No apartamento do Capitão Yay.
Random: *na parte da frente, toca a campainha*
Capitão Yay: O que foi, Random? Você está bem?
Random: Estou ótimo!
Capitão Yay: Então porque continua a tocar a campainha, sendo que estou fora de casa?
Random: Mas você mora em apartamento!
Capitão Yay: Sim, eu moro em apartamento. Se eu morasse em casa, eu cismaria em que colocar um navio no quintal. Não, não. É mais seguro para mim, para a sociedade e para a vizinhança em morar em apartamento.
Random: Capitão, você está legal?
Capitão Yay: Estou ótimo. Mas você tem cara de que está precisando de alguma coisa.
Random: Sim! Estou precisando de um presente de Natal.
Capitão Yay: Devia ter imaginado. Você adora participar de amigo secreto. Quem você tirou?
Random: A Rena do nariz vermelho.
Capitão Yay: Que amigo secreto é esse que o Rodolfo participou??
Random: Bem…
Capitão Yay: Não adianta pedir para você me explicar, não é mesmo?
Random: Não! Ainda bem que posso pular essa parte. E aí, você tem alguma ideia? Eu soube pelos duendes do Papai Noel que o Rodolfo é bem exigente. E se ele não gostar do presente, ele dança até você ficar maluco!
Capitão Yay: Nossa. Parece sério. Mas não é mais fácil ir pelo caminho mais seguro?
Random: Ah! Como discutir esse assunto lá dentro?
Capitão Yay: Claro! *destranca a porta* Entre aí. Vou te servir um chá.
Random: Legal! Mas continuando, você disse caminho mais seguro. São as coordenadas para a loja?
Capitão Yay: Não, não. O que estou querendo dizer é um presente que não vá falhar.
[Capitão Yay procura o chá na geladeira, enquanto o Random está na sala]
Random: Tipo comida?
Capitão Yay: Tipo comida. Comida não falha.
Random: Isso é pensamento da autora.
Capitão Yay: É. Mas eu concordo com ela.
Random: Mas não é uma coisa segura não!
Capitão Yay: *encontra o chá na geladeira*
Random: O Rodolfo tem alergia de um monte de coisas.
Capitão Yay: Imagino que deve ser porque, ele quer comer coisas que renas normalmente não comem. *dá o copo com chá para o Random*
Random: Ué? Você andou conversando com os duendes do Noel? *começa a beber o chá*
Capitão Yay: Não. É que eu sou um cara perspicaz.
Random: É nome de salgadinho?
Capitão Yay: Não. Sabe eu vou ser honesto contigo, Random. Deverias ter ficado em casa ao invés de ir para esse amigo secreto.
Random: Eu sou um boneco de palito social. E amigo dos duendes!
Capitão Yay: Se ainda fosse o Kekekê, tudo bem. Quem foi que te convidou para esse amigo secreto, afinal de contas?
Random: O Papai Noel!
Capitão Yay: O Papai Noel??
Random: Sim meu caro. Eu sou famoso, sabia?
Capitão Yay: O Papai Noel. Tem alguma coisa muito estranha nessa história toda. Mais estranha do que as frutas quadradas!
Random: Mas as frutas quadradas são uma técnica de plantação nas fazendas, para facilitar na hora do transporte.
Capitão Yay: Não comece a dizer essas coisas assim, repentinamente. Você acaba me assustando!
Random: Ué? Pensei que já tinha se acostumado.
Capitão Yay: Eu nunca me acostumo. Pode me dar um contexto para esse amigo secreto, fazendo o favor?
Random: Mas é claro! Você devia ter dito antes.
Capitão Yay: É claro, é claro.
Random: Então. Eu estava de boas no meu computador…
Capitão Yay: Ah não! Você se enrola para contar longas histórias. Não pode ir direto ao ponto?
Random: Eu não me enrolo contando longas histórias coisa nenhuma. Não sou novelo! E novelos são naturalmente enrolados. Devia ter dito antes uma coisa.
Capitão Yay: Que coisa?
Random: O amigo secreto é no jogo on-line em que participo.
Capitão Yay: Mas é claro que você deveria ter me dito isso antes! Francamente, Random. Se é um jogo que você participa, não tem algum sistema de lista de desejos?
Random: Ter, tem. Mas acho lista de desejos algo tão materialista…
Capitão Yay: Mas facilita o trabalho.
Random: Tá bom! Tá bom! Vou fazer isso.
Capitão Yay: Ótimo. Você pode me devolver o copo, ao invés de segurar?
Random: Oh! Sim. Eu já terminei o chá. Tome. Muito obrigado pelo chá e pelos bons conselhos. Vou-me embora, e não te perturbarei mais. Até mais, meu caro!
[Random sai porta a fora]
Capitão Yay: Esse Random não tem jeito, mesmo.
As pessoas dizem coisas bem estranhas, mas as coisas estranhas podem se tornar úteis quando utilizadas para fins práticos. E com objetivos positivos, é claro.
No escritório de Happy Green Things.
Moon: 2019 foi um ano tão devagar. Parece que foi uma eternidade! Sinto que passaram três anos de 2012 esse ano. Faz sentido o que estou falando, Locutor-sama?
Locutor-sama: Não faz sentido, na verdade.
Moon: Você está muito frio e distante meu caro. Aconteceu alguma coisa?
Locutor-sama: Nada aconteceu senhorita Moon. O que te faz pensar nisso?
Moon: O seu tom de voz provavelmente. Está ressentido porque não deu um final para sua saga de histórias?
Locutor-sama: Eu sei que trabalhar nas suas histórias é um carrossel de emoções. É uma questão de tempo estar em uma saga de histórias que você acaba não terminando.
Moon: Puxa Locutor! Você é tão compreensivo. Estaria quase convencida se não fosse o seu tom de voz…
Locutor-sama: Eu não vou mudar meu tom de voz, senhorita Moon. Estou rouco!
Moon: E essa rouquidão soa com você ressentido?
Locutor-sama: Sim!
Moon: Caramba.
Locutor-sama: Pode rir, se quiser.
Moon: Eu não.
Locutor-sama: Como vão as coisas?
Moon: Vão indo. O ano foi cheio de problemas mas estamos aí. Ano que vem as coisas vão melhorar, tenho toda a certeza!
Locutor-sama: É bom um ponto de vista otimista para o próximo ano. O que te faz pensar assim?
Moon: Simples, ano que vem é 2020. Sabe o que significa?
Locutor-sama: Um significado numerológico?
Moon: Não é isso! Significa que no ano que vem vão funcionar corretamente os óculos temáticos. Porque tem dois zeros!
Locutor-sama: É verdade.
Moon: Não está soando animado o suficiente, narrador. Entendo que está rouco, porém eu vou te dizer uma coisa. A ordem natural das coisas é testada, a cada vez que tentam vender um óculos de ano, que não tenha zeros presentes!
Locutor-sama: Se na sua cabeça isso faz sentido, autora, fico feliz. Para mim é apenas uma questão de estética. Se ninguém prejudica ninguém, isso que é importa. Sem falar que acho uma tradição um tanto brega desses óculos…
Moon: Acabei de procurar na busca da internet. E você sabe que eu descobri?
Locutor-sama: Que essa tradição horrenda será extinta de uma vez por todas??
Moon: Não. Que tem modelos que o número do ano está simplesmente em cima. ISSO É TRAPAÇA! Estamos em 2020! Os zeros podem servir muito bem para…
Locutor-sama: Ora, senhorita Moon. Que diferença faz? Deixe as pessoas serem felizes. Eu ainda acho melhor um óculos escuros neutro, sem ano nenhum.
Moon: Mas aí é um óculos escuros normal!
Locutor-sama: É verdade. Mas no final do dia, o que importa se certa coisa é normal ou não? Normalidade depende do ponto de vista!
Moon: Você não está soando mais ressentido. A sua rouquidão melhorou?
Locutor-sama: Lógico que melhorou! Eu me sinto tão melhor que provavelmente irei participar de uma ópera.
Moon: Mas você tem medo de cantores de ópera!
Locutor-sama: E eu não sei? Mas posso experimentar coisas diferentes. É assim que damos espaço para o crescimento pessoal.
Moon: Você pode ser profundo quando quer.
Locutor-sama: Obviamente. Eu sou o narrador. Tenho que ter diversas habilidades.
Moon: Tipo a humildade?
Locutor-sama: Humildade é uma qualidade, não uma habilidade.
Moon: Mas necessita ser constantemente testada! Sem humildade, o ser humano se torna arrogante, narrador. E ninguém gosta de pessoas arrogantes.
Locutor-sama: Agora é você que está parecendo ressentida.
Moon: Não, não. É só uma reflexão. Humildade dá espaço para as pessoas crescerem. Ser arrogante não, pois a pessoa já acha que sabe de tudo.
Locutor-sama: Profundo.
Moon: Me elogiar não vai fazer eu terminar a saga, sabe disso não?
Locutor-sama: Sei. Mas não custa nada ser sincero.
Nas ruas existem pessoas demais, mas e nas pessoas existem ruas do pensamento?
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Locutor-sama, venha aqui por favor. *fala por telefone, como se chamasse o narrador igual a uma secretária*
Locutor-sama: *aparece rapidamente, abre a porta de modo dramático*
Moon: Narrador.
Locutor-sama: Autora! Você apareceu depois de um longo verão. O que quer, senhorita Moon?
Moon: Vou mostrar uma coisa bizarra para você.
Locutor-sama: Sumiu durante meses, me aparece no escritório dizendo que vai me mostrar algo bizarro. Estou começando a ficar assustado.
Moon: Seja lá o que for, não é nada disso. Céus, Locutor! Eu vi um álbum que nunca escutei.
Locutor-sama: Um álbum de música, presumo. O que tinha demais, nesse álbum?
Moon: Bom. Eu REALMENTE não escutei, sabe. Mas a ilustração do álbum era bizarra. Parecia…
Locutor-sama: O quê é que parecia? Confesso que estou confuso e curioso ao mesmo tempo.
Moon: Parecia uma ilustração de culto a qualquer coisa de iluminatti!
Locutor-sama: Ah não. Ah não!
Moon: Anão é o Balinha.
Locutor-sama: Muito engraçado, senhorita Moon. Estou me referindo à essa doidice conspiranóica.
Moon: Conspiração + paranóica? Ora, mas era bizarro! Só não vou procurar novamente a imagem para descrevê-la melhor, mesmo curiosa.
Locutor-sama: E como você acha que isso aconteceu?
Moon: Foi bem estranho, o fato de ter aparecido no meu histórico do player das músicas. Não faço ideia se foi um bug do negócio, não acho que alguém teria interesse em hackear.
Locutor-sama: É mais uma coisa para a série de coisas que jamais teremos solução…
Moon: O que mais está nessa série de coisas, que não tem solução?
Locutor-sama: Aquela história que está há 14 anos sendo escrita, por alguém no mesmo ciclo social de nós dois.
Moon: Não seja sarcástico, narrador.
Locutor-sama: Mas você sabe que estou falando a verdade. Afinal de contas, está no seu próprio ciclo social!
Moon: Não estou entendo bulhufas de onde está querendo chegar, Locutor-sama.
Locutor-sama: Também, jogando Animal Crossing Pocket Camp enquanto falo contigo!
Moon: *olhando para o celular* O quê? Estou tentando caçar 600 negocitos, sabia? Dá muito trabalho!
Locutor-sama: E também dá dor no pescoço.
Moon: Pfft. Dor no pescoço infelizmente é herança de família, a maior dor é a de passar fome, sabia? Droga! Cuspi no meu próprio celular.
Locutor-sama: Eu sei que passou por dificuldades nos últimos meses, senhorita Moon, mas será que poderia olhar para minha direção quando falo com você?
Moon: Estou olhando. Ou vai começar a escutar um álbum de música de cultistas??
Locutor-sama: Eu não!
Moon: Ora, sei lá. Começou a escutar coisa de cultuar a narrativa e talvez até o futuro do pretérito… Sabe, meu caro narrador, atualmente eu não duvido mais de nada.
Locutor-sama: Está fazendo nenhum sentido. Ou os meses que eu não trabalhei me deixaram mal acostumado.
Moon: Nada rima com “empanada”. O que era empanada, mesmo?? Ah, já descobri! *olhando para o celular* É tipo um pastel, lá da Espanha.
Locutor-sama: Você quando fala de comida faz mais sentido, pelo menos.
Nas minhas histórias sempre há mistérios, mas é difícil deixar de ser uma escritora de comédia… Tira todo o ar de mistério.
Moon: Essa história é misteriosa. Tão misteriosa que há duas personagens que estão disfarçadas. Mas como é que vai haver alguém que irá reconhecê-las, tão cedo de manhã? A mansão abandonada não era um local adequado para se estar as cinco e quarenta e cinco da manhã.
Rosalina: Eu fiz uma escolha ruim em ter vindo aqui de salto alto… Quem mandou se animar para se arrumar? Ainda bem que não é muito longe da Casa Verde. O que é bem estranho. Como é que ninguém fala sobre esse lugar?
Moon: Você está fazendo muitas perguntas.
Rosalina: É lógico! Todo mundo sabe que você faz as coisas e deixa muitas vezes mistérios sem solução! Veja aquela história que você está escre….
Moon: Shhhhh. Estou ouvindo passos!
Rosalina: Por favor, não agarre meu braço.
Moon: Que tipo de coisa estranha e misteriosa pode aparecer aqui dentro??? Essa mansão está abandonada há muitos anos! É só pensar em como toda essa poeira tem se acumulado.
Rosalina: Sério. Solta o meu braço.
Moon: Isso vai fazer um baita mal para a minha alergia. *solta o braço da Rosalina*
?????: Ué, eu não sabia que tinha mais alguém por aqui.
Moon: AAAAAAAAH! É A HELLO!
Rosalina: Muito assustador.
[a autora está atrás da Rosalina, agora.]
Moon: *falando baixinho* É assustador sim, ué! A Hello está na Casa Verde. Na Casa Verde! Ela não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo!
Rosalina: *falando baixinho* Ora, isso é besteira. A Hello tem uma máquina do tempo. Ela pode muito bem estar em dois lugares.
Hello (?): Vocês também gostam de lugares abandonados! Sabem, não existem muitas pessoas nesse ramo. O Ramo de explorar áreas abandonadas, sabem.
Rosalina: É? Eu pensei que era uma coisa bastante popular.
Hello (?): Ué? Será que eu era a única… Já tantas pessoas me chamaram de estranha por causa disso. Qual é o seu nome?
Rosalina: Rosalina… *pensando* Ela não é mesmo a Hello? Não, ela deve ser a Hello de outra linha de tempo. Quem assiste Doctor Who sabe do que estou falando.
Hello (?): Rosalina! Que bonito o nome. Você pode me chamar de Hello. É o que todos chamam!
Rosalina: Prazer… [as duas apertam as mãos]
Hello (?): O que veio fazer em um lugar como esse?
Rosalina: Na verdade, eu vim aqui para encontrar uma… Lhama perdida.
Hello (?): Uma lhama! Que coisa. Eu vim aqui procurar uma alpaca.
Rosalina: Fascinante.
Hello (?): Muito! Só não entendo como é que ter um animal em uma mansão dessas… Ela está abandonada faz décadas.
Rosalina: A mansão.
Hello (?): Sim, a mansão está abandonada. Não a alpaca. Ela fugiu da cadeia. A sua lhama fugiu da cadeia?
Rosalina: Bem… Ela fugiu da cadeia de produção de histórias assombradas.
Hello (?): Puxa! Quanta criminalidade em uma história só. Vamos procurar, juntas, essas duas!
Moon: Rosalina e a estranha Hello andaram juntas pelo andar térreo. Havia um pequeno porém pomposo quarto onde havia uma boneca em cima da cama.
Hello (?): Nossa! Que gracinha de boneca.
Moon: Hello está indo até a boneca. Rosalina tenta impedi-la.
Rosalina: Eu não acho isso uma boa ideia.
Hello (?): Não?
Rosalina: Agora você já pegou a boneca.
Hello (?): Boneca adorável. Tive uma igualzinha quando pequena…
Moon: E então! Um mordomo apareceu na porta como se estivesse vindo para chamá-las para o jantar.
Rosalina: Mas… Mas…
Mordomo: Senhoritas, o jantar está servido.
Rosalina: Esse mordomo parece o Barman!
Hello (?): Vamos lá… Eu estou morrendo de fome!
Rosalina: Vai mesmo querer jantar em uma mansão onde está abandonada??
Hello (?): Bem, eu sempre quis jantar com fantasmas.
Moon: E então! Nossas personagens foram jantar. Estranhamente, havia comida na mesa. De onde veio essa comida? Ninguém sabe.
Rosalina: Uau, eu sempre quis comer comida fantasmagórica.
Hello (?): *já comendo*
Rosalina: Eu não acredito nisso. *fica observando a Hello*
Hello (?): Nossa! Uma delícia. Comida fantasmagórica! Uau, e nós estamos perto do dia das bruxas.
Rosalina: Nós ainda estamos em setembro.
Hello (?): Sério? Preciso olhar mais o calendário.
[As duas terminam de jantar. A autora misteriosamente some da cena. E Rosalina não come nada.]
Hello (?): Um excelente jantar! Agora, onde será que está a alpaca?
Rosalina: Ali!
Hello (?): Onde?
Rosalina: Ela e a Lhama passaram por aquela porta.
Hello (?): Minha nossa! Atividades criminais em uma mansão abandonada. Tudo para não escrever.
Rosalina: Não acho que a lhama seja uma escritora.
[Uma incrível perseguição. A lhama e a alpaca ficam paradas no final do corredor.]
Hello (?): CONSIDEREM-SE PRESAS!
Rosalina: Vamos logo. Esse lugar está me dando arrepios.
Hello (?): Deve ter alguma geladeira aberta.
[Tempo depois, Rosalina retorna a Casa Verde e conta suas aventuras para a Hello]
Rosalina: E foi isso.
Hello: Nossa! Que história fantástica. E como ela estava vestida?
Rosalina: De vestido vermelho de bolinhas. Ah! Ela tinha um cachecol no pescoço.
Hello: Caramba!! Isso me lembra de uma coisa.
[Hello pegou um álbum de fotografias na estante.]
Hello: Olha só! *coloca em cima da mesa*
Rosalina: Você vai me dizer que…
Hello: Sim! *abre o álbum de fotografias* Olhe só.
[Uma fotografia em preto e branco escrita tia Hello de vestido vermelho.]
Rosalina: Como??
Hello: Bem, titia era viajante no tempo.
Rosalina: E o que aconteceu com ela?
Hello: Ela morreu, ué.
Rosalina: …..
Hello: Ah! Mas você deve ter viajado no tempo, também.
Rosalina: É??
Hello: A mansão que você visitou é mais antiga ainda. Vi nos registros na época que cheguei aqui na Casa Verde. E ela foi destruída.
Rosalina: O que tem no lugar?
Hello: A mansão do Wolf.
Rosalina: Aaaaah.
Hello: Não é a toa que ele comprou aquela mansão baratinho!
– A saga cubista do Locutor-sama está pausada, porque eu queria escrever algo de diferente. E eu não tive tempo para escrever ultimamente. Vamos ver o que consigo escrever nesses dias.
Não há nada a se preocupar, quando se está no deserto. Porque é uma área DESERTA, entenderam?? Entenderam? HA HA HA
Hello: Não é um dia magnifico para se estar no deserto?
Tuta-sama: Eu nunca vi tanta motivação para andar com uma pá, por aí. Você só pode ser alienígena!
Hello: Não entendo a sua insinuação. É um bom dia para ir no deserto, cavar o tesouro deixado pelos nossos amigos aliens. Você está querendo me dizer alguma coisa?
Tuta-sama: O quê é que eu estou fazendo, NO DESERTO, COM VOCÊ? Pode me explicar???
Hello: Eu não acabei de me explicar…? VOCÊ ESTÁ ME DEIXANDO CONFUSA! Nossa, dá até uma alegria gritar em uma área deserta.~
Tuta-sama: Você podia ter vindo aqui com a Matilde, por exemplo.
Hello: Não há contexto, caríssima guaxinim, para eu trazer uma fada no deserto.
Tuta-sama: E qual é o contexto para você me trazer no deserto? Heein?
Hello: Tem razão! Mas vamos nos divertir, de qualquer forma.
Tuta-sama: O seu único equipamento é uma pá.
Hello: Você tem alguma coisa contra pás?
Tuta-sama: Eu não tenho nada contra. Nós duas somos ricas o bastante para mandar alguém escavar o deserto para nós.
Hello: ………………………
Tuta-sama: Você nem pensou nisso, não é verdade?
Hello: Não! Quero dizer, sim. Mas é um momento das amigas se divertirem!
Tuta-sama: Eu gostaria de repetir, que nós estamos no deserto.
Hello: Sim! E vamos causar inveja no pessoal de Oak Island!
Tuta-sama: Pronto. Lá vem.
Hello: Tenho certeza que nós vamos encontrar algo de mais interessante que eles jamais encontraram!
Tuta-sama: Tenho certeza que há algo errado no que você falou, mas não sei bem o quê é. Talvez seja porque eu preferia pensar no assunto sentada. Em casa. Confortável na minha poltrona.
Hello: Você só sabe reclamar! Olhe só, as bailarinas estão até dançando. É muita empolgação, pessoal! Estou com inveja, delas.
Tuta-sama: Ótimo. Já está tendo alucinações!
Hello: Não se preocupe comigo, eu trouxe água. Tem o suficiente para nós duas. Para um mês, completo!
Tuta-sama: Você não está pensando que nós vamos nos perder nesse deserto, certo?
Hello: Nunca se sabe! É melhor estarmos…. NOSSA, onde é mesmo que eu ia cavar…
Tuta-sama: Você esqueceu. Que bom. Espero que nós não tenhamos de fazer sinal de fumaça!
Hello: É. Seria divertido.
Tuta-sama: Divertido? Divertidíssimo. Sinal de fumaça. Nós duas, aqui, tentando sobreviver no deserto…
Hello: Caaaaaaaalma. Eu estou me lembrando! Eu trouxe meu detector de interessantes.
Tuta-sama: Não seria de metais? E como essas coisas cabem no seu bolso?
Hello: Perguntas, perguntas. É hora de cavar!
Tuta-sama: Você vai cavar. Eu não quero fazer NADA.
Hello: Ok. Ok. Vamos ver….
[Hello encontra bombons de banana]
Hello: Eu não gosto de bombom de banana.
Tuta-sama: Melhor ainda. Nós podemos vender para quem gosta!
Hello: Aniversário.
Tuta-sama: O meu?
Hello: A aniversariante do dia gosta de bombom de banana.
Tuta-sama: É o meu aniversário?
Hello: Não é meu, nem o seu! Mas nós pelo menos encontramos o tesouro. Vamos embora de helicóptero!
Tuta-sama: Finalmente!
– Hoje é aniversário da minha mãe! Foi tão difícil desenvolver esse plot. As minhas ideias estão… DESERTAS, HA HA HA! Parabéns mãe. /o/
Existem as garotas populares, e os garotos populares…. Mas e quanto aos salgadinhos populares????
Locutor-sama: Aqui é o narrador das história da Moon. Eu fui convidado para participar de uma festa de noivado de alguém que eu não conheço. Mas vamos disfarçar esses pequenos detalhes, e apenas observar que a autora está escrevendo uma FANFIC do Garota Popular, que é um jogo. É uma fanfic!
Moon: Não é uma fanfic, coisa nenhuma! Não é, Ryan Thomas?
Ryan Thomas: É claro que não, minha querida lady.
Moon: Está vendo? Está vendo?
Locutor-sama: Isso é uma falta de personalidade, que fico até horrorizado.
Moon: Você está com inveja que não tem uma camisa do ThisMan!
Locutor-sama: Tenho certeza que isso não é apropriado para uma festa de noivado.
Moon: É inveja!
Locutor-sama: Eu sou muito mais bem vestido do que ele, você pode ter certeza disso!
Moon: Vamos ver… A primeira missão da festa de noivado é dar presentes para o namorado.
Locutor-sama: Grande missão.
Moon: Silêncio, Locutor-sama! Não fique aí parado revirando os olhos!
Locutor-sama: Se estou parado, como posso revirar os olhos?
Moon: Vamos ver, vamos ver! Vou dar bolas de futebol de presente para o Ryan Thomas! É um plano perfeito.
Locutor-sama: Coitado do Ryan Thomas. Começo a ter pena dele.
Moon: É?
Locutor-sama: Você está dando o presente mais barato.
Moon: Shhh! Ele não precisa saber.
Locutor-sama: Ryan Thomas recebeu dezenas de bolas de futebol como presente. O afeto dele pela senhorita Moon aumentou, e depois aconteceu um baita absurdo… A autora o dispensou completamente!
Moon: Eu não preciso mais de você, Ryan Thomas!
Locutor-sama: Pobre coitado do Ryan Thomas…
Moon: Silêncio! Agora eu vou escolher outro.
Locutor-sama: É muita maldade.
Moon: Isso é só um jogo!
Locutor-sama: E essa história é uma FANFIC.
Moon: Tanto faz. Vou dar um pulo e trazer o próximo boyfriend para a festa.
Locutor-sama: Ainda fica falando em inglês. É uma absurdo!
Moon: Locutor! Eu trouxe o novato aqui. Trate bem ele!
Locutor-sama: Tanto faz. Você vai dispensar ele mais cedo ou mais tarde.
Moon: Quieto! Esse é o Andrew White. Não é uma gracinha?
Locutor-sama: Ele é exatamente igual a todos os seus outros namorados que teve, no jogo!
Moon: Não diga besteiras. Ele é completamente diferente!
Locutor-sama: Tem razão. Não tem uma camisa ridícula do ThisMan!
Moon: Você é uma cara chato, sabe, Locutor?
Locutor-sama: E você não é chata?
Moon: Ora, ora! Andre White, diga alguma coisa.
Andrew White: Alguma coisa.
Locutor-sama: Isso. Já começou a mandar nele…
Moon: Ora! Isso é inveja?
Locutor-sama: Eu não tenho inveja de um namorado fictício que só vive no universo de um jogo.
Moon: Isso é muito específico.
Locutor-sama: Eu sou um cara específico.
Moon: É a hora da missão de buscar as modelos! Vamos lá, briga de moda!
Locutor-sama: Esse jogo não faz o menor sentido. O Sorority Life fazia mais.
Moon: O Sorority não existe mais! É uma dor no meu kokoro, só de lembrar nisso.
Locutor-sama: Otaku não resiste em falar em japonês…
Moon: Silêncio, Locutor! Vai atrapalhar minha briga de moda com a modelo.
Locutor-sama: Tanto faz.
E assim terminou a história, em que pariticipei de um noivado. Não tinha salgadinhos no jogo, e é um absurdo! Um completo absurdo.
Existem muitas coisas que são complexas, mas no fundo são simples! E o contrário acontece, também.
No escritório da autora, Happy Green Things.
Moon: A vida é uma coisa confusa, cheia de escolhas… A vida pode ser muito complicada! É para deixar qualquer um de cabelo em pé! Não acha, Locutor-sama? *olhando a janela*
???: Sim, autora. Eu acho bastante… Tudo isso que você falou.
Moon: Pascoal! O que está fazendo no lugar do seu irmão??
Pascoal: Ele está esquisito demais para fazer o seu trabalho, de amigo imaginário da autora.
Moon: *vai até a frente do Pascoal* Ele não é meu amigo imaginário! É meu narrador.
Pascoal: Para mim, é a mesma coisa. E sinceramente? Eu queria aparecer! Sabe desde quando não apareço? Sabe?
Moon: Não faço a menor ideia.
Pascoal: Está vendo! É essa insensibilidade que impede de você abrir a janela.
Moon: Que janela, céus?
Pascoal: Estou falando por metáforas.
Moon: Percebi. Já ficou complicado demais, para mim.
Pascoal: Estou preocupado com o meu irmão, de qualquer modo. Estou só fazendo piada! Não faz mal se eu aparecer ou não.
Moon: Uma revelação! Nossa. Você está preocupado? Eu não estou.
Pascoal: Ainda bem que seus personagens são mais aparentemente sensíveis que você, não?
Moon: Já vi que o Professor de Português veio comprar briga….
Pascoal: Eu sou um cara que fala verdades.
Moon: Falando em linguagem informal?
Pascoal: Não gosto de parecer quadrado.
Moon “Quadrado” ele disse “quadrado”! HAHAHAHA!
Pascoal: Pode fazer o favor de parar de rir?
Moon: O que eu posso fazer, se foi engraçado?
Pascoal: Você pode não rir, educação é uma coisa, sabe, que nunca fica fora de moda!
Moon: Estou errando todas as vírgulas dos seus diálogos.
Pascoal: Você está fazendo de propósito??
Moon: Acho.
Pascoal: Que está fazendo de propósito?
Moon: Não! Seu encrenqueiro. Estou falando das vírgulas.
Pascoal: Ah. As vírgulas.
Moon: Sim! Elas mesmas!
Pascoal: Você devia respeitar as vírgulas.
Moon: Mas eu respeito!
Pascoal: E quanto aos crases?
Moon: Eu também respeito muito, eles.
Pascoal: Sei.
Moon: Acredite em mim! Estou falando apenas a verdade.
Pascoal: Não confio muito em autores, sabe. Escritores tendem a florear demais as coisas…
Moon: Que absurdo. Isso é porque eu tenho uma vaso de flores??
Pascoal: Não estou me referindo a isso. E o Locutor-sama?
Moon: O quê é que tem ele?
Pascoal: O que você vai fazer com o meu irmão em sua saga cubista?
Moon: Sei lá. Estava querendo escrever uma história com a Rosalina ou as Lady Bow Warriors…
Pascoal: Você sabe como vai terminar.
Moon: Não! Eu não sei.
Pascoal: Sabe sim.
Moon: Não precisa ficar me acusando, pombas.
Pascoal: Está bem. Eu darei tempo… Ao tempo!
Moon: Escolha sábia!
Sobre matemática, ou sobre como fazer as coisas completamente ao contrário do que você espera.
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Era um dia comum, aqui no escritório. A autora parece estranhamente frustrada, e alguém que está pensando em comer pão de queijo, mesmo não tendo nenhum em casa.
Moon: Que absurdo! Até parece que só penso em comida.
Locutor-sama: Mas você está comentando há dias no twitter, e na vida real sobre querer comer pão de queijo.
Moon: Uma omelete também ia muito bem. Ou um sanduíche.
Locutor-sama: Você realmente só pensa em comida, senhorita Moon.
Moon: Tem razão! Sabe o que me distrairia de comida? Estatística!
Locutor-sama: Pensei que havia dito a senhorita dizer que ia colocar o papel da sua prova na boca, mastigar e depois sair correndo?
Moon: Quer dizer então que eu não engoliria o papel que eu mastiguei? Eu poderia me engasgar!
Locutor-sama: Não é esse o ponto. O que quero dizer é quê, você pode até gostar de estatística, mas estava ficando bem sem paciência de ter que estudar isso, para fazer prova.
Moon: Bem! Eu gosto de aprender, mas estudar com prazos sempre me deixam nervosa. São as coisas da vida, sabe. Não é como se eu abominasse completamente-
Locutor-sama: Nós dois sabemos que você está fazendo uma faculdade na área de humanas, justamente para ter o menos possível de matemática!
Moon: Que absurdo! Todo mundo sabe que no final, eu queria era ser uma garota mágica, mas infelizmente, aqui é o mundo onde as coisas são movidas pelo sistema capitalista.
Locutor-sama: Eu deveria trazer uma estatueta de Karl Marx para enfeitar esse escritório?
Moon: Que absurdo! Você está insinuando o quê? Estou apenas fazendo uma reflexão crítica ao capitalismo. Isso não tem nada a ver com Marx.
Locutor-sama: Ainda bem. Nós podemos voltar a falar de coisas mais engraçadas, agora?
Moon: Bem. Nós podemos falar do Brigadeiro-
Locutor-sama: Do Brigadeiro de Doctor Who?
Moon: Sim! Será que ele também tinha que fazer arredondamento de números? Não. Ele era um homem de ação, não era sobre-
Locutor-sama: Eu gostaria de entender o porquê de quando você estar de férias, você não aproveitar esse pensamento e não pensar sobre-
EU ESTOU AQUI!!! PARA DIZER QUE-
Moon: O que foi isso?
Locutor-sama: O que foi isso? Estou ficando com medo.
Moon: Estou pensando quê, isso deve ser uma combinação sinistra de aleatoriedade com TERROR!
Locutor-sama: Mas autora, eu não quero ser personagem, e muito menos narrador de terror.
Moon: Eu também acho que você não combine muito com isso. Vamos andando…
Locutor-sama: Autora! A porta do escritório foi bloqueada por gráficos de barras!
Moon: Minha nossa! E quem poderá nos salvar?
Locutor-sama: Não se preocupe, autora. Nós sempre podemos fugir pela janela!
Moon: Mas eu não quero ter que fugir pela janela.
Locutor-sama: Mas nos estamos no andar térreo! Venha comigo, autora! *o narrador dá a mão para a autora*
Moon: Não! Eu não irei fugir! “Verás que um filho teu não foge à luta”
Locutor-sama: Pronto! Você está fazendo referência ao hino nacional. Essa história está aleatória demais, até mesmo para mim, que estou acostumado.
Moon: Ei! Seus gráficos de barras! Vão embora!
[Os gráficos de barra saem pela porta do escritório e vão embora]
Moon: Viu, como é fácil?
Locutor-sama: Ainda acho que minha ideia de fugir pela janela era mil vezes mais divertida.
Moon: Ah, narrador. Você e suas ideias…
Em um dia qualquer, eu tive pensamentos aleatórios que surpreendentemente demoraram dias para virar uma história. Eu tenho que parar de deixar ideias na fila, para usar, tenho que escrever uma vez e ponto.
Locutor-sama: Estamos no escritório da senhorita Moon nesse exato momento com notícias quentes! Eu não estou dizendo isso, só porque estou segurando uma café com leite na minha mão. E a autora está fazendo aquela cara de insatisfação. Será que ela não gosta de café com leite?
Moon: Eu não gosto muito.
Locutor-sama: Não seja fresca, autora.
Moon: Você está andando com a Rika demais, está pegando a linguagem dela.
Locutor-sama: Absurdo! Não posso variar minha linguagem um pouco e já sou acusado de imitação?
[barulhos estranhos do lado de fora do Estúdio Happy Green Things]
Moon: Você ouviu isso?
Locutor-sama: Esse barulho de obra na rua?
Moon: Tolo! Isso não é apenas barulho de obra na rua.
Locutor-sama: Como não? Está me dizendo que lá fora tem um gorila gigante?
Moon: De fato, lá fora está o gorila Comofas cuidando do jardim. MAS NÃO É UM GORILA GIGANTE, SEU NARRADOR!
Locutor-sama: Não? Eu sempre quis ver um gorila gigante.
Moon: Francamente, viu. Eu vou lá fora ver o quê é…
[a autora sai do escritório e volta minutos depois]
Moon: Não acredito no que acabei de ver, e acredito que você também não.
Locutor-sama: Eu também não acreditaria? Sabe, autora, seria muito mais simples a comunicação se você estivesse se preocupando em terminar as suas frases.
Moon: Você não está nem um pouco curioso para ver o que tem lá fora?
Locutor-sama: Se eu ir logo, a história vai acabar. E sabe lá quando a senhorita resolverá escrever novamente.
Moon: Não seja tão chato!! *pega o braço do Locutor e leva ele assim mesmo*
[Lá fora, no jardim]
Locutor-sama: Olá, Comofas!
Comofas: Você repara em mim mas não nos robôs gigantes?
Locutor-sama: Estranho. Tive um minuto de impressão e achei que eles dançavam kpop.
Moon: É música eletrônica de robô, para falar a verdade.
Locutor-sama: Mas toda música que robô dança não é eletrônica?
Moon: Não tenha uma mente tão limitada, Locutor. Eles podem dançar samba se quiserem.
Locutor-sama: O carnaval está longe, meus amigos.
Moon: Não acredito que está falando com eles! E se, de repente, eles forem malvados?
Locutor-sama: Não existe robô malvado, apena robô mal programado. Agora com licença, eu vou dançar com os robôs… SIM, EU ESTOU SENTINDO, É AQUELA FÚRIA DANÇANTE! *tira o paletó e pendura em um mancebo*
Moon: De onde veio esse mancebo?
Comofas: E eu lá sei! Só estou aqui para cuidar do jardim, não de mancebos.
Moon: Boa resposta, Comofas. Eu devia te dar um aumento.
Comofas: Mas quem paga é a Tuta-sama.
Moon: Ah, sim, é claro! Nem disso eu posso me gabar.
Comofas: Lógico que não. A não ser que queria pagar todos os seus personagens, que são muitos e cada vez mais aumentam.
Moon: Excelente argumento. Acho que também vou dançar com os robôs gigantes. E talvez tentar impedir que eles vão destruir sem querer a cidade.
Dizem que nos aniversários tem que ter bolo e guaraná, mas e no carnaval? Acho melhor eu escolher groselha, é uma coisa que eu conheço melhor.
Tuta-sama: Eu, Kekekê e a Matilde estávamos juntos trabalhando em novas histórias para inspirar a nossa querida autora. E eu não estou dizendo isso porque quero agradar a Moon e pelo fato de eu estar narrando no lugar do Locutor-sama. *ri discretamente* Não é TÃO DISCRETO se a senhorita descreve, Moon.
Matilde: Oi, Tuta.
Tuta-sama: Por favor, me diga que você não está vestida de lagosta.
Matilde: Não estou vestida de LAGOSTA. É uma fantasia de dragão! Francamente, está bebendo cerveja no trabalho, de novo?
Tuta-sama: Que ABSURDO! Eu nem bebo cerveja. E pode parar com esse pensamento IGNORANTE que eu só tomo bebida alcoólica. Está vendo? Isto aqui, que está na minha patinha é um copo cheio de groselha.
Matilde: Precisa mesmo descrever a sua ação?
Tuta-sama: Claro! Quer que os leitores não entendam o que nós duas estamos fazendo? Eles podem pensar que estamos em um topo de um asteroide junto do William Shakespeare cantando Beyoncé.
Matilde: Se você não está bêbada, deve ter perdido o juízo, completamente. Ótimo, além de eu ter de procurar o da Moon vou ter que procurar o teu, também?
Tuta-sama: Ninguém te pediu nada. E de nós duas, quem é que está fantasiada de dragão?
Matilde: É uma fantasia de CARNAVAL, já ouviu falar?
Tuta-sama: Não ouvi, será? Acho que estou fantasia de Décimo Segundo Doutor por puro bom gosto, mesmo.
Matilde: Ora! Pare de me ironizar! *tira o copo de groselha das patinhas da fabulosa guaxinim*
Tuta-sama: MINHA VOD-
Kekekê: *acaba de chegar* Tuta, você sabe me dizer onde está a vigésima oitava versão de CO… AI MINHA NOSSA SENHORA DOS DUENDES, isso aí é o que estou pensando?
Tuta-sama: Se você está pensando na Matilde tomando a minha groselha, sim, você está certo.
Kekekê: *tira da mão da Matilde e sente o cheiro* Tuta, eu não nasci ontem.
Tuta-sama: O que vai fazer, contar para a chefe? ESPERE, QUEM MANDA SOU EU, então ainda trabalho. Ainda bem! Como é bom estar no topo da central do cérebro da Moon!
Kekekê: Tuta. Essa frase nem faz sentido!
Matilde: O quê foi, Hugh Jackman? O Senhor se perdeu dos outros X-Men?
Kekekê: Isso aqui é cosplay do Stone da série The Librarians. Eu queria vestir alguma coisa que não tivessem mangas.
Matilde: Entendi. Então você é Jean Valjean. Está precisando de uma parceira para cantar?
Tuta-sama: A Matilde, cantando?? Deixar ela tomar minha groselha foi um erro.
Kekekê: Matilde! Eu não sou o Hugh Jackman. E Tuta, isso aqui não é groselha nem aqui nem no país das chinchilas. Você não pode estar falando sério, nós já conversamos sobre bebida alcoólica no trabalho. E se as crianças nos visitarem, e tomarem sem querer?
Tuta-sama: Vai ser bom para a moral do Zezé e do Tadeu?
Kekekê: [olhar sério de duende]
Tuta-sama: Eu estou brincando, caramba. E francamente, eu não vejo nada de errado. É a Matilde que bebeu, não o Zezé ou o Tadeu!
Matilde: Você conhece meus filhos, Peter Capaldi?
Tuta-sama: Tá vendo? Não tem problema nenhum?
[Kekekê bate com a mão na testa. Ele sai da sala e vai para a área das ideias]
Tuta-sama: A Matilde tem que tomar groselha mais vezes. Quer dizer, não a minha groselha, é claro.
– Nenhum duende menor de idade tomou bebida alcoólica nessa historinha, e isso não ia acontecer, que fique bem claro isso!