No escritório da autora, em Happy Green Things
[A autora está pensativa, olhando para uma tela em branco do programa de editar textos. Reflete quais palavras irá escolher, qual é o início mais impactante para começar sua história.]
Moon: Um, dois, três, testando! Falou o radialista. Radialistas dizem isso? Não sei. Não conheço nenhum radialista, mas provavelmente eles devem testar as coisas.
Lalali: Autora.
Moon: Olá, Lalali. Como vai a vida?
Lalali: Você está digitando em pé.
Moon: Ah? Isso? Estou fazendo pra me determinar em escrever. Quando eu escrever 100 palavras, posso sentar na minha poltrona vermelha.
Lalali: Parece divertido. *sem surpresa nenhuma, da loucura da autora*
Moon: Divertido, é. Quero dizer, não é nada divertido. Escrevi pouco, mas vou sentar mesmo assim.
[A autora senta na poltrona vermelha, do seu escritório.]
Lalali: Autora, agora sobre coisas importantes…
Moon: Sentar em um lugar confortável é importante! Faça isso, sente-se também, por gentileza.
Lalali: Ah! *puxa uma cadeira* Autora, precisamos conversar.
Moon: Nós já estamos conversando! *olha para a expressão séria de Lalali* Ah sim. Sem piadinhas. O que há na parada?
Lalali: Autora, os unicórnios estão preocupados com um vício seu. E eu também!
Moon: Vício? Pfft. Eu não tenho vícios.
Lalali: Autora, nós estamos falando de um péssimo hábito! Para a sua pele!
Moon: Ah! Você está falando daquilo. Olha, eu não sei do que você está falando… Eu tinha parado isso uns dois dias, melhorava, mas aí voltou e…
Lalali: Não se coloca suco de uva na pele!
Moon: Suco de uva? Quem te falou que faço isso?
Lalali: Não importa. Mas nós sabemos, autora, que isso não é creme, para se passar na pele.
Moon: Mas eu não-
Lalali: Autora, por favor. Já foi bem difícil, convencer os unicórnios que eu era o suficiente para trazê-la a razão…
Moon: Lalali, por tudo que é mais sagrado e de luz, eu não passo suco de uva na minha pele.
Lalali: Não?
Moon: Não.
Lalali: Tem certeza?
Moon: Absoluta certeza.
Lalali: Então, o que significa isso? Que encontrei na geladeira?
[A Chefe das Ideias mostra uma garrafa de suco de uva integral.]
Moon: Isso é suco de uva.
Lalali: Então você confessa!
Moon: Eu confesso que gosto de suco de uva.
Lalali: AHÁ!
Moon: Lalali, eu apenas bebo suco de uva.
Lalali: Tem certeza?
Moon: Absoluta.
Lalali: Posso confiar em sua palavra?
Moon: Olha, você pode confiar em mim como pessoa, mas como escritora, sempre fique de pé atrás. Escritores nem sempre confiam nas suas próprias palavras!
Lalali: Profundo.
Moon: Obrigada.
Lalali: Estou de olho em você, hein?
Estou tentando, tentando, tentando… 123 Testando!
Em algum lugar, da Cidade dos Cinco Monumentos
Moon: Eu preciso escrever uma história para o blog. Não tenho exatamente certeza ainda, no momento, do que exatamente eu irei escrever. *pensa um pouco, parada na calçada* CÉUS, ME DEEM UM SINAL DO QUE ESCREVER HOJE!
[O céu, aparentemente escutou a resposta, pois caíram milagres de biscoitos com gotinhas de chocolate na cabeça da autora.]
Moon: Minha nossa! Então é esse, o sinal dos céus? Obrigada, seja quem for! Será que tem uma pessoa lá em cima que, aguarda o momento certo para tacar biscoitos em cima de alguém? *pensa um pouco* Nas minhas historinhas, tudo é possível.
[A autora recolhe os cookies que caíram do céu, colocando em uma caixa convenientemente colocada para uma situação como essa.]
Moon: Ainda bem que eu penso em tudo! Obrigada, caixa com um joinha desenhado! Você salvou a calçada, de ficar com um montão de cookies. E, olhando melhor, esses biscoitos me parecem feitos de algodão. Minha nossa! Eles podem pertencer a alguém. Melhor procurar pelo dono, ou dona, sei lá, desses biscoitos.
[Moon pega um carrinho para levar a caixa. Observa as pessoas na rua, mas todas elas pareciam apressadas. Nenhuma parecia interessada no que ela estava levando.]
Moon: Hmm. Já vi que vai ser difícil encontrar alguém para perguntar sobre isso. Oh! Uma floriculta!
[Pausa o carrinho na frente da floricultura. Uma senhorinha simpática, está cuidando da loja.]
Moon: Bom dia, minha senhora.
Senhora: Bom dia, jovem.
Moon: A senhora saberia me dizer, de quem são esses biscoitos?
Senhora: Ora, ora! *olha para dentro da caixa* Que coisa mais curiosa.
Moon: De fato, é algo bastante curiosa para se encontrar, hoje em dia. Principalmente em tão grande quantidade!
Senhora: Sim, mas não era isso que eu ia dizer. *ajeita os óculos*
Moon: O que você ia dizer?
Senhora: Eu ia dizer, que passou um rapazinho levando vários desses.
Moon: Um rapazinho?
Senhora: Bom, ele tinha sua idade. Não deve estar muito longe, passou agora há pouco, próximo na pastelaria.
Moon: Agradeço, senhora.
[A autora vai andando pela calçada, até encontrar o rapaz que a florista descreveu.]
Moon: Ei! Moço!
Rapaz: *vira de costas* Sim?
Moon: É você que estava carregando isso aqui…?
Rapaz: Meus biscoitos! *surpreso* Obrigado, obrigado!
*chacoalha a mão da autora com entusiasmo*
Moon: Não há de quê. Ei! Esse é o meu personagem!
Biscoito: Autora! E aí? Chocolate?
Rapaz: Bom, ele apareceu no lugar das minhas coisas.
Moon: Pode me dar, eu me responsabilizo por ele.
Rapaz: Ótimo. Tive que impedir ele de entrar em uma padaria, depois numa doceria, depois numa sorveteria. Ainda bem que sou rápido.
Biscoito: Hm. Eles nunca iam saber o que os atingiram.
Moon: Francamente, Biscoito. Você só passa vergonha!
Rapaz: Mais uma vez, obrigado.
[O rapaz vai embora, alegre. O Biscoito parecia chateado.]
Moon: Não tem nada a dizer em sua defesa?
Biscoito: Tem chocolate?
Moon: Não!
Lady Bow Warriors (2022) #10
No Estúdio de Happy Green Things, no salão principal.
Rika: É uma noite escura e tempestuosa. Eu, a corajosa personagem que chama-se de Rika, está fazendo uma fileira de peças de dominó. Aventura! Emoção! Eu sou uma garota mágica, entendo dessas coisas. Ou bruxa. Fada. Aah eu estou com crise existencial?
[A personagem está terminando de tirar as peças de dominó, e de enfileirar em cima da mesa. Com muito cuidado, e ela até respira devagar para não derrubar nadinha.]
Rika: Pronto! Que beleza! Que trabalho bem feito! Estou orgulhosa. Parabéns, eu, você é incrível! Não que eu não soubesse das minhas qualidades, afinal de contas, convivo comigo mesma faz bastante tempo.
[Com muito cuidado, ela se posiciona para tirar foto com a câmera fotográfica digital, que Larissa a ensinou a usar, porque elas não tinham celulares.]
Rika: Devagar e… *clica no botão* Pronto! Perfeito!
[Olha para a fotografia tirada na máquina.]
Rika: Está uma verdadeira belezinha. Nem sei por quantas horas fiquei fazendo isso! Foi divertido. O tempo aproveitado, é um tempo muito bem gasto.
[Guarda a máquina digital, dentro da sua mochila, pendurada na cadeira próxima da mesa.]
Rika: O que vou fazer agora…? As aulas da Cola-sama ainda vão demorar… *olha o relógio pendurado na parede* Duas horas?
[A personagem coloca as mãos na cabeça, tentando se concentrar.]
Rika: Pense, Renata! Deve haver alguma coisa na sala de descanso, que pode te deixar entretida até lá.. Ah! Já sei! Cadê o Locutor-sama que fiz de papelão? *olha para os lados* Achei!
[Rika encaixa o Locutor feito de papelão, encostada numa das paredes do salão principal.]
Rika: Pronto! Está aqui. Assim não me sinto sozinha, nessa hora da manhã!
Locutor de papelão: *nada diz, apenas contempla o abismo da existência*
Rika: O que temos para hoje, meu caro narrador, ausente dessas aventuras?
Locutor de papelão: *Rika dublando* Estou feliz em estar congelado, junto dos outros personagens. Me sinto importante o suficiente, mas posso ficar aqui tranquilamente descansando minha bela voz!
Rika: Não acredito que sinto falta até mesmo do Locutor-sama. Patético! *suspira*
[A personagem procura alguma coisa na mochila por algum tempo. Aí ela lembrou-se de guardar as peças do dominó.]
Rika: Sou tão eficiente assim?1! Eu guardei TODAS AS PEÇAS em quinze minutos. Minha nossa, isso está começando a ficar ridículo. Um dia não pode demorar tanto assim pra passar.
Cola-sama: *aparece atrás dela* Rika.
Rika: GAH! Cola-sama! Olá.
Cola-sama: As aulas começam daqui a pouco. O que está fazendo?
Rika: Perdendo tempo, fazendo besteiras.
Cola-sama: Ainda bem que você admite.
Rika: Ainda falta um tempão, até as aulas começarem!
Cola-sama: *olha pro relógio* Verdade.
Rika: Você concordou comigo? *chocada*
Cola-sama: Claro. Agora com licença, tenho mais o que fazer. Preciso preparar a classe antes de vocês chegarem.
Rika: Ah! Tá bom! Vai lá. *olha a Cola-sama ir embora* Sozinha no salão, novamente. *suspira*
Cuidado com o destino, ele brinca com as pessoas. ♬
Meu pai, que barulho é esse
Que vem lá do bambuzal
É Iansã de Bale
Oi dando o Ilá para guerrear
Iansã de Bale
Olá! Eu preciso manter minha meta de escrever então pensei, vou escrever o que vier na minha cabeça. Aí vocês me perguntam: Já não é isso, que você faz normalmente, aqui nesse blog? Escrever o que vem na cabeça? É verdade, meu caro leitor, está muito certa sua observação. E cá entre nós, ninguém está surpreso. De qualquer modo, vamos lá.
Não sei porquê, as pessoas insistem nos mesmos erros. A Terra é plana. Não! Ela não é plana. Esse negócio da forma da Terra não ser redonda, dá um negócio doido na minha cabeça, porque não dá para entender. Como os países do mundo todo, iriam concordar em esconder o fato que o planeta não é uma esfera. Me diz? Não consigo entender. Mas Moon, eu acredito na Terra Plana! É… Tá bom.
As coisas são bastante interessantes, quando vemos com pontos de vistas diferentes. Deve ser por isso a necessidade do ser humano em se socializar. Nós somos todos personagens de The Sims, tentando encher nossas barrinhas para a necessidade de nossa sobrevivência. Filosofei, aqui.
Estou jogando novamente Super Mario Galaxy. Um jogo muito bom. Difícil, frustrante, mas muito bom. E continuo jogando. É, gente bonita, é assim que se faz. Você vai lá, pega de novo aquele jogo difícil pra jogar NOVAMENTE, porque é jogo de Mario. É divertido. Tem a Rosalina. Tem estrelinhas. O jogo é tão bonito, que até cai uma lágrima.
Falando em jogos de Mario, eu gosto muito de Super Mario World. Aquele jogo, cheio de saídas secretas, é a verdadeira obra prima do Super Nintendo. Lembro quando jogava, e eu era criança, e várias vezes.. O Super Nintendo resetava, que era uma beleza. Só que não. Minha irmã chorava de raiva. Sim, muitas vezes eu passa no fio. Sem querer. Tinha vezes que eu fazia, por birra. Não me julguem! Fui uma criança até muito boazinha. Juro.
Falando de quando eu era criança, quando jogava Mario Kart, da versão do Super Nintendo, eu não gostava de perder, então eu desligava o console. Minha nossa, eu era terrível… Não sei como cresci e virei essa adulta responsável que sou hoje. Sim! Sou responsável, estou voltando a manter esse lindo bloguinho atualizado, não estou? Palmas pra mim!!
Lá em cima, coloquei um Ponto de Umbanda da orixá Iansã. “Ah, mas Moon, isso é coisa do carinha de lá de baixo!” Me poupe desse tipo de comentário meu bem, tem histórias com duende aqui, e por tudo que é mais sagrado: Me poupe, nos poupe, fique na pasta de Cristo. Beleza?
Paz.
– A autora desse blog, Moon, ainda fugindo de escrever Lady Bow Warriors (mentira, eu vou escrever na próxima)
Pinguins são maneiros, e os sapos os invejam. Que foi? Isso veio de uma fonte confiável!
P-san: Aqui é o comandante P-san. Está na escuta? Alô? ALÔ?
[Ninguém responde do outro lado. O pinguim começa a ficar muito preocupado.]
P-san: Droga! O que terá acontecido…
[Escuta-se um barulho de estática, vindo do rádio que o personagem segurava. Ele começava a se sentir esperançoso, havia chance de contato com o agente do outro lado!
P-san: Alô! Aqui é o Comandante P-san. Alô!
Tuta-sama: Na escuta, pinguim.
P-san: Tuta-sama! Céus. Temi o pior.
Tuta-sama: O pior? Vire essa boca pra lá! Os bichinhos de pelúcia são imortais.
P-san: É verdade, esqueço-me disso. Mas e se você tomasse uma bebida estragada?
Tuta-sama: Foco, pinguim! Você tem uma missão a cumprir.
P-san: Está bem. Qual é a minha missão?
Tuta-sama: A sua missão é…
-
//música emocionante//
Tuta-sama, guaxinim cósmica!
Ela é a mais poderosa
Se problemas você tiver,
É só chamar a guaxinim mais prática!
Tuta-sama: Sua missão é levar as meias para lavar.
P-san: *gasp* Chama isso de missão?!
Tuta-sama: Se quiser, eu chamo outra pessoa.
P-san: Não! Eu irei cumprir a minha missão. Com honra!
Tuta-sama: Tá certo, tá certo. Vá logo, a bateria desses comunicadores são bem caras!
P-san: Certo, chefe!
[Desliga o comunicador. Respira fundo, com foco no objetivo.]
P-san: Meias! Preparem-se. O Comandante P-san está chegando!
[O pinguim começa a correr pelo quarto, a procura das meias.]
P-san: Estou escutando risadas. Serão as meias?
Luíza: Que pinguim mais engraçado!
P-san: Gah! Fui pego! TENHO MEDO DE ALTURA! *mexe agitado as nadadeiras*
Luíza: Oh! Me desculpe, pinguim, eu desço você para o chão.
P-san: Assim é melhor! *agora no chão* Ufa, obrigado menina.
Luíza: Meu nome é Luíza! Mas com Z!
P-san: Oh! Está bem, bom saber, caso você queira o meu autógrafo.
Luíza: *dá uma risada* Você fala engraçado.
P-san: Eu não falo engraçado. Sou um comandante! *cruza as nadadeiras* Sou sério!
Luíza: Mas é claro. Desculpe-me por isso!
P-san: De qualquer maneira, você viu meias?
Luíza: Vi sim! Tem três meias! Duas na cama, e outra na estante ali ó, perto dos mangás.
P-san: Obrigado menina, eu fico devendo essa… Ué? Cadê a criança?
[Luíza some. O pinguim escuta risadinhas.]
P-san: Que misterioso! Bom, nós nos vemos por aí, Luíza!
-
//música emocionante//
O pinguim vai em frente
Com determinação!
Ninguém irá o impedir~
Pois ele é um herói de ação!
Tuta-sama: Muito bem, Comandante P-san: Graças a você, todos estão felizes. As meias finalmente foram para lavar.
P-san: Fico feliz em estar satisfeita por eu ter cumprido as ordens.
Tuta-sama: Sim, bom trabalho. E vê se manda mensagem por aplicativo, e não pelo transmissor!
P-san: Mas Tuta-sama! Pinguins não tem dedos!
Tuta-sama: Oras! Use o bico.
P-san: Lamento, Tuta-sama. Sou um pinguim antiquado.
Tuta-sama: Está bem. Mas desconto a bateria do transmissor, do seu salário!
P-san: Chefe! Isso não!
Episódio de hoje! Fadas. Fadas? E uma guaxinim. Ou mais de uma?
-
Chá de Fadas! Edição surpresa!
Na hora do chá, em quem você pensa?
Na Matilde, que é uma verdadeira surpresa!
Horário da tarde, está ocupado,
Esse programa é uma verdadeira beleza!
Bastidores.
Matilde: Voltar? Com o chá de fadas? FICOU MALUCO?
Kekekê: Eu não fiquei maluco, Matilde. Falo sério. E a ideia é da Tuta, ela disse que queria que tanto você, quanto sua irmã Martha tivessem um destaque.
Matilde: *voando de um lado para o outro, sem parar*
Kekekê: *com a cabeça voltada para cima* Matilde? Meu pescoço vai começar a doer!
Matilde: *voa para o chão* Kekekê, meu querido.
Kekekê: Sim, amor da minha vida?
Matilde: A Moon está com centenas de milhares, de ideias atuais para postar. E ela quer inventar mais uma moda?
Kekekê: Sabe como são esses escritores..
Matilde: Você também é escritor!
Kekekê: Bom, eu também posso ser um pouco temperamental.
Matilde: Por causa de pão de queijo.
Kekekê: Por causa de- Caramba! Você lê mentes?
Matilde: Eu te conheço faz um bom tempo. Nós somos casados!
Kekekê: Sim! *cai uma lágrima do olho, ele seca* Eu sei disso.
Matilde: De qualquer maneira, eu acho isso uma loucura.
Kekekê: Isso significa que você está dentro?
Matilde: Lógico! Loucura é comigo mesmo. E com a Tuta.
Tuta-sama: Ei!
Matilde: Mas é verdade. Dê uma garrafa de sakê, e ela sobe até em um jacaré!
Tuta-sama: Eu não estava bêbada. Estava muito sóbria!
Matilde: Não é o que a lenda do quartel general diz atualmente…
Tuta-sama: Eles espalham notícias falsas! Fake news.
Matilde: Beleza, então. E o que me diz, aventureira?
Tuta-sama: Você pergunta pra mim? O que tenho a ver com isso?
Matilde: É você quem patrocina o programa!
Tuta-sama: Ah, é verdade. Todo o fundo monetário, do patrocínio vem principalmente de minha parte…
Matilde: Posso conversar com a Martha, para arranjar mais patrocinadores para o programa.
Tuta-sama: Opa! Negócio fechado. A sua irmã tem ótimos contatos. Estou de olho no Djalma, ele tem uma loja de perfumarias chiquérrima…
Kekekê: Quem é Djalma?
Matilde: É coisa de gente metida, rica, e também coisas da Tuta.
Tuta-sama: Ei! Eu não sou metida. Sou muito trabalhadora!
Kekekê: Bom, você gosta de dar opiniões em muitas coisas…
Tuta-sama: Lógico! Sou eu que mando por aqui.
Kekekê: É verdade! Você é a poderosa chefona, Tuta!
Matilde: No caso dela, seria a poderosa chefinha!
Tuta-sama: Não seja ridícula.
Kekekê: A Tuta tem mania de grandeza.
Tuta-sama: De que lado você está?
Kekekê: *olha para os lados* Do meu?
Tuta-sama: Kekekê está fora de si. É o excesso de trabalho.
Kekekê: Estou ótimo, posso trabalhar a noite toda.
Matilde: Kekekê! É de manhã, você não dormiu nada.
Tuta-sama: E você está de pijama!
Kekekê: Verdade. Melhor eu ir dormir.
[Kekekê vai embora. A fada e a guaxinim suspiram aliviadas.]
Matilde: Nossos suspiros me lembrou uma coisa.
Tuta-sama: Você fez suspiros?
Matilde: Exato.
Os dias podem ser curtos, ou cumpridos, porque o tempo não faz sentido. Nem o clima. Nem mesmo esse título!
No estúdio de Happy Green Things, no escritório da Moon.
Moon: O tempo é relativo. Nada é por acaso, e nada faz sentido. Pão de queijo é muito bom. Acabou o sabonete.
[Digitando frases estranhas, pra criar um teste de impressão]
Cola-sama: Ô autora.
Moon: Duendes existem. Refrigerante faz mal. Suco de uva é muito bom. Que vontade de comer pão de queijo.
Cola-sama: Autora.
Moon: Não tenho mais nenhuma ideia do que colocar aqui… Acho que vou apelar pra gerador aleatório.
Cola-sama: AUTORA!
[A autora cai da cadeira.]
Moon: O quê é? Meu deus, nem se pode escrever para fazer um teste de impressão em paz?
Cola-sama: Não está esquecendo de nada.
Moon: Tem razão. Preciso fazer minhas orações. Não as de português, mas você me entendeu.
Cola-sama: Não está escrevendo as Lady Bow Warriors? No momento, elas estão presas em uma área, protegida por um domo. Você deve saber que, tem a responsabilidade de continuar a história…
Moon: Eu sei! ME DEIXA! Eu sei o que estou fazendo.
Cola-sama: Você diz isso sempre. E depois, fica meses sem postar!
Moon: Ninguém é perfeito. Nem deuses são.
Cola-sama: Você é, literalmente, a autora das histórias. Pode-se fazer uma deusa, se quiser.
Moon: Que bonito! Você está tão gentil, hoje. E tão profunda!
Cola-sama: Eu vou te bater.
Moon: Calma! *levanta as mãos* Sem violência, porque ela não chega a lugar algum. Eu sei o que estou fazendo.
Cola-sama: Ainda bem que você sabe o que está fazendo. Não consigo fazer ideia ALGUMA do que VOCÊ está aprontando.
Moon: Ora, Cola-sama. Sabe como é, o de sempre. Escrevendo aqui e ali, e tudo mais.
Cola-sama: Você ficou sem escrever faz meses, histórias novas aqui no seu blog.
Moon: DEUS! PARE DE ME COBRAR, MULHER! Estou tentando compensar. E não está ajudando na minha concentração
Cola-sama: Fico feliz em estar sendo útil.
Moon: Não seja sarcástica. Sem sarcasmo, por favor! Falha de comunicação custa caro.
Cola-sama: De fato, finalmente estou escutando palavras sensatas.
Moon: De qualquer modo, estou aqui escrevendo histórias. Estamos nós duas aqui, não estamos?
Cola-sama: Infelizmente, tenho que olhar pra sua cara de bolacha.
Moon: Eu não tenho cara de bolacha!
Cola-sama: De qualquer maneira, nós estávamos… *se vira de costas* Preocupados com você.
Moon: Ah, é mesmo? *desliga o monitor*
Cola-sama: Sim. Todos achávamos que você desistiria de escrever.
Moon: Bobagem! Eu amo escrever, e falar bobagens aqui no blog.
Cola-sama: Até mesmo… Me escrever?
Moon: Óbvio, minha cara. Você está aqui, e eu ainda não te chutei das histórias. E olha, eu já poderia ter te deixado cair no esquecimento.
Cola-sama: Eu também senti sua falta, autora.
Moon: Que linda! A minha querida contrarregra tem sentimentos…
Cola-sama: Cale a boca!
Essa coisa de conversar consigo mesmo é uma tremenda maluquice, porém escritor já não é uma pessoa normal, mesmo!
Moon: Estou aqui na dimensão das Moonzinhas. O objetivo da história de hoje, é encontras coisas desconhecidas! Coisas inesperadas! Algo que seja interessante o suficiente para escrever sobre.
[Andando pela dimensão, onde apenas se vê o chão, e o horizonte infinito, brilhante, e cores roxas e azuis, como se fossem nuvens no cenário.]
Moon: Muito bonito esse lugar. Pena que preciso treinar ainda mais, minha habilidade de descrição para melhor ilustrar onde estou explorando…
[Anda mais um pouco. Encontra um robô, abandonado e em perfeito estado.]
Moon: Um robô! Mas que belezinha. Mesmo sendo de brinquedo… Adorável. Como será que chegou aqui? Será que finalmente virão os robôs, e iremos todos sermos participantes da vida moderna de-
[O robô faz barulho. A autora se espanta, pulando para trás.]
Moon: Ele ligou sozinho! DO NADA! Mas que loucura.
[A autora observa o robô. O robô a observa. As luzinhas dos olhos da criatura metálica, estão ligados.]
Moon: De onde será que você veio, senhor robô? Será possível, que criei você, pra me fazer companhia?
[As luzes dos olhinhos do robô estão piscando, como se dissesse que sim.]
Moon: Resposta afirmativa, é! Muito bem, muito bem. Pensando aqui, se tenho uma boa ideia do que podemos falar, que seja divertido para nós dois, e também pra quem está lendo esta história.
[O robô nada faz, dessa vez. A autora pisca várias vezes, esperando que ele fala em um idioma compreensível para ela, e também para os outros humanos, que queiram entendê-lo.]
Moon: Sinto que você quer passar uma mensagem, robô. Senhor, eu devo confessar que, como ser humano estou curiosa. E como escritora, estou entusiasmada com uma possível parceria criativa.
[O robô pisca os olhos novamente, as luzes piscam.]
Moon: Imagine só, uma parceria nossa! Abriria inúmeras possibilidades. Sei que você é apenas um brinquedo, mas você é adorável. Talvez deva levá-lo para doar para uma criança.
[O robô pareceu gostar da ideia. Saíram flores, e a expressão neutra dele mudou para um sorriso.]
Moon: Opa! Então eu entendi a mensagem. Venha, robô! Vou te dar de presente para uma criança.
[A autora agora está no parque, na cidade dos Cinco Monumentos]
Moon: É um belo dia de sol! Tempo ameno, sem nenhum calor exagerado. Temperatura ideal, para criar uma memória especial para uma criança.
Robô: Beep-beep.
Moon: Resolveu falar? Estou impressionada.
Robô: Beep. Beep?
Moon: Não sei quando uma criança vai aparecer, robô. Podemos ficar aqui horas. Ou pode aparecer no próximo instante!
Menina: Tia! Tia!
Moon: Olá, menina. Está perdida?
Menina: Não, tia. Estou com meus dois tios ali. O tio Marcelo e o Tio Tássio.
Moon: Ah! *olha em direção dos dois homens, são irmãos*
Menina: Os tios deixaram eu dar oi pro seu robô.
Moon: Dê oi, robô!
Robô: Beep. Beeep! *florzinhas parecem de novo*
Menina: Nossa! Que legal suas florzinhas.
Moon: Ele gostou de você. Tome, leve de presente.
Menina: Verdade?
[A autora dá tchauzinho para os irmãos, que estão de olho na conversa. Eles respondem com um sorriso amigável, a autora também sorri.]
Moon: Se os seus tios gostarem do robô, vocês podem ser amigos para sempre.
Menina: Para sempre? *olhinhos brilhando* Gostei de você, tia. Nós nos vemos por aí?
Moon: Mas é claro!
Menina: A propósito, meu nome é Raíssa.
Moon: Pode me chamar de Moon. Seu nome é lindo, Raíssa.
Raíssa: Obrigada, Tia! Preciso ir, vou buscar a mamãe no clube das floristas. Tchau, tia Moon!
Moon: Tchau Raíssa! Cuide bem do robô, está certo?
Raíssa: Eu prometo!
[A criança vai embora, feliz, mostrando o robô que ganhou de presente. Os tios avaliaram que o brinquedo nada tinha de perigoso, então deixaram ela levar.]
Moon: Como é que se diz? “Fazer o bem, sem olhar a quem?” História com final feliz. Te desejo muitas felicidades e brincadeiras, senhor robô!
Lady Bow Warriors (2022) #09
A incrível revelação! Eles estão dentro de um… Domo? Mas o que aconteceu? As histórias da Moon estão todas bagunçadas? Larissa está em choque, L.O.L. está pensativo, e tem um coelhinho pulando perto de onde eles estão sentados. Será que teremos as respostas para todas as perguntas?
Larissa: Você esteve fora do Domo, está louco?
L.O.L.: Eu não estou louco, Larissa. Precisava averiguar o que temos lá fora.
Larissa: Sei o que está acontecendo lá fora. As ideias, correndo solta!
L.O.L.: Fico feliz que consegue se importar comigo, o seu parceiro de dança.
Larissa: *bufa, indignada* Francamente! Foi só uma vez.
L.O.L.: Caramba, Larissa. Você esqueceu, foi assim que nós nos conhecemos.
Larissa: Lourenço, você me conheceu no quintal da casa de minha mãe. Você caiu de uma nave, que parecia alienígena, e arrebentou sua cara no chão. O gramado ficou todo queimado, e minha mãe ficou furiosa.
L.O.L.: É verdade. Você está certa, eu que me enganei. *dá de ombros*
Larissa: E pensando melhor, eu nunca fui sua parceira de dança. Você faz essa piada tantas vezes, que estou criando memórias falsas!
L.O.L.: Voltando ao assunto do domo…
Larissa: Foi você que desconversou!
L.O.L.: Sério, vou falar o assunto certo dessa vez. Do lado de fora, tem ideias selvagens. Disso eu sei, mas consegui me virar bem. A situação é que, logo que você sai do domo, tem uma árvore gigantesca.
Larissa: Sei disso. Nós viemos pra cá, e a árvore gigantesca é o ponto de referência.
L.O.L.: Subi naquela árvore, e fui ver como está o mundo lá fora.
Larissa: Sei. E como está?
L.O.L.: Eu percebi que não tinha trazido binóculos. Nem luneta.
Larissa: LOURENÇO!
L.O.L.: De qualquer forma, pode enxergar de longe. Esse detalhe não fez a menor diferença.
Larissa: Pare de desviar o assunto! Eu te imploro, meu caro.
L.O.L.: Lá fora, em cima da árvore gigantesca, eu encontrei torres.
Larissa: Torres? O que elas fazem?
L.O.L.: Pareceu-me centrais de energia.
Larissa: Você não tem certeza?
L.O.L.: Bom, eu sempre cogito a possibilidade de estar enganado. Não dá pra se ter certeza de nada, nesse mundo, quando as coisas estão assim.
Larissa: E grande parte dos personagens congelados.
L.O.L.: Exato. Nós temos que tomar muito cuidado.
Larissa: E tem certeza que não pode voltar sua forma pequena, como Yvo?
L.O.L.: Não, Larissa. Eu já tentei.
Larissa: Bom, ao menos você não vai entrar no banheiro vazio, quando não estou no apartamento, para roubar xampu.
L.O.L.: Ei! Eu sempre pago uma quantia, como agradecimento.
Larissa: Certo. E então? Tem um plano do que fazer?
L.O.L.: Você que pensa nos planos, Larissa. É a mulher da ciência, e das ideias inovadoras. Sou só um personagem de suporte.
Larissa: Sei. Você não me parece uma coluna decorativa.
L.O.L.: Está vendo, quem está fazendo piadas agora?
[É possível ouvir passos ao fundo. Cola-sama se aproxima.]
Larissa: Droga. Cola-sama vai me achar!
L.O.L.: Está fugindo da aula? Logo você?
Larissa: As aulas dela são horríveis. E chatas.
L.O.L.: Que complicação. Mas não pode matar aula.
[Lourenço taca uma pedra para o lado. Cola-sama vem na direção deles.]
Larissa: Droga! É melhor eu correr!
[Larissa levanta rapidamente, saindo para a direção contrária da Cola-sama. Lourenço suspira, cansado. Ele checa alguma coisa no seu aparelho, similar a um celular, e se esconde próximo das árvores, mas observa a Cola-sama de longe.]
Cola-sama: Pensei que tinha ouvido a voz da Larissa aqui. Será que foi apenas imaginação minha?
– Lady Bow Warriors sempre parece ser tão difícil pra escrever. E olha que eu gosto MUITO das histórias delas.
Histórias não são sempre as mesmas, porque se não, não iria fazer sentido escrevê-las.
Apresentadora: A nova era finalmente chegou! A era das garotas fofas, nós que merecemos destaque. Entendem? Onde eu quero chegar? Eu quero chegar.. *olhos brilhando* No topo do mundo!
Segurança: Minha senhora, nós não temos tempo pra isso. O seu ensaio hoje já terminou.
Apresentadora: Como assim? Mas já? Eu preciso ficar atenta, a qualquer momento será uma nova oportunidade pra eu me mostrar ao mundo, e também dominá-lo! Governá-lo! Com todo o poder supremo!
Guarda 1: Ela é sempre assim?
Guarda 2: Sempre.
Guarda 1: Se eu soubesse, não tinha aceitado o trabalho.
Guarda 2: Nem eu. Mas nós não estamos no luxo, de ficar sem trabalho.
Guarda 1: De fato. Precisamos de silêncio.
Segurança: Fiquem quietos!
Guardas: Sim, chefinha.
Segurança: Minha senhora, nós temos que ir. O Teatro é usado por outras pessoas.
Apresentadora: Eu já entendi, Jennifer. Estou indo.
Na dimensão das histórias do blog da Moon
[Mansão da Milionária Tuta-sama. Ela está reunida na cozinha, com Kekekê e Matilde, seus dois bons amigos e fiéis escudeiros dela.]
Tuta-sama: Sinto alguma coisa errada. Parece aquele dia de bebedeira, que tomei remédio pra ressaca no começo da noite, e ainda assim não adiantou.
Matilde: Caramba! *comendo pão de queijo* Isso foi muito específico. E parece familiar…
Tuta-sama: Lógico! É familiar porque aconteceu comigo, e você estava lá.
Matilde: Você vai ter que ser mais específica. Foram tantas as vezes, que você descreveu algo parecido com isso.
Kekekê: Que coisa errada, Tuta? *bebendo suco de laranja*
Tuta-sama: Eu sinto as ideias da Moon pulando, animadamente.
Kekekê: Ah! Estão felizes por estarem ativas de novo.
Tuta-sama: Não, é uma energia assustadora.
Matilde: É a Moon reescrevendo de novo, aquela história dela?
Tuta-sama: Não. *junta as patinhas* É ela, criando personagens novos.
Matilde: Céus. Ela nem controla os que já tem.
Kekekê: Os personagens não são controlados.
Matilde: Sim! Eles dançam sem que ninguém está vendo. *bebe suco de laranja*
Kekekê: Exatamente. Mas isso não importa.
Tuta-sama: Alguém tem que parar essa autora. Não pode ter mais personagens novos.
Kekekê: *assobia, agindo de forma suspeita*
Tuta-sama: Kekekê! Tu me traíste?
Kekekê: Sabe como é, Tuta…
Tuta-sama: Não acredito. Traída pelos melhores amigos…
Matilde: Ei! Eu ainda nem fiz nada.
Tuta-sama: Fez, sim.
Matilde: Sério? O que eu fiz?
Tuta-sama: Não impediu que esses personagens fossem criados.
Matilde: Ah, me poupe! Desde quando eu posso impedir isso?
Tuta-sama: Com os seus punhos!
Matilde: Primeiro, isso é um blog de família. Você já bebe, fale de ressaca e isso é close errado. Segundo! Eu não uso punhos. Eu uso LUVAS!
Kekekê: Meu Deus do céu, eu já vi que isso vai longe.
Tuta-sama: Me perdoe, Matilde. Você tem toda razão.
Matilde: Lógico que tenho! Sou uma fada sensata.
Tuta-sama: A fada sensata pode lavar a louça?
Matilde: Claro!
Beta: Tuta-sama!
Tuta-sama: Que foi? Ela concordou…