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Green House Stories

Não há consolo quando se está falando sozinha, a não ser que você converse com alguma coisa… Um bicho de pelúcia. Quem é que pode aparecer para te julgar? A polícia das pelúcias?

Sabrina: Não há ninguém além de mim na biblioteca da Casa Verde, e estava tudo silencioso. É claro que, eu estou falando e preenchendo o vazio com o minha voz, mas isso não vem ao caso. [para e olha as estantes sem falar nada por alguns minutos] AAAAH Eu não sei mais o que fazer! Essa ideia nunca vai se desenvolver! Claro, eu tenho escrito outras coisas. Eu tenho escrito fanfic. Mas nada o interessante o suficiente. Para ser um roteiro de desenho animado. Não tenho produzido nada de relevante para essa área desde o fim dos meus Cabeçudos Alados… EU ESTOU PERDENDO O JEITO??
[toca uma música ao fundo]
Sabrina: Losing Touch???
[Sabrina procura de onde vem a música. Ela descobre alguém ali.]
Sabrina: Eu não sabia que havia mais alguém aqui.
Bonnibel: Ah. Oi.
Sabrina: Oi.
Bonnibel: Eu só estava procurando um livro.
Sabrina: Bem, é normalmente isso que as pessoas fazem em uma biblioteca.
[Silêncio.]
Sabrina: Eu não conheço você?
Bonnibel: Não. Definitivamente não!
Sabrina: Estranho.
[Bonnibel sai da biblioteca da Casa Verde.]
Sabrina: O que aconteceu aqui? E de onde vinha essa música, afinal?

Depois, no quarto da Rika.
Rika: Como assim, você não encontrou o livro?
Bonnibel: Eu olhei diversas estantes, mas não encontrei nada parecido com o que você falou.
Rika: Isso é realmente um problema. Você já está a quantas horas sem conseguir voltar a ser Locutor-sama?
Bonnibel: Dez horas?
Rika: Você está tranquila demais para o meu gosto!
Bonnibel: Existem coisas piores, para se acontecerem com a gente. Como por exemplo…
Rika: Tipo o quê? Qual será seu exemplo?
Bonnibel: Gostaria de enfatizar que o acompanhamento das preferências de consumo causa impacto indireto na reavaliação das regras de conduta normativas.
Rika: Não entendi o que isso tem a ver com o assunto. Sinto que você está me enrolando.
Bonnibel: É só o gerador de conteúdo com inteligência artificial. O Gerador do Lero Lero. É uma boa ideia para enrolar as pessoas! Quero dizer. *tosse* É que eu queria compartilhar.
Rika: *coloca a mão na testa* Estou sofrendo de Dejavú. Você teve muito mais sorte da última vez.
Bonnibel: Pensando mais a longo prazo, a contínua expansão de nossa atividade nos obriga à análise dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência.
Rika: Pode parar de usar o gerador de lero lero?
Bonnibel: Mas eu decorei frases tão boas!
Rika: Vamos ver o que podemos fazer por você. Ainda estou com as cópias de certas páginas dos livros que trouxe da outra vez. É melhor eu checar se dali dá para se ter uma pista melhor do que procurar na biblioteca.
Bonnibel: Bem que falei que você não deveria se importar em procurar uma agulha no palheiro. É mais fácil você encontrar uma nota de cem que seguir uma ideia vaga.
Rika: Chaaaaaaaaaatice. Nós vamos conseguir alguma coisa. Eu vou conseguir alguma coisa. Pode ser mais fácil do que estamos pensando!
Bonnibel: O.K.

— Como está difícil de terminar a saga cubista do Locutor-sama! Mas sim, essa era a versão um da história que publiquei da outra vez. Mas resolvi utilizá-la para manter o padrão de ter histórias na quarta-feira às seis e meia da tarde.

Green House Stories, Locutor-sama Adventures

Nem sempre as coisas são como a gente espera, mas não é sobre isso que é essa história. É sobre…

[Na biblioteca da Casa Verde, era silêncio absoluto. O narrador, Locutor-sama estava presente desde muito cedo lá, pois o portão da entrada foi aberto pelo Barman. Bem-humorado pela manhã, Locutor não entendia como seu primo podia estar tão alegre e não eram nem oito da manhã!]
Locutor-sama: Estou escutando vozes na minha cabeça. Deve ser apenas meus pensamentos!
Barman: *no lado de fora da biblioteca, próximo a porta* Não, não. É daqui a duas horas, Tuta-sama. Pode deixar que eu chamo a Hello para a reunião. Não, não. A Hello foi dormir cedo. Sou testemunha, Tuta-sama. Eu fiz até chocolate quente! É. Sim. Não, Tuta-sama. Está bem. Até mais!
Locutor-sama: Ufa. Pensei que ia ser uma conversa longa.
[O narrador andou pelos corredores, sem certeza que iria encontrar o livro sobre magia das garotas mágicas que queria. Quando finalmente viu livros sem sentido algum numa prateleira, pensou que ali teria sorte. Até que encontrou lógica na estante que, na primeira vez pensou estar bagunçada. Quando encontrou livros da série “Saphire” pensou que estava próximo. Havia descoberto um catálogo pela internet de livros supostamente sobre garotas mágicas que continham seis volumes. O primeiro e o segundo estavam faltando]
Locutor-sama: Não é possível que os dois volumes estejam faltando. Os outros que sobraram parecem estar no mesmo estado.
Barman: *no lado de fora da biblioteca, próximo a porta* Hello! Você já levantou?
Hello: Lógico! Eu fui dormir às nove da noite em ponto, anjo. SE eu não aparecer em meia hora nessa reunião, a Tuta vai jogar bolachas na minha cara. E quero dizer tapas. Não literalmente.
Barman: E você já se vestiu?
Hello: Não fique tão espantado. A Tuta marcou duas horas mais cedo, para me dar uma enorme margem. Mas ela pensa que não vou chegar cedo! Está enganada!
Barman: Está bem! Vai sem café da manhã.
Hello: Vou aparecer na porta da mansão dela. Eu como por lá.
[O lado de fora da biblioteca ficou vazio. Locutor-sama respirou fundo. Nada iria impedir de encontrar o livro, agora. Quando virou em uma esquina da biblioteca, ele levou um susto.]
Sabrina: Tão cedo acordado, Locutor?
Locutor-sama: Sim. E você? *olha para o livro, é o volume dois*
Sabrina: Digamos que sim. Estou me sentindo meia morta por dentro.
Locutor-sama: Tudo bem?
Sabrina: Eu só tomei antialérgico.
Locutor-sama: Aaaaaah. Onde está o primeiro volume?
Sabrina: Para quê você quer o primeiro livro?
Locutor-sama: *pensa em dar uma resposta* É— *o celular toca*
Rika: *no celular* Tu achooou?
Locutor-sama: Bom dia para você também. Sim.
Rika: Então traga pra mim!
Locutor-sama: Diga por favor.
Rika: Ah, Locutorzinho! Eu digo por favor se for para você trazer isso DE UMA VEZ.
Locutor-sama: Calma! Não grite comigo por telefone. *falando baixo* Já vi o livro.
Sabrina: *pega o primeiro volume do livro e entrega para o Locutor*
Locutor-sama: Obrigado. Não Rika! Estou falando com a Sabrina.
Rika: Aaaaaaaaaaaaaaaah! Ok.
Locutor-sama: Estou indo aí levar esse livro.
Rika: Beleza! *desliga o telefone*
Locutor-sama: Essa Rika… O que foi, Sabrina?
Sabrina: Nada. Leve o volume dois.
Locutor-sama: Tem certeza?
Sabrina: Digamos que eu sei o quanto a Rika pode ser insistente.
Locutor-sama: Sim, realmente. Obrigado, Sabrina. *coloca os dois volumes embaixo do ombro*

— Fazia tempo que eu não escrevia “A Saga Cubista do Locutor-sama”. Não sei se tinha alguém com saudades, mas pretendo retomá-la. Fiquem bem pessoas, e compartilhem amor e compreensão, independente das circunstâncias. Força!

Locutor-sama Adventures

As oportunidades são para todos, para as pizzas também, é o que dizem. Como assim, nunca ouviu falar disso? Estou falando sério. Na verdade, tão sério não dá para ser. Afinal, isso é um título para uma história.

Existem histórias sobre oportunidades perdidas… E essa história conta sobre um folheto no qual daria o direito da pessoa que o tem de ter uma pizza e uma bebida gratuitamente. Porém! Esse folheto tinha uma oferta já expirada E o narrador estava chocado.
Locutor-sama: Pensei que fosse o meu dia de sorte, achando isso perdido aqui em casa! Lamentavelmente, não. Que dia para eu limpar meu apartamento. Um dia para lamentar uma oportunidade perdida! Devia ter ficado nas minhas pinturas de quadros cubistas.
[A campainha toca.]
Locutor-sama: Quem será a uma hora dessas? Ah. Estou sendo feito de “homem que pronuncia uma referência”. Espero que isso seja do seu agrado, senhorita Moon.
[A campainha insiste.]
Locutor-sama: Já vai, já vai.
[O narrador abre a porta.]
Locutor-sama: Patrício!
Patrick: Patrick. Meu nome é Patrick.
Locutor-sama: Não é isso que diz o seu RG.
Patrick: É sério que vamos ter essa discussão toda vez que nos vemos?
Locutor-sama: Bem.
Patrick: Deixando isso de lado, você podia me dizer se tem um folheto aqui na sua casa para ganhar uma pizza de graça?
Locutor-sama: Infelizmente a oferta está expirada. Era seu?
Patrick: *em choque* Não… Não pode ser!
[Locutor-sama entrega o folheto. Patrick lê a validade da promoção.]
Patrick: Sim, sim. É isso mesmo.
Locutor-sama: Uma oportunidade perdida para se lamentar.
Patrick: Sim. De fato.
Locutor-sama: Não. Você não pode entrar.
Patrick: Mas porquê não? E eu nem disse nada.
Locutor-sama: Você não pode entrar e pronto. É uma pena que não está com sapatos sujos. Podia usar isso como desculpa.
Patrick: Estou muito ofendido com a sua sinceridade e a sua recusa! Agora eu vou ter que entrar.
Locutor-sama: Espero ouvir uma motivo o suficientemente convincente para isso.
Patrick: Não é mais fácil falar algo como “Convença-me?”
Locutor-sama: Não sou um homem de poucas palavras. Eu sou um narrador!
[Patrick aproveitou a distração dele e entrou.]
Patrick: Ah! O apartamento está limpo.
Locutor-sama: Pensei que isso tinha ficado subentendido.
Patrick: Talvez.
Locutor-sama: O que você quer, exatamente?
Patrick: Uau! Isso é um outro quadro cubista?
Locutor-sama: Sim. E já vi que você…
Patrick: O que era para ser isso?
Locutor-sama: Não pode observar melhor?
Patrick: Está bem! Vou observar melhor. *tira do bolso uma lupa e começa a usar*
Locutor-sama: *sai andando até a porta e procura alguma coisa na estante ao lado*
[Patrick fica analisando a pintura até que descobriu a intenção.]
Patrick: Sim! Eu estou vendo aqui a simplicidade humana.
Locutor-sama: Passou longe.
Patrick: Mas quem melhor do que um dragão para lembrar da nossa simplicidade humana?
Locutor-sama: Achei! Sim. É um dragão. Parabéns Agora tome, Patrick.
Patrick: É o que estou pensando?
Locutor-sama: Eu não faço a menor ideia do que está pensando. *entrega para ele um cartão*
Patrick: *lê o cartão* Você deve dinheiro ao banco. Volte três casas.
[Ele olha o narrador sem entender]
Locutor-sama: Um pouco de humor de narrador.
Patrick: Mas e a minha pizza gratuita?
Locutor-sama: Você pode ficar com o folheto com a oferta expirada.
Patrick: *sai da do apartamento do Locutor, sem dizer nada*
Locutor-sama: O que deu nele?

Mais tarde, no apartamento do Patrick.
Patrick: *atende a porta* Eu não acreditei quando ouvi no interfone! É uma pizza para mim!
Entregador: Aproveite a pizza.
[Patrick, após agradecer o entregador pela pizza gratuita, levou até a mesa da sala. Abriu a caixa, e nesta havia um bilhete grudado na tampa na parte de dentro.]
“Está me devendo um favor em troca dessa pizza.”
— Locutor.
Patrick: Claro que tudo tem seu preço. Mas não tem importância.

Locutor-sama Adventures

Tem alguém que bate na porta, mas isso não é uma piada de toc-toc.

No apartamento do Locutor-sama:
[É cedo, e o apartamento mal havia clareado quando o Locutor começa a receber chamadas no seu celular. O narrador, com sono, ignora as chamadas e volta a dormir. O número continua insistindo.]
Locutor-sama: Não tenho outra escolha a não ser atender esse celular. *no celular* Alô?
????: Leonard! É o Patrick!
Locutor-sama: Não conheço ninguém com esse nome. *encerra a ligação*
[Locutor tem a intenção de voltar a dormir. Até que a campainha toca.]
Locutor-sama: *levanta irritado da cama, até a porta*
????: *insistindo na campainha*
Locutor-sama: *abre a porta* Vá embora, Patrício.
????: Meu nome é Patrick. Não Patrício.
Locutor-sama: E eu me chamo “Locutor-sama” de nascimento.
[Locutor-sama fecha a porta. A campainha continua a insistir. Ele abre a porta.]
Patrick: Você vai deixar o seu amigão entrar ou quer que os vizinhos…
Locutor-sama: Não precisa me ameaçar com os vizinhos. Entre de uma vez.
Patrick: Obrigado! *passa pelo Locutor e entra no apartamento* Ah, casa do amigo da gente é como se sentir em casa, não?
Locutor-sama: Não quebre nada. Me deixe dormir.
Patrick: Mas eu vim de longe para te ver!
Locutor-sama: Eu. Estou. Com. Sono. Só vou levantar dez horas da manhã. Se você for inteligente não vai me acordar até lá.
Patrick: Mas… o quê vou ficar fazendo?
Locutor-sama: Qualquer coisa. Contanto que não faça barulho. E que não me acorde, PRINCIPALMENTE.
Patrick: Tá bom.
[Patrick observou o Locutor indo até o quarto dele.]
Patrick: O quê é que vou ficar fazendo…
[Dez horas, o narrador finalmente acorda.]
Locutor-sama: Sim. Hoje tem tudo para ser um bom dia.
[O Locutor foi até a sala, onde o Patrick ainda estava.]
Patrick: Gentileza sua dizer isso. Cadê o meu abraço?
Locutor-sama: Não estou creditando isso a você. E eu não vou dar abraço para quem veio me visitar tão cedo.
Patrick: Poxa. Estou chateado, agora.
[A campainha toca, novamente.]
Locutor-sama: *abre a porta* Olá, Rika.
Rika: Locutor! Como vai, meu grande amigo narrador?
Locutor-sama: Vou bem. Estou com visita em casa.
Rika: É? Oh! *olha o sofá que o Patrick estava sentado]
Patrick: Amigo? Você tem uma grande amiga, agora?
Locutor-sama: É errado ter vários amigos, agora?
Patrick: *levanta do sofá* Não! Prazer, eu sou o Patrick.
Locutor-sama: Patrício.
Rika: E eu sou a Rika.
Locutor-sama: Renata.
Patrick: Amigos do meu amigo são amigos meus também! Não tenho muitas amigas.
Locutor-sama: Mentira.
Patrick: AMIGAS de verdade.
Rika: É sempre uma honra aumentar minha lista de amigos. Mas me diga, Patrick, você veio visitar o Locutor…
Locutor-sama: Ele veio encher minha paciência logo cedo.
Patrick: Modéstia a parte, acordar cedo faz parte da rotina do meu “eu vencedor”.
Rika: Nossa!
Locutor-sama: Como você pode ver, Rika, ele é um cara muito modesto.
Rika: Estou vendo! Gostei de você.
Locutor-sama: Isso é porque não conhece ele bem. Ainda escuta Avril Lavigne!
Patrick: Isso, fica espalhando mesmo. Mas eu não ligo!
Locutor-sama: Vão querer café da manhã?
Patrick: Sim, por favor! Eu até lavo a louça.
Rika: Eu já tomei café da manhã na Casa Verde.
Locutor-sama: Está querendo enganar a quem?
Rika: Perdão, mamãe.
[Locutor vai até a cozinha e deixa os dois sozinhos.]
Patrick: Mamãe?
Rika: Eu não sei o que deu em mim. *dá de ombros*
Patrick: Eu não julgo. Sabe, sobre o Leonard… Quero dizer. Sobre o Locutor.
Rika: O que tem ele?
Patrick: É verdade sobre o que dizem? Sobre ele estar apaixonado?
Rika: Creio que sim.
Patrick: Entendo. É melhor ficar de olho nele…
Rika: É. Já me disseram isso.

Green House Stories

Eu não sei de mais nada, mas se os carros andam, os peixes nadam. Oi? É, eu também não entendi. Coisas aleatórias.

No corredor da Casa Verde.
Moon: Essa é uma história onde uma coisa inacreditável aconteceu! Vocês devem estar se perguntando o quê. Sim, leitores. É uma história… Espere. Deixe eu narrar direitinho o que está acontecendo. O personagem Katsu (conhecido carinhosamente como K-chan) está arrumado para o trabalho, após ter acordado para trabalhar e feito tudo o que queria. Acabei de descobrir que não sei narrar! Mas enfim.
K-chan: Autora.
Moon: Diga.
K-chan: Tem caminhões lá fora! VOANDO!
Moon: Sim! Mas não é a coisa mais inacreditável.
K-chan: O que pode ser mais inacreditável do quê caminhões voando?
Moon: Você aparecendo em uma história!
K-chan: Muito engraçado.
Moon: Eu sou hilária. O que achou da minha narração?
K-chan: Fico confusa. Devido a sua GRANDE necessidade de fazer essa piada.
Moon: Você sabe que eu te adoro! Agora, caminhões voando foi um grande exagero da minha parte.
K-chan: Ainda bem que você admite. Não pode fazer eles sumirem?
Moon: Claro que não! As coisas ficam mais interessantes ainda.
K-chan: Você… Não faz ideia do que fazer com esses caminhões voadores, não é mesmo?
Moon: Não sei do que você está falando. *olha para o outro lado*

Em outro dia, No corredor da Casa Verde.
K-chan: *olhando pela janela* Incrível. Os caminhões voadores ainda estão lá.
[Rika vindo de longe, com o Locutor-sama]
Rika: Você sabe, Locutor, que essa história está mais clara do que… do que… Chão de cozinha limpo! É uma preocupação digna, se o chão da cozinha está limpo ou não, não é mesmo? Quero dizer, você fica esperando ver o seu reflexo no chão da cozinha, enquanto… Eu não faço mais ideia do que estou falando.
K-chan: *se esconde atrás de uma estante*
Locutor-Nem o Random anda falando tão aleatoriamente. Você está se sentindo bem, Rika?
Rika: Estou me sentindo ótima… Você sabe o que tem atrás da estante?
Locutor-sama: Não tem nada atrás da estante!
Rika: Exato. Entenda, Locutor. Se não tem nada atrás da estante, podem haver duendes atrás!
Locutor-sama: Tenho certeza que o Kekekê tem mais o que fazer, do que ficar atrás de estantes.
Rika: É um bom argumento. Mas existem duendes além do Kekekê!
Locutor-sama: É. O seu argumento é bom também.
[Rika e Locutor se afastam]
Moon: Incrível! Acabei de descobrir a solução desse mistério, que me incomoda há anos!
K-chan: *sai de trás da estante* Que mistério? Das ideias que saem da sua mente?
Moon: Bobinho, estou falando de mistérios que tem solução. Esse não! Estou falando de como é que você não aparece nas histórias. Quero dizer, o personagem NÃO pode ser esquecido pelo autor. A não ser que o personagem se esconda… Em algum lugar da cena. Sim, faz sentido.
K-chan: *sai andando*
Moon: Não deixe a autora falando sozinha! Personagem mal educado. Bom, deixe quieto. Por agora… Vamos aparecer mais, K-chan? *risada de escritora doida*

Green House Stories

No fundo da cozinha, havia uma reflexão existencial. Ou uma crise existencial. Por via das dúvidas, não mexa nela.

Na cozinha da Casa Verde.
Rika: Barman!
[Rika entra na cozinha. Ela parecia agitada, para o Barman, e ele se perguntou o que havia acontecido para ela estar dessa maneira.]
Rika: *Senta na cadeira, junta as mãos em cima da mesa.* Filósofo da cozinha, eu tenho uma pergunta a fazer.
Barman: Faculdade de Filosofia não faz nenhum filósofo… Mas diga, o que aconteceu?
Rika: Estou preocupadíssima. O Locutor-sama…
Barman: O que tem ele?
Rika: Ele está maluco.
Barman: Você vai ter que ser mais específica.
Rika: Bom. Estou achando ele muito distraído. Pelo menos, quando o visitei, ontem.
Barman: É estranho.
Rika: Mais estranho do quê ele, é realmente!
Barman: Eu vou te fazer uma pergunta muito importante, Rika. Ele estava… pintando um quadro?
Rika: Sim! Ele estava pintando um quadro!
Barman: Estilo cubista?
Rika: Sim! Cubismo.
Barman: Ele está apaixonado.
Rika: *olhos arregalados* Sério?
Barman: Sim. Eu conheço os sintomas.
Rika: Do jeito que você fala, parece doença.
Barman: É melhor ficarmos de olho nele…
Rika: Oi? Oi?
Barman: Acha que consegue ficar de olho nele?
Rika: Ficar de olho nele…
Barman: Sim.
Rika: Uau! É uma missão de espionagem!
Barman: De fato.
Rika: Incrível. Pode deixar comigo. Mas como é que eu… Me visto?
Barman: Como uma ninja?
Rika: Boa sugestão. *levanta da cadeira* Obrigada, Barman. *bate no ombro dele*
[Rika sai da cozinha.]
[Rosalina entra depois, acompanhada da Hello.]
Rosalina: Não! Você vê, tem toda uma ordem lógica. Se você fizer de outro padrão, para arredondamento de número, não vai fazer o mínimo sentido.
Hello: De fato. Mas deveria!
Rosalina: Não estamos em outro planeta, para seguir o padrão de lá.
Hello: Tem razão. Bem, o universo é fascinante, não é mesmo? Com seus padrões de número e tudo mais.
Rosalina: É, os números acabam sendo algo um tanto universal. O que aconteceu, Barman?
Barman: Nada de mais.
Hello: Ah vá, Barman. Você pode contar para nós! Somos confiáveis, não é, Rosalina?
Rosalina: Bem. Você é fofoqueira…
Hello: Só porque eu contei aquela história do Sir Bigodón?
Rosalina: Ele ficou tão chateado, que pediu para ficar de licença.
Hello: Droga! Uma pequena falha. Tenho que superar isso! Não posso ser mais fofoqueira!
Rosalina: *dá de ombros* Bem. É algo grave?
Barman: É algo pessoal… Para outra pessoa, claro. E eu virei o filósofo da cozinha!
Hello: Mas você sempre foi o filósofo da cozinha.
Rosalina: É verdade. Apesar de que, você não tem barba.
Hello: E todo filósofo de respeito tem barba!
Rosalina: Barbas.
Hello: Mais de uma barba?
Rosalina: Aí vira um bárbaro!
Hello: Ha ha ha! Essa foi boa.
Rosalina: Acordei piadista, hoje.
Barman: Percebi. Cedo ou tarde, todos nós acabamos virando piadistas.
Hello: É o lado bom de viver na Casa Verde!

Happy Green Things

Existem muitas coisas que são complexas, mas no fundo são simples! E o contrário acontece, também.

No escritório da autora, Happy Green Things.
Moon: A vida é uma coisa confusa, cheia de escolhas… A vida pode ser muito complicada! É para deixar qualquer um de cabelo em pé! Não acha, Locutor-sama? *olhando a janela*
???: Sim, autora. Eu acho bastante… Tudo isso que você falou.
Moon: Pascoal! O que está fazendo no lugar do seu irmão??
Pascoal: Ele está esquisito demais para fazer o seu trabalho, de amigo imaginário da autora.
Moon: *vai até a frente do Pascoal* Ele não é meu amigo imaginário! É meu narrador.
Pascoal: Para mim, é a mesma coisa. E sinceramente? Eu queria aparecer! Sabe desde quando não apareço? Sabe?
Moon: Não faço a menor ideia.
Pascoal: Está vendo! É essa insensibilidade que impede de você abrir a janela.
Moon: Que janela, céus?
Pascoal: Estou falando por metáforas.
Moon: Percebi. Já ficou complicado demais, para mim.
Pascoal: Estou preocupado com o meu irmão, de qualquer modo. Estou só fazendo piada! Não faz mal se eu aparecer ou não.
Moon: Uma revelação! Nossa. Você está preocupado? Eu não estou.
Pascoal: Ainda bem que seus personagens são mais aparentemente sensíveis que você, não?
Moon: Já vi que o Professor de Português veio comprar briga….
Pascoal: Eu sou um cara que fala verdades.
Moon: Falando em linguagem informal?
Pascoal: Não gosto de parecer quadrado.
Moon “Quadrado” ele disse “quadrado”! HAHAHAHA!
Pascoal: Pode fazer o favor de parar de rir?
Moon: O que eu posso fazer, se foi engraçado?
Pascoal: Você pode não rir, educação é uma coisa, sabe, que nunca fica fora de moda!
Moon: Estou errando todas as vírgulas dos seus diálogos.
Pascoal: Você está fazendo de propósito??
Moon: Acho.
Pascoal: Que está fazendo de propósito?
Moon: Não! Seu encrenqueiro. Estou falando das vírgulas.
Pascoal: Ah. As vírgulas.
Moon: Sim! Elas mesmas!
Pascoal: Você devia respeitar as vírgulas.
Moon: Mas eu respeito!
Pascoal: E quanto aos crases?
Moon: Eu também respeito muito, eles.
Pascoal: Sei.
Moon: Acredite em mim! Estou falando apenas a verdade.
Pascoal: Não confio muito em autores, sabe. Escritores tendem a florear demais as coisas…
Moon: Que absurdo. Isso é porque eu tenho uma vaso de flores??
Pascoal: Não estou me referindo a isso. E o Locutor-sama?
Moon: O quê é que tem ele?
Pascoal: O que você vai fazer com o meu irmão em sua saga cubista?
Moon: Sei lá. Estava querendo escrever uma história com a Rosalina ou as Lady Bow Warriors…
Pascoal: Você sabe como vai terminar.
Moon: Não! Eu não sei.
Pascoal: Sabe sim.
Moon: Não precisa ficar me acusando, pombas.
Pascoal: Está bem. Eu darei tempo… Ao tempo!
Moon: Escolha sábia!

Locutor-sama Adventures

Tem vezes que eu fico me perguntando, será que escrevo histórias demais do Locutor-sama? Eu tenho certeza que sim. Mas a dramaticidade dele

No apartamento do Locutor-sama.
Rika: [na porta] Caramba! *toca a campainha* Depois ele não entende o porquê de eu entrar pela janela, ele nunca atende a porta da frente. Que coisa!
[Rika pacientemente esperou que ele atendesse a porta. Felizmente, ele atendeu.]
Locutor-sama: *abre a porta* Ah, olá. Desculpe, Rika. Eu estava distraído…
[Rika percebeu que tinha uma palheta de pintura.]
Rika: Pela sua cara, dá para perceber. Você tem sorte de eu ser tão magnânima!
Locutor-sama: Sim, é claro. Você é uma das pessoas mais generosas que eu conheço.
[Locutor deixou a Rika entrar e fechou a porta do apartamento]
Rika: Isso não teve tom de ironia na voz… Você está estranho!
Locutor-sama: Do jeito que você fala, até parece que sou irônico vinte e quatro horas no meu dia. Agora, se puder desfrutar um momento sem a minha companhia…
[O narrador voltou para pintura]
Rika: Você tem certeza que está bem?
Locutor-sama: Eu sinto uma melancolia dentro do meu ser! Uma tristeza que apenas poderá ser expressada através das cores, das formes, de uma obra-prima!
Rika: Beleza. O narrador pirou de vez na batatinha. E eu não sei o que fazer com ele.
Locutor-sama: Se quer ser útil, não me atrapalhe.
Rika: Tá bom.
[Rika fica mexendo no celular, sentada no sofá da sala.]
[Enquanto isso, Locutor está em frente a tela, pensando seriamente se sua obra está boa ou não. Ele continua fazendo caras e bocas, até que Rika olha para ele]
Rika: Se vai espirrar, saúde.
Locutor-sama: Eu não vou espirrar! Estou aqui pensando se terminei minha obra.
Rika: Opa! Posso ver?
Locutor-sama: Está bem. Aproveite que estou de bom humor.
Rika: Mas você está besta, hoje, viu.
[Rika olha para a tela e fica espantada]
Rika: Nossa! Isso é…
Locutor-sama: Cubismo. Há algo mais belo do que isso?
Rika: Bem, eu particularmente gosto de pontilhismo. Mas arte não é a minha especialidade, é só um dos meus diversos ~Hobbies~.
Locutor-sama: É bom conversar com uma pessoa que sabe pelo menos, um pouco das coisas.
Rika: Você… Não sei como é que vou dizer isso, Locutor, meu caro, mas…
Locutor-sama: Diga de uma vez, Rika. Não precisa ficar enrolando.
Rika: Bateu a cabeça quando acordou?
Locutor-sama: Não! Eu não bati a cabeça quando eu acordei.
Rika: Tem certeza? Bebeu groselha demais…
Locutor-sama! Não! É apenas o sentimento de perceber que falta alguma coisa na sua vida, mas não saber o quê.
Rika: Se você estivesse sem camisa, eu diria que faltava uma camisa. Será que o que falta é uma jaqueta?
Locutor-sama: Estou falando sério, dona Renata. Sério.
Rika: Eu não sei como posso te ajudar com isso… Mas é engraçado. O que tinha em mente quando fez esse quadro?
Locutor-sama: Sei lá. Eu deixei a minha mão fazer as formas que quisesse.
Rika: É engraçado que está parecendo um dragão…
Locutor-sama: Não entendo. Está insinuando alguma coisa?
Rika: Lógico que não! Eu, Renata, mais conhecida como a Rika garota mágica, estou apenas fazendo uma observação. Se é para entender, ou não, deixo a seu critério.
Locutor-sama: Você é mesmo estranha, Rika.
Rika: Não quero ouvir isso, vindo de você!