No escritório da autora em Happy Green Things
Locutor-sama: Senhorita Moon, sei muito bem que o médico mandou não contrariar, mas eu preciso fazer essa pergunta.
Moon: Diga, meu narrador estranho.
Locutor-sama: Eu prefiro “estranho narrador”.
Moon: Tanto faz. Pergunte de uma vez!
Locutor-sama: O que está fazendo?
Moon: Ué? Não dá para ver, ou isso é uma pergunta retórica?
Locutor-sama: É, pode ser uma pergunta retórica.
Moon: Aliás, Locutor… O que é uma pergunta retórica?
Random: Uma pergunta retórica é uma pergunta que nem sempre exige uma resposta!
Locutor-sama: Obrigado, Locutor-sama. Agora, com licença que vou dizer algo aleatório e sem sentindo no canto dessa sala e já volto. *levanta da cadeira*
Moon: Você deixou ele ofendido. E ainda por cima me fez derrubar os dominós que eu estava deixando em fila!
Random: E estava fazendo isso para quê?
Moon: Para nada, Random. Vá se desculpar com o Locutor.
Locutor-sama: Banana com chocolate!
Moon: Que horror! Já começou a dizer coisas sem sentido.
Random: O que há de errado com banana com chocolate?
Moon: Essas duas coisas devem ser servidas SEPARADAS, não juntas.
Locutor-sama: Fantasmas!
Random: Ai, ai… Desculpe, Locutorzinho!
Locutor-sama: Duendes comendo algodão doce!
Kekekê: *estava passando* Céus! Como ele soube?
Tasketê: *também passando* Eu sempre soube que esse Locutor-sama era um mestre de espionagem.
Locutor-samma: *deprimido*
Kekekê: Mas porquê ele ficou deprimido?
Tasketê: Um personagem que aparece tanto não precisava ficar assim!
Kekekê: Ai caramba! Agora foi o Tasketê que ficou deprê!
Random: Rimou!
Locutor-sama: Isso é coisa séria, Random. Não zombe da desgraça alheia!
Random: Já voltou ao normal? Ainda bem.
Locutor-sama: *limpa a garganta* Foi um momento de fraqueza. O que posso fazer por vocês, Kekekê e Tasketê?
Kekekê: Bem…
Tasketê: Nade! Vou comer algodão doce. Passe bem!
(Tasketê sai andando e deixa o Kekekê para trás)
Locutor-sama: Ele me mandou nadar? Com os tubarões?
Kekekê: Tenho certeza que foi um erro de digitação da Moon, e que ela acabou mantendo pois achou que ia ficar engraçado. Com licença!
(Kekekê vai atrás do Tasketê)
Locutor-sama: Tenho certeza que ele me mandou nadar com os tubarões.
Random: Impressão sua!
Moon: Deixa de ser paranoico.
Locutor-sama: Eu não sou nem nunca fui paranoico.
Moon: Então para de fazer graça e me ajuda a guardar esses dominós.
Locutor-sama: Quantos dominós tem nessa mesa, afinal?
Moon: *pensa um pouco antes de responder a pergunta* Muitos?
Locutor-sama: Não me olhe com essa cara de dúvida. Eu perguntei primeiro.
Moon: Sempre se apega a detalhes, esse narrador! Deixa quieto. E você, Random? Para onde vai?
Random: Pagar um chá gelado para o Tasketê!
Moon: Tudo bem. *dá de ombros*
RPG A La Random Number 12! Ainda no trem, mas será que vai ser por muito tempo?
Sabrina: Vocês viram? O trem está indo para a superfície!
Hello: E nada do farejador 5000 funcionar! Cadê o bendito ladrão das minhas paçoquinhas?
Sir Bigodón: Ladrão de paçoquinhas?
Hello: Ladrão de paçoquinhas.
Locutor-sama: Como sempre a senhorita Hello tem suas prioridades.
Sabrina: O Tasketê é mesmo um maquinista de trem incrível!
Sir Bigodón: Sem falar que a paisagem é muito bela.
Hello: Oooh! Essas montanhas me lembram…
Locutor-sama: Alguma comida?
Hello: Hm… Não. Elas me lembram montanhas mesmo.
Sir Bigodón: Não acho que montanhas devem ser algo além disso.
Tasketê (apenas a voz): Nós estamos chegando até a estação! É o ponto ASDFGHJK!
Sir Bigodón: Ah, é o meu ponto.
Sabrina: Parece que alguém digitou as teclas em sequência… De teclado, mesmo.
Locutor-sama: É melhor nós descermos também.
Hello: Oh, claro! Vamos, Sir Bigodón!
Sir Bigodón: Tudo bem.
Locutor-sama: Saímos do trem (pagamos nossa passagem também) e nos despedimos do simpático Tasketê e ficamos parados olhando um para os outros durante um tempo.
Hello: Oh! Eles vendem batata frita aqui!
Sabrina: Nada de batatas fritas.
Sir Bigodón: A não ser que você queira atrair zumbis.
Locutor-sama: É, nós tivemos essa experiência.
Hello: E eu pensei que zumbis só gostassem de cérebro! Não acredito que a Moon não sabe do básico da cultura zumbi.
Sir Bigodón: Bom, eu vou indo. Com licença.
Hello: Mas sir! Você poderia ficar como nosso mascote.
Sir Bigodón: Hm, não. Adeus!
[O coelhinho usa uma bomba de fumaça]
Sabrina: Ele era um ladino, pelo visto.
Locutor-sama: Bom, onde vamos agora?
Hello: Hm… O farejador não está dizendo mais nada de interessante.
Sabrina: É melhor nós desistirmos. Nessa altura, o ladrão já deve ter comido todas as suas paçoquinhas.
Hello: Mas agora, mais do que nunca nós devemos encontrá-lo! Para termos a nossa vingança.
Sabrina: Ou seja, a sua vingança!
Hello: Ainda me parece um melhor objetivo do que ir para frente, não concordam?
Sabrina: Eu ainda acho exagero irmos tão longe por causa de paçoquinhas.
Hello: Eu acho-
Locutor-sama: Seria pedir demais que vocês não brigassem por bobagens? Nós já temos um objetivo bastante vago para se preocupar, e seria quebrar o clima pararmos de buscar o ladrão por aqui.
Hello: OH! O narrador concorda.
Sabrina: Mas…
Locutor-sama: Nós não sabemos o que a senhorita Moon vai inventar. É melhor irmos até o fim para sabermos quem é o ladrão.
Sabrina: Tá, tudo bem.
Hello: Então vamos! Sinto que essa busca chegará ao fim logo!
Locutor-sama: Será que a senhorita Hello tem razão? Não percam o próximo episódio!
Sabrina: Isso parece que nunca tem fim…
RPG A La Random 11 – Em um trem! CHO-CHOOO!
Locutor-sama: Continuamos na busca de quem pode ter roubado as paçoquinhas da senhorita Hello. E então, depois de irmos até uma gruta, encontramos um laboratório abandonado embaixo, fomos presos pelo rei papel higiênico folha dupla…
Hello: Fomos presos em uma masmorra, mas aí Sabrina falou em feitiço que chamou um trem!
Sabrina: E o maquinista é o Tasketê.
Tasketê: Que sou eu!
Locutor-sama: Isso que eu chamo de narrativa em equipe.
Hello: Quem diria que um duendinho pode dirigir um tem tão grande.
Sabrina: Como consegue fazer isso?
Tasketê: É segredo!
Locutor-sama: Provavelmente graças a sua amabilidade.
Sabrina: Amabilidade…?
Locutor-sama: Não subestime o poder da amabilidade!
Tasketê: Por que vocês não vão para a parte dos passageiros? Aqui não tem lugar para sentar.
Hello: É mesmo!
Sabrina: Boa lembrança, Tasketê.
Locutor-sama: Nós fomos andando até a porta da sala do maquinista, que ia direto para o lado dos passageiros.
Hello: Minha nossa senhora dos abacaxis! SIR BIGODÓN!
Sir Bigodón: É ela meu deus!
Hello: *abraça o sir Bigodón*
Sir Bigodón: Está… me… sufocando!
Sabrina: Está pensando no que estou pensando?
Locutor-sama: Felícia do Pink e o Cérebro?
Sabrina: Exatamente.
Hello: Oh, desculpe Sir Bigodón. O que faz por aqui?
Sir Bigodón: Estou seguindo o meu objetivo.
Locutor-sama: O seu objetivo é ir para frente?
Sir Bigodón: Como sabe?
Locutor-sama: Intuição.
Sabrina: Parece que ir para a frente é um objetivo que está na moda.
Hello: Que nada. A dona Moon deve estar sem criatividade…
Locutor-sama: Ou ela imagina que o objetivo de ir para frente é bastante dramático.
Sir Bigodón: Bom, é bastante provável.
Locutor-sama: Mas é claro que é provável! O modo dramático é um excelente estilo de vida.
Sir Bigodón: Imagino que seja.
Locutor-sama: Você também deveria experimentar, Sir…
Hello: Nada disso! Não coloque besteiras na cabeça do meu amigo coelhinho amarelo!
Locutor-sama: Não são besteiras e não estou tentando colocar nada na cabeça do Sir Bigodón:
Sir Bigodón: Francamente! Vocês jovens brigam por qualquer motivo.
Sabrina: Não ligue para eles. Acho que não gostam muito de trens.
Sir Bigodón: Eu também não gosto muito de trens. Normalmente aparece um gato muito esquisito que sempre tenta puxar assunto comigo.
Hello: Sir Bigodón! Você está sendo seguido, então?
Locutor-sama: Pobre Sir Bigodón.
Hello: Nós devemos ajudá-lo!
Sabrina: Nada disso! Nós já estamos indo atrás do ladrão de paçoquinhas. Uma sidequest de cada vez.
Hello: Tem razão… Desculpe, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: Tudo bem.
Locutor-sama: Quando vamos sair desse trem? Talvez no próximo episódio, meus caros leitores! Até a próxima.
10 episódios de RPG A La Random! E nessa história, o que irá acontecer com nossos heróis?
???: Quem ousa entrar nos meus domínios?
Locutor-sama: Nós estamos em um laboratório abandonado, ou pelo menos era o que aparentava. Esse lugar fica embaixo de uma gruta que encontramos durante a nossa jornada…
???: Vou falar pela última vez… quem ousa entrar NOS MEUS DOMÍNIOS?
Locutor-sama: E então luzes se acenderam, que quase nos cegaram.
Sabrina: Como é que você conseguiu narrar isso?
Hello: Nós entramos nos seus domínios, ó senhor grande papel higiênico!
Rei PH: Mais respeito comigo! Conheço o tom de ironia…
Hello: Por que devo respeitar um papel higiênico??
Rei PH: Eu não sou um papel higiênico qualquer… Em primeiro lugar eu sou um rei, segundo eu sou gigante e terceiro eu sou um FOLHA DUPLA! Há!
Sabrina: Um rei papel higiênico de folha dupla é o fundo do poço.
Hello: É o fundo de uma privada, isso sim!
Locutor-sama: *bate com a mão na testa*
Rei PH: É muita falta de respeito! GUARDAS!
Guarda: Sim meu rei?
Rei PH: Joguem esses três indivíduos na masmorra!
Sabrina: Ótimo. Uma coisa atrás da outra.
Hello: Masmorra? Que emocionante!
Locutor-sama: Depois de sermos levados pelos guardas, nos encontramos em uma masmorra. Obviamente.
Hello: Nós não vamos ficar aqui por muito tempo!
Sabrina: Como pode ter tanta certeza?
Hello: Apenas tenho o poder do pensamento positivo!
Locutor-sama: Vamos ver… Deve ter alguma coisa aqui em algum lugar.
Sabrina: Mas que droga! Só se…
Locutor-sama: Vai procurar no livro de feitiços?
Sabrina: *virando as páginas* Deve ter alguma coisa útil em algum lugar.
Hello: Um feitiço para fazer a gente fugir das masmorras de um rei papel higiênico gigante E folha dupla?
Sabrina: Tem aqui como escapar de um de folha normal…
Locutor-sama: Não acredito que tem um feitiço desses.
Hello: Também não, pensei que só era sobre comida.
Sabrina: E quanto as paçoquinhas roubadas?
Hello: O farejador não aponta nada aqui.
Sabrina: Bom, vou usar o feitiço.
Locutor-sama: Será que não vai ter diferença?
Sabrina: Poder do pensamento positivo!
Hello: Isso aí! Pegou o espírito da coisa.
Sabrina: Vamos ver… CHOCHOCHOOO
Hello: É para chamar um trem?
Locutor-sama: Escuto um barulho de trem.
[Um trem aparece e destrói todo o lugar.]
Hello: Trem em fantasia medieval? Francamente, Moon!
Locutor-sama: Pelo menos destruiu as masmorras.
Sabrina: Vamos nessa!
Hello: O trem não tem maquinista?
Tasketê: Tem eu!
Locutor-sama: Tasketê!
Sabrina: Um duende maquinista?
Tasketê: Eu tenho muitas habilidades. Subam aí!
Locutor-sama: E no próximo episódios… Nós iremos de trem! Aguardem até amanhã para descobrirem mais, pessoal!
Invencione é um ótimo modo de revolucionar as coisas!
Alice: Não preciso mais ficar de olho na Casa Verde, então… causaremos intriga.
Wolf: Conte comigo!
Alice: Pela ciência!
Wolf: Pela ciência!
Alice: Nós temos que criar algo de muito inovador, e impressionante. Chamei até o Tasketê para nos dar ideias.
Tasketê: Oi!
Wolf: Oi, Tasketê. O que você sabe sobre usar roupa de cientista?
Tasketê: Mas eu não tenho roupa de cientista.
Wolf: Vamos resolver isso! Assim você entra no clima.
[Tasketê terminou de se vestir e os três estavam combinando]
Alice: Perfeito! Vamos, equipe.
Sir Bigodón: Com licença.
[O coelhinho bateu na porta de maneira discreta]
Alice: Entre, entre!
Wolf: Minha nossa! Mais um cientista?
Sir Bigodón: Irei ajudá-los a criar algo que irá ser uma intriga científica.
Tasketê: Não é perigoso?
Wolf: Relaxe! Ninguém vai explodir o planeta.
Alice: Mesmo assim não seria nada de mal evitar que caísse em mãos erradas…
Wolf: Céus! Essa frase é muito clichê.
Tasketê: Estou começando a me preocupar.
Sir Bigodón: Não precise, minha amiguinho. Nós somos cientistas!
Tasketê: Bem, eu não sou.
Sir Bigodón: Ridículo! Quando respiramos, estamos sendo científicos.
Tasketê: Isso não faz muito sentido…
Sir Bigodón: A ciência corre nas nossas veias…
Wolf: Sempre pensei que fosse sangue.
Alice: Psiu!
Sir Bigodón: Concluindo, ciência é para todos. Só não usa quem não quer, tipo desodorant!
Tasketê: Isso não tem muito a ver, mas se você diz.
Sir Bigodón: Qual a sua ideia?
Alice: Minha ideia? Bem, algo que possa terminar com -NATOR!
Sir Bigodón: Não creio.
Alice: Ideia ruim?
Sir Bigodón: É sensacional!
Alice: Um limpezanator!
Wolf: Fica parecendo que você quer terminar com qualquer tipo de limpenza.
Alice: Claro! Assim podemos usar o limpezanator. Olhem, já desenhei o projeto!
Sir Bigodón: Que rápido.
Tasketê: Mas isso é uma vassoura gigante!
Alice: Exato.
Tasketê: Uma vassoura gigante…
Alice: Tenho certeza que algum gigante vai nos agradecer por construir uma vassoura gigante.
Sir Bigodón: Vamos construir, o que estamos esperando?
[Horas depois]
Alice: Isso não deu muito certo.
Tasketê: Acho melhor nós ficarmos com as vassouras normais…
Alice: Mas e os gigantes?
Sir Bigodón: Eles vão ter que conviver com a falta de vassouras, pelo visto.
Tasketê: Pobrezinhos do gigantes!
Wolf: Fazer o quê, né.
[Sir Bigodón foi fazer uma ligação após eles terem se separado]
Sir Bigodón: O projeto não deu certo, chefe.
P-san: Bom trabalho!
Sir Bigodón: Tem certeza que vai ficar tudo bem assim?
P-san: Não se preocupe! Os gigantes tem aspirador de pó.
Sir Bigodón: Quem diria… Maravilhas tecnológicas para gigantes!
P-san: Tudo bem? Parece que você ficou nervoso.
Sir Bigodón: Está, chefe. Tchau! *desliga o telefone*
Sir Bigodón: Eu morro de medo de aspiradores de pó.
As horas são as mesmas de sempre… e tem bolo e guaraná! Mas sem a parte da guaraná. Os brigadeiros substituem!
Locutor-sama: Hoje seria um dia normal. Mas não é! Temos uma festa de aniversário! Parabéns para o… Tasketê!
Kekekê: Olá, Tasketê! [Acabou de bater na porta do apartamento dele.]
Tasketê: Bom dia, Kekekê! O que você precisa?
Kekekê: Te desejar um parabéns, amigo. [Entrega uma caixa de presente de aniversário.]
Tasketê: Puxa, muito obrigado. [Pega o presente das mãos do Kekekê.]
Kekekê: Você não quer ir para a Casa Verde? Nós preparamos uma festa surpresa.
Tasketê: Mas… acabou de me dizer que é uma festa surpresa. Acabou a surpresa, então!
Kekekê: [Bate com a mãozinha na testa.] Iih, é mesmo! Foi mal.
Tasketê: Ah, não tem problema não Kekekê! Eu vou depois, tenho um compromisso. Se não tiver problema, é claro.
Kekekê: Tudo bem, Tasketê. Mas vê se aparece, viu?
Tasketê: Pode deixar, Kekekê! Tchauzinho!
Kekekê: Tchau, amigo! [Vai embora.]
Tasketê: [Fecha a porta do apartamento.] Deixa eu ver o que o Kekekê me deu… Oooh! É um livro sobre alienígenas cozinheiros. Que legal! Kekekê me conhece bem. Mas agora… tenho que ir em uma missão. No Reino das Almofadas! *
Locutor-sama: Tasketê tirou o pano que estava em cima de um espelho. Mas o que ele tinha de especial?
Tasketê: Ele me leva para o Reino das Almofadas, ué.
Locutor-sama: Espelhos podem ser bastante práticos.
Tasketê: Bom, esse não serve para olhar o reflexo… Deixa eu ir, se não vou chegar atrasado.
Locutor-sama: Tasketê passou para o outro lado do espelho, e se encontrou no Reino das Almofadas, novamente. Na frente do castelo do príncipe Cacau.
Tasketê: Hm… O que será que o Príncipe Cacau vai me pedir dessa vez?
Locutor-sama: As portas o castelo se abriram. Os habitantes do Reino das Almofadas estavam todos lá, e gritaram SURPRESA!
Tasketê: Ah, que legal! Obrigado, gente.
Locutor-sama: Muitos que estavam ali tinham o cheiro de roupa lavada. E isso era bem normal no reino das almofadas!
Cacau: Tasketê, amigo. Feliz aniversário!
Tasketê: Agradeço muito a festa, príncipe.
Cacau: Ah, você merece. Afinal de contas, já nos ajudou tantas vezes…
Locutor-sama: Vale notar que o Tasketê tem uma vida emocionante e um tanto secreta, que não são aventuras narradas no blog. E nem em lugar nenhum!
Tasketê: Eu tenho mesmo uma secreta vida emocionante!
Locutor-sama: Eu sei Tasketê, eu sei.
Cacau: Olha, todos aqui trouxeram presentes para você.
Tasketê: Muito obrigado, pessoal!
Locutor-sama: Tasketê ganhou muitos presentes, e viu que muitas daquelas coisas ele não poderia levar para casa.
Mago Pantufa: Já sei! Você gosta de miniaturas?
Tasketê: Gosto, sim. Mas o que é que tem?
Mago Pantufa: Simples! [Usa um feitiço que transformou todos os presentes que eram grande demais em miniaturas.] Pronto!
Tasketê: Puxa… valeu.
Dragão Algodão: O meu presente, não se esqueça dele.
Tasketê: Puxa… é uma pelúcia de dragão. Sou muito grato a todos!
Cacau: Não precisa agradecer.
Tasketê: Ah… agora vou ir para casa!
Cacau: Vai comemorar com os amigos do seu mundo?
Tasketê: Sim.
Cacau: Tudo bem, então. Até mais!
Locutor-sama: Tasketê foi embora, e finalmente chegou no seu apartamento, após passar novamente pelo espelho.
Tasketê: Se alguém perguntar de onde tirei tantas miniaturas… foi dizer que foi presente de um tio excêntrico! Ninguém recusa presentes desse tipo de parente.
É para ser mais uma história de Halloween… mas talvez não pareça. E acontece num reino distante!
Locutor-sama: Hoje, meus caros leitores, é um dia perfeito para uma história épica!
Random: Mas hoje é quarta-feira.
Locutor-sama: Todo dia é um bom dia para história épica! Prepare-se, amigo Random.
Random: Está bem, vou me preparar! *pega a pipoca*
Locutor-sama: Era uma vez, em um reino distante…
Random: “De estante?”
Locutor-sama: DISTANTE, meu amigo.
Random: Ah, tá bom! Faz diferença, obrigado.
Locutor-sama: Continuando… o Tasketê, duende amigo do Kekekê, e que não aparece muito estava no confortável reino das almofadas.
Random: Tem cheirinho de roupa lavada?
Locutor-sama: Dizem que sim.
Random: É mesmo bem confortável, lá?
Locutor-sama: Claro que é!
Tasketê: Cacau, meu amigo! Quanto tempo não nos vemos!
Random: Uma almofada chamada Cacau?
Locutor-sama: Algum problema com isso, Random?
Random: Nenhum problema. Achei fofo!
Cacau: Faz tempo mesmo, Tasketê! E fico muito contente com a sua presença no meu humilde reino.
Tasketê: É mesmo, você é o príncipe.
Cacau: Sim! Espero que você possa resolver o meu problema. Se conseguir, vai ganhar arroz doce!
Tasketê: Pode deixar, ajudarei pela nossa amizade… e pelo arroz doce. Qual é o problema, exatamente?
Cacau: O meu amigo dragão, foi capturado por um bruxo malvado!
Random: Um bruxo? Isso é uma desculpa para a história ser de Halloween?
Locutor-sama: Silêncio, Random! Não podemos nos deixar levar pelas aparências.
Tasketê: Que horror! O que posso fazer para ajudar?
Cacau: Ir até lá, e ver o que aconteceu.
Tasketê: Mas… é um bruxo malvado.
Cacau: Bom, eu não tenho certeza se ele é realmente malvado.
Tasketê: E se ele for mesmo malvado?
Cacau: Você pode levar esse livrinho que contém alguns encantamentos de defesa. *entrega o livro para o Tasketê*
Tasketê: E se não der certo?
Cacau: Seja educado, primeiro!
Tasketê: Bom… eu vou lá.
Cacau: Espere! Leve esse pássaro, para você usar como meio de transporte.
Random: Um pássaro de pelúcia pode voar?
Locutor-sama: Naquele mundo sim, Random.
Tasketê: Agora eu vou!
Locutor-sama: Tasketê voou até o lugar que foi indicado para ele, antes de sair do castelo.
Random: Ainda bem, pensei que ele ia ter que encontrar o lugar sozinho!
Locutor-sama: Começou a chover para deixar a história mais épica e dramática, e ventava forte… Tasketê até perdeu seu gorrinho.
Tasketê: Se eu não tomar cuidado, o próximo sou eu!
Random: O livro vai cair! O livro vai cair!
Locutor-sama: Não, ele não vai. E ele foi muito simpático, pois recuperou o gorrinho do Tasketê.
Random: Isso… não faz sentido, mas eu não estou muito surpreso.
Locutor-sama: Tasketê finalmente chegou no lugar em que estava o castelo, no qual vivia o bruxo.
Random: Mas ele é muito baixinho para tocar a campainha!
Locutor-sama: Não tem problema. Ele bate na porta, e torce para ser escutado!
Mago Pantufa: Siim?
Tasketê: Aqui embaixo!
Mago Pantufa: Ah, um duende adorável! O que deseja?
Random: Ei… não era um bruxo?
Locutor-sama: “Mago Pantufa” é mais sonoro do que “Bruxo Pantufa”.
Tasketê: Oi! Eu gostaria que você devolvesse, por gentileza, o amigo dragão do príncipe Cacau!
Mago Pantufa: Minha nossa! Esse é o dragão do príncipe?
Tasketê: É, sim.
Mago Pantufa: Minhas sinceras desculpas… eu não sabia…
Dragão Algodão: Ah, você deve ser o Tasketê! Eu sou o Algodão.
Tasketê: Oi! Já me viu em fotos?
Dragão Algodão: Sim! O príncipe guarda muita foto… e conta muitas histórias! Estou ajudando o mago a se preparar para o Halloween!
Mago Pantufa: O Algodão é uma alma muito nobre!
Tasketê: Halloween?
Dragão Algodão: Sim, Tasketê! O sonho do mago é pedir doces, de porta em porta… Mas ele não faz isso porque…
Random: Ele é muito tímido!
Locutor-sama: Random! Não atrapalhe.
Dragão Algodão: … não tem uma fantasia!
Random: O Mago Pantufa não tem uma fantasia?
Dragão Algodão: Isso mesmo, voz que não sei de onde vem!
Mago Pantufa: O Algodão é um ótimo professor! Me ensinou a costurar uma fantasia perfeita… de bibliotecário.
Dragão Algodão: Você vai ficar assustador!
Tasketê: Bom… o príncipe está preocupado com você.
Dragão Algodão: Ah sim.Vou embora… tchau, mago!
Mago Pantufa: Tchau… e obrigado!
Locutor-sama: Tasketê ganhou o arroz doce, e os sinceros agradecimentos do príncipe Cacau.
Random: Fim! Mas isso é uma história de Halloween, só porque o Mago Pantufa estava fazendo uma fantasia?
Locutor-sama: Exatamente, Random. E também porque ele queria pedir doces, de maneira adequada na data.
Random: Certo, eu entendi. Agora a história acabou, mesmo!