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Silly Tales

Alguém escreve uma história II – Tuta-sama.

Tuta-sama: Olá! Hoje além de estar escrevendo, irei narrar essa historinha. *caham* Era um dia especial! Hello foi comprar paçoquinha. Pensando bem, não é nada de especial pois ela compra paçoquinha quase todo dia. E eu digo “quase” pois muitas vezes quem vai comprar é o Barman, coitado.
Hello: Cara! Hoje foi um bom dia. Comprei tanta paçoquinha…
Tuta-sama: Parada aí!
Hello: Tuta! Que fofinha, você está vestida de xerife.
Tuta-sama: Não tente me comprar! Você está presa!
Hello: Presa? Como naquele jogo de tabuleiro?
Tuta-sama: Isso aqui não é Jogo da Vida!
Hello: Mas não é no Banco Imobiliário que você vai presa?
Tuta-sama: Não importa! Vamos.
Hello: Tá! Eu não vou reclamar… Porque eu não… hm, sei lá.
Tuta-sama: E em um clima de festa junina atrasado, Hello ficou presa na cadeia. Vestida adequadamente para a festa, claro!
Hello: E eu pensava que só mamãe fazia-me pagar esses micos… Oh! Tuta, você não é minha mãe né?
Tuta-sama: Claro que não!
Hello: Oh, ainda bem. Nossa! Me deu um estalo, agora.
Tuta-sama: É só o barulho do estalinho do Zezé e Tadeu. Quem deu isso para eles? Eu proíbo esse tipo de comportamento! Vocês querem ir para cadeia?
Zezé: Corre! É a Tia Tuta!
Tadeu: Oh! Tia Hello tá na cadeia. Oi!
Zezé: Pensando bem, a gente podia…
Tuta-sama: Nada de cadeia! Nada de estalinhos!
Tadeu: Você pode levar nossos estalinhos, mas não nossa dignidade!
Hello: Isso aí!
Tuta-sama: Quieta!
Hello: Nós estamos em agosto, né? Para quê o clima de festa junina?
Tuta-sama: Não discuta com a grande Tuta-sama.
Hello: E porque fui presa mesmo?
Tuta-sama: Você estava ostentando.
Hello: Ostentando o quê? Paçoca?
Tuta-sama: Paçoca!
Hello: Nem sabia que dava para fazer isso.
Tuta-sama: Você comprar paçoquinha na cidade INTEIRA! Acabou com o estoque.
Hello: Bem… Quando você tem muito dinheiro, você acaba perdendo grande parte do seu juízo.
Tuta-sama: Ainda bem que você admite!
Hello: As crianças roubaram os estalinhos.
Tuta-sama: Quando?
Hello: Quando você estava falando comigo.
Tuta-sama: Chega! Sou eu que estou escrevendo essa história. Não admito isso!
Hello: Na verdade a Moon está escrevendo você escrevendo uma história.
Tuta-sama: Não importa! Fica quieta aí!
Hello: Credo, que nervosinha.
Tuta-sama: Barman.
Barman: Tuta-sama!
Tuta-sama: Você não vai tentar tirar a Hello da cadeia. Eu sou a xerife e digo as leis!
Barman: Mas…
Tuta-sama: EU SOU A LEI!
Hello: Que ditadura! Bom, a historinha está acabando mesmo.
Tuta-sama: NÃAAO! Acabou muito rápido.

Happy Green Things

Alguém escreve uma história I – Random.

No estúdio de Happy Green Things, escritório da senhorita Moon.
Moon: Random!
Random: *meditando em cima da mesa* Sim?
Moon: Diga-me algo sábio sobre a escrita!
Random: Hm… Quando você estiver no começo…
Moon: Siiim?
Random: Comece! Quero dizer, não.
Moon: Você está me testando, mestre?
Random: Se você começou, continue a escrever! Até o final!
Moon: Isso é muito sábio. E o que devo escrever?
Random: Nada relevante!
Moon: Oh! Mas é claro. Como não pensei nisso antes??
Random: Por que você não é um boneco de palito!
Moon: De fato, de fato.
Random: E você sabe o que fazer no final?
Moon: Parar de escrever?
Random: Não! Você encerra com uma piada bombástica.

~ No escritório REAL da Moon:
Random: E então? O que achou?
Moon: Estou esperando a piada bombástica, senhor escritor boneco de palito.
Random: Quer dizer que não gostou da historinha que escrevi?
Moon: Não tem nenhuma piada bombástica!
Random: Céus, como você é exigente.
Moon: E porque estou chamando você de mestre? Que coisa mais “nadavê”
Random: Eu sou um mestre!
Moon: De quem? Dos magos?
Random: Não! Dos bonecos de palito.
Moon: Sei… Grande coisa.
Random: Grande coisa? Grande coisa mesmo!
Moon: Eu não estava sendo sarcástica.
Random: Tava sim!
Moon: Tava não!
Random: Ok, ok.
Moon: Fala sério!
Random: Eu falo muito sério.
Moon: Mas ser mestre de bonecos de palito me soa como uma pataquada!
Random: Eu nem fiz barulho de pato.
Moon: Muito engraçado.
Random: Tá! Se não estou agradando, vou embora.
Moon: Ok, mas volte quando eu chamar.
Random: Tá bem!
Moon: Hm… Isso não vai dar certo. Essa história toda de personagem escrevendo não vai dar…
Tuta-sama: Dê para esta guaxinim aqui escrever! Garanto que não vai se decepcionar.
Moon: Você??
Tuta-sama: Sim, eu!
Moon: Oh, ok.
Tuta-sama: Não vai reclamar?
Moon: Não.
Tuta-sama: Ah, vai. Reclame!
Moon: Mesmo que eu diga para você que não vai fazer, vai escrever de qualquer jeito.
Tuta-sama: Exato!
Moon: Afinal de contas, você é poderosa!
Tuta-sama: Sou mesmo, sou mesmo.
Moon: Então vai lá e escreve.
Tuta-sama: Agora não! Essa história não acabou.
Moon: Oh, tá bem. Acabe, história!
Tuta-sama: Não é assim que funciona a coisa toda. Você sabe bem disso!
Moon: É, tem razão.
Tuta-sama: Ei, olhe só. Uma bomba de chocolate.
Moon: Não, Tuta! Não toque nisso…
[A bomba de chocolate explodiu e foi-se por todo lado.]
Moon: Hm… Chocolate.
Tuta-sama: Caramba! Vou para casa, tomar banho. Mas eu volto.
[Tuta vai embora]
Moon: Piada bombástica! Parabéns, Random.

Happy Green Things

E julho acabou! Adeus, julho. Nós nos vemos ano que vem!

Locutor-sama: E hoje Doutor Q se despede de nós.
Sabrina: Eh? O Senhor já vai embora?
Doutor Q.: Sim, filha. Eu tenho uma missão a cumprir em outro lugar.
Sabrina: E você vai deixar sua fantasia aqui?
Doutor Q.: Vai fazer companhia para o Sam.
Sabrina: Sam? O Samuel?
Doutor Q.: Oh, não ele. Estou falando de uma estátua horrorosa de astronauta que está no porão.
Sabrina: Tem uma estátua de astronauta no porão?
Doutor Q.: Tem.
Hello: Mas precisa mesmo ir embora?
Rika: Eu só fiquei sabendo que o senhor tinha vindo hoje! Não pode ir embora.
Doutor Q.: Eu preciso ir, tenho uma missão!
Sabrina: Você já disse isso, pai.
Doutor Q.: Eu sei… Mas, na verdade…
Hello: Não me diga que…
Doutor Q.: A autora esqueceu completamente a essência do meu personagem.
Rika: Caramba! Pô, Moon!
Moon: Eu não sei de nada.
Hello: É claro que você sabe!
Moon: O Doutor Q. não tem muita utilidade por aqui!
Doutor Q.: Gah! Palavras rudes..
Rika: Ele pode ficar no porão.
Doutor Q.: Com a estátua do astronauta?? NÃO!
Hello: Tem uma estátua de astronauta no porão?
Moon: Tem.
Hello: Você acabou de inventar isso, Moon.
Moon: Eu não inventei nada.
Sabrina: Tem alguma coisa por trás daquela estátua?
Doutor Q.: Bem, é questão de empurrar e ver…
Sabrina: Não foi bem isso que eu quis dizer.
Doutor Q.: Bom, estou indo.
Hello: Para onde ele vai?
Moon: De volta para o país dos personagens perdidos…
Rika: Ainda acho que ele poderia ficar no porão.
Hello: Fazendo aqui?
Rika: Assistindo maratona de série de Friends!
Hello: E então, quer ficar no porão vendo Friends?
Doutor Q.: Não, obrigado. Essas jovens…
Locutor-sama: E então o ex-presidente da Casa Verde foi embora.
Rika: A Casa Verde é um país?
Sabrina: Rika, não comece.
Moon: Bom, de volta a programação normal.
Hello: Gah! Os posts diários vão acabar?
Moon: Eu não sei.
Hello: Sim, você sabe. Hoje é o último dia do mês de julho!
Moon: Vamos ver o que vai dar… O futuro é incerto.
Hello: Não seja dramática.
Locutor-sama: Concordo. A única pessoa com permissão de ser dramática… Sou eu. O Narrador!
Rika: Mas todo mundo pode ser dramático se quiser.
Locutor-sama: Não é a questão de querer, senhorita Rika. É questão de saber o que está fazendo!
Sabrina: E você sabe o que está fazendo?
Locutor-sama: Claro que sei!
Hello: Duvido.
Random: E assim começa CAPITÃ HELLO – GUERRA CIVIL DA PAÇOCA!
Locutor-sama: E quer dizer que eu sou Tony Stark?
Tuta-sama: Não! Eu sou Tony Stark.
Moon: Podem tirar o cavalinho da chuva.
Sabrina: Serve o coelho?
Rika: Pobrezinho! O que ele está fazendo?
Hello: Procurando fósseis.

Raccoon Tales

Locutores, narradores, guaxinins… Esperem? Dois Locutor-sama? Que horror! Não, a guaxinim milionária será poupada desse destino horrível de aturar mais de um Locutor.

Na mansão de Tuta-sama.
Tuta-sama: Sim? *abre a porta da mansão*
Locutor-sama: Oi!
Tuta-sama: *fecha a porta* Cada um que me aparece…
[a campainha toca novamente]
Tuta-sama: Fala sério, Locutor.
Locutor-sama: Mas Tuta-sama…
Tuta-sama: Você está ridículo com esse abajur na cabeça.
Locutor-sama: A questão é, quão ridíciulo eu estou com esse abajur na cabeça?
Tuta-sama: Extremamente ridículo.
Locutor-sama: Ah.
Tuta-sama: Escala de um em um milhão? O símbolo do infinito.
Locutor-sama: Francamente, Tuta-sama…
Tuta-sama: Francamente? Francamente o quê? Eu pago o seu salário e você fica reclamando.
Locutor-sama: Sinto muito.
Tuta-sama: Ah, você sente muito?
Locutor-sama: Sim.
Tuta-sama: Oh. Tudo bem.
Locutor-sama: Sério mesmo?
Tuta-sama: A partir do momento que você está vestindo um abajur na cabeça, dá pena da sua miserável existência.
Locutor-sama: Não acredito que está zombando de mim!
Tuta-sama: Você está com um abajur na sua cabeça.
Locutor-sama: Eu sei que estou com um abajur na cabeça.
Tuta-sama: Sabe? Ótimo.
Locutor-sama: Não sei porque tanta impaciência.
Tuta-sama: Eu tenho mais o que fazer!
Locutor-sama: Sinto muito. Você tem mais o que fazer, e eu aqui ocupando seu preciso tempo com baboseiras.
Tuta-sama: É uma baboseira, de fato.
Locutor-sama: Irei embora para nunca mais voltar, entrarei em uma noite escura e tempestuosa…
Tuta-sama: Caramba!
Locutor-sama: Serei o capitão do meu próprio navio enfrentando o destino.
Tuta-sama: Que lindo! Espero que esteja anotando.
Locutor-sama: Enfrentarei dragões e salvarei doritos…
Tuta-sama: Doritos?
Locutor-sama: Doritos.
Tuta-sama: Não me recordo de ter ganho alguma coisa para fazer propaganda.
Locutor-sama: Haverá um dia, que toda casa haverá um dorito.
Tuta-sama: Eu não gosto muito de salgadinhos desse tipo.
Locutor-sama: Compreendo. Você tem um trauma de infância!
Tuta-sama: Você que deve ter um trauma de infância, com esse abajur na sua cabeça.
Locutor-sama: Isso aqui é uma experiência, na verdade.
Tuta-sama: Se era para testar sua falta de bom senso, bom, deu muito certo!
Locutor-sama: O tempo é relativo.
Tuta-sama: Você parece uma evolução do Random, só que mais chata.
Locutor-sama: Quanto tempo perdemos olhando para nossos celulares enquanto andamos pela rua?
Tuta-sama: Eu pensei que você havia dito acima que o tempo era relativo.
Locutor-sama: Podíamos ter aventuras com cães mágicos, sofrer de amor…
Tuta-sama: Sofrer de amor? Sofrendo de amor, Locutor-sama? Entendo como você se sente. Sinto um peso no meu coração toda vez que uma nota do meu bolso vai embora.
Locutor-sama: É mesmo?
Tuta-sama: Eu queria saber porque tenho que pagar um salário tão bom, para alguém que é tão chato!
Locutor-sama: Entendi o recado. Adeus, Tuta-sama.
Tuta-sama: *fecha a porta* Ele volta, ele sempre volta.

– Era para ser chapéu de abajur, mas aí a ideia do Locutor com um abajur na cabeça me parecia muito mais bizarra.

Raccoon Tales

Uma visita tem que ser educada. E a anfitriã, também?

Na mansão da guaxinim milionária, Tuta-sama:
Beta: Tuta-sama, a senhorita Moon está aí.
Tuta-sama: Diga para ela que não estou!
Moon: HÁ! Eu já te vi.
Tuta-sama: Por Tio Patinhas! O que faz aqui?
Moon: Estou sempre aqui.
Tuta-sama: Que nem o Locutor-sama.
Moon: O Locutor! Sim, que nem o Locutor.
Tuta-sama: Que está em crise.
Moon: O que uma autora pode fazer quando seu narrador está em crise?
Tuta-sama: Escrever mais histórias sobre sua guaxinim favorita.
Moon: Hm… Não.
Tuta-sama: Pô!
Moon: Não me leve a mal!
Tuta-sama: Eu não disse nada lém de “Pô”.
Moon: Ainda bem.
Tuta-sama: Então, veio aqui para quê?
Moon: Eu já disse!
Tuta-sama: Não vou resolver o problema do Locutor-sama! Eu já não disse isso em outra história?
Moon: Bem… Não essas palavras, exatamente!
Tuta-sama: Palavras! Não importa. Vá embora, eu tenho mais o que fazer.
Moon: Coisas de gente rica e importante?
Tuta-sama: Coisas de gente rica e importante!
Moon: Ninguém nunca quer me dar atenção.
Tuta-sama: Não comece com sentimentalismo.
Moon: Eu estou aqui, deitada no sofá e muito deprimida.
Tuta-sama: Francamente! Qual é a próxima coisa?
Moon: Tirar os sapatos!
Tuta-sama: Você é muito folgada.
Moon: Eu não entendo o porquê de um narrador entrar em crise.
Tuta-sama: Olha, não há nada de errado com isso. Os outros personagens poderão aparecer mais!
Moon: Mas e a narração?
Tuta-sama: Você nunca se importa com narração.
Moon: Claro que me importo!
Tuta-sama: Ah, sim. Você se importa tanto com narrativa que criou um personagem para isso.
Moon: Ora, você não precisa ficar com ciúmes.
Tuta-sama: Ciúmes, eu?
Moon: Cíumes!
Tuta-sama: Eu não tenho ciúmes do Locutor-sama.
Moon: Não?
Tuta-sama: Não! Mas você tem que admitir que ele aparece com frequência.
Moon: Ele é o narrador!
Tuta-sama: Ah, sim. Ele é! Como é maravilhoso o Locutor-sama.
Moon: Não seja sarcástica.
Tuta-sama: Eu serei sarcástica o quanto eu quiser!
Moon: Ótimo! Que seja.
Tuta-sama: Sim, sim.
Moon: E…?
Tuta-sama: Tire as patas do meu sofá!
Moon: Nunca! E eu tenho pés, não patas.
Tuta-sama: Estão no meu sofá, de qualquer forma.
Moon: Eles continuarão aqui. Estão muito confortáveis.
Tuta-sama: Você perguntou para eles?
Moon: Sim. Não fala com seus pés?
Tuta-sama: Eu não tenho pés, tenho patinhas.
Moon: Não tem patas?
Tuta-sama: É tudo a mesma coisa! E você vai fazer piada com patas.
Moon: Quack! Não, desculpe. Vou-me embora. (sai da mansão)
Tuta-sama: Ah! Finalmente. Tire esse chapéu de abajur da cabeça, Locutor-sama. Está ridículo! E não se esqueça de ir para casa.
Beta: Ele está tristinho, Tuta-sama. Não creio que ele vai querer ir para casa.
Tuta-sama: Só faltava essa!

Happy Green Things

Sim, outra história em Happy Green Things. Reuniões são interessantíssimas, principalmente com guaxinim falante.

No escritório da autora.
Moon: Tuta, minha querida Tuta. Você já deve saber que estou com um grande problema ultimamente.
Tuta-sama: Se for dinheiro, peça para a Hello.
Moon: Mas não é dinheiro! É sobre o Locutor.
Tuta-sama: Sim, eu já sei. O Random me mandou um bilhete dizendo que não vai permitir o seu amigo narrador, manchar sua reputação no trabalho e não ser dramático.
Moon: Caramba!
Tuta-sama: Estou com um abacaxi nas mãos e você diz caramba.
Moon: Eu poderia dizer pombas.
Tuta-sama: Você sabe muito bem o que quero dizer.
Moon: Não sei… De repente, podia aparecer um abacaxi nas suas patinhas adoráveis.
Tuta-sama: Não fale besteiras.
Moon: Bem! Se não tem Hello, tem Locutor. Se não tem nenhum dos dois! Tem… a Tuta!
Tuta-sama: Não acredito que sou terceira opção.
Moon: Bem… É melhor ser terceira do que quarta.
Tuta-sama: Está esperando que eu resolva a sua situação sobre ficar sem narrador por uns dias?
Moon: Sim!
Tuta-sama: Sabe, o caminho da vida adulta é difícil. Você começa a ter que tomar decisões importantes!
Moon: Não estamos falando da vida adulta. E sim, sobre um narrador que resolveu surtar!
Tuta-sama: Ora, você pode muito bem se virar.
Moon: Quer dizer que vou ter que resolver isso sozinha?
Tuta-sama: Não sei do que está reclamando. Existem problemas maiores do que o seu!
Moon: Ah, existem?
Tuta-sama: Existem! E você sabe disso.
Moon: Sim, existem. Os dinossauros!
Tuta-sama: Dinossauros não existem.
Moon: Mas já existiram. Isso conta!
Tuta-sama: Não, não conta.
Moon: Agora virou competição?
Tuta-sama: Do que está falando? Estou dizendo algo, que está certo e você… discorda.
Moon: Virou mesmo uma competição!
Tuta-sama: Não foi isso que eu disse. Está mesmo prestando atenção no que eu estou falando?
Moon: Hm… Não.
Tuta-sama: Sabe que deveria estar.
Moon: Não me venha com lição de moral.
Tuta-sama: Pedir que você preste atenção no que estou falando é dar lição de moral?
Moon: Hm… Sei lá.
Tuta-sama: Seim lá? Você só pode estar de brincadeira. Que falta de respeito!
Moon: Oh sim, é muita falta de respeito da minha parte.
Tuta-sama: Primeiro diz que sou sua terceira opção!
Moon: Aposto que isso ofendeu mais do que eu não estar prestando atenção no que está dizendo.
Tuta-sama: Não sei o que me ofendeu mais, mas posso garantir: Estou ofendida, e esse é o ponto da coisa toda.
Moon: Minha nossa!
Tuta-sama: Essa conversa não vai chegar a lugar nenhum.
Moon: Não mesmo! É melhor ela acabar por aqui.

Raccoon Tales

Insônia de uma guaxinim é algo complicado, então não queira ser um narrador dramático.

Locutor-sama: Tuta-sama estava deitada em cima de sua cama. Tinha incontáveis travesseiros, e estava bastante confortável. Mesmo assim, ela não conseguia dormir.
Tuta-sama: E o que fazer a respeito?
Locutor-sama: Está falando comigo?
Tuta-sama: Existe mais algum maluco dentro desse quarto, que deveria estar em casa dormindo?
Locutor-sama: Agradeço a sua preocupação à respeito da minha saúde, mas ando dormindo muito bem.
Tuta-sama: Eu não quero saber da sua saúde.
Locutor-sama: Tá bom. Não precisa me tratar… com tanta frieza.
Tuta-sama: Céus! Um homem desse tamanho fazendo biquinho. Francamente, Locutor. Faça algo de útil.
Locutor-sama: Não.
Tuta-sama: Não? Ora, desculpe pelo meu método de tratamento! Estou tensa, Locutor. Eu preciso dormir. Tenho uma reunião importante amanhã!
Locutor-sama: Posso contar uma história para você.
Tuta-sama: Está me tratando como uma criancinha?
Locutor-sama: Em qualquer idade, nós podemos ouvir uma história para dormir. Só basta querer, e não ser orgulhoso em pensar que é algo infantil. E daí, se é infatil? De repente, você consegue dormir.
Tuta-sama: Tem razão, Locutor. Eu não sei porque nunca havia pensando nisso!
Locutor-sama: O método de ser sarcástica com o narrador não está funcionando muito bem.
Tuta-sama: De fato, não está. Já sei! Vou insultar o narrador.
Locutor-sama: Tuta-sama!
Tuta-sama: Está bem, desculpe. Mas estou em uma situação de dar pena!
Locutor-sama: Por isso mesmo estou me oferecendo em ler uma historinha. Está vendo? Trouxe até o livro.
Tuta-sama: Tá, tá. Leia a droga da história!
Locutor-sama: O livro se chama “Os carneirinhos com insônia.”
Tuta-sama: Além de ser um livro infantil, usa diminutivo no título. E é sobre carneirinhos! Estou sendo insultada e zoada ao mesmo tempo.
Locutor-sama: Não entendo como isso pode ser insultante.
Tuta-sama: Se não entende, então fique sem entender!
Locutor-sama: Eu vou dar um desconto pois você está nervosa por causa da sua insônia.
Tuta-sama: Ninguém me dá desconto, Locutor. Todo mundo cobra os juros que custam mais que os olhos da minha cara!
Locutor-sama: Por favor, não vamos mudar de assunto! Política econômica não é bem minha área.
Tuta-sama: Quando chega carta, sabe o que elas são? Contas. Contas, contas e mais contas! Todo mundo só quer dinheiro. Tem vezes que me pergunto, existe algo além do dinheiro?
Locutor-sama: Tuta-sama, o livro…
Tuta-sama: Não existe nada além do dinheiro! Tudo foi comprado pelo dinheiro.
Locutor-sama: Preciso fazer uma pergunta que não é relacionada à sua reflexão.
Tuta-sama: Que foi?
Locutor-sama: Com quem você tem reunião?
Tuta-sama: Com a Hello.
Locutor-sama: A Senhorita Hello não chegou da sua…. Viagem espirituosa.
Tuta-sama: Oh! É mesmo. Dane-se! Locutor, não há algo mais útil que um livro de carnerinhos com insônia no seu bolso?
Locutor-sama: Tem. Tome, é um livro de pintar e também tem esse estojo cheio de lápis de cor.
Tuta-sama: É um estojo profissional! Obrigada, Locutor.
Locutor-sama: De nada. Agora, esse narrador vai embora.
(Locutor desaparece)
Locutor-sama: Já vai tarde!