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Happy Green Things

Sim, eu reapareci.

Moon: Estou aqui na frente de Happy Green Things. Não posto desde 31 de agosto do ano passado. Como as coisas devem estar indo, sem mim? Vamos ver se a Cola-sama e os outros estão cuidado bem do meu-
[Abre o escritório. No andar térreo, há várias versões diferentes da Cola-sama. Moon está espantada e chocada ao mesmo tempo.]
Moon: Mas que barbaridade é essa?
Certinha: Olá, eu sou a Certinha… Isso aqui é uma partida de Paintball.
Moon: Sai pra lá com isso! Não quero tinta na minha roupa.
Lovely: Sou Lovely! Estamos nos divertindo enquanto a autora não vem.
Suspeita: Shh, essa é a autora!
Linazinha: Rápido! Vamos limpar tudo isso!
[As várias versões da Cola-sama fazendo uma magia pra toda a sujeirada de tinta sumir.]
Moon: Bem melhor assim. Onde está a Cola-sama?
Certinha: Está dormindo. Eu vou chamá-la.
[Certinha usa um apito. Cola-sama aparece com um martelo na mão, que é de brinquedo.]
Cola-sama: Ora, ora, ora… Se não é a senhora autora…
Moon: É senhorita autora pra você!
Cola-sama: É senhora, sim. Vai fazer trinta esse ano, e quer ainda ser chamada de senhorita? Me poupe.
Moon: O que está fazendo com esse martelo?
Cola-sama: Ele é de brinquedo. Aqui ainda é um blog de família. Mas resolvi usar ele, na sua cabeça, quando você voltasse.
Moon: NÃAAAAAO.
Cola-sama: Não se preocupe. Não vai doer nadinha.
Moon: Sai de perto de mim!
Cola-sama: Meninas, segurem ela!
Moon: Não! Não!

No mundo real.
Moon: Caramba! Que sonho mais realista que eu tive! A Cola-sama estava ameaçadora! E gente, eu não posto no meu blog desde o ano passado? Se piscar, vai ter passado um ano!
[Moon pensa enquanto está sentada na cama.]
Moon: Melhor eu ir postar alguma coisa.

No Happy Green Things.
Moon: Gente! (com flores) Sou eu! Tudo bem?
Lalali: É a autora!
Cola-sama: Não acredito.
Hércules: Quem é vivo, sempre aparece.
Lalali: Que horror! *dá uma cotovelada no Hércules* Estamos felizes em vê-la, autora. Como tem passado?
Moon: Por várias situações… Muitas difíceis. Não sei. Tiveram as simples. Depressão. Falta de motivação. E preguiça.
Hércules: Cada um com suas batalhas.
Lalali: Hércules! Não cisme com frases de efeito.
Cola-sama: Até agora, estou achando muito apropriado.
Lalali: Puxa vida, autora. Mas mesmo assim, você podia ter aparecido! Estamos sempre prontas pra ajudar você, no que der e vier.
Hércules: Contanto que aumente meu salário…
Cola-sama: E o meu,
Moon: Conversem com a Tuta.
Cola-sama: Essas flores são de mentira?
Moon: São, mas meu amor por vocês é de verdade.
Lalali: Aah que meigo!
Cola-sama: Vê se não some de novo.
Moon: *arrepio* Claro que não vou sumir!

Happy Green Things

Escritores desaparecem, mas eles não são mágicos!

Locutor-sama: *segurando o microfone* Estou aqui em Happy Green Things, no escritório da senhorita Moon. Se não estou errado, se meus olhos não estiverem me pregando peças… a autora está aqui!
Cola-sama: Caramba! Já tinha esquecido do rosto dela…
Lalali: Autora! Você voltou!
Moon: *mexendo no celular* Não, sim, like. Não, não. Sim, link. Três virginianos??? É perseguição??? SÓ EXISTE ESSE SIGNO?
Lalali: *baixinho* Ela está usando aplicativo de namoro.
Cola-sama: Percebi. Mas ser exigente não vai levá-la a lugar nenhum.
Moon: Não que eu tenho algo contra o signo de virgem, mas parece falta de criatividade do algoritmo. E aí? Como estão?
Locutor-sama: Bom, eu fui descongelado faz pouco tempo, e a situação aqui no domo não é-
Moon: Quem te descongelou?
Cola-sama: Fui eu. A Rika tem um locutor feito de papelão, pelo amor! Eu tive que dar pra ela o amigo, caso contrário, ela estaria parecendo lelé da cuca.
Moon: Caramba. Cola-sama ficou com pena de alguém? Isso é raro…
Cola-sama: Raro nada! Tenho coração, viu.
Moon: E outra descoberta surpreendente!
Lalali: Autora. Não amole a Cola-sama. É ela quem cuida daqui quando você está ausente!
Cola-sama: O que tem acontecido com alta frequência.
Moon: Vocês tem razão. Preciso me dedicar mais!
Cola-sama: Precisa mesmo.
Lalali: Concordo!
Locutor-sama: Lógico! Estamos aqui no que precisar.
Hércules: (somente a voz) Gente! Fiz pãozinho quentinho pra nós!
Lalali: Eba!!
Locutor-sama: Vamos lá.
Cola-sama: Estou indo… Não dispenso pão quentinho.
Moon: Pão quentinho não dá dor de barriga…? Ou é bolo? Quer saber, paciência.

– Historinha curtinha, mas quem sabe na próxima, escrevo mais. Beijos e não me liguem (piada).

Happy Green Things

Não confie completamente em um autor, pois você não sabe quais são as esquisitices que ele carrega!

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
Moon: *com um chapéu, que é uma batata na cabeça* OH! Grande batata falante, hoje o que irá trazer para a minha mente? Me ajude a construir uma boa ideia! QUE VENHA A ALEATORIEDADE!
[A autora espera por uma boa ideia vir. A ideia não vem]
Moon: Será que meu chapéu está quebrado?
*tira o chapéu pra checar e olhar, todos os lados dele*
Moon: O chapéu parece estar normal, pra mim.
*olha o chapéu mais uma vez, coloca na cabeça novamente*
Moon: Será que a conexão dele está lenta, devagar demais pra se conectar devidamente ao grande céu das aleatoriedades? OU A FONTE DE ALEATORIEDADES SECOU?
*andando em círculos no escritório*
Moon: Não, não. A fonte de aleatoriedades não secou. Seja esperta, dona Caroline. Você sabe que uma coisa dessas é impossível. Não há como eu saber se ela secou! Ou melhor, é possível sim, mas isso significa que tenho que estar conectada devidamente a grande fonte. Se eu não estiver, não saberei!
*aponta para o teto*
Moon: E nesse estado de espírito, jamais me conectarei com a grande fonte. Preciso ser uma madame ajuizada! Terei que recorrer ao grande mestre, e ao marido do respectivo?!
*Random aparece no tempo devidamente apropriado*
Random: Olá autora, que se passa?
Moon: Random, meu querido boneco de palito adorável!
Random: Deixe de lado as palavras lisonjeiras. Você não é o Locutor-sama!
Moon: Preciso me conectar a grande fonte. A grande fonte das aleatoriedades!
Random: *chocado* Autora! Ninguém, eu lhe digo, ninguém, pode se conectar a fonte das aleatoriedades! Ela é sagrada! Deve ser algo restrito para os verdadeiros mestres.
Moon: Mas… Mas é você! Você é um verdadeiro mestre.
Random: Só se for mestre pokémon! O Capitão sempre me diz: Random, você sabe muito bem que não pode jogar Pokémon Ruby antes de dormir. Mas eu escuto?! Lógico que não. Eu sou teimoso….
Moon: Estou chocada com a minha descoberta. Mas pra mim, você é um mestre.
Random: Obrigada por suas palavras lisonjeiras, autora. Mas ainda assim, estou longe para ser um dos grandes mestres. Devo dizer que ainda sou um estudante das aleatoriedades, ainda há muita ingenuidade no meu ser! Preciso estudar bastante ainda, pra alcançar um nível aceitável para um simples mortal.
Moon: Caramba, Random! Quantas coisas bonitas você falou. Está melhor que o Locutor-sama!
Random: Pois é. Sinto falta dele, ainda vai demorar, o pessoal congelado? Sabe? Por causa da história da Saga do Domo?
Moon: *começa a assobiar, despreocupadamente*
Random: Autora! Você nem consegue assobiar!
Moon: Nas minhas histórias, eu posso tudo. Até voar! VOAR!
*a autora sai pela janela, e sai voando igual passarinho*
Random: E depois eu que sou o aleatório…

— História baseada em fatos reais?! Estão doidos? Ela é baseada em aleatoriedades, muito obrigada.
— Fun fact: Eu não tenho um escritório na vida real. Que dó!

Happy Green Things

I always liked to play with fire.

Locutor-sama: A autora cuidadosamente escolhe as letras, enquanto digita no seu computador. As escolhas de palavras são muito importantes, para formar textos, construir parágrafos e criar um texto inteiro! O serviço completo é satisfatório, mas há muito trabalho no caminho.
Moon: E haja trabalho nisso!
Cola-sama: Você pega o ritmo novamente. Nós… Acreditamos em você.
Bianca: Mesmo que demore pra pegar o ritmo, estamos aqui. Esperando. O que parece ser uma eternidade.
Larissa: Achei que nossas personagens não teriam a noção do tempo, enquanto estivessem dentro do domo.
Rika: Disfarça! Essa é uma daquelas historinhas cheias de metalinguagem.
Larissa: Aah! Entendi o que quis dizer! *faz um sinal positivo com a mão*
Moon: Toda vez que invento história seriada, é um drama pra terminar.
Cola-sama: Não acho um drama bom o suficiente, pra se tornar uma novela coreana.
Moon: Drama… Dorama, é entendi sua referência. Que excelente comparação.
Cola-sama: Obrigada. Estou de bom humor.
Locutor-sama: As palavras vão se tornando um texto reunido de várias frases. Tudo muito bom, tudo muito feliz, tudo muito interessantíssimo. Mas! Não é só dessas coisas que vivem o autor.
Moon: O escritor também vive de beber água!! Eu vou é levantar e fazer isso.
Locutor-sama: A autora faz sua pausa para beber água. Se hidratar é importantíssimo! Sem água, sem inspiração. E tudo retorna ao normal.
Moon: Estou escrevendo! Estou motivada! Veja! Quantas frases já foram formadas com palavras cuidadosamente escolhidas!
Rika: Posso pedir um retorno cheio de purpurina?
Bianca: Eu quero trocar meu travesseiro…
Larissa: Uma piscina lá no domo iria bem. Ah! E meu pijama pinica.
Rika: O meu pijama está apertado, ou me deram um com número errado?
Bianca: É porquê você usou o MEU pijama.
Rika: Caramba! Quem diria que a solução para o meu problema, podia ser tão simples. Que simplória!
Larissa: Nós estamos atrapalhando a autora. É melhor voltarmos outra hora.
Bianca: Mas o domo é no estúdio Happy Green Things.
Larissa: Nós podemos ir pra outra sala-
Locutor-sama: A autora abaixa a cabeça na mesa.
Moon: Eu sou uma piada! UMA PIADA!
Cola-sama: Calma, calma. Não precisa dessas demonstrações patéticas.
Moon: Preciso terminar de escrever a saga do domo! Eu sou uma PIADA toda vez que escrevo história seriada…
Cola-sama: Bom, isso não dá pra negar…
Rika: Cola-sama! Gentileza gera gentileza.
Cola-sama: Certo, mas gentileza não paga o meu salário.
Tuta-sama: Sou eu quem pago!
Moon: Bom. Nada mais tenho a dizer, mas meus esforços não são em vão.
Bianca: Seus esforços nunca são em vão, autora.
Moon: Obrigada, gente.
Tuta-sama: Obrigada nada! Tem personagem ainda no vácuo, sabiam?

Happy Green Things

Há um mês atrás, era o meu aniversário! (e mais um dia) Saudades suas, bolo de maracujá!

No escritório da autora, em Happy Green Things
[A autora está pensativa, olhando para uma tela em branco do programa de editar textos. Reflete quais palavras irá escolher, qual é o início mais impactante para começar sua história.]
Moon: Um, dois, três, testando! Falou o radialista. Radialistas dizem isso? Não sei. Não conheço nenhum radialista, mas provavelmente eles devem testar as coisas.
Lalali: Autora.
Moon: Olá, Lalali. Como vai a vida?
Lalali: Você está digitando em pé.
Moon: Ah? Isso? Estou fazendo pra me determinar em escrever. Quando eu escrever 100 palavras, posso sentar na minha poltrona vermelha.
Lalali: Parece divertido. *sem surpresa nenhuma, da loucura da autora*
Moon: Divertido, é. Quero dizer, não é nada divertido. Escrevi pouco, mas vou sentar mesmo assim.
[A autora senta na poltrona vermelha, do seu escritório.]
Lalali: Autora, agora sobre coisas importantes…
Moon: Sentar em um lugar confortável é importante! Faça isso, sente-se também, por gentileza.
Lalali: Ah! *puxa uma cadeira* Autora, precisamos conversar.
Moon: Nós já estamos conversando! *olha para a expressão séria de Lalali* Ah sim. Sem piadinhas. O que há na parada?
Lalali: Autora, os unicórnios estão preocupados com um vício seu. E eu também!
Moon: Vício? Pfft. Eu não tenho vícios.
Lalali: Autora, nós estamos falando de um péssimo hábito! Para a sua pele!
Moon: Ah! Você está falando daquilo. Olha, eu não sei do que você está falando… Eu tinha parado isso uns dois dias, melhorava, mas aí voltou e…
Lalali: Não se coloca suco de uva na pele!
Moon: Suco de uva? Quem te falou que faço isso?
Lalali: Não importa. Mas nós sabemos, autora, que isso não é creme, para se passar na pele.
Moon: Mas eu não-
Lalali: Autora, por favor. Já foi bem difícil, convencer os unicórnios que eu era o suficiente para trazê-la a razão…
Moon: Lalali, por tudo que é mais sagrado e de luz, eu não passo suco de uva na minha pele.
Lalali: Não?
Moon: Não.
Lalali: Tem certeza?
Moon: Absoluta certeza.
Lalali: Então, o que significa isso? Que encontrei na geladeira?
[A Chefe das Ideias mostra uma garrafa de suco de uva integral.]
Moon: Isso é suco de uva.
Lalali: Então você confessa!
Moon: Eu confesso que gosto de suco de uva.
Lalali: AHÁ!
Moon: Lalali, eu apenas bebo suco de uva.
Lalali: Tem certeza?
Moon: Absoluta.
Lalali: Posso confiar em sua palavra?
Moon: Olha, você pode confiar em mim como pessoa, mas como escritora, sempre fique de pé atrás. Escritores nem sempre confiam nas suas próprias palavras!
Lalali: Profundo.
Moon: Obrigada.
Lalali: Estou de olho em você, hein?

Silly Tales

Estou tentando, tentando, tentando… 123 Testando!

Em algum lugar, da Cidade dos Cinco Monumentos
Moon: Eu preciso escrever uma história para o blog. Não tenho exatamente certeza ainda, no momento, do que exatamente eu irei escrever. *pensa um pouco, parada na calçada* CÉUS, ME DEEM UM SINAL DO QUE ESCREVER HOJE!
[O céu, aparentemente escutou a resposta, pois caíram milagres de biscoitos com gotinhas de chocolate na cabeça da autora.]
Moon: Minha nossa! Então é esse, o sinal dos céus? Obrigada, seja quem for! Será que tem uma pessoa lá em cima que, aguarda o momento certo para tacar biscoitos em cima de alguém? *pensa um pouco* Nas minhas historinhas, tudo é possível.
[A autora recolhe os cookies que caíram do céu, colocando em uma caixa convenientemente colocada para uma situação como essa.]
Moon: Ainda bem que eu penso em tudo! Obrigada, caixa com um joinha desenhado! Você salvou a calçada, de ficar com um montão de cookies. E, olhando melhor, esses biscoitos me parecem feitos de algodão. Minha nossa! Eles podem pertencer a alguém. Melhor procurar pelo dono, ou dona, sei lá, desses biscoitos.
[Moon pega um carrinho para levar a caixa. Observa as pessoas na rua, mas todas elas pareciam apressadas. Nenhuma parecia interessada no que ela estava levando.]
Moon: Hmm. Já vi que vai ser difícil encontrar alguém para perguntar sobre isso. Oh! Uma floriculta!
[Pausa o carrinho na frente da floricultura. Uma senhorinha simpática, está cuidando da loja.]
Moon: Bom dia, minha senhora.
Senhora: Bom dia, jovem.
Moon: A senhora saberia me dizer, de quem são esses biscoitos?
Senhora: Ora, ora! *olha para dentro da caixa* Que coisa mais curiosa.
Moon: De fato, é algo bastante curiosa para se encontrar, hoje em dia. Principalmente em tão grande quantidade!
Senhora: Sim, mas não era isso que eu ia dizer. *ajeita os óculos*
Moon: O que você ia dizer?
Senhora: Eu ia dizer, que passou um rapazinho levando vários desses.
Moon: Um rapazinho?
Senhora: Bom, ele tinha sua idade. Não deve estar muito longe, passou agora há pouco, próximo na pastelaria.
Moon: Agradeço, senhora.
[A autora vai andando pela calçada, até encontrar o rapaz que a florista descreveu.]
Moon: Ei! Moço!
Rapaz: *vira de costas* Sim?
Moon: É você que estava carregando isso aqui…?
Rapaz: Meus biscoitos! *surpreso* Obrigado, obrigado!
*chacoalha a mão da autora com entusiasmo*
Moon: Não há de quê. Ei! Esse é o meu personagem!
Biscoito: Autora! E aí? Chocolate?
Rapaz: Bom, ele apareceu no lugar das minhas coisas.
Moon: Pode me dar, eu me responsabilizo por ele.
Rapaz: Ótimo. Tive que impedir ele de entrar em uma padaria, depois numa doceria, depois numa sorveteria. Ainda bem que sou rápido.
Biscoito: Hm. Eles nunca iam saber o que os atingiram.
Moon: Francamente, Biscoito. Você só passa vergonha!
Rapaz: Mais uma vez, obrigado.
[O rapaz vai embora, alegre. O Biscoito parecia chateado.]
Moon: Não tem nada a dizer em sua defesa?
Biscoito: Tem chocolate?
Moon: Não!

Happy Green Things

Os dias podem ser curtos, ou cumpridos, porque o tempo não faz sentido. Nem o clima. Nem mesmo esse título!

No estúdio de Happy Green Things, no escritório da Moon.
Moon: O tempo é relativo. Nada é por acaso, e nada faz sentido. Pão de queijo é muito bom. Acabou o sabonete.
[Digitando frases estranhas, pra criar um teste de impressão]
Cola-sama: Ô autora.
Moon: Duendes existem. Refrigerante faz mal. Suco de uva é muito bom. Que vontade de comer pão de queijo.
Cola-sama: Autora.
Moon: Não tenho mais nenhuma ideia do que colocar aqui… Acho que vou apelar pra gerador aleatório.
Cola-sama: AUTORA!

[A autora cai da cadeira.]
Moon: O quê é? Meu deus, nem se pode escrever para fazer um teste de impressão em paz?
Cola-sama: Não está esquecendo de nada.
Moon: Tem razão. Preciso fazer minhas orações. Não as de português, mas você me entendeu.
Cola-sama: Não está escrevendo as Lady Bow Warriors? No momento, elas estão presas em uma área, protegida por um domo. Você deve saber que, tem a responsabilidade de continuar a história…
Moon: Eu sei! ME DEIXA! Eu sei o que estou fazendo.
Cola-sama: Você diz isso sempre. E depois, fica meses sem postar!
Moon: Ninguém é perfeito. Nem deuses são.
Cola-sama: Você é, literalmente, a autora das histórias. Pode-se fazer uma deusa, se quiser.
Moon: Que bonito! Você está tão gentil, hoje. E tão profunda!
Cola-sama: Eu vou te bater.
Moon: Calma! *levanta as mãos* Sem violência, porque ela não chega a lugar algum. Eu sei o que estou fazendo.
Cola-sama: Ainda bem que você sabe o que está fazendo. Não consigo fazer ideia ALGUMA do que VOCÊ está aprontando.
Moon: Ora, Cola-sama. Sabe como é, o de sempre. Escrevendo aqui e ali, e tudo mais.
Cola-sama: Você ficou sem escrever faz meses, histórias novas aqui no seu blog.
Moon: DEUS! PARE DE ME COBRAR, MULHER! Estou tentando compensar. E não está ajudando na minha concentração
Cola-sama: Fico feliz em estar sendo útil.
Moon: Não seja sarcástica. Sem sarcasmo, por favor! Falha de comunicação custa caro.
Cola-sama: De fato, finalmente estou escutando palavras sensatas.
Moon: De qualquer modo, estou aqui escrevendo histórias. Estamos nós duas aqui, não estamos?
Cola-sama: Infelizmente, tenho que olhar pra sua cara de bolacha.
Moon: Eu não tenho cara de bolacha!
Cola-sama: De qualquer maneira, nós estávamos… *se vira de costas* Preocupados com você.
Moon: Ah, é mesmo? *desliga o monitor*
Cola-sama: Sim. Todos achávamos que você desistiria de escrever.
Moon: Bobagem! Eu amo escrever, e falar bobagens aqui no blog.
Cola-sama: Até mesmo… Me escrever?
Moon: Óbvio, minha cara. Você está aqui, e eu ainda não te chutei das histórias. E olha, eu já poderia ter te deixado cair no esquecimento.
Cola-sama: Eu também senti sua falta, autora.
Moon: Que linda! A minha querida contrarregra tem sentimentos…
Cola-sama: Cale a boca!

Silly Tales

Essa coisa de conversar consigo mesmo é uma tremenda maluquice, porém escritor já não é uma pessoa normal, mesmo!

Moon: Estou aqui na dimensão das Moonzinhas. O objetivo da história de hoje, é encontras coisas desconhecidas! Coisas inesperadas! Algo que seja interessante o suficiente para escrever sobre.
[Andando pela dimensão, onde apenas se vê o chão, e o horizonte infinito, brilhante, e cores roxas e azuis, como se fossem nuvens no cenário.]
Moon: Muito bonito esse lugar. Pena que preciso treinar ainda mais, minha habilidade de descrição para melhor ilustrar onde estou explorando…
[Anda mais um pouco. Encontra um robô, abandonado e em perfeito estado.]
Moon: Um robô! Mas que belezinha. Mesmo sendo de brinquedo… Adorável. Como será que chegou aqui? Será que finalmente virão os robôs, e iremos todos sermos participantes da vida moderna de-
[O robô faz barulho. A autora se espanta, pulando para trás.]
Moon: Ele ligou sozinho! DO NADA! Mas que loucura.
[A autora observa o robô. O robô a observa. As luzinhas dos olhos da criatura metálica, estão ligados.]
Moon: De onde será que você veio, senhor robô? Será possível, que criei você, pra me fazer companhia?
[As luzes dos olhinhos do robô estão piscando, como se dissesse que sim.]
Moon: Resposta afirmativa, é! Muito bem, muito bem. Pensando aqui, se tenho uma boa ideia do que podemos falar, que seja divertido para nós dois, e também pra quem está lendo esta história.
[O robô nada faz, dessa vez. A autora pisca várias vezes, esperando que ele fala em um idioma compreensível para ela, e também para os outros humanos, que queiram entendê-lo.]
Moon: Sinto que você quer passar uma mensagem, robô. Senhor, eu devo confessar que, como ser humano estou curiosa. E como escritora, estou entusiasmada com uma possível parceria criativa.
[O robô pisca os olhos novamente, as luzes piscam.]
Moon: Imagine só, uma parceria nossa! Abriria inúmeras possibilidades. Sei que você é apenas um brinquedo, mas você é adorável. Talvez deva levá-lo para doar para uma criança.
[O robô pareceu gostar da ideia. Saíram flores, e a expressão neutra dele mudou para um sorriso.]
Moon: Opa! Então eu entendi a mensagem. Venha, robô! Vou te dar de presente para uma criança.

[A autora agora está no parque, na cidade dos Cinco Monumentos]
Moon: É um belo dia de sol! Tempo ameno, sem nenhum calor exagerado. Temperatura ideal, para criar uma memória especial para uma criança.
Robô: Beep-beep.
Moon: Resolveu falar? Estou impressionada.
Robô: Beep. Beep?
Moon: Não sei quando uma criança vai aparecer, robô. Podemos ficar aqui horas. Ou pode aparecer no próximo instante!
Menina: Tia! Tia!
Moon: Olá, menina. Está perdida?
Menina: Não, tia. Estou com meus dois tios ali. O tio Marcelo e o Tio Tássio.
Moon: Ah! *olha em direção dos dois homens, são irmãos*
Menina: Os tios deixaram eu dar oi pro seu robô.
Moon: Dê oi, robô!
Robô: Beep. Beeep! *florzinhas parecem de novo*
Menina: Nossa! Que legal suas florzinhas.
Moon: Ele gostou de você. Tome, leve de presente.
Menina: Verdade?
[A autora dá tchauzinho para os irmãos, que estão de olho na conversa. Eles respondem com um sorriso amigável, a autora também sorri.]
Moon: Se os seus tios gostarem do robô, vocês podem ser amigos para sempre.
Menina: Para sempre? *olhinhos brilhando* Gostei de você, tia. Nós nos vemos por aí?
Moon: Mas é claro!
Menina: A propósito, meu nome é Raíssa.
Moon: Pode me chamar de Moon. Seu nome é lindo, Raíssa.
Raíssa: Obrigada, Tia! Preciso ir, vou buscar a mamãe no clube das floristas. Tchau, tia Moon!
Moon: Tchau Raíssa! Cuide bem do robô, está certo?
Raíssa: Eu prometo!
[A criança vai embora, feliz, mostrando o robô que ganhou de presente. Os tios avaliaram que o brinquedo nada tinha de perigoso, então deixaram ela levar.]
Moon: Como é que se diz? “Fazer o bem, sem olhar a quem?” História com final feliz. Te desejo muitas felicidades e brincadeiras, senhor robô!

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Cabelos cumpridos nem sempre dão certo, porque precisa de uma movimentação dramática para apresenta-los.

Em um parque da Cidade dos Cinco Monumentos
[A Moon está sentada em um banco de madeira, escutando música em fones de ouvido sem fio. Ela está de braços cruzados e com cara emburrada. Rosalina está passeando no parque junto de uma de suas amigas, Nana. As duas conversavam animadamente até se depararem com a autora, que apenas Rosalina reconheceria, mas ainda não a tinha visto.]
Nana: Aquela moça ali parece uma estátua. Parece um daqueles velhinhos que ficam bravos, quando perdem na partida de damas da praça.
Rosalina: Isso foi extremamente específico.
Nana: Bom, em qualquer idade pode se faltar espírito esportivo.
Rosalina: Isso é verdade. Lembro-me dos tempos de escola que… *repara bem na moça em que Nana falou*
Nana: Na escola dificilmente temos colegas assim. Espírito esportivo! Imagine só,
Rosalina: Autora? O que será que aconteceu… *pensando* É melhor vermos se ela está bem. Pareceu-me estar precisando ver outros seres humanos!
Nana: Entendo. Não diga mais nada, Rosalina! Mostraremos a ela nossas habilidades em ação.
Rosalina: Exato!
[As duas se aproximam da autora. Nana é a primeira a falar.]
Nana: É um bonito dia pra se ouvir música!
Moon: *muda a expressão e guarda os fones de ouvido*
Nana: Não é?
[A autora está com uma expressão brava, mas suaviza um pouco]
Moon: Eu só quero ficar maneira usando fones de ouvido.
Rosalina: *pensando* Definitivamente a Hello é a avatar da autora.
Moon: Entendem o que sinto?
Nana: Bom, eu acho que é muita neura de pensar que deve fazer as coisas dessa forma.
Moon: Que coisas?
Nana: Se você quer ser maneira, não precisa de fones de ouvido.
Moon: É que eu queria tirar foto de blogueirinha com fones de ouvido.
[Nana olha para Rosalina, como se quisesse uma explicação]
Nana: Tem cada pessoa esquisita nesse mundo.
Rosalina: *apenas concorda com a cabeça*
[A autora parece chateada com isso]
Nana: Eu falei no bom sentido! Não precisa ficar chateada assim!
Moon: *dá de ombros* Cansei dessa história, eu simplesmente vou sair andando.
Nana: A história não pode te cansar, minha cara. A história faz parte de nós!
Rosalina: Nana agora você está começando a-
Nana: Começando a quê? Está bem claro que essa moça precisa que levantem o astral dela! Ela não pode sair andando do parque, em um dia lindo como esses.
Rosalina: Nana, existem pessoas que fazem o que bem entendem. E está tudo bem assim.
Nana: *olha pra autora e olha para a Rosalina* Conhece ela?
Rosalina: Ah sim, ela aparece por aqui de vez em quando.
Nana: No parque? Ah! Olhe só um, pipoqueiro! Acho que vou comprar um saquinho.
[A autora fica sozinha com a Rosalina. E então, resolve perguntar a pergunta importante!]
Rosalina: Está tentando escrever personagens que não estão à parte da sua presença, como autora?
Moon: Sim! Como é que foi que você adivinhou?
Rosalina: Bom, você fez que a Nana fosse comprar um saquinho de pipoca, em um momento conveniente pra eu te perguntar isso.
Moon: Não há nada que posso dizer pra acrescentar na sua observação.
Rosalina: Não basta dizer “é isso mesmo?” Não vejo necessidade de falar tanto, se podia ter economizado sua resposta em palavras.
Moon: Estou falando qualquer besteira por causa da contagem de palavras.
Rosalina: Ah. Muito profissionalismo de sua parte.
Moon: Estou tentando me sentir útil, mesmo que esteja sem criatividade exata pra fazer uma boa história.
Rosalina: Bom, eu vou dar pontos por você estar se esforçando. Aquilo ali é uma abelha falante?
Moon: Estou testando umas coisas aleatórias, tente ignorar, por favor.
Rosalina: Fica difícil de ignorar uma abelha falante, sabe.
Moon: Estou adicionando recursos interessantes. Não se acostumou, trabalhando com a Hello?
Rosalina: Recursos interessantes, é a nova forma que você chama aleatoriedades, estou vendo.
Moon: Preciso renovar meus termos, Rosalina.
Rosalina: Você definitivamente usa a Hello de avatar, não é…
Moon: Ah sim, bom, que autor não tem um personagem pra usar de avatar?

Happy Green Things

A vida é cheia de escolhas, mas essas escolhas não estão disponíveis, detalhadas em um guia publicado na internet. E ainda dizem que a vida é um jogo!

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
[A autora estava olhando fixamente para a parede vazia, em seu escritório. Era isso o que o narrador pensava! Mas na verdade, estava visualizando os passos de uma das danças, do jogo Just Dance 3.]
Locutor-sama: Senhorita Moon??
Moon: Ah. Olá, narrador.
[A autora começa a dançar.]
Locutor-sama: Você está dançando para uma parede vazia.
Moon: Não diga. Estou treinando, nunca viu?
Locutor-sama: Mas na direção de uma parede vazia?
Moon: Eu sei que é na direção de uma parede vazia. Mas é porque não tenho um espelho aqui. Como é que é o nome daquele espelho alto?
Locutor-sama: Ah, o nome do espelho é-
[A autora interrompe o Locutor]
Moon: Não diga! Vou ter que ir ao buscador, descobrir o nome.
Locutor-sama: Não vai demorar nem dez minutos, pra fazer isso.
Moon: Pensando bem, ninguém fala buscador. Todo mundo fala o nome do site e pronto.
Locutor-sama: Mas buscador é o nome pra isso?
Moon: Acho que site pra pesquisar fica meio estranho.
Locutor-sama: Acho mais estranho buscador.
Moon: Bom. O que importa é que deu pra entender o que quis dizer.
Locutor-sama: Sim, até foi possível entende-la. Mas e quanto à razão para estar dançando?
Moon: A razão de eu estar dançando é por causa de- Espere, eu já falei sobre isso na narrativa lá de cima, não falei? Estou confusa, agora.
Locutor-sama: Isso é tão metalinguagem.
Moon: Bom, deixando a metalinguagem de lado. Estou treinando os passos de uma dança, queria melhorar a pontuação no jogo.
Locutor-sama: Ah!
Moon: Você não foi ler a narrativa lá em cima, não é verdade?
Locutor-sama: Li, mas é bom explicar para os leitores.
Moon: Verdade! Tenho que ter essa responsabilidade.
Locutor-sama: Ainda bem que concorda. E Senhorita Moon?
Moon: O que foi?
Locutor-sama: É bom vê-la de volta.
Moon: Que bobagem é esse Locutor, a autora sempre retorna para deixar seus personagens mais doidos ainda.
Locutor-sama: Acho que estamos ficando mais normais ultimamente.
Moon: *em choque* Como é…?
Locutor-sama: O que foi? Isso é uma questão de idade e…
Moon: Será… Que estou perdendo minha aleatoriedade?! O que faço agora?
Locutor-sama: É melhor você se preocupar com sua pontuação no jogo. A mudança da sua escrita não é razão pra uma crise existencial.
[A autora pensa um pouco e parece concordar.]
Moon: Está bem, está bem. Nem só de aleatoriedade que se vive! É preciso constância.
Locutor-sama: Sim!
[A autora e o narrador estão determinados. E final da história.]