Locutor-sama: A autora das histórias do blog Consequence, está nesse exato momento sem computador. Felizmente, uma alma nobre teve a gentileza de permitir que a senhorita Moon utilizasse seu notebook. Caso contrário, não ia ter post no blog, pois havia histórias escritas até dia 30. Desconfio que a autora ia comemorar secretamente, uma folga-
Moon: Locutor-sama, além de dramático é fofoqueiro.
Locutor-sama: Estou apenas fazendo um comunicado da minha maneira.
Moon: Tá certo. Agora, é brincadeira! Sem um computador para usar….
Locutor-sama: Onde você está escrevendo nesse exato momento?
Moon: Shh! Não me venha com essas piadinhas, Locutor-sama.
Locutor-sama: Certo. Nós estávamos indo em direção a mansão de Tuta-sama, para pedir um notebook emprestado. Nesse universo, a autora ficou sem computador no estúdio…
Moon: Sem explicações sobre universos! Você está me deixando confusa.
Locutor-sama: Acalme-se, autora. Eu só estou explicando…
Moon: Locutor, meu caro. Nós temos que fazer uma historinha com piada simples, e rápida. Não precisamos escrever uma fanfic da obra de J. R. R. Tolkien.
Locutor-sama: Não era mais fácil dizer “o autor do Senhor dos Anéis?”
Moon: Narrador, se você quer parecer uma pessoa culta, tem que citar nome do autor.
Locutor-sama: Ah, me desculpe por não ter entendido sua lógica de primeira.
Moon: Ah, não tem importância. Vamos tocar a campainha da mansão!
Locutor-sama: “Vamos”, autora? Só uma pessoa pode tocar a campainha. Ah não ser que a Tuta-sama seja tão rica a ponto de ter uma campainha que possa ser toca por duas pessoas diferentes…
Moon: Locutor-sama, cê tá chato demais hoje! Estou quase preferindo o Barman, no seu lugar.
Locutor-sama: Er… vou tocar a campainha. *toca a campainha*
Moon: Acho que não precisava ter dito que o Locutor tocou a campainha, sendo que ele falou que ia fazer isso… detalhes, detalhes!
Beta: (atendeu a porta) Sim?
Moon: Oi!
Locutor-sama: Olá, senhorita Beta. A autora está precisando de um local para trabalhar. Nós gostariámos de falar com a Tuta-sama, para pedir permissão de escrever em um dos seus computadores ou notebooks, e ter a honra da presença da Tuta-sama…
Beta: Oh, tudo bem. Entrem, para falar com ela.
Locutor-sama: Obrigado. Autora?
Moon: (dormindo em pé)
Locutor-sama: Não sabia que você dormia em pé.
Moon: Todos os dias, eu descubro uma capacidade nova, minha. Sou praticamente um pokémon!
Locutor-sama: Interessante sua comparação. Vamos entrar, de uma vez.
Moon: Certo, mas sem falas de longas linhas!
Beta: Me acompanhem, por favor.
Locutor-sama: Nós seguimos a senhorita Beta pelos corredores longos da mansão de Tuta-sama…
Moon: Não é mais fácil pular para a parte em que nós estamos na sala da guaxinim?
Locutor-sama: Autora, nós precisamos explicar as coisas para os leitores!
Moon: Mas agora, a história ficou muito comprida. Continuação, amanhã!
Locutor-sama: Você tem razão. O que será que vai acontecer na próxima?
Moon: Eu tenho uma vaga ideia…
Locutor-sama: Autora, a pergunta não era para você…
Moon: Tem razão.
Segundo round da emocionante batalha da guaxinim mais milionária da Cidade dos Cinco Monumentos, contra o narrador mais dramático de todos os tempos! Espero que nenhum narrador perca seu microfone nessa disputa.
[Uma guaxinim vestida de ninja invadiu o apartamento do Locutor-sama. Como ela entrou, se estava trancado? Não me pergunte, pois ninjas são tão bons, que não precisam de chaves. Eu suponho que é assim, pelo menos.]
Tuta-sama: A missão de entrar no apartamento do Locutor-sama foi um grande sucesso! Só eu mesma, para conseguir um grande efeito desses!
[Ela dá uma risadinha um pouco maligna, mas bonitinha ao mesmo tempo]
Tuta-sama: Queria saber como é dar uma risada dessas.
Moon: Mas você acabou de dar!
Tuta-sama: Sou uma guaxinim espetacular, mesmo! Espera… porque você tá aqui?
Moon: O narrador tá dormindo, alguém deve fazer o serviço dele.
Tuta-sama: Não espere que eu pague.
Moon: E desde quando você me paga alguma coisa?
Tuta-sama: Shh! Se continuarmos batendo papo, o Locutor vai acordar.
Moon: Bah! Que nada, ele tem sono muito pesado. Acredite, sei o que estou falando.
Tuta-sama: Tem que saber, já que é a autora.
Moon: Bem… vá de uma vez, no quarto dele.
Tuta-sama: Já tô indo!
Moon: Beleza, agora deixa eu voltar para o modo “narradora observadora” *desaparece*
Tuta-sama: Quem diria que autores possuem poderes tão estranhos.
[A guaxinim entrou no quarto do Locutor, que dormia profundamente. Que sono pesado esse cara tem! E ele está dormindo… com o microfone dele?]
Tuta-sama: Sempre desconfiei que o Locutor não bate muito bem da cabeça.
[Mas não é o microfone original, se você observar. É de pelúcia!]
Tuta-sama: Certo, agora você pode ficar em silêncio. Eu narro, a partir de agora!
[Isso é por causa dessa história aqui?]
Tuta-sama: Sim, exatamente! Mas… como é que vou fazer ele acordar?
Locutor-sama: (dormindo)
Tuta-sama: Um sono pesado! *fura um balão com um alfinete*
Locutor-sama: (continua dormindo)
Tuta-sama: Pesado, mesmo!
[Não encham um balão, só para furar com um alfinete e acordar algum, crianças!]
Tuta-sama: Já não falei para você ficar em silêncio?
Locutor-sama: (ainda dormindo)
[Experimente tirar o microfone dele!]
Tuta-sama: Ah! Tá aí uma boa ideia.
[A guaxinim tenta tirar o microfone dele… em vão!]
Tuta-sama: Porcaria! Como faço para tirar ele da terra dos sonhos?
Locutor-sama: Tirar quem, da terra dos sonhos?
Tuta-sama: Ah, Locutor-sama! Quando você acordou?
Locutor-sama: Nesse exato momento. Que devo o prazer da sua visita?
Tuta-sama: Locutor-sama pergunta com uma sobrancelha para cima…
Locutor-sama: Ah, você está tentando narrador? Que bonitinho!
Tuta-sama: Locutor levantou-se da sua cama, indo em direção ao banheiro, para…
Locutor-sama: …escovar os dentes. Você está fazendo um bom trabalho, Tuta-sama!
Tuta-sama: Estou?
Locutor-sama: Sim. Pode continuar narrando. Está tão dramática como a minha narração!
Tuta-sama: Desisto.
Moon: E então, a ninja vai embora, sumindo de maneira misteriosa numa nuvem de fumaça.
Locutor-sama: Essa foi bem dramática, autora!
Moon: Que bom que você gostou! Tem suco de uva?
Locutor-sama: Não, autora. Aqui só tem suco de limão ou de caju.
Moon: Você tem um péssimo gosto para sucos.
– “Nadaavêissoaí!” Beba o suco que você quiser.
A guaxinim X O narrador.
Locutor-sama: Em uma das suas raras horas de relaxamento, Tuta-sama aproveitava o começo do seu dia. Estava sentada confortavelmente na varanda da sua casa…
Tuta-sama: Ah! Quando finalmente tenho um pouco de silêncio, aparece esse narrador chato.
Locutor-sama: Peço desculpas, Tuta-sama. Mas hoje, eu vim aqui para narrar…
Tuta-sama: Narrar? Eu não quero ouvir narração.
Locutor-sama: Então o que você gostaria de ouvir, Tuta-sama?
Tuta-sama: Os meus pensamentos.
Locutor-sama: Mas a autora me pediu que…
Tuta-sama: O que importa? Sou eu que mando, já que eu pago todos os personagens.
Locutor-sama: Eu sei disso.
Tuta-sama: Se você sabe, então dê o fora.
Locutor-sama: Preciso fazer o meu trabalho por mais algumas linhas, Tuta-sama.
Tuta-sama: Será que terei que repetir?
Locutor-sama: Tuta-sama, entendo que está cansada. Mas hoje, eu devo narrar o que você está fazendo.
Tuta-sama: E isso importa alguma coisa?
Locutor-sama: É claro, os leitores…
Tuta-sama: Estou falando, o que importa você narrar? Por que não vai seguir um personagem desocupado?
Locutor-sama: Não posso, já que é a vez de narrar as suas aventuras.
Tuta-sama: Aventuras? Minha única aventura será ficar sentada confortavelmente.
Locutor-sama: Não tem importância. Personagens sentados na cadeira é algo diferente, para se narrar.
Tuta-sama: Você é surdo?
Locutor-sama: Não. Graças a deus, tenho muito bons ouvidos.
Tuta-sama: Eu quero silêncio, e você está me incomodando.
Locutor-sama: Posso falar mais baixo.
Tuta-sama: Diminuir o volume não quer dizer silêncio.
Locutor-sama: Mas é possível ouvir os pensamentos.
Tuta-sama: Como você é insistente!
Locutor-sama: Narradores não podem desistir facilmente.
Tuta-sama: Isso é muita falta de respeito.
Locutor-sama: Tuta-sama, peço desculpas por fazer o meu trabalho…
Tuta-sama: Não quero saber.
Locutor-sama: Mas eu…
Tuta-sama: Já decidi, Locutor-sama.
Locutor-sama: Decidiu o quê?
Tuta-sama: Eu vou tirar o seu microfone.
Locutor-sama: Tuta-sama, nós podemos conversar…
Tuta-sama: Nada disso! Me dê o seu microfone!
Locutor-sama: Você não pode fazer isso comigo.
Tuta-sama: Posso e devo!
Locutor-sama: Meu microfone é de estimação…
Tuta-sama: Daqui a pouco você vai falar que ganhou ele, quando era um bebezinho…
Locutor-sama: Não é apenas isso. Esse microfone me acompanhou pela longa jornada da vida. Passamos momentos felizes juntos, nos divertindo. Ele me ensinou muitas coisas, como ver que as coisas ruins da vida não se passam de desafios. Cada aprendizado meu, o microfone ficava mais orgulhoso de mim…
Tuta-sama: (adormeceu de boca aberta)
Locutor-sama: É, já fiz o meu trabalho por hoje.
O caso das toalhas desaparecidas.
Tuta-sama: Hoje aconteceu uma coisa terrível, na minha casa! As toalhas, sim, as minhas toalhas…. (pausa dramática) desapareceram! Todas elas.
Locutor-sma: Até a toalha de mesa?
Tuta-sama: Não dê uma de engraçadinho, Locutor.
Locutor-sama: Desculpe.
Tuta-sama: Por causa disso, eu chamei o detetive Kekekê!
Kekekê: (entra na sala de estar da guaxinim) Olá! Qual o problema?
Tuta-sama: Eu disse para você no telefone, Kekekê! As toalhas desapareceram.
Kekekê: Incluindo as toalhas da mesa?
Tuta-sama: Sabe Kekekê, o Locutor-sama já fez essa piada.
Kekekê: Já?
Locutor-sama: Já.
Kekekê: Certo, então. Onde estavam as suas toalhas, na última vez que as viu?
Tuta-sama: No banheiro.
Kekekê: Você checou todos os banheiros da sua casa?
Tuta-sama: Chequei.
Kekekê: Impossível. Tem muitos banheiros, na sua mansão.
Locutor-sama: Talvez ela tenha feito treinamento ninja?
Kekekê: É possível.
Tuta-sama: O que treinamento ninja, tem a ver com isso?
Kekekê: Tudo! Ninjas são rápidos, para checar as toalhas nos banheiro.
Tuta-sama: Sério?
Locutor-sama: Ele está certo, Tuta-sama. Já vi ninjas fazendo isso.
Tuta-sama: E daí?
Locutor-sama: Era uma das lições, na escola de ninjas.
Tuta-sama: Podemos voltar no que é importante?
Kekekê: Claro, claro.
Tuta-sama: Quer saber? Aposto que foram as crianças que fizeram isso.
Kekekê: Mas o Zezé e Tadeu nem estão aqui.
Tuta-sama: As pessoas chegam a qualquer hora, na minha casa.
Locutor-sama: E de qualquer lugar.
Kekekê: Impossível! A menos que eles…
Tuta-sama: Que eles?
Locutor-sama: Tenham aprendido a usar robôs gigantes?
Kekekê: Não, portal dimensional.
Tuta-sama: Será que eles aprenderam?
Kekekê: É melhor nós irmos checar!
Locutor-sama: Andamos por trinta minutos pelos corredores, e chegamos perto de um portal. Aberto!
Kekekê: É uma irresponsabilidade, deixar portais aberto!
Locutor-sama: Kekekê, os gêmeos estão…
Kekekê: E com as toalhas! Minha nossa!
Zezé: Fomos descobertos!
Tadeu: Corre, Tadeu!
Locutor-sama: Uma perseguição emocionante, até que aparece a fada Matilde.
Matilde: Finalmente achei vocês! Eu não acredito, como foi que aprenderam a abrir portais?
Zezé: Internet?
Tadeu: Desenho animado?
Matilde: E podem devolver as toalhas da Tuta!
Zezé: Ma-mas…
Tadeu: São as capas para os rolos de papel higiênico!
Matilde: Nada de capas! Nada de roubar toalhas! Nada de abrir portais!
Kekekê: Abrir portais pode ser perigoso.
Zezé: Desculpe, papai.
Tadeu: Desculpe, tia.
Tuta-sama: Eu sabia que tinha sido eles! Mas tudo bem. Estão desculpados.
Kekekê: Mas espera aí… essas são as toalhas de mão!
Zezé: Claro!
Tadeu: Nós não íamos conseguir pegar as maiores.
Kekekê: Mas então… quem pegou as outras?
Locutor-sama: Existem mistérios, que jamais tem solução.
Festa julhina.
Mansão da guaxinim milionária.
Beta: (entra no quarto da chefe) Bom dia, Tuta-sama. A Hello ligou, e está pedindo para fazer uma festa junina na Casa Verde.
Tuta-sama: (boceja) Nós estamos em julho. Não é tarde, para isso?
Beta: Quis dizer julhina.
Tuta-sama: Ah, entendi. Não vejo o porquê de fazer uma festa…
Beta: O telefone está tocando. Deve ser ela.
Tuta-sama: Diga para ela, que não.
Beta: Ma-mas Tuta-sama…
Tuta-sama: O que foi?
Beta: Não era melhor deixar? Tenho certeza que ela ficaria contente.
Tuta-sama: Não. Vou dormir, me acorde em agosto.
Beta: Ela pode querer fazer uma agostina, Tuta-sama.
Tuta-sama: Ha ha ha. Não. Boa noite.
Milla: Mãe, a Tia Marcy chegou. Com coisas de festa junina!
Tuta-sama: Isso deve ser uma conspiração.
Marcy: Tuta! Vamos fazer uma festa junina! Ou melhor, julhina!
Tuta-sama: Marcy! Não aparece assim, de repente, no meu quarto!
Marcy: Sabe, eu estava pensando… Não existe nada melhor do que uma festa. Mas como você não vai querer fazer uma aqui, vamos para a Casa Verde!
Tuta-sama: Eu não vou a lugar nenhuma.
Marcy: Ma-mas…
Tuta-sama: Não.
Marcy: Se socializar faz bem!
Tuta-sama: Eu não estou com vontade. Ponto final.
Marcy: Então vou sentar nessa cadeira, até você mudar de ideia!
Beta: Gente, é melhor vocês não brigarem…
Tuta-sama: Eu sou uma guaxinim.
Marcy: E eu sou uma coelha!
Beta: De qualquer forma, não é bom brigar.
Marcy: Tem razão! Olha, eu vou lá para a Casa Verde sozinha. Tenho certeza que me vou me divertir bastante.
Tuta-sama: Pode ir. Com Deus, se quiser.
Marcy: Eu vou mesmo hein! Não tente me impedir.
Tuta-sama: Tchau.
Marcy: (vai embora de vez)
Beta: Bom, já volto com o seu café da manhã, Tuta-sama.
Tuta-sama: Certo. Quem sabe, consigo dormir mais um pouco.
[o celular dela toca]
Tuta-sama: (atende) O que foi, meus queridos sobrinhos?
Zezé: Tia! Nós vamos para a festa na Casa Verde!
Tadeu: Você não quer vir?
Tuta-sama: Daqui a uma hora, quem sabe.
Zezé: Tá bom. Vamos te esperar, hein?
Tadeu: Tchau!
Tuta-sama: (desliga o celular)
Beta: (entra no quarto) Tuta-sama, trouxe seu café da manhã!
Tuta-sama: Isso são coisas de festa junina?
Beta: Sim.
Tuta-sama: É melhor eu ir para a Casa Verde.
Dia 30 – Finalmente! O Especial de abril acabou!
Locutor-sama: Hoje é o último dia do especial de abril. Espero que todos tenham se divertido bastante. A autora está contente, em finalmente poder terminar…
Moon: (dançando de maneira bem esquisita)
Locutor-sama: Autora, você não precisa ficar dançando toda hora.
Moon: As pessoas são livres para dançar quando quiserem, Locutor.
Locutor-sama: Está bem, então.
Moon: O que será que os personagens estão fazendo?
Locutor-sama: Vivendo suas vidas?
Moon: Você se acha muito engraçado, não é, Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu não fiz nenhuma piada.
Moon: É o que todos dizem.
Locutor-sama: Todos quem?
Moon: Esquece. Não é importante.
Casa Verde, na cozinha.
Hello: Nada melhor do que fazer macarrão instantâneo!
Rosalina: Hello, nós ainda estamos no período da manhã!
Hello: Existe uma lei, que me impede de cozinhar de manhã?
Rosalina: Não, mas…
Hello: Me deixe viver.
Rosalina: Que modo esquisito, de se viver.
Hello: Eu faço o possível para ser original.
Na Mansão da Tuta-sama.
Tuta-sama: Sono. Eu vou dormir.
Milla: Mas mãe, a senhora acabou de acordar!
Tuta-sama: Nada me impede, de voltar para minha cama.
Milla: Se é o que você quer…
Tuta-sama: É o que eu quero.
Milla: Está bem, então.
Tuta-sama: Estou sentindo cheiro de macarrão instantâneo?
Na casa do Wolf.
Wolf: Nada melhor do que olhar o micro-ondas!
Miss Cupcake: Não seria microondas?
Wolf: Reforma ortográfica, minha querida.
Miss Cupcake: Reformas sempre são tão confusas.
Wolf: Engraçado.
Miss Cupcake: O que é engraçado?
Wolf: Você não comentou o fato, de que estou fazendo pipoca.
Miss Cupcake: Pipoca? No período da manhã?
Wolf: A polícia não permite fazer pipoca nesse horário.
Miss Cupcake: Que polícia?
Wolf: A polícia da minha cabeça.
Miss Cupcake: Que esquisito.
Wolf: Mas continuo sendo fofinho!
No escritório da autora.
Moon: Os personagens sempre fazem algo de interessante.
Locutor-sama: Tenho que concordar.
Moon: Sinto cheiro de comida.
Locutor-sama: Alguém está fazendo almoço? No período da manhã?
Moon: Eu já cansei dessa piada.
Lugar favorito.
Moon: Eu estive pensando…
Locutor-sama: No quê?
Moon: Deveria ter um local, que fosse meu favorito.
Locutor-sama: Pensei que seu local favorito era a Casa Verde, autora.
Moon: Não sei… estou na dúvida.
Locutor-sama: É?
Moon: O Happy Green Things também é um bom local.
Locutor-sama: Não era lugar?
Moon: Você entendeu, o que eu quis dizer.
– Feliz último dia do mês de abril!
Personagens suspeitos, se vestem de ninja!
Locutor-sama: Hoje, estamos na mansão da Tuta-sama.
Moon: Nós entramos pela porta dos fundos!
Random: Sideproject.
Locutor-sama: A Tuta-sama não vai gostar, senhorita Moon…
Moon: Ora! Qual o problema de arriscar? Fica mais emocionante.
Locutor-sama: Se ela nos descobrir…
Moon: Ela não vai!
Random: Estamos vestidos de ninja, afinal de contas!
Moon: A guaxinim nunca vai desconfiar de nada.
Locutor-sama: Se vocês estão dizendo…
Moon: Acredite na sorte, Locutor-sama!
Locutor-sama: Andamos por algum tempo pela mansão. Havia entradas secretas, corredores enormes… Vou falar um pouco sobre o último item. Chegamos a um corredor longo, onde tinha coisas…
Moon: Esquisitas!
Locutor-sama: Não dizem que nas casas antigas, faziam corredores longos para espantar os fantasmas malvados?
Random: Existem fantasmas bonzinhos?
Locutor-sama: Acredito que o termo certo, seria camarada.
Random: Camarada é um nome de karatê?
Moon: Nós vamos acabar se perdendo, desse jeito.
Locutor-sama: Absurdo, autora. A mansão não é tão grande assim…
Moon: Você tem certeza?
Locutor-sama: Já devemos estar na mansão há uma semana. Não conseguimos sair daqui, de maneira nenhuma…
Moon: Locutor-sama! Só passaram algumas horas, não seja exagerado.
Locutor-sama: Não estou sendo exagerado, apenas dramático.
Moon: Dramático, dramático… Você é sempre assim.
Random: Leão!
Moon: Leão?
Locutor-sama: Não me diga que…
Random: É uma pintura de leão.
Locutor-sama: Muito bonita. E dramática!
Moon: Essa sua mania dramática…
Locutor-sama: Um personagem tem que ter manias, autora. Fica mais cômico.
Moon: Tá, tá…
Random: Esse quadro é muito intrigante.
Locutor-sama: A vida é algo intrigante, meu caro Random.
Moon: Vontade de comer chocolate…
Locutor-sama: Autora, você está interrompendo nosso momento de reflexão.
Moon: Peço desculpas.
Random: Puxa vida, vocês ouviram isso?
Locutor-sama: Isso o quê?
Random: Tem alguma coisa se aproximando!
Locutor-sama: O que poderia ser? Estou curioso.
Moon: Será que…
Locutor-sama: Será que, o quê senhorita Moon?
Moon: Pensando bem, não faço ideia.
Locutor-sama: Alguma coisa estava cada vez mais próxima de nós. E então, alguém conhecida aparecer na nossa frente.
Tuta-sama: O que vocês estão fazendo?
Random: Procurando o banheiro.
Locutor-sama: Procurando portal dimensional.
Moon: Procurando paçoquinha.
Tuta-sama: Desculpas muito originais, mas o que vocês estão fazendo aqui, realmente?
Moon: Nada de importante.
Locutor-sama: Eu acredito que a autora tenha razão.
Random: Bonito o quadro, de leão.
Tuta-sama: Que quadro de leão?
– E todos ficaram se perguntando: Existia ou não, um quadro de leão? Mistério.
Resolver problemas? Pode ser feito de uma maneira simples, se você ainda ter paciência.
Locutor-sama: Outro dia, na mansão da Tuta-sama. E ela tinha muitos problemas para resolver, por isso, estava estressada.
Tuta-sama: Obrigada, por lembrar da minha situação atual, Locutor-sama!
Locutor-sama: Eu apenas estava…
Tuta-sama: Narrando, eu sei. Olhe só isso. (mostra um papel para o Locutor-sama)
Locutor-sama: “Sua propriedade em Marte foi atacada por abacaxis ninjas.”
Tuta-sama: Desde quando eu tenho propriedade em Marte?!
Locutor-sama: Você não tem?
Tuta-sama: Claro que não. Eu não sou a Hello!
Locutor-sama: Bom, eu soube que ela tem muitas…
Tuta-sama: Quem vai querer ter coisas em Marte, afinal?
Locutor-sama: Aliens?
Tuta-sama: Certo, certo! Os aliens. Só eles iriam querer. E a Hello!
Locutor-sama: A Senhorita Hello é um alien?
Tuta-sama: Não, apesar de parecer ser.
Locutor-sama: E então? Quantas coisas mais, você tem que resolver?
Tuta-sama: “Seu funcionário 0123 está tendo problemas, na lalala…”
Locutor-sama: Oi?
Tuta-sama: Estão inventando maneiras novas, para me aborrecer!
Locutor-sama: Isso é um absurdo, Tuta-sama.
Tuta-sama: Lógico que é um absurdo!
Locutor-sama: Não era melhor você descansar?
Tuta-sama: Eu não tenho tempo para isso, Locutor-sama.
Locutor-sama: Mas você não está estressada?
Tuta-sama: Não, imagine!
Locutor-sama: Você precisa descansar. Sério.
Tuta-sama: Não! Eu não vou descansar, eu tenho coisas para fazer! E você pode fazer algo para mim, Locutor-sama.
Locutor-sama: O que foi? Você vai querer meu microfone?
Tuta-sama: Não, não. Eu quero que você saia do meu escritório! Você está apenas me atrapalhando! Saia de uma vez!
Locutor-sama: Mas…
Tuta-sama: FORA!
Fora do escritório, ainda na mansão da guaxinim milionária.
Moon: Locutor, hoje não é um bom dia para ela.
Locutor-sama: É, autora. Eu percebi.
Moon: Bom, o que nós vamos fazer?
Locutor-sama: É melhor nós não incomodarmos.
Moon: Beleza, até aí eu já entendi. Mas a história é dela!
Locutor-sama: Bem…
Moon: É melhor nós ficarmos aqui, parados em frente ao escritório, de pé e jogando conversa fora.
Locutor-sama: Conversas são recicláveis?
Moon: Muito engraçadinho, Locutor-sama.
Locutor-sama: Bom, e o tempo? Como está?
Moon: Ele está bom, eu acho…
Locutor-sama: Não é ótimo, quando o tempo está com céu aberto?
Moon: Arrancars vão aparecer? Ou hollows?
Locutor-sama: Pensei que não podíamos fazer piadas, senhorita Moon.
Moon: Por falar em piadas…
Locutor-sama: Você pretende contar outra?
Moon: Não é nada disso!
Locutor-sama: Então, o que foi?
Moon: Me passe seu celular, rápido!
Locutor-sama: (dá o celular para a autora)
Moon: (digita um número) Lalali? Eu preciso de você, por gentileza.
Lalali: Certo, onde você está?
Moon: Na mansão da guaxinim.
Locutor-sama: Minutos depois, a Lalali apareceu.
Lalali: O que houve?
Moon: (explica a situação para a Lalali)
Locutor-sama: A Lalali foi chamada pela autora, para ajudar a Tuta-sama com seus afazeres. E ela ajudou bastante.
Tuta-sama: Agradeço pela sua ajuda.
Lalali: Não há de quê. E foi de graça.
Tuta-sama: Melhor ainda!
Um bom aniversário, com personagens loucos. (ser normal está fora de moda)
Locutor-sama: Todos, ou pelo menos, a maioria dos personagens estão presentes na mansão da Tuta-sama. Hoje é aniversário dela, da senhorita Hello e da autora.
Tuta-sama: Estou sendo generosa o bastante, hoje!
Hello: A comida está ótima!
Tuta-sama: Você só pensa em comer!
Moon: Aquilo é um bolo de fruta? BOLO DE FRUTA?
Hello: Não seja preconceituosa, Moonzinha!
Moon: Não imite o Kekekê. Pombas.
Locutor-sama: Acho que fazia alguns posts, que não ouvia você dizer pombas.
Moon: Provavelmente porque… pombas?
Locutor-sama: As pombas?
Moon: É possível.
Tuta-sama: Ei! Sem papo de louco, na minha casa.
Hello: Ninguém está conversando sobre coisas loucas!
Tuta-sama: Imagina. Só deve ser minha imaginação.
Random: Presentes!
Zezé: Onde?
Tadeu: Ele quis dizer que estão todos presentes?
Kekekê: Isso mesmo!
Moon: Kekekê! Fazia séculos que não via a sua carinha.
Kekekê: Será que andei mascarado?
Moon: Muito engraçado.
Kekekê: Parabéns para vocês!
Moon: Que presente você trouxe para mim?
Kekekê: Uma caixinha para organizar as ideias.
Moon: Será que elas vão caber?
Kekekê: Com o poder da imaginação, elas diminuem!
Moon: Que fofo!
Hello: E para mim?
Kekekê: Uma bolsa, estampada com aliens.
Hello: Adorei!
Tuta-sama: E eu?
Kekekê: Sakê.
Hello: Eu também trouxe sakê, para a guaxinim!
Moon: Oh, deus do céu….
Tuta-sama: Eu também convidei!
Moon: Bom para você. Mas eu não sabia que você era religiosa…
Tuta-sama: Na verdade, eu queria mais presente…
Moon: (bate com a mão na testa)
Locutor-sama: Gostaria de dar o presente para vocês.
Moon: Presente!
Hello: Presente!
Tuta-sama: Quantos anos vocês tem?
Hello: É bom ser jovem!
Moon: Você não é jovem!
Hello: Não?
Moon: Não existe a turma da Hello jovem!
Hello: Fico mais tranquila em saber disso.
Locutor-sama: Para autora, um sapo de pelúcia. Para a senhorita Hello, um panda de pelúcia. E para a Tuta-sama…
Tuta-sama: O quê, de pelúcia?
Locutor-sama: Sakê.
Tuta-sama: Uma garrafa de sakê de pelúcia? O que mais vão inventar!
Moon: Então…
Locutor-sama: O que foi, autora?
Moon: Apareceram personagens, que não faço a menor ideia de quem são…
Locutor-sama: Acontece!
Hello: Seriam personagens do fundo do baú?
Moon: Báu? Isso é muito antiquado.
Hello: Mas o que é antigo, está na moda!
Moon: Sério?
Hello: Sério.
Moon: Puxa vida.
Hello: O que foi?
Moon: Não sei como acabar a história…
Tuta-sama: Acabar? Como assim? Essa história…
Moon: Não comece, guaxinim.
Locutor-sama: Talvez com uma frase dramática?
Random: Tortillas!
Locutor-sama: É, isso pode ser dramático.
Geléia e gelatina – Uma história (um pouco) doida.
Locutor-sama: Estamos na mansão da Tuta-sama. O Kekekê pediu, que os gêmeos Zezé e Tadeu, ficassem no local da guaxinim, por algumas horas.
Zezé: Geléia de morango!
Tadeu: Gelatina de mostarda!
Tuta-sama: Essa manhã vai ser longa…
Zezé: Não existe gelatina de mostarda.
Tadeu: Pode existir, em outro universo!
Tuta-sama: Crianças.
Zezé: Sim?
Tadeu: O que houve, madrinha?
Tuta-sama: Sem bagunça. Estou falando sério.
Zezé: Está bem!
Tadeu: Nós não vamos fazer bagunça!
Tuta-sama: Certo. Eu vou no banheiro, e já volto!
[A guaxinim sai por dez minutos. E quando volta para sala de estar…]
Tuta-sama: MEU DEUS! O APOCALIPSE ACONTECEU?
Zezé: Hm… não?
Tadeu: O que é apocalipse?
Zezé: Será que é algo relacionado com alpacas?
Tadeu: Deve ser…
Tuta-sama: Tem até dinossauros aqui. Como vocês conseguiram fazer isso?
Zezé: Er… hm…
Tadeu: Fazendo?
Tuta-sama: Onde eu estava com a cabeça, para deixar vocês sozinhos na sala?
Zezé: Na lua, talvez?
Tadeu: Mas ela é feita de queijo!
Zezé: Ela não é não!
Tuta-sama: Vocês dois estão de castigo!
Zezé: Mas…
Tadeu: Mas…
Tuta-sama: Para o quarto!
Zezé: Tá…
Tadeu: Nós vamos.
Tuta-sama: Beta!
Beta: Sim, Tuta-sama?
Tuta-sama: Fique de olho nas crianças. Falcona!
Falcona: Sim?
Tuta-sama: Cuide dessa bagunça.
Falcona: Claro.
Depois, no quarto das crianças.
Tuta-sama: E então?
Zezé: Refletimos sobre o que fizemos.
Tuta-sama: Chegaram em alguma conclusão?
Zezé: Sim. Nós não podemos confiar em dinossauros!
Tuta-sama: Dinossauros?
Tadeu: Sim. Eles são malvados!
Tuta-sama: É?
Zezé: Claro. Eles nos enganaram.
Tuta-sama: Eles?
Tadeu: Disseram para ajudá-los…
Zezé: …que teríamos uma recompensa.
Tuta-sama: É melhor vocês não acreditarem mais em dinossauros.
Tadeu: Também acho!
Zezé: Não podemos acreditar em girafas, também.
Tuta-sama: Girafas?
Tadeu: Tem razão! Como um bicho daquele tamanho pode existir?
Zezé: Não é possível.
Tadeu: Só pode ser coisa de alienígena!
Tuta-sama: Vocês estão passando muito tempo com a Hello.
– Não dá para explicar, a história acabou saindo assim!