Browse Tag by história originalmente escrita dia 14-12-2012
Silly Tales

Ninguém apareceu em lugar algum.

Locutor-sama: Olá! Hoje estou aqui, sentado na cadeira de uma cafeteria muito simpática. O nome do local é “Tesouro do Passado”, e eu diria que aqui é um local bastante misterioso.
Wolf: Concordo com você. Ótimo para ocorrer um tipo de crime!
Locutor-sama: Um que não seja violento, espero.
Léo: Existem crimes que são violentos de outra forma.
Wolf: É mesmo, Léo? E como é a outra forma?
Léo: (bebe um gole da a xícara de café antes de responder) Simples.
Locutor-sama: Estamos ouvindo.
Léo: É um crime violento, me fazer usar essa gravata sufocante! (tira do pescoço)
Wolf: Mas Léo… Você tem que parecer um verdadeiro gentlemen!
Léo: É? Está dizendo isso, depois de pagar o mico de se vestir de menininha?
Wolf: Não vejo nada de errado. Estava muito fofinho, por sinal.
Léo: Assim não dá. Quando vai ocorrer alguma coisa?
Locutor-sama: Acho que é melhor não pedirmos para acontecer, de repente podemos nos arrepender.
Léo: Mas assim os detetives ficam sem trabalho!
Wolf: Me contentava com um roubo bobinho para se resolver…
Locutor-sama: Mal terminou sua frase, escutamos alguém na cafeteria gritar…
Alguém na cafeteria: Ninguém roubou! Ninguém roubou!
Léo: Tá, ninguém roubou… Não precisava gritar.
Wolf: Eu não acredito que alguém perderia seu tempo gritando algo do gênero, Léo. As pessoas não são malucas por nada…
Locutor-sama: De repente aparece na cafeteria uns anões dançando, vestidos de cogumelo.
Wolf: Isso foi muito esquisito. Retiro o que eu disse sobre as pessoas serem malucas por nada.
Léo: Foram anões, tecnicamente.
Locutor-sama: Vou perguntar o que foi que houve. Senhorita? (levanta da cadeira e vai até o balcão)
Figurante: Oi? (secando uma xícara de café)
Locutor-sama: Aconteceu alguma coisa?
Figurante: Ah, ouvi o pessoal dizer que houve um roubo. Não deve ter sido nada demais, falaram que ninguém roubou nada.
Wolf: (também se levanta da cadeira acompanhado do Léo) Isso me lembra alguma coisa!
Léo: O que você lembrou, meu caro Wolf?
Wolf: Tem um personagem chamado Ninguém nas histórias da Moon!
Léo: É? Quem é?
Locutor-sama: Já ouvi esse nome. Só não me recordo onde ele apareceu…
Figurante: Vocês viram algo minúsculo pular e roubar a xícara de café que eu estava secando?
Locutor-sama: Sim. Aquilo era um duendito? (esfrega os olhos)
Wolf: Duendito?
Locutor-sama: É menor que um duende.
Léo: Atrás dele!
Kekekê: (tinha acabado de entrar e o duendito esbarra nele)
Ninguém: Ai! Olha por onde você anda.
Kekekê: (segura o duendito pelo braço) Nossa! Você está todo sujo de biscoito.
Ninguém: Me solta!
Kekekê: Deixa eu te limpar… Calma, amiguinho!
Ninguém: Eu não sou seu amiguinho!
Léo: Tudo isso por um roubo de biscoito?
Wolf: Você não ficar bravo se roubassem seu biscoito? Eu ficaria.

– Ah, eu sei lá qual história esse Ninguém apareceu…

Chá de Fadas

Chá de Fadas – 1ª edição

Introdução.
[Uma sala bonita e decorada com coisas bonitinhas.]
Matilde: (sorri de maneira simpática) Bom dia, público feminino e o resto! Não, não estou falando que os homens são o resto. Se for falar todo mundo, ficarei aqui o dia todo. Não fiquem bravos, meninos. (escuta passos de boneco de palito)
Random: A entrevistada chegou!
Matilde: Agradeço o aviso. Pode ir, Random.
Hello: Oi, Matilde!
Matilde: Ah, oi. Era só o que faltava. Você?
Hello: A Moon pediu para me chamar.
Matilde: Hmph. Ela está me testando. (pensando)
Hello: Fala aí. É programa de entrevistas?
Matilde: O Chá de Fadas é variedade, querida.
Hello: Legal!
Matilde: Que bom que você gostou.
Hello: Você é a Matilde mesmo?
Matilde: Claro que sim!
Hello: Tem certeza que você não é a BoaTilde?
Matilde: E você, é a Hello mesmo?
Hello: Claro que sou.
Matilde: Você está muito bontinha e arrumada para o meu gosto.
Hello: Pô, isso aqui é um programa feminino! Devo me arrumar do jeitinho, não acha?
Matilde: Quem escolheu as suas roupas?
Hello: Eu, ué.
Matilde: Você tem bom gosto. O vestido está uma gracinha.
Hello: Acha mesmo?
Matilde: Me explica, porque você não arruma o cabelo dessa forma, sempre?
Hello: Dá trabalho.
Matilde: Os seus sapatos são bem altos.
Hello: São confortáveis.
Matilde: Você corre bastante. Não tem medo de cair?
Hello: Raramente caio, Matilde.
Matilde: Que bom. Agora, leitores e telespectadores, estou muito intrigada… Platéia! É o seu momento!
Hello: Vai pedir ajuda para os universitários?

Momento da platéia
[Urso Tobi está vestido de maneira muito bonitinha]
Tobi: Olá, olá! como vocês estão? Quem da platéia quer falar primeiro?
Fábio: Eu! (levanta a mão)
Tobi: Rapaz, isso é um programa feminino.
Fábio: E daí? Os homens não podem participar? E você é um urso, não uma ursa.
Tobi: Tá, tá. Se você não se incomoda, por mim, tudo bem.
Fábio: Posso fazer um origami?
Tobi: Pode.
Fábio: (tira uns papéis do bolso e faz rapidamente uma borboleta)
Tobi: (muito impressionado)
Fábio: (faz um truque que parece que a borboleta voou)
Tobi: Uau! Você é mágico?
Fábio: Não, aprendi isso com o Locutor. Não é, Locutor? (sentado na platéia)
Locutor-sama: Sim. Você fez muito bem, parabéns.
Tobi: Não entendo, cadê o público feminino?
Zaltana: O público feminino tá aqui! (incluindo Alice, Rosalina, Rika e Miss Cupcake)
Tobi: Por um minuto em pensei…
Zaltana: Pensou errado, urso.
Miss Cupcake: Quê isso, gente? O urso tá vestido de rosa?
Tobi: Qual o problema? Tô bonitinho!
Miss Cupcake: (olha para a platéia e descobre alguém conhecido) Wolf!
Wolf: Não, meu nome é Wanda. (de vestido)
Rika: Ah! Ele ficou uma graça!
Alice: Olha, Miss Cupcake, antes que você fique brava, lembrem-se: “Real Men wear pink!”
Rosalina: Ser contra isso é um preconceito muito bobo.
Miss Cupcake: Não é preconceito!
Wolf: É que ela não admite que eu me vista mais bonitinha que ela.
Miss Cupcake: Não fale no feminino! Se vista adequadamente!
Wolf: Calma querida, calma. Tô brincando! (tira uma varinha e coloca um terno preto muito elegante) Pronto, a Wanda já foi. Cadê seu espírito esportivo?
Miss Cupcake: Foi jogar futebol.

Fim do Programa.
[Matilde estava fazendo palavras cruzadas]
Matilde: Bom, leitores… Depois desse pequeno barraco… desintedimento da platéia, o nosso programa termina.
Hello: Mas já? Você nem comentou da minha nail art de pinguins!
Matilde: Está uma gracinha.
Hello: Só isso?
Matilde: O quê queria que eu falasse?
Hello: Sei lá, propaganda de coisas relacionadas a esmalte, talvez?
Matilde: Até o próximo Chá de Fadas! Tchau, pessoal!

– Prefiro o Talk Show do Kekekê! (sai correndo para a Matilde não ouvir)

Green House Stories

O título pode ser escrito de diversas maneiras. Uma delas é fazer uma frase nada a ver para colocar aqui.

Casa Verde, no escritório da Hello.
Hello: Muito obrigada por ter vindo, Cola-sama. Mas me diga uma coisa…
Cola-sama: O quê?
Hello: Você não é uma Cola?!
Cola-sama: Não!
Hello: Deixa ver se eu adivinho… você é na verdade uma princesa que fora transformada em cola por uma bruxa malvada?
Cola-sama: Quase. A autora me fazia vestir uma fantasia ridícula.
Hello: É mesmo?
Cola-sama: É. Você não parece considerar isso muito absurdo.
Hello: Vindo da Moon… as coisas simplesmente não me surpreendem.
Cola-sama: É? De qualquer forma, é para eu ir até o estúdio de Happy Green Things?
Hello: Claro. Mas me diga uma coisa…
Cola-sama: Depende do caso.
Hello: Para quê você andou espalhando rumores sobre a autora?
Cola-sama: Diversão.
Hello: Credo, que malvadeza.
Cola-sama: Não quero ouvir isso da versão paralela da própria autora.
Hello: Eu sou a versão paralela da autora?
Cola-sama: Lógico.
Hello: Sabe, vou te dizer uma coisa.
Cola-sama: Você está falando coisas demais para o meu gosto.
Hello: Fui baseada na autora, de fato, mas temos uma diferença muito grande.
Cola-sama: Qual é?
Hello: Eu preciso responder?
Cola-sama: É claro que precisa!
Hello: Sou mais excêntrica do que ela.
Cola-sama: Você não acha que era uma atitude excêntrica da parte dela me fazer de fantasiar com uma roupa ridícula?
Hello: Ora, ela não sabia que você estava de fantasia.
Cola-sama: Não brinca.
Hello: Sério.
Cola-sama: Tá. Tô indo para o estúdio.
Hello: Ok, ok. Tchau, tchau!
Cola-sama: (sai do escritório da Hello e entra a Rosalina)
Rosalina: Bom dia, Hello.
Hello: Oi Rosa! Tenho uma boa notícia.
Rosalina: Achou meu irmão? (contente)
Hello: Achei. Muito simpático, falei com ele.
Rosalina: Posso falar com ele?
Hello: Claro. Salvei o número no meu celular, pega aí. (aponta para o celular em cima de uma das mesinhas do escritório)
Rosalina: Ma-mas o que posso falar?
Hello: O que quiser, tenho bastante crédito.
Rosalina: (acha o número logo ao abrir a agenda do celular da Hello) Tá tocando!
Hello: Calma, não precisa fazer essa cara…
Nicolas: (atende do outro lado) Alô? (voz muito séria)
Rosalina: Nicolas!
Nicolas: (muita completamente o tom de voz) ROSALINA!
Rosalina: (teve que tirar o celular de perto do ouvido pois o irmão falou alto)
Nicolas: Rosalina, quanto tempo! Como você está? E quanto ao Barman?
Rosalina: Nós estamos bem, Nicolas.
Nicolas: Ótimo, ótimo. Ando com serviço do tamanho da minha alma…
Rosalina: Está tudo bem?
Nicolas: E você acha que eu iria estar com algum problema, após ouvir a sua voz? Minha irmã, estou muito contente por ter sido localizado.
Rosalina: Você perdeu meu número, não é?
Nicolas: Desculpe, Rosa. Sabe, eu sou muito distraído…
Rosalina: Você vai aparecer por aqui?
Nicolas: Vou, final do mês, se nada me atrapalhar. Já reservei um quarto na Casa Verde. A sua chefe é muito simpática.
Rosalina: Entendi. Fico contente que tenha achado ela simpática.
Nicolas: Mas essa mocinha é boa, hein? Nem eu mesmo me encontro às vezes, e ela me achou.
Rosalina: Você sabe bem onde está?
Nicolas: Eu estou na cidade vizinha.
Rosalina: Qual delas, homem?
Nicolas: Rumors. Tô ficando louco por aqui.
Rosalina: Aconteceu alguma coisa?
Nicolas: Xii, é uma história muito comprida. Nada grave.
Rosalina: Tem certeza?
Nicolas: Não sou bobo em mentir para você, já que sempre sabe quando eu falo a verdade ou o oposto. Preciso desligar, Rosa.
Rosalina: Mas já?
Nicolas: Desculpe. Chegou a pizza e tô com fome. Me ligue depois, se quiser.
Rosalina: Você prefe a pizza a falar com a sua irmã?
Nicolas: Calma! Só preciso comer alguma coisa.
Rosalina: Não tem nada de mais saudável para você comer?
Nicolas: Pô, Rosa. Homens precisam comer uma besteirinha de vez em quando…
Rosalina: Tá, tá. Tchau, e se cuide.
Nicolas: Você também!
Rosalina: (desliga o celular da Hello) Vou anotar o número dele na agenda do meu celular.
Hello: Certo.
Rosalina: Obrigada, Hello.
Hello: Não há de quê.

– A Cola-sama (e grande parte dos personagens) não existe no mundo real. A única pessoa que de fato existe, que participa das histórias sou eu. Não preciso falar, né?
– O Nicolas é um personagem bastante engraçado. Estou ansiosa em mostrá-lo, mas infelizmente, vou empurrar a aparição dele para o fim do mês.

Happy Green Things

No segundo dia do ano, as pessoas ainda estão tentando se acostumar em escrever 2013 no lugar de 2012 no local das datas.

Moon: (deitada no sofá lendo um livro) Olá, Hércules.
Hércules: Bom dia, autora.
Moon: Você precisa de algo?
Hércules: O correto não seria eu fazer essa pergunta para você?
Moon: De fato. Como você é prestativo.
Hércules: Não é questão de ser prestativo, é o meu trabalho.
Moon: Entendo.
Hércules: Estou aqui para dar-lhe uma boa notícia.
Moon: E qual é, meu caro?
Hércules: O Locutor-sama recuperou a voz e está vindo para cá.
Moon: Isso é uma ótima notícia! (contente)
Hércules: Fico feliz que você fique contente. Tenho outra notícia.
Moon: Fale, meu amigo.
Hércules: As roupas de piratas estão prontas.
Moon: Legal! E o cenário?
Hércules: Estamos trabalhando em finalizá-lo.
Moon: Ótimo, muito bem…. (a conversa é interrompedia pela chegada do Locutor)
Locutor-sama: Bom dia.
Hércules: Ah! Como você está?
Locutor-sama: Evitando de falar muito.
Hércules: É melhor não abusar muito da sorte, não?
Moon: Já vi que é melhor você se recuperar aos poucos, Locutor.
Locutor-sama: Mas senhorita Moon… Preciso fazer meu trabalho!
Moon: Sei, sei. Meu bom amigo workaholic, nós temos que maneirar no seu serviço.
Locutor-sama: O que quer dizer com isso?
Moon: Você aparecerá narrando apenas certas histórias. Se for necessário um narrador, será chamado.
Locutor-sama: Mas senhorita Moon…
Moon: Nada de mas, Locutor! E se você perder a voz? Como é que eu fico?
Locutor-sama: Não vai acontecer isso.
Moon: Eu preciso de ajuda sua em outras histórias. Tá prestando atenção?
Locutor-sama: Sim.
Moon: Não irei contratar outro narrador, se não a querida guaxinim vai ficar brava.
Locutor-sama: Fico mais tranquilo em saber disso.
Hércules: Bom, acho que já é uma grande coisa não sobrecarregar o Locutor.
Moon: Sei, sei. Ok, Locutor. Tá vendo esse papel? (dá uma lista de anotações para o narrador)
Locutor-sama: É claro. Quer que eu passe para narrador observador?
Moon: Exato! Gosto de funcionários competentes. E fico contente que tenho outro personagem que trabalha da forma correta, com método. Hércules, obrigada.
Hércules: Eu sou novo no serviço, ainda não estou no direito de receber agradecimentos.
Moon: Mesmo assim. E quanto a você Locutor, conto com o seu serviço.
Locutor-sama: Irei para a minha sala. Entregarei quando puder. Com licença. (sai do escritório da Moon calmamente)
Moon: Não tenha pressa. Quanto a você, Hércules…
Hércules: Sim? (prestando atenção)
Moon: Quero que você peça ao pessoal que trabalha no figurino, para tirar os vestidos de princesa e tudo relacionado a conto de fadas, para lavar ou tomar ar, o que for necessário.
Hércules: Entendido. (sai do escritório também)
Moon: Cadê a Hello para me dizer se achou a Cola-sama? (impaciente)

– Contraregra? Contra Regra? Preferia escrever contra-regra. Detesto a nova ortografia, ela só confunde a minha cabeça.
– Não sei se já disse, mas o Hércules foi chamado assim em homenagem ao (Hercule) Poirot, o detetive de Agatha Christie.