Browse Category by Locutor-sama Adventures
Locutor-sama Adventures, Silly Tales

A parte dois, da Aventura do Abismo! Mas não é sobre Tales of the Abyss, lamento decepcionar.

A Aventura do Abismo Parte Dois

A parte um da história!
[Os dois deixam as coisas no quarto e saem da hospedaria]
Sabrina: Nós vamos investigar o local?
Locutor-sama: Fazer perguntas na loja de conveniência me parece um bom começo.
Sabrina: Certo! Vamos adiante.
[Os dois entram na loja, que não fica muito distante da hospedaria.]
Funcionário: Sejam bem vindos!
Locutor-sama: Boa tarde. Acredito que poderá me responder umas perguntas?
Funcionário: Pois não. Aqui é uma loja de conveniência, afinal de contas! Estamos a seu dispor!
Sabrina: Mas não tem outro funcionário, aqui…
Locutor-sama: É apenas um personagem sem nome, e ainda por cima, engraçadinho.
Funcionário: Isso foi rude! Mas é verdade. O que desejam?
Locutor-sama: O que pode me dizer sobre os sumiços que andam acontecendo?
Funcionário: Bom, senhor, os hóspedes que ficam ali, no Tio Ben e na Dona Aparecida desaparecem após verem uma luz verde.
Sabrina: Luz Verde… Será algo de outro planeta?
Locutor-sama: É cedo demais para saber. E quem afirma isso?
Funcionário: As testemunhas, eu mesmo vi uma garota sendo atraída pela luz.
Locutor-sama: Que tipo de garota?
Funcionário: Ela era estranha, senhor, o modo que ela se vestia.
Locutor-sama: Como uma garota mágica.
Funcionário: Exatamente! No mesmo dia, ela me fez as mesmas perguntas suas.
Locutor-sama: Sei. E isso foi quando?
Funcionário: Ontem.
Sabrina: Então quer dizer que, estamos atrasados um dia.
Funcionário: Ela deve ter desaparecido na caverna.
Locutor-sama: Uma caverna…
Sabrina: Isso é muito suspeito.
Locutor-sama: Bom, é melhor nós comprarmos alguma coisa. Vou querer um sanduíche.
Sabrina: E eu, um caderno! Mesmo estando com bloqueio criativo…
[O funcionário entrega o caderno para Sabrina, que vinha com canetas junto.]
Funcionário: E o sanduíche, de qual sabor vai querer?
Locutor-sama: De qualquer coisa.
Sabrina: Tem um sabor desses??! *surpresa*
Funcionário: Aqui está. *entrega o sanduíche*
[Sabrina paga o caderno e Locutor o sanduíche.]
Funcionário: Obrigado por virem! *os dois saem da loja*
Sabrina: Do que é esse sabor, afinal?
Locutor-sama: É surpresa.
Sabrina: Eu não teria coragem para comer isso.
[Horas depois, de noite.]
Sabrina: Não acredito que já é hora de dormir. *sai do banheiro, de pijama* Você já se trocou! E deitou, ainda por cima!
Locutor-sama: Tem alguma coisa estranha nesse lugar.
Sabrina: Será que… As pessoas caíram no abismo? Não, não é possível!
Locutor-sama: *se vira na cama*
Sabrina: Não durma!
[Mais horas passam. Os dois já dormiram por algum tempo, até que Sabrina acorda para ir ao banheiro. Quando retorna, as luzes chamam a atenção dela.]
Sabrina: Locutor! As luzes verdes, como o funcionário da loja de conveniência falou!
Locutor-sama: *pula da cama, vai até a janela, ao lado da Sabrina* Isso é…
Sabrina: *Locutor a puxa, segurando a mão dela* Para onde vamos?
Locutor-sama: Nós vamos seguir essa luz.

Locutor-sama Adventures, Silly Tales

É complicado, mas eu acabei escolhendo o abismo pois era mais sonoro e, consequentemente, mais dramático!

A Aventura do Abismo Parte Um

Sabrina: *olhando para a paisagem em um abismo* Uau, que paisagem maneira! *quase perde o equilíbrio*
Locutor-sama: *segura a Sabrina por trás* Você perdeu o juízo?
Sabrina: *olha para cima, olhando para o Locutor* Admito que foi má ideia.
[Os dois se afastam do abismo e foram sentar em um banco.]
Locutor-sama: Três dias.
Sabrina: Desculpe?
Locutor-sama: É o tempo que Rika está desaparecida.
Sabrina: E nós viemos aqui para procurá-la.
Locutor-sama: Exato. Normalmente não me preocuparia, pois ela está equipada com seu machado e o bom senso.
Sabrina: Sim, mas já fazem três dias. E já virou motivo para se preocupar!
Locutor-sama: De fato. *levanta do banco* Vamos, temos que assinar o ponto na hospedaria.
Sabrina: *levanta também* É caro?
Locutor-sama: Não. E os donos da hospedaria me devem alguns favores.
Sabrina: *espantada* Que assustador! *vai atrás dele*
[Locutor-sama e Sabrina entram na hospedaria, com suas respectivas malas. Locutor segura a porta para ela.]
Locutor-sama: Tio Ben!
Tio Ben: Locutor, há quanto tempo não o vejo, rapaz! *olha para a Sabrina* É sua namorada?
Locutor-sama: Não.
Sabrina: Que resposta rápida!
Tio Ben: Há, há!
Locutor-sama: Dê logo o livro, para assinarmos, Tio Ben.
Tio Ben: *entrega o livro e uma caneta para o Locutor* Mas sabe, uma garota aceitar a vir aqui nesse fim de mundo-
Locutor-sama: Não diga besteiras. *entrega a caneta para a Sabrina*
Sabrina: Eu vim pela aventura! Já fui para vários lugares legais assim, com o meu irmão!
Locutor-sama: Irmão?
Sabrina: Sim, meu irmão. E o preço?
Locutor-sama: Eu pago.
Tio Ben: Que cavalheiro.
Locutor-sama: Fique quieto.
Tio Ben: *entrega um item para o Locutor* Aqui está a chave.
Sabrina: Hã? Vamos ter que dividir o quarto?
Tio Ben: Não se preocupe! É uma precaução, estamos fazendo isso com todo mundo.
Sabrina: Mas não vejo ninguém, além de nós dois…
Locutor-sama: *levanta a sobrancelha* Motivo?
Tio Ben: As pessoas somem dos quartos, enquanto estão sozinhas.
Locutor-sama: Vou ter que pagar adiantado. *olha para cima, reflexivo*
Sabrina: Quanta tranquilidade! *começa a olhar os nomes assinados no livro*
Tio Ben: Se resolverem o problema desse mistério todo, não cobro nada.
Locutor-sama: Quer mesmo ficar me devendo mais favores? A Dona Aparecida não vai gostar.
Tio Ben: Eu me entendo com ela. E os sumiços estão prejudicando os negócios locais.
Sabrina: Ei, eu encontrei a assinatura da Rika.
Locutor-sama: Ela assinou como Renata?
Sabrina: Aqui está escrito “Rika a garota mágica”.
Locutor-sama: Rika…! *aborrecido*
Tio Ben: Garota estranha, essa Rika.
Locutor-sama: Não diga.
Tio Ben: Triângulo amoroso?
Locutor-sama: Não!
Tio Ben: Que entediante. *suspira, decepcionado* Boa sorte nas investigações!

Locutor-sama Adventures

A amizade é uma coisa importante, não importa se um é boneco de palito!

No apartamento do Locutor-sama.
Random: Locutor! Locutor! Acorde, Locutor!
Locutor-sama: Mais cinco minutinhos, mamãe.
Random: Vamos lá, cara. Acorde!
Locutor-sama: Eu não quero ir para a escola, hoje. Estão todos rindo de mim porque eu falei presunto ao invés de presente na chamada.
Random: Ô Locutor, ninguém quer saber dos seus traumas de infância.
Locutor-sama: O professor chamou-me de engraçadinho. Eu disse que foi sem querer querendo.
Random: Céus, já vi que hoje é um daqueles dias!
Locutor-sama: Eu não queria dizer presunto. E porque temos que dizer “presente” ao responder a chamada? Não é como se nós ganhássemos alguma coisa. É triste usar a palavra “presente” em vão, sabe.
Random: Acorde, Locutor. Você está apenas envergonhando a si mesmo!
Locutor-sama: Realmente, não dá para entender. Se os pássaros vão para o sul, porque os pinguins não podem mudar de lugar? Isso é uma grande injustiça. É só porque eles não voam?
Random: Mudou de assunto completamente?
Locutor-sama: É como se fosse uma conspiração, entende. Tudo para fazer os sabonetes líquidos acabarem mais rápido!
Random: Alguém decidiu não fazer sentindo nenhum, hoje. E eu pensei que era a minha função, a de ser aleatório! Estão querendo me fazer perder meu emprego.
Locutor-sama: Mamãe, eu acho que estou doente. Não dá para adiar as horas mais um pouquinho? Não quero ir ao dentista.
Random: Adiar as horas? Isso nem é possível! Alguém está querendo me assustar, e está conseguindo.
Locutor-sama: O dentista não é tão bonito quanto o nome.
Random: Céus! Locutor! Locutor-sama! Terra chamando Locutor-sama! Planeta X chamando Locutor-sama! Ou sei lá o quê. Nem sabia que ele falava dormindo, deus do céu…
Locutor-sama: Aqui quem fala é o Comandante Maçã Verde. Eu não sei onde estou, e acho que devo estar perdido no espaço.
Random: Comandante Maçã Verde? Esse meu amigo narrador!
Locutor-sama: Capitão Abobrinha, responda. Capitão Abobrinha! Não me diga que foi capturado pelos piratas do espaço?
Random: Me pergunto quem é Capitão Abobrinha!
Locutor-sama: Capitão Abobrinha, diga alguma coisa.
Random: Eu não sou o Capitão Abobrinha, mas posso dizer algo se você quiser.
Locutor-sama: Caramba, Capitão Abobrinha. Nunca pensei que você, entre todas as pessoas fosse me ignorar. Confesso que estou muito chateado com isso!
Random: Locutor, pare de ficar aí se envergonhado e acorde de uma vez.
Locutor-sama: Atualmente não se pode ter certeza de nada. É como se a qualquer minuto, alguém fosse cutucá-lo sem motivo nenhum.
Random: Isso não vai acabar nunca? Estou começando a ficar entediado com isso tudo!
Locutor-sama: As pessoas precisam de um motivo para tudo. Se não, como não saber que vale a pena viver?
Random: Sei lá. O que importa não é pegar, é a busca e coisas assim. Não me lembro da frase direito!
Locutor-sama: *começa a roncar*
Random: É. Eu vou deixar ele assim, mesmo.

Locutor-sama Adventures

Se sair da cama, você trairá a confiança dos… *musiquinha de suspense* SEUS SONHOS!

No apartamento do Locutor-sama
Pascoal: Como assim, você não vai levantar?
Locutor-sama: A cama está muito confortável.
Pascoal: Mas você tem que levantar, cara!
Locutor-sama: Não diga “cara”, irmão. Não combina com você.
Pascoal: Tem razão.
Locutor-sama: Não posso levantar daqui, e trair os meus sonhos. Isso seria rude!
Pascoal: Não acredito que você vai desperdiçar um “Locutor-sama Adventures” sem viver nenhuma aventura!
Locutor-sama: Você não entende, Pascoal. Estou vivendo uma aventura nesse momento.
Pascoal: Qual?
Locutor-sama: A aventura que é decidir se me levanto da cama, ou não.
Pascoal: Quem você é, o Garfield?
Locutor-sama: Garfield é que tem sorte. Um narrador como eu, sempre tem muito trabalho.
Pascoal: Eu não estou vendo você trabalhar hoje.
Locutor-sama: Mas é claro que eu estou trabalhando. Não estou, Random?
Random: Ele está sendo dramático!
Pascoal: Este é o seu trabalho também? Não me parece muito difícil.
Locutor-sama: As coisas nem sempre são como parecem, irmão.
Pascoal: Para mim, parece que você está com preguiça.
Locutor-sama: Não seja ridículo.
Pascoal: Mas é o que me parece.
Locutor-sama: Entendo.
Pascoal: Não, você não entende! Deixa de ser preguiçoso.
Locutor-sama: Francamente, Pascoal. Eu não estou sendo preguiçoso!
Pascoal: Você está sendo preguiçoso!
Locutor-sama: Não estou não.
Pascoal: Está sim!
Locutor-sama: Não estou não!
Pascoal: Está sim!
Random: Ele só está descansando.
Pascoal: Não o defenda!
Random: Alguém tem que fazer o trabalho sujo.
Pascoal: Sujo de quê?
Random: Farinha.
Pascoal: Farinha…
Locutor-sama: Farinha!
Pascoal: Não importa! Apenas levante.
Locutor-sama: Não.
Pascoal: Eu nunca vi você tão preguiçoso.
Locutor-sama: Da próxima vez, irei me lembrar de fazer isso fora do alcance de seus olhos.
Pascoal: Ah, é?
Locutor-sama: É.
Pascoal: Está bem. Ficarei sentando até você se levantar!
Locutor-sama: Isso é ridículo.
Pascoal: Ridículo?
Locutor-sama: Sim! É ridículo. Ridículo mesmo.
Pascoal: Ah, é?
Locutor-sama: Eu não irei me levantar.
Pascoal: Nem no final da história?
Locutor-sama: Não.
Random: Um mistério!
Locutor-sama: Não existe mistérios, quando se trata da minha teimosia, Random!
Pascoal: Isso é ridículo, de fato! Você tem que levantar ou vou chamar a nossa mãe.
Locutor-sama: Você não irá chamar uma personagem que não tem nome.
Pascoal: Nossa mãe não tem nome??
Locutor-sama: O nome dela não pode ser nomeado.
Pascoal: Ela é o Voldemort??
Locutor-sama: Cansei dessa discussão desnecessária.
Pascoal: Quer dizer que você vai se levantar?
Locutor-sama: Não! Irei fugir do meu destino até o fim!
Pascoal: Francamente… Eu desisto.
Locutor-sama: Você não pode desistir!
Pascoal: Se eu quiser, eu desisto sim!
Random: E então, finalmente Locutor-sama se levantou.
Locutor-sama: Eu não sou uma pessoa com convicções fortes, pelo visto.

Locutor-sama Adventures

Um narrador tem direito de entrar em crise, e também poder se divertir.

Barman: Entrei no apartamento do Locutor-sama. (Tinha uma cópia das chaves para emergências) Encontro-o vestindo seu terno! Nada de incomum até aí, se não fosse pelo fato que estava com uma combinação estranha de bermuda florida e meias. Além de chinelos!
Locutor-sama: Oh! Olá, Barman.
Barman: Olá. Ficamos em silêncio por alguns minutos…
Locutor-sama: Não fico ofendido em vê-lo narrar ao invés de mim, mas temos que admitir que deveria deixar esse serviço para mim.
Barman: Devo confessar, eu não tenho muito jeito para essa coisa. E aí? Você vai se manter nessa crise?
Locutor-sama: Crise? Ela já passou… Mas estou aproveitando.
Barman: Sério! Aproveitar de uma crise… Que coisa curiosa!
Locutor-sama: Quando se é tempo livre que temos a ganhar…
Barman: E o que está fazendo?
Locutor-sama: Maratona.
Barman: Imagino que seja uma corrida e tanto.
Locutor-sama: Muito engraçado! Mas é de filmes.
Barman: Filmes!
Locutor-sama: Maratona de Jane Austen. Razão e Sensibilidade.
Barman: Oh! Mas eu pensei que já tivesse visto todos.
Locutor-sama: Não. Trabalho demais, e não tive tempo.
Barman: A autora só voltou com posts diários esse mês!
Locutor-sama: Não estava me referindo à esse trabalho.
Barman: Ah.
Locutor-sama: Já que você está aqui…
Barman: Fale.
Locutor-sama: Pipocas, por favor?
Barman: Você podia pausar e fazer.
Locutor-sama: Mas seria uma honra comer suas pipocas!
Barman: Locutor.
Locutor-sama: Estourar pipoca é a sua área…
Barman: Locutor!
Locutor-sama: Ou seria fazer bolo de paçoca?
Barman: *bate com a mão na testa* Tá.
[Na cozinha]
Barman: *abre o armário* Hello! *surpreso*
Hello: Ah, valeu! *clica em um botão no relógio de pulso, e diminui de tamanho*
Barman: Não precisa de ajuda…?
Hello: Oh, não! *pula do armário para o chão, e cresce* Sabe, eu posso fazer muitas coisas. Exceto abrir armários por dentro, e bolo de paçoca.
Barman: Não queria ter que fazer essa pergunta, mas o que faz aqui?
Hello: Eu? Bem… Não pude comprar o estoque de paçoquinha no supermercado, discuti com um coelho bigodudo, e aí a Rosalina queria tomar chá gelado ouvindo barulho de chuva…
Barman: E então?
Hello: Para encurtar, ouvi que você veio visitar o Locutor e aqui estou eu.
Barman: Ah.
Hello: E o que você está fazendo?
Barman: Pipoca.
Hello: Está vendo filme com o Locutor?
Barman: Não, vim visitá-lo pois soube que ele estava em crise. Aí ele pediu para fazer…
Hello: Você não pode deixar as pessoas se aproveitar de você!
Barman: Mas o quê-
Hello: Sempre muito bonzinho, sabe. E sempre faz o que eu quero, também! Mas eu o pago para isso. Hm… Espera! Eu não pagou você para me aproveitar da sua boa vontade. Isso seria cruel.
Barman: Hello!
Locutor-sama: Quanta aventura para me fazer uma pipoca.
Hello: Você! Como ousa pedir para o Barman fazer uma pipoca?
Locutor-sama: Barman, você sentiu-se ofendido em relação a isso?
Hello: Não me ignore!
Barman: Bom, não.
Hello: Você deveria ficar ofendido!
Locutor-sama: O que importa é que ele não ficou.
Barman: Hello, acalme-se. Não precisa ficar brava com o Locutor!
Hello: Como posso me acalmar quando só pude comprar cinco pacotes de paçoca!
Locutor-sama: E pensar que esses dois vão se casar…
Barman e Hello: Quem?
Locutor-sama: Edward Ferrars e Elinor Dashwood.
Hello: Oh, está vendo Razão e Sensibilidade!
Barman: É, ele está.

Locutor-sama Adventures

Essa é uma história estranha. Eu nunca escrevi algo assim antes! Deveria fazer isso mais vezes.

No apartamento do Locutor-sama.
Locutor-sama: Esta é uma história emocionante sobre o narrador das histórias da senhorita Moon, que sou eu, lavando o banheiro.
Random: Uma história fascinante!
Locutor-sama: Isso foi culpa sua, você sabe.
Random: Não sei do que está reclamando. Olhe só! Quantas oportunidades você tem de colocar um lencinho na cabeça?
Locutor-sama: Francamente! Só você para achar isso fascinante. E a autora.
Random: Não precisa ser tão resmungão.
Locutor-sama: Não estou sendo resmungão! E então, autora? Sabe os nomes de produto de limpeza? Não! Você não sabe. Então estarei aqui, utilizando várias coisas que você não faz ideia do nome, e sua narrativa será pobre!
Random: Céus. O narrador pirou!
Locutor-sama: Eu não pirei. E bem que poderia ajudar-me um pouquinho!
Random: Só se tiver um lencinho para colocar na minha cabeça.
Locutor-sama: Nada disso. Vai ajudar sem lencinho!
Random: Ma-mas… Agora eu tive uma ideia! Você não pode usar seus poderes de narrador para limpar o banheiro?
Locutor-sama: Não é assim que as coisas funcionam, caro Random.
Random: Não?
Locutor-sama: Se a autora quer escrever uma história sobre seu narrador lavando o banheiro, ela vai escrever.
Random: Caramba!
Locutor-sama: Quando seus “poderes” estão sendo “controlados” por alguém uma hora pode acreditar, você se dará mal.
Random: Que vida difícil.
Locutor-sama: Muito!
Random: Eu não queria ter poderes limitados.
Locutor-sama: Mas meus poderes são limitados. Eu nem posso fazer uma torta aparecer do nada no momento!
Random: Oh! Uma torta. Seria uma ótima ideia!
Locutor-sama: Espero que não esteja pensando em jogar uma torta na minha cara.
Random: Bobagem! Nem tenho tamanho e força o suficiente para fazer isso.
Locutor-sama: Quando você estava brincando de paintball…
Random: Oh, mas estar dentro de um robô gigante é bem diferente de segurar uma torta!
Locutor-sama: Que pensamento aleatório digno de você.
Random: Estou fazendo meu papel! E você está mais mal humorado do que dramático.
Locutor-sama: Experimente limpar um banheiro e manter o bom humor enquanto fazer isso.
Random: Tem razão! Mas talvez você precise de um dias de folga.
Locutor-sama: Eu não preciso de nada! Nada além de terminar o meu banheiro.
Random: Hm…
Locutor-sama: O que foi?
Random: Você precisa mesmo de uma folga!
Locutor-sama: Talvez eu precise.
Moon: Horas depois, Locutor finalmente terminou de limpar o banheiro!
Locutor-sama: E é assim que vai terminar a história?
Moon: Não seja tão crítico. Pelo menos você terminou o serviço!
Locutor-sama: Eu nunca mais quero participar de uma história sobre lavar o banheiro!
Moon: Está bem, revoltado.

Green House Stories, Locutor-sama Adventures

Sempre prometo à mim mesma que o Locutor nunca vai narrar suas histórias. Mas aí eu penso, se não é o Locutor que vai narrar, quem será? Eu nunca sigo as regras na escrita que me imponho.

Locutor-sama: Estava deitado no sofá, na sala da Casa Verde. Meu estado de espírito é deprimido! Muito deprimido.
Barman: Eu sei que você está deprimido. Acha mesmo importante situar os leitores até mesmo quando está nesse estado lastimável?
Locutor-sama: Lógico! Minha função como narrador é contar a história mesmo que seja até meu último suspiro.
Barman: Como gosta de ser exagerado, Locutor. Não é nenhuma causa tão séria assim.
Locutor-sama: Claro que é sério! Acha mesmo que estaria assim, se fosse por algo banal e indigno?
Barman: Sei lá, Locutor. Você é meio doido!
Locutor-sama: Doido? É, talvez.
Barman: Está se sentindo disposto de falar o seu problema agora?
Locutor-sama: Bem, sim. Pensando melhor agora, não é bem um problema.
Barman: Mas o incomodou da mesma maneira como se fosse um.
Locutor-sama: Exato! Não teria escolhido melhores palavras.
Barman: Então fale, homem. Ou não. Mas sugiro que diga algo, ou vamos deixar os leitores morrendo de curiosidade. Não queremos fazer isso com os coitados, não é?
Locutor-sama: Está usando os leitores como chantagem! Inteligente da sua parte. Bom, é melhor falar logo de uma vez. Acabar com algo que está torturando os meus sentidos.
Barman: Não seria sentimentos?
Locutor-sama: Ah! Não importa. Se entendeu o que quis dizer, está tudo bem. Enfim! Tive um sonho.
Barman: E como foi?
Locutor-sama: Sonhei que estava sendo trocado por torradas.
Barman: Torradas!
Locutor-sama: Torradas.
Barman: Explique-se melhor. Confesso, fiquei confuso.
Locutor-sama: Também fiquei.
Barman: O que exatamente aconteceu?
Locutor-sama: Sabrina apareceu no meu sonho. Ela ia me dar torradas.
Barman: O que isso tem demais?
Locutor-sama: Acalme-se. Estou chegando no ponto!
Barman: Então chegue no ponto!
Locutor-sama: Era dia dos namorados.
Barman: Sério??
Locutor-sama: E então, ela disse. “Quer saber de uma coisa? Eu não vou te dar torradas coisa nenhuma. Vou ficar com elas, e nosso namoro acaba.’
Barman: Céus! Se bem que, podemos resolver uma coisa.
Locutor-sama: Você não ousaria…
Barman: Sabrina!
Sabrina: (aparece na sala) O que foi?
Barman: Você gosta de torradas?
Sabrina: (confusa, mas respondeu de qualquer jeito) Eu odeio torradas!
Barman: Pode ficar tranquilo, Locutor. Está vendo o que eu disse?
Sabrina: orradas. Eu odeio mesmo torradas. (falando mais para ela mesma que para os dois)
Locutor-sama: Barman…
Barman: Disse para você que não era o único que odiava torradas.
Sabrina: Oh, ele está preocupado com uma coisa dessas? Garanto a você, Locutor, que existem muitas pessoas que odeiam torradas. Com licença. (sai da sala)
Barman: Não me olhe assim. Por um minuto, pensou que eu ia ser um babaca?
Tuta-sama: O Locutor é um babaca!
Locutor-sama: Tuta-sama!
Barman: Eu não estava falando mal do Locutor.
Tuta-sama: Oh, não? Quando precisar falar mal do Locutor, pode me chamar. (foi embora tão repentinamente como apareceu)
Locutor-sama: A Tuta-sama não é um amor?
Barman: Ah, sim. *levanta uma sobrancelha* Espero sinceramente que você esteja sendo sarcástico. Caso contrário foi ficar preocupado…
Locutor-sama: Preocupado com o quê?
Barman: Que você não entenda que a Tuta-sama não vá muita com a sua cara.
Locutor-sama: Ah! Eu entendo disso perfeitamente, não se preocupe.
Barman: Ainda bem.

Locutor-sama Adventures

Nada pode significar nadar, também. As palavras podem ser coisas difíceis… mas fascinantes!

No apartamento do Locutor-sama.
Locutor-sama: [jogando cartas com o Random] Sabe, Random… Tem vezes que, me pergunto se existem coisas importantes na vida.
Random: Existem dezenas de coisas importantes!
Locutor-sama: Eu não estou falando de sabores de pizza.
Random: Oh… Como sabia que eu ia falar isso?
Locutor-sama: Talvez pelo fato de que, você não falou sobre outro assunto o dia todo.
Random: Deve ser influência desse chapéu de pizza!
Locutor-sama: Possivelmente.
Random: Talvez… Você precise de alguma coisa especial na sua vida!
Locutor-sama: Poderes de garota mágica? Dispenso.
Random: Não! Talvez… Você precise…
Locutor-sama: Eu não preciso de sanduíche de queijo.
Random: Você leu o roteiro? Não vale, desse jeito!
Locutor-sama: Está bem, está bem. Na minha defesa, é muito interessante e complexo o pensamento de um boneco de palito.
Random: [chateado] Respeite minha privacidade!
Locutor-sama: Certo, peço desculpas.
Random: Bom. Pensando melhor, um sanduíche de queijo não iria resolver.
Locutor-sama: Como não? É uma delícia.
Random: Concordo! Eu ia comentar que talvez você precise de um namorada.
Locutor-sama: Não seja absurdo, Random. A autora jamais permitiria isso.
Random: Tem razão… E ninguém ia te aturar, mesmo!
Locutor-sama: Agora você feriu meus sentimentos.
Random: Desculpe, Locutor! Mas tenho que admitir, é melhor dizer a verdade. Às vezes, a sua mania de seguir as pessoas e narrar o que elas estão fazendo, incomoda.
Locutor-sama: Talvez você tenha razão.
Random: É claro que tenho razão! Agora, vamos…
Locutor-sama: E o nosso jogo?
Random: Não importa! Para a loja de pelúcias!

Na loja de pelúcias.
Random: Ah! Quantos bichinhos fofinhos!
Locutor-sama: [em silêncio]
Random: Não fique aí, parado. Eu sei que você quer abraçar uma pelúcia!
Locutor-sama: E a minha reputação, Random? Como é que fica?
Random: Reputação? Que reputação, homem? E esses bichinhos de pelúcia, adoráveis? Vai ferir os sentimentos deles?
Locutor-sama: Eu…
Random: O que foi?
Locutor-sama: Acho que vou comprar um.
Random: É? Qual vai ser o sortudo?
Locutor-sama: Não sei…
Random: Um dragãozinho de pelúcia! Bonitinho.
Locutor-sama: Parece… que ele estava me chamando.
Random: Eu não sabia que gostava de dragões.
Locutor-sama: Deve ser a influência da autora.
Random: Ouvi dizer que ela quer uma pelúcia dinossauro!
Locutor-sama: Sim. Nada a ver com dragões… Ele pode ser estranha, às vezes.
Random: Muitas vezes!
Locutor-sama: Vamos para casa, Random.
Random: Nós não vamos olhar mais para os bichinhos de pelúcia?
Locutor-sama: Não.
Random: Mas eles parecem estar pensando em coisas perigosas…
Locutor-sama: Não seja bobo, Random. Vamos embora!
[Ouve-se uma risadinha maligna.]
Random: Ah! É o toque do meu celular.

Locutor-sama Adventures

Passou pelos guardas, dando uma voadora! No videogame. Não façam isso em casa, crianças!

Locutor-sama: Nos dias de hoje, a rotina é algo comum para a maioria das pessoas. Quanto a minha autora, ela costuma escolher as coisas mais esquisitas para se fazer, usando a escrita como ferramenta para construir coisas complicadas.
Random: [no ombro do Locutor-sama] Resumindo, em poucas palavras. A Moon é maluca! Maluca!
Sabrina: [olhando um mapa] Todos os autores são malucos.
Locutor-sama: Palavras sábias.
Sabrina: [continua de olhos no mapa] Isso é um tanto confuso. Não faz sentido, Leonard.
Locutor-sama: Leonard? Quem é Leonard?
Random: É você, palhaço! É a décima quinta vez que escuto essa piada…
Sabrina: Hoje, Random? [tira os olhos do mapa para olhar na direção do ombro do Locutor-sama]
Random: Não, nesse mês. Se ele tivesse dito isso várias vezes hoje, primeiro teria questionado a sanidade do meu amigo, mais tarde o colocaria morando na Casa Verde.
Sabrina: Ah. Esqueci que a Casa Verde é considerada como um hospício. Por algum motivo.
Locutor-sama: Eu disse isso quinze vezes esse mês? Estou assustado, pessoal. Será possível que entre todos os personagens da Moon que poderiam perder a sanidade, serei eu a próxima vítima?
Random: Tenho certeza absoluta que nenhum personagem da nossa digníssima autora é normal, amigo Locutor-sama. Fique tranquilo.
Sabrina: [novamente olhando para o mapa] Eu não queria ter de dizer isso, mas nós estamos perdidos. No meio do nada.
Locutor-sama: Perdidos? Se me permite, Sabrina… [mostra a mão para Sabrina]
Sabrina: [entrega o mapa para o Locutor-sama]
Locutor-sama: Eu não acredito nisso! Senhorita Moon, você deu o mapa que ainda não terminou de desenhar!
Sabrina: Bem que eu estava achando um tanto esquisito. [pensativa]
Random: É oficial! A Moon pirou na batatinha.
Locutor-sama: Autora! Autora!
[Ninguém responde. O cenário mudou de um deserto para um local com cenário branco]
Locutor-sama: Eu tenho uma leve desconfiança que a senhorita Moon está zombando da nossa cara. [cruzou os braços, indignado.]
Sabrina: “Uma leve desconfiança”, que palavras educadas.
Random: Tenho certeza que é zoação de parte da Moon! Aquela trollona!
Locutor-sama: Não vamos ficar inventando palavras.
Sabrina: Mas é verdade, Leonard. Nós somos apenas marionetes controladas pela Moon.
Locutor-sama: Sabrina, não diga uma coisa dessas. Você está me assustando.
Sabrina: É só uma metáfora. [deu de ombros]
Locutor-sama: Metáforas. Como vou entender uma coisa que me lembra de meteoros?
Random: Meteoros me lembram do Goku!
Sabrina: Vocês dois são tão estranhos. Bom, ao invés de andarmos porque não nos sentamos? Eu trouxe um baralho de cartas para nós jogarmos.
Random: Vamos jogar as cartas para cima, e gritar bankai?
Sabrina: Não. Vamos jogar seriamente. [finalmente se senta]
Locutor-sama: Sou bom eu jogar seriamente. [senta-se também]
Sabrina: Pensei que você ia falar dramaticamente.
Locutor-sama: Fiz uma aposta com a Tuta-sama para não usar a última palavra que você disse. [em tom muito, mas muito dramático]
Sabrina: Entendo. O que Tuta-sama diz é lei!
Random: [usando binóculos] Falando nela, a Tuta-sama está ali no fundão!
Locutor-sama: Minha nossa senhora! [se levanta e sai correndo na direção da Tuta-sama] Tuta-sama, você está bem?
Tuta-sama: [caída no com a cara no chão]
Sabrina: [chegou logo depois do Locutor-sama, dessa vez ela que estava com o Random no ombro] Ela parece estar sem vida, Locutor. O que vamos fazer?
Random: Chamem os bombeiros de Chicago Fire!
Locutor-sama: Não seja específico, Random. E quanto ao que nós vamos fazer…
[começa a chover um montão de Tuta-samas]
Sabrina: Caramba! E eu aqui, sem um guarda chuva!
Random: É o apocalipse milionário guaxinesco!
Locutor-sama: Isso não é hora de inventar palavras.
[A chuva de guaxinins parou.]
Sabrina: Ufa.
Locutor-sama: Esquisito. Perceberam que as guaxinins sumiram?
Random: Eu notei.
Sabrina: Também percebi, mas o que importa? Só deve ser a Moon se divertindo as nossas custas.
Locutor-sama: A Senhorita Moon não faria isso.
Random: Faria sim!

[Enquanto isso, no escritório da Moon em Happy Green Things]
Moon: O que eu vou colocar agora, na história? Já sei! Um abacaxi gigante que solta lasers, passa a roupa e também dança moonwalk. Que excelente ideia!

– Será que nossos heróis irão sobreviver? Provavelmente! Eles ainda precisam viver muitas aventuras malucas. Imaginem tudo isso com a voz do narrador de Pokémon.

Locutor-sama Adventures, Silly Tales

Tem vezes que você não planeja nada de muito dramático no seu dia, mas a vida pode te surpreender… te mostrando algo dramático! É claro que no bom sentido, e quando eu digo “bom sentido”, quero dizer algo engraçado. Muito engraçado. Se não, qual seria a graça?

Locutor-sama: Não sei se vocês sabem, caso sim, vou me repetir de qualquer forma. Costumo chamar meu carro de “Locutor móvel”. O motivo é um tanto óbvio – eu gosto de coisas dramáticas. E desconfio que sou um tanto repetitivo, mas tudo bem. Narradores podem ser repetitivos, eu acho! Um dia desses, eu estava dirigindo o meu carro, na volta do supermercado. E quem eu encontrei? Tuta-sama, com o carro estacionado.
Tuta-sama: Não vamos poder voltar para a casa?
Beta: Infelizmente não, Tuta-sama.
Tuta-sama: Então… posso chamar um helicóptero?
Beta: Não tem ninguém para buscá-la de helicóptero, Tuta-sama.
Tuta-sama: É mesmo! A Falcona está de folga.
Locutor-sama: Precisa de ajuda, Tuta-sama?
Tuta-sama: Locutor-sama! De onde você veio?
Locutor-sama: Do Locutor móvel.
Tuta-sama: Sei… nome criativo, para um carro. Suponho que se inspirou no Batmóvel?
Locutor-sama: Sua suposição está correta.
Beta: Que maravilhoso vê-lo aqui, Locutor-sama! Você poderia fazer a gentileza de dar uma carona para a Tuta-sama? Ela vai se atrasar para a reunião com o Príncipe.
Tuta-sama: Mas essa ideia é terrível!
Beta: Tuta-sama, o Príncipe precisa da sua presença o mais rápido possível.
Locutor-sama: Não vejo nenhum problema em dar uma carona.
Tuta-sama: Tá… mas algo me diz que vou me arrepender.
Locutor-sama: Tuta-sama entrou no carro comigo. Liguei o meu GPS, como sempre faço, e perguntei para ela onde queria ir.
Tuta-sama: Não era mais fácil você me perguntar isso, ao invés de narrar…?
Locutor-sama: Eu tenho métodos, Tuta-sama.
Tuta-sama: Você tem problema, isso sim! Eu vou para a minha casa.
Locutor-sama: (O GPS tem a voz dele) Continue para a frente, depois de você passar da loja de donuts, vire a esquerda…
Tuta-sama: O seu GPS… tem a sua voz?
Locutor-sama: É melhor do que eu dirigir em silêncio.
Tuta-sama: Você podia ficar falando!
Locutor-sama: Mas se só tivesse eu no carro, eu ia parecer um maluco falando sozinho.
Tuta-sama: Mas você já é maluco!
Locutor-sama: (GPS) Depois da loja de luvas, vire a direta, dê tchau para a estátua de alienígena…
Tuta-sama: Onde tem uma estátua de alienígena na cidade?
Locutor-sama: Em algum lugar, tenho certeza.
[A guaxinim milionária ainda ouviu por algum tempo o GPS do Locutor-sama. Resultado: Ela ficou maluca, mas conseguiu de alguma forma comparecer a reunião com o príncipe.]
Tuta-sama: O Locutor-sama nunca daria um bom taxista.

– É, eu tenho nomes muito criativos para as empregadas da minha guaxinim favorita.
– Estou escrevendo esse post com sono. Não tenho culpa se algo não fizer sentido.
– Oh, mas meus posts não fazem sentido, normalmente. Triste, isso.