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Raccoon Tales

Existem aqueles dias que te dá uma vontade de andar por aí vestida de noiva pelo mundo a fora

Locutor-sama: Muitas histórias não são narradas, nem publicadas aqui no blog. Mas ainda assim, elas aconteceram! Está é quando Barman esteve na mansão de Tuta-sama.
Barman: *preparando o almoço da Tuta-sama*
Tuta-sama: BARMAN!
Barman: Devo perguntar o porquê de estar usando um vestido de noiva ou tenho que ignorar mais de uma das suas esquisitices?
Tuta-sama: Como sabe que estou vestida de noiva… Não me diga que tem olhos nas costas!
Barman: Você está com aquele tom de voz, que vai chamar os bombeiros para casar-se com eles.
Tuta-sama: Caramba! Não sabia que tinha tom de voz para isso!
Barman: Impressionante, não?
Tuta-sama: Mas não importa! Vou chamar um, pelo menos! Para o casamento.
Barman: E você quer se casar com os cinco?
Tuta-sama: Bem, tem o sexto bombeiro, ele tinha se casado mas tomei providências para que… Esse casamento não durassse. *risada maligna*
Barman: Já estou vendo que hoje não é um dia para minhas perguntas serem respondidas. As questões apenas aumentam!
Tuta-sama: Ora, pare de falar bobagens! Eu só tenho um coração largo demais e sou uma dama solitária precisando de companhia.
Barman: Uma das duas é mentira, certo?
Tuta-sama: Vou fingir que não ouvi.
Barman: Já vi que é melhor eu ficar de boca fechada…
[a campainha toca]
Tuta-sama: Eu atendo! Eu atendo!
[Tuta cai no vestido de noiva]
Milla: Mamãe, já está se preparando para a festa junina?
Tuta-sama: Claro que não! *levanta do chão*
[Tuta chega até a porta e abre]
Tuta-sama: Alan!
Alan: Olá, Tuta-sama. Espero que seu dia tenha sido iluminado pelos belos sonhos que teve na sua juventude. [dá um buquê de flores para ela]
Tuta-sama: Ora, seu! Está realmente radiante vestido de terno e gravata.
Alan: Estava indo ajudar um amigo segurança de shopping, mas aí não era mais necessário. *dá de ombros*
Milla: Acho melhor você correr, meu amigo.
Alan: Hein? Vai haver uma festa junina?
Tuta-sama: Não, mas bem que gostaria que fosse o dia do meu casamento.
Alan: Oh! Compreendo perfeitamente. Aceito participar.
Milla: Está entendendo que é como noivo, não é?
Alan: Perfeitamente.
Tuta-sama: BARMAN! VENHA SER MEU PADRE!
[Tempos depois]
Barman: Você aceita a Tuta-sama como sua digníssima esposa?
Alan: *segurando o riso* Claro.
Barman: Tuta-sama?
Tuta-sama: OBVIAMENTE!
[Mais um tempo depois]
Alan: É um belo casamento de mentira.
Barman: A Tuta-sama é muito requintada.

BÔNUS: Na Casa Verde.
Fábio: Como é? Você foi padre de um casamento?
Barman: São coisas da vida.
Fábio: Entendo que está difícil com a Hello, mas não acho que deve chegar a esse ponto.
Barman: Foi um casamento de mentira.
Fábio: Bem, mande meus parabéns para a Tuta-sama.
Barman: *suspiro*
Fábio: Não se preocupe, chegará a sua vez, meu amigo.
Barman: A se casar com um bombeiro bonitão?
Fábio: Lógico que não foi isso que quis dizer!
Barman: Pelo visto ainda vai haver mais quatro casamentos..
Fábio: Então vai ser padre novamente?
Barman: Um interessante serviço extra, não acha?
Fábio: Tenho certeza que a Hello ficaria contente em saber disso.
Barman: Que estou atendendo os caprichos da Tuta-sama? Sim, com certeza.

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Uma visita, um ar condicionado e uma… torradeira? Que foi? Torradeira é uma palavra engraçada.

Locutor-sama: As pessoas não compreendem o sofrimento de andar bem vestido. Ah, os sacrifícios que fazemos pela moda! Nós passamos até calor, para estarmos bem-vestidos para o emprego.
Tuta-sama: Cale a boca, Locutor. Você tá embaixo do ar condicionado!
Locutor-sama: Está dizendo que não tenho direito de expressar minha opinião sobre o meu sacrifício?
Tuta-sama: Você não sabe de nada, seu narrador bobalhão.
Locutor-sama: A porta da campainha está tocando.
Tuta-sama: Vá levantar e atender.
Locutor-sama: Estou muito bem sentado na sua poltrona da sala de estar, Tuta-sama.
Tuta-sama: Oras, seu abusado. BARMAN!
Barman: Estou indo atender a porta, Tuta-sama.
(Barman abre a porta. É o Fábio!)
Fábio: E aí, cara?
Barman: Ah, Fábio. Tuta-sama, posso deixar ele entrar?
Tuta-sama: Ele vai ficar me seguindo, narrando meus movimentos?
Fábio: Não. E uma pessoa assim deveria ser presa.
Locutor-sama: Estou tremendamente ofendido. *levanta da poltrona* Ninguém compreende o meu trabalho. E eu dou duro!
Tuta-sama: Ah, claro. Você passa o dia todo embaixo do sol, plantando cana-de-açúcar.
Locutor-sama: Não quer dizer que o meu trabalho seja tão desnecessário.
Tuta-sama: Eu preciso de açúcar no meu chá, não das suas narrativas dramáticas.
Locutor-sama: Ficarei aqui até você valorizar o meu trabalho. *senta na poltrona*
Tuta-sama: Você só tá aqui pelo ar condicionado.
Locutor-sama: E se eu estou?
Fábio: Como estão as coisas por aqui?
Barman: Bem, elas estão… Vamos para a cozinha.
(Locutor e Tuta-sama batendo boca ao fundo)
Fábio: Não é muito diferente de trabalhar com a Hello, não é?
Barman: Existe uma diferença elementar.
Fábio: Você não tem interesse romanticamente na Tuta-sama? Ela é uma guaxinim, e não uma humana?
Barman: A sua visão sobre mim é bastante limitada.
Fábio: Ah! Um comentário irônico, mas bastante espirituoso. Pelo menos você retornou ao bom e velho Barman.
Barman: Mudando de assunto, você está aqui para me fazer uma visita?
Fábio: Sim e não. Eu queria mudar um pouco de ares, mas também tenho notícias para você.
Barman: Notícias, é… *começa a lavar a louça* O que tem para contar?
Fábio: Vamos dizer que a sua chefe…
Barman: Minha chefe? Você também trabalha na Casa Verde. Foi despedido?
Fábio: Lógico que não. Bem, a nossa temperamental chefe…
Barman: Estava conversando com uma pilha de livros chamada Senhor Pilha de Livros. Isso é notícia velha.
Fábio: Ah, cara! Quem te contou?
Barman: Tuta-sama.
Fábio: Céus! Ela está no mesmo nível suspeito do Locutor-sama.
Barman: De certa forma. Mas todos os personagens da Moon são assim… Quer torrada?
Fábio: Torrada? Não, obrigado.
Barman: Quer consertar a torradeira? A Tuta-sama paga bem.
Fábio: Eu conserto a torradeira para ajudá-lo, meu amigo. Não precisa dizer que a Tuta-sama paga bem. Eu tenho cara de mercenário?
Barman: Nunca se sabe.

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Acho que a palavra “ilhadas” serve também para ser náufrago em uma ilha… Espera, isso é outro filme.

Tuta-sama: Não sei o que estou fazendo aqui, nem o que tinha na cabeça quando aceitei esse convite. Só sei que estou presa em uma torre, ou melhor, em UM FAROL ASSOMBRADO COM DUAS LOUCAS!
Hello: *posicionada no lado contrário da mesa em que a Tuta estava sentada* Nós apenas estamos aqui, jogando Banco Imobiliário! Não faça isso parecer tão sombrio.
Alice: E não é como se nós não tivéssemos estoque de comida.
Hello: Não precisa ficar tão agitada!
Tuta-sama: Mas aqui é um farol! Assombrado. Assombrado! Uma antepassada de vocês morreu aqui, não é verdade?
Hello: Oh? De quem ela está falando?
Alice: Da Tia Hello!
Hello: Tia Hello! A Nossa tataravó MUITO distante! Como pude esquecer dela?
Alice: É uma história de terror comum na família.
Hello: De fato! E isso me deu uma ideia?
Alice: Ah! Será que é o que eu estou pensando?
Hello: Sim! Vamos chamá-la para jogar conosco!
Tuta-sama: Quem? A Tia Hello?
Alice: Quem mais?
Tuta-sama: Ideia horrível!
Hello: Credo, como você é crítica. Tem uma ideia melhor?
Tuta-sama: Procurar uma passagem secreta, quem sabe por ali nós podemos ir embora sem sermos pegas por essa tempestade horrorosa!
Alice: Hohoho! Bobinha, não tem passagem secreta por aqui. Eu não encontrei, pelo menos.
Tuta-sama: Chega! Eu não aguento mais! Vocês duas juntas são piores que o Locutor-sama, e olhe que ele já é bem ruim!
Hello: Tuta, Tuta! Não precisa ficar nervosa, ou com medo!
Alice: Se quiser, nós podemos chamar o espírito da Sessão para nos distrair!
Tuta-sama: Espírito… da Sessão?
Alice: Sim! Para fazer um espetáculo fantasmagórico. Tudo de mentirinha, é claro! Excelente ideia para uma invenção… Que farei futuramente.
Hello: Uma boa ideia. É uma pena que você não inventou ainda.
Alice: Sim! A não ser que eu use a máquina do tempo para isso…
Hello: Oh… Mas você ainda não apareceu ainda, então quer dizer que… Não usou a máquina do tempo?
Alice: É verdade! Por que será que eu não usou a máquina do tempo?
Tuta-sama: Para… Não criar um paradoxo?
Hello: Ah!
Alice: Bem lembrado, Tuta. Bem lembrado!
Hello: Mas e se nós já tivermos viajado para o futuro- Quero dizer, para o passado e causado essa tempestade horrível?
Alice: Hmm? Nós no futuro, com o objetivo que ainda desconhecemos no presente, vamos voltar para o passado e causar um paradoxo temporal que provocaria uma tempestade sem sentido?
Tuta-sama: Até onde sei, a chuva é algo normal da natureza…
Alice: Será mesmo, Tuta? Será?
Tuta-sama: Vocês duas só podem ter sido criadas em um paradoxo temporal! Sinceramente…

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Aventuras podem ser vividas em qualquer lugar, mas montanha é um lugar de minha preferência.

Locutor-sama: Tuta-sama e Barman estavam no topo de uma montanha.
Barman: Eu esperava uma satisfação maior que isso.
Tuta-sama: Quer uma satisfação maior que subir uma montanha?
Barman: Uma satisfação maior que não seja tão trabalhosa seria melhor.
Tuta-sama: Bobagem! É importante usar as pernas.
Barman: Oh… Acho que te razão.
Tuta-sama: Minhas patinhas estão dormentes.
Barman: Deve ser porque carreguei-a pelo caminho inteiro.
Tuta-sama: Acha possível transferir a vontade de dormir para o seu pé?
Barman: Eu nunca ouvi falar disso. *desce a Tuta-sama para o chão*
Tuta-sama: Por isso estou perguntando a possibilidade.
Barman: Pode ser possível, talvez. Existe tanta coisa esquisita no mundo.
Tuta-sama: Você deve estar se perguntando, o que estamos fazendo no topo dessa montanha.
Barman: Aprendi a não questionar milionárias excêntricas, Tuta-sama.
Tuta-sama: Mas você deveria questionar!
Barman: Não vale a pena. A resposta normalmente me deixa com cara de bobo!
Tuta-sama: Esse é o seu problema, Barman. Onde está o seu lado de engraçadinho?
Barman: Lado engraçadinho? Eu não quero ter um lado engraçadinho, Tuta-sama.
Tuta-sama: AH! Mas isso é uma questão interessante.
Barman: Não entendo o que há de tão interessante.
Tuta-sama: Você perdeu um pouco da sua personalidade, Barman. Onde está o Barman que fazia comentários interessantes?
Barman: Uma hora os comentários interessantes acabam, creio eu.
Tuta-sama: Ah! Mas não deveria ser assim.
Barman: E como deveria ser, Tuta-sama?
Tuta-sama: Temos que observar uma coisa, Barman.
Barman: Sou todo ouvidos.
Tuta-sama: Credo! Que visão estranha. Continuando, temos que admitir que existe algo que atrapalhou muito na sua vida.
Barman: E isso seria…?
Tuta-sama: Hello.
Barman: Não compreendo onde quer chegar.
Tuta-sama: Ora! Não se faça de bobo comigo. Você ficou assim por causa dela! E é por isso que não vou devolvê-lo para a Casa Verde tão cedo.
Barman: Não sei o porquê, mas me senti um livro de repente.
Tuta-sama: Isso! Isso! É uma coisa assim!
Barman: Assim? Devo me tornar um livro, Tuta-sama?
Tuta-sama: Não é bem isso. Se bem que livros podem ser interessantes… Mas! Pense frases espirituosas com a sua cabecinha.
Barman: Pensei que só espíritos tinham o direito de serem espirituosos.
Tuta-sama: Está vendo? *bate palmas* Eis o que estava falando!
Barman: Não sei bem o que quer dizer com tudo isso, mas eu prefiro não contrariar.
Tuta-sama: Talvez seja melhor assim. Mas lembre-se! Comentários espirituosos são importantes. Ou você quer fazer parte do cenário?
Barman: O que há de errado em ser parte do cenário? Moita número três parece ser um papel encantador.
Tuta-sama: Agora você está tirando onda comigo.
Barman: E isso é ruim?
Tuta-sama: Não. Mas só não teste minha paciência!
Barman: Se a senhora diz, Tuta-sama.

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Batata! Batata! Não, não tem nenhuma batata nessa história.

(Continuação da história anterior.)
Tuta-sama: Príncipe Kekekê.
Príncipe Kekekê: Tuta-sama.
Tuta-sama: Tu está gastando energia da minha casa, e ainda se recusa a comer qualquer coisa de café da manhã?
Príncipe Kekekê: Quantas vezes eu tenho que dizer que tiro todo o meu alimento necessário da minha mochila mágica? Eu não preciso de comida de meros plebeus.
Tuta-sama: Posso bater nele?
Barman: Violência não é a solução para problemas.
Tuta-sama: Depois da Beta, você é outro coração mole!
Barman: Mas ele tem a cara do…
Tuta-sama: Não quero saber se ele tem a cara do Kekekê! Eu quero esse imbecil fora da minha casa.
Príncipe Kekekê: Já disse que se tratarem da Rainha dos Amendoins, eu termino com os problemas de vocês!
Tuta-sama: Eu realmente devo me meter com a versão alternativa malvada da Hello?
Barman: Não acho uma boa ideia…
Tuta-sama: Você ouviu eu dizer que ela é uma versão malvada, não ouviu?
Barman: Eu ouvi. Mas todo mundo sabe que versões malvadas são difíceis de lidar…
Tuta-sama: É, nesse ponto tem razão. Vamos embora, eu vou pensar em alguma coisa.
Príncipe Kekekê: Já vai tarde!
(Barman fecha a porta)
Tuta-sama: Vê como ele é mal educado? Eu sinceramente não sei o porquê de ter escutado a Beta… O que me importa se uma versão alternativa do meu amigo está em perigo? A próxima coisa que deve acontecer é o Kekekê correr algum tipo de perigo!
Barman: Sendo que na história de ontem você acertou que o Locutor ia cair da escada…
Tuta-sama: Aquilo foi a resposta lógica das coisas! Mas, sendo que eu leio o roteiro, acredite quando eu digo que logo teremos um aviso que o Kekekê teve problemas.
Barman: Espero que não ocorra nada muito sério.
Tuta-sama: Ele está com o ogro, eu não me preocuparia com isso.
Barman: Ah! Se você diz, fico mais tranquilo.
Tuta-sama: Eu estou sempre certa, então tem razão em ficar tranquilo.

Em uma dimensão paralela, no Reino dos Amendoins.
Rainha: Eu quero notícias! Notícias, Capitão da Guarda!
Capitão: Não o encontrei em lugar nenhum, vossa majestade.
Rainha: Incompetente! Eu quero aquele Príncipe de Meia Tigela aqui para mim AGORA! Ouviu bem?
Capitão: Sim, vossa majestade. Irei tomar providências, encontrei a localização dele em uma dimensão diferente da nossa.
Rainha: Excelente! Agora que comece a caçada!
Capitão: Se me permite, rainha…
Rainha: O que foi? O que FOI?
Capitão: Eu acho exagero caçá-lo só porque ele recusou um presente de amendoins… Ele pode ser simplesmente alérgico! Já pensou nisso?
Rainha: A questão não é o fato dele ser alérgico a amendoins… Ele foi um mal educado!
Capitão: *suspira* Vou até a máquina de viagem dimensional.
Rainha: Excelente.

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Não cho-chore, pois trens não choram. (?) Oh! Isso daria um boa trecho de uma letra de música pop.

Locutor-sama: Existem muitas justificativas que poderiam ser dadas para o motivo de Barman estar passando um tempo trabalhando na mansão de Tuta-sama. Mas a mais interessante delas e menos boba possível é ele estar resolvendo um problema para a milionária guaxinim.
Barman: Tuta-sama, o Príncipe Kekekê se recusa a comer o café da manhã.
Tuta-sama: AH! Desde que essa versão paralela apareceu em casa, eu só tive problemas… Sabia que ele está fugindo de uma versão alternativa malvada da Hello?
Barman: A senhora já me disse isso cinquenta e cinco vezes desde que estou aqui.
Tuta-sama: Estava só situando os leitores da situação.
Barman: Ah! E eu só estava exagerando. Você disse isso algumas vezes, não cinquenta e cinco…
Tuta-sama: Aposto que a Hello fala sobre paçoca cinquenta e cinco vezes por dia.
Barman: Eu não posso contrariar os hábitos esquisitos das pessoas, Tuta-sama.
Tuta-sama: *suspira* Bem, vamos conversar com o Príncipe Kekekê, nem que seja para dar um tabefes naquela carinha mimada!
Barman: Difícil de pensar em que ele é uma versão alternativa do Kekekê.
Tuta-sama: Sim, de fato. Só falta me dizer que a versão alternativa da Matilde no mundo dele é boazinha!
Barman: Isso seria uma versão alternativa interessante.
Tuta-sama: Não diga essas coisas em um tom tão sério, Barman. Está me lembrando o Locutor-sama.
Locutor-sama: *do lado de fora da janela* Ele deveria considerar isso um elogio.
Tuta-sama: Feche a cortina da janela, Barman.
Barman: Sim, Tuta-sama. *faz como a Tuta pediu*
Locutor-sama: Minha voz não será silenciada por uma cortina!
Tuta-sama: Não tem importância. Cedo ou tarde você cai da escada. Cuidado para não cair nas flores ou você vai ter problema com a Falcona.
Locutor-sama: *dá um grito lá de fora pois acaba de cair da escada. No fundo é possível ouvir a Falcona gritando com ele por ter caído nas flores.*
Barman: Espero que ele esteja bem.
Tuta-sama: Vaso chato não quebra, é o que sempre digo.
Barman: Pensei que fosse vaso ruim não quebra…
Tuta-sama: Acredite, quando se trata do Locutor nós temos que se referir a ele como “o chato”.
Barman: Não consigo discordar disso.
Tuta-sama: Pois é a mais pura verdade! Agora, vamos finalmente falar com o Príncipe Kekekê.
(Os dois estavam na frente de uma porta amarela.)
Barman: Vou abrir agora, Tuta-sama. Prepare-se.
Tuta-sama: Estou pronta. Vamos logo com isso!
(Barman abre a porta.)
Tuta-sama: Príncipe Kekekê.
Príncipe Kekekê: Tuta-sama.

– O que será que o Príncipe Kekekê falará para a Tuta? Não percam o próximo episódio! (Amanhã)

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Guaxinins são como qualquer um… Exceto se você tem um narrador chato, te seguindo.

Locutor-sama: Hoje é mais um dia na vida de Tuta-sama. Não é sempre que o dia amanhece tão lindo, trazendo tantas oportunidades para todos nós.
Tuta-sama: *sobe no banquinho em frente ao espelho e boceja* Hm? *esfrega os olhos com as patinhas* Onde está minha escova de dentes?
Locutor-sama: Aqui está, Tuta-sama. *entrega a escova para a milionária guaxinim*
Tuta-sama: Oh! Obrigada. Ei. Ei! SAIA DO MEU BANHEIRO!
(Locutor-sama cai em frente ao banheiro da Tuta-sama, enquanto ela fecha a porta nas costas dele)
Locutor-sama: Tuta-sama, você não tem senso de humor?
Tuta-sama: Aqui é o meu banheiro! Tenha a santa paciência!
Locutor-sama: Eu estava apenas brincando.
Tuta-sama: *abre a porta do banheiro* É, você sempre diz isso.
Locutor-sama: Eu também vim dizer alguma coisa.
Tuta-sama: E o quê é? Que você vai morar em Marte? Diz que sim, vai.
Locutor-sama: Felizmente não, Tuta-sama.
Tuta-sama: Você nunca vem aqui para dar uma boa notícia!
Locutor-sama: Sinto muito. Prometo melhorar da próxima vez.
Tuta-sama: Tanto faz.
Na cozinha da Tuta-sama:
Tuta-sama: Bom dia, Beta. Beta?
Barman: Tuta-sama, a Beta está substituindo a mim na Casa Verde enquanto trabalho aqui. Já esqueceu?
Tuta-sama: Hm? Ah, é. E mais uma coisa…
Locutor-sama: Oh sim! A cozinha está muito quente, então vamos todos tomar café da manhã na sala de jantar.
Tuta-sama: O que houve com a sala de café da manhã?
Falcona: Com licença. O ar condicionado da sala de café da manhã está quebrado, então terá que ser na sala de jantar.
Tuta-sama: Ah, tudo bem.
Barman: Sala de café da manhã, de almoço e de jantar??
Tuta-sama: Não seja bobo, Barman. A sala de jantar também é a sala de almoço. A de café da manhã é menor e é para ninguém me incomodar…
Locutor-sama: Quer dizer que eu não vou poder tomar café da manhã?
Tuta-sama: Ninguém te convidou.
Locutor-sama: *olha para o lado, deprimido*
Barman: Eu não vou nem perguntar como você concluiu isso…
Locutor-sama: Imaginei que a Tuta-sama não ia querer minha presença no seu café da manhã.
Tuta-sama: Ninguém quer a presença de um cara chato como você, que fica narrando todas as vezes que passo manteiga no meu pão!
Barman: Posso ver você fazendo uma coisa dessas.
Locutor-sama: De que lado você está?
Barman: Nenhum.
Locutor-sama: Já que não sou bem recebido aqui… *abre a janela* Eu irei me despedir. *pula da janela*
Falcona: Minha nossa! Ele pulou da janela do primeiro andar.
Tuta-sama: Não é um grande feito.

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Quem precisa de explicação? Eu é que não!

Locutor-sama: Estamos no Polo Norte, por alguma razão que desconheço. Estamos nós três trabalhando com os elfos fazendo brinquedos na oficina do Papai Noel.
Tuta-sama: Como foi que isso aconteceu?? Eu nem sei que vim parar aqui!
Kekekê: Ah!
Tuta-sama: Kekekê! Você sabe como viemos parar aqui?
Kekekê: Não, mas lembrei o nome da heroína daquela novela.
Tuta-sama: *bate com a pata na testa*
Locutor-sama: E qual o nome dela?
Kekekê: Bárbara!
Locutor-sama: Bárbara? Não é um pouco rude dizer isso de uma dama?
Kekekê: Dizer o quê?
Locutor-sama: Compará-la a um Bárbaro.
Kekekê: É Bárbara, não Bárbaro.
Locutor-sama: Ah! Meus ouvidos devem estar meios entupidos.
Tuta-sama: Eu não acredito nisso.
Locutor-sama: Não é agradável fazer uma boa ação?
Kekekê: Sim! É divertido trabalhar na fábrica do Papai Noel como nos velhos tempos. Não acha, Tuta?
Tuta-sama: Não! Eu não acho!!
Locutor-sama: Acalme-se, Tuta-sama.
Kekekê: O que houve?
Tuta-sama: O que houve? Eu vou te dizer o que houve! Eu queria estar em casa, comendo rabanada e não aqui NA OFICINA DO PAPAI NOEL!
Papai Noel: Eu entendo como se sente, Tuta. A Mamãe Noel nunca faz rabanadas, ela faz apenas leite com biscoitos.
Tuta-sama: Não estava falando com você.
Papai Noel: Assim você deixa esse velhinho chateado.
Kekekê: Tuta! Não diga uma coisa dessas.
Tuta-sama: Dizer o quê? Até ele quer rabanada!
Kekekê: Por favor, me desculpe pela minha amiga.
Tuta-sama: Não precisa se desculpar por mim.
Papai Noel: Não há com o quê se preocupar. Afina de contas, eu já estava chateado.
Locutor-sama: O que aconteceu?
Kekekê: Conte para nós.
Papai Noel: As crianças não são mais como antigamente. A maior parte deles quer as “maravilhas tecnológicas” do dia de hoje.
Locutor-sama: Isso aqui na verdade é um I-Phone?
Kekekê: Puxa vida!
Tuta-sama: Os tempos são outros. Qual o problema disso?
Papai Noel: O problema é que a magia do Natal se dissipa, com essa história. Onde estão as crianças singelas, que gostavam de brincar de boneca ou carrinho?
Tuta-sama: Isso é uma limitada opção de brinquedos para crianças.
Papai Noel: Só estava dando um exemplo.
Tuta-sama: É? Bem… Eu também.
Locutor-sama: Nós ficamos em silêncio por um tempo. Foi um tanto embaraçoso.
Mamãe Noel: Pessoal! Tenho uma novidade para todos.
Tuta-sama: Espero que seja rabanada.
Mamãe Noel: Ué? Como adivinhou?
Tuta-sama: Os céus ouviram minhas preces.
Papai Noel: Oh! Então foi por isso que você levou uma parte dos duendes.
Mamãe Noel: Sim! Eu queria agradecer pela ajuda de vocês. Foi uma grande gentileza da parte de vocês.
Locutor-sama: Foi um prazer.
Tuta-sama: Eu preferia…
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Tá. Foi um prazer, e espero que essas rabanadas estejam gostosas!
Mamãe Noel: Claro que estão! Eu ensinei os duendes muito bem.
Locutor-sama: E todos nós comemos rabanadas felizes na fábrica do Papai Noel.
Tuta-sama: Eu não tava feliz! Isso é mentira. Bom, a rabanada estava boa pelo menos.

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Se você procura, acha! Se desaparece, invente!

Tuta-sama: *abre a porta da mansão* Oh? Moon, o que está fazendo aqui?
Moon: Estou na dúvida entre adicionar personagens novos ou não…
Tuta-sama: Não adicione.
Moon: Então quer dizer que trouxe essas garrafas de saquê para nada?
Tuta-sama: Está tentando me comprar??
Moon: Bem, eu penso em personagens novos. MAS, não sei como introduzi-los…
Tuta-sama: Isso é um sinal que você não deve adicioná-los.
Moon: Não, eu vou adicioná-los de qualquer jeito!
Tuta-sama: Então veio aqui para quê?
Moon: Eu gosto das histórias em que tem alguém na sua porta.
Tuta-sama: Que motivo besta!
Moon: Não é um motivo besta.
Tuta-sama: É, sim!
Moon: Não vamos discutir sobre coisas tolas.
Tuta-sama: Não vamos? Pensei que fosse sua especialidade.
Moon: Que mania que esses personagens tem de me zombar.
Tuta-sama: Você não impõe respeito!
Moon: Claro que eu-
Tuta-sama: Não, e não!
Moon: Nós realmente vamos discutir sobre besteiras??
Tuta-sama: Primeiro você diz tolas, depois besteiras… Não está levando sua escrita a sério.
Moon: Claro que eu estou levando a sério!
Tuta-sama: De qualquer forma, e a lista de personagens?
Moon: Hãaa?
Tuta-sama: Que você nunca faz.
Moon: O que é isso, Tuta?
Tuta-sama: Não faça isso virar uma lenda.
Moon: Mas…
Tuta-sama: Você é a rainha das coisas inacabadas!
Moon: Não posso negar isso.
Tuta-sama: Claro que não! Não pode negar algo que é verdade.
Moon: É…
Tuta-sama: Escute, um dia você se tornará uma escritora séria…
Moon: Se continuar assim, acho difícil.
Tuta-sama: Não desista ainda! Se você nunca tentar…
Moon: Vai dizer algo legal?
Tuta-sama: Pare de reescrever!
Moon: Não mude de assunto!
Tuta-sama: Tem razão. Ok, esqueça de tudo.
Moon: Como posso esquecer de tudo??
Tuta-sama: Você esquece mais cedo ou mais tarde.
Moon: Isso me lembra…
Tuta-sama: Do quê?
Moon: Eu devo ter o rascunho do-
Tuta-sama: Transforme esses rascunhos, Moon.
Moon: Como se fossem garotas mágicas?
Tuta-sama: Não mude de assunto!
Moon: Não estou mudando de assunto. A transformação de garota mágica é uma metáfora…
Tuta-sama: Você e sua mania de garotas mágicas! Liberte-se disso.
Moon: Sabe que eu jamais faria isso.
Tuta-sama: Se levasse a sério tudo, como leva garotas mágicas…
Moon: Talvez tudo devesse virar garotas mágicas…
Tuta-sama: Está perdendo o foco! Terra para Moon! Terra para Moon!
Moon: Bom, não importa. As coisas se resolvem de uma hora para a outra.
Tuta-sama: Tome iniciativa! Eu tenho que ser a sua consciência??
Moon: Tem razão, não precisa ser minha consciência.
Tuta-sama: Não?
Moon: Eu… Não preciso de consciência.
Tuta-sama: E vai sair andando, assim?
Moon: Tuta… Obrigada por lembrar-me das minhas responsabilidades.
Tuta-sama: Estou aqui para isso… Infelizmente.

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Eu não vivo minha vida para isso… E sim para ganhar dinheiro! (Tuta-sama)

Tuta-sama: Eu acordei com excelente humor. Mal sabia eu, esta humilde guaxinim milionária que isso iria acabar em poucos segundos com a presença de alguém indesejável na porta!
Hello: Tuta! Vim narrar o seu dia.
Tuta-sama: Que palhaçada é essa?
Hello: Como assim, Tuta? Não está feliz em me ver?
Tuta-sama: Você não é a narradora.
Hello: E também não sou uma garota mágica.
Tuta-sama: Bem, você não é o Locutor-sama.
Hello: Oh! Ele é o narrador e uma garota mágica?
Tuta-sama: Sim, sim!
Hello: Mais importante do que isso, bonitinha sua xícara de café.
Tuta-sama: Bom, não posso beber sakê todo momento da minha vida… Ei, não mude de assunto!
Hello: Eu não estou mudando de assunto!
Tuta-sama: Repito. Você não é a narradora!
Hello: Mas mesmo assim, eu quero narrar a sua vida!
Tuta-sama: Não!
Hello: Não? Por que não? Diga o porquê!
Tuta-sama: Já não me basta o Locutor-sama.
Hello: O Locutor-sama não é bom o bastante para ser seu narrador.
Tuta-sama: Er, ninguém é bom o bastante para-
Hello: Eu serei sua narradora!
Tuta-sama: Não, não, e não!
Hello: Não me recuse! Eu ficarei aqui até você aceitar.
Tuta-sama: Você vai ficar entediada em cinco minutos.
Hello: Não vou não!
Tuta-sama: Ok. *fecha a porta*
CINCO MINUTOS MAIS TARDE
Hello: Tuta! Abra a porta! Estou entediada!
Tuta-sama: *abre a porta novamente* Aqui não tem nenhuma Tuta.
Hello: É? Então com quem estou falando?
Tuta-sama: Com Felipe!
Hello: Que gracinha. Esse é o famoso papel que você assume no dia dos pais?
Tuta-sama: Bem, eu tenho que garantir o meu presente! *dá uma risada*
Hello: Posso ser sua narradora agora?
Tuta-sama: Não.
Hello: Não acredito que só se vestiu assim para tentar me enganar.
Tuta-sama: Não estou tentando enganar ninguém…
A PORTA É FECHADA NOVAMENTE. CINCO MINUTOS DEPOIS.
Hello: Tuta! Tuta!
Tuta-sama: *abre a porta pela última vez* Hã? Não foi embora, ainda?
Hello: Eu nunca irei embora.
Tuta-sama: O seu “nunca” vai durar até a hora do almoço.
Hello: Do que está falando? Eu almoço aqui!
Tuta-sama: Eu nem te convidei.
Hello: Eu estou me convidado.
Tuta-sama: Bom, eu não vou te convidar e nem aceitar que você vai se convidar.
Hello: Francamente…
Tuta-sama: Francamente digo eu!
Hello: Tsc.
Tuta-sama: Não faça essa cara.
Hello: Ninguém me aceita.
Tuta-sama: Se alguém te aceita, é o Barman. Vá falar com ele!
Hello: Será que ele iria querer que eu fosse sua narradora…?
Tuta-sama: Pare de dizer besteiras e vá perturbar outra pessoa! *fecha a porta*
Hello: Até parece que eu iria incomodar o Barman com uma besteira dessas!