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Happy Green Things

Os dias podem ser curtos, ou cumpridos, porque o tempo não faz sentido. Nem o clima. Nem mesmo esse título!

No estúdio de Happy Green Things, no escritório da Moon.
Moon: O tempo é relativo. Nada é por acaso, e nada faz sentido. Pão de queijo é muito bom. Acabou o sabonete.
[Digitando frases estranhas, pra criar um teste de impressão]
Cola-sama: Ô autora.
Moon: Duendes existem. Refrigerante faz mal. Suco de uva é muito bom. Que vontade de comer pão de queijo.
Cola-sama: Autora.
Moon: Não tenho mais nenhuma ideia do que colocar aqui… Acho que vou apelar pra gerador aleatório.
Cola-sama: AUTORA!

[A autora cai da cadeira.]
Moon: O quê é? Meu deus, nem se pode escrever para fazer um teste de impressão em paz?
Cola-sama: Não está esquecendo de nada.
Moon: Tem razão. Preciso fazer minhas orações. Não as de português, mas você me entendeu.
Cola-sama: Não está escrevendo as Lady Bow Warriors? No momento, elas estão presas em uma área, protegida por um domo. Você deve saber que, tem a responsabilidade de continuar a história…
Moon: Eu sei! ME DEIXA! Eu sei o que estou fazendo.
Cola-sama: Você diz isso sempre. E depois, fica meses sem postar!
Moon: Ninguém é perfeito. Nem deuses são.
Cola-sama: Você é, literalmente, a autora das histórias. Pode-se fazer uma deusa, se quiser.
Moon: Que bonito! Você está tão gentil, hoje. E tão profunda!
Cola-sama: Eu vou te bater.
Moon: Calma! *levanta as mãos* Sem violência, porque ela não chega a lugar algum. Eu sei o que estou fazendo.
Cola-sama: Ainda bem que você sabe o que está fazendo. Não consigo fazer ideia ALGUMA do que VOCÊ está aprontando.
Moon: Ora, Cola-sama. Sabe como é, o de sempre. Escrevendo aqui e ali, e tudo mais.
Cola-sama: Você ficou sem escrever faz meses, histórias novas aqui no seu blog.
Moon: DEUS! PARE DE ME COBRAR, MULHER! Estou tentando compensar. E não está ajudando na minha concentração
Cola-sama: Fico feliz em estar sendo útil.
Moon: Não seja sarcástica. Sem sarcasmo, por favor! Falha de comunicação custa caro.
Cola-sama: De fato, finalmente estou escutando palavras sensatas.
Moon: De qualquer modo, estou aqui escrevendo histórias. Estamos nós duas aqui, não estamos?
Cola-sama: Infelizmente, tenho que olhar pra sua cara de bolacha.
Moon: Eu não tenho cara de bolacha!
Cola-sama: De qualquer maneira, nós estávamos… *se vira de costas* Preocupados com você.
Moon: Ah, é mesmo? *desliga o monitor*
Cola-sama: Sim. Todos achávamos que você desistiria de escrever.
Moon: Bobagem! Eu amo escrever, e falar bobagens aqui no blog.
Cola-sama: Até mesmo… Me escrever?
Moon: Óbvio, minha cara. Você está aqui, e eu ainda não te chutei das histórias. E olha, eu já poderia ter te deixado cair no esquecimento.
Cola-sama: Eu também senti sua falta, autora.
Moon: Que linda! A minha querida contrarregra tem sentimentos…
Cola-sama: Cale a boca!

Lady Bow Warriors

Lady Bow Warriors (2022) #09

A incrível revelação! Eles estão dentro de um… Domo? Mas o que aconteceu? As histórias da Moon estão todas bagunçadas? Larissa está em choque, L.O.L. está pensativo, e tem um coelhinho pulando perto de onde eles estão sentados. Será que teremos as respostas para todas as perguntas?

Larissa: Você esteve fora do Domo, está louco?
L.O.L.: Eu não estou louco, Larissa. Precisava averiguar o que temos lá fora.
Larissa: Sei o que está acontecendo lá fora. As ideias, correndo solta!
L.O.L.: Fico feliz que consegue se importar comigo, o seu parceiro de dança.
Larissa: *bufa, indignada* Francamente! Foi só uma vez.
L.O.L.: Caramba, Larissa. Você esqueceu, foi assim que nós nos conhecemos.
Larissa: Lourenço, você me conheceu no quintal da casa de minha mãe. Você caiu de uma nave, que parecia alienígena, e arrebentou sua cara no chão. O gramado ficou todo queimado, e minha mãe ficou furiosa.
L.O.L.: É verdade. Você está certa, eu que me enganei. *dá de ombros*
Larissa: E pensando melhor, eu nunca fui sua parceira de dança. Você faz essa piada tantas vezes, que estou criando memórias falsas!
L.O.L.: Voltando ao assunto do domo…
Larissa: Foi você que desconversou!
L.O.L.: Sério, vou falar o assunto certo dessa vez. Do lado de fora, tem ideias selvagens. Disso eu sei, mas consegui me virar bem. A situação é que, logo que você sai do domo, tem uma árvore gigantesca.
Larissa: Sei disso. Nós viemos pra cá, e a árvore gigantesca é o ponto de referência.
L.O.L.: Subi naquela árvore, e fui ver como está o mundo lá fora.
Larissa: Sei. E como está?
L.O.L.: Eu percebi que não tinha trazido binóculos. Nem luneta.
Larissa: LOURENÇO!
L.O.L.: De qualquer forma, pode enxergar de longe. Esse detalhe não fez a menor diferença.
Larissa: Pare de desviar o assunto! Eu te imploro, meu caro.
L.O.L.: Lá fora, em cima da árvore gigantesca, eu encontrei torres.
Larissa: Torres? O que elas fazem?
L.O.L.: Pareceu-me centrais de energia.
Larissa: Você não tem certeza?
L.O.L.: Bom, eu sempre cogito a possibilidade de estar enganado. Não dá pra se ter certeza de nada, nesse mundo, quando as coisas estão assim.
Larissa: E grande parte dos personagens congelados.
L.O.L.: Exato. Nós temos que tomar muito cuidado.
Larissa: E tem certeza que não pode voltar sua forma pequena, como Yvo?
L.O.L.: Não, Larissa. Eu já tentei.
Larissa: Bom, ao menos você não vai entrar no banheiro vazio, quando não estou no apartamento, para roubar xampu.
L.O.L.: Ei! Eu sempre pago uma quantia, como agradecimento.
Larissa: Certo. E então? Tem um plano do que fazer?
L.O.L.: Você que pensa nos planos, Larissa. É a mulher da ciência, e das ideias inovadoras. Sou só um personagem de suporte.
Larissa: Sei. Você não me parece uma coluna decorativa.
L.O.L.: Está vendo, quem está fazendo piadas agora?

[É possível ouvir passos ao fundo. Cola-sama se aproxima.]
Larissa: Droga. Cola-sama vai me achar!
L.O.L.: Está fugindo da aula? Logo você?
Larissa: As aulas dela são horríveis. E chatas.
L.O.L.: Que complicação. Mas não pode matar aula.
[Lourenço taca uma pedra para o lado. Cola-sama vem na direção deles.]
Larissa: Droga! É melhor eu correr!
[Larissa levanta rapidamente, saindo para a direção contrária da Cola-sama. Lourenço suspira, cansado. Ele checa alguma coisa no seu aparelho, similar a um celular, e se esconde próximo das árvores, mas observa a Cola-sama de longe.]
Cola-sama: Pensei que tinha ouvido a voz da Larissa aqui. Será que foi apenas imaginação minha?

– Lady Bow Warriors sempre parece ser tão difícil pra escrever. E olha que eu gosto MUITO das histórias delas.

Silly Tales

O jogo é assim, você aceita o fato de que existe um modo de salvar, mas eu não estou me referindo a nenhum jogo em particular.

Na casa da Cola-sama.

Lalali: Desde a ausência da autora, não tenho visto a Cola-sama, ou ido até o estúdio Happy Green Things. Não acredito que estou vindo até a casa dela, mas que mal pode fazer?
[Lalali atravessa o portão, que estava destrancado. Ela encontra a contra-regra regando suas flores no jardim, uma visão inusitada pra quem conhece a rabugenta Cola-sama.]
Lalali: Te achei!
Cola-sama: Bom dia, minha cara. O que posso fazer por você?
Lalali: Você… está… sorrindo?
Cola-sama: Estou fora do meu hábito, mas é uma questão de se acostumar. Eu não sabia que a porta estava aberta, mas você é sempre bem-vinda. Quer entrar pra tomar um chá? Você não gosta de café, até onde sei.
Lalali: *espantada demais pra responder de imediato* Eu… Aceito.
Cola-sama: Beleza. Bora pra dentro, e feche a boca, por favor, eu não sei mais o que dizer.

[As duas entram na casa de Cola-sama, esta bem humorada a ponto de estar cantarolando alegramente. Lalali não sabe como agir, por conta de não estar habituada em ver a colega de trabalho tão fora de si. Pois estar em si pra ela, era estar não de bom humor, muito pelo contrário!]
Cola-sama: [Abre a geladeira e tira o chá, coloca na mesa, depois coloca dois copos]
Lalali: Que cozinha adorável!
Cola-sama: Obrigada.
Lalali: Não é a primeira vez que venho na sua casa, mas é muito estranho…
Cola-sama: Eu estar cantarolando e sorrindo como um ser humano decente, pela primeira vez em milênios? Não, eu não enlouqueci por completo, estou saudável. Não me olhe assim. Sente-se, por favor.
[Cola-sama empurra a cadeira e Lalali senta. Cola-sama vai se sentar, Lalali se ajeita na cadeira.]
Cola-sama: Nós evitamos uma crise.
Lalali: *bebendo o chá* Sério?
Cola-sama: Sim. O sistema de segurança funcionou perfeitamente, mas eu não sei até quando isso vai funcionar.
Lalali: Ah! Você está em negação!
Cola-sama: Não, meu motivo de bom humor é uma questão de bom-senso. Eu preciso de sua ajuda.
Lalali: Sou toda ouvidos! Você sabe que trabalhamos juntas.
Cola-sama: Exato. Mas de qualquer forma, eu sou grata por você ser gentil comigo, por mais que eu seja uma perfeita imbecil em relacionamentos no geral.
Lalali: Não seja tão dura consigo mesma.
Cola-sama: *respira fundo* Tem razão.
Lalali: O que você precisa?
Cola-sama: Eu preciso que você treine as personagens na série da LadyBow Warrios.
Lalali: Tá, eu não sabia que-
Cola-sama: Escute. A autora abandonou o projeto, por conta de ter sempre uma ideia diferente e não saber o que terminar, portanto, eu queria que voltasse com esse projeto, por conta de que, se ela não escrever alguma coisa e publicar dentro deste blog, o universo pode ruir.
Lalali: Ah! Mas por enquanto, estamos seguros?
Cola-sama: Não vou mentir. Não sei por quanto tempo nós estamos seguros.
Lalali: Não se preocupe! *bebe o chá* Vamos dar um jeito.
Cola-sama: Agradeça o Hércules por mim, se não fosse pelo bom trabalho dele em arranjar uma paciência enorme pra ajustar o sistema de segurança por completo, não sei onde estaríamos.
Lalali: Ah! Eu digo isso pra ele, não se preocupe. O chá gelado está uma delícia.
Cola-sama: Fico feliz que tenha gostado. Mas porque as Lady Bow Warrios em particular?
Cola-sama: Não sei. Estou seguindo ordens.
Lalali: Foi a Tuta-sama que pediu?
Cola-sama: Está explicado, então.
Lalali: Conte comigo! Obrigada pelo chá. Com sua licença, Cola-sama.
Cola-sama: Obrigada. Fique a vontade. Me ligue se precisar.
Lalali: *faz um sinal positivo com sua mão esquerda*
[Lalali se levanta com elegância da cadeira, e Cola-sama a vê saindo da cozinha.]
Cola-sama: Eu espero mesmo que eu o veja novamente, e não apenas em sonhos… *suspira, desanimadamente*

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Calendários são sempre muito organizados, mas o tempo em si nem sempre é.

No estúdio Happy Green Things, sala de ensaios para os personagens.
Lalali: “O dia está com uma temperatura agradável. Nem muito frio, nem muito CALOR.”
Cola-sama: Ótimo. *aplaude*
Hércules: Entonação perfeita. *balança a cabeça de cima pra baixo*
Hércules: Mas tem uma coisa que é necessária para você notar.
Lalali: E isso seria?
Hércules: Não é necessário levantar a cabeça pra cima e pra baixo, quando quer mudar a entonação da voz.
[A chefe das ideias tenta fazer outra narrativa. O mesmo problema se repete, e ela fica um tanto frustrada.]
Lalali: Puxa! Isso é difícil de controlar. Quem diria que narrar seja tão difícil…
Cola-sama: Basta se esforçar para não mexer a cabeça, a narrativa em si não é tão difícil.
Lalali: Até aí eu concordo, mas… É um tanto frustrante.
Hércules: Mas é bom valorizar o que você progrediu.
Cola-sama: Não precisa ficar frustrada. E o Hércules tem razão.
Hércules: Que surpreendente, nós concordarmos em alguma coisa.
Cola-sama: Ué, a Lalali sempre se esforça de forma extraordinária. Até mesmo eu reconheço isso.
Hércules: Ah! Claro. Ainda bem que você não só pega no pé das pessoas.
Cola-sama: Entendo que é só maneira de falar, mas pensar nisso literalmente é bem assustador.
Hércules: De fato. Mas jeito de falar é jeito de falar.
Lalali: Obrigada por estar me apoiando, vocês dois. E não estarem brigando!
Hércules: Ah! Estamos aqui pra isso.
Cola-sama: Não só para brigar.
Lalali: “E eles entraram em acordo, apesar das suas diferenças de opiniões.”
Cola-sama: Ah! Boa explicação.
Lalali: Faz parte da narrativa, saber explicar as coisas. Mas! Ainda não vou me contar com uma boa explicação, tem que entregar os sentimentos dos personagens da melhor forma possível.
Cola-sama: Cuidado para não cair na armadilha do perfeccionismo.
Hércules: Tem razão, Cola-sama. O esforço seu é válido, Lalali, mas realmente deve tomar cuidado para que o perfeccionismo não a faça ir além da conta.
Lalali: Eu sei disso! Isso é só uma forma de eu me esforçar em alguma coisa diferente, pra ajudar não só a mim como as ideias.
Cola-sama: Ah!
Hércules: As ideias andam fora de linha, novamente. Seria bom se você partilhasse das responsabilidades com a gente.
Lalali: Mas vocês já ajudam bastante! E tem outros personagens não nomeados no fundo também, que ajudam a lidar com isso.
Cola-sama: Bom saber que não está sendo sobrecarregada de trabalho. Mas ajudaremos você também. Se for necessário além do que fazemos…
Hércules: Exato! Temos que trabalhar em equipe, mesmo com os outros personagens, a lidar com as ideias da autora.
Lalali: Muito obrigada, pessoal. Vocês são ótimos.

Happy Green Things

Tem dias que estamos com vontade de escrever, mas na maioria dos dias, não! A vida também acontece no meio do caminho, que título com grande profundidade.

Locutor-sama: O escritório da senhorita Moon continuava vazio. Até dá saudade da autora reclamando. Será que ela irá voltar aqui, algum dia?
Cola-sama: É lógico que vai. Ela não pode apenas conversar com as vozes na cabeça dela.
Locutor-sama: Cola-sama, está sendo rude.
Cola-sama: Ao menos estou sendo honesta. Não há nada de errado com honestidade!
Locutor-sama: Pra mim, você está tão chateada com a ausência da autora, quanto eu estou.
Cola-sama: Ora! Mas é lógico que não. Lalali!
[Lalali estava passando pelo corredor na frente do escritório da autora.]
Lalali: Alô! O que houve?
Cola-sama: O narrador aqui, disse que estou chateada com a ausência da autora.
Lalali: Todos nós estamos. Eu também estou! Ela nem vim a decoração novo que nós fizemos por aqui. Até a porta é novinha em folha!
Cola-sama: Eu não estou chateada com a ausência da Moon. Francamente! Estão ignorando tudo que eu digo?
Lalali: Considerando o fato que você passa a maior parte do tempo reclamando, ignorar é uma forma de educação.
Cola-sama: Pensando por esse lado…
Lalali: Eu sabia que bons argumentos te convenceriam! Locutor-sama?
Cola-sama: Ah pronto, o narrador vai ficar distraído olhando na janela, agora.
Locutor-sama: Não estou distraído. Estou vendo uma cena fenomenal!
Lalali: Fenomenal é ter dinheiro do banco!
Cola-sama: Eu concordo.
Locutor-sama: Quanto materialismo! E quanto à senhorita Moon?
Lalali: Eu sei lá. Ela volta né? Ela sempre volta.
Locutor-sama: A Senhorita Moon bem que poderia aparecer ali, na entrada do jardim nesse exato instante.
Lalali: Caramba! Ele está chateadíssimo.
Cola-sama: Lógico! Se a Moon não aparece, não tem salário pra ele.
Lalali: Mas não tem salário pra nenhum de nós, na verdade.
Cola-sama: Diga isso pra ele. Narrador egocêntrico é dose.
Lalali: Sendo ele onipresente, isso mexe com a cabeça de qualquer um.
Cola-sama: Até pode ser, mas se a pessoa já tem tendência a ser arrogante…
Lalali: Eu deveria tentar a narração um dia desses.
[O Locutor e a Cola-sama olham surpresos para Lalali]
Lalali: Que foi?
Cola-sama: Pronto. Você conseguiu assustá-lo.
Lalali: Nossa! Foi só um comentário.
Locutor-sama: A narração não é uma brincadeira. Acha que cumpriria essa função com a dignidade que ela merece?
Lalali: Ora! É lógico que sim.
Cola-sama: Dignidade… Essa é boa.
Locutor-sama: É um fato, é preciso ter dignidade pra ser uma pessoa apta a participar do curso dos acontecimentos, dentro de uma história.
Lalali: Dignidade tem que ter em qualquer trabalho.
Locutor-sama: Isso é verdade. Mas conseguiria tolerar a onipresença, onisciência e toda a responsabilidade sob suas costas??
Cola-sama: Você está exagerando agora.

[Enquanto os três conversavam, a autora abria a portinha do jardim, andando em direção da entrada do Estúdio]

Silly Tales

Aventuras são um meio interessante de contar uma narrativa. Podem ser até previsíveis, mas sempre tem algo de diferente a acrescentar, dependendo do estilo do autor.

P-san: Hoje é uma aventura clássica. O protagonista, que sou eu, contra um dragão cuspidor de fogo! Eu estou até vestido a caráter. Sou um pinguim, vestindo uma armadura.
[O personagem anda até onde deveria encontrar o dragão, em uma caverna na floresta.]
P-san: Ô seu dragão! Ô SEU DRAGÃO!
[Ele adentra a caverna, mas o pinguim não encontra o que queria. No lugar, vários papéis grudados em lugarzinhos da caverna.]
P-san: O quê é isso… *pega um dos papéis* “Não tem dragão nenhum aqui. Estamos reduzindo custos! Assinado Tuta-sama”.
P-san: E como é que eu faço, para ter uma historinha agora? *pega outro papel* “Lute com esse golfinho de plástico. Ele é verde, por defeito de fabricação. Não faça bullying com o pobre coitado. Simule apenas uma luta coreografada. Autora”.
P-san: UM GOLFINHO DE PLÁSTICO? Quem se importa?? *joga longe o golfinho de plástico* Isso é referência a alguma coisa-
[O pinguim olha para os lados. Decide pegar outro papel, que continha outro recado da Tuta-sama. Dessa vez, pego um óculos para ler.]
P-san: “O orçamento foi estourado com câmeras, para espionar minha vizinha. Ela é suspeita demais! Tuta-sama”.
[O pinguim desiste de usar a armadura. Estava atrapalhando.]
P-san: Esqueça! Não vai haver luta nenhuma. Eu tenho princípios. Um golfinho de plástico não é um inimigo para um pinguim lutar.
[Um papel, com outro recado escrito cai nos olhos do P-san]
P-san: Para reclamações, ligue nesse número.
[Um telefone conveniente aparece, dentro da caverna.]
P-san: *digita o número* Alô?
Cola-sama: *do outro lado da linha* Alô.
P-san: Gostaria de registrar uma reclamação.
Cola-sama: Diga. Ninguém liga para esse número, para desejar bom dia.
P-san: Bom dia.
Cola-sama: Gentil da sua parte. Qual o seu problema? Diga sua reclamação.
P-san: Minha história não tem dragão.
Cola-sama: Dragão?
P-san: Sim! Eu ia ser o corajoso herói que derrotaria um dragão.
Cola-sama: Caramba. O orçamento seria caríssimo.
P-san: Até você vai dizer isso?
Cola-sama: Aqui é um número para reclamações. Quem liga, reclama. E eu, que atendo, também reclamo.
P-san: Não me parece um trabalho saudável.
Cola-sama: Ótimo! Ainda bem que alguém reconhece isso.
P-san: Quer saber de uma coisa? Pode esquecer a minha reclamação.
Cola-sama: Não dá. Já registrei no sistema.
P-san: A vida é bela. Não vou mais querer lutar com dragão nenhum. Tchau!
[P-san desliga ao telefone.]
Cola-sama: Sempre assim. Quem liga aqui, sempre muda de ideia. Vai entender esses personagens. Todos tão volúveis!

Happy Green Things

Saudações, terráqueos! Um feliz natal. Está dizendo que ainda não é natal? Mas mesmo assim, desejarei feliz natal.

[A autora está entrando no estúdio, pela porta principal, acompanhada do narrador.]
Moon: Estou aqui entrando no estúdio Happy Green Things depois de tanto tempo. Eu, sinceramente estava com saudades! Principalmente da sala em que tem várias mesas, e posso ficar virando mesas até cansar minha paciência.
Locutor-sama: Aquela sala sempre dá um grande trabalho para arrumar.
Moon: Mas é um exercício muito relaxante.
Locutor-sama: Relaxante para quem não arruma.
Moon: Você deveria me apoiar, sabe.
Locutor-sama: Se não fosse eu que arrumasse aquela sala, talvez eu te apoiaria com mais frequência.
Moon: Você nunca reclamou disso antes!
Locutor-sama: Não seja por isso: Estou reclamando agora
Moon: Ah, francamente narrador. Você não faz nada, se deixar.
Cola-sama: Autora. Viu as decorações de Natal no estúdio?

[A autora olha em sua volta. Está tudo decorado com luzinhas pisca-pisca, árvores de natal, e tudo muito natalino. Mas ela não se alegra, está desconfiada.]
Moon: Que estranho.
Cola-sama: O que é estranho, mulher insatisfeita?
Moon: Você me tirou do estúdio para fazer decorações de Natal?
Cola-sama: *espantada* O quê? Claro que não.
Moon: Quem fez as decorações de natal, então?
Cola-sama: Não sou a única funcionária aqui, você sabe. Tem a Lalali e o Hércules.
Moon: Sei que tem os dois e eles poderiam ter feito isso. Mas, você é a funcionária mais antiga daqui.
Locutor-sama: E eu?
Moon: Para ser sincera, eu não sei qual dos dois eu criei primeiro. Mas não faz diferença. Quem fez o trabalho de decorar com coisas de Natal?
Cola-sama: Mulher insatisfeita. O que custa entrar no espírito natalino da coisa?
Moon: Custa nada. E custa responder minha pergunta, mulher enjoada?
Cola-sama: Foi o Locutor-sama.
Locutor-sama: Eu?
Cola-sama: A Lalali e o Hércules compraram as decorações de Natal.
Moon: Viu como não custa nada responder?
Locutor-sama: Mas autora…
Moon: E você? Ficou fazendo o quê?
Cola-sama: Fiquei… *pausa momentânea* administrando.
Moon: Em outras palavras, ficou fazendo nada.
Cola-sama: Não vai agradecer pelos esforços dos funcionários, que decoraram o estúdio de Happy Green Things inteiro, incluindo o seu escritório.
Moon: Lógico que vou agradecer! *tira uns cartões de Natal do bolso* Caneta, caneta. *tira do nada* Obrigada por ter trazido o espírito natalino, no estúdio Happy Green Things. Esse cartão é seu. *dá um para o narrador* Locutor, entregue estes para Lalali e Hércules.
Cola-sama: *recebe um da autora* Eu também ganho um?
Moon: Lógico! Obrigada por ter ajudado nas decorações de natal.
Cola-sama: Já disse que não fiz nada.
Moon: Não precisa demonstrar tanta humildade.

Silly Tales

Ultimamente a mente mente. Português é muito difícil, quando você para para pensar.

[A autora está em cima de uma moto, em um épico cenário de deserto. E isso não tem nada a ver com o calor que está fazendo no mundo real, todo mundo sabe que passeios de moto ficam mais maneiros com um deserto no fundo!]
Lalali: Autora, você não está realmente no deserto, andando em uma moto! É um cenário de mentirinha e tem uma ilusão para ele se movimentar.
Cola-sama: sem falar que você está passando muita vergonha, enquanto imita barulho de buzina. Sendo que você odeia buzina!
Lalali: Enfim, a hipocrisia. Sempre quis uma oportunidade para usar esse meme!
Cola-sama: Autora está pagando mico e você está usando meme. Isso está só melhorando. Que vida emocionante que eu levo
Moon: Me deixem viver! O que importa não é o destino, é a jornada para chegar até lá. Nos torna pessoas muito melhores do que no início, e se deixar vira filme para tocar repetidamente em sessão da tarde.
Lalali: Que ilustre.
Cola-sama: Você tem noção, que você está indo pelo menos lugar e não chegando a lugar nenhum?
Lalali: Ah! A moto é de brinquedo.
Cola-sama: Nunca pensei que viria uma moto de brinquedo desse tamanho.
Lalali: Fazem cada coisa ultimamente!
Cola-sama: Que desperdício de materiais. Poderiam usar isso para a uma loja que vende pão de queijo. Mas não, criam motos de brinquedo do tamanho das reais.
Lalali: E a moto ainda por cima não funciona!
Cola-sama: Imagine só se uma moto de brinquedo, se tornasse um novo meio de transporte.
Lalali: Isso seria meio doido.
Cola-sama: Isso seria completamente doido!
Moon: Ei! Ei.
Cola-sama: Agora você deve estar precisando de ajuda para descer.
Lalali: Segure minha mão, eu te ajudo.
[A Moon desce da moto de brinquedo e está indignada com as duas personagens. O cenário fica completamente deixado de lado na conversa.]
Moon: Vocês duas estão perdendo o foco da história!
Cola-sama: A história não tem foco.
Moon: Só porque não parece ter foco, não significa que-
Lalali: Foco da história? Que foco? Não começou sem pretensão alguma a escrever essa história, com o pretexto de parecer maneira enquanto está dirigindo uma moto?
Moon: Puxa vida, Lalali, eu não esperava isso vindo logo de você.
Lalali: Não quero ser rude, Moon, é uma pergunta sincera. Dá para parecer maneira em uma moto de brinquedo?
Cola-sama: Ah pronto, a chefe das ideias gostou da ideia.
Lalali: Ora, o mundo lá fora está literalmente de cabeça para baixo, tudo porque alguém pegou o globo da nossa dimensão e inverteu. Qual o problema de gostar de uma ideia de querer parecer maneira?
Moon: Como é quê é? O globo dessa dimensão tá invertido?
Cola-sama: Talvez eu também queira tentar andar em uma moto de brinquedo.
Moon: Mas…
Lalali: Estamos apenas seguindo seu exemplo, eu não entendo porque está tão confusa, autora.
Moon: Agora sou eu que não sei para onde foi o foco dessa história…

Silly Tales

Não dá para entender muita coisa, mas o que dá para entender é: o mundo está ficando cada dia mais maluco.

[A Cola-sama entra no escritório da autora, e ela lá está, olhando para uma televisão. A televisão está mostrado um ambiente criado em 3d, uma sala de estar. Chove no mundo artificial, e tem barulho de lareira. É tão esquisito quanto parece, e a personagem está chocada.]
Cola-sama: Autora… O que você está fazendo?
Moon: *em silêncio, continua assistindo.*
Cola-sama: Olhando melhor agora, não há nada aqui, além da televisão. E você está sentada no chão, e ainda por cima com treze anos de idade!
[Nada acontece. Na verdade acontece sim, mas é importante frisar que apareceram essas palavras na televisão, e Cola-sama levantou assustada de sua cama. Corta a cena para a parte que, ela está deitada em um divã e conversando com o Wolf, como se fosse o psicólogo.]
Cola-sama: Eu não entendo como tive um sonho assim! Completamente bizarro. Doutor, sabe qual foi a coisa que mais me apavorou?
Wolf: Não?
Cola-sama: O fato que a Moon tinha treze anos. Não quero aturar ela com treze anos novamente!
Wolf: Isso é bastante específico. Tem certeza que não é apenas exagero da sua parte?
Cola-sama: Um psicólogo de verdade nunca me diria isso.
Wolf: Eu não sou um psicólogo de verdade.
Cola-sama: Então o que estou fazendo aqui, conversando com um lobo verde?
Wolf: Não sei. Ah! Não diga que você tem alguma coisa contra lobos verdes.
Cola-sama: Eu não tenho nada contra lobos verde-
Wolf: Sabia! Você tem alguma coisa contra lobos verdes.
Cola-sama: Mas isso foi completamente oposto do que eu disse-
Wolf: Caramba! Assim não dá.
Cola-sama: Sou eu que entro em um sala de psicólogo, e você está no lugar de um profissional competente, eu que devia estar reclamando.
Wolf: Estou ensaiando para o meu papel no teatro.
Cola-sama: Ah é? E quanto a mim?
Wolf: Você provavelmente não está bem. Está com peso na consciência! É melhor fazer a coisa certa, para poder se libertar dessa sensação.
Cola-sama: Você… Está me dando um bom conselho?
Wolf: Mesmo não sendo um profissional competente e habilitado pra isso!
[Cola-sama sai do consultório e pega o seu celular. Ela telefona pra autora.]
Cola-sama: Tinha que me fazer ir em um psicólogo falsificado??
Moon: Nem fala alô. Que falta de educação!
Cola-sama: Ah, desculpe! Está me preocupada demais me questionando, do porque um lobo verde faria faculdade para se tonar um psicólogo, quando seio lá, ele poderia fazer qualquer outra coisa porque parece ser meio maluco.
Moon: Específico demais. Tchau! *desliga o telefone*
Cola-sama: Francamente!

Silly Tales

Monstros só saem a noite, porque de dia estão jogando Animal Crossing.

Locutor-sama: [Na frente da casa de Cola-sama.] *toca a campainha* Bom dia, Cola-sama.
Cola-sama: *abre a porta* Imaginei que você viria. Quer entrar?
Locutor-sama: Obrigado. Muito gentil de sua parte.
Cola-sama: Não se acostume. *dá passagem para o narrador passar*
[O narrador entra na casa de Cola-sama, e senta no sofá]
Cola-sama: Quer alguma coisa para beber?
Locutor-sama: Não, muito obrigado. Apenas vim conversar sobre a senhorita Moon.
Cola-sama: Ah! É sobre ela não estar usando o escritório no estúdio.
Locutor-sama: Exato. Não acha que está sendo dura demais com ela?
Cola-sama: Não sei o que está falando.
Locutor-sama: Como assim?
Cola-sama: Ela é a autora, portanto é a escritora e decidi o que quer escrever. O que eu tenho a ver com isso? Se ela quis seguir meu conselho e escrever fora do estúdio e do escritório, melhor pra ela.
Locutor-sama: Em outras palavras, você considera sensato o seu conselho.
Cola-sama: Em outras palavras.
Locutor-sama: De qualquer modo, eu sinto-me por estar sentado e você em pé.
Cola-sama: Ignore isso. Apesar de que no final, é para convida-lo a ir embora mais rápido.
Locutor-sama: Que gentileza da sua parte.
Cola-sama: Eu sinto sua ironia. Vai falar também dos brilhos, que viu na fresta da porta?
Locutor-sama: Não reparei.
Cola-sama: Esqueci que você é nariz em pé.
Locutor-sama: Que ridículo dizer isso, Cola-sama.
Cola-sama: Verdade. Você podia bater com a cabeça na parede!
Locutor-sama: Já vi que não estou agradando. Vou-me embora.
Cola-sama: Volte sempre.

[Cola-sama abre a porta e Locutor-sama vai embora. Ele passa pelo portão do jardim, e encontra a senhorita Moon.]
Locutor-sama: Eu tentei, autora.
Moon: Com muita dignidade! Mas não precisa se preocupar, está sendo uma aventura e tanto escrever fora do ambiente do escritório.
Locutor-sama: Mas você trocou o ambiente do escritório por corredores.
Moon: E daí?
Locutor-sama: E daí que isso se torna bastante preocupante.
Moon: Eu gosto de corredores. Sem eles, a vida não faria sentido.
Locutor-sama: Está bem. Essa é a frase mais sensata que você falou, sobre esse tópico dos corredores.
Moon: Ainda bem que você reconhece minha genialidade.
Locutor-sama: Não é questão de genialidade. É questão de… Ah, deixe isso pra lá. Estou sem paciência para explicações.
Moon: Você? Sem paciência para explicações?
Locutor-sama: Sim. Algum problema com isso?
Moon: Não. É que um narrador sempre tem que saber o que dizer.
Locutor-sama: Mas estou com preguiça.
Moon: Ah! Agora melhorou.