Green House Stories, Locutor-sama Adventures

Nem sempre as coisas são como a gente espera, mas não é sobre isso que é essa história. É sobre…

[Na biblioteca da Casa Verde, era silêncio absoluto. O narrador, Locutor-sama estava presente desde muito cedo lá, pois o portão da entrada foi aberto pelo Barman. Bem-humorado pela manhã, Locutor não entendia como seu primo podia estar tão alegre e não eram nem oito da manhã!]
Locutor-sama: Estou escutando vozes na minha cabeça. Deve ser apenas meus pensamentos!
Barman: *no lado de fora da biblioteca, próximo a porta* Não, não. É daqui a duas horas, Tuta-sama. Pode deixar que eu chamo a Hello para a reunião. Não, não. A Hello foi dormir cedo. Sou testemunha, Tuta-sama. Eu fiz até chocolate quente! É. Sim. Não, Tuta-sama. Está bem. Até mais!
Locutor-sama: Ufa. Pensei que ia ser uma conversa longa.
[O narrador andou pelos corredores, sem certeza que iria encontrar o livro sobre magia das garotas mágicas que queria. Quando finalmente viu livros sem sentido algum numa prateleira, pensou que ali teria sorte. Até que encontrou lógica na estante que, na primeira vez pensou estar bagunçada. Quando encontrou livros da série “Saphire” pensou que estava próximo. Havia descoberto um catálogo pela internet de livros supostamente sobre garotas mágicas que continham seis volumes. O primeiro e o segundo estavam faltando]
Locutor-sama: Não é possível que os dois volumes estejam faltando. Os outros que sobraram parecem estar no mesmo estado.
Barman: *no lado de fora da biblioteca, próximo a porta* Hello! Você já levantou?
Hello: Lógico! Eu fui dormir às nove da noite em ponto, anjo. SE eu não aparecer em meia hora nessa reunião, a Tuta vai jogar bolachas na minha cara. E quero dizer tapas. Não literalmente.
Barman: E você já se vestiu?
Hello: Não fique tão espantado. A Tuta marcou duas horas mais cedo, para me dar uma enorme margem. Mas ela pensa que não vou chegar cedo! Está enganada!
Barman: Está bem! Vai sem café da manhã.
Hello: Vou aparecer na porta da mansão dela. Eu como por lá.
[O lado de fora da biblioteca ficou vazio. Locutor-sama respirou fundo. Nada iria impedir de encontrar o livro, agora. Quando virou em uma esquina da biblioteca, ele levou um susto.]
Sabrina: Tão cedo acordado, Locutor?
Locutor-sama: Sim. E você? *olha para o livro, é o volume dois*
Sabrina: Digamos que sim. Estou me sentindo meia morta por dentro.
Locutor-sama: Tudo bem?
Sabrina: Eu só tomei antialérgico.
Locutor-sama: Aaaaaah. Onde está o primeiro volume?
Sabrina: Para quê você quer o primeiro livro?
Locutor-sama: *pensa em dar uma resposta* É— *o celular toca*
Rika: *no celular* Tu achooou?
Locutor-sama: Bom dia para você também. Sim.
Rika: Então traga pra mim!
Locutor-sama: Diga por favor.
Rika: Ah, Locutorzinho! Eu digo por favor se for para você trazer isso DE UMA VEZ.
Locutor-sama: Calma! Não grite comigo por telefone. *falando baixo* Já vi o livro.
Sabrina: *pega o primeiro volume do livro e entrega para o Locutor*
Locutor-sama: Obrigado. Não Rika! Estou falando com a Sabrina.
Rika: Aaaaaaaaaaaaaaaah! Ok.
Locutor-sama: Estou indo aí levar esse livro.
Rika: Beleza! *desliga o telefone*
Locutor-sama: Essa Rika… O que foi, Sabrina?
Sabrina: Nada. Leve o volume dois.
Locutor-sama: Tem certeza?
Sabrina: Digamos que eu sei o quanto a Rika pode ser insistente.
Locutor-sama: Sim, realmente. Obrigado, Sabrina. *coloca os dois volumes embaixo do ombro*

— Fazia tempo que eu não escrevia “A Saga Cubista do Locutor-sama”. Não sei se tinha alguém com saudades, mas pretendo retomá-la. Fiquem bem pessoas, e compartilhem amor e compreensão, independente das circunstâncias. Força!