Hello-san Legends

As várias possibilidades na vida, podem ser oportunidades, pessoas, lugares… Tudo depende de como você interpreta as coisas.

Hello está jogando um otome game: É aqueles jogos onde tem vários rapazes bonitos, e você, jogador, é uma protagonista que vai ter um romance com ele. Sim, eu sei. A definição mudou sua vida? Provavelmente não, mas acho informativo citar.

Laurence era conhecido por ser bastante popular. As mulheres sempre viam um certo atrativo nele, e isso nunca o incomodou, é claro. Mesmo assim, não era arrogante. Sua personalidade era pacata até certo ponto — mas ele não esperava que sua vida mudaria quando uma certa personagem entrasse em sua vida.
Hello: LAURENCE! Que bom revê-lo depois de tanto tempo.
Laurence: Nós nunca nos vimos. Você se chama…?
Hello: Pode me chamar de Hello. Mas como, você não se lembra de mim? Nós estudamos na mesma classe!
Laurence: Que classe? Estudei em muitas coisas. Desculpe pela minha péssima memória…
Hello: Na verdade, nós nunca nos vemos. Mas eu não tenho paciência. Vamos, eu conheço um ótimo lugar para tomarmos um sorvete!
Laurence: Mas… Mas…
Hello: *na sorveteria* Que bela visão temos por aqui! Gostei muito, desse fundo estático, e os efeitos sonoros de pássaros cantando.
Laurence: Você com certeza não é daqui, não é mesmo?
Hello: Realmente, não sou daqui. Sou do mundo real, e você é personagem de videogame. Ou melhor, de um jogo visual novel. Onde acontece uma história, e o personagem jogador, pode controlar o que vai dizer. As opções são programadas, é claro. Se não, seria uma realidade virtual, ao invés de um otome game.
Laurence: SE o que você diz é verdade, então não tenho nenhuma vontade própria?
Hello: É lógico que não! É um personagem ficcional. Um rostinho bonito, apenas.
Laurence: Mas e toda a minha profundidade?
Hello: Não acho as suas características psicológicas, muito profundas. Apesar que você é engraçado!
Laurence: Ah, obrigado. Ao menos algo para consolar o meu espírito.
Hello: Sim! Gostou do sorvete?
Laurence: É ótimo. Eu gosto muito de sorvete de pistache.
Hello: Nunca ouvi falar. Parece coisa de outro planeta!
Laurence: Ou de outra dimensão.
Hello: Ah sim! É uma outra dimensão, por aqui.
Laurence: Agora você me dê licença, estarei tendo uma crise existencial.
Hello: AH. Putz. Desculpe. Talvez seja melhor eu recomeçar a sua rota novamente…

LAURENCE.
Laurence: Olá, olá. Eu demorei muito?
Hello: Oh não! Eu cheguei adiantada. Imagino que você é ansioso demais, para me esperar.
Laurence: Com certeza, com certeza.
Hello: Vamos? Tem uma pizzaria aqui perto!

No mundo “real”, a dimensão da Casa Verde.
Hello: Ah! A minha fanfic do jogo “Chaleira Amarela” está bem divertida. Espero que os leitores gostem. Provavelmente não, estou velha demais para esses jogos… Hahahá! Quem estou enganando? Eu ADORO otome games.
Miss Cupcake: Pensei que você ache que, só garotas desocupadas jogavam essas coisas.
Hello: Mas eu sou uma desocupada! E milionária.
Miss Cupcake: Uma combinação bem perigosa.

Macarrão Instantâneo

Ter força e vitalidade para caminhar, é como escrever um livro. Você nunca sabe o que vai te interromper, quando você quer apreciar a paisagem!

Vlad: *lendo um livro, em voz alta* Eu tenho duas coisas em mente: Caçar alienígenas e lobisomens. Você deve se perguntar o porquê de eu fazer isso… Vou te explicar! Marcelo era normalmente mais sábio, porém ele tinha sido imprudente. Dessa vez…
Clarissa: Não falei que ia ler esse livro primeiro?
Vlad: *se assusta, o livro cai no chão* Clarissa! Era esse, o livro? Pensei que fosse outro. Desculpe. O que posso fazer para te compensar…?
Clarissa: *pensa um pouco* Você pode ler primeiro. Mas não me conte spoilers.
Vlad: Eu nunca conto spoilers, oras. Mas eu ainda me sinto mal. Vamos ler simultaneamente.
Clarissa: Tá bom. *dá de ombros* Mas no momento, eu preciso de você para outra coisa, Vlad!
Vlad: O que aconteceu?
Clarissa: O Samuel sumiu.
Vlad: Ele sumiu? Nossa!
Clarissa: Sim. E sem explicações!
Vlad: Se quer explicações, eu tenho uma. E bastante simples! O Samuel simplesmente foi…
Clarissa: Por favor, Vladzinho. Não diga que foi caçar alienígenas e lobisomens!
Vlad: Ué? Como é que você adivinhou o que ia dizer, Clarissa?
Clarissa: Depois de um tempo em um relacionamento, dá para pegar uma certa prática.
Vlad: Mas Clarissa, pense bem. É uma possibilidade. Nas histórias da Moon, onde somos personagens, tudo pode acontecer.
Clarissa: De fato, tudo pode acontecer. Mas nossas aventuras sempre tem algo considerado como “extraordinário”.
Vlad: E…?
Clarissa: Ora, e o quê? Se toda vez que nós aparecemos, acontece algo de extraordinário, então vira uma rotina. Transformar a maluquice em algo comum, fica chato logo.
Vlad: É verdade, Clarissa. Mas temos que sempre arranjar sempre um jeito para nos divertirmos.
Clarissa: AH! Sim. Deve ser por isso que o Samuel sumiu, porque nós não somos personagens usados com frequência.
Vlad: Não fale uma coisa dessas. Podemos aparecer pouco, mas não significa que somos menos importantes.
Clarissa: Que frase otimista, da sua parte.
Vlad: Eu faço qualquer coisa para levantar a sua moral, oras.

Enquanto isso, em uma dimensão desconhecida, até mesmo para a autora!
Samuel: *falando com o gravador no celular* Nessa noite, meu querido diário, eu sonhei com meu próprio funeral. Mas não foi sonho. Foi uma versão paralela. Mas ao menos o Samuel dessa dimensão, tinha vivido uma vida plena. E todos falarem que era um velhinho sorridente e amigável! É o tipo de pessoa que gostaria de me tornar.
[Uivos de lobisomem são ouvidos do lado de fora. Samuel sai.]
Samuel: Galera, obrigado por terem me trazido para cá! Essa dimensão de lobisomens é muito maluca!
Lobo de Chapéu: Samuel! Ainda bem que você achou as coisas malucas, por aqui. Nós estamos agradecidos por ter participado da nossa festa.
Samuel: Ah! Não precisa agradecer. Foi muito divertido. Espero vir aqui mais vezes. Mas que nunca imaginei, ter uma versão minha em que seria lobisomem…

— Fiquei satisfeita com o resultado dessa história. Obrigada por ter lido até aqui!

Green House Stories

Entre outras coisas, é o que significa ETC. Mas e o que significa ET? Extraterrestre? Se quer dizer um terrestre extra, então significa que existem humanos fora do planeta Terra. O quê? Não é isso que significa?

Na Casa Verde, o sótão.
Hello: Hoje é o dia em que finalmente encontrei… A minha enciclopédia de xícaras! Não, espera um minuto. Eu não estava procurando isso.
[Hello começa a escutar um ruídos esquisitos.]
Hello: Nossa! Tem rato aqui em cima?
[Os ruídos continuam. Hello começa a procurar no sótão, de onde está vindo o barulho.]
Hello: Isso está muito esquisito… Ratos, aqui? Imagine, eu que tomo tanto cuidado. No que estou pensando, para falar uma coisa dessas?
[Uma figura conhecida sai das sombras, e pula em cima dela.]
???: HELLO!
Hello: Meu santo deus! O rato sabe falar!
Tuta-sama: Rato é a tua cara, sua malcriada. Eu sou a Tuta, e sou um guaxinim. Ok? E sua sócia! Mas você me salvou. Apesar deu ter me perdido na SUA espelunca.
Hello: Nossa! Que surpresa!
Tuta-sama: E eu nem vim para o chá.
Hello: Então o que você faz por aqui?
Tuta-sama: Eu me perdi.
Hello: Como é que você se perdeu?
Tuta-sama: Muito simples, minha querida Hello. Posso te explicar: Fui fazer uma visita com um doutor, aqui da casa, numa das áreas. Fui cair justo na área de assombração, do Napoleão Boaparte! Ele olhou para minha cara e começou… Meu cavalo branco, meu cavalo branco, eu te achei! Aí saí correndo.
Hello: E depois o que aconteceu?
Tuta-sama: Bem, os moradores daqui acharam engraçado interagir com o fantasma, então começaram a me perseguir! Uma baita falta de respeito.
Hello: Puxa vida! E eu que só segui o fluxo, e acompanhei todo mundo. Nem imaginava que era você!
Tuta-sama: Aí a primeira porta que vi aberta, eu entrei. Mas! É justo esse bendito sótão, que a porta tranca por dentro!
Hello: É claro que tranca por dentro! Achas que eu quero a múmia andando pela Casa Verde?
Tuta-sama: Tem uma múmia, aqui???
Hello: Tem! Eu deixei ela entrar, é uma velha conhecida minha.
Tuta-sama: Não sabia que você era tão velha, assim!
Hello: Hahahaha!
Tuta-sama: Foi na sua outra regeneração?
Hello: (resolve entrar na brincadeira) Claro! Foi na terceira Hello. Incrível não?
Tuta-sama: Poxa, passou um tempo não? Parece que foi ontem! E qual regeneração é essa?
Hello: É a minha décima nona.
Tuta-sama: Já?? Está ficando velha, hein.
Hello: Ora, Tuta! *coloca as mãos na cintura* Em regeneração, nós podemos rejuvenescer, não sabia?
Tuta-sama: Tá, tá. Vamos acabar com a brincadeira.
Hello: Ainda bem! Venha, vou te tirar desse sótão. Você não, múmia! Entende demais de hotelaria. Vai querer reformar a Casa Verde inteirinha!
Tuta-sama: Livre! Finalmente livre!

— Essa história teve a colaboração de minha mãe e minha irmã. Obrigadinha.

Pixie Tales

Limão, isso é diferente.

Locutor-sama: Hoje estou na feira. A feira é um lugar muito interessante. Não é por causa das variedades dos produtos, e sim porque as pessoas são as mais diversas por aqui. E quanto digo pessoas, quero dizer duendes. E outras criaturas mágicas!
Kekekê: Tasketê! Onde você vai? (eles acabaram de se encontrar)
Tasketê: Vou na feira, ué. Quero dizer… Estou na feira! Vou comprar limão.
Tuta-sama: (estava acompanhando o Kekekê) Limão!
Tasketê: Sim, Tuta. É limão.
Tuta-sama: Isso é diferente.
Tasketê: Vou-me indo. A barraquinha está aqui por perto…
Tuta-sama: Você viu isso, Matilde? *olha para os lados* Cadê a Matilde?
Kekekê: Está na barraquinha de frutas.
Tuta-sama: Qual delas? Há centenas aqui!
Kekekê: Na barraquinha de frutas do seu Zé.
Tuta-sama: Seu Zé? E a barraquinha de frutas, daquela senhora fada?
Kekekê: Ela não estava, hoje. Sei disso, porque chequei.Então pedi para a Matilde comprar pastel, para nós dois.
Tuta-sama: E pra mim??
Kekekê: Suco de férias.
Tuta-sama: Suco de férias! Isso se vende, na feira?
Kekekê: Não deu tempo de avisar.
Tuta-sama: Está bem! Aliás, para quê vim à feira mesmo?
Kekekê: Ahn… Não sei, eu ainda não leio pensamentos. *pensa um pouco* Você só apareceu por aqui. O motivo disso, não sei. Era uma história minha com o Tasketê, sei disse porque li o roteiro.
Tuta-sama: Bem. Eu e a Matilde, nós somos participação especial.
Kekekê: As duas realmente são especiais!
[Tasketê retorna. A Matilde está pechinchando, na barraquinha do seu Zé.]
Tasketê: Oi, gente. Vocês continuam por aqui?
Kekekê: Sim! Estamos só aqui, na sombra. Tá muito sol, e a Tuta não está aguentando.
Tuta-sama: O que foi que fez você pensar… Ah! O meu boné de poker.
Kekekê: Apesar que podia ser apenas… O seu senso estético. Eu sei que seu estilo é ótimo!
[Matilde volta. Está satisfeita e cantarolando.]
Tuta-sama: Mas afinal, o que te fez comprar limão? Foi influenciado por alguém?
Tasketê: Influenciado? Deixa eu pensar. *olha para os lados* Ah! Eu assisti Alice.
Matilde: Digitalmente influenciado!
[Kekekê e Tuta olham para a Matilde.]
Matilde: O quê? Os filmes atualmente são todos em versão digital.
Tasketê: De fato.
Tuta-sama: Limão é bom para tirar as energias negativas.
Matilde: É mesmo? Pensei que era só um bom suco!
Tuta-sama: Eu sou bem informada. Sabe com quem está falando?
Matilde: Com a Tuta. Você quer que te chame pelo seu título, milionária guaxinim?
Tuta-sama: Não precisa. Eu sou humilde, perto dos amigos.
Tasketê: Longe deles, você não é?
Tuta-sama: Não. Eu sou o DOBRO da humildade.
Matilde: Senti firmeza, nessa frase.

Random Adventures

Quando se precisa de criatividade, quem é que você vai chamar? ALEATORIEDADE!

Moon: *no telefone* Escute aqui, meu caro boneco de palito. Personagem do meu coração. Tenho uma emergência que só você, poderá resolver!
Random: Precisa de uma historinha?
Moon: Exatamente, exatamente. Então faça o que você faz de melhor.
Random: Mas estou no meio da minha maratona!
Moon: Maratona de série?
Random: Não! Maratona de desenho.
Moon: Ah! Desenho animado.
Random: A língua portuguesa gera cada mal entendido…
Moon: Diz isso porquê?
Random: Estou desenhando!
Moon: AAAAAAAaaaaaaah. Tá.
Random: Mas você vai ter sua história! Ao menos, o começo dela.
Moon: Ótimo! Mas o resto conto com você.
Random: Não só comigo!
Moon: Tem mais alguém aí com você?
Random: O meu carisma!
Moon: Sei. Ele é tanto, que é até uma pessoa…
Random: É um chapéu, na verdade.
Moon: Eu me despeço de você aqui. Boa sorte na história! *desliga*
Random: Continuando meu desenho… “Córrego” É muito difícil de desenhar um desses. Tem muito detalhe para fazer algo realista. Quero dizer, realista com meu desenho de modo simplificado.
[Escolhe outra palavra, olhando no dicionário.]
Random: “Sapatos” Isso me lembra uma coisa. Que eu queria um par de tênis!
[Random começa a falar sozinho, como se alguém o filmasse com uma câmera.
Random: Você deve estar se perguntando. Pra quê eu quero isso? Já que sou um boneco de palito.
[Ele começa a andar em círculos, na sala do seu apartamento.]
Random: É muito simples. Meus sapatos não são bons o suficiente para uma caminhada… Como vou passear e olhar a paisagem, se meus pés estão desconfortáveis? Tira uma parte da alegria, de olhar o mundo lá fora, quando começo a sentir dor nos pobres coitados. Sim! Eu sei. É chocante saber que eu tenho pés.
[O boneco de palito resolve que vai tomar um sorvete.]
Random: Gosto muito de sorvete de flocos! É meu favorito. E vocês sabiam que, enquanto tomo sorvete, gosto de ouvir música clássica?
[O som do computador é ligado.]
Random: Exatamente! Não se importe comigo, estou apenas elogiando meu computador. Tudo bem que fui eu que liguei a música… Mas a máquina precisa ser bem tratada. Nunca se sabe, pode acontecer que meu computador precise de palavras gentis.
[Random continua a tomar sorvete.]
Random: Uma vez, eu encontrei um sapo. Ele tinha um amigo polvo. Todos são alienígenas, na história que estou contando! Enfim. O sapo me pediu uma opinião. Disse-me ele que queria uma opinião imparcial, de um estranho. Então ele me perguntou, qual presente ele dava para o polvo? Respondi que era óbvio. Um asteroide! Os polvos gostam disso. Não me pergunte como sei disso… Tenho os meus segredos, e gostaria de continuar com eles.

— Que história foi essa, que eu escrevi? Também não tenho certeza de como responder. Talvez eu tenha os meus segredos. Como o Random!

Macarrão Instantâneo

Magnitude tem tudo a ver com algo de grande importância, deve ser porque é uma palavra que soa elegante.

Nota da autora: Estou escrevendo essa história esquecendo de que, um certo grupo de personagens é chamado de “Macarrão Instantâneo”. Por algum motivo, é o nome da categoria do blog, e eu não me lembro exatamente o porquê. Mas não tem importância.
Outra nota da autora: O nome da loja foi escolhido por um gerador de lojas aleatório. Eu não chequei se há uma no mundo real, com esse nome.

Na loja de moda chamada Magnitude, da personagem Clarissa.
Clarissa: *contando o dinheiro da caixa*
Clarinha: Chefe, você não acha perigoso fazer isso?
Clarissa: Estou no fundo da loja. E dentro de um shopping. Não vejo o que tem de perigoso.
Clarinha: Mas chefe, o ventilador pode fazer voar mais notas.
*A funcionária aponta para o chão*
Clarissa: Oh! Eu não tinha visto, Clarinha. Obrigada por ter visto.
Clarinha: *dá as notas para a chefe, depois de ter se abaixado* Disponha! É sempre complicado nós conversarmos, não?
Clarissa: Sim. Com os mesmos nomes…
Clarinha: Mas é divertida a coincidência, de qualquer forma.
Clarissa: Acho que sim.
Alda: Hoje é o meu horário para fechar a loja, Clarinha?
Clarinha: Sim! Mas a Edna e o Edgar vão estar com você.
Clarissa: *se perdeu, contando o dinheiro*
Alda: Chefe! Você está perdida em pensamentos!
Clarissa: De fato, eu estou. Hoje é um dia especial!
Alda: O que acontece de especial, hoje?
Clarissa: Para mim, não sei. Mas todo dia é um dia especial, para alguém.
Alda: Realmente! Pode ser aniversário de algum ente querido de alguém.
Clarinha: De fato, é! É o aniversário de minha mãe.
Clarissa: Uau! Mande parabéns para ela, viu.
Clarinha: Não vejo minha mãe faz tempo…
Clarissa: Então faça essa visita para ela. Tenho certeza que vai ser o maior presente!

Na Casa Verde, mais tarde.
Vlad: Estou vendo uma coisa.
Samuel: Que coisa? Estou vendo literalmente a parede!
Vlad: Mas tem alguma coisa se mexendo nessa parede.
Samuel: Não é a nossa sombra?
Vlad: Não.
Samuel: Você está me assustando, cara.
Vlad: Também estou me assustando. Mas deixe para lá. Não deve ser nada demais, é só a minha imaginação…
[Samuel e Vlad saem do corredor e vão para outro andar. Uma porta mágica se abre nesse espaço vazio da porta.]
K-chan: Essa foi por pouco… O Vladmir tem uma um sexto sentido muito bom.

— Sim, essa história é mais curta que o habitual. Eu tenho que tomar providências!

Green House Stories

Ninguém deve entender os títulos que coloco nesse blog. Mas tudo bem. Espero que sua voz interior escute uma voz dramática, ao ler as palavras que estou escrevendo.

Na Casa Verde, sala de estar.
Wolf: Nenhum mistério fica sem solução, para o detetive Wolf! O que a senhorita deseja descobrir?
Rosalina: Duas coisas.
Wolf: Duas? Eu sou um lobo ocupado. Espero que seja importante.
Hello: Wolf, todo mundo sabe que você é rico e desocupado. Tipo eu!
Wolf: Tá, tá. Mas eu não gosto que falem assim comigo. Tenho sentimentos, sabiam?
Rosalina: Sinto muito, Wolf. A Hello se desculpa, certo Hello?
Barman: Boa sorte tentando convencê-la disso. *pensando* Desde que o Wolf participou de um concurso de fantasias, e a Hello não participou, começou isso…
Hello: Bom. Hoje estou me sentindo de bom humor, então peço desculpas. Mas gostaria que você me pudesse, resolver isso. Um personagem sumiu, segundo a Rosalina. E um vaso de flores.
Rosalina: Ao menos resolva o último. Duvido de um personagem chamado Ninguém exista, mesmo.
Barman: É só procurar na busca do blog…
Wolf: O vaso de flores?
Barman: O personagem. Se bem que é uma palavra um tanto banal.
Wolf: Ah. É verdade! Que caso difícil, para o detetive Wolf!

No escritório da Moon em Happy Green Things, no dia 09/01/2020.
Cola-sama: Isso está começando a ficar absurdo…
Moon: Pior que tenho que concordar! Esse calor está horrível.
Cola-sama: Não é o que estou querendo dizer. Olhe só para você! Parou no dia anterior para ir dormir, e hoje está indecisa em relação a continuidade da história.
Moon: Fico feliz que tenha tido a sensibilidade de perceber! Mas não é uma questão de indecisão, no sentido de que quero fazer algo perfeito e surpreendente.
Cola-sama: Não?
Moon: Não. Você ainda não teria como entender isso…
Cola-sama: Entender o quê?
Moon: Nada. Eu ia explicar, mas deixa para lá.
Cola-sama: *sai do escritório da autora, confusa*

De volta à Casa Verde.
Wolf: Já que a solução em relação ao personagens é simples vou me focar no vaso de flores. Onde está o jardineiro?
Hello: Ah não… Você vai me dizer que é uma explicação ÓBVIA? E quanto ao mistério?
Rosalina: Pensei que você não estivesse com humor, para isso.
Hello: Ah… Mudei de ideia.
Wolf: Ora! A mania de vocês, personagens da Moon, de complicar as coisas.
Olliver: Me chamaram? *com o vaso de flores nas mãos*
Rosalina: Estava com você o tempo todo!
Olliver: Ah sinto muito, você estava procurando? Eu tive que trazer ele para fora, porque as flores acabaram me chamando. O calor no seu quarto estava demais para elas.
Hello: Ah é. Sempre me esqueço que você pode falar com as flores…
Olliver: Não quer que eu leve para o seu quarto, de volta? É um vaso bem pesado.
Rosalina: Gostaria bastante!
[Rosalina e Olliver saem da sala]
Wolf: Mais um caso resolvido, pelo magnífico detetive Wolf!
Barman: Sim Wolf, você resolveu um grande caso! *coloca a mão na cabeça do Wolf*
Hello: Isso, mime um pretensioso.
Barman: Bem, eu tenho uma certa afinidade com personagens pretensiosos…
Hello: *olha para o lado* Não sei do que você está falando.

— Hoje [09/01/2020] eu escutei a versão de Bring me to Life to Life, do Synthesis. É uma versão muito bonita, e continua capturando a essência da letra da música. Quanto a não parecer com a “original” é irrelevante. Antigamente eu tinha muito preconceito com remix de músicas, e não é o caso dessa, mas… De qualquer forma: O que importa é capturar o que o artista queria originalmente na música, e a outra versão, “clássica” continua a existir.
— Quanto ao Ninguém, eu realmente deveria reler as histórias que ele aparece para poder, tipo, fazer isso funcionar. Colocar ele na história novamente, quero dizer.

Green House Stories

Até esse dia, Ninguém sabe o que aconteceu. Quero dizer, nem esse dia foi um dia bom para ele descobrir. Seja lá o que for, que estivesse procurando!

Na Casa Verde, sala de estar.
Hello: Rosalina, você se recorda de um personagem da Moon, com o nome “Ninguém”?
Rosalina: *pensa um pouco* São tantos personagens da autora, e tem um que se chama assim? Não me lembro, não.
Hello: Ora bolas! Estou chateadíssima. Andei perguntando, e ninguém se lembra.
Rosalina: Que estranho. É uma história misteriosa!
Hello: Espero que não! Mistérios dão muito trabalho, não estou com o humor para isso.
Rosalina: Mas Hello, você está curiosa. E curiosidade anda de mãos dadas com o mistério.
Hello: Eu nunca vi. Formam um casal fofo?
Rosalina: Hello! Isso é… Apenas uma figura de linguagem. Acho. No momento, não tenho certeza.
Hello: Nossa! Que falta de certeza é essa?
Rosalina: Não sei. O vaso de flores que tinha no meu quarto sumiu, e isso está me deixando intranquila.
Hello: Como, ele sumiu? Estava lá ontem, quando fomos pegar a pilha de livros, para devolver à biblioteca.
Rosalina: Pois é! Não sei o que fazer.
Hello: Um personagem da autora desaparece. E o seu vaso de flores também!
Rosalina: Muito estranho.
Hello: Mesmo assim, mistérios dão muito trabalho.
Rosalina: Mas Hello, eu quero o meu vaso de flores de volta, pelo menos.
Hello: Será que o ninguém pegou?
Rosalina: Acho isso um trocadilho um tanto…
Hello: De mau gosto?
Rosalina: Eu ia dizer inusitado, mas isso também está servindo, no momento.
Hello: Caramba.
Rosalina: Pois é.
Hello: Vamos pensar em algo lógico. O Barman deve estar…
Barman: Indo para a cozinha, porque acabo de chegar das compras.
Hello: Ah! Que bom. Você sabe do vaso de flores, da Rosalina?
Barman: O Vaso? Não sei. Estava lá, quando houve a limpeza. Ele sumiu?
Rosalina: Sumiu.
Barman: Quem some, sempre aparece. Isso conta para objetos inanimados.
Rosalina: Que pensamento otimista da sua parte.
Barman: Ué. Mas é verdade. Perdi minha escova de dentes, fui comprar outra. E sabe onde é que a escova de dentes apareceu?
Hello: No negócio de colocar escovas de dente.
Barman: Exato! Não esquente com isso, Rosalina.
Rosalina. Vou tentar. Tenho aquele vaso desde criança.
Barman: Eu sei, é por isso que estou tentando te tranquilizar. Hello?
Hello: O quê?
Barman: Você não pegou, pegou?
Hello: O Vaso de flores da Rosalina?
Barman: A minha escova de dentes.
Hello: Não. A não ser que seja “eu” de outra dimensão. Aí não posso garantir nada.
Barman: Boa resposta.
Hello: Eu penso rápido!
Rosalina: Mas que coisa… E o personagem que você estava procurando?
Hello: Eu? Não estou procurando personagem nenhum.
Rosalina: Que ótimo! É uma daquelas histórias que não vai ter conclusão.
Barman: Emocionante.

— Uma parte dois, amanhã? Sim. Vou tentar fazer um final satisfatório.

Pixie Tales

Não sei como ás vezes, eu sento e escrevo histórias. Inspiração momentânea, criatividade que só aparece quando bem entender… As opções são muitas. Não sei nem o que dizer.

Na cozinha do apartamento da Matilde.
Matilde: Eu estive pensando, Kekekê.
Kekekê: *fazendo bolinhos de chuva*
Matilde: O escritor é uma profissão de mentiroso!
Kekekê: Por que diz isso?
Matilde: Simples. Porque nem todos eles vão para a área da ficção!
Kekekê: É mais divertido escrever, algo que não seja relacionado à realidade. Coisas de escritor, nem eu mesmo entendi o que quis dizer com isso.
Matilde: Vai deixar queimar os bolinhos de chuva, de novo?
Kekekê: Lógico que não! É uma questão de honra.
Matilde: Ah.
Kekekê: Que desânimo! Pensei que gostasse dos meus bolinhos de chuva.
Matilde: E eu gosto! Mas estou pensando nos escritores.
Kekekê: Em algum escritor em particular?
Matilde: Oh, eu estava só pensando no geral, mesmo. Nenhum nome me vem na cabeça.
Kekekê: Ah. Isso é o telefone tocando?
Matilde: É do vizinho, Kekekê.
Kekekê: Nossa. Que toque de telefone alto…
Matilde: Mas é estranho.
Kekekê: O quê é estranho?
Matilde: Agora que você falou, eu não tenho nenhum vizinho.
Kekekê: Mas o telefone é próximo!
[Matilde coloca o ouvido na parede.]~
Matilde: Que coisa estranha!
Kekekê: Os meus bolinhos de chuva ficarão assustados!
Matilde: Até eu estou ficando assustada. Que celular tem bateria para ficar ligado, em um apartamento vazio há tanto tempo?
Kekekê: Ah! Os tijolões resistentes. Dizem que é até material do escudo de um herói.
Matilde: Mas essa linha já saiu de uso. O celular parou.
Kekekê: Agora você pode desencostar o ouvido da parede!
Matilde: É verdade! [vai se sentar na cadeira]
Kekekê: Quase pronto para ir ao forno!
Matilde: Escritores dizem isso sempre.
Kekekê: Escritores cozinheiros de enredo, ou cozinheiros de comida de verdade?
Matilde: Ambos. Quero dizer, isso significaria que há mais escritores do que pensamos!
Kekekê: Eu não penso em nenhum número, na verdade. Quando penso na quantidade de escritores, quero dizer.
Matilde: E quem disse que estou pensando em um número específico?
Kekekê: Realmente, ninguém disse nada. Não há ninguém aqui, além de nós. A não ser que os móveis comecem a falar!
Matilde: Você deveria tomar cuidado, com as coisas que você assiste. É um duende muito influenciável.
Kekekê: Não seja boba, Matilde. Nem tenho rede social.
Matilde: O quê é sensato da sua parte.
Kekekê: É uma palavra engraçada, sensato.
Matilde: Não entendi o porquê. O que faz parecer uma palavra engraçada?
Kekekê: Me lembra nome de tempero.
Matilde: Que ligação peculiar.
Kekekê: E peculiar parece um nome de molho!
Matilde: Certo, Kekekê. Está precisando de umas férias. Urgentes. Que tal nós irmos ao SPA, da minha irmã Martha?
Kekekê: Não quero. Se não, vai queimar os bolinhos de chuva!

— Sim. Eu usei a mesma piada duas vezes. Estou precisando inovar. E estou parecendo ranzinza, enquanto escrevo dessa forma, Deve ser o sono.

Happy Green Things

Ninguém nunca realmente está sozinho, pois dizem que a consciência tem formato de grilo. Talvez eu esteja enganada, e simplesmente pensando na história do Pinóquio.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Depois de uma longa caminhada pelos corredores, finalmente estamos aqui!
Locutor-sama: Sim. Foi realmente motivacional, chegar até aqui. Principalmente a parte em que você riu da minha piada.
Moon: Não comece, narrador. Não estou com muita paciência.
Locutor-sama: Sei. Nada de bom acontece, quando você está tentando capturar uma ideia com uma rede de pesca.
Moon: Mas você viu, ao chegarmos aqui! Elas eram muitas, e estavam rindo da nossa cara.
Locutor-sama: Da sua cara, na verdade. As ideias apontavam para você e eu nada tinha a ver com isso.
Moon: Droga! Precisa mesmo me lembrar?
Locutor-sama: São coisas da vida. É difícil de se esquecer do que foi inconveniente.
Moon: Realmente! Quando é que vou ter outra oportunidade, para arranjar uma rede para pescar ideias?
Locutor-sama: Não sei. Em uma loja de artigos de pesca para escritores, eu presumo?
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Você diz isso, mas não riu.
Moon: Estou sendo sarcástica.
Locutor-sama: Deixe isso para aqueles que, realmente sabem serem sarcásticos.
Moon: Tipo você?
Locutor-sama: Oh! Claro que não. Existem pessoas que são melhores que eu, nisso. Faço isso apenas pois, faz parte do trabalho.
Moon: O seu trabalho é narrar histórias. As minhas histórias.
Locutor-sama: O meu trabalho é incentivá-la a trabalhar, também. Mesmo que isso me faça ter que andar por corredores.
Moon: Corredores de corredor, ou corredores de corrida?
Locutor-sama: Você e seus questionamentos estranhos. Realmente não dá para te entender, autora.
Moon: Talvez não dê. Estou eu um humor um tanto complicado.
Locutor-sama: Não se preocupe com isso. Você está apenas passando por outra fase.
Moon: Estou cansada de passa por fazes.
Locutor-sama: Mas o jogo tem que ir sendo concluído, ao longo do tempo. É assim a vida.
Moon: Essa história filosófica está me entendiando. Eu queria comédia.
Locutor-sama: Certo. Vou trazer o Random, com o aparelho das risadas gravadas.
Moon: Isso é forçar a barra.
Locutor-sama: Não tenho pé de cabra.
Moon: Alguém está inspirado, hoje.
Locutor-sama: Obrigado. Mas o crédito é todo seu.
Moon: Como gostaria que fosse! Quero dizer, é verdade. Ás vezes as nossas conversas são tão realistas, que esqueço estar sendo eu, a pessoa criadora.
Locutor-sama: Agradeço a sua consideração. Assim você leva o seu personagem a sério.
Moon: O meu personagem, a minha personalidade de autora?
Locutor-sama: Estava me referindo a mim, mas tudo bem. Isso também conta na minha área de concordâncias.
Moon: Essa frase nem fez sentido.
Locutor-sama: Deve ser porque hoje estou me sentindo um tanto…
Moon: Dramático!
Locutor-sama: Eu ia dizer faminto. E a hora do almoço está longe. Como vou sobreviver?
Moon: Faz um lanchinho, oras.

— Estava fazendo uma média de me manter com 10 histórias programadas. Tive que trabalhar no dia 08 para alcançar isso de novo, pois só tinham mais duas. Enfim. Não estava querendo repetir histórias de Happy Green Things, mas tudo bem.