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Raccoon Tales

Você não precisa planejar nada! A vida é mais emocionante quando o depois é misterioso.

Locutor-sama: Tuta-sama estava buscando sua paz interior regando flores no seu jardim.
Tuta-sama: Não consigo acertar as flores! Acerto a grama, mas não acerto as flores! AAAH!
Locutor-sama: Ela joga o regador longe, derrubando água na cabeça da senhorita Hello.
Hello: Caramba! Isso deve ser um aviso dos céus para eu esfriar a cabeça.
Tuta-sama: O que está fazendo aqui?
Hello: Estou observando as coisas bonitas da vida!
Tuta-sama: No meu jardim?
Hello: Você tem um jardim bonito.
Tuta-sama: O que você está querendo?
Hello: Nada demais. Apenas querendo mudar a paisagem.
Tuta-sama: Você está agindo de maneira suspeita.
Hello: Eu? Você está imaginando coisas.
Tuta-sama: Não estou imaginado coisas! Você está até olhando para cima, toda hora!
Hello: Oh! Eles chegaram! Ou seriam elas?
Tuta-sama: O quê? [Uma nave desceu no jardim, provocando uma fumaça]
[Hello clicou em um botão que ativou um botão que fez aparecer um escudo protegendo as duas]
Tuta-sana: Ma-mas o quê é isso?
Hello: Ah, apenas uma invasão de tortas dançantes. Meia… malucas.
Tuta-sama: E você veio aqui para…?
Hello: Soube que ia haver uma invasão por aqui. Vim aqui para impedi-las de fazer uma grande bagunça! [faz uma expressão de determinada]
Tuta-sama: Mas elas já estão bagunçando todo o jardim!
[Tuta-sama aponta para as tortas dançando]
Hello: Minha nossa! [desliga o escudo] Ei! Tortas! Parem de dançar no jardim da Tuta-sama!!
Locutor-sama: As tortas continuam a dançar. Parece que elas não se importavam com as pessoas que estavam em sua volta.
Hello: Não funcionou…
Tuta-sama: Você acha que ia resolver, apenas pedindo educadamente para elas pararem?
Hello: Sempre é preferível usar a educação, ao invés de violência.
Tuta-sama: É mesmo?
Hello: Não me olhe assim! Vou continuar a escolher um método não violento.
Tuta-sama: Espero que seja eficiente, pelo menos!
Hello: Deixa eu pensar um pouquinho.
Tuta-sama: Não demore. O meu pobre jardim está sendo destruído!
Helllo: [finalmente tem uma ideia] Vou virar uma garota mágica!
Tuta-sama: [bate com a pata na testa]
Locutor-sama: Sinto muito interromper com minha opinião, mas você não é uma garota mágica.
Hello: Puxa, é verdade! Ah! Mas ainda tem outra alternativa. [tira uma boom box do bolso]
Locutor-sama: As tortas pararam de dançar. Foram até a boom box colocada no chão pela senhorita Hello, e ficaram paradas prestando atenção na música. Então, elas levaram o aparelho de som, e foram dançando rua afora.
Hello: Isso foi bastante esquisito.
Tuta-sama: Foi mesmo! Nunca mais vamos falar sobre isso.
Hello: Combinado.

– A história saiu atrasada, desculpem! Ela estava nos meus rascunhos, mas só escrita pela metade. Eu jurava que tinha escrito ela toda… Mas só estava pronta na minha cabeça, pelo visto!

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Fatos estranhos acontecem, até com guaxinins falantes.

Locutor-sama: Tuta-sama andava no seu passo pelos corredor da sua mansão. Não sabia exatamente o destino, mas com certeza ela ia chegar em algum lugar. Ela é persistente! Nunca vai desistir de chegar ao seu destino!
Tuta-sama: Só estou indo até a cozinha. Pegar um biscoito. Não precisa de tanta narrativa!
Locutor-sama: Pegar um biscoito? Isso não combina com você, Tuta-sama. Por que iria na cozinha para pegar um biscoito?
Tuta-sama: Às vezes, você tem vontade de ir até a cozinha para pegar um biscoito. Qual é o problema com isso? Nenhum.
Locutor-sama: Tuta-sama comendo um biscoito… Isso não combina.
Tuta-sama: Como não combina? Biscoitos de canela são deliciosos! É a melhor coisa a se fazer, em uma pausa, depois de contar tantas moedinhas!
Locutor-sama: Contar moedinhas deve ser um exercício fascinante.
Tuta-sama: Eu reconheço sarcasmo em uma frase, Locutor-sama. Não faça isso! Detesto que sejam sarcásticos comigo.
Locutor-sama: Sinto muito, Tuta-sama. Não tinha intenção em ser sarcástico.
Tuta-sama: Sei! Espera… Você ouviu isso?
Locutor-sama: Ouvi o quê?
Tuta-sama: Parece um macaco batendo pratos…
Locutor-sama: E então, de repente, as luzes se acabaram. Tudo começou a ficar assustador. E de repente, começa a chover.
Tuta-sama: Nossa! Tanta coisa ao mesmo tempo.
Locutor-sama: Uma história tem que ser emocionante.
Tuta-sama: Desde quando é emocionante estar no escuro, ouvindo trovadas e um macaco batendo em pratos?
Locutor-sama: [liga uma lanterna] Eu não sei, Tuta-sama. Mas a autora pensou que seria interessante.
Tuta-sama: Interessante! Ela chama isso de história interessante? Por que não uma história em que eu, Tuta-sama, estou olhando para lua vestida de quimono? E bebendo saquê, enquanto observo a lua.
Locutor-sama: Tuta-sama, com todo respeito… Você não é a senhora Yuuko.
Tuta-sama: Eu sei! Mas eu tenho uma peruca preta, de cabelos longos. E um quimono. E um copo de saquê especial para quando eu me fantasiar de Yuuko.
Locutor-sama: Mudando de assunto, a cozinha é tão longe assim?
Tuta-sama: Não sei, exatamente. Às vezes eu me perco, na minha própria casa. Então vem um esquadrão para me salvar….
Locutor-sama: As luzes misteriosamente voltaram. E então, a formiga Milla aparece.
Milla: Finalmente e luz voltou. Você está bem, mãe?
Tuta-sama: Apesar de eu estar sendo seguida por um narrador dramático, sim, estou bem. Mas sem a minha bolacha de canela!
Locutor-sama: Não era biscoito?
Tuta-sama: Tanto faz. Agora me diga… Você sabe o que era esse barulho de macaco batendo em pratos?
Milla: Ah! Você deve ter ouvido o aplicativo que a Panetone instalou para o celular dela.
Locutor-sama: Tem certas coisas que é melhor não questionar sobre elas.

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Histórias são histórias. Melhores ainda aquelas que não passam no presente!

Locutor-sama: A história que irei contar a seguir para vocês, meus caros leitores, é do passado. É quando a Tuta-sama conheceu a senhorita Hello. É possível que esse evento não se encaixe direito, na (confusa) linha de tempo das histórias da senhorita Moon.
[A guaxinim estava em um uma convenção de alienígenas. Por algum estranho motivo, um tanto difícil de explicar.]
Tuta-sama: A vida é realmente bem estranha. Uma hora, você está sentada de maneira confortável na sua casa. Na outra, você está no meio de uma convenção de alienígenas. O que vim fazer aqui, mesmo? Procurar um bom negócio, que não é desse mundo? Talvez. Valeu a piada, acho.
Locutor-sama: Vale a pena citar que, estou usando a minha magia de narrador para estar assistindo esse evento no passado. Felizmente, ninguém pode me ver ou ouvir.
Garotinho: Olha, mamãe! Tem um cara de terno parado ali, falando coisas estranhas dramaticamente.
Mãe: Não olhe para ele, meu filho. Um narrador, é o que ele é! Um mal exemplo para a sociedade.
Locutor-sama: Tem vezes que a minha magia falha… Ah! Funcionou.
Garotinho: Ele sumiu.
Mãe: De fato, um péssimo exemplo para os dias de hoje.
Locutor-sama: Tuta-sama não sabia, mas iria parar em uma barraquinha com alguém familiar. Só que, obviamente ela ainda não conhecia.
???: Paçoquinha! Paçoquinha para todos!
Locutor-sama: Não posso compreender o porquê da senhorita Moon ter colocado os pontos de interrogação ao invés do nome. É muito fácil adivinhar que, a senhorita Hello que estava naquela barraca.
Tuta-sama: Uma barraca vendendo paçoquinhas, no meio de uma convenção alienígena? Que tipo de pessoa teria uma ideia dessas?
Hello: Oh! Olá, guaxinim bonitinha. Quer uma paçoquinha? Estou vendendo baratinho!
Tuta-sama: Me chamar de bonitinha não vai me convencer a comprar uma paçoquinha.
Locutor-sama: Uma rima inteligente, algo talvez típico de Tuta-sama. Será que o Urso Tobi trabalhava com rimas naquela época? Ele iria ficar orgulhoso.
Hello: Mas as paçoquinhas estão deliciosas. Está fazendo o maior sucesso, entre terrestres e alienígenas!
Tuta-sama: Para que está tendo uma convenção dessas, afinal?
Hello: É uma maneira pacífica, para os humanos e alienígenas se conhecerem melhor, oras. Ah! E eu sou a Hello.
Tuta-sama: Ah! É para se apresentar? Me chamo Tuta-sama.
Hello: O seu nome é bastante esquisito, me desculpe a sinceridade.
Tuta-sama: E o seu, então?
Hello: Mas o meu nome não é bem esse, guaxinim Tuta-sama. É apenas um apelido!
Tuta-sama: Tem certeza que não está fugindo da polícia, usando um nome falso?
Hello: Bobagem! Sou uma pessoa honesta.
Locutor-sama: E assim foi o primeiro encontro, dessas figuras tão interessantes.
Tuta-sama: Certo… Acho que vou comprar uma paçoquinha.
Hello: Ainda bem!
Locutor-sama: As duas não sabiam, mas seriam grandes amigas! O mundo é de fato, bem estranho. Um encontro pode mudar o destino de duas pessoas!

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A guaxinim sem o narrador.

Locutor-sama (?): Tuta-sama estava dormindo tranquilamente. Nada poderia estragar o seu sono… A não ser, esse excesso de tranquilidade que causava uma inquietação na guaxinim.
Tuta-sama: [levanta da cama] Minha nossa! Estou ouvindo o Locutor-sama, mas ele não está aqui. [olha para os lados] De fato, eu não o vejo. O que está acontecendo?
Locutor-sama (?): Ela estava confusa, muito confusa. Se a voz que ela ouvia não vinha do Locutor-sama, mas era do Locutor-sama, então…
Tuta-sama: AAAAH! Cale a boca! Estou ficando confusa, muito confusa.
Locutor-sama (?): Tuta-sama decidiu procurar. O Locutor-sama deveria estar em algum lugar.
Tuta-sama: Sim, ele deve! Vou procurá-lo e acabar com essa brincadeirinha infame. E vou porque quero, não porque está me sugerindo, voz esquisita! [sai do quarto, de pijama]
Locutor-sama (?): Tuta-sama teve uma ideia. Uma ideiazinha que pode ter surgido de um lugar chamado… óbvio.
Tuta-sama: Sim! O Locutor-sama só pode estar no modo de narrador observador. Mas é claro!
Milla: Não está sabendo, mamãe? O Locutor-sama foi para Acapulco.
Tuta-sama: Quer dizer então que, ele não está falando comigo?
Locutor-sama: Que coisa mais confusa! Será que ela está ouvindo coisas? Pobre Tuta-sama.
Tuta-sama: E essa voz ainda fica me zoando!
Milla: Que voz?
Tuta-sama: Você não está ouvindo?
Milla: Não.
Locutor-sama (?): Isso tem volta!
Tuta-sama: Meu deus… Estou na ilha de Lost!
Milla: Ih, a mamãe não está se sentindo bem.
Tuta-sama: Você realmente não está ouvindo uma voz além da nossa?
Locutor-sama (?): Let it go, let it go…
Milla: Não, mãe.
Tuta-sama: Minha nossa! Agora ele está cantando Let it go. NÃAO!
Milla: Mãe, quer se acalmar?
Tuta-sama: Não, eu não vou me acalmar! O Locutor-sama está aqui, em algum lugar, zoando com a minha cara! Não pode ser apenas uma voz… E ele fez algo para só eu o ouvir!
Milla: Isso que dá, não tomar café da manhã.
Tuta-sama: Isso não tem nada a ver! Vamos ver, onde ele está…
Milla: Mãe! Volte aqui!
Tuta-sama: Silêncio! Eu tenho que encontrá-lo.
Milla: Já vi que vou ter que resolver a situação. [tira um celular do bolso e digita um número] Alô, Locutor-sama?
Tuta-sama: Não está embaixo desse vaso de flores, nem atrás da cortina… Onde ele pode estar?
Milla: Mãe, telefone para você.
Tuta-sama: Oh, está bem. [pega o celular da mãe da formiga] Alô?
Locutor-sama: Olá, Tuta-sama. Não sei bem o que está acontecendo, mas sua filha me pediu para garantir que estou em Acapulco.
Tuta-sama: Tem certeza?? E que voz estou ouvindo?
Locutor-sama: A sua imaginação, talvez. Ou uma piada sem graça da autora. Tchau! [desliga o telefone]
Tuta-sama: Da minha imaginação? Não é possível! Isso é tudo piada sem graça da dona Moon!
Milla: Ou você ficou maluca, porque está sem o Locutor-sama.
Tuta-sama: É piada sem graça da autora!

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A guaxinim que falava com as paredes.

Na mansão de Tuta-sama, no quarto da guaxinim milionária.
Locutor-sama: Todo mundo sabe que milionários tem hábitos excêntricos. Nós nunca devemos questionar uma pessoa rica, do porquê de ter certo hobbie. É claro que a melhor maneira de entender, devemos observar uma pessoa rica no seu habitat.
[Locutor-sama derruba um vaso que tinha no quarto]
Tuta-sama: AAAH! [acorda assustada] Oh. É você, Locutor-sama. Por que eu não estou surpresa?
Locutor-sama: Espere, Tuta-sama. Vim aqui para confirmar uma coisa.
Tuta-sama: Sim, eu vou te pagar no mês que vem também, apesar de você não merecer o seu salário. Quem mandou ser tão esquisito?
Locutor-sama: Puxa vida, Tuta-sama. Você me deixou chateado.
Tuta-sama: Ah, os seus sentimentos de narrador são muito sensíveis. Agora diga, o que veio fazer aqui? Ontem eu trabalhei até tarde, tendo direito de dormir até as quatro se eu quiser.
Locutor-sama: É verdade que você conversa com as paredes?
Tuta-sama: Sim, é verdade. [levanta da cama] Não acredito que você me acordou só para isso!
Locutor-sama: É uma coisa bastante importante, Tuta-sama. E…
Tuta-sama: Você não vai me seguir até o banheiro! Privacidade, conhece essa palavra? [aponta brava para o Locutor-sama] Pensando bem, é melhor esperar lá fora. [empurra o narrador para fora do quarto]
Locutor-sama: Mas Tuta-sama….
Tuta-sama: Privacidade! [fecha a porta na cara dele e tranca]
Locutor-sama: Está bem, então.
[Locutor-sama espera até ela sai do quarto]
Tuta-sama: [algum tempo depois, ela abre a porta]
Locutor-sama: Tuta-sama! Você finalmente abriu a porta.
Tuta-sama: Quinze minutos não é tanto tempo assim. Deixa de ser exagerado!
Locutor-sama: Mas a palavra “finalmente” é bastante dramática.
Tuta-sama: Bah! Eu vou te mostrar o que é dramático… Mas é melhor seguir o roteiro. Tem sorte de ser o protegido da Moon!
Locutor-sama: Eu?
Tuta-sama: Locutor-sama, aquele que é bonitinho…
Locutor-sama: Puxa, obrigado.
Tuta-sama: Até que ele abre a boca. Enfim, venha de uma vez para você me ver falando com a parede.
Locutor-sama: Não brinque com os meus sentimentos, Tuta-sama.
Tuta-sama: Está vendo essa parede?
Locutor-sama: Sim, obviamente.
Tuta-sama: É com ela que eu falo. Não se pode confiar muito nas pessoas, mas as paredes sim. Elas não espalham nada por aí.
Locutor-sama: Fascinante.
Tuta-sama: E, se você estiver pensando em colocar escuta na minha casa pode tirar o cavalinho da chuva.
Locutor-sama: Mas eu não deixei nenhum cavalinho na chuva. E nem está chovendo!
Tuta-sama: Você me entendeu. Agora, você já viu o que queria… fora da minha casa!
Locutor-sama: Está bem, está bem.
[O narrador sai da mansão]
Locutor-sama: Francamente, para quê eu iria colocar escutas na casa da Tuta-sama? Todo mundo sabe que câmeras escondidas fazem um trabalho muito melhor.

Green House Stories, Raccoon Tales

Atrás da cortina pode estar… Um bolinho? Não, não. Que perda de tempo!

Locutor-sama: No episódio anterior do blog Consequence, a história foi protagonizada pela guaxinim milionária Tuta-sama. Há três semanas que ela vai até a Casa Verde, ela vê do lado de fora alguém em uma das janelas, do terceiro andar e atrás da cortina. Ela corre para dentro da casa, vai de elevador até o andar… Mas nunca encontra ninguém.
Wolf: Alguém disse em divã sumir?
Tuta-sama: Wolf! Já que você é um detetive, terá que me ajudar.
Wolf: Com certeza! Estou desocupado e entediado no momento. Você tem sorte!
Tuta-sama: No seu casamento, é a Miss Cupcake que te sustenta.
Wolf: Eu sou rico. Não preciso trabalhar!
Tuta-sama: De onde vem o seu dinheiro?
Wolf: De algum lugar!
Tuta-sama: Não era bem a resposta que eu esperava.
Wolf: Mas vamos parar de falar de mim! Falaremos de você. Desde quando você quer que os divãs sumam, Tuta-sama? Isso é um problema muito sério.
Tuta-sama: Não é sobre isso o problema, Wolf. Não leu a introdução do Locutor-sama ali em cima?
Wolf: Não. Eu nunca presto atenção no Locutor-sama.
Locutor-sama: Estou chateado.
Wolf: Estava brincando! É que tenho preguiça de ler algo que tem mais de uma linha.
Locutor-sama: Continuo chateado.
Tuta-sama: Wolf!
Wolf: Está bem. O que aconteceu?
Tuta-sama: Já falei para você ler a introdução do Locutor-sama.
Wolf: [coloca um óculos e lê a introdução] Ah! Mas a solução do mistério é mais simples do que comer sanduíche de presunto e fazer música pop.
Tuta-sama: Está falando sério?
Wolf: Com certeza! Eu já até sei quem é o culpado.
Tuta-sama: Você não precisa procurar pistas?
Wolf: Não sou da turma do Scooby-doo muito menos um cão perdigueiro.
Tuta-sama: Isso todo mundo sabe. Você é um lobo.
Wolf: Fico contente que notou, Tuta-sama! Muito inteligente da sua parte.
Tuta-sama: Você quer parar de enrolar e dizer quem foi o culpado dessa brincadeira?
Wolf: Fácil. Nas histórias de mistério, o culpado normalmente é o mordomo. Mas esse não é o caso! Os rapazes da Casa Verde não são criaturas suspeitas.
Tuta-sama: Então o culpado é uma mulher?
Wolf: Exatamente! A Hello é a culpada.
Tuta-sama: Mas a Hello está lá embaixo, discutindo com um sapo falante.
Wolf: De fato! Mas ainda deve ter dado tempo. Venham comigo!
[Wolf tirou um lençol que cobria algo que estava em um canto difícil de perceber no corredor]
Wolf: Olhe o que encontramos aqui!
Tuta-sama: Um mancebo.
Locutor-sama: Quem diria.
Wolf: E tem o nome da Hello escrito!
Tuta-sama: Quem escreve o nome em um mancebo?
Wolf: A Hello, aparentemente. Mais um caso resolvido com sucesso!

Green House Stories, Raccoon Tales

Quem está atrás da cortina?

Locutor-sama: Começamos essa historinha na mansão de Tuta-sama.
Tuta-sama: Milla, eu vou precisar dar uma passada na Casa Verde.
Milla: Vai resolver coisas importantes?
Tuta-sama: Exatamente! Na verdade, eu vou na Casa Verde para almoçar.
Milla: É assim que você resolve a folga da Beta? Você poderia pedir comida de fora, sabia.
Tuta-sama: Não seja boba, minha filha. Para quê vou gastar dinheiro pedindo comida de um restaurante, se eu posso almoçar gratuitamente na Casa Verde?
Milla: A lógica de uma sovina.
Tuta-sama: O que foi que você disse?
Milla: Eu disse… Você vai ir agora?
Tuta-sama: Sim, vou sair dirigindo com a minha Mercedes.
Milla: Mãe, a Casa Verde é aqui do lado. Você pode muito bem ir andando.
Tuta-sama: Não fale bobagens. Uma vez, eu fui andando e tropecei. E sabe quem é que teve que me ajudar a levantar do chão? Sabe quem foi?
Milla: Foi a dona Maricota. Já sei, já sei.
Tuta-sama: Sim, foi a minha vizinha! Eu me recuso a passar por isso novamente.
Milla: Puxa, que revoltante.
Tuta-sama: Estou saindo, filhinha sarcástica!
Locutor-sama: Tuta-sama saiu de sua mansão, e foi até a garagem. E então, entrou na sua Mercedes após pegar a sua bolsa. Parecia pesada. Se ela levou essa bolsa na vez em que tropeçou, já deu para compreender porque isso aconteceu.
Tuta-sama: Qual é o problema com a minha bolsa?
Locutor-sama: O problema é o peso da sua bolsa.
Tuta-sama: Estou indo de carro, não vai ter problema nenhum.
Locutor-sama: Finalmente a Tuta-sama chegou em frente da Casa Verde. Ela olhou em direção da casa, e viu alguém em uma das janelas do terceiro andar. Essa pessoa estava atrás da cortina.
Tuta-sama: [sai da Mercedes] Quem será que está lá?
Locutor-sama: Rapidamente, Tuta-sama correu na direção da entrada. Entrou na Casa Verde, e foi de elevador para o terceiro andar. E quando ela chegou, ninguém mais estava lá.
Tuta-sama: Mas que coisa intrigante!
Locutor-sama: Isso aconteceu nas três semanas seguintes.
Tuta-sama: [No corredor do terceiro andar] Eu não aguento mais isso, Locutor-sama. Estou ficando maluca com esse mistério!
Locutor-sama: [coloca um divã para a Tuta-sama se deitar] Fale mais dos seus problemas.
Tuta-sama: O que foi que aconteceu, exatamente? Quem é o engraçadinho que está me trollando??
Locutor-sama: Um troll.
Hello: [aparece no corredor] Nossa! Não sabia que agora estavam se dando tão bem.
Tuta-sama: É mesmo! O que estava fazendo, falando com você? [levanta do divã]
Locutor-sama: Você precisava desabafar.
Tuta-sama: E faça esse divã sumir!
Wolf: Alguém falou em divã sumir?
Locutor-sama: Essa história emocionante irá continuar amanhã!

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Barulhos estranhos na madrugada, só podem ser fantasmas que perderam suas lâmpadas mágicas.

Locutor-sama: Quase cinco horas da manhã na mansão de Tuta-sama. Era possível ouvir um barulho estranho, vindo de longe.
Tuta-sama: De onde está vindo essa barulho? É uma mosca?
Locutor-sama: Espero que não esteja se referindo a minha pessoa, Tuta-sama.
Tuta-sama: Não! Esse barulho… É barulho de obra? [levanta para olhar pela janela] Não. Não vejo nada daqui da janela.
Locutor-sama: Podem ser invisíveis.
Tuta-sama: Não seja bobo. E você? Mão dorme?
Locutor-sama: A narrativa nunca dorme!
Tuta-sama: Você deve ter algum problema.
Locutor-sama: Devo ter tomado muito café.
Tuta-sama: Quieto.
Locutor-sama: Tuta-sama deitou-se na cama, e tentou dormir. Mas não podia, porque continuava ouvindo o barulho. É como ouvir a pia pingando enquanto se está apertado, e precisar sair de baixo das cobertas para ir ao banheiro.
Tuta-sama: É melhor eu ir checar o que é o barulho.
Locutor-sama: A guaxinim levantou-se da cama. Mas que coragem! Está tão frio, fora de baixo dos cobertores… Pensando bem, eu deveria estar deitado na cama, e dormindo.
Tuta-sama: E porque não está?
Locutor-sama: A narrativa dramática acaba sacrificando a preguiça, para ter um bom trabalho.
Tuta-sama: Nossa, fascinante.
Locutor-sama: Obrigado.
Tuta-sama: Isso não foi um elogio!
Locutor-sama: Tuta-sama foi andando pelo corredor, com uma lanterna acesa. Não está se sentindo como se estivesse em uma caverna? Tome cuidado! Pode aparecer um zubat, a qualquer momento!
Tuta-sama: Não é a toa que está com insônia, se estava jogando pokémon antes de dormir.
Locutor-sama: Estou vendo batalhas pokémons, toda vez que fecho os meus olhos.
Tuta-sama: Devia pensar um pouco antes de fazer besteira.
Locutor-sama: Tuta-sama continuou andando pelo longo corredor. Abria portas e via universos paralelos, mas não achava o bendito do barulho que a irritava.
Tuta-sama: Universos paralelos? Do que está falando, seu maluco?
Locutor-sama: E aquele lugar que tinha elefantes vestindo capacetes enquanto jogavam basquetes?
Tuta-sama: Está sonhando acordado? Vá dormir, Locutor-sama. Está precisando, tendo alucinações!
Locutor-sama: Também tinha aquela dimensão dos abacaxis dançarinos de macarena…
Tuta-sama: Está realmente tendo alucinações!
Locutor-sama: O corredor parecia interminável. Estamos em um sonho? Daqueles em que corremos para o banheiro, mas nunca conseguimos chegar no lugar?
Tuta-sama: Esses tipos de sonhos são perigosos.
Locutor-sama: O barulho parecia mais próximo. Será que finalmente vamos descobrir de onde está vindo…
Tuta-sama: Parabéns! Está conseguindo ser mais irritante do que barulho. [bate palmas] Agora, cale a boca.
Locutor-sama: Olhe, Tuta-sama… Está vendo? Há uma porta aberta.
Tuta-sama: Ah! Essa cantoria… é a voz da Panetone.
Panetone: Oh, olá Tuta-sama. O que conta de novo?
Tuta-sama: Não são cinco horas da manhã? O que está fazendo?
Panetone: Hoje tenho prova da faculdade!
Tuta-sama: Mas não são só oito horas?
Panetone: Não posso me dar ao luxo de acreditar em relógios!
Tuta-sama: Tem sorte que você é simpática demais para eu te chamar de miserável. [vai embora]
Panetone: Obrigada?

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A guaxinim e os esquisitinhos.

Tuta-sama: Muito bem… Onde eu estava com a cabeça quando aceitei uma coisa dessas? Deveria estar fora de mim! É a única possibilidade.
Zezé: Estar em uma canoa é muito divertido!
Tadeu: Na verdade, isso é um barco.
Tuta-sama: Beta! Que ideia é essa, de passeio de barco?
Beta: Achei que seria relaxante, Tuta-sama.
Tuta-sama: Mas com os filhos do Kekekê? Isso não é nada relaxante! E se eles virarem o barco, como na música dos indiozinhos?
Zezé: Nós não somos indiozinhos!
Tadeu: Somos os esquisitinhos!
Zezé: É um nome bem sonoro.
Tadeu: Eu gosto de nomes sonoros!
Beta: Ninguém vai virar o barco, Tuta-sama. Fique tranquila!
Tuta-sama: Quero só ver.
[Um robozinho voador aparece, observando os quatro no barco]
Locutor-sama: [a voz vinha do robô] Tuta-sama parece não estar apreciando a companhia dos adoráveis gêmeos. Qual é o problema de estar em um barco acompanhada de dois duendes?
Tuta-sama: Eu não acredito! O preguiçoso está em outro lugar, fazendo a narração? Que vida boa!
Zezé: O mundo é dos espertos.
Tadeu: E dos narradores!
Tuta-sama: Se adoram tanto ele, façam o Locutor-sama levar vocês para um passeio de barco.
Zezé: Mas nós te adoramos, madrinha!
Tadeu: Você é a nossa guaxinim favorita.
Tuta-sama: Humph. Eu devia ter ficado em casa!
Beta: Respirar um ar é bom para saúde e para a mente.
Tuta-sama: Eu estou surpresa que vocês dois não estejam reclamando de tédio, Zezé e Tadeu.
Zezé: Tédio? Isso aqui é emocionante!
Tadeu: Ainda mais com um disco voador boiando.
Tuta-sama: Um disco voador? Aonde?
Zezé: Ali, madrinha. [Aponta para o disco voador boiando em cima da água. Tinha alguém sentado, em cima dele.]
Zezé: É a tia Hello!
Tadeu: Tia Hello! Olha nós aqui! [começa a pular no barco]
Tuta-sama: Ei! Parem com isso, se não o barco vai virar!
Hello: Oh! Alguém apareceu para me salvar?
Tuta-sama: Nós não vamos te salvar coisíssima nenhuma. O barco é muito pequeno para você!
Hello: Está bem, já entendi o recado. Vou ficar aqui, na esperança que apareça um barco vendendo paçoquinha.
Zezé: Existe um barco desses?
Hello: É claro que existe!
Tuta-sama: Você só pode estar brincando.
Hello: Estão vendo, ali? O barco vendedor de paçoquinhas está chegando! Pelo menos não vou passar fome.
Tuta-sama: É cada uma que me aparece…
Hello: Ei! Aqui, ó!
Tuta-sama: Hello, você vai….
[Hello escorrega, e cai na água]
Hello: Putz! Que água gelada!
Zezé: Nós não podemos fazer nada por ela, madrinha?
Tadeu: Por favor!
Tuta-sama: [usa uma varinha na direção da Hello] Pronto.
Hello: Nossa! Diminuí de tamanho, estou sequinha e no barco.
Tuta-sama: Não se acostume.
Hello: Mas eu ainda assim, queria a paçoquinha…
Tuta-sama: Sua mal agradecida!

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Existem coisas assustadoras, como o fim de uma barra de chocolate, ou ainda pior… visitas inesperadas!

No quarto da Tuta-sama, em sua mansão.
Tuta-sama: [escondida embaixo das cobertas] Hoje não é um dia como os outros. Depois de ficar presa na Casa Verde, pessoas assustadoras apareceram na minha casa. Eu nunca tenho paz. O que fiz para merecer isso??
Beta: [bate na porta] Com licença, Tuta-sama.
Tuta-sama: Vá embora! Não tem ninguém aqui.
Beta: Tuta-sama, sua tia Marietta e seu tio Juvenildo estão tomando banho na piscina.
Tuta-sama: [sai de baixo das cobertas, vai até a janela do seu quarto e dá um grande grito, que parece ter vindo de um filme de terror]
Beta: Acalme-se, Tuta-sama.
Tuta-sama: Eu vou expulsar essas pessoas com uma vassourada!
Beta: Não acredito que isso vá resolver.
Tuta-sama: Alguma sugestão?
Beta: Falar com eles educadamente.
Tuta-sama: A educação não está na minha lista das maneiras para lidar com parentes chatos, Beta.
Beta: Educação fez mal a ninguém…
Tuta-sama: Está certo, eu serei educada!
Locutor-sama: Quando Tuta-sama finalmente chegou ao seu destino, seus tios tinham saído da piscina.
Tuta-sama: Ainda bem! Eu não ia querer ver o circo de horrores.
Marietta: Aí está você, Tuta-sama!
Tuta-sama: O que foi, tia Marietta?
Marietta: Que tipo de pessoa que toma banho ao ar livre?
Tuta-sama: Vocês.
Marietta: Co… como assim? Vai me dizer que isso não é uma banheira gigante?
Tuta-sama: Tia querida, isso aqui é uma piscina. Nunca ouviu falar?
Marietta: Devia ter imaginado… Juvenildo!
Juvenildo: Sim, Marietta?
Marietta: Acredita que isso aqui é uma piscina?
Juvenildo: Faz sentido, Marietta. Onde já se viu, ter um banheira do lado de fora? Bem que eu falei…
Marietta: É difícl acreditar em você, quando discorda de tudo que eu falo!
Juvenildo: Só porque eu digo as verdades, enquanto você perde tempo abrindo a boca para falar abobrinhas.
Marietta: Ora, seu…!
Tuta-sama: Queridos tios! Vamos entrar, vamos entrar e tomar alguma coisa para acalmar esses ânimos.
Locutor-sama: Na cozinha, Beta serviu chá para Tuta-sama e os tios.
Tuta-sama: Pena que não é sakê, mas um chá também é muito gostoso!
Marietta: Isso aqui está muito quente!
Juvenildo: Não seja ignorante, Marietta. Chás assim devem ser quentes!
Marietta: Tsc! Eu vou colocar água gelada.
Beta: Em vez disso, irei servir chá gelado para você.
Marietta: Uma coisa dessas existe?
Tuta-sama: Meus tios só podem ser de outro planeta.
Juvenildo: Você diz isso, mas só porque nunca conheceu nossa casa no planeta Marte!
Marietta: Não comece com suas piadas, Juvenildo.
Locutor-sama: No final do dia, os tios foram embora. Agradeceram a hospitalidade, e o tio Juvenildo convidou Tuta-sama para aparecer na casa deles, em Marte, qualquer dia desses.
Tuta-sama: Eu recusei, lógico. Disse que preferia minha casa em Júpiter!