Moon: Olha só para elas, Locutor-sama. As ideias…
Locutor-sama: O quê é que tem?
Moon: Elas são várias. Tem muitas bonitinhas e simpáticas, que fico pensando “devo usar”, mas aí acabo
descobrindo algo importante.
Locutor-sama: É?
Moon: Para onde vou levar essa ideia? Fico me perguntando por dias, e não encontro a resposta.
Locutor-sama: Isso é um problema sério, senhorita Moon.
Moon: Talvez eu deva usar aquela ideia.
Locutor-sama: Aquela? Sério, autora?
Moon: Claro! Afinal, todo mundo gosta de queijo.
Locutor-sama: Já conheci pessoas que não gostam.
Moon: Está falando sério?
Locutor-sama: É claro que estou.
Moon: Interessante. Mas ainda preciso usar essa ideia. Da revolução dos queijos.
Locutor-sama: E o que você entende sobre queijos, autora?
Moon: Não muito, mas o que isso importa?
Locutor-sama: Importa muito. Eles também tem sentimentos, autora.
Moon: Os queijos?
Locutor-sama: Sim, os queijos.
Moon: Vivendo e aprendendo.
Locutor-sama: E como. A vida sempre surpreende.
Moon: Certo, e quanto a caixa de lápis de cor?
Locutor-sama: Que caixa de lápis de cor?
Moon: Exatamente. Que caixa?
Locutor-sama: Autora, eu não estou entendendo.
Moon: Vou explicar. Ela sumiu.
Locutor-sama: A caixa de lápis de cor?
Moon: Que caixa de lápis de cor?
Locutor-sama: Mas autora, você acabou de dizer…
Moon: Que caixa de lápis de cor? Você quer que eu repita?
Locutor-sama: Era para isso ser alguma piada?
Moon: Piada? Eu não estou fazendo piada nenhuma, narrador.
Locutor-sama: Tem certeza?
Moon: Absoluta.
Locutor-sama: Bem… Eu vou até ali, e já volto.
Moon: Tudo bem. (observa o Locutor indo embora) Confundir personagens, nunca fica velho!
– Pobre Locutor-sama. Essa autora é muito malvada!
– E a Moon gosta de falar em terceira pessoa. Muito esquisita essa mania, dela.