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Pixie Tales

“Ninguém me liga, ninguém me quer…” Ainda bem! Pois odeio atender o celular.

Locutor-sama: Kekekê estava com a sua família (incluindo o ogro) no supermercado. E isso inclui a fada Matilde, também.
Matilde: O que quer dizer com “isso inclui a fada Matilde”??
Kekekê: Matilde, o Locutor-sama está no modo “narrador observador”, sendo assim, não dá para interagir com ele.
Locutor-sama: Siga o som da minha voz…
Matilde: E agora ele está zombando de mim!
Zezé: Onde será que ele está escondido?
Tadeu: Ele não está escondido! Está invisível.
Ogro: Grofa grofa. Grofa!
Zezé: O que foi que ele disse?
Tadeu: Grofa! Ele só sabe dizer isso.
Zezé: É um vocabulário um tanto limitado, o dele.
Tadeu: Mas ainda assim, pula corda muito bem.
Matilde: Ele quis dizer que o Locutor-sama não está em um lugar que qualquer um de nós possa alcançar.
Zezé e Tadeu: Ele tá no céu?
Matide: *bate com a mão na testa*
Kekekê: Deixe isso para lá, crianças. Matilde não está com muita paciência para explicar, e eu mesmo considero isso muito complicado.
Zezé: Mamãe não tem paciência para nada.
Tadeu: Nem para “nada”! Hahaha!
Zezé: Acho que ficaria melhor “nadar”!
Tadeu: É, de fato. Ou não dá para entender a piada.
Matilde: Ogro? O que há com você?
Ogro: Grofa, grofa grofa!
Matilde: O quê? Guardas interdimensionais?
Ogro: Grofa!
Kekekê: Ele… Tirou uma arma laser?
Matilde: Parece que sim.
Zezé: Grofa. Grofa? Grofa, grofa.
Matilde: É apenas um transportador de dimensões portáteis?
Kekekê: Ah, bom. Fico mais tranquilo em saber disso!
Zezé: Um negócio desses portáteis?
Tadeu: Vou pedir um desses para o Papai Noel!
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Seguro? De quê?
Matilde: O Kekekê não tem inimigos.
Ogro: Grofa. Grofa grofa!
Matilde: Nós não estamos falando do Kekekê?
Ogro: Grofa, grofa.
Matilde: Eu tenho inimigos? Mas eu-
Ogro: Grofa, grofa.*suspira*
Matilde: Está dizendo, em outras palavras, que tenho mania de perseguição??
Kekekê: Matilde! Todo mundo esta olhando…
Tuta-sama: Claro que tem mania de perseguição, sua fada louca. Não está vendo que o ogro protegeu o meu bom amigo??
Matilde: Tuta! O que faz no supermercado?
Tuta-sama: Me colocaram aqui. Fazer o quê! E quanto a você, o que faz no supermercado, Matilde? Da última vez que veio aqui, a polícia é que teve que tirá-la.
Zezé: Não foi daquela vez que abrimos os pacotes de papel higiênico?
Tuta-sama: Oh! É, não foi bem culpa da Matilde.
Tadeu: Ou da oura vez que fizemos uma fogueira para brincar de índio?
Tuta-sama: Como é que vocês trazem esses dois delinquentes adoráveis junto com vocês?
Kekekê: Eles nunca fizeram nada comigo, no supermercado.
Tuta-sama: Então de qualquer forma, foi culpa da Matilde?
Matilde: Não foi culpa minha!
Ogro: Grofa! *bate de leve no ombro da Matilde*
Tuta-sama: Está vendo? Até seu parente está te consolando.
Kekekê: Ai, ai… Os seguranças já tão olhando para a gente! *esconde a cabeça no gorrinho*

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Um cenário familiar, uma fada nervosa, um duende simpático e um ogro.

Locutor-sama: Kekekê estava no apartamento da Matilde, cuidando das crianças com o seu mais novo amigo, o ogro. E a Matilde estava lá, também. Tentando fazer meditação para acalmar os ânimos.
Ogro: Grofa grofa grofa.
Kekekê: Você não sabe falar o nosso idioma, ogro?
Ogro: Grofa grofa grofa?
Kekekê: É, de fato você não precisa saber para brincar de pular corda.
Ogro: Grofa, grofa, grofa!
Kekekê: Brincar de pular corda para emagrecer? É, nada como unir o útil ao agradável.
Zezé: Hein? Ele se acha gordo?
Tadeu: Você não é gordo, é rechonchudo!
Zezé: Que nem o papai.
Tadeu: E você é ogro que mora com ele…?
Matilde: *aparece do nada* QUEM?
Ogro: Grofa grofa grofa!
Matilde: Mordomo! Para quê o Kekekê precisa de um ogro mordomo?
Ogro: Grofa grofa grofa. Grofa! Grofa grofa.
Matilde: Ordens da Tuta? Bah! E eu não deveria me intrometer? Ora, seu ogro mordomo!
Zezé: Qual o o problema dele ser mordomo?
Tadeu: É bem melhor do que ele ser abajur!
Matilde: Tsc. *coloca a mão na testa* Eu não vou conseguir meditar, coisa nenhuma desse jeito!
Ogro: Grofa grofa. Grofa grofa? Grofa! Grofa.
Matilde: Mas o quê-
Ogro: Grofa, grofa? Grofa grofa….
Matilde: Isso não é da sua conta!
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Hein? Eu não estava prestando atenção em você, ogro. Estou com outra coisa na cabeça.
Matilde: O quê?
Kekekê: O quê o quê?
Matilde: Ah! Deixa para lá.
Zezé: Se está preocupado, compartilhe conosco!
Tadeu: Família é para isso mesmo!
Zezé: E para jogar torta na cara!
Matilde: Torta? Quem ensinou isso para vocês?
Kekekê: Os gêmeos encontraram fotografias antigas da minha família no campeonato anual de tortas na cara.
Matilde: Sua família era esquisita. Ah! E sua preocupação?
Kekekê: Oh, é meu amigo Barman. Ele está com problemas.
Matilde: Problemas com a tapada da Hello?
Kekekê: Não diga uma coisa dessas na frente das crianças, Tilde. A Hello não é…. Bom, ela é bastante distraída.
Matilde: E é só isso o problema dele?
Kekekê: Ele está com um problema sério de amor, e você diz que “é só isso o problema dele”?
Matilde: Amor não é problema quando não se é correspondido! É apenas platônico. Que é o nome bonito para amor platônico…
Ogro: Grofa, grofa.
Matilde: Não é bem isso o significado? Ora, quem se importa com o verdadeiro significado?
Ogro: Grofa-
Matilde: Ora, cale a boca seu bobão.
Kekekê: Matilde!
Matilde: Esquece. Eu vou voltar a meditar. E que talento tem esse ogro em pular corda, e dar palpite ao mesmo tempo. Eu o parabenizo por isso!

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Duendes dormem em camas, mas será que são confortáveis? Mistérios que nunca serão resolvidos nos nossos dias.

Locutor-sama: O duende Kekekê é acordado por um barulho estranho. O que será que ia interromper a sua soneca da tarde?
Kekekê: Não é um barulho estranho. *boceja* É apenas a campainha da porta.
Locutor-sama: Tem razão.
Kekekê: Deixa eu ir atender… *anda até a porta e abre*
Ogro: *está na frente da porta* Grofa, grofa.
Kekekê: Ah! Muito prazer, senhor Ogro. Nome muito inovador, o seu!
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Não me leve a mal, mas prefiro chamá-lo de ogro pois seu nome é difícil de pronunciar.
Ogro: Grofa grofa grofa.
Kekekê: Ah, sim! Meu nome verdadeiro também é difícil de pronunciar.
Ogro: Grofa?
Kekekê: Quê? Eu estava apenas tentando te consolar.
Ogro: Grofa!
Kekekê: Bem, eu tenho um nome verdadeiro.
Ogro: Grofa!
Kekekê: Tá, é só uma brincadeira. Não precisa ficar bravo.
Ogro: Grofa!
Kekekê: É crime viver com nome falso? Mas Kekekê não é nome falso. Eu já disse, estava brincando.
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Hm… É estranho receber um hóspede ogro na minha casa da árvore, mas tudo bem. Entre aí, senhor Ogro.
Ogro: Grofa.
Kekekê: É, a vista daqui não é muito má. De vez em quando, eu tomo café da manhã na Casa Verde. É aqui, quase na frente, está vendo? *aponta na janela*
Ogro: Grofa!
Kekekê: Como? Você tem um papel para me entregar?
Ogro: Grofa! *entrega nas mãos do Kekekê*
Kekekê: Ah! É uma carta da Tuta. Deixa eu ler…
Ogro: Grofa.
Kekekê: É? Um segurança! Para que eu preciso de segurança?
Ogro: Grofa.
Kekekê: Estou correndo perigo? Tem certeza?
Ogro: Grofa grofa!
Kekekê: Bem, a assinatura é da Tuta, mas…
Ogro: Grofa.
Kekekê: Não, senhor Ogro. Eu não estou dizendo que está mentindo!
Ogro: Grofa grofa.
Kekekê: Hm? Você tem certeza? Está bem. *digita o número da Tuta no seu telefone* Alô?
Tuta-sama: *no telefone* Kekekê! O Ogro chegou aí?
Kekekê: Sim, mas é mesmo necessário??
Tuta-sama: Claro! Meu amigo, o seguro morreu de velho!
Kekekê: Vai… Acontecer alguma coisa?
Tuta-sama: Não sei, mas é bom ficar prevenido, não concorda?
Kekekê: Bem… Está certo.
Tuta-sama: Além do mais, o Ogro serve como mordomo também!
Kekekê: Sério?
Tuta-sama: Como um abajur…
Kekekê: Oh…
Tuta-sama: Bem, ele tem diversos talentos. Não se preocupe, ele não irá decepcioná-lo.
Kekekê: Mas quem vai pagá-lo?
Tuta-sama: Que pergunta boba! É claro que estou responsável sobre isso.
Kekekê: Tem certeza?
Tuta-sama: Eu não gosto de gastar dinheiro, mas eu posso abrir exceções de vez em quando.
Kekekê: Está bem… *desliga o telefone*
Locutor-sama: E assim, o duende Kekekê ganhou um novo amigo, segurança, mordomo e abajur.
Kekekê: Eu não preciso que ele sirva de abajur.

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Uma história sobre competição…? E mais alguma coisa.

Locutor-sama: Hoje é uma história com nosso amigo duende favorito, Kekekê! E com seu irmão, Marcelo que apareceu apenas uma vez no blog da senhorita Moon. E estou no meu formato chibi para me igualar ao tamanho dos outros personagens.
Random: Ele tá cabeçudo!
Locutor-sama: De fato, caro amigo boneco de palito. Muito astuto da sua parte!
Random: Tenho a impressão que você está sendo sarcástico.
Marcelo: Vamos, Kekekê! Uma partida de tênis de mesa, pelos velhos tempos.
Kekekê: Mas nós nunca jogamos tênis de mesa.
Marcelo: Ah, eu sei disso! Mas é legal falar a expressão “pelos velhos tempos”.
Kekekê: Você não tem muitas oportunidades de dizer isso, não é?
Marcelo: É.
Kekekê: Não fique triste, mano! Nós vamos nos divertir.
Marcelo: Bom, eu não sei jogar tênis de mesa.
Kekekê: Nem eu.
Marcelo: Vale mesmo a pena?
Kekekê: Claro! Nós vamos nos divertir.
Marcelo: E se cair no olho?
Kekekê: Não seja pessimista!
Marcelo: Sei não…
Kekekê: Será um treinamento de sobrevivência!
Marcelo: Céus! Não vai ser uma situação tão perigosa assim, vai?
Kekekê: Nunca se sabe.
Marcelo: Você também está com medo?
Kekekê: Medo? Eu não sei do que está falando.
Marcelo: Kekekê, você está tremendo.
Kekekê: Estou apenas dançando ao ritmo da música em que a Moon tá escutando enquanto escreve essa história!
Marcelo: Isso é o que chamam de metalinguagem?
Kekekê: Vamos jogar de uma vez.
Marcelo: Acabo de me lembrar que não trouxe raquetes.
Kekekê: Então como nós vamos jogar?
Marcelo: Só tem a bola.
Kekekê: Vamos jogar a bola um para o outro… Isso não me parece divertido.
Marcelo: É melhor do que usar uma raquete violenta.
Kekekê: Estou começando a achar que você escondeu as raquetes.
Marcelo: Não escondi as raquetes! Elas sumiram.
Kekekê: Que coisa misteriosa.
Marcelo: Muito misteriosa.
Kekekê: Bem, se não a nada o que fazer…
Marcelo: Isso!
Kekekê: Então nós podíamos…
Marcelo: …discutir a novela?
Kekekê: Novela?
Marcelo: Podemos discutir sobre um novelo, se prefrir.
Kekekê: Tenho impressão que você queria fazer essa piada.
Marcelo: Não posso evitar a vontade de ser engraçado.
Kekekê: Compreendo perfeitamente, não se preocupe.
Marcelo: Você é bonzinho demais, Kekekê. Não ia sobreviver no mundo lá fora! Lá é cruel e injusto.
Kekekê: Injusto porque desaparece com raquetes de tênis de mesa?
Marcelo: Exatamente!
Kekekê: Você está sendo dramático.
Marcelo: O curso do Locutor veio a calhar!
Kekekê: Quer fazer tricô? Crochê?
Marcelo: Crochê.
Locutor-sama: No meio das linhas eles encontraram as raquetes. Porém, agora a bola de tênis tinha sumido!
Random: *toca musiquinha de suspense no celular*

– Uma história sobre competição? Eu me enganei.

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Duende reflexivo, é o que todos precisam! Eu, falando muito sobre reflexão? É apenas uma coincidência.

Locutor-sama: Essa história está sendo publicada de manhã, mas o cenário dela é em uma noite. Estrelada! Kekekê estava em cima do telhado (não me perguntem, coisas da autora) e olhando para as belas estrelas. Será que dá para ver a constelação do “Locutor?”
Kekekê: Existe uma constelação Locutor?
Locutor-sama: Sim, meu caro Kekekê. E tem o formato de um belíssimo microfone!
Kekekê: Então deveria se chamar constelação microfone.
Locutor-sama: Na verdade, não existe essa constelação Locutor. Estava apenas querendo ser poético. Nem sempre é possível ser dramático o tempo todo!
Kekekê: Mas eu pensei que ser poético e dramático era praticamente a mesma coisa.
Locutor-sama: Não, meu amiguinho duende! Bem. Pensando bem, são coisas muito similares. Ou não são? Agora fiquei um tanto confuso…
Matilde: Ei, Kekekê? O que está fazendo aqui?
Locutor-sama: Fui ignorado completamente.
Matilde: Deveria notar você? É praticamente um encosto.
Locutor-sama: As pessoas gostam de ferir os sentimentos de um narrador…
[Locutor-sama foi embora- Se é possível sair de um telhado, de uma maneira dramática!]
Kekekê: Matilde! Isso não se faz.
Matilde: Ah, ele estava mesmo enchendo a paciência. E então? Vai responder a minha pergunta, agora?
Kekekê: Oh. O quê foi que perguntou mesmo?
Matilde: Sobre o que você estava fazendo! Se bem que dá para perceber, está olhando as estrelas. Pensando em algo, imagino.
Kekekê: Bom, é difícil de parar de pensar, não é mesmo?
Matilde: Sim, é verdade.
Kekekê: Sabe, eu estive pensando em todas as coisas que fiz esse ano…
Matilde: Que coisas? Só se for nas coisas em que você fez, mas não foram escritas… Pelo menos, não para o blog.
Kekekê: Matilde! Existem coisas que não são escritas… Pois devem ser guardas na lembrança!
Matilde: [fica em silêncio por alguns momentos.] Olha, por mais bonita que tenha sido a sua frase, não muda o fato do pouco que você tem aparecido no blog da autora.
Kekekê: É verdade! Mas não tem problema. Não preciso aparecer muito, já que quando tenho a oportunidade estou em histórias inesquecíveis!
Matilde: Fica difícil de saber se você é burro, idiota ou muito positivo…
Kekekê: [olha com expressão chateada]
Matilde: Ma-mas isso não quer dizer que isso seja uma coisa ruim! Ser positivo é bem o seu estilo. Mais agradável do que reclamar o tempo todo, não acha? Tipo… eu. Ou a Moon. Ela também reclama bastante!
Kekekê: Não sei exatamente o que é certo, ou errado. Mas temos que aproveitar esse momento, Tilde! Com as estrelas… Podemos tentar imaginar se elas querem passar alguma mensagem. Ou apenas imaginar o tipo de aventuras que teremos no ano que vem!
Matilde: Certo, Kekekê. É difícil fazer comentários sarcásticos ou até mal educados, enquanto você está assim. Ficarei aqui, do seu lado olhando as estrelas de boca fechada. Te fazendo companhia, porque as estrelas estão mesmo bonitas.
Kekekê: Que bom! Sua companhia será apreciada!

– A história era para ser uma coisa, virou outra… Mas ficou boa! Enfim, este aqui é o último post deste ano. Então, desde já: Feliz 2015 para vocês, leitores.

Pixie Tales

Uma pequena narrativa dramática, um pouco de fatos aleatórios, mais fadas e duendes!

Locutor-sama: A fada Matilde levantou da cama. Ela não esperava que, hoje seria um dia diferente dos outros.
Matilde: [sentada na cama, olha para o Locutor-sama] De repente, acho que entendi como a Tuta se sente.
Locutor-sama: Várias perguntas se passaram na cabecinha da nossa amiga fada. Uma delas era… o que esse narrador maluco está fazendo aqui, e ainda por cima, em forma pequena?
Matilde: Eu poderia agir com uma reação violenta, mas não farei isso. Vamos ver… Ah! Uma ideia interessante!
[Aparece um boneco igual ao Locutor em formato pequeno, na frente dele]
Locutor-sama: Interessante.
Matilde: Você acha? Pensei que ia fazer perguntas.
Locutor-sama: Não. Imagino que seja uma ação para me distrair da minha função, que seria narrar os acontecimentos que ocorrem entre… Oh. Para onde ela foi?
[Na cozinha do apartamento]
Kekekê: Bom dia, Matilde!
Matilde: bom dia. Não é um pouco cedo para você estar de aven… Está sujo de terra?
Zezé: Foi um acidente!
Tadeu: Um acidente terráqueo!
Zezé: Terráqueo!
[Os gêmeos começam a dar risada]
Matilde: Muito engraçado… aposto que foi a Hello que ensinou essa piada para vocês.
Zezé: Ela não gostou da piada.
Tadeu: A mamãe é tão difícil de agradar!
Matilde: Você sabe o porquê do Locutor-sama estar na forma pequena, e ainda por cima no meu quarto?
Kekekê: O Locutor-sama está na forma pequena dele??
Zezé: Aquele esquisito está por aqui?
Tadeu: Narrando?
Matilde: Tipo… Nenhum de vocês está se perguntando para quê ele está aqui.
Zezé, Tadeu e Kekekê: Ele está narrando, oras!
Matilde: Foi sincronizado. Emocionante.
Zezé: Quer dizer que podemos fazer nado sincronizado?
Tadeu: Será que dá para se comunicar com alienígenas?
Kekekê: Mas que conclusões inusitadas!
Matilde: Olha… Será que nós-
[Um barulho no quarto da Matilde]
[Os quatro vão até lá]
Kekekê: Caramba! O quê é isso!
Zezé: Uma vassoura se mexendo!
Tadeu: Será que o Mickey está por aqui?
Matilde: Hm… Mas o que significa isso?
Kekekê: Talvez essa vassoura esteja no modo de “Aprendiz de feiticeiro?”
Matilde: Como é que você pode estar tão calmo?
Kekekê: Ora, a vassoura está limpando. Não tem nada de ruim, não é?
Zezé: Mas ela podia ter uma peruca do Elvis Presley!
Tadeu: Mãe, você podia fazer isso!
Matilde: Vocês acham que se pode gastar mágica para qualquer bobagem?
[Zezé e Tadeu olham bonitinho para a Matilde]
Matilde: Está bem, está bem. [Ela faz o que eles pediram]
Zezé e Tadeu: Legal!
Locutor-sama: E assim acabou a história, com os personagens olham para a vassoura varrendo. Com peruca. E o café, lá na cozinha, esfriando!
Matilde: Onde você estava? E é assim que você acaba a história?
Locutor-sama: Jogando cartas com o boneco parecido comigo. Ele estava ganhando.
Matilde: Dá pena de você às vezes, Locutor-sama.

– No título está “fadas”! Além da Matilde, há uma fada escondida nessa história? Mistérios…

Pixie Tales, Random Adventures

Sobre creepy pastas, bonecos de palito e duendes.

No apartamento da Matilde.
Matilde: Escutem, crianças. Hoje a babá de vocês será outra pessoa, mas isso não quer dizer que eu não vá mais chamar a Hello.
Zezé: É por causa que a tia Hello nos incentivou a acabar com o papel higiênico para fazer papel machê?
Tadeu: Não, foi para a gente conseguir o rolo de papel!
Zezé: Ah, é! Foi genial!
Matilde: Enfim, o Random veio cuidar de vocês.
Zezé: Um boneco de palito como nossa babá??
Tadeu: Que genial!
Random: Olá, crianças!
Zezé: Olá!
Tadeu: Vai nos ensinar a ser aleatório?
Random: Pode até ser.
Matilde: Espero que nada o inspire a explodir o vaso sanitário.
Random: Não se preocupe! A privada é um item importante da casa.
Zezé: Ele disse privada!
[Zezé e Tadeu começam a dar risadas]
Matilde: Eu espero encontrar a casa de pé quando eu voltar.
Random: Por que? Ela não pode dormir?
[Zezé e Tadeu dão mais risadas]
Matilde: Você é muito enraçado, Random. Se precisar, tem o número dos bombeiros e da polícia. [Matilde sai]
Random: Vocês dois são bandidos procurados, crianças?
Zezé: Não!
Tadeu: Uma vez, eu roubei bombons. Isso faz de mim um criminoso?
Random: Não, afinal você é apenas uma criança inocente!
Zezé: Pode contar para nós a história do creepy pasta?
Random: Creepy Pasta não é bem uma pessoa…
Tadeu: Mas nós queremos saber o que há de tão especial nesse macarrão esquisito!
Random: Está certo. Fique sentados, que vou na cozinha um minuto. Volto rapidinho!
Zezé: O que será que ele vai fazer?
Tadeu: Vai saber.
Random: [voltou da cozinha] Crianças, vou contar para vocês… a história do Creepy Pasta!
[Random cria um cenário todo feito de macarrão cru]
Zezé: Olha! Que criativo!
Tadeu: Como é que nós nunca pensamos em usar isso??
Random: *caham* Era uma vez um carinha chamado Creepy Pasta…
Zezé: Era uma vez? Isso não é conto de fadas!
Random: Com licença, sim? Sou eu que estou contando a história.
Tadeu: Continue, por favor.
Random: Ele era muito esquisito e muito sozinho. Então um dia, ele resolveu criar bichinhos de estimação.
Zezé: De macarrão?
Random: Da macarrão?
Tadeu: Puxa vida.
Random: E então, não deu muito certo. Teve até uma cena como Frankstein, com raio dando vida aos bichinhos e tudo mais.
Zezé: Nós não estamos esquecendo de alguma coisa?
Tadeu: Sim! Nossa maratona de desenhos!
Random: Mas… e o Creepy Pasta?
Zezé: Mudamos de ideia!
Tadeu: Deve ser, na realidade, contos assustadores da internet!

– Antes de saber o significado de creepy pasta, eu achava que era macarrão esquisito… Fazer o quê.

Pixie Tales

Histórias são mais engraçadas quando tem um personagem pagando mico. Mas normalmente as pessoas dão para ele dinheiro do banco imobiliário!

Locutor-sama: Hoje, Kekekê precisava levar os gêmeos Zezé e Tadeu até o dentistas. Infelizmente, a sua esposa não podia ir com ele.
Matilde: E eu vou com esses dois pestinhas até o dentista? Está louco? [se arrumando para sair] E hoje é dia de eu ir para o cabeleireiro. Não vou alterar a data do meu compromisso!
Zezé: Dentista?
Tadeu: Isso só pode ser coisa do vilão Pasta de dente.
Matilde: Vilão Pasta de Dente/
Zezé: Não é nada, mamãe!
Tadeu: [fala baixinho] Sorria, e acene!
Zezé: E a mamãe nos chamou de pestinhas…
Tadeu: Nós somos?
Zezé: Não! Nós somos duendes!
Kekekê: [digita um número no telefone] Tuta! Você precisa me ajudar. [voz de desespero]
Tuta-sama: O que foi, meu amigo?
Kekekê: Eu preciso levar as crianças ao dentista.
Tuta-sama: E eu, com isso?
Kekekê: Você precisa me ajudar! Não vou dar conta dos dois, sozinho. Ir ao dentista com eles é sempre um complicação…
Tuta-sama: Com os gêmeos? Esses malucos?
Kekekê: Você é a madrinha deles.
Tuta-sama: E a Matilde, a mãe deles!
Kekekê: A Matilde vai no cabeleireiro, hoje.
Tuta-sama: Ela sempre usa essa desculpa, para escapar de alguma coisa. É muita falta de criatividade!
Kekekê: Por favor, Tuta!
Tuta-sama: Está bem, está bem.
[Tuta-sama aparece um tempo depois]
Kekekê: [vai atender a porta e abre] Tuta! Sabia que você viria.
Tuta-sama: Vamos logo, antes que os gêmeos resolvam levar os rolos de papel higiênico.
Kekekê: O Roberval e o Jovial?
Tuta-sama: Isso mesmo. Vamos embora!
[Os quatro entram no carro.]
Tuta-sama: Me lembrei de uma coisa. O dentista das crianças não tinha entrado de férias?
Kekekê: Ele entrou, mas nós vamos com o Lindolfo.
Tuta-sama: Nome esquisito.
Zezé: Deve ser nome falso!
Tadeu: Será que ele é tão lindo quanto o nome?
[Beta, que estava dirigindo chegou ao local do dentista.]
Tuta-sama: Beta! Nos espere aqui. [saindo do carro.
Zezé: Será que nos vamos ser torturados?
Tadeu: Não! Acho que não.
Zezé: Eu não vou dar meus doces para ele.
Tadeu: Qualquer coisa, a gente joga na cara dele!
Zezé: Boa!
Kekekê: Nós chegamos! [entrando no dentista]
Tuta-sama: Eu vou esperar na sala de espera.
Zezé: O que mais se faz na sala de espera?
Tadeu: Sei lá.
Kekekê: [abre a porta do dentista] Com licença.
Lindolfo: Olá, Kekekê!
Kekekê: Olá! Como eu disse pelo telefone, os meninos precisam fazer uma revisão.
Zezé: Ele…
Tadeu: Não é tão bonito como o nome.
Tuta-sama: [As pessoas na sala de espera ouviram, e todo mundo olhou para a Tuta] Que foi? Eu só trouxe eles até aqui… Não conheço eles não! [tira um chapéu mexicano e põe na cabeça] Bem que o Wolf disse que chapéu mexicano é muito útil para disfarces. [tira um bigode falso do bolso] E o bigode falso!
[Horas depois, quando a consulta acabou]
Lindolfo: Voltem sempre, crianças!
[aparece um corvo]
Corvo: Nunca mais! Nunca mais!
Tuta-sama: A história terminou apavorante.

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Às vezes eu me lembro da Matilde. Aí logo esqueço da fada, e lembro do seu simpático marido duende Kekekê.

[É dia de folga do duende favorito de todos! Kekekê estava sentado na sua poltrona verde, lendo um livro chamado “Como fazer a sua autora maluca te escutar para oficializar seu casal favorito”. ]
Kekekê: Puxa vida! Esse livro mais enrola do que me dá uma resposta de como convencer a Moon…
[Alguém toca a campainha]
Kekekê: Puxa vida, quem será? [abre a porta]
Matilde: Bom dia, Kekekê.
Kekekê: Tilde!! O que faz aqui? [surpreso]
Matilde: Eu soube que está de folga. E normalmente você não faz nada de divertido nesses dias… [Matilde olha para o livro que Kekekê está segurando]
Kekekê: Oh, você está me convidado para fazer algo divertido? Que legal! Vamos ver… Que tal um jantar romântico?
Matilde: Kekekê, você é um idiota.
Kekekê: Aaah! Ma-mas o que é isso, de repente? Falei algo errado?
Matilde: Oh, não. Um jantar não é uma má ideia. Mas não é isso que estou falando. [aponta para o livro]
Kekekê: Oh, é isso? Eu tenho esperança.
Matilde: Sabe o que acontece com pessoas que tem esperança?
Kekekê: Elas viram madeira, e ficam esquecidas vivendo num trailer embaixo de uma ponte.
Matilde: Oh, você leu a minha mente?
Kekekê: Eu a conheço bem, Matilde. Então? Devo reservar lugares em um restaurante?
Matilde: É, pode fazer isso.
Kekekê: Legal, legal! [coloca o livro em cima da mesa e vai correndo até o telefone]
Matilde: O que não faço para ver meu marido contente.
Kekekê: Pronto! Já reservei.
Matilde: Certo, mas é para noite, não é?
Kekekê: Sim. Jantares acontecem de noite, até onde sei.
Matilde: Então vamos fazer algo divertido!
Kekekê: Jantar não é algo suficientemente divertido?
Matilde: Coisas românticas são clichês, e não divertidas.
Kekekê: Não acho…
Matilde: Agora vamos! [pega o Kekekê e carrega no colo]
Kekekê: Matilde! [envergonhado] Precisa disso?
Matilde: Sim, precisa. Pois estou com pressa!
[Matilde e Kekekê chegaram até o seu destino: Arcade!]
Matilde: [coloca o Kekekê no chão]
Kekekê: Oh, fliperama!
Matilde: Arcade, Kekekê.
Kekekê: Não é a mesma coisa?
Matilde: É, mas falar arcade é mais legal.
Kekekê: Pensando bem, fliperama é relacionado as máquinas de pinball…
Matilde: Não complica! Vamos entrar, e nos divertir!
Kekekê: Certo, certo. Como nos velhos tempos, quando éramos jovens e bonitos!
Matilde: Mas você ainda é bonito!
Kekekê: É mesmo Matilde? [envergonhado] Puxa, essa foi coisa mais legal que você me disse hoje. Estou emocionado!
Matilde: Ó-ótimo, se você ficou feliz tudo bem.. [envergonhada também]
[Kekekê e Matilde entraram juntos no Arcade… E depois de se divertirem bastante, a noite chegou. E então, eles foram para o jantar romântico]
Matilde: Sabe, Kekekê… Eu deveria ter sugerido algo que não me deixasse com os olhos tão cansados.
Kekekê: Você abusou um pouco, Tilde. Mas não se preocupe, vai passar!
Matilde: Sim. Acho que sim. E a comida daqui é boa!
Kekekê: E apreciar a comida fica melhor ainda com uma boa companhia.
Matilde: Você é tão cavalheiro, Kekekê.

– Essa história foi tão fofa que devia ter vergonha de ter escrito. Ma-mas eu não consegui resistir. Tudo para deixar o Kekekê feliz!

Kekekê/Matilde, Mistérios Misteriosos, Pixie Tales

Um mistério misterioso para um duende adorável resolver.

[Cenário em preto e branco, para combinar com o tema detetivesco!]
Kekekê: [o narrador dessa historinha] É um dia estranhamente calmo no país das Margaridas. Nenhum caso para resolver, e começo a demonstrar ansiedade. Tomando café na minha xícara azulada, pela quinta vez.
Matilde: [digitando calmamente em um notebook] Kekekê, tá maluco? Isso nem é café. É água!
Kekekê: Matilde! Nós temos que manter o clima. Eu devo ser um detetive que toma café demais – e você, a adorável e competente secretária.
Matilde: Que porcaria. Por que eu não posso ser uma ninja?
Kekekê: A secretária não pode ser uma ninja.
Matilde: Mas Kekekê…
Kekekê: Nada de ninjas! Desculpe, Matilde.
Matilde: [cruza os braços] Que tédio!
Kekekê: Você pode jogar enquanto trabalha.
Matilde: Tipo aquele jogo de matar zumbis?
Kekekê: Esses jogos de violência me assustam. Mas pode.
Matilde: Ótimo! Devo treinar para apocalipses zumbis, chefe.
Kekekê: Certo. E não me chame de chefe!
Matilde: E quem é o chefe? O Biscoito? [aponta para um Biscoito comendo uma barra de chocolate no cantinho do escritório]
Kekekê: Mas o quê… Locutor-sama!
Locutor-sama: [na sua forma chibi] Sim, Kekekê. O que houve?
Kekekê: O que o Biscoito faz aqui?
Locutor-sama: Suponho que ele deve ser o cliente.
Matilde: Tá de brincadeira comigo!
Locutor-sama: Não estou brincando. Acabei de checar no roteiro.
Kekekê: Meu cliente, que é um cookie chamado Biscoito parecia ansioso, e ao mesmo tempo nervoso. Se é que uma pessoa consegue parecer ansiosa, sem parecer nervosa. Narrar uma história de detetive em primeira pessoa é algo muito confuso!
Biscoito: [joga o embrulho da barra de chocolate que estava comendo no lixo]
Matilde: É mesmo tão necessário especificar essa ação?
Locutor-sama: Devemos ser politicamente corretos. Se não dermos exemplo, quem dará?
Kekekê: É melhor eu fechar esse lixo, e levá-lo para fora!
[Kekekê sai do escritório]
Matilde: Essa deve ser a história de detetive mais chata que já foi escrita.
[Kekekê anda por um tempo, carregando o lixo e coloca no lugar adequado]
???: Kekekê!
Kekekê: Marcelo?
Marcelo: Olá! Eu trago notícias importantes para você.
Kekekê: Observo Marcelo com uma certa surpresa, e uma dúvida. Será que a Moon já apresentou meu irmão mais novo no blog dela? Talvez não, talvez sim. É impossível tentar lembrar todas as coisas que a autora já fez!
Marcelo: Você está narrando… Interessante! E esse cenário preto e branco, misterioso. Mas essa é a ideia, obviamente. Estou impressionado.
Kekekê: Acredito que você esteja fazendo o papel de policial?
Marcelo: Correto! Fiquei bastante surpreso ao ser convidado para fazer essa historinha. A Moon nunca tinha me chamado para nada.
Kekekê: “Isso é algo embaraçoso, nós não encontramos nada.”
Marcelo: Do que está falando?
Kekekê: Fiz a busca no blog da Moon. Ela realmente não tinha te apresentado antes.
Marcelo: Estou seriamente ofendido.
Kekekê: Não liga não, Marcelo! A Moon não apresentou nem os nossos pais. Acho.
Marcelo: O caso é grave! Mas voltando ao roteiro, vou te contar uma coisa.
Kekekê: Oh, é mesmo. O que houve?
Marcelo: Eu descobri que a sua secretária é uma ninja, foragida nos três estados!
Kekekê: Isso é absurdo. Daqui a pouco vai dizer que chamou um espião ornitorrinco.
Marcelo: Não, eu não chamei. Talvez eu devesse ter feito isso.
Kekekê: Tire essa ideia da sua cabeça, Marcelo.
Marcelo: A ideia da sua secretária ser uma ninja? É verdade.
Kekekê: Você tem alguma prova?
Marcelo: Lógico! Ela é uma das jogadores top no game online “Insiranomeaqui”.
Kekekê: Não sei se fico impressionado pelo fato de você ter me informado isso, ou surpreso pelo nome que a Moon escolheu para esse game online.
Marcelo: Talvez ela tenha esquecido de colocar o nome!
Kekekê: Ou ficado com preguiça. Tanto faz.
Marcelo: Acredita agora no que eu disse?
Kekekê: Sobre a Matilde ser uma ninja em um game online? Claro. Não vejo porquê não. Mas isso não deixa de ser um fato desnecessário, pois eu não me meto onde a minha secretária anda na internet.
Marcelo: Ela devia estar trabalhando!
Kekekê: Nem tem caso para resolver!
Marcelo: E esse tal de Biscoito? Ele não ia aparecer? [olhando no roteiro]
Kekekê: Tenho certeza que foi um erro da autora. Agora com licença, você pode deixar eu lavar minhas mãozinhas? Estamos conversando faz um tempão e-
Marcelo: [tira purpurina de um saquinho que estava no bolso]
Kekekê: Para quê está carregando purpurina nos bolsos?
Marcelo: Algum problema?
Kekekê: Não.

– E assim termina uma história da categoria “mistério misteriosos”. Na verdade, o Kekekê não resolveu caso nenhum – A não ser que você conte esse negócio de eu nunca ter apresentado o irmão do Kekekê. É, isso vale como um mistério.