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Autora X Ideias, Happy Green Things

É aquele dia de novo, na verdade, os dias se repetem todos os anos. Exceto quando os anos são bissextos. Que coisa estranha, não concordam?

Na sala dos funcionários de Happy Green Things.
Lalali: É um bonito dia, não concorda caro colega?
Hércules: Sim. É estranho pensar que estamos sendo agraciados com tempo bom.
Lalali: De fato. A autora está nos honrado com bom humor!
Cola-sama: Ou talvez ela pouco se importe, com o clima que temos por aqui.
Lalali: Não seja uma reclamona e estraga-prazeres. Até mesmo você andava de bom humor!
Hércules: Sério? Eu só acredito vendo.
Lalali: Sim. É verdade. Também só acreditaria vendo. Mas vi! Com os meus dois olhinhos.
Hércules: Sei. Deve ter sido uma visão e tanto!
Cola-sama: Onde está a dona autora, numa hora dessas…

No salão de festas, do estúdio Happy Green Things.
Moon: Cerque a ideia, Locutor-sama!
Locutor-sama: Eu não tenho cercas do bolso, senhorita Moon!
Moon: Não importa! Cerque essa ideia fugitiva do mesmo modo.
Locutor-sama: Já disse que eu não…
Moon: VOLTE AQUI, IDEIA NÚMERO #87b, eu preciso da sua experiência em contar dinheiro extraterrestre!
Locutor-sama: Tenho até medo de perguntar para que você quer um desses.
Moon: Não faça comentários desnecessários! Apenas corra!
Locutor-sama: Nós dois corremos como dois loucos pelo estúdio, atrás dessa ideia que a autora simplesmente decidiu que, seria interessante usá-la de algum modo.
Moon: Como é que você consegue narrar correndo??
Locutor-sama: Um narrador personagem tem que estar preparado para tudo. Até mesmo narrar enquanto está embaixo da água, procurando pela cidade perdida de Atlântida.
Moon: *para de correr, não aguenta mais* Você tem cada uma.
Locutor-sama: Eu não tenho cada uma, autora.
Moon: Tem razão! Você tem várias.
Locutor-sama: Autora! Está vendo aquilo?
Moon: Estou vendo aquele chocolate com tracinho separando as palavras, mas imagino que você deve ter notado qualquer coisa mais interessante.
Locutor-sama: De fato! Eu achei.
Moon: Uma mancha causando o efeito de pareidolia?
Locutor-sama: Não! É a ideia #023-6.
Moon: Dá para me lembrar qual é essa? Não estou a reconhecendo.
Locutor-sama: É o elo perdido, que fecha sua ideia que está trabalhando há anos!
Moon: Não… Não é possível…
Locutor-sama: Devemos tentar cercá-la?
Moon: Não. Você disse que não tem cercas. Ou esqueceu?
Locutor-sama: Não sei…
Moon: Vamos tentar persuadi-la!
Locutor-sama: Certo. Você vai utilizar de palavras convincentes? Eu tenho um dicionário.
Moon: Você tem um dicionário, mas não tem uma porcaria de uma cerca? Muito bonito!
Locutor-sama: Muito obrigado.
Moon: Não! *bate com a mão na testa* Olhe só o que você fez, paspalho. Agora fiquei com dor na minha testa, e a ideia fugiu.
Locutor-sama: É mesmo uma pena…
Moon: E bota pena nisso! Que chatice.
Locutor-sama: Nós podíamos ter convencido-a pedindo por favor. Nenhuma ideia resiste a isso.
Moon: Mas você não entende de ideias.
Locutor-sama: Um narrador tem que entender das ideias. Caso contrário, ele é inútil relatando os acontecimentos.
Moon: Ai, ai… Já vi que você está impossível, hoje. Desisto de caçar ideias por hoje.
Locutor-sama: Ainda bem. Estou doido para tomar sorvete de maracujá.
Moon: Sinta-se a vontade. Só me deixe em paz, no meu canto sim?

Raccoon Tales

Em uma cidade distante, há uma ideia circulando em uma cabecinha… Mas não é só isso! Há emoção! Há dramaticidade! Há comédia. Acho.

Locutor-sama: Estou aqui em frente a porta, da Mansão de Tuta-sama passeando com meu cachorro. Ele ainda não foi devidamente apresentando, porque… Não sei. Não me pergunte. Perguntem para a Senhorita Moon, leitores. Enfim. Estou tocando a campainha. Quero ver como ela está!
[A porta é aberta rapidamente, para a surpresa do narrador]
Tuta-sama: Olá, Locutor-sama. Como você está? Você chegou em uma ótima hora! Olá, Amendoim!
Amendoim: *late e abana o rabinho*
Locutor-sama: É? Eu cheguei uma boa hora?
Tuta-sama: Eu não disse boa hora, eu disse ótima hora.
Locutor-sama: Ah, está bem. O que a senhora precisa?
Tuta-sama: Vamos discutir lá dentro. Pode trazer o cachorro!
[Os dois entram, Tuta-sama fecha a porta]
Locutor-sama: Fiquei surpreso em ver que, foi a senhora que atendeu.
Tuta-sama: Ah! É que estão todos ocupados. Eu não tenho quem conversar, também. Então você serve. Solte o Amendoim!
[Locutor faz o que lhe foi mandado, o cachorro fica feliz sem a guia.]
Locutor-sama: Não vá muito longe!
Amendoim: *late, concordando*
Tuta-sama: Estava pensando em uma coisa.
Locutor-sama: Entendi.
Tuta-sama: Não diga entendi, até ouvir tudo o que tenho a dizer!
Locutor-sama: Então diga o que tem a dizer, Tuta-sama.
Tuta-sama: *caham* Estava pensando em fechar a rua, hoje.
Locutor-sama: A senhora?
Tuta-sama: Sim. Eu mesma!
Locutor-sama: Não sei… Tem alguma razão para isso?
Tuta-sama: Eu só quero fechar a rua! Precisa de um motivo por trás disso?
Locutor-sama: Você precisa de autorização da prefeitura. Sei que consegue isso facilmente, Tuta-sama. E tem outra coisa mais.
Tuta-sama: Aí vem notícias…
Locutor-sama: É só uma notícia. No plural, talvez só no jornal. Ou na televisão. Ou em um site de notícias!
Tuta-sama: Já entendi, já entendi! Mas me diga logo a coisa.
Locutor-sama: Não sei como dizer isso sem te chocar…
Tuta-sama: Diga de uma vez, por tio Patinhas!
Locutor-sama: A Senhorita Hello já fechou a rua.
Tuta-sama: O QUÊ????????
Locutor-sama: A rua já está fechada. Pela Senhorita Hello. Entendeu bem?
Tuta-sama: Já entendi, já entendi.
Locutor-sama: Mal sabíamos, Tuta-sama, Amendoim e eu no que estava prestes a acontecer… Indignada, a milionária saiu para a rua disposta a discutir com a senhorita Hello.
Tuta-sama: Ela fechou a rua para uma pista de dança! LOCUTOR-SAMA!
Locutor-sama: Estou dando água para o meu cachorro, me desculpe. Vou demorar um pouco para atendê-la.
Tuta-sama: Mas a cadê aquela ruiva, ladra de ideias??
[A guaxinim passa por várias pessoas que estão dançando, até que…]
Tuta-sama: CHUVA DE SERPENTINAS??
[E agora passava por ela, um certo pinguim gigante chamado P-san]
P-san: Tuta-sama! Está gostando da festa?
Tuta-sama: Não.
P-san: Bem. Não se pode agradar a todos…
Tuta-sama: A ideia na festa da rua foi sua??
P-san: Não. Só a serpentinas.
Tuta-sama: Mesmo assim, não gostei.

— História levemente baseada em fatos reais.

Happy Green Things

Penúltimo dia do ano. Uma palavra estranha, penúltimo. Muito estranha. Cada palavra que temos! Mas será que sabemos todas as palavras o suficiente? Provavelmente não. Novas palavras são invetadas todos os dias…

No escritório da Moon, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Imaginem a cena que está ocorrendo no escritório. Em cima da mesa, a qual a autora usa nessa sala tem uma árvore de Natal. Com presentes. E quem entra na sala não é a senhorita Moon. É o pinguim P-san.
P-san: Mas isso! São presentes de Natal. No dia 29 de dezembro. É um absurdo! Quatro dias de atraso. *para e começa a pensar* Será que eles ficaram presos no correio? Ou será que foram esquecidos no dia, e entregues atrasados hoje?
Moon: P-san, o que está fazendo por aqui?
[P-san vira em direção a porta, rapidamente.]
P-san: Moon! Tem presentes de Natal, em cima da sua mesa.
Moon: estou vendo.
P-san: Que falta de reação!
Moon: Bom. Não tem aí o que eu queria… Ao menos não dar para saber, vendo os pacotes de presentes fechados.
P-san: E você queria o quê?
Moon: Um pastel.
P-san: Pensei que você queria um pinguim de geladeira.
Moon: Não. Pensei melhor, não preciso de pinguim de geladeira.
P-san: Como não? Todo mundo precisa de um pinguim de geladeira.
Moon: Todo mundo precisa de um pinguim de geladeira? Que exagero da sua parte, meu caro! E eu não preciso de um, eu posso colocar você no topo. Da geladeira.
P-san: Seria poético. Mas sou grande demais, sou um pinguim de dois metros!
Moon: Posso colocar sua versão pelúcia.
P-san: Ah. Então tudo bem. Acho.
Moon: Quem será que trouxe esses presentes?
P-san: Não sei. Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu sou apenas um narrador personagem. Não sei a resposta para essa complexa pergunta.
Moon: Excelente maneira de enrolar! Mas tudo bem. Vejamos então. É momento de investigar a mesa de presentes!
[Os três olham os pacotes e descobrem um cartão de Natal]
P-san: Isso é um desenho de sapo!
Moon: P-san…
P-san: Desde quando você tem amigos sapos, senhorita Moon?
Moon: Não sei.
P-san: Não sei, não é a resposta para tudo.
Moon: Eu sei. Mas é bastante sonoro de se dizer, não acha?
Locutor-sama: *pega o cartão de Natal* Querida Moon, estou te trazendo umas lembranças como prova de nossa amizade. Jerê.
Moon: OOOOOOOOOOOOH!
P-san: Não acredito nisso.
Moon: Se você não acredita, então me dê presente de Natal.
P-san: Nossa! Querida autora, não precisa me fazer uma exigência tão grande. Mas eu te dou uma lembrancinha, além da minha incrível presença.
Moon: Eu só tenho personagem pretensioso…
Locutor-sama: Não sou pretensioso. Sou apenas dramático!
Moon: Se a carapuça te serviu…

— Estou escrevendo isso no dia 18/12. Ainda não foi o Natal. Se alguém me perguntar, o que quero de presente… Nem eu sei, exatamente. ~rimou~

Happy Green Things

Pensei que havia dito nas coisas que não tinha dito, mas pelo visto não deu muito certo.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Eu não sei, Locutor-sama. Como é que se lida com coisas difíceis?
Locutor-sama: Não sei. Você está cada vez mais filosófica nessas histórias, autora. Acho que é uma pergunta difícil de se responder…
Moon: Talvez seja realmente. Mas então eu reflito sozinha. Que não importa o que seja, lidar com as coisas diariamente dão coragem. As difíceis principalmente!
Locutor-sama: Já falou tudo, minha cara senhorita Moon. Não tenho nada para acrescentar nessa conversa.
Moon: Você está sendo preguiçoso! Eu criei o seu personagem para ser profundo. Adicione algo cheio de sagacidade nessa conversa.
Locutor-sama: Estou sem inspiração hoje, para ser honesto.
Moon: Ah! Que pena.
Locutor-sama: Nem tanto. Estive observando o vento, mexendo nas árvores e já achei isso bom o suficiente. Apreciar as pequenas coisas da vida…
Moon: No meio das dificuldades?
Locutor-sama: Sim.
Moon: Está vendo! Você está sendo profundo. Nem precisa pensar muito. É o seu talento natural.
Locutor-sama: Estou desconfiado desse excesso de elogios. Está querendo alguma coisa?
Moon: Eu? Lógico que não! Eu sou uma pessoa honesta. Isso quer dizer que meus elogios tem apenas… honestidade. Hoje está difícil para as palavras serem ditas, narrador!
Locutor-sama: As palavras estão sendo ditas, quer você queira aceitá-las ou não. Acho que é melhor não pensar muito, autora. Ou perderá o fio da meada… O que quer que isso signifique.
Moon: Há há há!
Locutor-sama: *olha para a autora, um tanto confuso*
Moon: “Perder o fio da meada” significado: esquecer o que estava dizendo!
Locutor-sama: Ah. Agora que você explicou, eu entendi. Que coisa interessante.
Moon: Muito interessante!
Locutor-sama: Coisa interessantíssima.
Moon: Que nem um pinguim de geladeira?
Locutor-sama: Queria entender, como a conversa tomou esse rumo.
Moon: Também gostaria. Mas só me veio na cabeça…
Locutor-sama: Eu não acredito que começou a pensar em pinguim de geladeira, repentinamente.
Moon: Também não acredito. E coincidências não existem!
Locutor-sama: Não sei do que você está falando. Será que poderia ter a gentileza de me encaixar, na sua linha de raciocínio, se for possível?
Moon: Bem… Se enredos de histórias tem um começo, meio e fim, a vida também tem. As coincidências só são o plano de alguém, por trás!
Locutor-sama: Ah. Mas e o livre arbítrio? Personagens não tem?
Moon: Suponho que tenham. É complexo demais para pensar em um assunto desses, sabe. Principalmente como eu queria realizar meu sonho…
Locutor-sama: Não sei se devo perguntar, mas seu sonho é ter um pinguim de geladeira?
Moon: Sim! É uma coisa muito bacana. E tem que ter uma gravata borboleta.
Locutor-sama: Provavelmente vai pedir uma cabine policial azul.
Moon: Não! É claro que não.
Locutor-sama: Ah.
Moon: Temos que honrar a memória dos pinguins!
Locutor-sama: Mas pinguins existem.
Moon: Oh.
Locutor-sama: É.
Moon: Caramba.
Locutor-sama: Acho que viajou longe demais nos seus pensamentos, senhorita Moon.
Moon: Sim. Eu perdi o trem dos pensamentos!

— Com sono. E questionando o rumo que essa história tomou… Um interessante emaranhado de palavras, se é que faço sentido ultimamente.

Green House Stories

Em época de Natal, as decorações sempre tão uma alegrada ao ambiente. Então, caso você não se sinta animado o suficiente, procure a decoração de natal mais próxima. Ela pode escutar você desabafar.

Locutor-sama: Hoje é dia da véspera de Natal. Os habitantes da Casa Verde estão todos reunidos com alegria e emoção, mesmo que o tempo não passe necessariamente para nós. Não que eu esteja questionando as escolhas de escrita da autora, é claro.
????: *barulho de árvore*
Locutor-sama: MAS O QUÊ É ISSO? *vira para trás e dá de cara com a Hello*
Hello: Heeeeeeey!
Locutor-sama: Que susto! *com o coração acelerado* Senhorita Hello, eu não acredito que está vestida de árvore de Natal.
Hello: Como assim você não acredita? Está vendo com seus dois olhos! Rosalina!
Rosalina: Fala, Hello.
Hello: Você acredita que estou vestida de árvore de Natal?
Rosalina: Acredito. Melhor do que no ano passado, que você se vestiu de panetone.
Locutor-sama: Não me lembro de ter narrado uma história assim…
Hello: Shh! Esses detalhes não importam.
Rosalina: Imagino que queira surpreender o Barman, da mesma forma que surpreendeu o Locutor.
Hello: Como é que você adivinhou? Rosalina! Você é vidente?
Rosalina: Não. Eu já me acostumei com as suas… excentricidades. Faz parte da amizade.
Hello: Faz parte da amizade ter paciência? Obrigada Rosalina! Você é mesmo uma grande pessoa.
Rosalina: Eu diria o mesmo de você, mas não dá para levar a sério enquanto está vestida de árvore de Natal…
Hello: É mesmo! Não posso nem fazer o balanço das contas, da Casa Verde!
Rosalina: Nós já fizemos o balanço, Hello. Você me pediu para adiantarmos para aproveitarmos o Natal.
Hello: É verdade. Que cabeça a minha. Olhem! Aí vem o Barman! *esconde o rosto na fantasia*
[Barman está chegando, e conversando com o Olliver]
Barman: E é por isso que eu concluo que, foi uma atitude muito precitada. Todo o desenvolvimento do personagem foi jogado no lixo.
Olliver: Vai ver que era a intenção do autor o tempo todo…
Barman: Achei um absurdo.
[O barulho de árvore é ouvido novamente.]
Barman: Hello!
Hello: *faz o rosto aparecer no meio da fantasia* Aaah! Você sabia que era eu. Quem te contou?
Barman: Bem… Não sei. Normalmente você faz isso. Está muito fofa com essa fantasia.
Hello: AAAAaaaaaaaaah. *fica com os braços cruzados*
Olliver: Você realmente não se surpreende mais. Ou apenas aprendeu a se mostrar não surpreso?
Barman: Não sei bem, para falar a verdade. Não fique assim Hello!
Rosalina: É. Você surpreendeu o Locutor-sama!
Olliver: E surpreender o Locutor é um grande feito, pois é ele é que tem a mania de seguir as pessoas e surpreendê-las.
Hello: É verdade! Me sinto bem melhor.
Locutor-sama: Ninguém entende bem o trabalho de um narrador…
Barman: Eu entendo.
Locutor-sama: Entende?
Barman: Entendo que uma das suas habilidades é surgir com algum efeito cômico.
Locutor-sama: Não! Esse é o Random.
Olliver: Então a sua habilidade é, espionar a nossa vida e saber de todos os nossos segredos?
Locutor-sama: Não. Esse quem faz é o Luis Pupu. Mas ele não tem aparecido. Está no País dos Personagens esquecidos. Provavelmente.

— Uma feliz véspera de Natal! Yay! Aproveitem a rabanada! E todo o resto de comida natalina. =)

Green House Stories

Época de Natal! Mas mesmo assim, nós ainda temos muito trabalho a fazer. Não é só preparar as festas e comprar os presentes, mas parar para relaxar um pouco é fundamental!

Locutor-sama: Um dia rotineiro na Casa Verde. A Senhorita Rosalina estava voltando da mansão de Tuta-sama, pois ela também trabalha na contabilidade dela. A sala de estar daqui está toda enfeitada de Natal. Inclusive, nesse ano há guaxinins natalinos!
Rosalina: Locutor-sama, olá. Como está você?
Locutor-sama: Olá. Estou indo devagar. A Hello mandou eu colocar decoração de Natal.
Rosalina: Ah! Ela te deu o dinheiro para comprar.
Locutor-sama: Exatamente.
Rosalina: Não sabia que você gostava tanto assim de guaxinins. É a influência da Tuta-sama?
Locutor-sama: Digamos que sim. E a loja que ela é dona, está bem próxima da Casa Verde… O Barman está ocupado com as compras para a festa de Natal na parte da comida, enquanto Katsu está arrumando as decorações da parte de fora.
Rosalina: Então estão todos ocupados. Acabo de perceber que não tem muita gente trabalhando na Casa Verde… A Hello colocou todo mundo de férias?
Locutor-sama: Senhorita Rosalina, a Casa Verde tem mais funcionários. A autora é que não deu nome, para todo mundo. Tem gente que trabalha nos bastidores!
Rosalina: É verdade! Acho que a autora finalmente percebeu essa pequena falha.
????: Rosalina!
Rosalina: Ué? Você é…
????: A Alice! Olá Locutor-sama. Você achou o que precisava?
Locutor-sama: Hã…? Ah sim. Eu encontrei, mas isso é uma outra história. Vou-me indo. O Barman precisa de ajuda na cozinha, além do Ali e do Óleo.
Rosalina: Você está sem o seu cabelo colorido!
Alice: Ah sim! É uma peruca. Não se preocupe com esses detalhes. É mais fácil de manejar o cabelo assim para falar a verdade. Você precisa me ajudar em uma coisa.
Rosalina: Mas é claro! Do que você precisa?
Alice: *pensa um pouco* Rosalina… VOCÊ NEM DESCANSOU hoje e ainda está aceitando o que estou dizendo? Francamente menina! Precisa dar uma pausa! Venha, eu tenho uma excelente ideia. Convido-a para participar do meu chá!
Rosalina: *confusa* Ah… Sim… Claro. Er…. Ok, Alice.

Na sala de chá da Casa Verde.
[Na sala de chá se destaca um bichinho de pelúcia, com um chapéu de Chapeleiro Maluco]
Alice: Um belo dia para se descansar! É uma pequena que tive que desativar meu robô-mordomo. A bateria está recarregando no sol. Esse é o Bóris.
[Alice mostra o robô para a Rosalina, que está parado ao lado de uma estante com livros. O Robô tem uma gravata borboleta de cor escura.]
Rosalina: É um excelente trabalho! Você é bem talentosa com construção de robôs…
Alice: Obrigada! Cada um com o seu talento. E quanto ao seu, com números? A Tuta-sama sempre diz que você Rosalina é a funcionária favorita. É um excelente talento para se ter.
Rosalina: Obrigada. Mas é uma questão de treino, acho. Eu não era muito boa em matemática para falar a verdade.
Alice: Sé-sério? Nossa! Nós temos isso em comum.
[As duas estão espantadíssimas]
Rosalina: Mas você constrói robôs!
Alice: Mas é questão de treino. Você mesma falou. Ainda bem que te convidei para esse chá! Não gosto de ver ninguém exagerando no trabalho.
Rosalina: Ah! Mas eu não costumo exagerar no trabalho. É apenas a corrida do final de ano. Fico contente, ao mesmo é bom encontrar alguém com coisas em comum.
Alice: Sim! Um brinde a nossa amizade!
[As duas usam as xícaras para brindar, com muito cuidado]
Rosalina: *olha novamente para o bichinho de Chapeleiro Maluco*
Alice: Vejo que você está olhando para ele muito! Gostou?
Rosalina: É muito bonito.
Alice: A Sabrina me deu de presente. É um customizado da série animada dela, dos Cabeçudos Alados! Mas acho que o personagem acabou aparecendo na temporada final.
Rosalina: Interessante! Você gosta de coisas bastante temáticas. O seu nome combina com isso.
Alice: Hohoho! Na verdade meu nome é Hortênsia, Rosalina. Você não sabia?
Rosalina: Eita! Sério? Vocês duas tem nome com H!
Alice: Sim, eu e minha irmã. Apesar de que… *abaixa a voz*
Rosalina: O quê? *fala em voz baixa*
Alice: A Hello se chama Jéssica Hellen.
Rosalina: OH!

— Eu queria escrever uma história com reviravoltas. Só isso. *cof, cof* Beijos.
Não, eu não sei o que estou falando.

Pixie Tales

Momentos de tranquilidades podem custar para aparecer nos dias de hoje, mas quando se pode aproveitá-los a sensação é de liberdade.

Locutor-sama: O cenário é uma cafeteria muito rústica, o duende Kekekê está sozinho na área dos clientes. Os funcionários estão nas salas que ficam atrás dos balcões das guloseimas, uma música toca e é relaxante. O café que Kekekê tomava estava sendo tomado devagar.
Kekekê: Sorte a minha que esse café demora para esfriar! Dá para gastar bastante tempo por aqui. Relaxando. Apenas aproveitando o que esse momento tem a oferecer…
[repentinamente alguém aparece]
Kekekê: Como assim, alguém aparece repentinamente? Eu só estou aqui numa boa e alguém vai me interromper? Bem! É assim que as coisas andam pelas historinhas. Acho. Não sei. A Moon gosta de bancar a diferentona de vez em quando…
Wolf: Você trouxe as mercadorias?
Kekekê: *leva um baita susto* Mercadoria? Que mercadoria?
Wolf: Eu disse mercadorias. No plural. Você não entende de língua portuguesa?
Kekekê: Wolf, eu não sei do que você está falando. Não trouxe mercadoria nenhuma.
Wolf: Baleia! Eu entendo que não quer chamar a atenção, mas vamos terminar com isso logo. É extremamente constrangedor para mim, e para minha reputação de milionário nessa cidade.
Kekekê: Mas…
Wolf: Mas nada! Me dê logo as mercadorias, Kekekê. Estou falando sério. Olhe só, essas sobrancelhas agressivas.
Kekekê: São falsas. E não se fala baleia, é balela. Não quis dizer “mentira”.
Wolf: Ah. Sim. É verdade. Estou vendo que entende de língua portuguesa! Ainda bem.
Kekekê: E quanto as mercadorias…
Wolf: Ahá! Vejo que decidiu trazer as mercadorias.
Kekekê: Como é que eu resolvi trazer, se já estou aqui a um tempão? E não tenho mercadoria nenhuma!
Wolf: Não se faça de difícil. Todos nós, personagens da Moon sabemos que você tem…
Matilde: *aparece de repente* Um pacote de calças para revender?
Kekekê: MAS PARA QUÊ EU TERIA ISSO?
Matilde: Ora. É o Wolf. Ele é famoso por não ser famoso por-
Wolf: Chega, por favor. Vocês poderiam falar mais baixo? Minha reputação está em risco. E isso não tem nada a ver com calças. Tem a ver com… Aquela história.
Matilde: Aquela história?
Kekekê: Meu amigo! Se você soubesse…
Matilde: O Wolf não é seu amigo, Kekekê. Não seja simpático com alguém que não tem limites para a falta de vergonha na cara!
Wolf: Isso é por causa daquela vez que entrei no concurso de fadas, e ganhei como a melhor fada?
Matilde: Humph.
Kekekê: Você fez isso??
Wolf: Bem. Gosto de provar para mim mesmo que posso ser um pouco de tudo. Um lobo de diversas facetas! Um lobo artista e que inspira as pessoas a serem melhores!
Matilde: Ou quebrar o mercado de vende calças…
Kekekê: Matilde!
Matilde: Ué. Estou só falando a verdade.
Locutor-sama: A verdade pode doer. Principalmente quando você tem que diminuir de tamanho para frequentar esse café…
Matilde: Claro! Você não é duende.
Wolf: Nem lobo!
Kekekê: Nem fada! Se bem que nunca dá para ter certeza. Nada é o que parece quando se trata das histórias da Moon…

Happy Green Things

As pessoas dizem coisas bem estranhas, mas as coisas estranhas podem se tornar úteis quando utilizadas para fins práticos. E com objetivos positivos, é claro.

No escritório de Happy Green Things.

Moon: 2019 foi um ano tão devagar. Parece que foi uma eternidade! Sinto que passaram três anos de 2012 esse ano. Faz sentido o que estou falando, Locutor-sama?
Locutor-sama: Não faz sentido, na verdade.
Moon: Você está muito frio e distante meu caro. Aconteceu alguma coisa?
Locutor-sama: Nada aconteceu senhorita Moon. O que te faz pensar nisso?
Moon: O seu tom de voz provavelmente. Está ressentido porque não deu um final para sua saga de histórias?
Locutor-sama: Eu sei que trabalhar nas suas histórias é um carrossel de emoções. É uma questão de tempo estar em uma saga de histórias que você acaba não terminando.
Moon: Puxa Locutor! Você é tão compreensivo. Estaria quase convencida se não fosse o seu tom de voz…
Locutor-sama: Eu não vou mudar meu tom de voz, senhorita Moon. Estou rouco!
Moon: E essa rouquidão soa com você ressentido?
Locutor-sama: Sim!
Moon: Caramba.
Locutor-sama: Pode rir, se quiser.
Moon: Eu não.
Locutor-sama: Como vão as coisas?
Moon: Vão indo. O ano foi cheio de problemas mas estamos aí. Ano que vem as coisas vão melhorar, tenho toda a certeza!
Locutor-sama: É bom um ponto de vista otimista para o próximo ano. O que te faz pensar assim?
Moon: Simples, ano que vem é 2020. Sabe o que significa?
Locutor-sama: Um significado numerológico?
Moon: Não é isso! Significa que no ano que vem vão funcionar corretamente os óculos temáticos. Porque tem dois zeros!
Locutor-sama: É verdade.
Moon: Não está soando animado o suficiente, narrador. Entendo que está rouco, porém eu vou te dizer uma coisa. A ordem natural das coisas é testada, a cada vez que tentam vender um óculos de ano, que não tenha zeros presentes!
Locutor-sama: Se na sua cabeça isso faz sentido, autora, fico feliz. Para mim é apenas uma questão de estética. Se ninguém prejudica ninguém, isso que é importa. Sem falar que acho uma tradição um tanto brega desses óculos…
Moon: Acabei de procurar na busca da internet. E você sabe que eu descobri?
Locutor-sama: Que essa tradição horrenda será extinta de uma vez por todas??
Moon: Não. Que tem modelos que o número do ano está simplesmente em cima. ISSO É TRAPAÇA! Estamos em 2020! Os zeros podem servir muito bem para…
Locutor-sama: Ora, senhorita Moon. Que diferença faz? Deixe as pessoas serem felizes. Eu ainda acho melhor um óculos escuros neutro, sem ano nenhum.
Moon: Mas aí é um óculos escuros normal!
Locutor-sama: É verdade. Mas no final do dia, o que importa se certa coisa é normal ou não? Normalidade depende do ponto de vista!
Moon: Você não está soando mais ressentido. A sua rouquidão melhorou?
Locutor-sama: Lógico que melhorou! Eu me sinto tão melhor que provavelmente irei participar de uma ópera.
Moon: Mas você tem medo de cantores de ópera!
Locutor-sama: E eu não sei? Mas posso experimentar coisas diferentes. É assim que damos espaço para o crescimento pessoal.
Moon: Você pode ser profundo quando quer.
Locutor-sama: Obviamente. Eu sou o narrador. Tenho que ter diversas habilidades.
Moon: Tipo a humildade?
Locutor-sama: Humildade é uma qualidade, não uma habilidade.
Moon: Mas necessita ser constantemente testada! Sem humildade, o ser humano se torna arrogante, narrador. E ninguém gosta de pessoas arrogantes.
Locutor-sama: Agora é você que está parecendo ressentida.
Moon: Não, não. É só uma reflexão. Humildade dá espaço para as pessoas crescerem. Ser arrogante não, pois a pessoa já acha que sabe de tudo.
Locutor-sama: Profundo.
Moon: Me elogiar não vai fazer eu terminar a saga, sabe disso não?
Locutor-sama: Sei. Mas não custa nada ser sincero.

Raccoon Tales

O mundo gira em torno de muitas coisas, mas as misteriosas ficam entorno de uma neblina, pois nem todos estão preparados para vê-las.

Locutor-sama: Tuta-sama está em busca de uma amiga sua, que vive no alto de uma montanha. Em uma mansão! Mas não é apenas uma visita de aventura qualquer. É de negócios: A personagem está interessada em um certo vaso de flores. O quê há de tão especial nele? Não sei. Não estou na cabeça dela.
Tuta-sama: Ainda bem que você não está! Kekekê, o que acha da ideia de subir uma montanha?
Kekekê: Nunca subi em uma montanha antes na minha vida, Tuta. Eu não sou chocolate alpino!
Tuta-sama: Chocolates alpinos não são alpinistas, Kekekê. Ah não vai adiantar explicar. Você está inspirado hoje.
Kekekê: Mas estar inspirado é uma coisa boa!
Tuta-sama: Sim, mas não é isso que eu quis dizer…
Kekekê: Isso significa que estou não pirado!
Tuta-sama: É melhor nós irmos logo, Kekekê. Estar lidando com as ideias da Moon, não está fazendo muito bem para você…
Locutor-sama: Os dois foram até o meio de transporte usado para subir montanhas, o teleférico!
Tuta-sama: Entrar aqui valerá a pena!
Kekekê: É uma pena que nós não temos asas…
*passam pela porta*
Tuta-sama: Queria ter vindo de helicóptero, mas a Falcona disse que era perigoso, sabe. Kekekê, você está ouvindo? Ou preferia ter vindo de helicóptero?
Kekekê: Preferia estar em casa dormindo para falar a verdade
Tuta-sama: Ora, Kekekê. Andas trabalhando demais e perdeu completamente o seu espírito de aventura. Onde está o duende motivado que trabalhava para o papai noel?
Kekekê: Até onde me lembro bem, você levou um coice de uma rena. Quer mesmo usar isso para me motivar?
Tuta-sama: Você tinha que lembrar da coisa mais constrangedora que aconteceu comigo, não é verdade?
Kekekê: Opa! Foi mal, é que foi traumatizante. As renas estavam revoltadíssimas! Ainda bem que no final você cai no feno, e os duendes puderam te salvar.
Tuta-sama: Verdade. Mas eles não teriam me ajudado se você não tivesse os chamado!
Kekekê: Bem em situações emergenciais, requer minha habilidade secreta…
Tuta-sama: De gritar mais alto com seus pulmões?
Kekekê: Na verdade foram tambores, adicionados aos gritos. Você esqueceu?
Tuta-sama: Eu deixo de lado as coisas constrangedoras.
Kekekê: Voltando ao objetivo da viagem, o que nós vamos fazer mesmo…?
Tuta-sama: Nós vamos ver minha amiga Zélia. Pensando melhor, você a conhece também. Ela trabalhava com exportações para a fábrica do Noel. Não lembra dela?
Kekekê: *pensa um pouco* Não sei…
Tuta-sama: A Zélia! A águia Zélia!
Kekekê: *uma luz veio à mente do Kekekê* AAAAAAAAAH!
Tuta-sama: Precisava mesma acender uma lâmpada na cabeça dele?
Locutor-sama: Funcionou, não funcionou? Pode ter queimado uma lâmpada no palácio mental do Kekekê.
Kekekê: O palácio mental faz parte de imaginação!
Tuta-sama: Mas às vezes a imaginação falha…
Locutor-sama: Não acredito que estamos de acordo.
Tuta-sama: Eu não sei como é que você entendeu isso, mas tudo bem. Estamos chegando! Olhem a mansão da Zélia! Você não está convidado, Locutor-sama!
Locutor-sama: Mas eu não sou vampiro, Tuta-sama. Eu não preciso de convite!
Kekekê: *rindo* Essa foi boa!
Tuta-sama: Claro, claro. Como pude esquecer que você não é vampiro?

Locutor-sama: Finalmente estávamos nos três em frente a mansão. Vários empregados chiques foram nos receber, e quase fui confundido com um deles. Agora entendi o porquê de eu não ter sido convidado…
Tuta-sama: Você não sabe o conceito de boas maneiras não é verdade?
Kekekê: Olhem! Ela está chegando.
Tuta-sama: Zélia, que alegria em vê-la! Estou muito contente em ver você. Quanto tempo! Eu sei que você será a única que poderá me salvar, com suas relíquias extraordinárias.
Zélia: Tuta! Que bom te ver. Eu imagino o porquê de estar aqui. Isso tem a ver com o natal chegando, não é mesmo…? Kekekê! Que alegria ver você! E esse homenzinho… *se referindo ao Locutor* Traga o que a Tuta pedir sim?
Tuta-sama: É um vaso de flores, Tuta-sama.
Zélia: Porque está parado aí, heeein? Vá logo!
Locutor-sama: Mas… mas… *outros funcionários começam a empurrar o Locutor.
Kekekê: Quem você pagou para fazer essa graça com ele?
Tuta-sama: Há vezes na vida em que as coisas vem a nosso favor, meu caro duende.
Zélia: Mas o que aconteceu para precisar de um vaso de flores? Imagino que deve ser alguém especial para presentar.
Tuta-sama: Na verdade não…
Zélia: Não?
Tuta-sama: Em quebrei um vaso de mamãe lá em casa. Preciso de um igual com urgência! Imagina ela visitar a mansão de sua filha e ver que um dos seus presentes de natais passados não está lá?
Zélia: Você levaria uma bronca, com certeza!
Kekekê: Ah! O Locutor chegou com o vaso de flores!
Tuta-sama: Quanto quer por ele?
Zélia: Hum…. *passa o valor para a Tuta-sama*
Tuta-sama: Nossa! Está barato!
Kekekê: Nós temos conceitos diferentes sobre preços, não é?

— Depois de muito tempo, uma história no blog! Estava precisando destravar as palavras urgentemente…. Se é que faz sentido o que estou falando.

Happy Green Things

Nas ruas existem pessoas demais, mas e nas pessoas existem ruas do pensamento?

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Locutor-sama, venha aqui por favor. *fala por telefone, como se chamasse o narrador igual a uma secretária*
Locutor-sama: *aparece rapidamente, abre a porta de modo dramático*
Moon: Narrador.
Locutor-sama: Autora! Você apareceu depois de um longo verão. O que quer, senhorita Moon?
Moon: Vou mostrar uma coisa bizarra para você.
Locutor-sama: Sumiu durante meses, me aparece no escritório dizendo que vai me mostrar algo bizarro. Estou começando a ficar assustado.
Moon: Seja lá o que for, não é nada disso. Céus, Locutor! Eu vi um álbum que nunca escutei.
Locutor-sama: Um álbum de música, presumo. O que tinha demais, nesse álbum?
Moon: Bom. Eu REALMENTE não escutei, sabe. Mas a ilustração do álbum era bizarra. Parecia…
Locutor-sama: O quê é que parecia? Confesso que estou confuso e curioso ao mesmo tempo.
Moon: Parecia uma ilustração de culto a qualquer coisa de iluminatti!
Locutor-sama: Ah não. Ah não!
Moon: Anão é o Balinha.
Locutor-sama: Muito engraçado, senhorita Moon. Estou me referindo à essa doidice conspiranóica.
Moon: Conspiração + paranóica? Ora, mas era bizarro! Só não vou procurar novamente a imagem para descrevê-la melhor, mesmo curiosa.
Locutor-sama: E como você acha que isso aconteceu?
Moon: Foi bem estranho, o fato de ter aparecido no meu histórico do player das músicas. Não faço ideia se foi um bug do negócio, não acho que alguém teria interesse em hackear.
Locutor-sama: É mais uma coisa para a série de coisas que jamais teremos solução…
Moon: O que mais está nessa série de coisas, que não tem solução?
Locutor-sama: Aquela história que está há 14 anos sendo escrita, por alguém no mesmo ciclo social de nós dois.
Moon: Não seja sarcástico, narrador.
Locutor-sama: Mas você sabe que estou falando a verdade. Afinal de contas, está no seu próprio ciclo social!
Moon: Não estou entendo bulhufas de onde está querendo chegar, Locutor-sama.
Locutor-sama: Também, jogando Animal Crossing Pocket Camp enquanto falo contigo!
Moon: *olhando para o celular* O quê? Estou tentando caçar 600 negocitos, sabia? Dá muito trabalho!
Locutor-sama: E também dá dor no pescoço.
Moon: Pfft. Dor no pescoço infelizmente é herança de família, a maior dor é a de passar fome, sabia? Droga! Cuspi no meu próprio celular.
Locutor-sama: Eu sei que passou por dificuldades nos últimos meses, senhorita Moon, mas será que poderia olhar para minha direção quando falo com você?
Moon: Estou olhando. Ou vai começar a escutar um álbum de música de cultistas??
Locutor-sama: Eu não!
Moon: Ora, sei lá. Começou a escutar coisa de cultuar a narrativa e talvez até o futuro do pretérito… Sabe, meu caro narrador, atualmente eu não duvido mais de nada.
Locutor-sama: Está fazendo nenhum sentido. Ou os meses que eu não trabalhei me deixaram mal acostumado.
Moon: Nada rima com “empanada”. O que era empanada, mesmo?? Ah, já descobri! *olhando para o celular* É tipo um pastel, lá da Espanha.
Locutor-sama: Você quando fala de comida faz mais sentido, pelo menos.