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Pixie Tales

Duendes são muito sociáveis, e gostam de passear por diversos lugares. Exceto em reuniões de terraplanistas…

[Kekekê está no shopping. Ele tranquilamente olha as vitrines, sem pressa para nada. Ele está no seu dia de folga. Nada parece pertubá-lo. Exceto o fato de estar terrivelmente entediado. Até que encontra uma cara conhecida, em uma das cafeteria do shopping.]
Kekekê: Amigo Low!! Como é bom te ver!
Low: Kekekê! Como está você?
Kekekê: Estou bem. Como estão as coisas?
Low: Um minuto, acabei de terminar meu sanduíche e preciso beber meu suco de uva.
[Low toma seu suco de uva, com tranquilidade. Kekekê puxa a cadeira para a mesa de seu amigo, para melhor conversarem.]
Kekekê: Você foi embora de repente, da última vez que conversamos.
Low: Você ficou bravo, porque eu não gosto de pão de queijo. Queria mais era sair correndo.
Kekekê: Nossa! Que exagero.
Low: Diz isso porque não viu, o quão furioso e decepcionado ficou.
Kekekê: Pode ser que eu tenha exagerado um pouco.
Low: Um pouco? UM POUCO? Não sei que diferença faz, os meus gostos.
Kekekê: Talvez você tenha razão.
Low: Talvez…?
Kekekê: Amigos continuam amigos, apesar das diferenças.
Low: Esse é o espírito! Pois afinal de contas, pão de queijo é pão de queijo.
Kekekê: Ainda bem que ao menos, você não é terraplanista.
Low: Lá vêm você, com essa história de novo.
Kekekê: E pastel? Você gosta?
Low: Meu amigo, acabei de comer um pastel de vento. Isso responde sua pergunta?
Kekekê: Ainda bem. *respira, muito mais aliviado*
Low: Nossa! Precisa de tudo isso?
Kekekê: Lógico. E lembre-se, foi você quem sumiu misteriosamente.
Low: Foi minha inspiração do momento.
Kekekê: Está certo. Mais alguma novidade?
Low: Andei a procura da minha namorada.
Kekekê: Ah! E como vai sua busca?
Low: No momento, bastante infrutífera.
Kekekê: Tenho certeza que você encontrá respostas.
Low: Obrigado pelo apoio. Sempre é muito importante, ter suas boas palavras, Kekekê.
Kekekê: Não precisa me agradecer. Sempre fico feliz em ajudar.
Low: De qualquer modo, eu estou paciente. Estou muito bem, sozinho!
Kekekê: Se você diz…
Low: E como estão as coisas, com a Matilde?
Kekekê: Estão ótimas!
Low: Mesmo cada um morando na sua casa?
Kekekê: A Matilde precisa do espaço dela. Ela tem muita tralha, e eu também!
Low: Entendo, meu amigo. Qualquer dia desses, espero ver os dois juntos.
Kekekê: Mas é claro! Me passe o seu contato, e a gente marca qualquer dia.
Low: Ah, é verdade. Não tenho o seu contato, sem você tem o meu.
[Os dois trocam os números.]
Low: Pronto.
Kekekê: O pastel de vento daqui é bom?
Low: Já, apesar de já ter comido melhores.
Kekekê: Sei.
Low: De qualquer modo, tento não ser tão exigente.
Kekekê: Apesar de você não gostar de pão de queijo.
Low: Kekekê! Isso novamente?
Kekekê: Está bem, desculpa. Prometo não fazer de novo!
Low: Sei.
Kekekê: Aquele ali, não é o Paulo Freire vestido de Batman?
Low: Onde?
[Low vira para o outro lado. Kekekê misteriosamente desaparece.]
Low: Está bem, Kekekê, nós estamos quites!!

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Encontros com os amigos podem ser divertidos, porém sempre temos as nossas diferenças, estas devem ser respeitadas!

[Kekekê está na sua casa. Lembrando que ele mora em uma Casa na Árvore. E então, uma silhueta aparece na sua janela.]
Kekekê: Aaaaaaah!
?????: Opa! Foi mal.
Kekekê: *se aproxima da janela* Que susto! Low, você deve ser maluco!
[Kekekê abre a janela. Low entra dentro da cozinha]
Low: Muito obrigado. Veja, eu realmente gosto de ser inusitado.
Kekekê: Sei. Mas você sabe que as portas existem, certo?
Low: Lógico que portas existem. Está achando que sou um completo pirado?
Kekekê: Aaaaaaah não, imagine só. Jamais pensaria em um absurdo desses!
Low: Ainda bem que você pensa assim. Mas de qualquer modo, pretendo entrar pela porta da próxima vez.
Kekekê: Que ótimo saber disso.
Low: Como vão as coisas, meu amigo?
Kekekê: Ah, nada de muito espetacular acontecendo.
Low: Existem abacaxis falantes nesse universo. E não há nada de espetacular acontecendo?
Kekekê: Não há nada de espetacular, fora do comum acontecendo. É uma resposta melhor par você?
Low: Muito melhor.
Kekekê: Você é tão exigente.
Low: É que eu espero grandes coisas de você.
Kekekê: Obrigado. E o que você conta de novo?
Low: Muita coisa, pra falar a verdade. É melhor eu me sentar.
Kekekê: Fique a vontade.
Low: *puxa uma cadeira* “Low entra em contato com a sua vida. E então, nada será como antes.”
Kekekê: Está escrevendo um livro?
Low: Quase. Por enquanto é um texto sem muita pretensão. Não sou um William Shakespeare.
Kekekê: Ah! Isso é verdade. Mas isso não quer dizer que tem menos valor.
Low: Obrigado. Você sabe como incentivar as pessoas.
Kekekê: É uma das minhas habilidades. Também trabalho com isso, então tenho prática.
Low: A prática leva a perfeição.
Kekekê: Esse é o espírito. Você parece triste, aconteceu alguma coisa?
Low: Eu? Triste? Estou ótimo! Nunca me senti melhor. Está fazendo pão de queijo?
Kekekê: Sim. Está quase pronto.
Low: Legal.
Kekekê: Você pode comer, se quiser.
Low: Não, obrigado. Eu não gosto de pão de queijo.
[Silêncio constrangedor entre os dois.]
Kekekê: Você é terraplanista, também?
Low: O quê? Lógico que não. E você disse “se o quiser”. Acalme-se.
Kekekê: Eu estou calmo.
Low: É só pão de queijo.
Kekekê: “Só pão de queijo” Não, meu amigo. Não é apenas pão de queijo. É UM ESTILO de vida.
Low: Certo, certo. Já entendi. Peço desculpas se o ofendi de algum modo.
Kekekê: Não. Está tudo bem.
Low: Já não é hora de você tirar eles do forno, Kekekê?
Kekekê: Oh. É mesmo.
[Kekekê se levanta e vai tirar os pães de queijo do forno. Quando ele se vira em direção do Low, ele já não está mais lá]
Kekekê: Esse Low não tem jeito, mesmo.

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Eu realmente não sei o que penso quando faço os títulos, as palavras simplesmente veem e ponto final.

Locutor-sama: Bom dia, leitores do blog Consequence. Hoje temos uma história do passado do Kekekê . Não posso ser extremamente específico com a idade do duende, que além de ser segredo, é irrelevante. Essa dimensão tem uma passagem tão estranha, que é melhor considerar essa historinha como baseada na realidade, mas não completamente fiel a ela. O duende está estudando na biblioteca da faculdade, enquanto um penetra abre a porta do lugar. Ele não é estudante da faculdade.
???: KEKEKÊ!
[Apesar de ter gritado, isso aconteceu apenas mentalmente. O duende parece ter captado a mensagem, por telepatia, pois virou as costas em direção do estranho.]
Low: Eu soube que andas descansando quase nada, ultimamente. Por obséquio, poderia aceitar meu convite formal para divertir-se?
Kekekê: Minha nossa! Falando assim, nem parece você. Como vai, amigo Low?
Low: Estamos em um ambiente acadêmico. Tenho que manter a classe! Vou levando a vida, e quero saber, aceita o convite ou não?
Kekekê: Bom, se haver um convite impresso…
[O estranho personagem tira do bolso uma folha de papel, e entrega ao duende.]
Low: Imaginei que fosse fazer essa piada, por isso vim preparado. Você não me pega mais, desprevenido e sem resposta como costuma fazer.
Kekekê: Ah, isso é coisa do passado. Eu voltei de trabalhar como duende do Papai Noel…
[A bibliotecária começou a fazer sinal de silencio. O duende levantou-se da cadeira, e seguiu o amigo até fora do lugar, para não desrespeitar mais a regra de e silencio da biblioteca.]
Low: Duende do Papai Noel! Essa eu queria ter visto.
Kekekê: Eu posso te mostrar as fotos, se quiser.
Low: Estou interessado.
Kekekê: Então vamos, acompanha-me até a minha casa!
Low: Nossa, eu estou me sentindo elegante só de ouvir… Está combinado, então.
[A dupla do baixinho e do alto está agora na Casinha de Cogumelo do Kekekê. O lugar é a cozinha, e está cheio de plantas para dar mais vida, ao espaço.]
Low: Bonita casa, eu gostei. Andei bem que a altura é boa o suficiente, para a minha entrada.
Kekekê: Bem, lógico. Eu não gosto de morar em lugares extremamente pequenos… Vou trazer as fotografia. Vai ser divertido!
[O duende se ausenta um pouco, e Low observa com atenção as plantas da cozinha. Ele começa a assobiar, e então Kekekê aparece.]
Low: Voltastes!
Kekekê: Voltei, eu demorei porque os álbuns de foto estava em uma gaveta.
[O duende colocou o álbum em questão na mesa, aberto. Os outros ficaram empilhados.]
Low: Caramba, mas é a Tuta!
Kekekê: Conhece ela?
Low: Quem não conhece a Tuta?
Kekekê: Verdade.
Low: E nem imagino o porquê, dela estar trabalhando com duendes. Ou eu conhece a Tuta errada?
Kekekê: Não, ela é a certa. É uma guaxinim, mesmo.
[Os dois ficaram olhando as fotografias, e se divertiram pelo resto da tarde.]