Não acho… Que seja uma boa ideia…
[A autora está super cansada. Wolf fica com pena, e deixa ser pego.]
Wolf: Minha vez! Preparem-se, pessoal! *sai correndo*
Moon: Ótimo… Agora eu já posso descansar. *se joga e fica deitada no sofá*
Locutor-sama: Estamos perdidos. O Wolf é campeão de pega-pega. *começa a correr, novamente.]
Lalali: Sério…? Eu não consigo imaginar ele, fazendo isso… *correndo*
Cola-sama: Céus! Como ele corre! *volta a correr*
Lalali: Não acho! Eu já persegui ideias fujonas, mais rápidas que ele!
Cola-sama: Não dê ideia para ele, correr mais rápido!!
Wolf: *correndo* Não se preocupem, estou pegando leve com vocês.
Locutor-sama: Quanta consideração, da sua parte. *correndo*
Lalali: Cuidado, Cola-sama! O Wolf está correndo na sua direção. *correndo*
Cola-sama: Que ótimo! Eu já estou cansada de correr, e ainda por cima vou ter que correr arás dos outros…? QUE CHATICE! *correndo*
Moon: *deitada no sofá* Boa sorte, Cola-sama. Não há Biscoito que irá te salvar dessa situação.
Cola-sama: VOCÊ ME PAGA!
Wolf: *Wolf fica parado* Quer saber de uma coisa? Cansei!
[A voz da Miss Cupcake é ouvida, ao longe. E então, o lobo treme.]
Miss Cupcake: WOLF! PRECISAM DE VOCÊ, LÁ NO LABORATÓRIO.
Wolf: Já vou, minha querida. Tchau, gente! Foi muito divertido brincar com vocês.
[Wolf vai embora. Os personagens respiram, aliviados.]
Lalali: Bom. Foi divertido enquanto durou. Nós podemos descansar agora, autora?
Moon: Mas é claro! Fiquem á vontade, meus caros.
Locutor-sama: Ainda bem. Posso cuidar dos meus afazeres, agora.
Cola-sama: Sempre tão ocupado, não?
Locutor-sama: É sempre bom se ocupar, oras.
[Locutor vai embora, Cola-sama também. Apenas Lalali, fica.]
Lalali: Fico aqui para te fazer companhia, autora.
Moon: Te agradeço, Lalali.

Happy Green Things

Sonhos são apenas sonhos, e também um tipo de doce! Não é incrível?

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Estou cansada, Locutor-sama. Até quando as coisas vão ser dessa maneira?
Locutor-sama: Tudo tem o seu momento certo para acontecer, autora. É necessário ter paciência.
Moon: Tenho sido uma pessoa com bastante paciência ultimamente, meu querido. Até quando terei que ser paciente…?
Locutor-sama: Até quando for necessário!
Moon: Necessário! Mas eu quero agora.
Locutor-sama: Senhorita Moon, por favor…
Moon: Estou pedindo demais, por pão de queijo?
Locutor-sama: *suspira* É sempre assim. A vida não é pão de queijo, autora.
Moon: Sei disso, meu caro. Mas quem pode controlar as vontades do coração?
Locutor-sama: Acho que você se enganou, ao invés de falar estômago, disse coração!
Moon: É verdade. Mas hoje é um dia para produtividade.
Locutor-sama: Contanto que não envolva comida…
Moon: Sempre envolve comida, de alguma forma.
Locutor-sama: Não sabia que estávamos em um gibi da Magali.
Moon: Adoraria trabalhar no gibi da Magali. *dá uma risada* Mas nem lá, é tudo sobre comida.
Locutor-sama: Então nós não precisamos falar só de comida.
Moon: Ora, mas é um assunto muito interessante.
Locutor-sama: Mas todo mundo sabe que você não se concentra, quando o assunto se trata de comida.
Moon: Calúnia! OBJECTION!
Locutor-sama: Não adianta, autora. Não há defesa para isso.
Moon: De fato, não há defesa. Há justificativa!
Locutor-sama: E qual é a justificativa que tem para me dar?
Moon: A justificativa é o meu signo!
Locutor-sama: Não vale.
Moon: Lógico que vale!
Locutor-sama: Não sigo esterótipos de signo.
Moon: Tsk. Sempre um estraga prazeres…
Locutor-sama: O meu trabalho não é fácil, e você ainda me chama de estraga prazeres?
Moon: Não vejo qual a dificuldade do seu trabalho. Você é bem pago!
Locutor-sama: É verdade que tenho um excelente salário, e disso eu não estou reclamando. Mas! A senhorita é uma pessoa difícil de lidar, cara autora.
Moon: Tsk! Você é realmente…
Locutor-sama: Não me chame de estra prazeres!
Moon: Está bem. Eu vou te chamar de…
Locutor-sama: Faça um favor para nós dois, e não me chame de nada.
Moon: Está bem, está bem! Do que nós estávamos falando, mesmo…?
Locutor-sama: Daquela história em que está trabalhando para terminar.
Moon: Não! Eu não discuto sobre isso com você.
Locutor-sama: Mas deveria.
Moon: Deveria?
Locutor-sama: Sim. Eu sou o seu narrador! Está lembrada desses detalhes?
Moon: Sei não…
Locutor-sama: Do que você não sabe?
Moon: Acho que você está me enrolando.
Locutor-sama: Imagine! Nunca faria uma coisa dessas.
Moon: Mas você faz, enquanto está narrando.
Locutor-sama: Eu só falo o quê é o essencial
Moon: Mentiroso.

Happy Green Things

É um dia como os outros, só que hoje tem o suspiro. O suspiro doce, é claro!

No estúdio Happy Green Things.
[A autora está sentada na sua cadeira, em frente a mesa e olhando para o teto. Seu olhar é desalentador. Está resmungando coisas incompreensíveis.]
Locutor-sama: Aconteceu alguma coisa, autora?
Moon: Tudo! Aconteceu tudo, e nada aconteceu ao mesmo tempo.
Locutor-sama: Caramba.
Moon: Já vi que você não está me levando a sério.
Locutor-sama: Lógico que estou te levando a sério, mas você deu uma resposta subjetiva demais, para eu poder te ajudar em alguma coisa.a
Moon: Ah! De fato, isso eu tenho que te dar a razão.
Locutor-sama: Muito obrigado autora, não é sempre que nós dois concordamos.
Moon: Mas o autor e o narrador tem que concordar, em algum momento. Caso contrário, não tem história!
Locutor-sama: Realmente! Fico contente que reconhece o valo do narrador.
Moon: Lógico! Mas como eu dizia… Quando??
Locutor-sama: Quando for o tempo certo.
Moon: AH!
Locutor-sama: É.
Moon: Como sabe, sobre o que eu estou falando?
Locutor-sama: Tenho uma ideia.
Moon: Narradores não leem mentes.
Locutor-sama: Talvez. Mas nós temos que saber improvisar.
Moon: Sei.
Locutor-sama: Agora é você que não está me levando a sério.
Moon: Lógico que eu estou.
Locutor-sama: Não está.
Moon: Como pode dizer isso pra mim?
Locutor-sama: Dizendo.
Moon: Locutor!!
Locutor-sama: Autora!!
Moon: Você só está querendo me importunar.
Locutor-sama: Talvez. Tenho que manter um mistério, está no meu contrato.
Moon: Que contrato, de que o senhor está se referindo??
Locutor-sama: Do meu contrato pessoal.
Moon: Do seu contrato pessoal? Do que está falando…
Locutor-sama: Nada. Eu só estou querendo te importunar.
Moon: Ah! Então você admite, o seu crime.
Locutor-sama: Chamar de crime é exagero.
Moon: Mas palavra de autor é lei.
Locutor-sama: Não acho. Leis podem facilmente ser burladas, autores não sabem o que fazem.
Moon: Agora você está sendo um tanto duro, não concorda?
Locutor-sama: Posso estar, mas mesmo aqueles escritores minuciosos que seguem o roteiro, não podem prever tudo.
Moon: Não podem prever o quê?
Locutor-sama: É muito simples.
Moon: Se é tão simples, então diga.
Locutor-sama: A reação do público.
Moon: É. Você tem razão. Isso eu tenho que concordar..
Locutor-sama: Lógico. Eu entendo um pouco sobre isso.
Moon: Nossa! O meu narrador, sendo humilde. Estou em choque.
Locutor-sama: É uma questão séria, senhorita Moon. Devemos ser humildes. E sempre estarmos abertos a aprender cada vez mais. Uma pessoa não faz tudo. Um único ser humano não cria uma sociedade do nada.
Moon: Nem com o poder da imaginação?
Locutor-sama: Não basta ter imaginação. Você aprendeu algo com uma pessoa, nada surgiu do nada.
Moon: Muito interessante. Mas estou com fome.
Locutor-sama: Que maneira de terminar uma história…
Moon: Pode falar o que quiser, vou usar minha fome para escrever mais história.
Locutor-sama: Está bem, então. Vamos sair no lucro, nós, os personagens.

Happy Green Things

O dia em que o jeito entrou, no escritório da Moon.

No estúdio de Happy Green Things, escritório da autora.
Locutor-sama: Numa tarde, em um dia qualquer, em um ano qualquer a autora está na frente do computador, arrancando literalmente os cabelos. Enquanto isso, o pinguim P-san puxava um livro da estante.
Moon: NÃO DÁ!
Locutor-sama: Por causa do grito da senhorita Moon, o livro que P-san puxou, caiu no chão. A onomatopeia foi POF.
P-san: O que houve?
Moon: Eu não aguento, não consigo escrever.
P-san: Está em crise, de novo?
Moon: Lógico… Com tudo que se está acontecendo! Preciso de… inspiração!
P-san: Inspira-
[A guaxinim milionária aparece.]
Tuta-sama: Não, é o transpiração.
[A autora e o pinguim estão estupefatos.]
Tuta-sama: Cheguei! Tá com chilique? Você tem que dar um jeito nisso, P-san. Só fica paparicando ela, é a sua função!
P-san: Puxa vida, Tuta-sama.
Tuta-sama: Mas é verdade!
[Tuta senta em frente da autora.]
Tuta-sama: Refleti sobre o seu caso. Sabe qual é o seu problema?
Moon: Qual é?
Tuta-sama: Jeito, que pelo visto você perdeu. Ele chama-se Jeito. Ficará aqui no escritório, quietinho e bonitinho, sentado. Quando estiver sem ideias, diga… “Jeito, esse é o seu momento!”
P-san: Então ele é como um bichinho, de garota mágica?
Tuta-sama: Por aí, meu caro e sábio P-san. Você compreendeu o meu fio de pensamentos.
P-san: Ah, e isso me faz me lembrar do “Momentâneo” em Doutor Quem.
Tuta-sama: Voce tá assistindo P-san? Eu dei uma parada! Legal saber que é do fandom.
Moon: Vamos parar de ser duas pessoas fofoqueiras?
Tuta-sama: Eu não sou uma pessoa!
Moon: AH. É verdade. Nem o P-san, teoricamente.
Tuta-sama: Agora, vamos aos negócios. Está prestando atenção em mim, Moon? Não fique voando com a cabeça!
Moon: Mas eu não-
Tuta-sama: Bom, chega. Vamos ao que interessa. Negócios! Posso chamar o jeito? Quero que você o conheça! Afinal, ele vai ficar no seu pé, todos os dias.
Moon: Tá. Pode.
Tuta-sama: Jeito, pode entrar!
[A porta se abriu.]
Moon: *leva um susto* O que é isso… É um bolo de camadas??
Tuta-sama: Claro, o jeito tem muitas camadas. Jeito, essa é a autora.
Jeito: Prazer. [usando um bigodinho quase invisível, com um chapéu de coco]
Moon: Muito prazer. Acho. Isso é um chapéu de coco…
P-san: Por favor, não faça essa piada.
Moon: Mas ele está parecendo o Fernando Pessoa!
P-san: Não use o nome de Fernando Pessoa, em vão.
Tuta-sama: Essa é a autora, Jeito. Ela é um animal feroz.
P-san: Tuta-sama! A senhora está exagerando.
Tuta-sama: Exagerando nada! Vou direto ao ponto.
Locutor-sama: A autora não é um animal selvagem.
Moon: Isso, narrador! Defenda a sua autora.
Locutor-sama: Ela é ensandecida.
Tuta-sama: Voces formam uma dupla linda. O Jeito, e a autora ensandecida.
Moon: Mas o que significa essa palavra?
Locutor-sama: Procure um dicionário.

Happy Green Things

Em uma tradição de usar recursos aleatórios, fico me perguntando se isso é um bom recurso de escrita. Mas o que realmente é uma boa história? Difícil de saber, depende da pessoa, inclusive do próprio autor.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Cola-sama: *abre a porta com tudo* ASPARGO!
[O narrador está lendo um livro, e simplesmente olha com tranquilidade para a contrarregra sem responder.]
Cola-sama: Não irá me perguntar sobre o que estou falando?
Locutor-sama: Não vejo o motivo de fazer isso, só deve ser mais uma aleatoriedade. Já devia ter se acostumado..
Cola-sama: Não foi uma simples aleatoriedade! Foi uma sabotagem. Da festa que eu ia fazer, quando a autora ficasse sem publicar nada para a o blog dela.
Locutor-sama: Nossa.
Cola-sama: É sério. As decorações da festa viraram aspargos…
Locutor-sama: É apenas suma aleatoriedade. Como aquela vez, que choveu guarda-chuvas do céu.
Cola-sama: Locutor-sama, nem o boneco de palito seu amigo, que é a representação da aleatoriedade está agindo dessa forma. A autora já não usa esse recurso tanto assim, quanto antigamente.
Locutor-sama: E por causa disso tudo, concluiu que só pode ser sabotagem.
Cola-sama: Sim. Você é o narrador, devia ter percebido isso.
Locutor-sama: Bom, a escrita da senhorita Moon realmente mudou, mas mesmo que ela mesma não se utilize de aleatoriedade, as coisas aparecem de qualquer modo. Não dependem da autora, como contrarregra não percebeu isso?
Cola-sama: Não, eu não notei.
Locutor-sama: Eu também não, para falar a verdade. Nós somos dois.
Cola-sama: Quer dizer que é essa a explicação, aleatoriedade? Não há nada complexo?
Locutor-sama: Bom, eu não tenho certeza, mas sem explicação você não vai quer ficar.

Versão alternativa.
No escritório da autora, em Happy Green Things.
[A autora entra no escritório, que não tem ninguém, com a palavra aspargo batendo na cabeça.]
Moon: Aspargo! Não acredito que isso veio na minha cabeça. Coisas do tempo de joguinhos de fazenda. Isso me faz pensar, que não faça a menor ideia de como é um aspargo na vida real. Hora de abrir o site de busca! *procura nas imagens o vegetal* Caramba, então é esse o aspargo. Não é muito diferente de como era representado no jogo, quem diria que estaria tão bem representado?
Cola-sama: *abre a porta com tudo* ASPARGO!
Moon: Olá Cola-sama, também quer saber como é um aspargo?
Cola-sama: Eu sei bem como é um aspargo, autora. Tem um aqui, na minha mão?
Moon: Ah, hoje é dia de feira!
Cola-sama: Eu não fui na feira. Estava no lugar, na caixa onde ficam as minhas decorações de festa.
Moon: Ah! Vai saber como essas coisas acontecem.
Cola-sama: Foi você?
Moon: Se eu quisesse sumir com as suas decorações de festa, eu simplesmente jogava fora. Daria muito trabalho trocar as coisas de lugar, e usar aspargo para isso? Não seja boba, Cola-sama.

Silly Tales

Maravilhas misteriosas, com uma música de suspense. E bigodes, pois são muito elegantes!

As ruas da Cidade dos Cinco Monumentos estavam vazias… Não havia ninguém de passagem, nem ninguém escondido atrás da árvore. Com preocupação, a autora caminhava pela calçada, a procura de algum personagem perdido. E tudo que encontrara, fora um bigode falso no chão.
Moon: *se abaixa para pegar* Minha nossa! É mesmo um bigode falso. Isso é muito estranho *levanta* O que poderia ter acontecido, para não ter uma viva alma na rua? E ainda por cima, um bigode falso no chão! Isso é estranho e misterioso. Isso é trabalho para… para… [Vê um panfleto de restaurante voando, e um prato de capeletti chama a sua atenção.]
Moon: …O capeletti! *começa a pensar rum pouco* Não, espera. Isso é trabalho para, um gerador de palavras aleatórias. Quem fora responsável pelo sumiço das pessoas?
[A autora usa o gerador de palavras aleatórias. A palavra que veio, pelos poderes do acaso foi…]
Moon: … Fingir! Muito bem. Eu sei que estão todos fingindo que não estão nas ruas. Podem começar a aparecer!
[Uma sombra ao longe aparece, pulando em direção a autora.]
????: AUTORA!
Moon: Pompom! Mas o quê é isso? Voce está chorando! Aconteceu alguma coisa^?
Pompom: Aconteceu sim! Eu perdi o meu bigode falso, de estimação! E agora, como é que eu irei viver sem ele, senhorita Moon?
Moon: É realmente trágico… *coloca a mão direita, no bolso do casaco* …mas nem tanto, para falar a verdade. É esse aqui, o seu bigode falso? *mostra o bigode para o Pompom, que sorri*
Pompom: Meu querido bigode falso! Nunca mais vou te perder!
Moon: Para quê um bigode falso de estimação, se já tem um no seu rosto?
Pompom: É que a minha pedrinha de estimação, precisa de um bigode falso também! Mas tem vezes que saio apenas com o bigode, pois a pedrinha late para as outras. Sabe como é.
Moon: Não. Eu não sei. Eu não tenho bigode falso de estimação, nem tenho pedrinha de estimação.
Pompom: Mas você tem cachorro!
Moon: Mas não é a mesma coisa, oras.
Pompom: Claro que é, o amor que se dá é o mesmo.
Moon: Se você diz, que é que sou eu para discutir?
Pompom: Voce é a autora.
Moon: Ora, obrigada por me lembrar. Muito gentil de sua parte.
Pompom: Não me diga que está com crise de identidade?
Moon: O quê? Não. É claro que não. Agora, sabe me dizer onde é que estão os personagens…?
Pompom: Mas é claro! Hoje é dia de fingir que não tem ninguém na rua.
Moon: Ok. Vou fingir que entendi.