Locutor-sama: Por algum motivo, a autora pensou que seria divertido me colocar perdido, no meio da selva. E estou com meu amigo Random. Mas eu queria… uma banana split.
Random: Desculpe, por não ser uma banana split.
Locutor-sama: É bem melhor, você não ser uma banana split.
Random: Tem algum significado?
Locutor-sama: Apenas fome. Por quantas horas, estamos rodando?
Random: Não sei, meu relógio quebrou.
Locutor-sama: Você usa relógio?
Random: Uso, mas ele é muito pequeno.
Locutor-sama: Vivendo e aprendendo.
Random: A vida é uma verdadeira lição de moral.
Locutor-sama: É…
Random: A vida deve ser, uma fábula!
Locutor-sama: Mas os animais não falam.
Random: É claro que falam! Cada um tem seu idioma.
Locutor-sama: Não tinha pensado nisso.
Random: Locutor-sama, reparou naquela barrinha?
Locutor-sama: Acho que estou… jogando aquele jogo?
Random: Bem, antes jogar um jogo, que uma bola.
Locutor-sama: Você tem algo contra, jogar bola?
Random: “Me levem…. para jogar bola!” Não.
Locutor-sama: Eu conheço essa piada de algum lugar.
Random: É o que escuto, normalmente.
Locutor-sama: Barrinha. É o que preciso fazer?
Random: Pelo visto, sim.
Locutor-sama: The Sims. A autora não tem jogado.
Random: E agora, você virou um?
Locutor-sama: Jogador? Pois é.
Random: Não, não… o personagem.
Locutor-sama: Ah.
Random: De qualquer forma…
Locutor-sama: Isso é só uma placa pendurada.
Random: Parece uma brincadeira de mal gosto, da autora.
Locutor-sama: Essa autora…
Random: Olha, Locutor-sama! Uma nave alien caída!
Locutor-sama: Será que tem algum ferido?
Random: Não… parece que está abandonada.
Locutor-sama: Isso são bananas?
Random: Que tipo de alien, deixa bananas abandonadas?
Locutor-sama: Vai ver que, elas não estavam boas.
Random: Que pensamento comum.
Locutor-sama: Tem razão. Não foi nada dramático.
Random: É difícil, ser dramático na selva.
Locutor-sama: Tem coisas na vida que, são bem mais difíceis que isso.
Random: A vida está no hard mode.
Locutor-sama: Ou no piada mode.
Random: Não seria joke mode?
Locutor-sama: Ou isso.
Random: Bem, nada de importante nessa nave abandonada.
Locutor-sama: Não tem nem neve…
Random: Olha! Começou a nevar!
Locutor-sama: A autora, só pode estar de brincadeira comigo.
Random: Parou.
Locutor-sama: Foi uma neve bem rápida.
Random: Alguém não conseguiu, bancar os efeitos especiais.
Locutor-sama: Parece que sim.
Random: Ah! Começou a nevar, outra vez!
Locutor-sama: Isso virou Jogos Vorazes?
Random: Nós vamos morrer congelados?
Locutor-sama: Espero que não. (começa a correr)
Random: Uma caverna!
Locutor-sama: Estou vendo.
Random: Será que o papai noel está lá?
Locutor-sama: Papai Noel, em uma caverna?
Random: Ele quer… uma mudança.
Locutor-sama: Se eu fosse o Papai Noel, não ficaria em uma caverna.
Random: Que bom que você não é ele, não?
Locutor-sama: Isso seria muito estranho.
Random: A caverna sumiu?
Locutor-sama: Estamos vendo coisas, amigo Random.
Random: Isso é barulho de helicóptero?
Locutor-sama: Parece que sim.
Random: É um helicóptero!
Locutor-sama: Estou vendo!
Lalali: (desce do helicóptero) Você está legal, Locutor-sama?
Locutor-sama: Sim, tirando o fato de estar usando pijama. De coelhinhos.
Lalali: É… bonitinho, pelo menos. Vamos, suba.
Random: Tem certeza, que dá para subir?
Lalali: Claro que dá.
Locutor-sama: De onde a autora tirou essa ideia, de me colocar na selva?
Lalali: Da cabeça dela?
Locutor-sama: Isso foi uma resposta bem específica.
As aventuras do Locutor-sama.
[No meu escritório, em Happy Green Things.]
Locutor-sama: Autora, aconteceu algo muito estranho comigo.
Moon: O que foi que aconteceu?
Locutor-sama: Uma moça deu para mim este ovo.
Moon: Ela disse alguma coisa?
Locutor-sama: “Você parece bom em cuidar de cuccos.”
Moon: Anju? Você se encontrou com ela?
Locutor-sama: Aquela personagem do jogo Legend of Zelda? Talvez sim.
Moon: Interessante. E agora, o que você vai fazer?
Locutor-sama: Qual é a primeira coisa que tem que se fazer, em Ocarina of Time, quando se recebe um ovo?
Moon: Na verdade, é bem simples. Você tem que colocar os cuccos que fugiram, dentro da cerca.
Locutor-sama: Não é uma missão muito interessante.
Moon: Vai devolver?
Locutor-sama: É melhor. Não sou o Link, afinal.
Moon: Claro que você não é o Link. Você é um narrador!
[Depois de algumas horas, o Locutor teve outra ideia.]
Locutor-sama: Autora, eu tive uma grande ideia!
Moon: Já sei. Mas o que foi que você pensou?
Locutor-sama: Ué, senhorita Moon…
Moon: Eu posso saber, mas os leitores não sabem.
Locutor-sama: Eu irei para Yoshi’s island.
Moon: Fazer o quê?
Locutor-sama: Sempre quis conhecer a ilha dos yoshis.
Moon: Vá, então.
[Tempo depois, o narrador voltou.]
Moon: Divertiu-se?
Locutor-sama: Acabei indo parar em Super Mario RPG.
Moon: Não era isso que você queria, não é?
Locutor-sama: Sim. De qualquer forma, trouxe um biscoito de Yoshi. De lembrança.
Moon: Entendi. Obrigada.
Locutor-sama: Devo ter errado a curva em Albuquerque.
Moon: Jamais entendi essa piada.
Locutor-sama: Nem eu. Mas ela é uma piada dramática o suficiente.
Moon: Dramática engraçada?
Locutor-sama: Claro.
Moon: Não aconteceu nada de bom?
Locutor-sama: Bem, houve um acontecimento muito agradável.
Moon: E qual foi, meu caro narrador?
Locutor-sama: Conheci o Geno. E ganhei um autógrafo.
Moon: Isso é… um acontecimento fantástico!
Locutor-sama: Imaginei que iria dizer isso, autora.
Moon: Viajar entre as dimensões tem suas vantagens.
Locutor-sama: Até eu descobrir que, o Fei Wang tem uma fábrica de doces.
Moon: Você já foi lá?
Locutor-sama: Sim. E os doces são ótimos!
Moon: Mas a fábrica deve paracer suspeita.
Locutor-sama: Óbvio, ninguém acredita em um vilão.
Moon: Eu acredito em vilões. Mas não no Fei Wang.
Locutor-sama: Bem. Ele foi um vilão bobo.
Moon: Muito bobo!
– Entendo os vilões que querem dominar o mundo. Mas será que um dia, eles vão finalmente perceber que é impossível, e controlar o planeta dá muito trabalho?
Ia esquecendo do titulo desse post!
No apartamento do Locutor-sama, mais exato no quarto dele.
Locutor-sama: Estou aqui, em um dia de folga, trocando as pilhas do rádio. E por alguma razão, estou narrando algo tão comum como isso. Não é a toa que me chamam de workaholic. (após colocar as pilhas liga para testar se o rádio está funcionando)
Rádio: Ba-ba-na-na! Ba-na-na! (Locutor-sama lembrou-se que os gêmeos do Kekekê gostam dessa música, trocou a rádio) (uma música cheia de palavrão que mal dava para se saber que realmente havia uma letra, troca a rádio novamente)
Locutor-sama: Que letra interessante. Nunca vi alguém cantar lamentando-se da perda do seu querido donut. Que emocionante!
Rádio: (acaba a música do donut e começa outra)
Locutor-sama: Ah, aquela música nova da banda das canetas coloridas… Não dá para entender muito a letra. Tem mais remix que outra coisa. Não é que seja ruim, ter remix na música… É que dessa forma, não dá para entender a letra. Qual é a graça de ouvir a música sem prestar atenção na letra? Desse gênero só serve para dançar. Bem, é para isso que serve…
Rádio: (mais uma música começa) Estou sem interneeeet, é como se o apocalipse tivesse chegooo….
Locutor-sama: Essa música é um tanto deprimente…
Rádio: (continuação da música anterior) A culpa é dos zumbis, a culpa é dos zumbis que estou sem internet…
Locutor-sama: Minha nossa! O apocalipse zumbi? Exagero. E os zumbis cortam cabos de conexão de internet?
Rádio: (o Locutor troca a rádio) O momento é esse, é a única oportunidade que eu tenho para dominar o mundo…
Locutor-sama: (surpreso) Ah! Strange Young Generation. Música antiga!
Rádio: (começa outra música) No começo, ninguém entendia nada…
Locutor-sama: Clipes de Papel. Se não me engano, a inspiração do grupo era aquele assistente do Word… Criativo, não acham?
Rádio: (mais outra música começa) Meu amor por você nunca irá mudar, geladeeeira!
Locutor-sama: Cada um ama o que gosta.
Rádio: (outra música se inicia) Minha lapiseira sumiu, sumiu, sumiu! E agora se ela sumiu, sumiu, sumiu?
Locutor-sama: Essas músicas que repetem a mesma palavra sempre me intrigam…
Rádio: (depois da música da lapiseira) Nós corremos até o fim do arco-íris e no final não encotramos nada…
Locutor-sama: Músicas tristes com final esquisito. É sempre essa impressão que tenho ao ouvir isso.
Rádio: (música começando) O esquilo sabe dizer coisas que as pessoas duvidam até a décima primeira geração…
Locutor-sama: O que será que esse esquilo sabe falar?
Rádio: (música no começo) Meu anjo parece que veio de um mangá…
Locutor-sama: É? De qual mangá o cantor está falando?
Rádio: (música que começou) Os ventos querem me contar fofocas…
Locutor-sama: Eles podem querer contar lendas, também.
Rádio: (música começando) As bonecas estavam descalças…
Locutor-sama: O que será que aconteceu com os sapatos delas?
Rádio: (música nova começa) Os gatos pensavam que estavam num faroeste…
Locutor-sama: As músicas antigas eram tão estranhamente criativas…
Rádio: (o apresentador começa a falar) Olá, ouvintes da rádio Green Greens! Continuando o bloco das clássicas, a promoção de hoje é um aparelho novinho em folha, de karaokê! É só ligar…
Locutor-sama: (digita o número no telefone e depois de falar com o cara da rádio desliga) Oba! Sempre quis um aparelho de karaokê! Será que vou conseguir?
Rádio: Nós teremos o vencedor após o nosso rápido intervalo! Fiquem ligados!
Locutor-sama: Certo, certo.
Rádio: (na propaganda) Você quer comprar um imóvel a preço de banana? Isso não existe! Mas temos vários a preço de abacaxi.
Locutor-sama: Quanto será que custa o imóvel a preço de abacaxi?
Rádio: Nós somos babás, e cuidaremos no seu carro como se fosse um bebê!
Locutor-sama: Carro como se fosse bebê…? (confuso)
Rádio: Na papelaria nós temos tudo o que você precisa! Menos guardanapo e papel higiênico… Essas coisas não são bem comuns para se achar em uma papelaria…
Locutor-sama: Será que papel toalha eles tem?
Rádio: Você quer ser alguém na sua vida?! Então compre um novo save! Novo jogo de simulação…
Locutor-sama: Esses jogos de simulação… (desinteressado) Não fazem bem o meu estilo.
Rádio: Você sabia que o pássaro gritador quebrou o recorde do grito mais demorado de todos os tempos? Ele ficou gritando por 72 horas!
Locutor-sama: O pobrezinho deve ter ficado sem voz.
Rádio: Nós voltamos! E o vencedor, ou melhor vencedora é Shizuka Moon da cidade de Happy Green Things! Final do número é…
Locutor-sama: Autora, essa não valeu… (chateado)
– Há! Ganhei um aparelho de karaokê… Não. Só na história, foi só para deixar o pobre Locutor chateado. Foi um tanto malvado da minha parte… Mas deixou a história mais engraçada, acho!
– Demorei três dias para escrever essa história. Não sei bem o porquê.
– “Strange Young Generation” não existe, pelo menos, nunca ouvi falar uma banda com esse nome.