Happy Green Things

Existem ideias que estão guardadas faz tanto tempo, que quando as achamos nos surpreendemos por termos pensando em algo tão estranho e jamais ter utilizado em alguma história.

Locutor-sama: A autora estava no imaginário, porém bonito e criativo estúdio Happy Green Things. Era um local bastante agradável para escrever e filmar as histórias. No seu escritório, onde recebia a visita do seu contra-regra Hércules e da maioria das vezes, a minha visita.
Moon: Histórias com romance de enredo secundário. Acredito que seja a ideia perfeita! Quem liga para as coisas clichês? Confiança é mais importante do que colocar aquelas… coisas extremamente melosas.
Locutor-sama: Bom dia, Senhorita Moon.
Moon: Oh, bom dia para você, Locutor.
Locutor-sama: Permite-me perguntar uma coisa?
Moon: Depende do tipo de coisa.
Locutor-sama: Você está refletindo em ideias para as histórias do blog?
Moon: Não exatamente, desculpe decepcioná-lo.
Locutor-sama: Não me decepcionou. Você respondeu a minha pergunta, obrigado.
Moon: Não precisa ser tão educado. Você está me dando nervoso, sabia?
Locutor-sama: Mudando de assunto, se me permite, posso saber qual é o meu serviço para hoje?
Moon: Hoje? (cruza os braços e começa a pensa) Difícil de dizer. Estou com várias ideias, e ainda não me decidi.
Locutor-sama: Acredito que seja bom ter várias ideias.
Moon: Ou tenho ideias demais, ou tenho ideias de menos.
Locutor-sama: Isso não é ótimo?
Moon: Seria ótimo, porém eu preferia algo mais meio termo, sabe?
Locutor-sama: Nós nunca podemos ter tudo o que queremos, Senhorita Moon.
Moon: (bate com a mão na testa) Difícil falar com alguém que fala tão corretamente como se tivesse saído de um livro de português. (pensando)
Locutor-sama: O que houve?
Moon: Nada de preocupante. De qualquer forma, você sabia que o Fay fez o papel de Okiura em Kobato?
Locutor-sama: É mesmo? Sabe, eu pensei que se escrevia Fye.
Moon: Fay, Fye, Phi… Olha, você prefere que eu diga algo do gênero: “Aquele mago muito simpático de Tsubasa, que cada pessoa escreve seu nome de um modo diferente?”
Locutor-sama: Peço desculpas, não sabia que tinha mais um modo de escrever o nome do mago.
Moon: Tá, tá. Tudo bem, fazer o quê?
Locutor-sama: Vejo que tem algumas ideias anotadas, em cima da mesa. Posso ver?
Moon: Se você entender minha letra, beleza. Pode ler.
Locutor-sama: (começa a ler o que está escrito no papel)

  • Duendes pulando na cabeça de um abacaxi gigante.
  • Alienígenas que não suportam abacaxi
  • Abacaxis que gostam de jogar Mario Kart.
  • Macaco que sequestra uma doceira para fazer tortas da abacaxi para ele, pois cansou de comer banana.
  • Abacaxis que cantam e dançam.

Moon: O que achou?
Locutor-sama: Interessantes ideias, mas porquê todas são relacionadas com abacaxis?
Moon: Provavelmente porque você pegou uma lista das ideias na letra A.
Locutor-sama: Elas estão organizadas em ordem alfabética?
Moon: Uma pequena parcela, está arrumada. E quando digo “pequena”, você não faz ideia de quantas ainda preciso organizar.
Locutor-sama: Parece um tanto trabalho.
Moon: Isso porque você não viu as ideias guardadas no baú.
Locutor-sama: Em um baú? Qual?
Moon: Tem um aqui, nessa sala. Você nunca o viu porque uso ele para apoiar os pés. (abaixa até o inferior da mesa e puxa o baú para tirar de lá) É esse aqui.
Locutor-sama: Um baú de cor vermelha! Bonito, tem um estilo antigo.
Moon: Não precisa descrever para mim.
Locutor-sama: Tem alguma ideia interessante, aí dentro?
Moon: Não faço ideia. Ele está servindo de descanso para os pés há tanto tempo, que nem sei o que tem dentro.
Locutor-sama: Vamos abrir para conferir?
Moon: Tá. (abre o baú) Olha só o que saiu!
Locutor-sama: Uma abacaxi com capa de Super Herói? Que original!

– Vamos ver se eu consigo postar o mês todo, como fiz em novembro.