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Green House Stories

Época de Natal! Mas mesmo assim, nós ainda temos muito trabalho a fazer. Não é só preparar as festas e comprar os presentes, mas parar para relaxar um pouco é fundamental!

Locutor-sama: Um dia rotineiro na Casa Verde. A Senhorita Rosalina estava voltando da mansão de Tuta-sama, pois ela também trabalha na contabilidade dela. A sala de estar daqui está toda enfeitada de Natal. Inclusive, nesse ano há guaxinins natalinos!
Rosalina: Locutor-sama, olá. Como está você?
Locutor-sama: Olá. Estou indo devagar. A Hello mandou eu colocar decoração de Natal.
Rosalina: Ah! Ela te deu o dinheiro para comprar.
Locutor-sama: Exatamente.
Rosalina: Não sabia que você gostava tanto assim de guaxinins. É a influência da Tuta-sama?
Locutor-sama: Digamos que sim. E a loja que ela é dona, está bem próxima da Casa Verde… O Barman está ocupado com as compras para a festa de Natal na parte da comida, enquanto Katsu está arrumando as decorações da parte de fora.
Rosalina: Então estão todos ocupados. Acabo de perceber que não tem muita gente trabalhando na Casa Verde… A Hello colocou todo mundo de férias?
Locutor-sama: Senhorita Rosalina, a Casa Verde tem mais funcionários. A autora é que não deu nome, para todo mundo. Tem gente que trabalha nos bastidores!
Rosalina: É verdade! Acho que a autora finalmente percebeu essa pequena falha.
????: Rosalina!
Rosalina: Ué? Você é…
????: A Alice! Olá Locutor-sama. Você achou o que precisava?
Locutor-sama: Hã…? Ah sim. Eu encontrei, mas isso é uma outra história. Vou-me indo. O Barman precisa de ajuda na cozinha, além do Ali e do Óleo.
Rosalina: Você está sem o seu cabelo colorido!
Alice: Ah sim! É uma peruca. Não se preocupe com esses detalhes. É mais fácil de manejar o cabelo assim para falar a verdade. Você precisa me ajudar em uma coisa.
Rosalina: Mas é claro! Do que você precisa?
Alice: *pensa um pouco* Rosalina… VOCÊ NEM DESCANSOU hoje e ainda está aceitando o que estou dizendo? Francamente menina! Precisa dar uma pausa! Venha, eu tenho uma excelente ideia. Convido-a para participar do meu chá!
Rosalina: *confusa* Ah… Sim… Claro. Er…. Ok, Alice.

Na sala de chá da Casa Verde.
[Na sala de chá se destaca um bichinho de pelúcia, com um chapéu de Chapeleiro Maluco]
Alice: Um belo dia para se descansar! É uma pequena que tive que desativar meu robô-mordomo. A bateria está recarregando no sol. Esse é o Bóris.
[Alice mostra o robô para a Rosalina, que está parado ao lado de uma estante com livros. O Robô tem uma gravata borboleta de cor escura.]
Rosalina: É um excelente trabalho! Você é bem talentosa com construção de robôs…
Alice: Obrigada! Cada um com o seu talento. E quanto ao seu, com números? A Tuta-sama sempre diz que você Rosalina é a funcionária favorita. É um excelente talento para se ter.
Rosalina: Obrigada. Mas é uma questão de treino, acho. Eu não era muito boa em matemática para falar a verdade.
Alice: Sé-sério? Nossa! Nós temos isso em comum.
[As duas estão espantadíssimas]
Rosalina: Mas você constrói robôs!
Alice: Mas é questão de treino. Você mesma falou. Ainda bem que te convidei para esse chá! Não gosto de ver ninguém exagerando no trabalho.
Rosalina: Ah! Mas eu não costumo exagerar no trabalho. É apenas a corrida do final de ano. Fico contente, ao mesmo é bom encontrar alguém com coisas em comum.
Alice: Sim! Um brinde a nossa amizade!
[As duas usam as xícaras para brindar, com muito cuidado]
Rosalina: *olha novamente para o bichinho de Chapeleiro Maluco*
Alice: Vejo que você está olhando para ele muito! Gostou?
Rosalina: É muito bonito.
Alice: A Sabrina me deu de presente. É um customizado da série animada dela, dos Cabeçudos Alados! Mas acho que o personagem acabou aparecendo na temporada final.
Rosalina: Interessante! Você gosta de coisas bastante temáticas. O seu nome combina com isso.
Alice: Hohoho! Na verdade meu nome é Hortênsia, Rosalina. Você não sabia?
Rosalina: Eita! Sério? Vocês duas tem nome com H!
Alice: Sim, eu e minha irmã. Apesar de que… *abaixa a voz*
Rosalina: O quê? *fala em voz baixa*
Alice: A Hello se chama Jéssica Hellen.
Rosalina: OH!

— Eu queria escrever uma história com reviravoltas. Só isso. *cof, cof* Beijos.
Não, eu não sei o que estou falando.

Green House Stories

Hoje e sempre, nós temos que agradecer pela beleza das flores. Afinal elas adicionam um charme especial em qualquer lugar!

No jardim da frente da Casa Verde.
Hello: Que belo dia! Estou aqui, vindo da floricultura trazendo novas amigas. Quero dizer, flores são plantas?
Random: Mas é claro que são plantas!
Hello: Que pergunta minha não, hohoho? Até parece que meus conhecimentos botânicos são quase nulos… ahahahah. *risada nervosa*
Oliver: O que você está fazendo, chefe?
Hello: Ollie! Estou trazendo Jerônimos para casa. *mostra os vasos de flores para o Olliver*
[O jardineiro para um pouco para pensar]
Olliver: Desculpe, chefe. Não te deu essa intimidade. E outra coisa. Jerônimo não é o nome dessa flor.
Hello: COMO NÃO? O vendedor da floricultura me enganou??
Olliver: Não sei se ele te enganou ou não, porém o nome dessa flor é Gerânio.
Hello: Gerânio… Bonito nome. Pensando bem, acho que no estande da loja a etiqueta estava errada.
Olliver: Essas coisas acontecem. *dá de ombros, desinteressado*
Hello: Você está um tanto mal humorado! Aconteceu alguma coisa?
Olliver: Não percebeu que o jardim está entulhado de brinquedos dos anos 80?
Hello: *olha em volta* CARAMBA! Brinquedos dos anos 80!
Olliver: Só para me lembrar que sempre quis ter um tamagotchi.
Hello: Mas esse brinquedo é dos anos 90. *coloca os vasos de flores em uma mesa*
Olliver: Tanto faz. Mas queria saber o porquê de ter aparecido essas coisas aqui.
Hello: E eu pensei que você só quisesse dar uma variada na decoração…
Olliver: Isso é sobre os gnomos de jardim novamente?
Hello: Eles eram bonitos e você jogou fora!
Olliver: Eu não joguei fora. Eles sumiram.
Hello: Tá bom, tá bom!
????: Com licença…
Hello e Olliver: P-san!
P-san: Olá vocês dois!
Hello: Você conhece o P-san?
Olliver: E quem não conhece esse pinguim?
P-san: Fico contente em saber que sou tão popular. Mas digam-me, um de vocês serão gentis o bastante para me ajudar?
Hello: O que é que o senhor precisa, meu querido amigo P-san?
Olliver: Se nós pudermos te ajudar, ficamos felizes.
P-san: Um guia rodoviário intergaláctico.
Olliver: Caramba! Eu não vejo um desses faz muito tempo. E você, chefe?
Hello: Devo ter um desses no meu disco voador. Posso ir lá checar!
P-san: Ajudaria muito. Te agradeço, Hello. Preciso levar esses brinquedos dos anos 80 daqui.
Olliver: E de onde eles vieram?
P-san: Não faço ideia. Não investiguei até esse ponto…
Hello: Vou lá ver na minha nave. Já volto. Entretenha o P-san, Olliver.
Olliver: Está bem chefe! Deixe comigo.
Random: Também vou! Sempre quis ver sua nave espacial.

Na garagem subsolo da Casa Verde.
Hello: É aqui, meu caro boneco de palito. O que achou?
Random: Você é a Xuxa?
Hello: Por quê?
Random: A sua nave tem uma letra H gigante!
Hello: É verdade. Tinha esquecido dessa coisa supérflua.
[Hello entra no nave espacial junto do Random]
Random: Uau! Tem tanta coisa aqui. Até um boneco gigante de robô. Que legal!
Hello: Ah, você gostou do Robson? Eu ganhei de presente. Não me lembro de quem. Mas é bonito não?
Random: Bastante! Isso me lembra de um acidente na pizzaria que não tem nada a ver com robôs.
Hello: Tinha mesmo que falar sem vírgula…?
Random: Opa! Me animei um pouquinho, aqui.
[Os dois olharam várias coisas até que finalmente…]
Hello: Está aqui! O guia rodoviário intergaláctico!
Random: Uau! Ainda tem um adesivo holográfico grudado nele.
Hello: Grudou aí acidentalmente. Mas fica mais fácil para o P-san me devolver.

De volta ao jardim da frente da Casa Verde.
Hello: P-san! Trouxe o seu guia rodoviário!
P-san: Obrigado! Vou ficar te devendo uma, Hello. Isso é um adesivo holográfico?
Hello: Fica mais fácil para você me devolver mais tarde, não?
Olliver: Eu nunca tinha visto um adesivo holográfico num negócio desses.
Hello: É que eu sou criativa!

Hello-san Legends

Personagens sempre entram e saem, mas hoje nós estamos apresentando uma personagem que veio do mundo real! Uma homenagem.

~ As aventuras da Fazendeira Hello ~
[A Hello está deitada em sua cama, dormindo, com o pé para fora da cama]
Ninna: Hello! Acorde!
Hello: Mais cinco minutinhos, vó. Eu não tô afim de ir pescar com o vô hoje…
Ninna: ACORDE!
Hello: *dormindo*
Ninna: Ramsés?
Ramsés: Sim, senhora. Você tem um plano para acordá-la?
Ninna: Sim, eu tenho um plano.
Ramsés: Então diga qual é o seu plano!
Ninna: O meu plano para acordá-la é tocar uma música chata. De Paper Mario.
Ramsés: Ah! Ela vai acordar com certeza. Boa ideia.
[Ninna coloca para tocar a música do Paper Mario 64]
TAM TAM TAM TUM TAM TUM TAM –> onomatopeia emocionante da música.
Hello: GAH! Desliga isso! O que há, Ninna meu cara amiga e cachorrinha?
Ramsés: *desliga a música*
Ninna: Eu vou trazer uma amiga para morar conosco.
Hello: Que ótimo! Também é um animalzinho?
Ninna: Sim! Ela deve aparecer daqui a pouquinho. Pode ser?
Hello: É lógico!
Ninna: É uma cachorrinha muito alegre, então corresponda as expectativas dela sim?
Hello: Tá bem! Apesar de eu não entender o porquê… Eu amo todos os animais igualmente!
Ramsés: Nós sabemos disso, Felícia! Mas você se comporte está bem? Nem todo bichinho gosta de ser abraçado. Não sei porque estou te falando o óbvio, sendo que vai fazer isso de qualquer modo não é mesmo?
Hello: Mas é óbvio! Nada me impede de fazer isso…

[Tempo depois]
Ninna: Hello, essa é a Ravena. Seja boazinha com ela, sim? E ela gosta bastante de correr. Boa sorte.
Hello: Boa sorte??
Ninna: O boa sorte é para a Ravena.
Ravena: OI! Eu sou a Ravena!~
Hello: Oooh! Ela é grandona! Que adorável! Eu sou a Hello!
Ravena: Prazer, Hello. A-ah! Isso aí é um… gato??
[Ravena foge para atrás do sofá da sala]
Ramsés: Porque ela teve medo de mim? Eu sou um gato legal! É a primeira vez que vejo um cão com medo de gato.
Ravena: Eu não tenho medo de gato! Você que é um bicho muito estranho. Que nome é esse, Ramsés afinal?
Ninna: É nome de um faraó. Acho. Saia de trás desse sofá! Nós vamos fazer coisas divertidas. Afinal de contas fugir da responsabilidade é especialidade da Hello fazendeira!
Hello: Ninna… É isso que você realmente pensa de mim? *chocada* Mas eu tenho feito as plantações devagarzinho! Estou até tendo 20% de lucro.
Ravena: I-isso não é bom!
Ninna: Realmente. É muito pouco lucro.
Ravena: Não é isso! Tem que se ter um objetivo. Assim, a hora de descansar vale a pena. Pois você cumpriu sua obrigação do dia para fazer do mundo um lugar melhor.
Hello: AAAH! VOCÊ É TÃO FOFINHA! *abraça a Ravena*
Ravena: Dá para… me largar por favor??
Ramsés: O-oh. Hello! Coitada dela!
Ninna: Larga da menina, coitada! Deixa ela livre.
Hello: Desculpe! Bem vinda a família, Ravena!
Ravena: Obrigada! Apenas me abrace mais devagar da próxima vez…

— Essa história foi escrita no dia 12/12. Dia da partida da Ravena. No céu tem mais uma cachorrinha, descanse em paz minha querida amiga e irmãzinha de quatro patas.

Happy Green Things

A ordem em um estúdio de criação, as coisas andam de maneira bastante inusitada. E quando a autora não aparece, é uma coisa BEM mais inusitada ainda.

No estúdio Happy Green Things.
Cola-sama: Que manhã mais pacífica! Os passarinhos de verdade cantam, não tem a autora aqui para encher a minha paciência… Estou até pensando em adotar um pato.
Lalali: Adotar um pato? Que ideia inusitada para você!
Cola-sama: Não acho inusitado. Eu gosto de patos. Patos são muito agradáveis.
Lalali: Se você diz… Mas tudo bem. Todos os animaizinhos são agradáveis!
Cola-sama: Até os dinossauros?
Lalali: Bem… Não sei. Os dinossauros são criaturas estranhas. Alguns dizem que quando andavam no Planeta Terra e que eles tinham penas iguais as galinhas.
Cola-sama: Dizem cada coisa. Como dizem que não existiu uma ida à Lua.
Lalali: É verdade.
[A Miss Cupcake aparece]
Miss Cupcake: Qual de vocês duas pediu uma fornada de bolinhos?
Lalali: Fui eu!
Miss Cupcake: Eu trouxe para você. O rapaz Hércules abriu a porta para mim. Olá, Cola-sama. Sabia que a autora está usando um corte de cabelo igual a você?
Cola-sama: É mesmo?
Miss Cupcake: Sim! Olhando bem, as duas são parecidas. Não é mesmo, Lalali?
Lalali: Oh! Sim. *experimentando um bolinho*
Miss Cupcake: Que coisa estranha.
Cola-sama: Estranho é a o fato de que o Wolf, andou participando de um concurso para fadas e ganhou. Como é que as fadas não perceberam que ele era um lobo verde? Questionamentos úteis para se fazer…
Lalali: As fadas podem ter um pouquinho de empatia pelas criaturas mágicas.
Cola-sama: E como é que as fadas sentiriam, se estivessem na mesma situação de vida do Wolf?
Miss Cupcake: Você está desviando o assunto.
Cola-sama: Que assunto? Não perturbe minha paz, ursinha.
Miss Cupcake: O que você disse?
Cola-sama: Ursinha.
Lalali: Você não deveria falar isso…
Cola-sama: Ué? Mas ela é uma ursinha!
Miss Cupcake: Eu posso aumentar de tamanho.
Cola-sama: É mesmo?
Miss Cupcake: Quer que eu te mostre?
Lalali: Nã-não precisa fazer isso, Catherine! Nós duas temos coisas a se ocupar. Principalmente a Cola-sama. Não é Cola-sama?
Cola-sama: Eu tenho o que fazer, é verdade. Me desculpe se soou como uma provação.
Miss Cupcake: Tudo bem. Vou deixar passar. Eu tenho problemas mais chatos para resolver, do que responder para uma ironia.
Lalali: Cola-sama! Será que você poderia não soar irônica?
Cola-sama: Mas é que sai de forma automática. Foi mal, Miss Cupcake. Peço minhas desculpas novamente. Estamos resolvidas?
Miss Cupcake: Está. Eu também tenho um pouco de hábito de viver falando em tom irônico.
Cola-sama: Mas isso é porque você é casada com o Wolf. É difícil viver de bom humor com ele.
Miss Cupcake: Nem tanto, na verdade. Nós somos opostos e acabamos até aturando bastante um e o outro.
Lalali: Você resolveu o problema funcional de roupagem dele?
Miss Cupcake: Na verdade foi a Matilde que resolveu. Não me perguntem como.
Cola-sama: É melhor nós não sabermos mesmo.
Lalali: Ela pode ter feito um feitiço para ele se transformar em… em…
Cola-sama: Uma tábua de passar roupa!
Miss Cupcake: A Matilde é uma fada. Não uma bruxa.
Cola-sama: No final do dia, é a mesma coisa. A diferença é que uma tem chapéu pontudo e outra tem asas.
Lalali: Oh! É verdade. A Matilde é uma fada. Então encantamento seria mais apropriado. Acho.
Cola-sama: Como mais apropriado? No final é um feitiço. Fazer algo de tornar verdade, com uma varinha. No final não faz diferença.
Miss Cupcake: A discussão está interessantíssima, porém preciso ir embora. Dizem por aí que a autora está de volta!
Cola-sama: Só acredito vendo.
Miss Cupcake: Ok. Tchau.
[Miss Cupcake vai embora]
Moon: *chega no estúdio depois de um tempo da saída de Miss Cupcake*
Lalali: Autora!
Cola-sama: Autora.
Moon: Oláaaaaaaaa!
Cola-sama: Olá.
Moon: Quem está pronto para participar de 30 dias de histórias?
Cola-sama: Duvido que você vai se dispor a fazer isso.
Lalali: Começou no dia dez né? Boa sorte!

Pixie Tales

Momentos de tranquilidades podem custar para aparecer nos dias de hoje, mas quando se pode aproveitá-los a sensação é de liberdade.

Locutor-sama: O cenário é uma cafeteria muito rústica, o duende Kekekê está sozinho na área dos clientes. Os funcionários estão nas salas que ficam atrás dos balcões das guloseimas, uma música toca e é relaxante. O café que Kekekê tomava estava sendo tomado devagar.
Kekekê: Sorte a minha que esse café demora para esfriar! Dá para gastar bastante tempo por aqui. Relaxando. Apenas aproveitando o que esse momento tem a oferecer…
[repentinamente alguém aparece]
Kekekê: Como assim, alguém aparece repentinamente? Eu só estou aqui numa boa e alguém vai me interromper? Bem! É assim que as coisas andam pelas historinhas. Acho. Não sei. A Moon gosta de bancar a diferentona de vez em quando…
Wolf: Você trouxe as mercadorias?
Kekekê: *leva um baita susto* Mercadoria? Que mercadoria?
Wolf: Eu disse mercadorias. No plural. Você não entende de língua portuguesa?
Kekekê: Wolf, eu não sei do que você está falando. Não trouxe mercadoria nenhuma.
Wolf: Baleia! Eu entendo que não quer chamar a atenção, mas vamos terminar com isso logo. É extremamente constrangedor para mim, e para minha reputação de milionário nessa cidade.
Kekekê: Mas…
Wolf: Mas nada! Me dê logo as mercadorias, Kekekê. Estou falando sério. Olhe só, essas sobrancelhas agressivas.
Kekekê: São falsas. E não se fala baleia, é balela. Não quis dizer “mentira”.
Wolf: Ah. Sim. É verdade. Estou vendo que entende de língua portuguesa! Ainda bem.
Kekekê: E quanto as mercadorias…
Wolf: Ahá! Vejo que decidiu trazer as mercadorias.
Kekekê: Como é que eu resolvi trazer, se já estou aqui a um tempão? E não tenho mercadoria nenhuma!
Wolf: Não se faça de difícil. Todos nós, personagens da Moon sabemos que você tem…
Matilde: *aparece de repente* Um pacote de calças para revender?
Kekekê: MAS PARA QUÊ EU TERIA ISSO?
Matilde: Ora. É o Wolf. Ele é famoso por não ser famoso por-
Wolf: Chega, por favor. Vocês poderiam falar mais baixo? Minha reputação está em risco. E isso não tem nada a ver com calças. Tem a ver com… Aquela história.
Matilde: Aquela história?
Kekekê: Meu amigo! Se você soubesse…
Matilde: O Wolf não é seu amigo, Kekekê. Não seja simpático com alguém que não tem limites para a falta de vergonha na cara!
Wolf: Isso é por causa daquela vez que entrei no concurso de fadas, e ganhei como a melhor fada?
Matilde: Humph.
Kekekê: Você fez isso??
Wolf: Bem. Gosto de provar para mim mesmo que posso ser um pouco de tudo. Um lobo de diversas facetas! Um lobo artista e que inspira as pessoas a serem melhores!
Matilde: Ou quebrar o mercado de vende calças…
Kekekê: Matilde!
Matilde: Ué. Estou só falando a verdade.
Locutor-sama: A verdade pode doer. Principalmente quando você tem que diminuir de tamanho para frequentar esse café…
Matilde: Claro! Você não é duende.
Wolf: Nem lobo!
Kekekê: Nem fada! Se bem que nunca dá para ter certeza. Nada é o que parece quando se trata das histórias da Moon…

Raccoon Tales

A vida é cheia de coisas surpreendentes, assim como esse título que no final, ele termina com… Esqueci. Deve ser só um ponto final.

Na casa do campo de Tuta-sama
Tuta-sama: *no telefone* Você entende o quê eu quero dizer?
Marcy: Claro que eu entendo, Tuta! Você quer que eu vá te visitar e decorar a fazenda com coisas natalinas??
Tuta-sama: Sua coelha doida! *falando brincando* Só escutou a metade do que eu falei.
Marcy: Ué, você quer que eu escute com dois celulares? Um celular em cada orelha?
Tuta-sama: Marcy!
Marcy: Tuta!
Tuta-sama: Aqui é uma casa de campo! Não uma fazenda.
Marcy: Só vou te visitar se for em uma fazenda.
Tuta-sama: Para quê você quer vir me visitar, em uma fazenda? Tem um motivo em específico??
Marcy: É lógico que tem um motivo em específico! Você acha que estou falando a primeira coisa que vier na minha cabeça?
Tuta-sama: Não sei. Você faz isso normalmente!
Marcy: É verdade. Mas eu tenho uma explicação plausível, minha querida irmã.
Tuta-sama: Pronto. Já começou as formalidades!
Marcy: Eu já decorei diversos lugares. Mas eu nunca, eu digo NUNCA tive oportunidade de fazer decorações de natal em uma fazenda. Você acredita nisso?? Apesar de a temática natalina ser a minha especialidade, eu nunca fui contratada para…
Tuta-sama: Já entendi! Já entendi! Eu vou amanhã na minha propriedade, então. É a Fazenda dos Bichinhos Felizes. Vá você lá primeiro. Acredito que um Príncipe vai te receber…
Marcy: Qual dos príncipes? Tem mais de um que trabalha contigo!
Tuta-sama: O da Cinderella. Vá logo. Estarei lá assim que eu puder.

Na fazenda “Os Bichinhos Felizes”
Tuta-sama: Ôoooo de casa! Não tem ninguém por aqui, pelo visto. Não, espere… Estou sendo rápida demais em minha conclusão. Vamos explorar melhor o lugar.
Marcy: IRMÃAAAAAA! ESTOU AQUI!
Tuta-sama: Mas o quê é que essa doida está inventando?
[Ao longe o estábulo dos animais está todo decorado de Natal]
Marcy: Não está bonito? É um dos meus maiores trabalhos! Oh! Oh! Tenho que me lembrar de tirar as fotos para colocar no portfólio. Melhor pedir para uma das minhas funcionárias…
Tuta-sama: Florbela!
Florbela: Muuu!
Marcy: Ela é adorável. Muito simpática.
Tuta-sama: Sim, ela é muito boazinha. Boa noite para você também, minha querida amiga.
Marcy: Você é amiga de uma vaca?
Tuta-sama: Qual é o problema??
Marcy: Nenhum problema. Só que vocês deveriam ser MELHORES amigas. É assim que eu vejo essas coisas. É uma conexão, sabe??? Melhor do que wi-fi obviamente.
Tuta-sama: Muito engraçadinha. Realmente! Vamos ser melhores amigas, Florbela?
Florbela: Muuuu!
Tuta-sama: Ela aceitou! Ainda bem. Vacas são muito de boas. Eu fico contente de ter aceitado que ela viesse para cá.
Marcy: É? Como é essa história que aceitastes ela para cá?
Tuta-sama: Simples. Ela me seguiu até aqui.
Marcy: Tadinha! Não tinha casa minha querida? Mas você está segura aqui. *acaricia a cabeça dela* A minha irmã vai cuidar muito bem de você.
Tuta-sama: Cuidar bem dela, vou. Mas isso depende de muitos fatores.
Marcy: Que fatores?
Tuta-sama: Se a Moon escrever alguma coisa sobre isso, claro.
Marcy: Oras! Ela tem que escrever sobre essa fofa maravilhosa. Se não, vou ficar triste!
Tuta-sama: Mas tu nem reclamou por mal aparecer no blog…
Marcy: Não tem problema! MAS OLHA SÓ ESSA FOFINHA, como dizer não para ela??
Tuta-sama: Verdade.
Florbela: Muuuuuuu!

Tales of Wolfito

As aventuras são aventureiras. Mas você aceitaria a responsabilidade disso? De poder viver com o espírito de emoção para novidades?

Na mansão do lobo Wolf, o milionário que procura seu lugar.
Wolf: Catherine Cupcake, minha querida esposa. Hoje eu gostaria de pedir sua autorização para uma coisa.
Miss Cupcake: O quê é Wolf? Você não se enrole diga de uma vez o que você quer. Está planejando uma das suas baboseiras que provavelmente resultarão em caos e desordem?
Wolf: Que horror, Miss Cupcake! Só porque fui fazer a limpeza na biblioteca e derrubei todas as estantes, não é motivo de escolher palavras fortes.
Miss Cupcake: Pode até ser que estou exagerando um pouco. Mas até nossa filha concordou comigo, quando falei que fiquei com pena dos funcionários. Não é só porque você pode pagar uma equipe de limpeza, que te dá o direito de ser descuidado.
Wolf: O que importa é que não me machuquei! Quero dizer, não me olhe assim. Estou devidamente arrependido desse acidente. Foi por isso que paguei o plano mais caro. Quanto mais gente viesse melhor para todo mundo certo? Certo?
Miss Cupcake: Tá, tá. E aí? O que é que você queria me pedir?
Wolf: É que eu queria abrir uma barraquinha perto de uma montanha.
Miss Cupcake: Não. É aventura demais para você.
Wolf: Ma-mas Catherine! Eu sou responsável. Foi um acidente isolado o negócio da biblioteca. Eu vou até levar a Tuppence comigo!
Miss Cupcake: Você não vai levar a Tuppence coisa nenhuma. Você não é confiável.
Wolf: Então venha comigo, abrir a barraquinha!
Miss Cupcake: Ah é, Senhor de Negócios? O que é que você quer vender na sua barraquinha? Eu só vou aceitar isso se for uma boa ideia. E eu sou uma ursa bastante exigente.
Wolf: Ora, mas eu não estaria pedindo sua autorização e te convidando de não fosse uma boa ideia. Tenho certeza que a Tuppence também vai adorar!
Miss Cupcake: Então nem falou com ela ainda?
Wolf: Não! Mas tenho certeza que ela vai adorar!
Miss Cupcake: Não sei. Ela está participando de um grupo.
Wolf: Que grupo?
Miss Cupcake: O grupo de personagens que vive suas próprias aventuras, mesmo quando a Moon não escreve.
Wolf: Ah! Esse grupo. Entendi. Mas ela não quer participar em uma no mundo real?
Miss Cupcake: Ao invés de eu responder a sua pergunta, que tal me dizer de uma vez o que é que vai ser a sua barraquinha?
Wolf: Tá bom! Eu vou vender missões para aventureiros. Com recompensas e tudo!
Miss Cupcake: O que você pensa que é? Um NPC?
Wolf: Mas é um movimento filantrópico!
Miss Cupcake: E perto de uma montanha.
Wolf: Mas eu não vou estar sozinho! Vão ter várias pessoas lá, com suas barraquinhas. É uma feira.
Miss Cupcake: Entendi. Está bem. Eu vou. Mas só se a Tuppence concordar.
Tuppence: Oi mãe, oi pai. O que há de novo?
Wolf: Filha! Você quer ir para uma feira?
Tuppence: Depende do tio de feira. Da última vez que o senhor me convidou para ir em uma feira, envolveu a polícia.
Wolf: Ma-mas era uma feira de rosquinhas! E todo policial AMA rosquinhas. Não era nada ilegal!
Tuppence: Se não tem nada a ver com rosquinhas, ainda bem. As rosquinhas deviam ser abolidas! Só pelo fato delas fazerem uma baita sujeira com farelos.
Miss Cupcake: Mudando de assunto, você quer ir na feira? É uma feira filantrópica.
Wolf: Sim! Nós vamos fazer uma feira como se estivéssemos em um RPG. As doações vão para as universidades públicas!
Tuppence: É um motivo nobre. Vai ser divertido para as crianças?
Miss Cupcake: Você sabe que ainda é criança, não é Tuppence? A pergunta sairia melhor se fosse “vai ser divertido?”
Tuppence: Mas eu penso nas outras crianças também, mamãe!
Wolf: Ela tem um espírito nobre, a nossa filha.
Miss Cupcake: Ainda bem que ela não é um rebelde sem causa.
Wolf: Isso foi uma fase!
Miss Cupcake: Há fotos da sua fase rebelde.
Wolf: Não tenho culpa se sou fotogênico.

Random Adventures

Segredo é segredo, mas os amigos secretos nada tem de segredo. É uma tradição chata de final de ano. Ou divertida. Depende do ponto de vista de quem participa. Ou deixa de participar.

No apartamento do Capitão Yay.
Random: *na parte da frente, toca a campainha*
Capitão Yay: O que foi, Random? Você está bem?
Random: Estou ótimo!
Capitão Yay: Então porque continua a tocar a campainha, sendo que estou fora de casa?
Random: Mas você mora em apartamento!
Capitão Yay: Sim, eu moro em apartamento. Se eu morasse em casa, eu cismaria em que colocar um navio no quintal. Não, não. É mais seguro para mim, para a sociedade e para a vizinhança em morar em apartamento.
Random: Capitão, você está legal?
Capitão Yay: Estou ótimo. Mas você tem cara de que está precisando de alguma coisa.
Random: Sim! Estou precisando de um presente de Natal.
Capitão Yay: Devia ter imaginado. Você adora participar de amigo secreto. Quem você tirou?
Random: A Rena do nariz vermelho.
Capitão Yay: Que amigo secreto é esse que o Rodolfo participou??
Random: Bem…
Capitão Yay: Não adianta pedir para você me explicar, não é mesmo?
Random: Não! Ainda bem que posso pular essa parte. E aí, você tem alguma ideia? Eu soube pelos duendes do Papai Noel que o Rodolfo é bem exigente. E se ele não gostar do presente, ele dança até você ficar maluco!
Capitão Yay: Nossa. Parece sério. Mas não é mais fácil ir pelo caminho mais seguro?
Random: Ah! Como discutir esse assunto lá dentro?
Capitão Yay: Claro! *destranca a porta* Entre aí. Vou te servir um chá.
Random: Legal! Mas continuando, você disse caminho mais seguro. São as coordenadas para a loja?
Capitão Yay: Não, não. O que estou querendo dizer é um presente que não vá falhar.
[Capitão Yay procura o chá na geladeira, enquanto o Random está na sala]
Random: Tipo comida?
Capitão Yay: Tipo comida. Comida não falha.
Random: Isso é pensamento da autora.
Capitão Yay: É. Mas eu concordo com ela.
Random: Mas não é uma coisa segura não!
Capitão Yay: *encontra o chá na geladeira*
Random: O Rodolfo tem alergia de um monte de coisas.
Capitão Yay: Imagino que deve ser porque, ele quer comer coisas que renas normalmente não comem. *dá o copo com chá para o Random*
Random: Ué? Você andou conversando com os duendes do Noel? *começa a beber o chá*
Capitão Yay: Não. É que eu sou um cara perspicaz.
Random: É nome de salgadinho?
Capitão Yay: Não. Sabe eu vou ser honesto contigo, Random. Deverias ter ficado em casa ao invés de ir para esse amigo secreto.
Random: Eu sou um boneco de palito social. E amigo dos duendes!
Capitão Yay: Se ainda fosse o Kekekê, tudo bem. Quem foi que te convidou para esse amigo secreto, afinal de contas?
Random: O Papai Noel!
Capitão Yay: O Papai Noel??
Random: Sim meu caro. Eu sou famoso, sabia?
Capitão Yay: O Papai Noel. Tem alguma coisa muito estranha nessa história toda. Mais estranha do que as frutas quadradas!
Random: Mas as frutas quadradas são uma técnica de plantação nas fazendas, para facilitar na hora do transporte.
Capitão Yay: Não comece a dizer essas coisas assim, repentinamente. Você acaba me assustando!
Random: Ué? Pensei que já tinha se acostumado.
Capitão Yay: Eu nunca me acostumo. Pode me dar um contexto para esse amigo secreto, fazendo o favor?
Random: Mas é claro! Você devia ter dito antes.
Capitão Yay: É claro, é claro.
Random: Então. Eu estava de boas no meu computador…
Capitão Yay: Ah não! Você se enrola para contar longas histórias. Não pode ir direto ao ponto?
Random: Eu não me enrolo contando longas histórias coisa nenhuma. Não sou novelo! E novelos são naturalmente enrolados. Devia ter dito antes uma coisa.
Capitão Yay: Que coisa?
Random: O amigo secreto é no jogo on-line em que participo.
Capitão Yay: Mas é claro que você deveria ter me dito isso antes! Francamente, Random. Se é um jogo que você participa, não tem algum sistema de lista de desejos?
Random: Ter, tem. Mas acho lista de desejos algo tão materialista…
Capitão Yay: Mas facilita o trabalho.
Random: Tá bom! Tá bom! Vou fazer isso.
Capitão Yay: Ótimo. Você pode me devolver o copo, ao invés de segurar?
Random: Oh! Sim. Eu já terminei o chá. Tome. Muito obrigado pelo chá e pelos bons conselhos. Vou-me embora, e não te perturbarei mais. Até mais, meu caro!
[Random sai porta a fora]
Capitão Yay: Esse Random não tem jeito, mesmo.

Pixie Tales

Sabem como as coisas são, elas são encantadoras. E coisas encantadoras nos dão esperança e alegria para mais um dia!

No apartamento da Matilde.
Matilde: AAAAAAAAAAH! Não acredito que estou em dia de folga! Está bem, eu sei que eu sou viciada em trabalhar por falta de passatempos decentes, mas ter que ficar em casa é tão chato!
Zezé: Hoje é um daqueles dias, irmão!
Tadeu: Acho que isso é extremamente preocupante. Mamãe não sabe relaxar.
Zezé: Será que nós a chamamos para brincar?
Tadeu: Não sei. Mas é melhor nós batermos na porta do banheiro, primeiro.
[Zezé bate na porta. Matilde abre a porta.]
Matilde: O que há, crianças? A mãe de vocês está apenas tendo um diálogo com o próprio reflexo. Precisam de alguma coisa?
Tadeu: Bem…
Zezé: Nós precisamos de você, para ser nossa parceira de brincadeiras!
Tadeu: Se a senhora não se incomodar, é claro.
Matilde: *pensa um pouco* Bem. Vocês dois estão brincando de quê?
Zezé: Estamos brincando com os nossos bonecos de Sherlock Holmes!
Tadeu: Eu sou o Sherlock!
Zezé: E eu sou o José da padaria!
Matilde: O que aconteceu com o boneco de Watson, Zezé?
Zezé: Não sei. Ele deve ter sido encantado por uma fada, e então acabou saindo por aí.
Matilde: [olha com expressão séria para o Zezé]
Zezé: Sim, mamãe. Eu estou falando a verdade!
Matilde: Que situação um tanto irônica, não é verdade? Uma fada encanta o boneco! E eu sou o quê? Uma bruxa?
Tadeu: Bom, a madrinha diz que você é.
Zezé: Mas será que a mamãe não é o verdadeiro sanduíche de complexidade?
Matilde: Pensei que eu já tinha dito para os dois, crianças, que não é muito bom repetir o que a Tuta e a Hello falam.
Zezé: Ah! É verdade.
Tadeu: E de que sabor é um sanduíche de complexidade?
Matilde: Está vendo! As metáforas da Hello nem fazem sentido! Vocês podem agora, por gentileza, me informar o do porquê o boneco do Watson ter sido encantado por uma fada?
Zezé: Não sei.
Tadeu: Nem eu.
Matilde: Está bem. Eu vou apenas perguntar para o cachorro. Onde está o Beethoven?
Zezé: Não sei.
Tadeu: Ele disse que ia sair para comprar uma garrafa de água.
Matilde: *coloca a mão na testa* Ah! Peraí uma garrafa de água?
Tadeu: Parece que não é uma garrafa de água qualquer, mamãe. É uma garrafa de água vinda de Londres! Foi o que ele me disse.
Zezé: Uau. Altos diálogos com o Beethoven!
Tadeu: Qualquer dia desses eu quero conversar com o Mozart.
Matilde: Muito engraçado vocês dois. Venham, nós vamos procurar esse cachorrinho doido.
Zezé: Mas ele é um cachorro dono de si!
Tadeu: E a sua coleira tem o registro dele. Se precisar, o próprio pode ligar pra gente por telefone.
Matilde: Eu sei que ele é capaz de fazer isso, mas…
[O telefone toca]
Zezé: Eu atendo! Eu atendo! *sai correndo até a mesinha do telefone* Alô? Sim? Ah, você está voltando para casa Beethoven? Cachorro bonzinho! Você está próximo do prédio. Entendi. Vamos esperar por você. Espere. A mamãe quer falar contigo.
Matilde: *pega o telefone que o Zezé entregou para ela* BETHOVEEN!
Beethoven: Olá minha senhora sou o pintor de Jundiaí.
Matilde: BETHOVEEN
Beethoven: AU AU AU.
Matilde: Kekekê, eu sei que é você.
Kekekê: Poxa vida Matilde! Você não sabe brincar? Nós estávamos querendo te distrair, no dia de hoje.
Matilde: Você não me avisou, que hoje também era seu dia de folga.
Kekekê: Precisava? A escala de funcionários fica perto da sua sala!
Matilde: Na verdade fica perto da sala do Pompom. A cabeça do Moon fica se reconstruindo, e nós que somos funcionários, sofremos!
Kekekê: Sei! Mas na verdade é que a escala de funcionários acaba caindo da parede. Estou providenciando um quadro novo.
Matilde: A Tuta mandou?
Kekekê. Sim. E eu estou trazendo o boneco do Watson do hospital de brinquedos!
Matilde: Ah. Então foi isso que aconteceu com ele.

Happy Green Things

As pessoas dizem coisas bem estranhas, mas as coisas estranhas podem se tornar úteis quando utilizadas para fins práticos. E com objetivos positivos, é claro.

No escritório de Happy Green Things.

Moon: 2019 foi um ano tão devagar. Parece que foi uma eternidade! Sinto que passaram três anos de 2012 esse ano. Faz sentido o que estou falando, Locutor-sama?
Locutor-sama: Não faz sentido, na verdade.
Moon: Você está muito frio e distante meu caro. Aconteceu alguma coisa?
Locutor-sama: Nada aconteceu senhorita Moon. O que te faz pensar nisso?
Moon: O seu tom de voz provavelmente. Está ressentido porque não deu um final para sua saga de histórias?
Locutor-sama: Eu sei que trabalhar nas suas histórias é um carrossel de emoções. É uma questão de tempo estar em uma saga de histórias que você acaba não terminando.
Moon: Puxa Locutor! Você é tão compreensivo. Estaria quase convencida se não fosse o seu tom de voz…
Locutor-sama: Eu não vou mudar meu tom de voz, senhorita Moon. Estou rouco!
Moon: E essa rouquidão soa com você ressentido?
Locutor-sama: Sim!
Moon: Caramba.
Locutor-sama: Pode rir, se quiser.
Moon: Eu não.
Locutor-sama: Como vão as coisas?
Moon: Vão indo. O ano foi cheio de problemas mas estamos aí. Ano que vem as coisas vão melhorar, tenho toda a certeza!
Locutor-sama: É bom um ponto de vista otimista para o próximo ano. O que te faz pensar assim?
Moon: Simples, ano que vem é 2020. Sabe o que significa?
Locutor-sama: Um significado numerológico?
Moon: Não é isso! Significa que no ano que vem vão funcionar corretamente os óculos temáticos. Porque tem dois zeros!
Locutor-sama: É verdade.
Moon: Não está soando animado o suficiente, narrador. Entendo que está rouco, porém eu vou te dizer uma coisa. A ordem natural das coisas é testada, a cada vez que tentam vender um óculos de ano, que não tenha zeros presentes!
Locutor-sama: Se na sua cabeça isso faz sentido, autora, fico feliz. Para mim é apenas uma questão de estética. Se ninguém prejudica ninguém, isso que é importa. Sem falar que acho uma tradição um tanto brega desses óculos…
Moon: Acabei de procurar na busca da internet. E você sabe que eu descobri?
Locutor-sama: Que essa tradição horrenda será extinta de uma vez por todas??
Moon: Não. Que tem modelos que o número do ano está simplesmente em cima. ISSO É TRAPAÇA! Estamos em 2020! Os zeros podem servir muito bem para…
Locutor-sama: Ora, senhorita Moon. Que diferença faz? Deixe as pessoas serem felizes. Eu ainda acho melhor um óculos escuros neutro, sem ano nenhum.
Moon: Mas aí é um óculos escuros normal!
Locutor-sama: É verdade. Mas no final do dia, o que importa se certa coisa é normal ou não? Normalidade depende do ponto de vista!
Moon: Você não está soando mais ressentido. A sua rouquidão melhorou?
Locutor-sama: Lógico que melhorou! Eu me sinto tão melhor que provavelmente irei participar de uma ópera.
Moon: Mas você tem medo de cantores de ópera!
Locutor-sama: E eu não sei? Mas posso experimentar coisas diferentes. É assim que damos espaço para o crescimento pessoal.
Moon: Você pode ser profundo quando quer.
Locutor-sama: Obviamente. Eu sou o narrador. Tenho que ter diversas habilidades.
Moon: Tipo a humildade?
Locutor-sama: Humildade é uma qualidade, não uma habilidade.
Moon: Mas necessita ser constantemente testada! Sem humildade, o ser humano se torna arrogante, narrador. E ninguém gosta de pessoas arrogantes.
Locutor-sama: Agora é você que está parecendo ressentida.
Moon: Não, não. É só uma reflexão. Humildade dá espaço para as pessoas crescerem. Ser arrogante não, pois a pessoa já acha que sabe de tudo.
Locutor-sama: Profundo.
Moon: Me elogiar não vai fazer eu terminar a saga, sabe disso não?
Locutor-sama: Sei. Mas não custa nada ser sincero.