Tudo aconteceu em uma manhã qualquer… Um dia como qualquer outro…
Hello: Já vi que essa história vai ser boa!
Barman: É só meu sonho, Hello. Não tem nenhuma história.
Hello: Mas… Começastes com uma introdução dramática!
Barman: É a convivência com o Locutor-sama.
Hello: Continue, por favor. Não vou interromper desnecessariamente.
Barman: Está bem. Vou continuar. Mas precisava pegar pipoca?
Hello: Mas é que a sua voz é agradável! E tudo fica mais agradável com pipoca.
Barman: *embaraçado, e tosse* Continuando…
Eu esperava que fosse só mais um dia, que teria que cumprir minhas obrigações na cozinha. Nada parecia fora do comum. Até que começou…
Hello: A nova temporada da minha série favorita? AH! *percebe o que estava fazendo* Continue.
Começou com o Ali e o Óleo. Além do fato deles serem alienígenas de outro planeta, que são especialistas em cozinharem comida mexicana, eles estavam de BIGODE!
Hello: Isso me lembra alguma coisa…
Barman: E isso seria…
Hello: Quando lembrar eu falo! Prometo!
No começo, não importava muito. Cada dia se é inventado uma nova moda por aqui. Como naquele dia, que você cismou em criar um novo idioma…
Hello: Sim! Mas alienígenas invejosos roubaram. Espero que eles encontrem seu destino na esquina! Como a alergia as más vibrações.
Barman: Isso é suspeitosamente específico.
Hello: É, é… Mas veio da minha cabeça! De repente!
Os outros moradores logo aderiram à moda. Ou melhor: Já deveriam estar com bigodes grudados em seu rosto, antes mesmo de eu ter notado. Inclusive o Sir Bigodón!
Hello: Mas querido, o Sir Bigodón já tem bigode. Está no nome dele!
Tirando o Sir Bigodón, tudo bem. Eu via Tuta-sama de bigode, o Locutor-sama de bigode… Vi mesmo até a Miss Cupcake de bigode!
Hello: A Miss Cupcake de bigode… Falso?
Barman: O ponto é que todos estavam usando bigode falso.
Hello: *gasp* ATÉ O SIR BIGODÓN???
Barman: Você mesma disse. Que ele já tem bigode…
Hello: Mas não sei é falso! Supostamente é verdadeiro. Quero dizer, qualquer bigode é falso até se provar ao contrário.
Barman: Isso é uma forma de se ver as coisas.
Hello: Sim! É como aquilo que dizem.
Barman: Qual das coisas que dizem? São tantas coisas…
Hello: Que não importa o momento, é sempre minuto para criar um novo feriado!
Barman: Interessante.
Hello: O dia do bigode!
Barman: AAAAAAAH! Você quer dizer que não sonhei?
Hello: Foi de verdade, meu querido. Você não sonhou. E não está louco.
Barman: Não estar ficando louco, é um grande consolo pra mim.
Hello: Apesar de ter tido uma vez, que eu sonhei com você. E sabe o que aconteceu?
Barman: Não sei se quero saber a resposta, dessa pergunta.
Hello: Você falava com macacos!
Barman: Eu disse que não sabia se queria saber…
Hello: Já entendi, já entendi. Eu posso estar exagerando, só um pouquinho. Como exagerei no dia do bigode!
No final das contas, no final do ano, o que importa é todo o caminho percorrido até aqui. Mesmo que nem tudo que tenha sido planejado, tenha realmente se cumprido!
As aventuras da fazendeira Hello: Os animais se reúnem para o último dia do ano!
Ramsés: Atenção, senhoras! *bate no martelinho, em cima da mesa* E atenção, gato. *aponta para si mesmo* Hoje é o último dia do ano. E significa comemoração!
Ninna: Ainda bem que não tem fogos de artifício, na nossa vila. E você está bem, Ravena?
Ravena: Estou bem! Vamos ouvir o que o gato tem a dizer.
Ramsés: Mas eu já disse, o que eu tinha a falar.
Ninna: Que frase esquisita.
Ravena: Bom. Se nós vamos ter comemoração, significa que a senhorita Hello não vai trabalhar?
Ninna: Ela nunca trabalha.
Ramsés: É verdade. Não seja ingênua, Ravena. A Hello dificilmente trabalha. Ela pode até fazer isso — mas tenho certeza que não é do jeito que nós esperávamos.
Ravena: Puxa vida.
Ninna: Você é inocente demais, Ravena. Sempre acreditando no potencial das pessoas! *coloca a patinha na cabeça de Ravena*
Ramsés: Não que isso seja uma coisa ruim, é claro. É que a Hello é um caso perdido…
Ninna: Não acho que ela tenha sido um caso encontrado, em algum momento.
Ravena: Mas gente! O jeito dela de fazer as coisas, pode só ser diferente.
Ramsés: Não sei. Eu nunca a vejo trabalhando na fazenda…
Ninna: Mas supostamente, está vindo lucro de algum lugar. Isso não aparece do nada, os dois não concordam comigo?
Ravena: Concordo!
Ramsés: A não ser que ela roube…
Ninna: Ramsés! *olha feio para o gato*
Ramsés: Tem razão. Estou exagerando.
Ninna: E nós dois sabemos que a Hello é preguiçosa demais, para cometer crimes.
Ramsés: Que sorte a nossa, não? Não ia querer que ela fosse uma criminosa. Enfim… Ideias para comemorar o ano que está para vir?
Ravena: Poderíamos… Comer pão caseiro.
Ninna: Pão caseiro? Não! Te falta ambição.
Ravena: O que eu deveria querer então, dona Ninna?
Ninna: É uma boa pergunta. Talvez… Diamante negro!
Ramsés: Com todo o respeito às senhoras, não acredito que tenha coisa a ver, com o tópico que estamos discutindo a respeito.
Ravena: Como não tem a ver? São coisas boas para se comer.
Ninna: Exato! E é isso que importa. Comemorações tem que ser divertidas, e para aproveitar tem que haver boa comida!
Ramsés: Não são comidas apropriadas para bichinhos de estimação.
Ninna: Ora! Você estava comendo bolo de morango, um dia desses.
Ramsés: Mas isso não invalida meu argumento.
Ninna: Como não?
Ravena: Deve ser porque ele é especial, de alguma forma.
[Ramsés olha atentamente de Ninna para Ravena e de Ravena para Ninna]
Ramsés: Tudo bem! O que temos a perder? Temos que aproveitar as comemorações! *fala baixo* Nós estamos em um mundo ficcional, mesmo…
[Hello abre a porta da casa, encontrando os bichinhos reunidos]
Hello: Ah! Nada melhor que um dia de trabalho.
Ramsés: Você estava trabalhando??
Hello: Mas é claro que não! Eu contratei os kobolds para cuidar da fazenda!
Ramsés: Não me surpreende.
Em época de Natal, as decorações sempre tão uma alegrada ao ambiente. Então, caso você não se sinta animado o suficiente, procure a decoração de natal mais próxima. Ela pode escutar você desabafar.
Locutor-sama: Hoje é dia da véspera de Natal. Os habitantes da Casa Verde estão todos reunidos com alegria e emoção, mesmo que o tempo não passe necessariamente para nós. Não que eu esteja questionando as escolhas de escrita da autora, é claro.
????: *barulho de árvore*
Locutor-sama: MAS O QUÊ É ISSO? *vira para trás e dá de cara com a Hello*
Hello: Heeeeeeey!
Locutor-sama: Que susto! *com o coração acelerado* Senhorita Hello, eu não acredito que está vestida de árvore de Natal.
Hello: Como assim você não acredita? Está vendo com seus dois olhos! Rosalina!
Rosalina: Fala, Hello.
Hello: Você acredita que estou vestida de árvore de Natal?
Rosalina: Acredito. Melhor do que no ano passado, que você se vestiu de panetone.
Locutor-sama: Não me lembro de ter narrado uma história assim…
Hello: Shh! Esses detalhes não importam.
Rosalina: Imagino que queira surpreender o Barman, da mesma forma que surpreendeu o Locutor.
Hello: Como é que você adivinhou? Rosalina! Você é vidente?
Rosalina: Não. Eu já me acostumei com as suas… excentricidades. Faz parte da amizade.
Hello: Faz parte da amizade ter paciência? Obrigada Rosalina! Você é mesmo uma grande pessoa.
Rosalina: Eu diria o mesmo de você, mas não dá para levar a sério enquanto está vestida de árvore de Natal…
Hello: É mesmo! Não posso nem fazer o balanço das contas, da Casa Verde!
Rosalina: Nós já fizemos o balanço, Hello. Você me pediu para adiantarmos para aproveitarmos o Natal.
Hello: É verdade. Que cabeça a minha. Olhem! Aí vem o Barman! *esconde o rosto na fantasia*
[Barman está chegando, e conversando com o Olliver]
Barman: E é por isso que eu concluo que, foi uma atitude muito precitada. Todo o desenvolvimento do personagem foi jogado no lixo.
Olliver: Vai ver que era a intenção do autor o tempo todo…
Barman: Achei um absurdo.
[O barulho de árvore é ouvido novamente.]
Barman: Hello!
Hello: *faz o rosto aparecer no meio da fantasia* Aaah! Você sabia que era eu. Quem te contou?
Barman: Bem… Não sei. Normalmente você faz isso. Está muito fofa com essa fantasia.
Hello: AAAAaaaaaaaaah. *fica com os braços cruzados*
Olliver: Você realmente não se surpreende mais. Ou apenas aprendeu a se mostrar não surpreso?
Barman: Não sei bem, para falar a verdade. Não fique assim Hello!
Rosalina: É. Você surpreendeu o Locutor-sama!
Olliver: E surpreender o Locutor é um grande feito, pois é ele é que tem a mania de seguir as pessoas e surpreendê-las.
Hello: É verdade! Me sinto bem melhor.
Locutor-sama: Ninguém entende bem o trabalho de um narrador…
Barman: Eu entendo.
Locutor-sama: Entende?
Barman: Entendo que uma das suas habilidades é surgir com algum efeito cômico.
Locutor-sama: Não! Esse é o Random.
Olliver: Então a sua habilidade é, espionar a nossa vida e saber de todos os nossos segredos?
Locutor-sama: Não. Esse quem faz é o Luis Pupu. Mas ele não tem aparecido. Está no País dos Personagens esquecidos. Provavelmente.
— Uma feliz véspera de Natal! Yay! Aproveitem a rabanada! E todo o resto de comida natalina. =)
Hoje e sempre, nós temos que agradecer pela beleza das flores. Afinal elas adicionam um charme especial em qualquer lugar!
No jardim da frente da Casa Verde.
Hello: Que belo dia! Estou aqui, vindo da floricultura trazendo novas amigas. Quero dizer, flores são plantas?
Random: Mas é claro que são plantas!
Hello: Que pergunta minha não, hohoho? Até parece que meus conhecimentos botânicos são quase nulos… ahahahah. *risada nervosa*
Oliver: O que você está fazendo, chefe?
Hello: Ollie! Estou trazendo Jerônimos para casa. *mostra os vasos de flores para o Olliver*
[O jardineiro para um pouco para pensar]
Olliver: Desculpe, chefe. Não te deu essa intimidade. E outra coisa. Jerônimo não é o nome dessa flor.
Hello: COMO NÃO? O vendedor da floricultura me enganou??
Olliver: Não sei se ele te enganou ou não, porém o nome dessa flor é Gerânio.
Hello: Gerânio… Bonito nome. Pensando bem, acho que no estande da loja a etiqueta estava errada.
Olliver: Essas coisas acontecem. *dá de ombros, desinteressado*
Hello: Você está um tanto mal humorado! Aconteceu alguma coisa?
Olliver: Não percebeu que o jardim está entulhado de brinquedos dos anos 80?
Hello: *olha em volta* CARAMBA! Brinquedos dos anos 80!
Olliver: Só para me lembrar que sempre quis ter um tamagotchi.
Hello: Mas esse brinquedo é dos anos 90. *coloca os vasos de flores em uma mesa*
Olliver: Tanto faz. Mas queria saber o porquê de ter aparecido essas coisas aqui.
Hello: E eu pensei que você só quisesse dar uma variada na decoração…
Olliver: Isso é sobre os gnomos de jardim novamente?
Hello: Eles eram bonitos e você jogou fora!
Olliver: Eu não joguei fora. Eles sumiram.
Hello: Tá bom, tá bom!
????: Com licença…
Hello e Olliver: P-san!
P-san: Olá vocês dois!
Hello: Você conhece o P-san?
Olliver: E quem não conhece esse pinguim?
P-san: Fico contente em saber que sou tão popular. Mas digam-me, um de vocês serão gentis o bastante para me ajudar?
Hello: O que é que o senhor precisa, meu querido amigo P-san?
Olliver: Se nós pudermos te ajudar, ficamos felizes.
P-san: Um guia rodoviário intergaláctico.
Olliver: Caramba! Eu não vejo um desses faz muito tempo. E você, chefe?
Hello: Devo ter um desses no meu disco voador. Posso ir lá checar!
P-san: Ajudaria muito. Te agradeço, Hello. Preciso levar esses brinquedos dos anos 80 daqui.
Olliver: E de onde eles vieram?
P-san: Não faço ideia. Não investiguei até esse ponto…
Hello: Vou lá ver na minha nave. Já volto. Entretenha o P-san, Olliver.
Olliver: Está bem chefe! Deixe comigo.
Random: Também vou! Sempre quis ver sua nave espacial.
Na garagem subsolo da Casa Verde.
Hello: É aqui, meu caro boneco de palito. O que achou?
Random: Você é a Xuxa?
Hello: Por quê?
Random: A sua nave tem uma letra H gigante!
Hello: É verdade. Tinha esquecido dessa coisa supérflua.
[Hello entra no nave espacial junto do Random]
Random: Uau! Tem tanta coisa aqui. Até um boneco gigante de robô. Que legal!
Hello: Ah, você gostou do Robson? Eu ganhei de presente. Não me lembro de quem. Mas é bonito não?
Random: Bastante! Isso me lembra de um acidente na pizzaria que não tem nada a ver com robôs.
Hello: Tinha mesmo que falar sem vírgula…?
Random: Opa! Me animei um pouquinho, aqui.
[Os dois olharam várias coisas até que finalmente…]
Hello: Está aqui! O guia rodoviário intergaláctico!
Random: Uau! Ainda tem um adesivo holográfico grudado nele.
Hello: Grudou aí acidentalmente. Mas fica mais fácil para o P-san me devolver.
De volta ao jardim da frente da Casa Verde.
Hello: P-san! Trouxe o seu guia rodoviário!
P-san: Obrigado! Vou ficar te devendo uma, Hello. Isso é um adesivo holográfico?
Hello: Fica mais fácil para você me devolver mais tarde, não?
Olliver: Eu nunca tinha visto um adesivo holográfico num negócio desses.
Hello: É que eu sou criativa!
Personagens sempre entram e saem, mas hoje nós estamos apresentando uma personagem que veio do mundo real! Uma homenagem.
~ As aventuras da Fazendeira Hello ~
[A Hello está deitada em sua cama, dormindo, com o pé para fora da cama]
Ninna: Hello! Acorde!
Hello: Mais cinco minutinhos, vó. Eu não tô afim de ir pescar com o vô hoje…
Ninna: ACORDE!
Hello: *dormindo*
Ninna: Ramsés?
Ramsés: Sim, senhora. Você tem um plano para acordá-la?
Ninna: Sim, eu tenho um plano.
Ramsés: Então diga qual é o seu plano!
Ninna: O meu plano para acordá-la é tocar uma música chata. De Paper Mario.
Ramsés: Ah! Ela vai acordar com certeza. Boa ideia.
[Ninna coloca para tocar a música do Paper Mario 64]
TAM TAM TAM TUM TAM TUM TAM –> onomatopeia emocionante da música.
Hello: GAH! Desliga isso! O que há, Ninna meu cara amiga e cachorrinha?
Ramsés: *desliga a música*
Ninna: Eu vou trazer uma amiga para morar conosco.
Hello: Que ótimo! Também é um animalzinho?
Ninna: Sim! Ela deve aparecer daqui a pouquinho. Pode ser?
Hello: É lógico!
Ninna: É uma cachorrinha muito alegre, então corresponda as expectativas dela sim?
Hello: Tá bem! Apesar de eu não entender o porquê… Eu amo todos os animais igualmente!
Ramsés: Nós sabemos disso, Felícia! Mas você se comporte está bem? Nem todo bichinho gosta de ser abraçado. Não sei porque estou te falando o óbvio, sendo que vai fazer isso de qualquer modo não é mesmo?
Hello: Mas é óbvio! Nada me impede de fazer isso…
[Tempo depois]
Ninna: Hello, essa é a Ravena. Seja boazinha com ela, sim? E ela gosta bastante de correr. Boa sorte.
Hello: Boa sorte??
Ninna: O boa sorte é para a Ravena.
Ravena: OI! Eu sou a Ravena!~
Hello: Oooh! Ela é grandona! Que adorável! Eu sou a Hello!
Ravena: Prazer, Hello. A-ah! Isso aí é um… gato??
[Ravena foge para atrás do sofá da sala]
Ramsés: Porque ela teve medo de mim? Eu sou um gato legal! É a primeira vez que vejo um cão com medo de gato.
Ravena: Eu não tenho medo de gato! Você que é um bicho muito estranho. Que nome é esse, Ramsés afinal?
Ninna: É nome de um faraó. Acho. Saia de trás desse sofá! Nós vamos fazer coisas divertidas. Afinal de contas fugir da responsabilidade é especialidade da Hello fazendeira!
Hello: Ninna… É isso que você realmente pensa de mim? *chocada* Mas eu tenho feito as plantações devagarzinho! Estou até tendo 20% de lucro.
Ravena: I-isso não é bom!
Ninna: Realmente. É muito pouco lucro.
Ravena: Não é isso! Tem que se ter um objetivo. Assim, a hora de descansar vale a pena. Pois você cumpriu sua obrigação do dia para fazer do mundo um lugar melhor.
Hello: AAAH! VOCÊ É TÃO FOFINHA! *abraça a Ravena*
Ravena: Dá para… me largar por favor??
Ramsés: O-oh. Hello! Coitada dela!
Ninna: Larga da menina, coitada! Deixa ela livre.
Hello: Desculpe! Bem vinda a família, Ravena!
Ravena: Obrigada! Apenas me abrace mais devagar da próxima vez…
— Essa história foi escrita no dia 12/12. Dia da partida da Ravena. No céu tem mais uma cachorrinha, descanse em paz minha querida amiga e irmãzinha de quatro patas.
Adesivos são símbolos da história humana, pois ninguém ousa usá-los inteiramente então há muitos resquícios do passado impregnados neles.
Locutor-sama: É um belo dia na Casa Verde, onde todos estão cumprindo duas responsabilidades. Em momentos de folga, cada um é responsável também em escolher em como irão gastar seu tempo livre. Ninguém é exceção a regra, apesar da Senhorita Hello normalmente fechar-se no seu quarto e escolhe fazer absolutamente nada. Já a senhorita Rosalina, por exemplo, dessa vez estava arrumando o seu quarto. Foi então que ela encontrou algo de muito interessante.
Rosalina: *sentada no chão* São cartelas de adesivos que eu nunca usei! Muito interessante. Isso é um verdadeiro baú de tesouros… Dentro de uma caixa de papelão.
[Rosalina empurra outras caixas do quarto para um canto]
Rosalina: Nossa! Eu não me lembrava de boa parte deles. É incrível que eu ainda tenha tantos sem usar.
[Rosalina levanta e coloca as cartelas de adesivos em cima da mesa]
Rosalina: É melhor eu terminar de arrumar o quarto. Caso contrário, ele não vai ficar com cara de organizado.
Locutor-sama: Era tudo muito tranquilo na arrumação de Rosalina. O método quando é de um jeito organizado pode vir a calhar. Ela estava terminando com de repente apareceu uma fada em sua janela.
Rosalina: Nossa! Mas de onde veio essa fada…
Locutor-sama: A fada em questão era Lily, grande amiga da fada Matilde que todos nós já tivemos oportunidade de conhecê-la. Rosalina abriu a janela e permitiu que ela entrasse.
Lily: Olá! Muito obrigada por ter me deixado entrar. Meu nome é Lily.
Rosalina: Olá Lily. Prazer. Eu sou a Rosalina. O que devo o prazer dessa visita?
Lily: É que hoje é o dia de fazer boas ações das fadas! Assim, escolhemos uma humana de forma aleatória para ajudarmos com alguma coisa que ela queira.
Rosalina: Interessante. Como funciona essa forma aleatória?
Lily: É um emocionante sorteio de bingo! Minha amiga Matilde por exemplo, acabou pegando alguém daqui. Ela é conhecida como Hello, sabe de quem estou falando?
Rosalina: Ah sim, sei. Eu trabalho para ela. Coitada da Matilde…
Lily: E você? Tem alguma coisa que você queira que só pode ter a ajuda do poder das fadas para conseguir?
Rosalina: Huuuum. Isso é meio repentino. Eu não consigo pensar em nada no momento.
[Rosalina olha sem pretensão alguma em direção da mesa em que estão os adesivos que ela encontrou]
Rosalina: Você conseguiria trazer os meus cadernos perdidos? Muitos deles foram para o lixo sem eu ter ao menos usados os adesivos.
Lily: Nossa, só isso que você quer? No ano passado a garota que foi escolhida para mim queria arrumar um presente especial para o namorado. Ela era muito exigente para uma menina de catorze anos! Você é muito interessante. Mas eu consigo sim! Vamos ver…
[A magia de Lily traz uma pilha de cadernos antigos de escola da Rosalina para o quarto dela]
Rosalina: Minha nossa! Tem quase todos aqui. Como é que conseguiu?
Lily: Bem, eu apenas peguei rapidamente emprestada as suas memórias dos cadernos e os trouxe para cá. Não são os originais que você usava, as páginas estão todas em branco. Mas os adesivos estão neles!
Rosalina: Nossa! *Rosalina começa a abrir os cadernos* Eles estão aqui mesmo! Muitíssimo obrigada, Lily!
Lily: É tão bom fazer as pessoas felizes. De nada!
Enquanto isso, no quarto da Hello.
Hello: Não é incrível, Matilde?
Matilde: Incrível é que com tantas pessoas do gênero feminino nesse mundo eu tinha que pegar justo você para ser quem eu ia fazer uma boa ação!
Hello: Não seja ranzinza, Matilde. Fazer companhia uma para outra, enquanto fazemos absolutamente nada é aconchegante, não?
Matilde: Se você diz… Eu vou morrer de tédio a qualquer minuto, mas tudo bem. Você continua sendo uma pessoa muito estranha, Hello.
Hello: Mas eu não sou uma pessoa, bobinha. Todo mundo nessa cidade sabe que eu sou uma alienígena!
Matilde: Ah, é verdade. Essa é a ÚNICA coisa que você tem de estranho.
— Hoje é aniversário da Ayumi! Por isso a participação especial da fada Lily, que é personagem dela. A história foi escrita com muito carinho e inspirada na nossa conversa sobre adesivos. Ninguém use adesivos. Eles são preciosas demais para serem gastos, estão entendidos?
Nem sempre as coisas são como a gente espera, mas não é sobre isso que é essa história. É sobre…
[Na biblioteca da Casa Verde, era silêncio absoluto. O narrador, Locutor-sama estava presente desde muito cedo lá, pois o portão da entrada foi aberto pelo Barman. Bem-humorado pela manhã, Locutor não entendia como seu primo podia estar tão alegre e não eram nem oito da manhã!]
Locutor-sama: Estou escutando vozes na minha cabeça. Deve ser apenas meus pensamentos!
Barman: *no lado de fora da biblioteca, próximo a porta* Não, não. É daqui a duas horas, Tuta-sama. Pode deixar que eu chamo a Hello para a reunião. Não, não. A Hello foi dormir cedo. Sou testemunha, Tuta-sama. Eu fiz até chocolate quente! É. Sim. Não, Tuta-sama. Está bem. Até mais!
Locutor-sama: Ufa. Pensei que ia ser uma conversa longa.
[O narrador andou pelos corredores, sem certeza que iria encontrar o livro sobre magia das garotas mágicas que queria. Quando finalmente viu livros sem sentido algum numa prateleira, pensou que ali teria sorte. Até que encontrou lógica na estante que, na primeira vez pensou estar bagunçada. Quando encontrou livros da série “Saphire” pensou que estava próximo. Havia descoberto um catálogo pela internet de livros supostamente sobre garotas mágicas que continham seis volumes. O primeiro e o segundo estavam faltando]
Locutor-sama: Não é possível que os dois volumes estejam faltando. Os outros que sobraram parecem estar no mesmo estado.
Barman: *no lado de fora da biblioteca, próximo a porta* Hello! Você já levantou?
Hello: Lógico! Eu fui dormir às nove da noite em ponto, anjo. SE eu não aparecer em meia hora nessa reunião, a Tuta vai jogar bolachas na minha cara. E quero dizer tapas. Não literalmente.
Barman: E você já se vestiu?
Hello: Não fique tão espantado. A Tuta marcou duas horas mais cedo, para me dar uma enorme margem. Mas ela pensa que não vou chegar cedo! Está enganada!
Barman: Está bem! Vai sem café da manhã.
Hello: Vou aparecer na porta da mansão dela. Eu como por lá.
[O lado de fora da biblioteca ficou vazio. Locutor-sama respirou fundo. Nada iria impedir de encontrar o livro, agora. Quando virou em uma esquina da biblioteca, ele levou um susto.]
Sabrina: Tão cedo acordado, Locutor?
Locutor-sama: Sim. E você? *olha para o livro, é o volume dois*
Sabrina: Digamos que sim. Estou me sentindo meia morta por dentro.
Locutor-sama: Tudo bem?
Sabrina: Eu só tomei antialérgico.
Locutor-sama: Aaaaaah. Onde está o primeiro volume?
Sabrina: Para quê você quer o primeiro livro?
Locutor-sama: *pensa em dar uma resposta* É— *o celular toca*
Rika: *no celular* Tu achooou?
Locutor-sama: Bom dia para você também. Sim.
Rika: Então traga pra mim!
Locutor-sama: Diga por favor.
Rika: Ah, Locutorzinho! Eu digo por favor se for para você trazer isso DE UMA VEZ.
Locutor-sama: Calma! Não grite comigo por telefone. *falando baixo* Já vi o livro.
Sabrina: *pega o primeiro volume do livro e entrega para o Locutor*
Locutor-sama: Obrigado. Não Rika! Estou falando com a Sabrina.
Rika: Aaaaaaaaaaaaaaaah! Ok.
Locutor-sama: Estou indo aí levar esse livro.
Rika: Beleza! *desliga o telefone*
Locutor-sama: Essa Rika… O que foi, Sabrina?
Sabrina: Nada. Leve o volume dois.
Locutor-sama: Tem certeza?
Sabrina: Digamos que eu sei o quanto a Rika pode ser insistente.
Locutor-sama: Sim, realmente. Obrigado, Sabrina. *coloca os dois volumes embaixo do ombro*
— Fazia tempo que eu não escrevia “A Saga Cubista do Locutor-sama”. Não sei se tinha alguém com saudades, mas pretendo retomá-la. Fiquem bem pessoas, e compartilhem amor e compreensão, independente das circunstâncias. Força!
Nas minhas histórias sempre há mistérios, mas é difícil deixar de ser uma escritora de comédia… Tira todo o ar de mistério.
Moon: Essa história é misteriosa. Tão misteriosa que há duas personagens que estão disfarçadas. Mas como é que vai haver alguém que irá reconhecê-las, tão cedo de manhã? A mansão abandonada não era um local adequado para se estar as cinco e quarenta e cinco da manhã.
Rosalina: Eu fiz uma escolha ruim em ter vindo aqui de salto alto… Quem mandou se animar para se arrumar? Ainda bem que não é muito longe da Casa Verde. O que é bem estranho. Como é que ninguém fala sobre esse lugar?
Moon: Você está fazendo muitas perguntas.
Rosalina: É lógico! Todo mundo sabe que você faz as coisas e deixa muitas vezes mistérios sem solução! Veja aquela história que você está escre….
Moon: Shhhhh. Estou ouvindo passos!
Rosalina: Por favor, não agarre meu braço.
Moon: Que tipo de coisa estranha e misteriosa pode aparecer aqui dentro??? Essa mansão está abandonada há muitos anos! É só pensar em como toda essa poeira tem se acumulado.
Rosalina: Sério. Solta o meu braço.
Moon: Isso vai fazer um baita mal para a minha alergia. *solta o braço da Rosalina*
?????: Ué, eu não sabia que tinha mais alguém por aqui.
Moon: AAAAAAAAH! É A HELLO!
Rosalina: Muito assustador.
[a autora está atrás da Rosalina, agora.]
Moon: *falando baixinho* É assustador sim, ué! A Hello está na Casa Verde. Na Casa Verde! Ela não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo!
Rosalina: *falando baixinho* Ora, isso é besteira. A Hello tem uma máquina do tempo. Ela pode muito bem estar em dois lugares.
Hello (?): Vocês também gostam de lugares abandonados! Sabem, não existem muitas pessoas nesse ramo. O Ramo de explorar áreas abandonadas, sabem.
Rosalina: É? Eu pensei que era uma coisa bastante popular.
Hello (?): Ué? Será que eu era a única… Já tantas pessoas me chamaram de estranha por causa disso. Qual é o seu nome?
Rosalina: Rosalina… *pensando* Ela não é mesmo a Hello? Não, ela deve ser a Hello de outra linha de tempo. Quem assiste Doctor Who sabe do que estou falando.
Hello (?): Rosalina! Que bonito o nome. Você pode me chamar de Hello. É o que todos chamam!
Rosalina: Prazer… [as duas apertam as mãos]
Hello (?): O que veio fazer em um lugar como esse?
Rosalina: Na verdade, eu vim aqui para encontrar uma… Lhama perdida.
Hello (?): Uma lhama! Que coisa. Eu vim aqui procurar uma alpaca.
Rosalina: Fascinante.
Hello (?): Muito! Só não entendo como é que ter um animal em uma mansão dessas… Ela está abandonada faz décadas.
Rosalina: A mansão.
Hello (?): Sim, a mansão está abandonada. Não a alpaca. Ela fugiu da cadeia. A sua lhama fugiu da cadeia?
Rosalina: Bem… Ela fugiu da cadeia de produção de histórias assombradas.
Hello (?): Puxa! Quanta criminalidade em uma história só. Vamos procurar, juntas, essas duas!
Moon: Rosalina e a estranha Hello andaram juntas pelo andar térreo. Havia um pequeno porém pomposo quarto onde havia uma boneca em cima da cama.
Hello (?): Nossa! Que gracinha de boneca.
Moon: Hello está indo até a boneca. Rosalina tenta impedi-la.
Rosalina: Eu não acho isso uma boa ideia.
Hello (?): Não?
Rosalina: Agora você já pegou a boneca.
Hello (?): Boneca adorável. Tive uma igualzinha quando pequena…
Moon: E então! Um mordomo apareceu na porta como se estivesse vindo para chamá-las para o jantar.
Rosalina: Mas… Mas…
Mordomo: Senhoritas, o jantar está servido.
Rosalina: Esse mordomo parece o Barman!
Hello (?): Vamos lá… Eu estou morrendo de fome!
Rosalina: Vai mesmo querer jantar em uma mansão onde está abandonada??
Hello (?): Bem, eu sempre quis jantar com fantasmas.
Moon: E então! Nossas personagens foram jantar. Estranhamente, havia comida na mesa. De onde veio essa comida? Ninguém sabe.
Rosalina: Uau, eu sempre quis comer comida fantasmagórica.
Hello (?): *já comendo*
Rosalina: Eu não acredito nisso. *fica observando a Hello*
Hello (?): Nossa! Uma delícia. Comida fantasmagórica! Uau, e nós estamos perto do dia das bruxas.
Rosalina: Nós ainda estamos em setembro.
Hello (?): Sério? Preciso olhar mais o calendário.
[As duas terminam de jantar. A autora misteriosamente some da cena. E Rosalina não come nada.]
Hello (?): Um excelente jantar! Agora, onde será que está a alpaca?
Rosalina: Ali!
Hello (?): Onde?
Rosalina: Ela e a Lhama passaram por aquela porta.
Hello (?): Minha nossa! Atividades criminais em uma mansão abandonada. Tudo para não escrever.
Rosalina: Não acho que a lhama seja uma escritora.
[Uma incrível perseguição. A lhama e a alpaca ficam paradas no final do corredor.]
Hello (?): CONSIDEREM-SE PRESAS!
Rosalina: Vamos logo. Esse lugar está me dando arrepios.
Hello (?): Deve ter alguma geladeira aberta.
[Tempo depois, Rosalina retorna a Casa Verde e conta suas aventuras para a Hello]
Rosalina: E foi isso.
Hello: Nossa! Que história fantástica. E como ela estava vestida?
Rosalina: De vestido vermelho de bolinhas. Ah! Ela tinha um cachecol no pescoço.
Hello: Caramba!! Isso me lembra de uma coisa.
[Hello pegou um álbum de fotografias na estante.]
Hello: Olha só! *coloca em cima da mesa*
Rosalina: Você vai me dizer que…
Hello: Sim! *abre o álbum de fotografias* Olhe só.
[Uma fotografia em preto e branco escrita tia Hello de vestido vermelho.]
Rosalina: Como??
Hello: Bem, titia era viajante no tempo.
Rosalina: E o que aconteceu com ela?
Hello: Ela morreu, ué.
Rosalina: …..
Hello: Ah! Mas você deve ter viajado no tempo, também.
Rosalina: É??
Hello: A mansão que você visitou é mais antiga ainda. Vi nos registros na época que cheguei aqui na Casa Verde. E ela foi destruída.
Rosalina: O que tem no lugar?
Hello: A mansão do Wolf.
Rosalina: Aaaaah.
Hello: Não é a toa que ele comprou aquela mansão baratinho!
– A saga cubista do Locutor-sama está pausada, porque eu queria escrever algo de diferente. E eu não tive tempo para escrever ultimamente. Vamos ver o que consigo escrever nesses dias.
Não há nada a se preocupar, quando se está no deserto. Porque é uma área DESERTA, entenderam?? Entenderam? HA HA HA
Hello: Não é um dia magnifico para se estar no deserto?
Tuta-sama: Eu nunca vi tanta motivação para andar com uma pá, por aí. Você só pode ser alienígena!
Hello: Não entendo a sua insinuação. É um bom dia para ir no deserto, cavar o tesouro deixado pelos nossos amigos aliens. Você está querendo me dizer alguma coisa?
Tuta-sama: O quê é que eu estou fazendo, NO DESERTO, COM VOCÊ? Pode me explicar???
Hello: Eu não acabei de me explicar…? VOCÊ ESTÁ ME DEIXANDO CONFUSA! Nossa, dá até uma alegria gritar em uma área deserta.~
Tuta-sama: Você podia ter vindo aqui com a Matilde, por exemplo.
Hello: Não há contexto, caríssima guaxinim, para eu trazer uma fada no deserto.
Tuta-sama: E qual é o contexto para você me trazer no deserto? Heein?
Hello: Tem razão! Mas vamos nos divertir, de qualquer forma.
Tuta-sama: O seu único equipamento é uma pá.
Hello: Você tem alguma coisa contra pás?
Tuta-sama: Eu não tenho nada contra. Nós duas somos ricas o bastante para mandar alguém escavar o deserto para nós.
Hello: ………………………
Tuta-sama: Você nem pensou nisso, não é verdade?
Hello: Não! Quero dizer, sim. Mas é um momento das amigas se divertirem!
Tuta-sama: Eu gostaria de repetir, que nós estamos no deserto.
Hello: Sim! E vamos causar inveja no pessoal de Oak Island!
Tuta-sama: Pronto. Lá vem.
Hello: Tenho certeza que nós vamos encontrar algo de mais interessante que eles jamais encontraram!
Tuta-sama: Tenho certeza que há algo errado no que você falou, mas não sei bem o quê é. Talvez seja porque eu preferia pensar no assunto sentada. Em casa. Confortável na minha poltrona.
Hello: Você só sabe reclamar! Olhe só, as bailarinas estão até dançando. É muita empolgação, pessoal! Estou com inveja, delas.
Tuta-sama: Ótimo. Já está tendo alucinações!
Hello: Não se preocupe comigo, eu trouxe água. Tem o suficiente para nós duas. Para um mês, completo!
Tuta-sama: Você não está pensando que nós vamos nos perder nesse deserto, certo?
Hello: Nunca se sabe! É melhor estarmos…. NOSSA, onde é mesmo que eu ia cavar…
Tuta-sama: Você esqueceu. Que bom. Espero que nós não tenhamos de fazer sinal de fumaça!
Hello: É. Seria divertido.
Tuta-sama: Divertido? Divertidíssimo. Sinal de fumaça. Nós duas, aqui, tentando sobreviver no deserto…
Hello: Caaaaaaaalma. Eu estou me lembrando! Eu trouxe meu detector de interessantes.
Tuta-sama: Não seria de metais? E como essas coisas cabem no seu bolso?
Hello: Perguntas, perguntas. É hora de cavar!
Tuta-sama: Você vai cavar. Eu não quero fazer NADA.
Hello: Ok. Ok. Vamos ver….
[Hello encontra bombons de banana]
Hello: Eu não gosto de bombom de banana.
Tuta-sama: Melhor ainda. Nós podemos vender para quem gosta!
Hello: Aniversário.
Tuta-sama: O meu?
Hello: A aniversariante do dia gosta de bombom de banana.
Tuta-sama: É o meu aniversário?
Hello: Não é meu, nem o seu! Mas nós pelo menos encontramos o tesouro. Vamos embora de helicóptero!
Tuta-sama: Finalmente!
– Hoje é aniversário da minha mãe! Foi tão difícil desenvolver esse plot. As minhas ideias estão… DESERTAS, HA HA HA! Parabéns mãe. /o/
No fundo da cozinha, havia uma reflexão existencial. Ou uma crise existencial. Por via das dúvidas, não mexa nela.
Na cozinha da Casa Verde.
Rika: Barman!
[Rika entra na cozinha. Ela parecia agitada, para o Barman, e ele se perguntou o que havia acontecido para ela estar dessa maneira.]
Rika: *Senta na cadeira, junta as mãos em cima da mesa.* Filósofo da cozinha, eu tenho uma pergunta a fazer.
Barman: Faculdade de Filosofia não faz nenhum filósofo… Mas diga, o que aconteceu?
Rika: Estou preocupadíssima. O Locutor-sama…
Barman: O que tem ele?
Rika: Ele está maluco.
Barman: Você vai ter que ser mais específica.
Rika: Bom. Estou achando ele muito distraído. Pelo menos, quando o visitei, ontem.
Barman: É estranho.
Rika: Mais estranho do quê ele, é realmente!
Barman: Eu vou te fazer uma pergunta muito importante, Rika. Ele estava… pintando um quadro?
Rika: Sim! Ele estava pintando um quadro!
Barman: Estilo cubista?
Rika: Sim! Cubismo.
Barman: Ele está apaixonado.
Rika: *olhos arregalados* Sério?
Barman: Sim. Eu conheço os sintomas.
Rika: Do jeito que você fala, parece doença.
Barman: É melhor ficarmos de olho nele…
Rika: Oi? Oi?
Barman: Acha que consegue ficar de olho nele?
Rika: Ficar de olho nele…
Barman: Sim.
Rika: Uau! É uma missão de espionagem!
Barman: De fato.
Rika: Incrível. Pode deixar comigo. Mas como é que eu… Me visto?
Barman: Como uma ninja?
Rika: Boa sugestão. *levanta da cadeira* Obrigada, Barman. *bate no ombro dele*
[Rika sai da cozinha.]
[Rosalina entra depois, acompanhada da Hello.]
Rosalina: Não! Você vê, tem toda uma ordem lógica. Se você fizer de outro padrão, para arredondamento de número, não vai fazer o mínimo sentido.
Hello: De fato. Mas deveria!
Rosalina: Não estamos em outro planeta, para seguir o padrão de lá.
Hello: Tem razão. Bem, o universo é fascinante, não é mesmo? Com seus padrões de número e tudo mais.
Rosalina: É, os números acabam sendo algo um tanto universal. O que aconteceu, Barman?
Barman: Nada de mais.
Hello: Ah vá, Barman. Você pode contar para nós! Somos confiáveis, não é, Rosalina?
Rosalina: Bem. Você é fofoqueira…
Hello: Só porque eu contei aquela história do Sir Bigodón?
Rosalina: Ele ficou tão chateado, que pediu para ficar de licença.
Hello: Droga! Uma pequena falha. Tenho que superar isso! Não posso ser mais fofoqueira!
Rosalina: *dá de ombros* Bem. É algo grave?
Barman: É algo pessoal… Para outra pessoa, claro. E eu virei o filósofo da cozinha!
Hello: Mas você sempre foi o filósofo da cozinha.
Rosalina: É verdade. Apesar de que, você não tem barba.
Hello: E todo filósofo de respeito tem barba!
Rosalina: Barbas.
Hello: Mais de uma barba?
Rosalina: Aí vira um bárbaro!
Hello: Ha ha ha! Essa foi boa.
Rosalina: Acordei piadista, hoje.
Barman: Percebi. Cedo ou tarde, todos nós acabamos virando piadistas.
Hello: É o lado bom de viver na Casa Verde!