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Green House Stories, Happy Green Things

Essa história deveria ter um título interessante… mas não vai ter. Não é porque fica engraçado, mas eu juro que não sei que título dar para isso aqui.

No estúdio Happy Green Things.
Locutor-sama: Senhorita Moon, o telefone verde está tocando. O identificador de chamada me revelou que é senhorita Hello. Novamente.
Moon: Aaah, eu me recuso a atender.
Barman: Quer que eu atenda, então?
Moon: Não. Você não veio aqui para trabalhar como telefonista. Eu vou atender…
Hello: Moon? Você está aí?
Moon: Eu não estou aqui, Hello. Você está conversando, nesse momento, com um holograma.
Hello: Sério? Nunca falei com um holograma antes…
Moon: Não é legal?
Hello: Espera um minuto… hologramas não podem atender telefone!
Moon: (bate o telefone na cara da Hello)
Locutor-sama: Sei que não devo julgá-la… mas não acha que é falta de educação, bater o telefone?
Moon: Locutor-sama, eu sou da teoria que autores devem ser duros com os seus personagens.
Barman: Acho que você está sendo dura demais.
Moon: Ora Barman, você é suspeito de dizer isso.

Casa Verde.
Hello: Absurdo! Ela bateu na minha cara, e ainda por cima caçoou hologramas! Imperdoável.
Rosalina: Você está com bastante tempo livre, para ligar para a autora tantas vezes no mesmo dia.
Olliver: Não sabia que você gostava tanto de um telefone.
K-chan: Poderosos tem a vantagem de ficar sentados, com um telefone do lado. E eles tem a opção de usar o telefone quantas vezes quiserem.
Olliver: Caramba! Falou muito.
K-chan: Achei legal notar esse detalhe, e compartilhar minha opinião.
Hello: Ora gente, é um ABSURDO que a Moon está com um funcionário que trabalha comigo.
Rosalina: Você tem muitos funcionários, Hello.
Hello: Como assim, Rosa? Eu só tenho três?
Rosalina: Tem vários funcionários que nunca foram devidamente apresentados. Ah, e tem o Fábio, que voltou a morar aqui. Ele virou o “faz tudo” para consertar coisas.
Hello: É… verdade. Mas mesmo assim, eu quero o Barman de volta.
Rosalina: E qual seria a razão em especial?
Hello: Ora Rosalina, não é óbvio? O Biscoito apareceu aqui, e pensei que ele tinha educadamente feito um gesto cavalheiresco. Beijou minha mão, e de repente… sabe, eu pensei que ia perder dedos.
K-chan: Suponho que ele pensou que as suas unhas tinham virado chocolate, por causa da cor.
Olliver: Você reparou na unha da chefe?
K-chan: Acabei reparando, pois fui eu que tive de tirar o Biscoito da mão dela. Um selvagem!
Rosalina: Certo… diga-me Hello, o que o Barman tem a ver com isso?
Hello: Treinamento ninja, Rosalina!
Rosalina: Mas o Locutor-sama também tem treinamento ninja.
Hello: E provavelmente ele narraria a sua… atitude ninja. Estou um tanto cansada de narrações!
Random: Tofu!
K-chan: De onde esse boneco de palito veio…?
Hello: Provavelmente de uma das entradas secretas.
Rosalina: Sério que tem entradas secretas, na Casa Verde? Particularmente falando, eu nunca vi.
Hello: São entradas muito secretas, Rosalina. Muito secretas, mesmo!
K-chan: Dá até para ficar nas entradas secretas. Elas tem… um espaço secreto.
Random: Antena parabólica!
Rosalina: Não sei o que me assusta mais – esse boneco de palito falando coisas aleatórias, ou o fato de que as entradas secretas tem espaço secreto!
Olliver: Em outras palavras- É uma loucura.

– Da série “histórias em que a autora não sabia exatamente como terminar.”

Happy Green Things

As coisas acontecem quando a autora não está escrevendo.

Locutor-sama: Autora, qual é a história para hoje?
Moon: Eu não escrevi nada, Locutor-sama. Não estou com vontade de escrever.
Locutor-sama: Você não está com vontade? Como assim?
Moon: Sem vontade, Locutor-sama! Com preguiça, melhor assim?
Locutor-sama: Escrever faz bem, você não deveria ficar com preguiça de fazer isso.
Moon: Narrador, tem vezes que eu tenho preguiça para fazer até coisas interessantes.
Locutor-sama: Está querendo dizer que, a sua preguiça é algo poderoso?
Moon: MUITO PODEROSO.
Locutor-sama: No caso, seria muito poderosa.
Moon: Ah, é mesmo.
Locutor-sama: Então… não está com vontade de escrever nada? Nada mesmo?
Moon: Nada, Locutor-sama. Está difícil de entender?
Locutor-sama: Está bem, autora. Então vou até ali, fazer algo bastante divertido.
Moon: E o que eu tenho a ver com isso? Os personagens podem viver uma vida. Eles são livres.
Locutor-sama: Isso é uma coisa boa. Mas o que estou querendo dizer é que-
Lalali: Autora! Está chovendo refrigerante de laranja na cidade!
Moon: Como?! (vai olhar na janela)
Locutor-sama: (também vai olhar na janela) Inacreditável, autora! Parece até que estão querendo que você escreva!
Lalali: Ela não quer escrever?
Locutor-sama: Ela disse que está com preguiça.
Lalali: Ah, bom! Pensei que fosse bloqueio criativo!
Locutor-sama: Não. A Senhorita Moon não tem reclamado disso, faz um tempo.
Lalali: É um milagre!
Moon: Vocês estã ferindo os meus sentimentos…
Lalali: Mudando de assunto, como pode estar chovendo refrigerante de laranja?
Moon: Uma nuvem alienígena.
Locutor-sama: Como assim?
Moon: Ela é o automóvel para dois duenditos malvados.
Lalali: Duenditos?
Locutor-sama: De novo?
Moon: Eu não tenho culpa, se os duenditos estão querendo dominar o mundo!
Lalali: Eles estão?
Moon: Eu só espero que não aconteça nada, com quem está sendo atingido pelo refrigerante.
Locutor-sama: Você não está achando que…
Moon: Sim! E se, de repente, todo mundo começa a dançar?
Lalali: Isso seria muito esquisito.
Locutor-sama: E se o pessoal começasse a cantar, ia parecer um filme musical.
Moon: Um filme musical seria má ideia. Grande parte dos habitantes de Silly Tales são péssimos cantores…
Locutor-sama: Não é ruim dizer isso, dos seus personagens?
Moon: Meu bom narrador, uma boa autora conhece as fraquezas das criaturas que criou.
Lalali: Bem? O que vamos fazer, para acabar com essa chuva?
Moon: Nada, a Hello e o P-san deram um jeito. Viram?
Locutor-sama: (olhando na janela) É mesmo.
Lalali: (olhando também) Que ótimo!
Moon: Bom, agora posso voltar para a minha mesa? Quero continuar a ficar na posição “não vou escrever nada.” E eu sei, é bem parecida com a minha de tédio…
Locutor-sama: Mas autora, você acabou de escrever uma história?
Moon: Escrevi? Puxa, que distração a minha.
Lalali: Tem vezes que não dá para te entender, autora.

Silly Tales

Os personagens continuam em uma ilha deserta.

Locutor-sama: Continuamos na ilha deserta, da história anterior. E o pessoal está ficando cada vez mais maluco. Uma tristeza! Autora, até onde você vai querer continuar com isso?
Hello: WILSOOOOON! NÃOOOO! Volte, o Doutor House está aqui!
Rosalina: Hello, o quê você está fazendo?
Sabrina: Está tentando se afundar no rasinho? Ela pirou de vez…
Alice: Temos que voltar para casa, o mais rápido possível!
Fábio: (chorando deprimido em um cantinho)
Hello: Bom! Chega de brincadeira. Wilson, Doutor House! Vamos procurar o Olliver.
Rosalina: Você está preferindo falar com as bolas de vôlei, que nós?
Hello: Que falta de senso de humor, Rosalina. Em uma ilha deserta, eu tinha que fazer essa piada.
Barman: É mesmo! O Olliver ainda não voltou, é melhor nós procurarmos ele o quanto antes!
Pascoal: De onde você tirou essa faca?
Random: Do bolso!
Barman: Em ilhas desertas, nós temos que estar sempre preparados! Vamos entrar na floresta, de uma vez!
Hello: Agora assim você está entendendo o espírito da coisa!
Locutor-sama: Barman e Hello começou a cortar o que tinha pelo caminho, para facilitar a passagem. Andamos aproximadamente três horas, até que finalmente encontramos o Olliver!
Random: O que ele está fazendo dançando?
Olliver: Ah, oi pessoal!
Barman: Olliver! Nós estávamos preocupados, e você estava aqui dançando?
Olliver: Bem… quem dança, os males espanta. Não é isso que dizem?
Sabrina: Pensei que era “quem canta”, não “quem dança.”
Olliver: Tanto faz.
Hello: Nós estávamos preocupados! E você nem viu a piada das bolas de vôlei!
Olliver: Tenho certeza que foram muito divertidas.
Rosalina: Divertidas? As esquisitices da Hello são estranhas, não divertidas.
Fábio: Bom, pelo menos ela não jogou as bolas no mar…
Alice: A Hello quase jogou. Quase.
Hello: Ora, eu não teria coração para fazer isso. É muita maldade.
Barman: Mudando de assunto, como esse rádio está ligado?
Olliver: Boa pergunta, Barman. Deve ser pilha?
Sabrina: Ou ninjas…
Hello: Ninjas novamente, Sabrina?
Sabrina: Você nunca sabe, o que eles são capazes de fazer.
Locutor-sama: Tenho que concordar. Uma vez, visitei um amigo ninja. Ele me serviu um pedaço de bolo, mas não vi de onde. Quando dei por mim, já estava na minha mão.
Fábio: Não sabia que você tinha um amigo ninja.
Locutor-sama: Poucos sabem disso.
Pascoal: Er, gente? Repararam que tem um avião caído, aqui?
Hello: Puxa, é mesmo! Será que a Moon vai fazer alguma piada com Lost?
Locutor-sama: Não acredito que a autora faria isso, já que ela nunca assistiu a série.
Sabrina: É muito perigoso, fazer piada com coisas que se não conhece. Como os ninjas.
Rosalina: Você cismou com ninjas!
Sabrina: É que eu tive impressão de ter visto um, aqui na ilha.
Fábio: Sério? Sempre quis ver um ninja!
Random: Será que tem mesmo, um ninja na ilha?
Locutor-sama: De repente, ouvimos um barulho. Um OVNI aterrissou bem na nossa frente!
Hello: P-san!
P-san: Minha nossa! Finalmente encontrei vocês.
Locutor-sama: E então, todos nós fomos embora da ilha deserta. Mas duas perguntas não foram respondidas! Existiam ninjas naquela ilha? E como nós fomos parar lá? Infelizmente, não sei como responder essas perguntas…

– Bônus: O Mestre dos Magos, quero dizer, o P-san, podia ter salvo os personagens a qualquer minuto.