Browse Tag by tags são divertidas
Happy Green Things

Nem sempre dá para escrever uma história com um roteiro épico, engraçado, interessante, filosófico e profundo. É melhor optar por algo mais simples, do gênero “misturando ideias aleatórias que no final resultou nisso”.

Locutor-sama: Hoje é um dia como todos os outros. Nada de muito diferente.
Moon: Você sabe qual é o sujeito da frase “É proibido estacionar?”
Locutor-sama: Tem sujeito nessa frase?
Moon: Sujeito a guincho.
Locutor-sama: (dá uma risada) Essa foi engraçada.
Moon: Essa é a primeira vez que vejo você rir.
Locutor-sama: Dou mais risada nas minhas horas vagas.
Moon: Então quer dizer que você tem uma outra face?
Locutor-sama: Sempre pensei que quem tivese outra face usasse máscara.
Moon: Isso não faz sentido, mas acho que você deve ter razão.
Locutor-sama: Não tenho outra face, já que não uso máscara.
Moon: Fica difícil imaginar você usando uma.
Locutor-sama: Acha que eu não combino?
Moon: A menos que você faça algum papel de ladrão.
Locutor-sama: Você me escolheria para fazer um papel desses?
Moon: Se me faltasse opção. Mas aí ia dar trabalho trocar o narrador.
Locutor-sama: Preciso fazer uma pergunta curiosa.
Moon: Depende. Qual é?
Locutor-sama: Será que você vai conseguir postar todos os dias em dezembro?
Moon: Você não acredita que eu consiga?
Locutor-sama: Acreditar em acredito, mas e quanto ao mundo?
Moon: Você não acha que ele vai acabar, acha?
Locutor-sama: Nunca se sabe.
Moon: Essa história do mundo acabar com hora marcada não é muito convincente. Se o mundo fosse para acabar, não ia ter uma data fixa, não concorda?
Locutor-sama: Você tem razão.
Moon: Bem, é só esperar até o dia, para ver o que vai acontecer.
Locutor-sama: E se nesse dia estaria um tempo ótimo, e todos esquecessem a possibilidade do mundo acabar?
Moon: Não sei se as pessoas fossem esquecer isso tão fácil. Só não entendo uma coisa. Estamos em um mundo tão moderno, porque ainda temos esse pensamento que parece que veio dos primeiros séculos do mundo?
Locutor-sama: Possivelmente porque as pessoas do mundo não mudam.
Moon: Será que era assim com os dinossauros?
Locutor-sama: O que tem os dinossauros?
Moon: Me pergunto se eles temiam o fim do mundo.
Locutor-sama: Não acho que seja possível.
Moon: Concordo. Eles só deviam ficar só no “GAAAR”. Ou seja lá qual for o som que eles faziam. Não estava lá para ver.
Locutor-sama: Se fosse possível ter uma máquina do tempo, você gostaria de ver os dinossauros ao vivo?
Moon: Não. Dinossauros tem que ficar no tempo deles, e eu no meu. Eles são criaturas tão estranhas. Ou melhor, eram. Será que era coisa de alienigena?
Locutor-sama: Os dinossauros?
Moon: Sim. E quando caiu o meteoro, ou sei lá, foi um ovni, na verdade!
Locutor-sama: Um OVNI?
Moon: Exatamente. É por isso que eles sumiram do nosso planeta. Eles foram levados!
Locutor-sama: Interessante teoria.
Moon: Sim, eu sei.
Locutor-sama: Existem pessoas que acreditam que certos animais tenham alguma relação com os dinossauros.
Moon: Não deve ter sobrado espaço na nave para todos eles. São muito grandes, não devia ser muito prático.

– Ouvi essa piada do sujeito a guincho outro dia. Pode ter sido sem graça, mas eu achei engraçada.
– Estou precisando escrever outra coisa além de Casa Verde e Happy Green Things. Começou a virar rotina. Bom, não tem importância.

Silly Tales

Existem coisas que acontecem nos dias mais inexplicáveis, talvez porquê a autora está de bom humor. Ou talvez tenha sido seu clone, de outra dimensão, que tenha escrito essa história! #teoriasdaconspiração

Casa Verde, na cozinha.
Locutor-sama: Ontem conversamos bastante com o Kekekê, após a história. Ele nos disse coisas interessantíssemas. Nada melhor do que um duende, para nos dar lição de vida. E hoje, o que faremos?
Kekekê: Está perguntando para mim?
Locutor-sama: Estou, é claro.
Kekekê: Bem, eu preciso fazer uma pergunta para o meu bom amigo Barman.
Barman: Qual é a pergunta?
Kekekê: Por que você está bravo com o Olliver?
Barman: Não é questão de estar bravo. Ele está me enlouquecendo!
Olliver: Eu? O que foi que falei de errado?
Barman: Você não disse nada de errado, apenas falou para a pessoa errada.
Kekekê: Fofocas?
Barman: Exato.
Olliver: Ah, você não gosta? (surpreso) Desculpe, é que eu acabo falando com a primeira pessoa que aparece na minha frente.
Barman: Deixa para lá, Olliver. Peço desculpas, não devia ter ficado aborrecido.
Olliver: Tudo bem, essas coisas acontecem.
Kekekê: Ótimo. Gosto de mal entedidos, resolvidos. Agora, nós vamos fazer algo quanto a Hello, certo?
Hello: (aparece repentinamente) Alguém aí me chamou?
Kekekê: Que susto!
Hello: Ah, desculpe amiguinho. Tudo bem com as crianças, Kekekê?
Kekekê: Eles estão bem. Agitados para o natal, sabe como é.
Hello: (boceja) Sei, sei. E quem não está agitado? (começa a ficar pensativa) É claro que tem as pessoas que acreditam que natal não vai acontecer, por causa do fim do mundo.
Olliver: Quer dizer que tem teorias sobre o fim do mundo, chefia?
Hello: É claro. Quando acabar o mundo, vai começar outro, exatamente igual!
Barman: 31 minutos?
Hello: 31 minutos! Exato. (faz um sinal positivo com a mão)
Kekekê: Algum problema, Hello?
Hello: Como é que você sabe? Também é adivinho, além de duende?
Kekekê: Não. Sou apenas um duende, você sabe.
Hello: Tem razão. Mas direi o meu problema. Não apenas para você, assim como o Barman e o Ollie. E você não conta, Locutor. Narrador sempre sabe de tudo.
Locutor-sama: Isso é verdade, mas não acho algo muito vantajoso.
Hello: O problema é que não terminei de costurar minhas fantasias para o Natal. E o mês está acabando!
Kekekê: Ainda dá tempo, calma.
Hello: Como, se meus materiais de costura continuam a sumir?
Kekekê: Duenditos.
Hello: Fico feliz que você saiba quem fez isso. Sugestões?
Matilde: (aparece voando na cozinha) Hello, recuperei seu estojo de costura. Quem diria que você tem uma coisa dessas?
Hello: Ah, muito obrigada Matilde! Estou realmente agradecida. Como posso retribuir o favor?
Matilde: Não precisa, conheço bem os seus presentes. É de graça, dessa vez. Aproveite meu bom humor.
Hello: Está bem.
Kekekê: Que incomum vê-la na Casa Verde, Matilde.
Matilde: Pois é. E antes que você pergunte, os gêmeos estão com o irmão mais velho.
Kekekê: Não ia perguntar, mas é bom saber. Estava me procurando?
Matilde: Sim. Hoje é o nosso aniversário de casamento, lembra?
Kekekê: (extremamente espantado) Não é dia 18?
Matilde: Hoje é dia 18. Que raro, normalmente sou em quem esqueço.
Kekekê: Uh-oh. (começa a chorar por medo da Matilde ficar brava) Desculpe, Tilde! Eu esqueci, e só ia comprar o presente no final da tarde…
Matilde: Calma, calma. Não estou brava, não chore. (consola o Kekekê)
Locutor-sama: Interrompendo essa cena meiga, o celular do Kekekê toca.
Kekekê: *Snif, snif* Alô, Tuta?
Tuta-sama: Olá, amigo. Aconteceu alguma coisa?
Kekekê: Depende, que tipo de coisa? (assoa o nariz em um lencinho)
Tuta-sama: Estava bebendo sakê, a Beta terminou de me servir e repentinamente, se ajoelhou, como se tivesse agradecendo alguma coisa.
Kekekê: Talvez porque a Tilde tenha lembrado o nosso aniversário de casamento?
Tuta-sama: O quê?? (começa a rir como maluca)
Kekekê: (o telefone dele cai e Kekekê pega novamente)
Tuta-sama: O quê?? Ela lembrou do aniversário de casamento de vocês?? Que piada é essa?
Kekekê: Não é piada nenhuma!
Matilde: Passe o celular, por gentileza, Kekekê.
Kekekê: Está bem. (dá para a Matilde o celular)
Matilde: Alô, Tuta? Tudo bem?
Tuta-sama: Comigo tudo bem, mas desde quando você foi trocada por um alienígena bonzinho?
Matilde: Você é tão engraçada! Reclama do meu mau humor, e zomba de mim quando não estou?
Tuta-sama: É brincadeira, querida.
Matilde: Está bem. Mande um beijo para o pessoal daí.
Tuta-sama: Ah! Tá. Espero que não queira um aumento de salário.
Matilde: Não precisa.
Tuta-sama: Tem certeza que não está planejando algo?
Matilde: Apenas os presentes de natal das crianças.
Tuta-sama: Que raro, você falar a verdade.
Matilde: Mais alguma coisa, minha querida amiga?
Tuta-sama: Hmm. Não, tchauzinho. (desliga)
Matilde: (desliga também) Essa Tuta é uma engraçadinha. Estão me olhando com essa cara por quê?
Locutor-sama: Todos nós, incluindo Kekekê, estranhamos o bom comportamento da fada Matilde.
Matilde: Suas narrações me fazem rir, Locutor.
Hello: Tem certeza que você não é a versão paralela da Matilde, que é boa?
Matilde: Tenho certeza absoluta que sou a Matilde dessa dimensão! Estou cercada de pessoas engraçadinhas.

– Matilde mais calma para variar. Continuação terá amanhã, se nada me fazer mudar de ideia.
– Olliver é escrito com dois “L”, mas a esquecida aqui se confundiu. Depois, quando lembrar, vou arrumar os posts.
– No post anterior tinha uma pequena errata. “O problema é seu, não meu”, era justamente o contrário. Já arrumei.