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Silly Tales

Os dias que queremos que chegue virão, vai ficar tudo bem no final!

[Os personagens da história da vez são Pompom, Tuta-sama e Kekekê. Eles estão em uma floresta.]
Tuta-sama: Muito bem! O que a autora inventou dessa vez?
Kekekê: Difícil saber. ESTOU vestindo uma roupa de chefe de cozinha, no meio de uma floresta. Tá complicado tentar adivinhar o que a Moon vai inventar.
Pompom: Minha nossa! Está vestida como uma agente secreta, Tuta-sama.
Tuta-sama: *tira um espelho do bolso* É mesmo! O que será que a Moon quer dizer com isso?
Pompom: Não faço ideia. Quem sabe o que está na mente da autora?
Kekekê: Nós deveríamos saber… Trabalhamos com ela, na cabeça dela!
Pompom: É verdade. Mas mesmo assim, é um mistério os pensamentos dela.
Kekekê: Pode até ser. Do que você está vestido, Pompom??
Pompom: Eu sou um… “Invocador Pomposo bem vestido”.
Tuta-sama: Não acho que você esteja bem vestido.
Kekekê: O quê é um invocador?
Tuta-sama: É um tipo de feiticeiro.
Kekekê: Entendi. O que um grupo como o nosso irá fazer?
Tuta-sama: Não faço a menor ideia, meu amigo. A Moon deve estar apenas escrevendo as nossas falas, sem planejamento algum, como ela faz normalmente.
Pompom: Mas que absurdo! Sem planejamento algum, como é que ela vai saber onde é que vai chegar com o enredo?
Kekekê: Mas essa é a diversão dela!
Tuta-sama: Não a justifique, Kekekê. Você sabe melhor que ninguém, como faz falta um bendito de um planejamento.
Kekekê: É verdade, mas-
Pompom: Bom. É melhor nós também não sermos tão duros com ela.
Tuta-sama: Ah não, até você irá mimar a Moon?
Pompom: Não estou mimando ninguém, agente secreta T.
Kekekê: Ah! Vamos entrar nos personagens. Mas… O que é um chefe de cozinha, sem a sua cozinha? Não sou nada! Nem ninguém! *ajoelha-se, chorando*
Tuta-sama: Kekekê, acalme-se…
Pompom: Não precise se preocupar!! Eu irei fazer uma cozinha para você, com os meus poderes de invocação.
Tuta-sama: Poderá mesmo, fazer isso?
[Pompom balbucia umas palavras aleatórias. Uma cozinha aparece em volta dos três, protegida por quatro paredes e com todos os itens essenciais.]
Kekekê: Minha nossa! Ele conseguiu.
Tuta-sama: E quanto a mim? O que uma agente secreto pode fazer aqui…?
Kekekê: Ora Tuta! Você é a agente secreta que veio me proteger, de ter minhas receitas roubadas pelo restaurante rival!
Pompom: Bom. É- não sei como dizer, mas eu não consigo fazer um restaurante inteiro aparecer.
Tuta-sama: Típico. Não dá para fazer as coisas direito…
Kekekê: Bom! Foi bom enquanto a aventura durou. Vamos embora!
Tuta-sama: Está bem. O helicóptero está nos esperando, para irmos embora. Venha, Pompom!
Pompom: Mas o que vou fazer, com essa cozinha?
Tuta-sama: Deixe ele aí, a propriedade é minha mesmo. Lembrando que essa floresta, é artificial!
Pompom: Ah é.

Raccoon Tales

É importante ter uma estética em mente quando se escreve uma história… Ou uma ideia geral sobre o que escrever.

No quarto da milionária guaxinim, Tuta-sama.
Tuta-sama: Nada melhor do que um dia de folga! Bom. Na verdade, todo dia que sou eu está muito bom. Na maioria das vezes… Tem dias que encontro aquela bicho preguiça, da Maricota.
[A guaxinim se encaminha para deitar na sua poltrona confortável, onde um copo com bebida a espera, junto de um livro e um par de óculos. Ela está vestida com um roupão, muito estiloso]
Tuta-sama: O conforto me espera! Nada melhor do que perder-se em uma leitura interessante, enquanto eu curto uma bebida. *senta na poltrona, coloca os óculos e pega o livro.*
[O cenário ideal de folga está feito. Nada irá incomodar o descanso da personagem.]
Tuta-sama: Agora vamos ver… *começa a ler o livro* Prefácio. Esse livro vai ser uma jornada e tanto!
[O telefone toca. E está bem longe da Tuta.]
Tuta-sama: Por favor, me digam que o telefone não está tocando. *olha para os lados, fecha o livro* Estou sozinha, com quem acho que estou falando? *levanta da poltrona* E nem é o toque de telefone, de quando a Beta liga para o meu quarto.
[Continua a incomodar, o toque do telefone. Tuta-sama se irrita.]
Tuta-sama: Francamente! Quem ousa tocar pra mim bem no meu sagrado momento de descanso?
[A personagem atende o telefone. Do outro lado está o Pompom.]
Pompom: Tuta-sama! A geladeira está correndo?
Tuta-sama: Você é muito ousado, de me ligar querendo me passar um trote!
Pompom: Não é trote. É sério. Estou procurando a minha geladeira… Ela sumiu!
Tuta-sama: A sua geladeira sumiu… E como isso aconteceu?
Pompom: Ela está correndo, nesse exato momento. Eu não disse isso??
Tuta-sama: Disse.
Pompom: Ah! Ainda bem. Detesto problemas de comunicação.
Tuta-sama: Eu também. E também detesto que incomodem o meu descanso.
Pompom: Eu interrompi, o seu momento de descanso?
Tuta-sama: Sim!
Pompom: Peço desculpas. Não foi a minha intenção aborrecê-la…
Tuta-sama: Sim, tenho certeza que não foi.
Pompom: Ainda bem que conseguimos nos entender, Tuta-sama.
Tuta-sama: Sim, sim. ÓTIMO! Posso voltar para a minha poltrona, descansar, agora?
Pompom: OH sim, é claro. Peço minhas sinceras desculpas.
Tuta-sama: Ótimo. Irei desligar. Tchau, Pompom.
Pompom: Tchau! Tenha um excelente dia, chefe!
Tuta-sama: Você também. *desliga o telefone* Agora, posso retornar ao meu livro com tranquilidade. AH! A boa leitura é sempre uma boa companhia.
[A personagem volta para sentar na sua poltrona. Ela bebe um pouco da bebida, que está no copo. E então começa a ler o livro. Nada mais irá interrompe-la.]
Tuta-sama: Nada, mesmo! Olhe lá, viu autora?

Pixie Tales

Tem dias e noites, mas o período da tarde não é tão belamente nomeado!

Na mansão da Tuta-sama, a milionária e guaxinim.
Tuta-sama: Que belo dia tranquilo, para andar vestida com roupão. Ah! A paz e a tranquilidade. Posso tomar minha bebida, e aproveitar minha folga com calma e sem pressa para nada…
Beta: *abre a porta do quarto da chefe* Com licença, Tuta-sama. Há uma visita para a senhora.
Tuta-sama: Hoje não estou para ninguém, Beta. Nós já conversamos sobre isso! Deixe-me sozinha e com a minha tranquilidade.
Beta: Eu sei que a ordem foi que você não receberia ninguém, mas a dona Matilde parece muito aflita. E ela é bastante convincente!
[A guaxinim pensa um pouco, antes de responder.]
Beta: E então, Tuta-sama?
Tuta-sama: Está bem, eu irei. Mas isso é porque eu sou curiosa!
[Tuta sai do quarto, acompanhada de sua funcionária.]
Tuta-sama: *na porta* Olá!
Matilde: Ô Tuta! Olá.
Tuta-sama: Que foi, minha cara amiga?
Matilde: Bom, eu cheguei aqui determinada em vê-la, mas… Pelo visto, a senhora está ocupadíssima!
Tuta-sama: EI! Sem ironia. Eu estava cuidando de alguém especial, eu.
Matilde: Que ocupação importante e maravilhosa. Como se você não vivesse suficiente entre os seus luxos.
Tuta-sama: Posso ter meus luxos, mas ainda sim sou uma trabalhadora! Afinal de contas, a chefe tem que dar um bom exemplo para os funcionários.
Matilde: É. Realmente, você sabe dar um bom exemplo aos seus funcionários.
Tuta-sama: Está vendo? Até mesmo você admite!
Matilde: E o outro exemplo que está dando, é saber se cuidar?
Tuta-sama: Mas é claro, minha cara amiga. Saber se cuidar é muito importante! É bom para a autoestima, para a saúde mental e física. Não é nenhuma futilidade e você sabe disso. Afinal, vive indo ao cabeleireiro!
[A fada gira os olhos, com uma leve irritação, enquanto a guaxinim dá uma risadinha, mas logo volta a sua expressão de sempre.
Matilde: Está bem, está bem.
[Agora a milionária mostra preocupação, ao perceber a inquietude da sua amiga fada.]
Tuta-sama: O que foi que aconteceu?? Está tudo bem com você?
Matilde: O quê? Está tudo bem comigo.
Tuta-sama: E com o Kekekê? E os filhos?
Matilde: Estão todos bem.
Tuta-sama: Então… Qual o problema?
Matilde: É a Moon!
Tuta-sama: A Moon?
Matilde: Sim. Ela mesma.
Tuta-sama: Se isso tiver a ver com o um-
Matilde: E eu estaria te incomodando com um negócio desses?
Tuta-sama: Você pode ter perdido a paciência.
Matilde: Bom argumento.
Tuta-sama: O quê a Moon precisa, então…?
Matilde: De uma história!
Tuta-sama: Bem. Agora ela conseguiu!

Silly Tales

Em momentos entediantes, há sempre o que fazer. Mesmo que seja só para se divertir em pensamento.

Na cabeça da autora, na sala do Kekekê.
Kekekê: Um dia tão bonito lá fora… Mesmo assim, não sei o que fazer com a Moonzinha. A Tuta disse que iria arranjar mais um funcionário. Mas será o suficiente? Não sei.
[O duende está ouvindo uma playlist de Pérola Negra, uma banda de rock.]
Kekekê: *batendo o lápis no ritmo da música* O que fazer, o que fazer…
[O telefone toca, mas o duende não escuta de primeira.]
Kekekê: Melhor ir até a cozinha, beber um pouco de água. Vai me ajudar a clarear as minhas ideias…
[O telefone toca, novamente. Dessa vez, o personagem atende.]
Tuta-sama: Alou, Kekekê. O Jeito já está no escritório da Moon.
Kekekê: O jeito? Como assim, que jeito você deu no escritório da Moon!
Tuta-sama: É o nome do personagem.
Kekekê: Aaaaaah. Entendi, agora.
Tuta-sama: Ainda bem que você entendeu. Bom, não se preocupe tanto. O Jeito vai dar em tudo.
Kekekê: Essa frase ficou bem estranha…
Tuta-sama: Eu sei. Estou tentando! Mas enfim. Diga-me, está fazendo o que de bom?
Kekekê: Estou me preocupando com a Moonzinha.
Tuta-sama: Isso não é nada bom. Deixe o jeito, ele é jeitosinho pra fazer essas coisas.
Kekekê: Ai, ai… Tudo bem. Mas esqueço de me preocupar, tão facilmente.
Tuta-sama: Bom, vou-me embora. Desligar o telefone, primeiro, claro. Bom trabalho, e relaxe certo?
Kekekê: Está bem. Eu vou tentar.
[O telefone é desligado. O Kekeke vai até a cozinha, beber água e retorna com uns pães de queijo. E uma jarra de suco, é claro.]
Kekekê: É melhor eu recuperar minhas forças! Vou fazer o que posso. E no momento, o que posso fazer é comer pão de queijo. E pensar.
[O duende senta em sua cadeira, após ter colocado todas as coisas que trouxe da cozinha, em cima da mesa.]
Kekekê: Vejamos… Tenho “aquele” projeto da Moon, que está trancado. Bem, em outros tempos ele estava espalhado, então já é alguma coisa. Mas onde será que deixei as chaves? Bom, elas aparecem. E o que fazer, para levar a MORAL da dona Moon?
[O duende pensa, pensa, pensa e depois de terminar de comer os pães de queijo e beber metade da jarra de suco, ele se interrompe.]
Kekekê: Céus… ESTOU ESQUECENDO DE ALGO IMPORTANTE! A zumba, que estou fazendo. Momento de pausa. Bom, nada é impossível…
[O duende levanta da cadeira.]
Kekekê: Vou para a sala de exercícios. Talvez eu dê uma passada no banheiro, antes.

Raccoon Tales

Se você se sentir para baixo, flutue. Mas acho que essa dica só vale para fadas… Quem mais sabe flutuar, voar, essas coisas?

Na mansão de Tuta-sama, na sala de entrada.
Matilde: Eu visito a Tuta há anos… E tem uma coisa que me incomoda. Quero dizer, sabe aquela coisa que você vê, mas esquece, e depois lembra dela aleatoriamente no meio da noite? E é justamente isso que me incomoda! E tem coisas relacionadas ao Random, mas isso é outra história.
Tuta-sama: Ô Matilde, o que está fazendo flutuando, na minha porta de entrada? E falando sozinha, ainda por cima!
Matilde: Eu estou pensando.
Tuta-sama: Caramba, você faz isso! Estou bastante orgulhosa de ti, Matilde!
Matilde: Muito engraçada. Ha ha há! Posso ir ao banheiro?
Tuta-sama: Depende. Qual deles?
Matilde: Aquele grandão. Que parece do clipe da música, da banda… Aquela do Gari Cachinhos!
Tuta-sama: Patrulheiros Nevados.
Matilde: Isso. Não foi nele, que foi gravado o clipe do Interruptor Assombrado?
Tuta-sama: De fato, foi. Mas venha, eu te guio até lá.
Matilde: Mesmo que você normalmente se perca, na sua própria casa?
Tuta-sama: Tive que aprender, por causa das gravações do clipe. Seria embaraçoso se entrasse lá acidentalmente, não concorda?
Matilde: Putz… Eles iam se assustar, contigo.
Tuta-sama: Vou fingir que não escutei.

No banheiro.
Matilde: Minha nossa! Aqui é bem maior do que pensava. Pra quê um banheiro tão grande?
Tuta-sama: Para gravar clipe de música, oras.
Matilde: Duvido que você tenha pensado nisso.
Tuta-sama: Mas você detesta ficar sem resposta! E eu te dei.
Matilde: Isso é verdade, minha querida amiga. Mas-
Tuta-sama: QUERIDA AMIGA? Quem és tu, e o que fizeste com a Matilde?
Matilde: Ô TUTA, caramba!
Tuta-sama: Caramba.
Matilde: Agora vamos falar sério.
Tuta-sama: Bem, eu posso ir pegar o terno do Felipe, no armário-
Matilde: Você não precisa usar terno, para falar sério.
Tuta-sama: Mas me faz entrar no espírito da coisa, o da seriedade. Minha cara amiga…
Matilde: Ah não, se eu não posso usar, você também não pode.e.
Tuta-sama: Você usou “querida” e eu “minha cara”, tem diferença!
Matilde: Tá. Tudo bem.
Tuta-sama: Mas não é bom?
Matilde: Céus… Do que cê tá falando?
Tuta-sama: Tô falando do banheiro. Dá para fazer uma… uma… Passeata, para protestar contra o e exagero das compras de papel higiênico!
Matilde: Não sei porque estou tão curiosa com isso. Com o motivo, desse banheiro enorme!
Tuta-sama: Também não sei, não é como se fosse fazer alguma coisa de diferença nessa sua vida.
Matilde: Realmente, não me faz diferença na vida. Mas me faz dormir bem, a noite, tendo soluções para problemas inusitados…
Tuta-sama: Problemas inusitados!
Matilde: Realmente, não tem nada de inusitado. É só mania de e grandeza…

Happy Green Things

O dia em que o jeito entrou, no escritório da Moon.

No estúdio de Happy Green Things, escritório da autora.
Locutor-sama: Numa tarde, em um dia qualquer, em um ano qualquer a autora está na frente do computador, arrancando literalmente os cabelos. Enquanto isso, o pinguim P-san puxava um livro da estante.
Moon: NÃO DÁ!
Locutor-sama: Por causa do grito da senhorita Moon, o livro que P-san puxou, caiu no chão. A onomatopeia foi POF.
P-san: O que houve?
Moon: Eu não aguento, não consigo escrever.
P-san: Está em crise, de novo?
Moon: Lógico… Com tudo que se está acontecendo! Preciso de… inspiração!
P-san: Inspira-
[A guaxinim milionária aparece.]
Tuta-sama: Não, é o transpiração.
[A autora e o pinguim estão estupefatos.]
Tuta-sama: Cheguei! Tá com chilique? Você tem que dar um jeito nisso, P-san. Só fica paparicando ela, é a sua função!
P-san: Puxa vida, Tuta-sama.
Tuta-sama: Mas é verdade!
[Tuta senta em frente da autora.]
Tuta-sama: Refleti sobre o seu caso. Sabe qual é o seu problema?
Moon: Qual é?
Tuta-sama: Jeito, que pelo visto você perdeu. Ele chama-se Jeito. Ficará aqui no escritório, quietinho e bonitinho, sentado. Quando estiver sem ideias, diga… “Jeito, esse é o seu momento!”
P-san: Então ele é como um bichinho, de garota mágica?
Tuta-sama: Por aí, meu caro e sábio P-san. Você compreendeu o meu fio de pensamentos.
P-san: Ah, e isso me faz me lembrar do “Momentâneo” em Doutor Quem.
Tuta-sama: Voce tá assistindo P-san? Eu dei uma parada! Legal saber que é do fandom.
Moon: Vamos parar de ser duas pessoas fofoqueiras?
Tuta-sama: Eu não sou uma pessoa!
Moon: AH. É verdade. Nem o P-san, teoricamente.
Tuta-sama: Agora, vamos aos negócios. Está prestando atenção em mim, Moon? Não fique voando com a cabeça!
Moon: Mas eu não-
Tuta-sama: Bom, chega. Vamos ao que interessa. Negócios! Posso chamar o jeito? Quero que você o conheça! Afinal, ele vai ficar no seu pé, todos os dias.
Moon: Tá. Pode.
Tuta-sama: Jeito, pode entrar!
[A porta se abriu.]
Moon: *leva um susto* O que é isso… É um bolo de camadas??
Tuta-sama: Claro, o jeito tem muitas camadas. Jeito, essa é a autora.
Jeito: Prazer. [usando um bigodinho quase invisível, com um chapéu de coco]
Moon: Muito prazer. Acho. Isso é um chapéu de coco…
P-san: Por favor, não faça essa piada.
Moon: Mas ele está parecendo o Fernando Pessoa!
P-san: Não use o nome de Fernando Pessoa, em vão.
Tuta-sama: Essa é a autora, Jeito. Ela é um animal feroz.
P-san: Tuta-sama! A senhora está exagerando.
Tuta-sama: Exagerando nada! Vou direto ao ponto.
Locutor-sama: A autora não é um animal selvagem.
Moon: Isso, narrador! Defenda a sua autora.
Locutor-sama: Ela é ensandecida.
Tuta-sama: Voces formam uma dupla linda. O Jeito, e a autora ensandecida.
Moon: Mas o que significa essa palavra?
Locutor-sama: Procure um dicionário.

Raccoon Tales

Os dias podem ser frustrados por imprevistos, pois a vida é um grande emaranhado de enredos, escrito por alguém.

Locutor-sama: Não é um dia como os outros para a guaxinim, a milionária Tuta-sama. Ela recentemente se interessou em patinetes alugados. Hoje é o dia que ela finalmente sentiria dessa magnifica e extraordinária experiência, porém ela não tinha como desbloquear pelo aplicativo. Claro que dinheiro não era o problema, e sim a ausência do seu celular. Não estava no bolso, nem em sua cabeça.
Tuta-sama: Não acredito, que depois de tudo o que esperei para fazer isso, deixei o celular em casa!
Locutor-sama: Não seja por isso, minha cara Tuta-sama. Nós podemos dividir o patinete!
Tuta-sama: Isso já está ridículo, você narrando enquanto dirige esse patinete. E ainda quer me dar uma carona?
Locutor-sama: Isso mesmo. Quero dizer, o fato que quero dar carona. Eu não estou ridículo, narrando e andando de patinete…
Tuta-sama: Tudo bem então, Locutor-sama. O que importa é se sentir bem, sobre si mesmo. (está sendo irônica)
Locutor-sama: Ainda bem que pensa assim. Vai querer a carona ou não?
[Tuta-sama olha para os lados. A rua está vazia.]
Tuta-sama: Está bem, está bem. Mas só porque eu sou uma guaxinim a aberta a novas aventuras!
[O patinete agora funciona para os dois, Tuta-sama se segura com dificuldade no Locutor, apesar da velocidade não ser rápida.]
Tuta-sama: Isso é a coisa mais desconfortável que já fiz.
Locutor-sama: Mais desconfortável que cortar as unhas?
[A guaxinim começa a pensar, ficando em silêncio por um tempo, até finalmente responder.]
Tuta-sama: É. Vou concordar com você, narrador. Mas não vá se acostumando com isso!
Locutor-sama: Está tudo tranquilo no nosso passeio. Nada pode nos impedir, de ficarmos em pé, parados, enquanto vemos a paisagem.
Tuta-sama: Emocionante história! Olhar a paisagem enquanto andamos de patinete.
Locutor-sama: A senhora não gostou?
Tuta-sama: Talvez fosse mais divertido se eu estivesse, sei lá, fazendo isso sozinha.
[A velocidade muda rapidamente. Uma ladeira repentina, é a nova paisagem deles!]
Locutor-sama: AAAAH!
Tuta-sama: O que foi? O que foi?
Locutor-sama: Uma ladeira.
Tuta-sama: Como pode dizer isso, tão calmamente?
Locutor-sama: Eu não estou calmo. Eu comecei gritando!
[Após enfrentar uma louca viagem, em alta velocidade descendo uma ladeira, o destino deles é enfrentar uma…]
Locutor-sama: Fábrica de travesseiros!
[Tudo dá certo no final, eles não se acidentaram nem quebraram o patinete.]
Locutor-sama: Uma… fábrica de travesseiros? Não consigo acreditar nisso.
Tuta-sama: Diga o que quiser, mas ainda prefiro aterrissar de modo confortável.
Locutor-sama: Está certo, Tuta-sama. A senhora tem toda razão.

— Mais uma história com créditos para minha mãe. Mas ela só me deu uma ideia geral, porque afinal, sou eu que tenho que desenvolver o roteiro. 😛

Silly Tales

O saber ocupa espaço, as preocupações ocupam espaço, tem um monte de coisas que ocupa espaço. Ou a frase é “o saber não ocupa espaço”?

Na cabeça da Moon, o local onde está o Escritório de Tuta-sama.
Tuta-sama: É o seguinte, meu querido pessoal. Nós temos que resolver umas coisas por aqui. Está me ouvindo, meu querido duende Kekekê?
Kekekê: Sou todo ouvidos!
Tuta-sama: E todos vocês, meus queridos funcionários, da cabeça da Moon?
Matilde: Estou escutando! Até terminei de pentear o cabelo.
Pompom: E eu, terminei de arrumar meu bigode. Um assunto sério de cada vez!
Tuta-sama: Como vocês sabem, nós temos uma piscina para entretenimento dos funcionários.
Random: A piscina saiu correndo??
[Silêncio. Trocaram olhares, esperando a resposta da guaxinim.]
Tuta-sama: Não meu anjo, a piscina está no lugar. O problema é que ela está, digamos, cheia de sorvete.
Random: Não fui eu.
Tuta-sama: Eu sei que não foi você. O ponto da história é, eu gostaria que todos me ajudassem a arrumar.
Pompom: Está bem, nós vamos dar a nossa colaboração.
Matilde: Sorvete! O Biscoito tá cada vez mais… ousado.
Kekekê: Totalmente ousado. Mas como é que nós vamos limpar?
Tuta-sama: Eu estava pensando em um ventilador gigante…
Random: E depois, eu que sou o aleatório!
Matilde: Ventilador? Você só pode estar de brincadeira.
Tuta-sama: Ah! Tá. Não vai ser ventilador. Já que você se indignou, minha querida amiga Matilde, será uma boa funcionária e fará sumir com sua mágica de fada, todo sorvete?
Random: Acho um desperdício. Não devíamos aproveitar para milk-shake?
Kekekê: Eu não tomaria.
Matilde: Pode ser, pode ser. Era esse o seu plano, o tempo todo??
Tuta-sama: Claro! Eu sou a chefe, por aqui. Tenho que estar dois passos a frente.
Matilde: Está bem, vamos lá.
[Horas depois, a piscina finalmente está sem o sorvete. Mas agora, está cheia de bolinhas!]
Tuta-sama: Matilde.
Matilde: Quê é?
Tuta-sama: Matilde, meu querida. A piscina virou, piscina de bolinhas!
Matilde: Eu estou vendo.
Tuta-sama: Quero explicações.
Matilde: Eu também.
Kekekê: A Matilde quer se divertir, suponho.
Tuta-sama: Não consigo enxergar a Matilde se divertindo, em uma piscina de bolinhas…
Matilde: Quando fiz prova e tive que fazer magia com minha varinha, na primeira vez, eu fiquei nervosa e fiz aparecer cenouras.
Random: E era para parecer o quê?
Matilde: Chapéus de mágico.
Random: É parecido! Tudo tem a ver com coelho.
Pompom: Só faltam bigodes.
Matilde: Você acha mesmo, que no meio de uma neura, eu faria tudo se transformar em bigodes???
Kekekê: Nervosismo torna as coisas bastante inexplicáveis, ás vezes.
Pompom: Eu concordo com o seu Kekekê. Acalme-se, você vai conseguir!
Tuta-sama: Vamos lá, Matilde. Gire mais uma vez a varinha, e faça aparecer água. Nós todos acreditamos em você!
[A varinha é utilizada, as bolinhas somem e a água retorna. Tudo certo no final.]
Matilde: FUNCIONOU!
Tuta-sama: Ótimo! Vamos beber para comemorar.
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Eu tô falado de água Kekekê, tô falando de água…

Raccoon Tales

Tem vezes que as histórias tem ideias tão boas, que acabam ficando maiores do que costumo fazer.

Era uma manhã de segunda-feira, na casa de Tuta-sama. Tocam-se os telefones, em diversos cômodos da mansão. Que é bem grande, por sinal! E no cômodo principal, a sala, o telefone é atendido pela fiel funcionária da milionária, Beta. Ela atende diversas vezes, diferentes telefones, dizendo a mesma coisa, com variações nas palavras, mas com a mesma essência.
Beta: Alô? A Tuta-sama? Hoje ela está ocupadíssima. Não, não. Não, ela não foi na bolsa de valores. Ela está aqui em casa, no seu escritório. Não, eu tenho ordens para não passar o telefone para ela. E pretendo respeitar essa ordem! Pode deixar seu recado, mas como também sou advogada dela, a represento e posso resolver qualquer problema que houver. Ligue mais tarde.
Milla: [A formiga aparece, descendo as escadas de maneira apressada.] Madrinha!
Beta: Acalme-se! O que há, Milla?
Milla: Estou procurando a mamãe, onde ela está? *começa a pensar um pouco* Não me diga que ela foi raptada! Ou está no sótão da Casa Verde. Tudo pode ter acontecido com ela!
Beta: Não, não. A sua mãe está lá, no escritório dela.
Milla: Mas preciso falar com ela!
Beta: Eu não iria lá, se fosse você.
Milla: O que houve?
Beta: Tuta-sama está no seu jeito de ser…
Milla: Ah! Entendi. Moedas.
Beta: Isso, isso.
Milla: Ela pegou as moedas para contar, e ficar admirando?
Beta: Sim. É isso mesmo.
Milla: Já vi que só de noite, vou poder falar com ela.
Beta: Sim.
Milla: Está bem, até.
[O duende Kekekê aparece, também apressado!]
Kekekê: Beta!
Beta: Fala, seu Kekekê.
Kekekê: Cadê a Tuta?
Beta: No escritório.
Kekekê: Aaaaaah!
Beta: O senhor, que é grande amigo dela, já sabe o que ela está fazendo.
Kekekê: As moedas, né?
Beta: Sim. Acredito que o senhor ela atenderia, por cinco minutos, talvez.
[Kekekê vai até a porta, vai até a porta e dá uma leve batida.]
Tuta-sama: Entre, Kekekê!
Kekekê: Oi Tuta!
Tuta-sama: Oi, querido amigo!
[A guaxinim está com uma viseira de contadora, lupa, e seus enormes livros de moedas.]
Kekekê: A contagem anual está sendo feita mais cedo?
Tuta-sama: Ah Kekekê, não sei. Hoje acordei cismada! Sei lá, achei que umas moedas estavam faltando. E achei que deveria entrar no mercado da numismática. Sonhei com o Patinhas, sabe.
Kekekê: Aaaah!
Tuta-sama: Hoje você pode tomar conta das coisas, lá na cabeça da Moon, você e a Matilde?
Kekekê: Tá bom.
Tuta-sama: Mas se quiser aparecer por aqui, tudo bem.
Kekekê: Tá bom, tá bom. É que nós temos… um problema.
Tuta-sama: O que houve?
Kekekê: Não sei do Biscoito.
Tuta-sama: Fale com a Catherine Cupcake! Ela já ligou aqui e falou para a Beta, e parece que o Biscoito andou fazendo a maior bagunça.
Kekekê: Sim, eu já liguei para lá! A Casa Verde, quero dizer. Parece que foi na outra cozinha, na cozinha que não é do Barman. A cozinha da Miss Cupcake.
Tuta-sama: Certo, certo. Qualquer coisa você vai me avisando. *pensando* Daqui a pouco vou por food truck…
[Em outro cômodo de Tuta-sama, Kekekê encontra Tasketê. O outro duende explica que, esteve pegando limões no quintal da guaxinim. O Barman tinha dito para ele para fazer isso, ao invés de enfrentar a feira, pois afinal Tasketê também é amigo de Tuta-sama!]
Kekekê: Entendo!
Tasketê: Mas ainda assim, sinto que deveria fazer alguma coisa em agradecimento… O que acha que eu poderia fazer?
Locutor-sama: Biscoitinhos de limão.
Kekekê: Biscoitinhos de limão?
Tasketê: Boa. Tenho certeza que a Tuta irá gostar!
Kekekê: Tinha mesmo que responder por mim?
Locutor-sama: Sinto muito, Kekekê… Eu vi uma oportunidade, e não quis perder.
[Horas mais tarde, os biscoitinhos de limão foram servidos para a guaxinim, que ficou muito agradecida pelos duendes Tasketê e Kekekê ter feito. O Locutor só experimentou, antes de entregarem para ela. O narrador que tinha tido a ideia, afinal.]
Tuta-sama: A ideia do biscoitinho foi do Locutor?
Tasketê: Sim! Como descobriu isso?
Tuta-sama: É mania dele, se meter na vida dos outros. *more outro pedaço do biscoitinho* Está muito bom. Parabéns para vocês dois, e muito obrigada!

— Essa história foi praticamente contada pela minha mãe. Então, eis os créditos dela, devidamente colocados aqui, no final dessa história… Obrigada (de novo)! Apesar de que no final, eu
05:05 no gravador

Silly Tales

É fácil dizer para outra pessoa mudar, mas é difícil quando se viaja em dimensões! São muitas opções para se escolher, e ainda por cima depende da época do ano.

A história é continuação de ontem.

O Festival das Tortas da Kevia, é um verdadeiro sucesso! Todos amaram a decoração de Marcy, as tortas… E finalmente era o momento de destaque do festival: Os dragões de Amigurumi! Eles moram no alto da Montanha dos Alpinistas Cabeludos… Que na atualidade da dimensão, viraram cabeleireiros. Mas isso é um detalhe. Marcy ficou encantada com os dragões, colorindo o pálido céu!
Marcy: Minha nossa… Nunca tinha visto nada igual! E olha que já vi coisas bem estranhas.
Vikki: E quais são as coisas estranhas?
Marcy: Coelhos nascendo de ovos, por exemplo. É bem esquisito.
Zebra Kevia: Nossa! Você viaja bastante, não?
Marcy: Viajo sim! Mas viajar entre as dimensões, foram poucas as vezes em que fiz isso. Isso é especialidade da minha irmã!
Tuta-sama: &aparece de repente* Ah, sim! A sua irmã tem um talento nada para viajante dimensional.
Marcy: *surpresa e sem palavras*
Zebra Kevia: Tuta-sama! A senhora apareceu.
Tuta-sama: Sim! Vim para fazer uma negociação de mercadorias, com o senhor Rivera… O que foi, Marcy? Você e essa cachorrinha estão tão espantadas assim, em me ver?
Vikki: Sim! Você é a famosa Tuta-sama. Praticamente uma lenda, por aqui.
Tuta-sama: Sim, eu sou famosa mesmo.
Zebra Kevia: É verdade que é uma guaxinim fantástica, e há muitas histórias que contam sobre a senhora por aqui… Mas minha amiga Vikki pensava que você não existia.
Marcy: Bem, mamãe sempre diz que suas filhas são boas de mais, e são ainda apor cima de verdade!
Tuta-sama: Mamãe diz isso porque é muito generosa.
Marcy: Mas que tipo de mercadorias, o senhor Rivera vende?
Tuta-sama: Várias coisas, mas meu interesse foi em seus marcadores de livros. Mas são para uma coleção, não é para vender. Não me olhe com uma expressão tão desapontada, irmã.
Vikki: Os marcadores são realmente colecionáveis! As crianças e adultos, gostam bastante da lojinha do senhor Rivera.
Zebra Kevia: É verdade. Muitos marcadores tem um significado especial… Qual deles a senhora comprou?
Tuta-sama: “Boa viagem” é um presente para você, Marcy.
[Tuta-sama entrega para Marcy um marcador de livro, com coelhos desenhados. São coloridos, representando as espécies daquela dimensão inusitada.]
Marcy: Puxa vida! Muito obrigada.
Vikki: A senhora pode me dar um autógrafo?
Tuta-sama: Mas é claro… Tome! *rasga uma folinha* Já tenho um, preparado. Estou ciente de que há muitas pessoas com quem conversar, e sempre deixo eles preparados.
Vikki: Mas… a senhora já escreveu até uma dedicatória…!
Tuta-sama: AH, não haveria como saber de antemão. A Senhora Zebra pediu-me para deixar um autógrafo, um bem caprichado, preparado para você.
Vikki: Puxa! Muito obrigada.
[O festival finalmente acabou com o show dos dragões voadores, eles pararam no chão para repousarem nas almofadas. Turistas tiravam fotos, e Marcy não foi uma exceção, apesar de ter ido ali para trabalho.]
Marcy: Obrigado por recomendar esse serviço! Foi muito divertido.
Tuta-sama: Sabia que você ia gostar! Não venho aqui com muita frequência, mas pensei em você quando ouvi sobre o Festival e a necessidade urgente de uma decoradora.
Marcy: Você é sempre bem-informada.
Tuta-sama: Lógico! É bom saber das coisas, quando viajamos. Nunca se sabe se temos que vestir algo de específico, para não ser confundido com um espião. Como na vez que visitei uma lavanderia…
Marcy: Deve ter sido interessante.
Tuta-sama: Muitíssimo! E tinha cheiro de roupa limpa. Ao menos isso.