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Silly Tales

Dizem que você não deve ficar em cima do muro, pois precisa tomar uma decisão. Mas e se você quiser apenas apreciar a vista? Talvez seja mais confortável ficar sentado em uma cadeira de praia…

[Um cachorro é visto subindo em cima de caixas até chegar em cima de um muro.]
Ramsés: Colombo, o que é que você está fazendo? Rumores dizem que está pretendendo tirar uma fotografia conceitual… Isso é verdade?
Colombo: Fotografia conceitual? Não, não. Isso é coisa de papagaio!
Ramsés: Eu não vou perguntar o porquê de você conhecer um papagaio que goste de fotografia conceitual.
Colombo: Não, não. Eu não conheço! Mas isso é coisa de arara.
Ramsés: Qual dos dois?
Colombo: NÃO SEI MAIS O QUE ESTOU FALANDO! *começa a uivar*
Ramsés: Minha nossa! Ele está surtado!
Colombo: Não! Estou apenas querendo entender as coisas.
Ramsés: Bem. Eu escolheria lugares melhores para tentar entender as coisas.
Colombo: Mas Ramsés! A sociedade atual gosta de coisas concretas. Que você se posicione em opiniões! Opiniões!
Ramsés: É… Digamos que é importante ter uma opinião. Para não ir com os outros, sem entender o que está acontecendo.
Colombo: E concordar para evitar conflito? A sociedade vive em conflitos! A sociedade se move em conflitos…
Ramsés: Estou com uma forte impressão que você andou lendo coisas estranhas.
Colombo: Eu não sei de mais nada, meu caro amigo. Você entendeu todo o meu drama?
Ramsés: Eu… Acho que está exagerando e com ideias desorganizadas.
Colombo: Talvez você tenha razão…! Eu posso ser libertado, agora!

[No dia seguinte, no mesmo lugar.]
Colombo: Não, não, não! Eu acho que tenho de me conformar com isso.
Ramsés: No fato em que você está em cima de um muro, novamente, falando coisas sem conexão alguma?
Colombo: Eu… Tenho opiniões.
Ramsés: Isso é bom.
Colombo: Opinião não é para ser uma coisa ruim. Não concorda?
Ramsés: Isso depende. Se eu discordar, afirmar que é uma coisa ruim ter opinião você ficar bravo?
Colombo: Não, não. Afinal de contas, as pessoas tem todo o direito de ter opinião. Os animais. Os fantasmas. Os alienígenas. Os refrigerantes!
Ramsés: Refrigerantes?
Colombo: Ou seria Geladeiras… Eu não sei! Mas tem uma coisa que consigo entender.
Ramsés: O quê?
Colombo: Eu realmente não deveria passar o tempo lendo comentários na internet…
Ramsés: Oi?
Colombo: Fiquei pensando, cá para mim, será que devo compartilhar minhas opiniões na internet? Mas vejo gente brigando se o certo é biscoito ou bolacha, brigadeiro com chocolate ou brigadeiro de chuchu…
Ramsés: Especialistas afirma que ler opiniões na internet não faz bem para a saúde mental.
Colombo: Que especialistas?
Ramsés: Os do bom senso. Não quero dizer que não devemos ter opinião, mas devemos ter, acima de tudo, bom senso!
Colombo: Como o fato de que as atitudes das pessoas podem mudar o mundo para melhor?
Ramsés: E que os gatos pretos, na verdade, não causam a falta de sorte em ninguém.
Colombo: Interessante discussão, a nossa. Espera um minuto! Hoje é sexta-feira treze!
Ramsés: Como ontem foi quinta-feira doze.
Colombo: Fascinante!

– Aviso: Essa história é para não fazer sentido. A partir do momento, em que você coloca dois animais falando já está desafiando a lógica. Para uma partida de xadrez. Sei lá.

Green House Stories, Ruiva & Mafioso

Eu posso mudar por você, mas ainda assim, lerei livros de mistério e darei risada. Quê? Não, isso não é esquisito!

No quarto do Barman.
Barman: *desenhado, muito concentrado*
Hello: *bate na porta, mesmo aberta* Meu bombom! Você está ocupado?
Barman: Ah! Hellen. Eu estou desenhando. Mas pode entrar.
Hello: Oh, ainda bem. *vai até a direção da mesa dele* Você está…
Barman: Desenhando para um concurso que eu entrei. *coloca os lápis de desenho na mesa*
Hello: Legal! *abraça o Barman por trás* Ainda está no rascunho?
Barman: *vermelho* Bem, isso é a ideia inicial. Não estou satisfeito ainda, com o resultado.
Hello: Eu acho que está ótimo! *tira os braços do Barman* O ângulo está perfeito, apesar dessa mesa estar deslocada, aqui. É um quarto inspirado no do Arnold?
Barman: Sim, você notou! Quando eu era criança, sempre quis ter um quarto desses.
Hello: Bom, ele tem um quarto bem maneiro. Apesar de eu achar que aquele despertador dele é um pouco… Como se diz? Parece uma coisa que a Helga teria no quarto dela, não ele.
Barman: De fato. Se não me engano, acho que foi ele que fez.
Hello: Sério? Bem, se você está ocupado é melhor eu ir para não te atrapalhar.
Barman: Não tem importância. Eu gosto da sua companhia, você não vai me atrapalhar.
Hello: Oh, bom… *cruza os braços* Agatha Christie! *senta na cama do Barman e pega o livro Sócios no crime*
[O tempo passa. Barman termina de ajustar o que tinha no desenho e finalmente se decide em como vai desenhar o quarto. A Hello começa a rir descontroladamente.]
Barman: Hello, o que você está… *olha para trás* Isso aí não é livro de comédia.
Hello: Ah, mas é um livro engraçado.
Barman: Certo, mas não é TÃO engraçado assim.
Hello: Eu sempre dou risada, lendo Agatha Christie.
Barman: Não sei o porquê, mas não estou surpreso com isso.
Hello: Hã? Porquê diz isso?
Barman: Deixa para lá. *vira para frente* E não deite na minha cama.
Hello: Quê? Eu não faria isso! *vermelha*
[Passa mais um tempo. Barman termina a reprodução do desenho, e decide scanear para colorir digitalmente. Ele levanta, para ir ao computador e encontra a Hello deitada na cama dele, dormindo, abraçada no livro.]
Barman: Eu sabia. Hello!
Hello: *não se mexe*
Barman: HELLEN!
Hello: Não fui eu! As batatas sumiram sozinhas! *fica sentada na cama* Ah, Jean. Desculpe, a sua cama está convidativa demais, com esses lençóis lavados. Juro que não babei no seu travesseiro! *com vergonha, levanta da cama*
Barman: Certo Hellen, vamos. Se continuar aqui, você vai acabar dormindo de novo.
Hello: Você ficou bravo, não ficou?
Barman: Não. Agora vamos…
[Os dois saem do quarto. Colombo entra e deita na cama do Barman.]
[Tempo depois, Barman volta sozinho ao quarto.]
Barman: COLOMBO!
Colombo: BOLINHA! VOLTE! Ah, oi. Sua cama estava confortável! *desce da cama e começa a pular, alegre querendo abraçar o Barman*
Barman: Francamente… *acaricia a cabeça do Colombo*

Green House Stories

Sabe quando era uma ideia primeiro, mas a segunda se torna mais engraçada? Então!

(O cão Colombo estava deitado no chão, enquanto Ramsés estava sentado na poltrona da sala de estar, na Casa Verde)
Ramsés: (estava deprimido, então miou tristemente)
Colombo: O que houve, cara *levanta a cabeça*
Ramsés: Você não entenderia.
Colombo: Ah, vamos! Diga-me os seus problemas. *levanta, começa a abanar o rabo* Eu sou seu amigo. Diga! Diga!
Ramsés: Eu não vou me desabafar com você.
Colombo: Então você prefere uma lambida?
Ramsés: Eu falo! Eu falo!
Colombo: Conte-me qual é o seu problema, amigo. *senta olhando para o Ramsés*
Ramsés: É que tem alguma coisa que incomoda meu espírito.
Colombo: Espírito? Devemos chamar os caça-fantasmas? Ou um japonês… Como é mesmo o nome!
Ramsés: Um onmyōji.
Colombo: Isso! Um emoji!
Ramsés: Um onmyōji!
Colombo: O que foi que eu falei? Emoji!
Ramsés: Você não tem jeito. E eu falei pois foi modo de falar!
Colombo: O modo de falar emoji?
Ramsés: Você é impossível!
Colombo: Céus! Devo ser um bom garoto. Cachorros devem ser bons garotos, não é mesmo? O que não faz um mínimo sentido, já que sou um cachorro e não um menino de verdade. *para um pouco de falar para pensar* CÉUS!
Ramsés: Que foi? Que foi?
Colombo: Eu não sou um menino de verdade! Sou o Pinóquio!
Ramsés: Você é louco, ou o quê?
Colombo: Não me confunda! Louco é um personagem da Turma da Mônica.
Ramsés: Você quer ouvir o meu problema, ou não?
Colombo: Mas o seu problema não é que está morrendo de ciúmes do Sir Bigodón que vive recebendo atenção da Hello?
Ramsés: Como é que você sabe disso?
Colombo: Eu farejo ciúmes.
Ramsés: I-isso é mesmo possível?
Colombo: Lógico que não! Eu estava brincando! *abana o rabo novamente*
Ramsés: Se sabia o meu problema, porque me perguntou?
Colombo: É para melhorar a nossa amizade!
Ramsés: Melhorar a nossa amizade
Colombo: Amigos confiam nos outros para contar seus problemas!
Ramsés: Eu não quero confiar meus problemas em um cachorro bobão.
Colombo: Não sou um cachorro bobão, sabia que tenho Q.I. acima da média?
Ramsés: Sério? Ou você está brincando?
Colombo: Estou falando muito sério! Podia dominar o mundo.
Ramsés: Então porque não domina o mundo?
Colombo: Ia dar trabalho, atrapalhar minhas sonecas e ninguém coça a barriga de um soberano malvado.
Ramsés: Detesto admitir, mas é muito inteligente da sua pare.
Colombo: Obrigado! *abana o rabo* Agora vamos lá no escritório da Hello.
Ramsés: Para quê?
Colombo: Apenas vamos! *começa a pular que nem um doido* Vamos! Vamos!
Ramsés: Tá bom! Eu vou! *pula da poltrona* VAMOS LÁ!
Colombo: Yay! Tente me pegar! *sai correndo*
Ramsés: Não consigo acreditar que esse cão tem Q.I. acima da média…
(Eles pararam no meio do caminho, encontraram o Sir Bigodón)
Sir Bigodón: Me salve! Me salve! *abraça o Colombo*
Ramsés: O que aconteceu?
Sir Bigodón: Aquela mulher é louca! Não para de comer paçoca e me dizer que sou adorável.
Colombo: Pobrezinho! Ela não deve dividir a paçoca com ele.
Ramsés: De repente, eu me sinto melhor sobre o assunto todo.
Colombo: Vamos! Se esconda atrás dessa vaso de flor chinês!
Sir Bigodón: Boa ideia!
(Sir Bigodón fica escondido ali)
Ramsés: A Hello vai encontrar ele em segundos.
Colombo: Shh! Fala baixo! Ela pode ouvir.

Silly Tales

Uma história misteriosa? Não, é apenas uma máquina de fazer fumaça.

Locutor-sama: Era tarde da noite, e víamos o gato Ramsés andando tranquilamente pelas ruas. Porém! Uma coisa muito estranha estava para acontecer.
Ramsés: Será que eu arranho esse esquisitão atrás de mim com as minhas belas garras? Céus! Minha unhas estão grandes demais.
Locutor-sama: Posso cortá-las, se você quiser.
Ramsés: Não! Eu corto minhas unhas em um pet shop confiável.
Locutor-sama: E a coisa misteriosa? Ela está para acontecer.
Ramsés: Sim! Ela está. Eu vou ligar para a Hello usando o celular dela! *vai pela lista de contatos* Não! Não!
Barman: (no celular) Alô?
Ramsés: Ah, desculpe. Eu estou mesmo precisando cortar minhas unhas! Foi um engano. Tchau.
Barman: Tchau? *desliga o celular*
Ramsés: Francamente! Quer saber de uma coisa? Eu vou continuar andando, e te ignorar até você ir embora.
Locutor-sama: Está certo, então.
Colombo: Ramsés! *abanando o rabo*
Ramsés: Colombo. É você, a coisa misteriosa?
Colombo: Não sou uma coisa, e não sou misterioso.
Ramsés: É, de fato. Você é muito bobão para ser misterioso.
Colombo: O que quer dizer com isso? Eu posso ser misterioso!
Ramsés: Não enquanto você abanar esse rabo como um bobalhão.
Colombo: Eu não vejo problema nenhum com isso.
Ramsés: É claro que não! Você é um cachorro!
Colombo: Sim, eu sou um cachorro!
Ramsés: Será que você pode parar de abanar esse rabo por um minuto?
Colombo: Mas eu estou contente!
Ramsés: Incrível! Primeiro, um esquisitão me seguindo. Segundo, você aparece!
Colombo: Oh! Boa noite, Locutor!
Locutor-sama: Boa noite.
Colombo: Não vamos para casa?
Ramsés: Pode ser. E você, o que faz fora de casa?
Colombo: Eu estava te procurando.
Ramsés: Na rua.
Colombo: Na rua!
Ramsés: Você podia ter me procurado em casa.
Colombo: Não seja bobo. Eu não farejei você em casa!
Ramsés: *suspira* Vamos para a Casa Verde de uma vez!
Colombo: Sim! Vamos!
Ramsés: Você não vai mesmo parar de abanar o seu rabo?
Colombo: Mas agora fiquei agitado!
Locutor-sama: Ramsés e Colombo foram andando para a Casa Verde.
Ramsés: Como você queria que a gente fosse? Voando?
Colombo: Outro dia a Hello me comprou uma capa.
Ramsés: Você anda se dando muito bem com ela.
Colombo: Está com ciúmes?
Ramsés: Não!
Colombo: Ei… Aquele ai não é o Locutor-sama?
Locutor-sama: *acaba de sair da Casa Verde* É, eu acho que vou acabar ficando por aqui mesmo.
Ramsés: Se o Locutor está ali…
Colombo: Quem está atrás de nós?
Locutor-sama(?): “À noite todos os gatos são pardos” *some misteriosamente*
Colombo: Posso dormir na sua cama essa noite?
Ramsés: A sua cama é maior que a minha! Vamos fazer ao contrário!

Green House Stories

Na Casa Verde, você pode se perder no meio do corredor. Ou apenas se perguntar porque tem alguém te seguindo, narrando todos os seus passos. Dramaticamente.

Locutor-sama: Tuta-sama havia acabado de terminar de resolver, com a senhorita Rosalina sobre algumas reformas que iriam ser feitas na Casa Verde. E então, pode sair da sala para ir embora.
Tuta-sama: Me seguindo até aqui, hein? Olha que daqui a pouco irão pensar que você está interessado em mim, Locutor-sama.
Locutor-sama: A questão não é bem essa, Tuta-sama. O caso é que a senhorita Moon insiste, que normalmente eu narre as histórias nas quais está protagonizando.
Tuta-sama: Quanto palavreado! Tá legal. A dona Moon gosta de perturbar mesmo a minha vida. Você não tem culpa disso.
Locutor-sama: Fico contente que pense dessa maneira, Tuta-sama.
Tuta-sama: Quero você me seguindo com um metro de distância.
Locutor-sama: Um metro de distância, Tuta-sama? Isso é um tanto longe, não acha que está exagerando?
Tuta-sama: Quem paga o seu salário de narrador sou eu, Locutor-sama. Já esqueceu disso, e que posso tomar o seu microfone?
Locutor-sama: Por favor, não tire meu microfone de mim.
Tuta-sama: Não diga isso como se eu fosse manchar a sua dignidade.
Locutor-sama: É claro que iria, Tuta-sama! Acredite em mim. Afinal de contas, o que é um narrador sem o seu microfone?
Tuta-sama: Tenho certeza que não conheço outros narradores que precisam de microfone para falar.
Locutor-sama: Pode ser, mas eu sou um narrador diferente. É como se o microfone fosse minha marca. Sem ela, quem sou eu? Apenas um qualquer.
Tuta-sama: Sem o seu microfone? Não exagere, Locutor! Não está sendo dramático. Apenas fresco! Para que tudo isso, homem? Se é realmente um narrador, não tem que ficar se preocupando tanto com imagem. E que história é essa, de estar usando roupa formal e que ainda por cima é quente para caramba?
Locutor-sama: Garanto a você, não estou vestindo isso por diversão.
Tuta-sama: Vai dizer que é tudo coisa da dona Moon, não é verdade? Tanto faz. Vamos embora logo.
[Um coelho e um leão passaram pelo Locutor e pela Tuta-sama.]
Tuta-sama: Mas o que é isso? São personagens.
Locutor-sama: Na verdade, não. Ramsés! Colombo!
[o gato e o cão pararam, e olharam para os dois]
Ramsés: *fantasiado de coelho*
Colombo: *fantasiado de leão*
Tuta-sama: Não vou me intrometer nas diversões dos outros, mas de qualquer forma… O que estão fazendo fantasiados?
Ramsés: Bom, eu queria convencer a Hello para voltar na Casa Verde. E o Colombo acabou se fantasiado… Eu não sei.
Tuta-sama: Faz mais sentido um gato se fantasiar de leão, do que um cão. Não concordam?
Locutor-sama: Acho que não faz sentido, animais estarem fantasiados de outros animais. Só é apenas a opinião de um mero narrador, não importa muito.
Tuta-sama: Tem razão, Locutor. Exceto pelo fato que você não é apenas um narrador… também é um cara muito chato.
Locutor-sama: É difícil ser agradável e dramático ao mesmo tempo.
Tuta-sama: Imagino que seja.