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Pixie Tales

Dias são dias, noites são noites, cairia bem uma pizza.

[O duende e a fada, estão passando a manhã juntos com as crianças, na casa da árvore onde mora Kekekê. Sala de estar sem barulho algum, e o lado de fora está igualmente silencioso. A fada Matilde está tranquila, apesar de ser conhecida pelo seu temperamento forte. Ela está se ocupando com um pincel, retocando uma parede da cozinha. Zezé e Tadeu não estão brincando juntos, porque Zezé está atrasado na lição de casa. Tadeu brinca silenciosamente, com sua cozinha em miniatura.]
Matilde: Kekekê, eu escutei alguém dizer algo sobre eu ter um tempero forte.
Kekekê: *sentado em um poltrona, lendo um livro*É? *abaixa o livro* Caramba!
Matilde: Sim! Isso é algo muito grave, eu acho que minha receita vazou.
Kekekê: Vazou?? Minha nossa! É melhor consertar. Vou buscar a minha caixa de ferramentas!
[Kekekê sai da sala, preocupado. Matilde começa a perder a paciência.]
Matilde: Não é esse tipo de vazamento! Tadeu, vá buscar o seu pai. Não o deixe pegar a caixa de ferramentes. O que aconteceu da última vez, não deve se repetir!
Tadeu: Eita! Ele pode se machucar de novo… *sai correndo*
Matilde: Céus… Esse concurso está me deixando extremamente cuidadosa.
Zezé: *sentado na cadeira, usando a mesa pequena da sala* Não seria paranoica, mamãe?
Matilde: Nossa, Zezé! Já terminou a lição de casa inteira?
Zezé: *resmunga*
Matilde: Não resmungue para mim, como resposta!
[Kekekê volta acompanhado de Tadeu, que está segurando a caixa de ferramentas.]
Tadeu: Convenci o papai a me dar a caixa de ferramentas!
Matilde: Ótimo. Tome cuidado você também, filho… Deixe na mesa maior, e depois eu vou levar para a minha casa.
Kekeke: Que falta de confiança em mim!
Matilde: Ora, Kekekê. Consertar coisas, usando uma caixa de ferramentas é uma das poucas coisas que você não sabe fazer. Não sei do que está reclamando…
Kekekê: Mas queria retribuir o favor, porque você está retocando a parede da cozinha!
Matilde: Ora, francamente! Eu estava sem o que fazer, em casa. E estou quase terminando.
Zezé: Então pode fazer o resto da minha lição de casa, mamãe!
Matilde: Deixa de bobagens, Zezé! É óbvio que não vou fazer sua lição de casa.
Zezé: Bom, ao menos eu tentei…
Kekekê: Matilde, pedagogicamente falando, não é produtivo faze-lo terminar a lição de casa, se ele já não está mais a fim de fazer. Deixe ele parar para brincar…
Matilde: Não seja mole com ele, Kekekê.
Zezé: *resmunga*
Matilde: *resmunga de volta*
Zezé: *resmunga mais uma vez*
Kekekê: Chega! Descansem, os dois.
Zezé e Matilde: Mas-
Kekekê: Nada de mas! Não quero ver os dois, se esforçando além da conta. Zezé, vá brincar com o Tadeu. Matilde, venha para sala para ouvir o livro que estou lendo.
Zezé: Sim, papai!
Matilde: Tá bem! Mas só porque eu já acabei de fazer o retoque, e não porque cansei e estou ficando rabugenta por causa disso.

Raccoon Tales

Se você se sentir para baixo, flutue. Mas acho que essa dica só vale para fadas… Quem mais sabe flutuar, voar, essas coisas?

Na mansão de Tuta-sama, na sala de entrada.
Matilde: Eu visito a Tuta há anos… E tem uma coisa que me incomoda. Quero dizer, sabe aquela coisa que você vê, mas esquece, e depois lembra dela aleatoriamente no meio da noite? E é justamente isso que me incomoda! E tem coisas relacionadas ao Random, mas isso é outra história.
Tuta-sama: Ô Matilde, o que está fazendo flutuando, na minha porta de entrada? E falando sozinha, ainda por cima!
Matilde: Eu estou pensando.
Tuta-sama: Caramba, você faz isso! Estou bastante orgulhosa de ti, Matilde!
Matilde: Muito engraçada. Ha ha há! Posso ir ao banheiro?
Tuta-sama: Depende. Qual deles?
Matilde: Aquele grandão. Que parece do clipe da música, da banda… Aquela do Gari Cachinhos!
Tuta-sama: Patrulheiros Nevados.
Matilde: Isso. Não foi nele, que foi gravado o clipe do Interruptor Assombrado?
Tuta-sama: De fato, foi. Mas venha, eu te guio até lá.
Matilde: Mesmo que você normalmente se perca, na sua própria casa?
Tuta-sama: Tive que aprender, por causa das gravações do clipe. Seria embaraçoso se entrasse lá acidentalmente, não concorda?
Matilde: Putz… Eles iam se assustar, contigo.
Tuta-sama: Vou fingir que não escutei.

No banheiro.
Matilde: Minha nossa! Aqui é bem maior do que pensava. Pra quê um banheiro tão grande?
Tuta-sama: Para gravar clipe de música, oras.
Matilde: Duvido que você tenha pensado nisso.
Tuta-sama: Mas você detesta ficar sem resposta! E eu te dei.
Matilde: Isso é verdade, minha querida amiga. Mas-
Tuta-sama: QUERIDA AMIGA? Quem és tu, e o que fizeste com a Matilde?
Matilde: Ô TUTA, caramba!
Tuta-sama: Caramba.
Matilde: Agora vamos falar sério.
Tuta-sama: Bem, eu posso ir pegar o terno do Felipe, no armário-
Matilde: Você não precisa usar terno, para falar sério.
Tuta-sama: Mas me faz entrar no espírito da coisa, o da seriedade. Minha cara amiga…
Matilde: Ah não, se eu não posso usar, você também não pode.e.
Tuta-sama: Você usou “querida” e eu “minha cara”, tem diferença!
Matilde: Tá. Tudo bem.
Tuta-sama: Mas não é bom?
Matilde: Céus… Do que cê tá falando?
Tuta-sama: Tô falando do banheiro. Dá para fazer uma… uma… Passeata, para protestar contra o e exagero das compras de papel higiênico!
Matilde: Não sei porque estou tão curiosa com isso. Com o motivo, desse banheiro enorme!
Tuta-sama: Também não sei, não é como se fosse fazer alguma coisa de diferença nessa sua vida.
Matilde: Realmente, não me faz diferença na vida. Mas me faz dormir bem, a noite, tendo soluções para problemas inusitados…
Tuta-sama: Problemas inusitados!
Matilde: Realmente, não tem nada de inusitado. É só mania de e grandeza…

Pixie Tales

É dia 10, um dia excelente porque é dez. Entenderam? Hahaha… Certo, eu sei que não foi engraçado.

Moon: Estou aqui presente na frente do apartamento da fada Matilde, pois soube que ela está entediada. E hoje é seu dia de folga. Como eu sou uma boa autora irei visitá-la, para entretê-la. *toca a campainha* Matilde, sou eu, a Moon.
Matilde: *abre a porta* Ah, olá! A senhorita não devia estar escrevendo, uma editando uma certa obra?
Moon: Não sei sobre o que está falando. E você, estava cozinhando?
Matilde: Não, eu estava pintando um quadro! *olha para o avental* Ah. Artistas também usam avental, para não se mancharem com tinta, não é verdade?
Moon: Sim, minha cara fada. Está vendo como ser mal educada não compensa?
Matilde: Tá, tá, eu sei. Não precisa me dar lição de moral.
Mas diga-me, posso entrar então? Ver o que está fazendo, que é tão interessante?
Matilde: Está bem, pode entrar. Mas quando eu cozinho, não é a coisa mais interessante do mundo. *abre a porta para a autora entrar*
Moon: Obrigada!
Matilde: *fecha a porta* Estou fazendo um bolo de banana.
Moon: Um bolo de banana? Que interessante!
Matilde: Falei que me assistir cozinhando não é a coisa amais interessante do mundo, mas você ouviu o que digo? Não, ninguém escuta a fada, porque ela é grosseira e…
Moon: Certo, certo! Eu já entendi Matilde, calma. Não precisa se estressar.
Matilde: Mas você está querendo mandar em mim?
Moon: Eu nunca pensaria em fazer uma coisas dessas.
Matilde: Bom, chegastes tarde dona Moon, pois o bolo já está no forno.
Moon: Nossa! Mas que rapidez. Tudo bem. Fico qui, para comer um pedaço.
Matilde: Não vai comer um pedaço, coisa nenhuma.
Moon: Como não?
Matilde: Estou sendo voluntária de um evento, para a caridade. Nem eu vou comer o pedaço, pois estarei ocupada com outras coisas.
Moon: Ah.
Matilde: Pois é.
Moon: Mas deve estar tão bom…
Matilde: Tem que estar!
Moon: Podia fazer outro.
Matilde: Não! Você acha que essas coisas são feitas com mágica?
Moon: Mas você não é uma fada?
Matilde: Sim, mas eu ainda assim tenho trabalho.
Moon: Tá. Entendi o que quis dizer.
Matilde: Pensei que você não gostasse de bolo de banana.
Moon: As coisas são diferentes, agora. O meu gosto mudou, com a idade.
Matilde: Sei! E quanto ao Biscoito?
Moon: O que tem ele?
Matilde: Ele vai conseguir sobreviver, trabalhando na sua cabeça, com tão pouca quantidade de chocolate?
Moon: Sei lá. Ele que se vire!
Matilde: Já vi que ele vai trazer problemas, para a sua cabeça.
Moon: Não seja boba, Matilde. Pense positivo!
Matilde: Está bem, está bem.

Pixie Tales

Escrever sobre fadas tem o seu charme, pois elas são notáveis de diversas maneiras. Principalmente porque elas são excelentes em se adaptar em situações diferentes…

Locutor-sama: Estamos aqui novamente, de volta com histórias no blog Consequence! Esta é mais uma história, da Fada Matilde. Ela retorna para a Livraria Muralha da Verdade para comprar o primeiro livro da série, Torre de Vigia de Lanternas. Ela se sente mentalmente preparada, para evitar spoilers. No episódio anterior, ela aprendeu a lição… Está equipada com um par de fones de ouvido, e música ligada!
Matilde: Certo! Espero encontrar a livraria mais vazia hoje, para procurar com tranquilidade o livro que quero. Claro, eu ainda não terminei de ler o livro 2, e está fazendo falta não ter lido o primeiro. Não vai ter jeito! Tudo por causa desses escritores, que não sabem terminar tudo em um só livro…
[A fada olha nos corredores com mais atenção, para que nenhum aglomerado de pessoas a pegasse desprevenida.]
Matilde: Ufa… Posso ir até a seção de livros distópicos, sem nenhum problema. A não ser que saiam pessoas, do teto da livraria! *olha pra cima, por via das dúvidas* Não! Nenhum grupo de nada, vindo de cima do telhado. Ainda bem…
[Matilde, voando, finalmente chega a seção que queria. E ali, acaba encontrando algo extraordinário para ela. Uma água-viva, com faixa preta de judô, folheava um livro de Distopia.]
Matilde: *tira os fones de ouvido* Nossa! Não é a primeira vez que vejo uma água-viva, é claro, mas nunca vi uma que praticava judô.
[A água-viva fecha o livro, e coloca na estante. Pega outro, e olha contracapa do livro.]
Matilde: Nunca pensei em ver uma coisa dessas em uma livraria… Nossa! O livro que ela tem em mãos, é o volume que eu quero comprar. Ainda bem que tem outros volumes na estante.
[A água-viva decide comprar o livro, e se afasta do lugar onde estava. Matilde, que a observava, não queria conversa, mas não deixava de ficar olhando para a água-viva. Depois que saiu do campo de visão da fada, Matilde finalmente pega o livro que queria.]
Matilde: Minha nossa! Esse volume tem tanto glitter como o outro. Quanto brilho, dá até para esquecer do mundo, só de observar essa capa.
[Matilde pegou o livro, satisfeita e foi até a fila do caixa. Nenhuma conversa que revelaria enredos do livro acontecera, ao menos ela estava concentrada na música. Logicamente ela tirou, depois de que sua vez estava chegando. E viu a água-viva novamente, comprando o livro.]
Matilde: Pensei que tinha visto de tudo dessa vida, mas pelo visto estava bastante enganada!
[Matilde saia da livraria, após ter comprado seu livro. E na calçada, vê um narval fantasiado para o carnaval.]
Matilde: Não acredito! Estão adiantando as festas de carnaval? Esse mundo, cada vez com mais pressa.

Pixie Tales

É importante saber se reinventar, mas temos que saber exatamente o que precisamos mudar em nossas vidas.

Locutor-sama: Hoje temos outra história da fada Matilde, para apresentar no blog. Ela está procurando a si mesma, em uma jornada de autoconhecimento. Ou talvez seja eu, o narrador, querendo fazer o dia mais interessante. A fada Matilde decidiu que iria fazer isso em uma livraria da cidade, frequentada por fadas e outras criaturas mágicas.
Matilde: Muito bem! Aqui estou eu, na Livraria Muralha da Verdade. A melhor livraria para cumprir as necessidades de leituras, do universo mágico. Ah sim! Fazia bastante tempo que não vinha aqui.
[A fada olha para os lados, procurando qual seção devia encontrar o que queria.]
Matilde: *voando no corredor de Autoajuda* Hm…? Isso aqui é a seção de autoajuda, ou é uma seção de livros de palavrão? Francamente! Esses escritores e sua mania de colocar títulos, que chamem a atenção!
[A fada demorou no corredor onde havia os livros de autoajuda, acabou escolhendo o caminho errado e ficou presa por um tempão porque tinha muita gente ali.]
Matilde: *voa para o corredor dos livros de Distopia.* Finalmente… Encontrei um caminho que possa vir, para um local onde tem ar para respirar! Ufa. Ainda bem. Pelo visto a estratégia de colocar palavrão vende, nunca vi seção tão lotada quanto aquela. Bem. Depende, na época dos livros daquele menino bruxo…
[Os pensamentos de Matilde são interrompidos, por um livro cheio de brilhos. A capa era uma cidade futurística, com palavras em uma fonte compacta.]
Matilde: Minha nossa! É a primeira vez que vejo um livro de distopia, com glitter na capa. Estou admirada com a ousadia do escritor. Que coragem! É esse livro mesmo que vou comprar.
[Matilde está satisfeita com a escolha de livro. Sim! Ela escolheu o livro pela capa, decidiu não ler sobre o que era a história, porque ela não confia em contracapas dos livros.]
Matilde: Desde que comprei um livro que tomei um baita de um spoiler na contracapa, não tenho mais essa ingenuidade. Espero que você valha o seu preço, livro!
[Voou até em direção aos caixas. Teve que ter paciência, pois a fila de todos estava grande. Matilde respirou fundo, mas evitou folhear o livro. O medo de tomar um spoiler era real!]
Fada #1: Sabe que finalmente terminei de ler aquele livro, o Torre de Vigia de Lanternas?
Fada #2: É sério? Nossa, que bacana! Você gostou?
Matilde: *olha para o livro que comprou* Não!! Elas não vão contar spoiler do livro, justamente o que comprei…
Fada #1: A menina morreu, no final do livro. Foi uma morte heroica…
Matilde: NÃO! NÃO! Não acredito nisso!
Locutor-sama: E assim termina a história de Matilde, a fada que comprou o livro de qualquer modo, pois apesar de ter tomado o spoiler da história, não queria perder o tempo e o lugar da fila.
Matilde: *voltando para a casa* Eu… comprei o livro dois. *respira fundo* Paciência! Vou começar a ler, daqui mesmo! Não nesse exato momento, é claro. *entra dentro do seu carro de fada*

Pixie Tales

Fadas são criaturas interessantes, pois elas tem um senso de humor incomum… O quê? Você achou que falaria que elas são interessantes, porque sabem voar?

Locutor-sama: A fada Matilde foi até o SPA em que sua irmã Martha é dona, fazer uma rápida visita para ela. O local estava vazio, então não precisou se preocupar se estava atrapalhando o trabalho da irmã mais velha. A fada trouxe um presente, em um pacote muito bem embrulhado. A fada Martha está sentada em uma cadeira, na recepção. A mesa tem um notebook com bichinhos fofos.
Matilde: Martha! Olá, olá. *Matilde carrega o presente, em uma sacola pendurada no braço.*
Martha: Olá, Matilde, como você está? Faz tempo que não a vejo, vindo me visitar no trabalho.
Matilde: É verdade! *pensa um pouco* Eu te trouxe um presente. *coloca o pacote na mesa*
Martha: Puxa vida… Um presente, pra mim! Fora de época, ainda por cima. *olha para o pacote, com atenção* O quê é?
Matilde: Não tem graça se eu dizer. Pode abrir, eu quero ver sua expressão surpresa.
Martha: Ah, vá. Me dê uma dica, ao menos. Você sabe que não gosto de ser surpreendida…
Matilde: Desde quando?
Martha: Desde que entraram um monte de dinossauros, aqui dentro.
Matilde: *resmunga algo incompreensível* Está bem. É de comer.
Martha: Você fez?
Matilde: Sim.
Martha: Então, é uma torta de abóbora!
Matilde: O quê? Não! É lógico que não é uma torta de abóbora.
Martha: Não? Mas combina com você!
Matilde: Até minha irmã, me acusa de ser uma bruxa.a
Martha: Eu não disse isso.
Matilde: Mas insinuou!
Martha: Isso eu não nego.
Matilde: Não é uma torta de abóbora.
Martha: Então, bolo de abóbora!
Matilde: Não! Não!
Martha: Tem certeza?
Matilde: Tenho certeza. Não tem nada a ver com abóbora.
Martha: Ah. Mas tem a ver com tortas?
Matilde: Sim. Tem a ver com torta.
Martha: Pena que não é torta de abóbora. Vou ter que visitar minha amiga bruxa.
Matilde: Puxa, você quer torta de abóbora e não uma torta que sua irmã fez??
Martha: Calma, sua fada impaciente. Irei abrir e resolver a questão, de uma vez por todas.
Matilde: Finalmente!
[A fada Martha abre o pacote. É uma torta de morango.]
Martha: É uma torta de morango!
Matilde: Sim. É uma torta de morango… É a primeira vez que faço uma, e gostaria que você experimentasse.
Martha: *emocionada* Nossa! Que honra!
Matilde: Sim. É uma honra mesmo… Pois me deu muito trabalho, e valorizo sua opinião. Então a honra de você experimentar é minha, não sua.
Martha: Tá bem! Vou trazer os talheres… E todo o resto! E para você também.
Matilde: Tá bom.
Martha: Pensando melhor, vamos para a cozinha.
[Pouco tempo depois.]
Martha: Minha nossa! Está excelente, sua torta de morango.
Matilde: Que bom que você gostou…
Martha: Gostei bastante. Vou comer mais um pedaço. E você? Gostou?
Matilde: Gostei também. Estou orgulhosa do meu trabalho.
Martha: É assim que se fala.

— Confesso que não faço ideia de como um SPA funciona. Nem que se tem uma cozinha… HOHOHOHO

Silly Tales

O saber ocupa espaço, as preocupações ocupam espaço, tem um monte de coisas que ocupa espaço. Ou a frase é “o saber não ocupa espaço”?

Na cabeça da Moon, o local onde está o Escritório de Tuta-sama.
Tuta-sama: É o seguinte, meu querido pessoal. Nós temos que resolver umas coisas por aqui. Está me ouvindo, meu querido duende Kekekê?
Kekekê: Sou todo ouvidos!
Tuta-sama: E todos vocês, meus queridos funcionários, da cabeça da Moon?
Matilde: Estou escutando! Até terminei de pentear o cabelo.
Pompom: E eu, terminei de arrumar meu bigode. Um assunto sério de cada vez!
Tuta-sama: Como vocês sabem, nós temos uma piscina para entretenimento dos funcionários.
Random: A piscina saiu correndo??
[Silêncio. Trocaram olhares, esperando a resposta da guaxinim.]
Tuta-sama: Não meu anjo, a piscina está no lugar. O problema é que ela está, digamos, cheia de sorvete.
Random: Não fui eu.
Tuta-sama: Eu sei que não foi você. O ponto da história é, eu gostaria que todos me ajudassem a arrumar.
Pompom: Está bem, nós vamos dar a nossa colaboração.
Matilde: Sorvete! O Biscoito tá cada vez mais… ousado.
Kekekê: Totalmente ousado. Mas como é que nós vamos limpar?
Tuta-sama: Eu estava pensando em um ventilador gigante…
Random: E depois, eu que sou o aleatório!
Matilde: Ventilador? Você só pode estar de brincadeira.
Tuta-sama: Ah! Tá. Não vai ser ventilador. Já que você se indignou, minha querida amiga Matilde, será uma boa funcionária e fará sumir com sua mágica de fada, todo sorvete?
Random: Acho um desperdício. Não devíamos aproveitar para milk-shake?
Kekekê: Eu não tomaria.
Matilde: Pode ser, pode ser. Era esse o seu plano, o tempo todo??
Tuta-sama: Claro! Eu sou a chefe, por aqui. Tenho que estar dois passos a frente.
Matilde: Está bem, vamos lá.
[Horas depois, a piscina finalmente está sem o sorvete. Mas agora, está cheia de bolinhas!]
Tuta-sama: Matilde.
Matilde: Quê é?
Tuta-sama: Matilde, meu querida. A piscina virou, piscina de bolinhas!
Matilde: Eu estou vendo.
Tuta-sama: Quero explicações.
Matilde: Eu também.
Kekekê: A Matilde quer se divertir, suponho.
Tuta-sama: Não consigo enxergar a Matilde se divertindo, em uma piscina de bolinhas…
Matilde: Quando fiz prova e tive que fazer magia com minha varinha, na primeira vez, eu fiquei nervosa e fiz aparecer cenouras.
Random: E era para parecer o quê?
Matilde: Chapéus de mágico.
Random: É parecido! Tudo tem a ver com coelho.
Pompom: Só faltam bigodes.
Matilde: Você acha mesmo, que no meio de uma neura, eu faria tudo se transformar em bigodes???
Kekekê: Nervosismo torna as coisas bastante inexplicáveis, ás vezes.
Pompom: Eu concordo com o seu Kekekê. Acalme-se, você vai conseguir!
Tuta-sama: Vamos lá, Matilde. Gire mais uma vez a varinha, e faça aparecer água. Nós todos acreditamos em você!
[A varinha é utilizada, as bolinhas somem e a água retorna. Tudo certo no final.]
Matilde: FUNCIONOU!
Tuta-sama: Ótimo! Vamos beber para comemorar.
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Eu tô falado de água Kekekê, tô falando de água…

Pixie Tales

Quando um projeto de longa data atrapalha um relacionamento, é momento de… Terminar o projeto ou comer pão de queijo? Ambos, se possível.

No apartamento da Matilde.
Matilde: Sabe Kekekê, hoje estou pensando em realizar um sonho antigo.
Kekekê: Terminar de escrever o livro da Moon?
Matilde: Não é sobre isso que estou falando. A minha vida não gira, em torno disso! Você nunca descansa?
Kekekê: Só quando estou praticando zumba. Então, qual é o seu sonho antigo, querida Matilde?
[Kekekê havia terminado de bater um suco de limão, para os dois tomarem. Serve o copo para a Matilde, e depois o duende pega o seu para começar a beber.]
Matilde: O meu sonho antigo é resolver um enigma, enquanto meu cabelo pintado seca.
Kekekê: Mas… Você pode simplesmente mudar a cor do cabelo.
Matilde: Mas aí não teria graça!
Kekekê: Isso é estranhamente específico.
Matilde: Pode até ser. Mas nem falaste nada sobre a parte do enigma.
Kekekê: Bem… bem… Isso é porque, não entendi porque você tem que estar esperando, a tinta firmar no seu cabelo, sendo que você é uma fada!
Matilde: Mas está na moda, fazer as coisas de formas não mágicas.
Kekekê: Vocês, fadas… Inventam coisas surpreendentes.
Matilde: Bom, talvez você tenha razão. Não vou ter o trabalho pintando o cabelo… Porém! Eu, a fada Matilde, quero resolver um enigma.
Kekekê: Enigmático! Mas ao invés de um enigma super enigmático e misterioso, faremos o seguinte.
Matilde: Então você vai me ajudar com o enigma??
Kekekê: Sim e não. Mas você terá que descobrir a resposta.
Matilde: Já é enigmático o bastante, para amim.
Kekekê: Preparada? Vou começar.
Matilde: Estou preparadíssima!
Kekekê: O quê a porta, disse para a outra porta?
Matilde: Uma piada… Ao invés de um enigma? Sério, Kekekê?
Kekekê: Eu sou a favor dos clássicos. As piadas são um tipo de enigma, afinal de contas.
Matilde: Não consigo entender a sua lógica.
Kekekê: Ora, é um enigma que você ri no final!
Matilde: Inacreditável o quanto você é impossível. Tá, tá. Eu vou aceitar a sua lógica.
Kekekê: Muito gentil de sua parte. Agora me dê uma resposta, sim?
Matilde: O que a porta disse… Deixe eu pensar.
[A fada começa a refletir, com muita seriedade. Seriedade demais, para uma simples piada!]
Matilde: *pensando com muita vontade, com o dedo na testa* Isso é realmente necessário?
Kekekê: A resposta? Sim, é realmente necessária. Mas se você ficar impaciente, Matilde, eu posso te dar a resposta. Não quero que fique irritada!
Matilde: Bem, eu realmente estou começando a ficar impaciente.
Kekekê: Está bem. Falarei a resposta. A resposta é… A porta disse para a outra, você é muito fechada e não compartilha nada, nesse relacionamento!
[Silêncio constrangedor entre os dois.]
Matilde: Querido Kekekê… Não foi engraçado.
Kekekê: Mas a graça está, em duas portas falantes, não na piada em si.
Matilde: O seu tipo de humor, é conceitual demais para mim.

Hello-san Legends

Nem tudo precisa dar tanto trabalho… Se começa a dar trabalho, pense se você realmente quer tal coisa.

Há três personagem em uma jornada cheia de honra e heroísmo. Por causa disso, é uma história onde a categoria é Hello-san Legends. Hello começa com H. Enfim. Mas ela não precisa necessariamente ser a personagem principal.

Hello: Vocês duas! Eu preciso de personagens corajosas para uma aventura interessante.
Rosalina: Ah! E você não quer ir?
Alice: Isso é muito estranho.
Hello: Eu só vou dar a missão, não há nada de estranho nisso. E eu queria ir, sim.
Rosalina: Ufa, ainda bem.
Hello: De qualquer forma, vocês irão na Fonte da Interminável Glória para me trazer um pedaço de pizza.
Alice: Um pedaço de pizza.
Rosalina: Um pedaço de pizza, que deve ser muito boa.
Alice: Vamos ter que passar por uma fonte. Teremos que levar capa de chuva.
Rosalina: E guarda-chuva, também.
Hello: Quem disse que vocês terão que passar por água? Só estou dando a localização. É um lugar popular das fadas.

Na Fonte Interminável em Questão.
Rosalina: Não entendo o motivo da Hello não querer vir… Você entende, Alice?
Alice: E eu sei o que se passa na cabeça dela? Não. Nem você. É uma aventura, mesmo. Sem saber o que pode acontecer…
Rosalina: Mas só vamos trazer um pedaço de pizza. Que é um tanto estranho, sabe. Por que não uma pizza inteira?
Matilde: É uma pizza um tanto cara.
Rosalina: Ah! É a fada Matilde.
Matilde: Olá, Rosalina. Olá, Alice. Inclusive, vocês chegaram na hora do chá.
Alice: Chá… com pizza.
Rosalina: Minha nossa.
Matilde: Não é o que eu estou sugerindo, oras. E aqui é uma lanchonete. Vendemos pizzas também!
Rosalina: Interessante.
Alice: Vou aceitar o chá!
Matilde: Sabe que ia aceitar!

Dentro da lanchonete em questão.
Rosalina: Você disse que é uma pizza cara. Mas não explicou o porquê.
Alice: *tomando chá com pizza*
Matilde: É que os ingredientes são raríssimos. E só fadas conseguem encontrar. Há rumores que duendes e gnomos encontraram, mas a possibilidade ainda assim é baixa.
Alice: Os ingredientes são comestíveis?
Matilde: Não são comestíveis quando separados, mas no meio de uma masa de pizza se tornam.
Alice: Nossa!
Rosalina: Como é que isso funciona?
Matilde: Não sei.
Rosalina: Magia das fadas. Não é?
Matilde: Pode até ser, assim tudo fica mais fácil de explicar, não? Enfim. Levem o pedaço de pizza para a Hello.
Alice: Como você sabe que é para ela?
Matilde: Ela foi banida daqui, após querem comprar pedaços que equivalem uma pizza inteira.
Rosalina: Está explicado o motivo por ela não querer vir…
Alice: Mas não explica a questão, ela vai comer a pizza?
Rosalina: Realmente não sei. Mas imagino que vá, não?
Matilde: Não faço ideia. Mas vocês duas só podem comprar um único pedaço. Estão entendidas?
Alice: Sim! A Hello nos deu o dinheiro. *entrega um saquinho de balas para a Matilde*
Matilde: Ótimo! Essas balas são especiais… Fornecem energia para o mundo das fadas. Irei entregar para a dona da lanchonete.
Rosalina: Mas você está trabalhando aqui?
Matilde: Sim. É só uma substituição, uma amiga minha teve que ir ao dentista.
Alice: Ah.

Pixie Tales

Limão, isso é diferente.

Locutor-sama: Hoje estou na feira. A feira é um lugar muito interessante. Não é por causa das variedades dos produtos, e sim porque as pessoas são as mais diversas por aqui. E quanto digo pessoas, quero dizer duendes. E outras criaturas mágicas!
Kekekê: Tasketê! Onde você vai? (eles acabaram de se encontrar)
Tasketê: Vou na feira, ué. Quero dizer… Estou na feira! Vou comprar limão.
Tuta-sama: (estava acompanhando o Kekekê) Limão!
Tasketê: Sim, Tuta. É limão.
Tuta-sama: Isso é diferente.
Tasketê: Vou-me indo. A barraquinha está aqui por perto…
Tuta-sama: Você viu isso, Matilde? *olha para os lados* Cadê a Matilde?
Kekekê: Está na barraquinha de frutas.
Tuta-sama: Qual delas? Há centenas aqui!
Kekekê: Na barraquinha de frutas do seu Zé.
Tuta-sama: Seu Zé? E a barraquinha de frutas, daquela senhora fada?
Kekekê: Ela não estava, hoje. Sei disso, porque chequei.Então pedi para a Matilde comprar pastel, para nós dois.
Tuta-sama: E pra mim??
Kekekê: Suco de férias.
Tuta-sama: Suco de férias! Isso se vende, na feira?
Kekekê: Não deu tempo de avisar.
Tuta-sama: Está bem! Aliás, para quê vim à feira mesmo?
Kekekê: Ahn… Não sei, eu ainda não leio pensamentos. *pensa um pouco* Você só apareceu por aqui. O motivo disso, não sei. Era uma história minha com o Tasketê, sei disse porque li o roteiro.
Tuta-sama: Bem. Eu e a Matilde, nós somos participação especial.
Kekekê: As duas realmente são especiais!
[Tasketê retorna. A Matilde está pechinchando, na barraquinha do seu Zé.]
Tasketê: Oi, gente. Vocês continuam por aqui?
Kekekê: Sim! Estamos só aqui, na sombra. Tá muito sol, e a Tuta não está aguentando.
Tuta-sama: O que foi que fez você pensar… Ah! O meu boné de poker.
Kekekê: Apesar que podia ser apenas… O seu senso estético. Eu sei que seu estilo é ótimo!
[Matilde volta. Está satisfeita e cantarolando.]
Tuta-sama: Mas afinal, o que te fez comprar limão? Foi influenciado por alguém?
Tasketê: Influenciado? Deixa eu pensar. *olha para os lados* Ah! Eu assisti Alice.
Matilde: Digitalmente influenciado!
[Kekekê e Tuta olham para a Matilde.]
Matilde: O quê? Os filmes atualmente são todos em versão digital.
Tasketê: De fato.
Tuta-sama: Limão é bom para tirar as energias negativas.
Matilde: É mesmo? Pensei que era só um bom suco!
Tuta-sama: Eu sou bem informada. Sabe com quem está falando?
Matilde: Com a Tuta. Você quer que te chame pelo seu título, milionária guaxinim?
Tuta-sama: Não precisa. Eu sou humilde, perto dos amigos.
Tasketê: Longe deles, você não é?
Tuta-sama: Não. Eu sou o DOBRO da humildade.
Matilde: Senti firmeza, nessa frase.