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Silly Tales

As coisas podem parecer fáceis, mas na verdade são difíceis. Ou seria o contrário? O limite está na sua mente!

[O pinguim P-san caminhava pela Floresta. Carregava uma bolsa, onde estava o robô chamado George. Na verdade, é um brinquedo que vem um GPS embutido.]
P-san: Tudo porque o bendito GPS do meu celular não quer funcionar! Fazer o quê. Talvez eu não devesse ter gasto bateria jogando Animal Crossing.
[Há barulhos estranhos na floresta. P-san procura, com coragem, de onde vem o barulho que está o deixando incomodado.]
P-san: UMA CORUJA!
????: Eu não sou uma coruja.
[O pinguim aproxima-se da estranha figura. De fato, não era uma coruja. E sim, o Urso Pimpão. Fantasiado de coruja!
P-san: Bela fantasia.
Urso Pimpão: Obrigado. Me perdi, de um baile a fantasia.
P-san: Que coincidência!
Urso Pimpão: Também se perdeu, de um baile a fantasia?
P-san: Só queria falar isso. Mas eu procurava uma aventura.
Urso Pimpão: Sério? Então me siga!
P-san: Pensei que estivesse perdido.
Urso Pimpão: Estou apenas perdido do baile a fantasia. E da condição humana, de pensar no seu próprio futuro!
P-san: Está bem, está bem! Só não invente moda.
Urso Pimpão: Não vou inventar moda. Essa fantasia é de loja!
P-san: Sério? De qual loja?
Urso Pimpão: Ah! É uma loja daqui de perto. Eu te levo!
P-san: Claro! Vamos lá. Quem sabe, tem uma fantasia de pirata.
Urso Pimpão: Boa ideia!
[Os dois encontram uma loja, no meio de uma floresta.]
P-san: Caramba! Quem diria, ter uma loja no meio de uma floresta.
Urso Pimpão: É a dimensão dos contos de fada.
P-san: Aqui?
Urso Pimpão: Ao menos lembra, não? Os Contos de Fada! Por causa do nome.
[Os dois entram na Loja de Fantasias.]
Urso Pimpão: E você, não sabe onde se mete, nas suas andanças?
P-san: Aventuras requerem improviso.
Urso Pimpão: Acho imprudente. De qualquer modo, veja quantas fantasias!
P-san: Tem fantasia de pinguim.
Urso Pimpão: Pra quê você está olhando, as fantasias de pinguim?
P-san: Eu quero ver se nós estamos bem representados!
Urso Pimpão: Boa ideia. Onde estão as fantasias de urso?
P-san: Estão ali!
[Pimpão olha as fantasias, com muita atenção.]
P-san: O que você acha? Pinguins estão bem representados. E quanto aos ursos?
Urso Pimpão: Não estamos bem representados.
P-san: Não, não. Não diga!
Urso Pimpão: Pois é. Não estamos assustadores o bastante.
P-san: Pimpão, Pimpão. Você é de pelúcia!
Urso Pimpão: Isso não quer dizer nada. Eu quero ser assustador, e representado de tal forma!
P-san: Está bem, está bem. Se acalme!
Urso Pimpão: Estou calmo.
P-san: Então fique calmo.
Urso Pimpão: Está bem! Olhe, as fantasias de pirata!
P-san: Legal. Vou ficar bem bonito!

Silly Tales

Entre pinguins e ursos, quem você prefere…? Absurdo pensar que tudo tem que ser escolhido, entre um ou outro.

O pinguim P-san andava tranquilamente, usando um boné para proteger seus olhos do sol. Também carregava uma bolsa de cor marrom para levar os livros, que ia devolver para a biblioteca da Cidade dos Cinco Monumentos. O sol estava alto, e mesmo que não fosse de uma espécie que não vive em um ambiente quente, ele teria calor mesmo assim. Mas é claro, ele é apenas teoricamente um pinguim.
P-san: Caramba! Se eu não precisasse tanto ter que devolver esses livros… O calor está de derreter gelos! E pessoas! E pinguins. Derreter todo mundo independente de ser um ser vivo ou não. É um calor daqueles! Estou falando sozinho, caminhando por uma estrada. *pensa um pouco* Será que pareço louco…? Provavelmente!
[P-san continua a andar, com seu jeito pinguístico de ser, até que ele começa a sentir uma presença atrás dele. Passos podem ser ouvidos, e começa a ficar incomodado. Resolve virar-se para acabar com sua curiosidade de uma vez por todas!
P-san: Mas o quê está me seguindo, afinal? *fala baixo*
[Vira para trás, e nada vê na primeira vez. Resolve procurar na bolsa, onde carregava seus livros, para ver de longe, seu bom e velho binóculos.]
P-san: Caramba! Estou sendo seguido por um urso de boné!
[Guarda seu binóculos dentro da bolsa.]
P-san: Inacreditável. Ele deve ter me escutado, porque apertou o passo… Eu hein! Não confio em ninguém de boné.
[O pinguim começa a andar mais rápido, e o urso continua seguindo-o. Desconcentrado, começa a correr e fica evidente para o urso lá atrás, que o pinguim estava, de fato, fugindo dele.]
P-san: Francamente… Só tenho me metido em fria! O que a autora está pensando, escrevendo uma coisa dessas para acontecer comigo? Grunf!
[O pinguim continua a correr, mas na estrada só havia árvores que ele podia se esconder. Mas ir para o lado chamaria muita a atenção, então continuou indo para a frente. Estava chegando próximo a um túnel, que era a entrada da cidade. Cansado dessa situação absurda, resolveu parar de correr para respirar.]
P-san: *respirando com certa dificuldade* Francamente! O que esse urso quer de mim, afinal? Um autógrafo que não é, tipos como esse nunca querem… Pensando melhor, estou delirando por causa do calor. De repente, o urso está apenas perdido!
[O Urso finalmente o alcança. Estava parecendo tão assustado quando o pinguim, quando tinha começado a correr.]
?????: P-san! Não está me reconhecendo? Sou o Urso Pimpão!
P-san: Pimpão! Minha nossa, eu não te reconheci de boné. Sabe, eu não confio em ninguém de boné…
Pimpão: Mas você também está de boné.
P-san: Ah. É. Verdade. O que faz por aqui?
Pimpão: Estava indo para a dimensão que tem aquela feira de Queijadinhas.
P-san: Essa estrada leva para a Cidade dos Cinco Monumentos. Você errou feio o caminho.
Pimpão: Aaaah. Ok.
P-san: Mas não vá embora! Conheço um lugar na cidade que vende queijadinhas tão boas. Vamos juntos, meu bom camarada.
Pimpão: Legal!

— Se alguém me perguntar, porque estou escrevendo histórias com o pinguim P-san… Não sei. Deu vontade.