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Raccoon Tales

Locutores, narradores, guaxinins… Esperem? Dois Locutor-sama? Que horror! Não, a guaxinim milionária será poupada desse destino horrível de aturar mais de um Locutor.

Na mansão de Tuta-sama.
Tuta-sama: Sim? *abre a porta da mansão*
Locutor-sama: Oi!
Tuta-sama: *fecha a porta* Cada um que me aparece…
[a campainha toca novamente]
Tuta-sama: Fala sério, Locutor.
Locutor-sama: Mas Tuta-sama…
Tuta-sama: Você está ridículo com esse abajur na cabeça.
Locutor-sama: A questão é, quão ridíciulo eu estou com esse abajur na cabeça?
Tuta-sama: Extremamente ridículo.
Locutor-sama: Ah.
Tuta-sama: Escala de um em um milhão? O símbolo do infinito.
Locutor-sama: Francamente, Tuta-sama…
Tuta-sama: Francamente? Francamente o quê? Eu pago o seu salário e você fica reclamando.
Locutor-sama: Sinto muito.
Tuta-sama: Ah, você sente muito?
Locutor-sama: Sim.
Tuta-sama: Oh. Tudo bem.
Locutor-sama: Sério mesmo?
Tuta-sama: A partir do momento que você está vestindo um abajur na cabeça, dá pena da sua miserável existência.
Locutor-sama: Não acredito que está zombando de mim!
Tuta-sama: Você está com um abajur na sua cabeça.
Locutor-sama: Eu sei que estou com um abajur na cabeça.
Tuta-sama: Sabe? Ótimo.
Locutor-sama: Não sei porque tanta impaciência.
Tuta-sama: Eu tenho mais o que fazer!
Locutor-sama: Sinto muito. Você tem mais o que fazer, e eu aqui ocupando seu preciso tempo com baboseiras.
Tuta-sama: É uma baboseira, de fato.
Locutor-sama: Irei embora para nunca mais voltar, entrarei em uma noite escura e tempestuosa…
Tuta-sama: Caramba!
Locutor-sama: Serei o capitão do meu próprio navio enfrentando o destino.
Tuta-sama: Que lindo! Espero que esteja anotando.
Locutor-sama: Enfrentarei dragões e salvarei doritos…
Tuta-sama: Doritos?
Locutor-sama: Doritos.
Tuta-sama: Não me recordo de ter ganho alguma coisa para fazer propaganda.
Locutor-sama: Haverá um dia, que toda casa haverá um dorito.
Tuta-sama: Eu não gosto muito de salgadinhos desse tipo.
Locutor-sama: Compreendo. Você tem um trauma de infância!
Tuta-sama: Você que deve ter um trauma de infância, com esse abajur na sua cabeça.
Locutor-sama: Isso aqui é uma experiência, na verdade.
Tuta-sama: Se era para testar sua falta de bom senso, bom, deu muito certo!
Locutor-sama: O tempo é relativo.
Tuta-sama: Você parece uma evolução do Random, só que mais chata.
Locutor-sama: Quanto tempo perdemos olhando para nossos celulares enquanto andamos pela rua?
Tuta-sama: Eu pensei que você havia dito acima que o tempo era relativo.
Locutor-sama: Podíamos ter aventuras com cães mágicos, sofrer de amor…
Tuta-sama: Sofrer de amor? Sofrendo de amor, Locutor-sama? Entendo como você se sente. Sinto um peso no meu coração toda vez que uma nota do meu bolso vai embora.
Locutor-sama: É mesmo?
Tuta-sama: Eu queria saber porque tenho que pagar um salário tão bom, para alguém que é tão chato!
Locutor-sama: Entendi o recado. Adeus, Tuta-sama.
Tuta-sama: *fecha a porta* Ele volta, ele sempre volta.

– Era para ser chapéu de abajur, mas aí a ideia do Locutor com um abajur na cabeça me parecia muito mais bizarra.

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Uma visita tem que ser educada. E a anfitriã, também?

Na mansão da guaxinim milionária, Tuta-sama:
Beta: Tuta-sama, a senhorita Moon está aí.
Tuta-sama: Diga para ela que não estou!
Moon: HÁ! Eu já te vi.
Tuta-sama: Por Tio Patinhas! O que faz aqui?
Moon: Estou sempre aqui.
Tuta-sama: Que nem o Locutor-sama.
Moon: O Locutor! Sim, que nem o Locutor.
Tuta-sama: Que está em crise.
Moon: O que uma autora pode fazer quando seu narrador está em crise?
Tuta-sama: Escrever mais histórias sobre sua guaxinim favorita.
Moon: Hm… Não.
Tuta-sama: Pô!
Moon: Não me leve a mal!
Tuta-sama: Eu não disse nada lém de “Pô”.
Moon: Ainda bem.
Tuta-sama: Então, veio aqui para quê?
Moon: Eu já disse!
Tuta-sama: Não vou resolver o problema do Locutor-sama! Eu já não disse isso em outra história?
Moon: Bem… Não essas palavras, exatamente!
Tuta-sama: Palavras! Não importa. Vá embora, eu tenho mais o que fazer.
Moon: Coisas de gente rica e importante?
Tuta-sama: Coisas de gente rica e importante!
Moon: Ninguém nunca quer me dar atenção.
Tuta-sama: Não comece com sentimentalismo.
Moon: Eu estou aqui, deitada no sofá e muito deprimida.
Tuta-sama: Francamente! Qual é a próxima coisa?
Moon: Tirar os sapatos!
Tuta-sama: Você é muito folgada.
Moon: Eu não entendo o porquê de um narrador entrar em crise.
Tuta-sama: Olha, não há nada de errado com isso. Os outros personagens poderão aparecer mais!
Moon: Mas e a narração?
Tuta-sama: Você nunca se importa com narração.
Moon: Claro que me importo!
Tuta-sama: Ah, sim. Você se importa tanto com narrativa que criou um personagem para isso.
Moon: Ora, você não precisa ficar com ciúmes.
Tuta-sama: Ciúmes, eu?
Moon: Cíumes!
Tuta-sama: Eu não tenho ciúmes do Locutor-sama.
Moon: Não?
Tuta-sama: Não! Mas você tem que admitir que ele aparece com frequência.
Moon: Ele é o narrador!
Tuta-sama: Ah, sim. Ele é! Como é maravilhoso o Locutor-sama.
Moon: Não seja sarcástica.
Tuta-sama: Eu serei sarcástica o quanto eu quiser!
Moon: Ótimo! Que seja.
Tuta-sama: Sim, sim.
Moon: E…?
Tuta-sama: Tire as patas do meu sofá!
Moon: Nunca! E eu tenho pés, não patas.
Tuta-sama: Estão no meu sofá, de qualquer forma.
Moon: Eles continuarão aqui. Estão muito confortáveis.
Tuta-sama: Você perguntou para eles?
Moon: Sim. Não fala com seus pés?
Tuta-sama: Eu não tenho pés, tenho patinhas.
Moon: Não tem patas?
Tuta-sama: É tudo a mesma coisa! E você vai fazer piada com patas.
Moon: Quack! Não, desculpe. Vou-me embora. (sai da mansão)
Tuta-sama: Ah! Finalmente. Tire esse chapéu de abajur da cabeça, Locutor-sama. Está ridículo! E não se esqueça de ir para casa.
Beta: Ele está tristinho, Tuta-sama. Não creio que ele vai querer ir para casa.
Tuta-sama: Só faltava essa!

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Insônia de uma guaxinim é algo complicado, então não queira ser um narrador dramático.

Locutor-sama: Tuta-sama estava deitada em cima de sua cama. Tinha incontáveis travesseiros, e estava bastante confortável. Mesmo assim, ela não conseguia dormir.
Tuta-sama: E o que fazer a respeito?
Locutor-sama: Está falando comigo?
Tuta-sama: Existe mais algum maluco dentro desse quarto, que deveria estar em casa dormindo?
Locutor-sama: Agradeço a sua preocupação à respeito da minha saúde, mas ando dormindo muito bem.
Tuta-sama: Eu não quero saber da sua saúde.
Locutor-sama: Tá bom. Não precisa me tratar… com tanta frieza.
Tuta-sama: Céus! Um homem desse tamanho fazendo biquinho. Francamente, Locutor. Faça algo de útil.
Locutor-sama: Não.
Tuta-sama: Não? Ora, desculpe pelo meu método de tratamento! Estou tensa, Locutor. Eu preciso dormir. Tenho uma reunião importante amanhã!
Locutor-sama: Posso contar uma história para você.
Tuta-sama: Está me tratando como uma criancinha?
Locutor-sama: Em qualquer idade, nós podemos ouvir uma história para dormir. Só basta querer, e não ser orgulhoso em pensar que é algo infantil. E daí, se é infatil? De repente, você consegue dormir.
Tuta-sama: Tem razão, Locutor. Eu não sei porque nunca havia pensando nisso!
Locutor-sama: O método de ser sarcástica com o narrador não está funcionando muito bem.
Tuta-sama: De fato, não está. Já sei! Vou insultar o narrador.
Locutor-sama: Tuta-sama!
Tuta-sama: Está bem, desculpe. Mas estou em uma situação de dar pena!
Locutor-sama: Por isso mesmo estou me oferecendo em ler uma historinha. Está vendo? Trouxe até o livro.
Tuta-sama: Tá, tá. Leia a droga da história!
Locutor-sama: O livro se chama “Os carneirinhos com insônia.”
Tuta-sama: Além de ser um livro infantil, usa diminutivo no título. E é sobre carneirinhos! Estou sendo insultada e zoada ao mesmo tempo.
Locutor-sama: Não entendo como isso pode ser insultante.
Tuta-sama: Se não entende, então fique sem entender!
Locutor-sama: Eu vou dar um desconto pois você está nervosa por causa da sua insônia.
Tuta-sama: Ninguém me dá desconto, Locutor. Todo mundo cobra os juros que custam mais que os olhos da minha cara!
Locutor-sama: Por favor, não vamos mudar de assunto! Política econômica não é bem minha área.
Tuta-sama: Quando chega carta, sabe o que elas são? Contas. Contas, contas e mais contas! Todo mundo só quer dinheiro. Tem vezes que me pergunto, existe algo além do dinheiro?
Locutor-sama: Tuta-sama, o livro…
Tuta-sama: Não existe nada além do dinheiro! Tudo foi comprado pelo dinheiro.
Locutor-sama: Preciso fazer uma pergunta que não é relacionada à sua reflexão.
Tuta-sama: Que foi?
Locutor-sama: Com quem você tem reunião?
Tuta-sama: Com a Hello.
Locutor-sama: A Senhorita Hello não chegou da sua…. Viagem espirituosa.
Tuta-sama: Oh! É mesmo. Dane-se! Locutor, não há algo mais útil que um livro de carnerinhos com insônia no seu bolso?
Locutor-sama: Tem. Tome, é um livro de pintar e também tem esse estojo cheio de lápis de cor.
Tuta-sama: É um estojo profissional! Obrigada, Locutor.
Locutor-sama: De nada. Agora, esse narrador vai embora.
(Locutor desaparece)
Locutor-sama: Já vai tarde!

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E então, tudo termina tão estranho como começou.

Locutor-sama: Estamos aqui, acompanhando a funcionária da Tuta-sama, chamada Falcona. Após usar o spinner, finalmente chegou ao sótão. Como estou seguindo-a, você pergunta? Muito simples, meus caros. Com um jetpack! Pois é um item muito legal. E antes que alguém pergunte, esqueci a expressão em português.
Pascoal: Mochila a jato! [pelo rádio]
Locutor-sama: Mochila a iate?
Pascoal: JATO.
Locutor-sama: É iate.
Pascoal: [bate com a mão na testa] Não, não vou discutir contigo. Narre, meu irmão!
Locutor-sama: Falcona olhou para os lados. Tinham vacas, flutuando! Coisa mais esquisita que isso, só tacos falando.
[Tacos conversando um com o outro]
Random: [no ombro do Locutor] Caracóis! Isso está ficando MUITO louco.
Locutor-sama: Cuidado, amigo Random. Nós dois não queremos que Falcona, tenha de ter uma luta épica com CARACÓIS!
Random: Nah, aposto uns vinte mangos que a Moon vai colocar tacos.
Locutor-sama: Mas ela já colocou tacos!
Random: Mas eles não estão vestidos para batalha!
Falcona: Eles começaram a tirar estilingues, do nada??
Locutor-sama: Acho que sim.
Random: Os tacos vão nos acertar, Locutor-sama!
Locutor-sama: Por todos os microfones! [desviando de maneira dramática]
Moon: Acertem o Locutor, meus queridos! Temos que fazer esse narrador aprender a não roubar a cena.
Locutor-sama: E toda aquela história sobre estar mais calma, senhorita Moon?
Moon: Ora, Locutor! Eu estou mais calma. Eles só vão atirar chiclete em você.
Locutor-sama: Você vai estragar as minhas roupas!
Moon: Tacos. Abaixem as armas!
Locutor-sama: Então… Estou de boa?
Moon: NARRE, faça-me o favor! É esse o seu trabalho, não usar um bendito jetpack.
Locutor-sama: Mas eu pareço mais legal em um jetpack!
Moon: Tanto faz. Fica com o seu jetpack, maluco. Deixa comigo. Falcona corre entre o estranho corredor, que é o caminho até o sótão! Não há nenhum inimigo aparente… EXCETO A GRAVIDADE!
Locutor-sama: Autora, isso não é Gravity Falls.
Moon: Deixa eu e os meus poderes de deusa, pombas! Eu sou a autora, e posso fazer o que quiser.
Locutor-sama: Mas autora…
Moon: Aquele é um coelhinho fofo que luta KARATÊ?
Falcona: Quanta vilania, autora! Um coelho fofo?? Você quer que eu lute com um coelho fofo?
Moon: Nah, não é interessante o suficiente. TALVEZ UM POKÉMON!
Locutor-sama: Senhorita Moon, faça-me o favor…
Moon: Favor? Que favor?? Pokémons, LOCUTOR!
Locutor-sama: Algo original, autora.
Moon: TACOS COM ESTILINGUE DE CHICLETE!
Falcona: Isso é uma piada MUITO sem graça!
Locutor-sama: De repente, tudo que estava distorcido, voltou a normal.
Random: Isso é deus ex machina??
Tuta-sama: Não! Sou eu, Tuta-sama, querendo acabar com a zoeira! Beijos, não me liguem pois vou embora E MEU CELULAR ESTÁ SEM BATERIA.
Moon: Nossa!
Tuta-sama: Vamos, Falcona! E com as outras meninas.
Falcona: Mas é claro, Tuta-sama.
Tuta-sama: E quanto a você, Moon…
Moon: Sim?
Tuta-sama: Vai ter troco!
Moon: [expressão de espanto] Certo, certo.

– Este post é em memoria ao teclado, pelos seus serviços e aguentar todas vezes que tive de bater nele para fazer suas teclas funcionarem. Pobre teclado, descanse em paz! (Isso foi no dia 17 de março, que escrevi este post)

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No lugar onde estava ela, Tuta-sama, uma conversa aleatória para passar o tempo.

Moon: Tuta-sama, a guaxinim milionária está presa em uma éspecie de distorção dimensional…. Espalhada na Casa Verde inteira! Porém, Tuta-sama está no pior lugar, que é o sótão. Ela está presa, no sótão, por causa de uma distorção dimensional em outras palavras… Deu para entender? Caramba, não sei como o Locutor-sama narra! Que coisa complicada. E pode ser confusa!
Tuta-sama: Me diga uma coisa, para esta guaxinim aqui… Não é você que escreve o que o Locutor diz? Então, como você fica confusa??
Moon: Não tente me confundir com esses tipos de questionamentos!
Tuta-sama: Você é uma chata, dona Moon.
Moon: E-eu? Chata?
Tuta-sama: Claro que você é chata! No mês do meu aniversário, escolheu que eu sambasse numa situação completamente absurda!
Moon: Ora, Tutinha, minha bonitinha… A função de um autor em uma história, é desenvolvê-la de forma em que o personagem seja desafiado pelos obstáculos impostos na escrita!
Tuta-sama: Muito lindo! E justamente eu, que tenho que pagar o pato??
Moon: Você, pagar um pato? HÁ, HÁ, HÁ!
Tuta-sama: Sabe muito bem Moon, que estou dizendo apenas uma força de expressão!
Moon: Sim, sorry. Quis fazer uma piada.
Tuta-sama: Uma piada, às minhas custas! Muito hilário.
Moon: Bom, mas não se preocupe em relação ao assunto de ser salva! Tenho certeza que o seu pessoal e os outros personagem estão trabalhando nisso.
Tuta-sama: E quanto resolver o caso da distorção dimensional?
Moon: Ah, está preocupada com isto? Não precisa, minha guaxinim favorita!
Tuta-sama: Eu vou ignorar esses comentários me elogiando, que devem haver segundas intenções incluídas nisso! Então, como vai resolver isso? Distorção dimensional é algo bastante sério!
Moon: De maneira cômica, e ao mesmo tempo, dramática!
Tuta-sama: Tenho certeza que você está passando tempo demais com o Locutor-sama.
Moon: Eu não… Ora, qual o problema de falar de maneira dramática?
Tuta-sama: Você fica parecendo demais com o Locutor, e isso me assusta. Simples assim!
Moon: Então, sobre como eu vou resolver o assunto…
Tuta-sama: Diga-me, como você vai fazer isso??
Moon: Garotas mágicas!
Tuta-sama: Você está brincando, não está??
Moon: Estou, há.
Tuta-sama: Esqueceu como ia resolver a história, não é.
Moon: Eu não! MENTIRA!
Tuta-sama: O seu tom de dúvida me preocupa. E muito.
Moon: Não há dúvida nenhuma no tom da minha voz. Há apenas… A Esperança de uma história boa.
Tuta-sama: Dona Moon. Isto não é Jogos Vorazes!
Moon: Ainda bem. Ia ter muito sofrimento, se fosse jogos vorazes.
Tuta-sama: Eu já estou sofrendo aqui! Tinha uma entrevista para fazer, sobre o meu aniversário, na revista FADAS.
Moon: Mas você não é FADA!
Tuta-sama: Adora se diveritir às minhas custas, não é?
Moon: Hahahaha… Eu? Não, você está vendo coisas.
Tuta-sama: Ah, sim. Claro que sim!

– Terceira parte, de quarto.
– Semana que vem, última parte. Será que este impasse será resolvido?

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Continuando, tudo está parecendo como um videogame. E não, não é tão genial quanto parece!

Locutor-sama: O narrador, recuperado da súbita loucura na qual ocorreu na história anterior! Recapitulando, na primeira parte da história descobrimos que está havendo uma distorção dimensional na Casa Verde. E Tuta-sama, está presa! Mas não é sobre a Tuta-sama que vamos nos preocupar, e sim como vamos salvá-la.
Miss Cupcake: Então…
Alice: As funcionárias da Tuta-sama tem alguma ideia da localização dela? Onde ela pode estar?
Barman: No sótão.
Rosalina: O sótão! Justamente o sótão. Nós não conseguimos passar nem para o último andar!
Miss Cupcake: Mas você notou, Rosalina? Tinha umas marcas estranhas na parede…
Random: Nós podíamos criar asas e voar!
Alice: Isso me deu uma ideia!
Random: Nós vamos colocar fantasias de seres alados?
Alice: Não! Fábio!
Fábio: [uma das poucas pessoas que estavam calmas] Sim?
Alice: Onde está o baú de tralhas que você tinha começado a inventar?
Fábio: Aquelas coisas que você me ajudou a terminar? Deixa eu ver….
Miss Cupcake: Que tralhas são essas?
Rosalina: Não sei. Mas se ela tem uma boa ideia, nós vamos aceitar qualquer tralha que funcione.
Barman: Já estamos sem opção, mesmo.
Fábio: Pessoal, é agora que eu apresento a vocês… O spinner! *musiquinha de Legend of Zelda toca*
Miss Cupcake: Você inventou um item de videogame, na vida real!
Fábio: Sim. Tive essa ideia enquanto estava lavando a louça. Pensei: Por que não?
Barman: Nossa, que fascinante.
Fábio: Espero sinceramente que você não esteja sendo sarcástico.
Barman: Não estou sendo sarcástico. Juro!
Fábio: Continuando! Er… O que eu ia fazer mesmo?
Alice: Usar o spinner, para ir ao andar de cima! Sabe, no sótão. Salvar a Tuta-sama!
Beta: (uma das funcionárias da Tuta) Não é necessário, que um de vocês faça isso! Uma de nós, como funcionárias da Tuta-sama, iremos.
Falcona: (outra das funcionárias) Eu irei, então! Salvar a Tuta-sama de um destino terrível!
Wolf: Terrível? O que de tão ruim pode acontecer com ela? A dimensão só está distor-
Miss Cupcake: Wolf, cale a boca, antes que diga uma besteira!
Wolf: (fica emburrado)
Fábio: (para Falcona) Fique em posição, para posicionar os pés corretamente, de maneira que eles possam ficar presos no spinner!
Falcona: Certo! Estou pronta!
Fábio: Vá com cuidado!
Alice: Boa sorte!
[Falcona começa a subir, usando o spinner.]
Locutor-sama: Corajosamente, ela se foi. Será que Tuta-sama será salva na próxima história? Ou será que não? Descubram essas respostas, ou pelo menos quase todas, semana que vem!
– Segunda parte, de quatro!

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Ah, abril. Esse mês tão especial! E dessa vez, será bastante emocionante.

Locutor-sama: Na Casa Verde, uma parte dos personagens se reunia. O que acontecia de tão importante? Como a senhorita Hello ainda está ausente na sua aventura, a Casa Verde esta sendo cuidada por três pessoas: As senhoritas Rosalina e Alice, e meu primo Barman. Esse é apenas um dos detalhes importantes! Aqui está uma bagunça. Vocês provavelmente vão entender a história, conforme forem lendo…
Alice: Pessoal! Nada de pânico. Por favor, não façam… Locutor-sama! Minha nossa, eu nunca vi isso.
Rosalina: Correr em círculos como um maluco? Na Casa Verde tudo é possível.
Alice: Disso eu sei Rosalina. Mas quem diria! Até o narrador é maluco.
Rosalina: Isso não é muito surpreendente.
Alice: É, talvez. Voltando ao assunto principal! Nada de pânico, pois-
Wolf: Eu sou fofinho!
Miss Cupcake: Calado, senhor “fofinho”. Essa bagunça é culpa sua!
Wolf: Culpa minha? Sniff. Você não compreende a ciência, minha cara.
Miss Cupcake: Talvez eu não entenda, já que não sou nenhuma cientista ou inventora. Mas de uma coisa eu, Alice e Rosalina temos certeza…
Alice: Você não trabalha com um amendoim alienígena dentro de casa!
Wolf: Do jeito que você diz, até parece que eu estava construindo algo, com um ajudante amendoim!
Miss Cupcake: Não comece a tentar confundir as pessoas! Estamos falando de um ingrediente. O que deu na sua cabeça de ir ao depósito de alimentos extraterrestres da Hello? Não vê que naquela sala tem uma placa gigante escrita “NÃO ENTRE”?
Wolf: Ora, como se você nunca quisesse fazer o contrário que uma placa diz!
Miss Cupcake: E agora, estamos em um problemão. Está todo mundo fazendo uma coisa estranha!
[Tem personagem dançando a macarena, outros tentando pegar doces no chão após atingir uma piñata, e outros dançando samba]
Random: Só espero que não tenha uma briga de dança! Isso seria… Estranhamente divertido? Hm. Nossa! Seria engraçado!
Barman: Desculpem por interromper a conversa, mas nós temos uma impressão que descobrimos onde a Tuta-sama está!
Matilde: Eu só não entendo uma coisa… Como é que um amendoim pode ajudar a criar uma máquina que destrua toda a “normalidade” no ambiente da Casa Verde?
Wolf: Ora, é alienígena! Não leu as linhas de cima?
Matilde: Alienígena é uma desculpa boba. É como se dissesse que eu posso encontrar a Tuta com um passe de mágica!
Barman: Eu ia perguntar isso…
Matilde: Desculpe, Barman. Primeiro, eu não conseguiria fazer isso. Está vendo todo esse lugar, distorcido? Com a maior parte dos figurantes… Quero dizer, moradores, surtando? Mas pera aí! Tem gente ali jogando bingo… Ei! Eu quero participar do bingo!
[Matilde se juntou aos personagens que jogavam bingo]
Alice: Situação complicada…
Rosalina: Muito complicada!
Miss Cupcake: De fato!

– Quem vai ganhar no bingo em qual Matilde começou a participar? Isso não importa! Quantas complicações… Tuta-sama será salva, já na próxima história? Descubram na história seguinte, semana que vem!
– Primeira parte, de quatro!

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Nos dias de hoje, existem várias opções de como aproveitar (ou perder) o tempo. E tem os binóculos!

Na mansão da Tuta-sama, guaxinim milionária.
Milla: Mãe?
Tuta-sama: [de binóculos, olhando pela janela] *não responde*
Milla: Está esperando uma maldição chegar, por acaso?
Tuta-sama: Não está chegando coisa nenhuma! [sai de frente da janela e olha para Milla] Ela… mora na nossa frente!
Milla: Ah, a dona Maricota? Novamente? Tem que se libertar disso, mamãe!
Tuta-sama: Não! Principalmente quando ela está usando binóculos, me espionando!
Milla: Você também estava usando binóculos.
Tuta-sama: Eu? Sim, e daí? Mas ela estava me espionado!
Milla: [bate com a pata na testa] Você só pode estar brincando.
Tuta-sama: Não vai me chamar de paranoica, vai?
Milla: Não. Alguém já te chamou disso hoje, por acaso?
Tuta-sama: Sim! A Matilde! Ela voou pela janela, olhou para mim e gritou “Paranoica”!
Matilde: Eu gritei da sua cozinha mesmo!
Tuta-sama: Beta! Já falei para não servir café ou chá para gente chata!
Beta: Isso não seria educado, Tuta-sama.
Tuta-sama: Detalhes, detalhes.
Milla: Acho que deveria arrumar algo melhor para fazer, no seu tempo livre. Que acha da ideia?
Tuta-sama: Não. Eu faço o que bem entender.
Milla: Então vai passar o resto do dia, olhando para a sua vizinha de binóculos?
Tuta-sama: Se eu não quiser mais fazer isso, eu não faço!
Locutor-sama: Quando Tuta-sama decidiu isso, o céu resolver aparecer coisas estranhas. Como um ovni, uma nave dirigida por um coelho amarelo e um encanador bigodudo voando pelos céus..
Random: Esse dia foi louco!
Tuta-sama: Locutor! Random! Precisava disso?
Locutor-sama: A vida precisa de coisas engraçadas.
Tuta-sama: E quanto as coisas dramáticas? Pensei que fosse sua coisa favorita.
Locutor-sama: A vida é muito mais que o dramático. Existem coisas além disso!
Random: Tem o cajuzinho, por exemplo.
Milla: Está vendo, que exemplo? O Locutor está tentando arrumar coisas diferentes, além das dramáticas! Deveria fazer o mesmo.
Tuta-sama: Ele ainda continua narrando.
Milla: O primeiro passo, é fazer o que se pode. E lembre-se que você está usando binóculos faz cinco dias!
Tuta-sama: Não exagere. Eu dormi e fiz outras coisas básicas. É mesmo! Você me viu fazendo isso esses dias todos. Por que perguntou?
Milla: Poderia falar que foi para facilitar a narrativa, mas no caso… Acho que combina mais falar que, tinha esperança de estar observando outras coisas. Tipo os passarinhos!
Tuta-sama: Não espione passarinhos, Milla. Você sabe o que eles podem fazer? Sabe? Sabe? Não, você não sabe.
Matilde: Eu bem que disse que ela era a paranoica!

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Existem muitas portas em uma mansão. Por isso, as pessoas entram em horas inusitadas onde a guaxinim mora…

Locutor-sama: Dia comum? Não, não será. Pelo menos não para quem irá protagonizar essa história, segundo o roteiro. Tuta-sama estava andando pelo corredor da sua mansão. Ou pelo menos, é o que ela pensava.
Tuta-sama: [tranquilamente caminhando, até começar o olhar para os lados] Minha nossa… Sério? O corredor virou uma pista de dança! E de onde vieram todas as pessoas?
Locutor-sama: Não sei explicar isso para você, Tuta-sama. Mas é melhor você dançar, como todos os outros. [O narrador também estava dançando]
Tuta-sama: É mesmo? E alguém vai me impedir de ficar parada?
Locutor-sama: Bem… O juiz da dança.
Quichapa: [com uma jetpack nas costas] Tuta-sama! Quero que você dance!
Tuta-sama: É mesmo? Quero que ver você me obrigar… Na minha casa!
Quichapa: Não importa se você está na sua casa! Quando eu digo para dançar, você dança! Se não…
Tuta-sama: Se não o quê?
Locutor-sama: Ele utiliza uma arma que solta tinta em cima de você.
Tuta-sama: Mas o quê…. [Quichapa joga tinta em cima de Tuta.]
Locutor-sama: Só para constar, a tinta sai com água. Eu acho.
Quichapa: Ha há! Isso que acontece quando você questiona o juiz da dança.
Tuta-sama: Mas que pataquada… A dona Moon vai ver, quando eu encontrá-la para reclamar por causa dessa história!
Quichapa: Sem desculpas! Comece a dançar!
Tuta-sama: Comece a dançar você! Que folga a tua, ficar usando um jetpack! Tu não é o juiz? Dê o exemplo, começando a dançar também.
Quichapa: Como ousa? Se eu sou o juiz, não tenho que dar satisfação para ninguém. Nem mesmo para você, guaxinim baixinha!
Tuta-sama: Mais essa agora… Está achando que fala com quem? Com a sua mãe? Vou te mostrar como respeitar a que paga os salários dos personagens! Desafio você para um duelo… De batalha naval no papel!
Locutor-sama: As luzes, antes imitando uma pista de dança voltaram ao normal. Ao mesmo tempo, os personagens figurantes falaram “Oh” e pararam de dançar.
Quichapa: Um duelo de batalha naval… Está bem! [desce até o chão, e tira a jetpack das costas] Desafio aceito! Vamos ver quem vai vencer.
Locutor-sama: Poderia narrar a batalha naval dos dois, mas Tuta-sama não me permitiu isso. Como eu não quero que ela tire meu microfone, ou ainda abaixar o meu salário, vamos pular para parte que ela vence.
Quichapa: Não acredito nisso! Como pude perder…? Sou o melhor em batalha naval de papel! O melhor! O melhor!
Locutor-sama: Enquanto Quichapa se lamentava, Tuta-sama pegou sua jetpack.
Quichapa: Minha jetpack! Me devolva!
Tuta-sama: Não antes de eu fazer uma coisinha antes. Oh, preciso pegar algo para me ajudar com isso.
[No estúdio Happy Green Things]
Tuta-sama: [abre a porta do escritório da autora]
Moon: Oh, olá Tuta! O que conta de novo? Sapatos para… er…. sapateado?
Tuta-sama: [pula em cima da mesa e começa a sapatear]
Moon: Nem sabia que você sabia fazer isso. Surpreendente!
[Tuta-sama fez isso por uma hora]
Moon: PELA AMOR DE DEUS, PARE COM ISSO! Desculpe por ter colocado você em uma história tão doida! Agora deixe eu ouvir meus pensamentos… por favor.
Tuta-sama: [pára e tira os sapatos] E não se esqueça de quem manda aqui!

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Você não precisa planejar nada! A vida é mais emocionante quando o depois é misterioso.

Locutor-sama: Tuta-sama estava buscando sua paz interior regando flores no seu jardim.
Tuta-sama: Não consigo acertar as flores! Acerto a grama, mas não acerto as flores! AAAH!
Locutor-sama: Ela joga o regador longe, derrubando água na cabeça da senhorita Hello.
Hello: Caramba! Isso deve ser um aviso dos céus para eu esfriar a cabeça.
Tuta-sama: O que está fazendo aqui?
Hello: Estou observando as coisas bonitas da vida!
Tuta-sama: No meu jardim?
Hello: Você tem um jardim bonito.
Tuta-sama: O que você está querendo?
Hello: Nada demais. Apenas querendo mudar a paisagem.
Tuta-sama: Você está agindo de maneira suspeita.
Hello: Eu? Você está imaginando coisas.
Tuta-sama: Não estou imaginado coisas! Você está até olhando para cima, toda hora!
Hello: Oh! Eles chegaram! Ou seriam elas?
Tuta-sama: O quê? [Uma nave desceu no jardim, provocando uma fumaça]
[Hello clicou em um botão que ativou um botão que fez aparecer um escudo protegendo as duas]
Tuta-sana: Ma-mas o quê é isso?
Hello: Ah, apenas uma invasão de tortas dançantes. Meia… malucas.
Tuta-sama: E você veio aqui para…?
Hello: Soube que ia haver uma invasão por aqui. Vim aqui para impedi-las de fazer uma grande bagunça! [faz uma expressão de determinada]
Tuta-sama: Mas elas já estão bagunçando todo o jardim!
[Tuta-sama aponta para as tortas dançando]
Hello: Minha nossa! [desliga o escudo] Ei! Tortas! Parem de dançar no jardim da Tuta-sama!!
Locutor-sama: As tortas continuam a dançar. Parece que elas não se importavam com as pessoas que estavam em sua volta.
Hello: Não funcionou…
Tuta-sama: Você acha que ia resolver, apenas pedindo educadamente para elas pararem?
Hello: Sempre é preferível usar a educação, ao invés de violência.
Tuta-sama: É mesmo?
Hello: Não me olhe assim! Vou continuar a escolher um método não violento.
Tuta-sama: Espero que seja eficiente, pelo menos!
Hello: Deixa eu pensar um pouquinho.
Tuta-sama: Não demore. O meu pobre jardim está sendo destruído!
Helllo: [finalmente tem uma ideia] Vou virar uma garota mágica!
Tuta-sama: [bate com a pata na testa]
Locutor-sama: Sinto muito interromper com minha opinião, mas você não é uma garota mágica.
Hello: Puxa, é verdade! Ah! Mas ainda tem outra alternativa. [tira uma boom box do bolso]
Locutor-sama: As tortas pararam de dançar. Foram até a boom box colocada no chão pela senhorita Hello, e ficaram paradas prestando atenção na música. Então, elas levaram o aparelho de som, e foram dançando rua afora.
Hello: Isso foi bastante esquisito.
Tuta-sama: Foi mesmo! Nunca mais vamos falar sobre isso.
Hello: Combinado.

– A história saiu atrasada, desculpem! Ela estava nos meus rascunhos, mas só escrita pela metade. Eu jurava que tinha escrito ela toda… Mas só estava pronta na minha cabeça, pelo visto!